Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 24 de setembro de 2019
Os Sinais Vitais da Terra
Mudanças Climáticas: as evidências, as causas e os efeitos na resumida abordagem não só de uma maior consciência colectiva que nos dita termos de mudar atitudes e comportamentos para com o planeta, mas uma viragem de 180 graus nessa mudança, tão radical quanto exigente e necessária segundo o estabelecido pelo Consenso Científico que advoga essa urgência.
"A Evidência Científica para o Aquecimento do Sistema Climático é Inequívoca!"
97% dos Cientistas Climáticos concordam que as tendências do Aquecimento Climático ao longo do século passado são extremamente prováveis devido às actividades humanas, e a maioria das principais organizações científicas do mundo emitiu declarações públicas, endossando essa posição.
Quer isto dizer que, somos todos culpados desta inegável Mudança Climática Global em lascívia, negligência e apetência exacerbadas para a desgraça do planeta! Em terrível causa-efeito sobre todos os nossos desviantes comportamentos humanos para com o meio-ambiente - na mais vertiginosa queda para o abismo - estamos todos a contribuir para a tal presumível sexta extinção de que tanto se fala mas ninguém parece ter a mais pequena ideia da catástrofe anunciada.
Reconhecendo-se a causa antropogénica pela qual o nosso planeta fede e se encontra moribundo, haverá que, apesar da sua irreversibilidade, tentar minimizar as consequências dessas já preexistentes ou quiçá futuramente implementadas Alterações Climáticas Planetárias.
Sabendo-se também que, a Maioria dessas Mudanças Climáticas é atribuída a variações muito pequenas na órbita da Terra - que alteram a quantidade de energia solar que o nosso planeta recebe - não estará intrinsecamente na hora para nos transmutarmos de vez, não num ciclo físico mas essencialmente num outro que nos dê maior compleição de afirmação e continuação...???
Não existindo alternativa ou para já outro planeta de substituição e colonização, que terá o Homem de fazer para se não deixar abater sobre aquelas próprias armas que construiu e edificou, minando tudo à sua volta, gaseificando o ar, putrificando os solos, aquecendo os oceanos e, para mal de todos os seus pecados, forjando a sua própria cova, a sua sepultura terrestre sem consciência disso. Que fazer então?... Que alternativas executar ou que caminhos trilhar...? Se é que ainda há tempo para isso...
As Mudanças Climáticas e o grande impacto que estas produzem sobre a saúde mental do ser humano. Um relatório divulgado pela American Psychological Association e ecoAmerica diz que os eventos meteorológicos severos podem causar choque, trauma e até mesmo transtorno de stress pós-traumático (TEPT). Os impactos das Mudanças Climáticas podem influenciar também a Agricultura, Infraestrutura e Habitabilidade, afectando indubitavelmente a qualidade de vida humana, forçando a grandes fluxos de migração ou a elevado êxodo de populações.
Global Climate Change (Vital Signs of the Planet)
O clima da Terra mudou ao longo da História. É assim que começa a explanada mas susceptível de uma compreensão clara, a explicação que nos é dada pela NASA (climate.nasa.gov) onde reporta um gráfico deveras explícito em face a esta realidade. Diz-nos então com todas as letras de que o CO2 atmosférico tem aumentado desde os tempos da Revolução Industrial.
Recuando na História, em reconhecimento de factos incontestáveis de há aproximadamente 650 mil anos, registou-se terem ocorrido sete ciclos de avanço e recuo glaciais, com o fim abrupto da última Era Glacial há cerca de 7000 anos, marcando desta forma o início da Era Climática Moderna - e da Civilização Humana.
Os Cientistas aferem de que as Evidências para a Rápida Mudança Climática são: O Aumento da Temperatura Global (a temperatura média da superfície do planeta aumentou cerca de 0,9 graus Celsius desde o final do século XIX, uma mudança impulsionada em grande parte pelo aumento do dióxido de carbono e outras emissões humanas na atmosfera terrestre).
Os Oceanos em Aquecimento (desde 1969 que se regista um aquecimento de mais de 0,4 fahrenheit (-17,7 graus Celsius); A Diminuição das Camadas de Gelo: houve efectivamente uma diminuição em massa destas camadas de gelo, em particular na Gronelândia e na Antárctida (nesta última houve o registo de que a taxa de perda de massa de gelo triplicou na última década).
