Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 13 de abril de 2020
Os Mutantes Caminhos do COVID-19
Os Mutantes e Evolutivos Caminhos do COVID-19: o estudo que nos pavimenta ou traça agora uma espécie de «Supernova incipiente» do COVID-19 (segundo as palavras dos cientistas) através de mutações genéticas que se terão espalhado pela China - e um pouco por toda a Ásia - mas também para a Austrália, Europa e América do Norte.
Investigadores do Reino Unido e da Alemanha alegam de forma determinante de que os seus métodos podem no futuro ser utilizados para ajudar a identificar fontes de infecção não-documentadas.
Há que acreditar que sim. Há que revivificar que se encontrou mais um caminho, mais uma viável ou directa via para o conhecimento identitário deste tão nefasto vírus que ultimamente nos não dá sossego nem quebranto, pois que urge uma solução que efective a sua extinção.
Como sempre afirmo, tentar decifrar, descodificar ou simplesmente tentar compreender um pouco melhor este novo coronavírus não é tarefa fácil. Nunca o foi nem será, acredita-se.
Os caminhos científicos não sendo terra de «leite e mel» também não são ou serão de se voltar para trás, de se negar o que é inevitável e consumável de termos de confiar e não desistir; e que, um dia, este apenas será pó e cinza de mera lembrança, como vírus, mais um, que se derrotou e flagelou na sua mais suja alcova de uma inocência perdida ao ter sido descoberta a sua essência, a sua virgindade científica que a todos soçobrou. Pelo menos até aqui.
Todos sabemos (ou muitos de nós têm a exímia consciência disso), de que um pouco por todo o mundo está a existir a mais acirrada, feroz e inacreditável luta para se chegar a um maior consenso biológico-científico sobre não só a árvore genealógica deste despudorado vírus que nos consome a todos, como, os seus desviantes caminhos que se espalharam por todo o globo.
A isso chama-se «mutação», e isso basta para ficarmos atentos e não negligentes com o que ainda aí virá de total dispersão e transformação deste desgraçado COVID-19.
Ninguém está parado. Ninguém dorme na fila do pelotão desse mais reputado exército que, em nome da Ciência e em favor da Humanidade, se faz debater contra este malvado que já ceifou milhares de vidas por todo o mundo.
Daí que investigadores de Cambridge, no Reino Unido, mas também na Alemanha, se tenham debruçado sobre a reconstrução dos «primeiros caminhos evolutivos» do COVID-19 em seres humanos - quando efectivamente a infecção se espalhou (e espelhou drasticamente) de Wuhan para a Europa e América do Norte - usando para isso técnicas de redes genéticas.
Utilizando pela Primeira Vez esse processo ou esse método - que se projecta no uso de técnicas filogenéticas - os investigadores acima referidos conseguiram mostrar que o Genoma do Vírus «Ancestral» mais próximo ao dos morcegos não era de facto o tipo predominante do vírus estabelecido em Wuhan.
A Árvore Genealógica: Ao analisarem com todo o pormenor os primeiros 160 genomas completos de vírus - a serem sequenciados provenientes de pacientes humanos - os cientistas mapearam parte da disseminação original do novo coronavírus por meio dessas suas mutações, criando assim diferentes linhagens virais.
Esta Análise Genética de Rede (que usou de rigoroso software, bem como as classificações para mais de mil genomas e a contagem de coronavírus) veio consolidar o que há já algum tempo os especialistas suspeitavam das origens pandémicas do COVID-19, sendo que desta forma se abrem profusa e indefectivelmente muitas outras portas nos longos caminhos ainda a percorrer sobre este e, provavelmente, muitos outros vírus ou mutações entretanto existentes e sobreviventes entre nós.
O prestigiado geneticista Dr. Peter Forster da Universidade de Cambridge - e principal autor deste estudo cujos resultados foram publicados na revista científica «Proceedings» da Academia Nacional de Ciências (PNAS) em 9 de Abril de 2020 - elucida então:
"Existem muitas mutações rápidas para rastrear ordenadamente uma árvore genealógica COVID-19. Usamos um algoritmo de rede matemática para visualizar todas as árvores plausíveis simultaneamente. Essas técnicas são conhecidas principalmente por mapear os movimentos de populações humanas pré-históricas através do ADN (DNA). Acreditamos que é a primeira vez que elas são usadas para rastrear as rotas de infecção de um coronavírus como o COVID-19."
A Descodificação do Genoma: a intensa recolha e análise dos dados de Genomas do Vírus que os cientistas realizaram para que houvesse uma maior clarificação - e nenhuma mitigação - sobre o que este vírus encerra em si. As diferentes linhagens virais observadas não foram uma surpresa para os investigadores, uma vez que há algum tempo se notava esse registo no comportamento viral em diversos pacientes.
Versões Mutantes
De acordo com os investigadores, a equipe utilizou sumariamente todos os dados de Genomas de Vírus recolhidos por todo o mundo no espaço temporal entre 24 de Dezembro de 2019 e o dia 4 de Março de 2020. A investigação revelou então três «variantes» distintas de COVID-19, consistindo estas em grupos de linhagens estreitamente relacionadas - e a que categoricamente os intervenientes rotularam como 'A', 'B' e 'C'.