A Concentração Glacial existente nos pontos mais altos do planeta também se fez observar numa inacreditável diminuição ou mais concretamente redução considerável (ex. nos Alpes, Himalaias, Andes, Alaska, África, Montanhas Rochosas, etc.).
Observações de Satélite revelam que a neve cada vez mais cedo inicia o seu degelo, em especial na Primavera - ou antes dela acontecer - no Hemisfério Norte. O degelo glaciar torna-se assim evidente com consequências trágicas nos ecossistemas debilitando a biodiversidade existente.
Outras Evidências: A Elevação do Nível do Mar (o nível global do mar aumentou aproximadamente 20 centímetros no século passado, ou seja, no século XX). No entanto, a taxa nas últimas duas décadas é quase o dobro da do século passado, registando-se uma aceleração a cada ano que passa.
Gelo do Mar Árctico em Declínio (outra pungente evidência): Tanto a extensão quanto a espessura do gelo marinho do Árctico diminuíram velozmente nas últimas décadas; Os Eventos Extremos: eventos atmosféricos e meteorológicos de elevado índice de perigosidade e incidência mesmo em zonas onde raramente tais eventos se pronunciavam (eventos como por ex: Tornados, Furacões, Inundações, Tempestades de granizo, Ventos ciclónicos, Tsunamis, etc.).
A Acidificação dos Oceanos (acidez das águas oceânicas): Verificou-se então - desde o início da Revolução Industrial - de que a Acidez das Águas Oceânicas da Superfície havia aumentado em cerca de 30% . Ou seja, uma incomensurável subida.
Conclui-se depois que esse aumento seria o subsequente resultado gerado pelo Homem, da Emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, que posteriormente viria a ser absorvido pelos oceanos. Mais uma vez se verificou serem os seres humanos os principais responsáveis pelo que está a suceder ao planeta Terra.
Regista-se agora de que, A Quantidade de Dióxido de Carbono (CO2) absorvido pela Camada Superior dos Oceanos, está dramaticamente a aumentar em cerca de 2 biliões de toneladas por ano. Se isto não é uma tragédia global então o que será?!...
A nada fazermos em sentido contrário - por mais irreversíveis que estas mudanças climáticas sejam e pelas quais é marcado o início da Era Climática Moderna - ver-nos -emos deparados com um problema muito sério no futuro (na já intransponível desertificação sobre muitas regiões do globo devido às temperaturas extremas mas também ao êxodo populacional que irá desequilibrar por completo o planeta em regiões habitáveis e outras não).
Mas acima de tudo, pela circunstância de um planeta em sofrimento que rejeitará, possivelmente, toda a Humanidade que nele habita. Poderemos conviver com essa afirmação?... Penso que não.
As Causas das Mudanças Climáticas: os cientistas atribuem o Aquecimento Global à tendência observada desde meados do século XX para a expansão humana do «efeito de estufa». Sabe-se que certos gases na atmosfera impedem que o calor escape; gases de longa duração que permanecem semi-permanentemente na atmosfera, não respondendo física ou quimicamente às mudanças de temperatura, no que irão forçar assim as Mudanças Climáticas.
Causas e Consequências
Os grandes causadores do Efeito de Estufa são muitos. Uns piores que outros. São eles: Vapor de Água (H2O); Dióxido de Carbono (CO2); Óxido Nitroso (N2O); Metano (CH4) e ainda os Clorofluorocarbonetos (CFCs).
O Gás de Estufa Mais Abundante - O Vapor de Água (H2O) - actua como um retorno ao clima (aumenta à medida que atmosfera da Terra aquece, aumentando a possibilidade de nuvens e precipitação).
O Dióxido de Carbono (CO2) - que é libertado por processos naturais tais como: respiração, erupções vulcânicas e por actividades humanas como a desflorestação ou desmatamento planetário, além das habituais mudanças no uso da terra e queima de combustíveis fósseis.
O Óxido Nitroso (N2O) - um poderoso gás de efeito de estufa produzido pelas práticas de cultivo do solo, especialmente no uso de fertilizantes comerciais e orgânicos, combustão de combustíveis fósseis, mas também na produção de ácido nítrico e queima de biomassa.
O Metano - gás hidrocarboneto produzido tanto por fontes naturais quanto por actividades humanas, incluindo a decomposição de resíduos em aterros, na agricultura (ex: cultivo de arroz); encontra-se também no processo de digestão de ruminantes, assim como no manuseamento de adubo associado ao gado doméstico. É mais activo que o CO2 mas muito menos abundante na atmosfera.
Os Clorofluorocarbonetos (CFCs) - compostos sintéticos inteiramente de origem industrial usados em várias aplicações, mas actualmente ampla e rigorosamente regulamentados, felizmente, na produção e libertação destes compostos para a atmosfera (por acordo internacional). E tudo isto devido à sua extrema capacidade nociva na contribuição que inflecte para a Destruição da Camada de Ozono.
As Consequências: As consequências da Mudança da Estufa Atmosférica Natural são imprevisíveis - ou nem tanto assim. Para já há a registar que certos efeitos têm tendência para um maior agravamento: em média, a Terra poder-se-à tornar muito mais quente; potencialmente um deserto global, uma fornalha autêntica, sobre determinadas regiões que excederão as temperaturas. Outras não. Talvez nem tudo seja um inferno...
As Condições Atmosféricas mais elevadas levarão a que haja maior Evaporação e Precipitação em geral, sendo que se registará uma variabilidade de umas poderem ficar mais secas e áridas e outras muito mais húmidas. Tudo se adensará sem clamor.
Um Efeito de Estufa Mais Forte aquecerá sem dúvida alguma os Oceanos do Planeta, havendo um maior derretimento dos pólos (num maior degelo glaciar), aumentando assim o nível do mar. As águas oceânicas expandir-se-ão ao acusarem efectivamente esse aquecimento global, contribuindo ainda mais para para o aumento do nível do mar.
Os Ecossistemas vão, invariavelmente, sofrer modificações extremas - ainda que algumas culturas possam responder favoravelmente ao aumento de CO2 atmosférico crescendo com mais vigor e pujança. As comunidades endógenas sofrerão alterações devido aos factores externos, exógenos, pelo que a biodiversidade não estando em causa, poderá contudo alterar o que até aí se dispunha de plantas naturais; ou seja, se o que for autóctone desses lugares der lugar a outras culturas.
(De Registo): O Efeito de Estufa Excessivo - tanto na atmosfera de Vénus como em Marte, ambos planetas do nosso sistema solar - é quase todo de CO2, sendo que o planeta Vénus tem cerca de 154 mil vezes mais CO2 na sua atmosfera do que o nosso planeta Terra (sendo que em relação ao planeta Marte, Vénus tem cerca de 19 mil vezes mais do que este).
Tudo isso vai produzir enfim (em Vénus) um efeito de estufa descontrolado e, uma temperatura da superfície tão quente, que muitos cientistas admitem ser o suficiente para derreter chumbo.
Não haver um Plano de Descarbonização Global eficaz ou vontade expressa para tal, tem feito com que o nosso planeta Terra comece a dar mostras de poder sucumbir a este Efeito de Estufa clamoroso que se inflama a cada ano que passa. E isso, devido à multiplicidade das Actividades Industriais, das quais a nossa civilização moderna depende, fazendo aumentar os níveis atmosféricos de CO2 de 280 para 400 partes por milhão nos últimos 150 anos. Nada que nos orgulhe, portanto.
No seu 5º Relatório de Avaliação, o Painel Inter-Governamental de Mudanças Climáticas - um grupo constituído por cerca de 1300 especialistas/cientistas independentes de países de todo o planeta sob os auspícios das Nações Unidas (ONU) - concluiu que há mais de 95% de probabilidade de ter sido por influência das actividades humanas (e nos últimos 50 anos) que o planeta Terra aqueceu.
De acordo com a NASA/JPl, Caltech, é extremamente improvável de que o Sol tenha causado a tendência de Aquecimento Global observada em pormenor no último meio século. Vários estudos mostraram de que, a variabilidade solar, teve um papel preponderante nas Mudanças Climáticas do passado. Sabe-se que, uma diminuição da actividade solar juntamente com um aumento de actividade vulcânica deve ter ajudado a desencadear a medieval era glaciar intitulada de «A Pequena Idade do Gelo» (entre 1650 e 1850).