O Dr. Forster e os seus colegas descobriram de que o tipo mais próximo de COVID-19 daquele encontrado em morcegos - o tipo 'A', o genoma original do vírus humano - estava presente em Wuhan, mas surpreendentemente não era o tipo de vírus predominante na cidade.
As Versões Mutantes de 'A' foram observadas em cidadãos americanos que viviam então na cidade de Wuhan, sendo que um grande número de vírus do tipo 'A' foi também encontrado em pacientes dos Estados Unidos e da Austrália.
O principal tipo de vírus de Wuhan 'B' registou-se em prevalência nos pacientes de todo o leste da Ásia. No entanto, a variante não viajou muito além da região sem outras mutações - implicando um «evento fundador» em Wuhan, ou «resistência» contra esse tipo de COVID-19 fora do leste da Ásia, segundo a determinante explicação dos investigadores.
A Variante 'C' por sua vez, é o principal tipo europeu encontrado em pacientes precoces de França, Itália, Suécia e Inglaterra. Ele está ausente na amostra continental chinesa do estudo, mas é visto em Singapura, Hong Kong e também na Coreia do Sul.
A Nova Análise sugere igualmente que, uma das primeiras introduções do vírus em Itália, ocorreu por meio da primeira infecção alemã documentada em 27 de Janeiro, e que outra rota inicial de Infecção Italiana estava relacionada a um "cluster"(grupo) de Singapura.
É importante ressaltar - ou destacar em maior ressalva - que os investigadores afirmam com toda a veemência que «As Suas Técnicas de Redes Genéticas traçaram com precisão as rotas de infecção estabelecidas: As mutações e linhagens virais uniram os pontos entre os casos conhecidos».
Como tal, os cientistas argumentam que esses métodos «filogenéticos», poderiam mesmo ser aplicados ao mais recente «Sequenciamento do Genoma de Coronavírus» para assim ajudar a prever os futuros pontos quentes globais de transmissão e aumento de doenças.
Os Métodos Filogenéticos: o que os cientistas esperam deste método ou eficaz processo aplicado no sequenciamento do genoma deste novo coronavírus de seu nome COVID-19, no factor da prevenção da sua transmissibilidade e expansão/exponencial disseminação da doença.
Se o contivermos, ou o soubermos convenientemente prever e, redimir, nessa contenda de se não fazer espalhar por todo o globo e assim não se ver aumentar em número astronómico como actualmente está a acontecer, então teremos uma batalha ganha, uma das muitas que este novo mundo viral ou virológico se nos confronta.
Há que batalhar, há que vencer! Ou então, de nada valeram todos estes esforços da massa humana científica nesse sentido...
Os Métodos Filogenéticos
Estes métodos, usados como modelos evolutivos, traduzem-se de uma grande mais-valia como métodos comparativos filogenéticos que usam informações sobre as relações históricas das linhagens para assim se poder testar as muitas hipóteses evolutivas: são usados igualmente na Epidemiologia Molecular, Evolução, Filogenia e métodos de Reconstrução Filogenética.
A Sistemática Filogenética tem por base buscar informação sob os princípios evolutivos (em classificação); na interpretação de uma árvore filogenética; nos tipos de dados utilizados em inferência filogenética e, ainda, na utilização da metodologia e principais limitações. No fundo, a Sistemática Filogenética mais não é do que do que a busca das origens, das principais metodologias e fundamentos teóricos, usos e limitações desse paradigma.
Actualmente, esta técnica é utilizada não somente para reconstruções históricas de parentesco entre os organismos, mas também, fulcralmente agora, como ferramenta preditiva em estudos epidemiológicos como o retratado neste texto sobre o mais recente estudo dos investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e da Alemanha.
Não obstante a irrefutável afirmação e conclusão pelos cientistas havidas (de que efectivamente se está no limiar de mais um grande progresso na futura aplicação deste método no sequenciamento do genoma deste COVID-19), há que anotar muitos outros esforços e empenhos por parte de tantos outros cientistas no combate a este tirano.
E, com esse objectivo, ir tentando exaustivamente (e por todo o planeta) encontrar uma solução de embate final ou derradeira luta, exercendo todo o comprometimento possível para que haja para isso um suposto e absolutamente radical anti-viral (ou mesmo uma eficaz imunoterapia) que o COVID-19 derrube de vez.
(Além obviamente de uma ou cem mil vacinas que entretanto surjam no mercado, hoje ou daqui a um ou dois anos, com a assertiva força e fiabilidade seguras de se ter finalmente encontrado a arma ideal para o levar para bem longe de nós).
"A Análise da Rede Filogenética tem o potencial de ajudar a identificar fontes não-documentadas de infecção por COVID-19 que podem ser colocadas em quarentena para conter a disseminação da doença em todo o mundo." (A afirmação do Dr. Forster, que é também membro do Instituto McDonald de Pesquisa Arqueológica de Cambridge, e do Instituto de Educação Continuada desta mesma universidade)
De acordo com a incisiva explicação dos investigadores "A variante 'A' que se sabe mais intimamente relacionada ao vírus encontrada em Morcegos e Pangolins, é descrita como a «raiz do surto»: o tipo 'B' é derivado de 'A' separado por duas mutações; então 'C' é, por sua vez, uma filha de 'B'."