No entanto, segundo nos explicam os especialistas, nada nos empurra para que o mesmo se possa passar agora, ou seja, existem hoje muitas linhas de evidência que mostram que o actual e tão falado Aquecimento Global não pode de todo ser explicado por mudanças na Energia do Sol.
"No conjunto, a série de evidências publicada, indica que os custos líquidos de danos das Mudanças Climáticas provavelmente são significativos e aumentam com o tempo." (Painel Inter-Governamental de Mudanças Climáticas)
Os Efeitos das Mudanças Climáticas
Vamos a factos: existem hoje sem dúvida nenhuma uma maior ocorrência de Incêndios Florestais, períodos mais longos de seca em algumas regiões e, inversamente, inundações noutras.
Todos esses eventos se registam em número maior, com maior assiduidade ou frequência, duração e intensidade, como se observa no caso das Tempestades Tropicais a que temos vindo a assistir de modo impiedoso sobre o planeta, dos incêndios na Amazónia e em África até às inundações devastadoras nas ilhas Bahamas.
Ondas de calor mais intensas e constantes vão surgir no planeta, segundo nos informam os investigadores nestas áreas. Haverá maior degelo polar já se disse, assim como um aumento acelerado do nível do mar. Os cientistas confirmam entretanto de que estão cientes de que «As Temperaturas Globais» continuarão a subir nas próximas décadas, o que nos não sossega nada.
Existe assim um manancial de Efeitos Futuros muito incómodos para todos nós. São eles: As temperaturas continuarão a subir; a afectação dos ecossistemas e agricultura (épocas ou temporadas sem gelo, em que a temporada de crescimento aumentará numa maior duração de estações livres de geadas); alterações nos padrões de precipitação (num crescente aumento de eventos de precipitação pesada).
Haverá sequencialmente mais secas e ondas de calor, havendo o registo de menor humidade nos solos, o que vem agravar as tais ondas de calor; furacões que se vão tornando mais fortes e mais intensos, prevendo-se de que a intensidade das tempestades - e as taxas de chuva associadas ao furacão - aumentem à medida que o clima ficará também cada vez mais quente.
O Nível do Mar subirá de 1 a 4 pés (em registo até ao ano de 2100), sendo este o resultado da adição de água do Derretimento do Gelo Terrestre e da Expansão da Água do Mar à medida que vai aquecendo - ou que responderá ás condições mais quentes da superfície da Terra.
Nas próximas décadas, as tempestades e as marés altas ir-se-ão combinar com o aumento do nível do mar e, a subsidência da terra, para aumentar ainda mais as inundações em várias regiões do planeta, segundo aferem os cientistas. As águas oceânicas continuarão, portanto, a sobreaquecer cada vez mais, sendo que o nível do mar subirá consequente e continuadamente por muitos séculos a taxas iguais ou superiores às do presente século.
O Círculo Polar Árctico muito provavelmente ficará sem gelo, segundo dizem os especialistas. Espera-se (sob as piores expectativas mas realidade factual futura) que o Oceano Árctico se «dispa» de gelo; ou seja, se torne uma pradaria essencialmente na estação do Verão por meados do nosso século ainda. Uma tristeza é o que é, acrescenta-se.
Para rematar tudo isto que foi dito, há que dizer que o IPCC (Painel Inter-Governamental de Mudanças Climáticas) prevê então um aumento de temperatura de 2,5 a 10 graus Fahrenheit (-16,6ºC a -12,2ºC) no próximo século.
E que, a Extensão dos Efeitos das Mudanças Climáticas em regiões individuais variará ao longo do tempo, no que se verifica também haver a capacidade de diferentes sistemas sociais e ambientais poderem mitigar esses efeitos ou adaptar-se às mudanças.
Consenso Científico: o que os cientistas nos advogam de uma maior consciência global sobre as Mudanças Climáticas. O Clima da Terra está aquecer, a constatação mundial que se tornou prioritária em termos de uma maior consciência humana sobre a questão mas, inevitavelmente também, sobre as mudanças de hábitos (ultra-conservadores ou há muito instituídos como inamovíveis ou inalterados) que todos teremos obrigatoriamente de fazer.