Os Investigadores aferem também que - A Localização da variante 'B' verificada no leste da Ásia - pode de facto resultar de um «efeito fundador», ou seja, um gargalo genético que ocorre quando, no caso de um vírus, um novo tipo é estabelecido a partir de um pequeno grupo isolado de infecções.
O Dr. Peter Forster argumenta contudo que existe outra explicação que merece ser considerada. Diz-nos ele: "O vírus do tipo 'B' de Wuhan pode ser imunológico ou ambientalmente adaptado a uma grande população do leste asiático. Pode ser necessário sofrer mutações para superar a resistência fora do leste da Ásia. Parece haver uma taxa de mutação mais lenta no leste da Ásia do que em outros lugares nesta fase inicial."
E acrescenta ainda. "A rede viral que detalhámos é um instantâneo dos estágios iniciais de uma epidemia, antes que os caminhos evolutivos do COVID-19 sejam obscurecidos por um grande número de mutações. É como pegar uma Supernova incipiente em flagrante!"
Desde este recente estudo do PNAS que a equipe de investigação tem vindo a ampliar a sua análise para mil e um (1.001) genomas virais. Embora e ainda seja revisto por pares, o Dr. Forster insiste que este actual trabalho sugere que, A Primeira Infecção entre os Seres Humanos por COVID-19, ocorreu entre meados de Setembro e o início de Dezembro de 2019.
Os Métodos de Rede Filogenética usados e manuseados pelos investigadores - permitindo assim a visualização simultânea de centenas de árvores evolutivas num gráfico simples - foram os pioneiros na Nova Zelândia em 1979, e posteriormente desenvolvidos por matemáticos alemães na década de 1990, firmando-se uma vez mais de que, a matemática, exerce sempre ou quase sempre a força matriz de tudo o que nos gere e envolve; com vírus ou sem eles.
Há que registar e aqui deixar em reverencial ou sumptuosa descrição de que, essas técnicas, chamaram a atenção do arqueólogo e professor Colin Renfrew, o co-autor deste novo estudo do PNAS, no ano de 1998. Há que acrescentar com toda a exactidão possível de que, Renfrew, estabeleceu um dos Primeiros Grupos de Pesquisa em «Arqueogenética do Mundo» na Universidade de Cambridge.
Assim sendo, só nos resta aplaudirmos tão venerando empenho de precisão e análise por parte de todos os envolvidos; os de ontem e os de hoje, pois que «todos por todos» seremos sempre a força que nos une e não a que nos divide.
E tudo isto, pesado e alcançado numa balança que penderá sem dúvida alguma para a fortificação biológica que nos compõe, e nunca, para a que nos dispõe como seus servos ou escravos, dependentes dos ânimos e sugestões dos vírus que nos atacam.
Os Mutantes Caminhos do COVID-19 - em evolução e transformação constantes - só pararão quando pararmos nós de acreditar que temos toda a legitimidade possível (científica e não só!) para os quebrarmos, para os identificarmos e anularmos em toda a sua pungente glória de querer acabar com a nossa raça. Ou espécie. E que se não deixa vencer, mesmo que tenhamos também nós Humanidade, de o contrariar, de o enganar, ao COVID-19, fazendo-nos caminhar por outros mutantes desvios.
O caminho é só um: não declinar desafios, por mais difíceis ou infazíveis que sejam e não desistir a meio, pois que a meta já está perto e outros vírus virão - para o bem ou mal de todos os nossos ímpios ou ingénuos pecados terrenos, sempre ungidos da grande influência dos astros que nos dizem não caminharmos sós; com ou sem eles, haveremos de conseguir.
Temos esse livre arbítrio. Temos esse dever, ou não caminharemos mais para esse objectivo comum de continuarmos a ser Humanidade. Um dia ainda nos vamos rir deste COVID-19, apesar de que, por enquanto, é ele que se ri de nós... mas um dia tudo isso acabará.
E nesse dia, comemoraremos, nós, os sobreviventes, os que ainda estão presentes, sentindo de que valeu a pena termos ficado juntos e ter acreditado que ele, afinal, foi apenas e tão-só uma outra má experiência viral que se viveu de forma intempestiva mas também circunstancial, pois que nem ele é imortal.
A nossa alma sim, sendo por ela que todos lutamos por nunca nos deixar. Será que assistiremos à sua idêntica mutação?... Não sei. Ninguém sabe, mas os cientistas estão atentos, se um dia destes na mais perfeita ou exímia rede filogenética encontrarmos a nossa, a que nos coube em sorte, desviada ou mutilada em descendência mutante, pois que os tempos são de mudança e nada como dantes se assemelhará. Todavia, isso são outros contos de outras histórias em que o COVID-19 não entra nem nunca entrará...
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