E que, reflectidos numa não-mudança ou numa teimosia viral beligerante, nos poderá ditar o fim do planeta e da Humanidade, pelo que nos é dito e requerido pelas mais variadas sociedades científicas do mundo, do nosso agora sobreaquecido planeta-mártir que continua a ser a nossa amada Terra.
Dados Científicos
De acordo com dados da NASA, existe um gráfico ostensivamente elaborado que nos revela que a temperatura do planeta subiu. Esses dados mostram um aquecimento rápido nas últimas décadas - em dados mais recentes até 2018.
Segundo esta inestimável agência espacial norte-americana denominada de NASA - ou mais exactamente Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço - as evidências, os efeitos e as causas versus consequências deste Aquecimento Global que motivam as Alterações Climáticas (ou mudanças climáticas), continuarão numa tendência de longo prazo no aumento da temperatura global.
Recorde-se de que 2016 foi o ano mais quente do planeta desde que disso há registos, ou seja, desde 1880, segundo os incontestáveis dados científicos de que a NASA dispõe do Observatório da Terra. Todos os 10 anos mais quentes - do recorde de 139 anos - ocorreram desde o ano de 2005 já no século XXI, tendo-se registado que os cinco mais quentes foram liminarmente os cinco mais recentes. Quer isto dizer que, «Estamos a «assar»!...
O que dizem as Academias Internacionais - Declaração Conjunta:
"A Mudança Climática é real. Sempre haverá incerteza na compreensão de um sistema tão complexo quanto o clima do mundo. No entanto, agora existem fortes evidências de que está ocorrendo (ou a ocorrer) o Aquecimento Global significativo. A evidência vem de medições directas do aumento de temperatura do ar na superfície; e da temperatura do oceano abaixo da superfície; e de fenómenos como o aumento dos globais níveis médios do mar, degelo de glaciares, e alterações em muitos sistemas físicos e biológicos. É provável que a Maior Parte do Aquecimento nas Últimas Décadas possa ser atribuído às Actividades Humanas (IPCC 2001)." (2005, reiteração conjunta das 11 Academias Internacionais de Ciência)
IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change): "O Aquecimento do Sistema Climático é inequívoco e, desde a década de 1950, muitas das mudanças observadas são sem precedentes ao longo de décadas a milénios. A Atmosfera e o Oceano aqueceram, as Quantidades de Neve e Gelo diminuíram e o Nível do Mar aumentou!"
Continua o IPCC em total certeza do que divulga no seu quinto relatório de avaliação: "A Influência Humana no Sistema Climático é clara, e as recentes emissões antropogénicas de gases de efeito de estufa são as mais altas da História. Mudanças Climáticas recentes tiveram impactos generalizados nos sistemas: humano e natural."
Segundo nos reporta o site da NASA (Global Climate Change/Vital Signs of the Planet):
"Tecnicamente um «consenso» é um acordo geral de opinião, mas o método científico afasta-nos disso para uma estrutura objectiva. Na Ciência, factos ou observações são explicados por uma hipótese (uma declaração de uma possível explicação para qualquer ou algum fenómeno natural), que pode ser testada e testada novamente até que seja refutada."
A taxativa conclusão: «À medida que os cientistas obtêm mais observações, eles elaboram uma explicação e adicionam detalhes para completar o quadro.Eventualmente, um grupo de hipóteses pode ser integrado e, generalizado, numa teoria científica - sob um princípio geral cientificamente aceitável ou num conjunto de princípios oferecidos para explicar os fenómenos.»
Sem mais assunto de momento, por muito que este mesmo assunto ainda não esteja completamente encerrado nas fileiras da ONU ou nos bastidores desta mesma Mundial Organização das Nações Unidas, há que o lapidar; pelo menos nas conclusões assumidas.
Conclusões essas ressurgidas (e/ou quiçá ressuscitadas) pela sibilar voz da activista sueca Greta Thunberg que, do púlpito do cume do mundo (ONU), se fez discursar em tom deveras emocional e intrusivo, numa agressividade incomum. E isto, perante uma plateia não muito entusiasmada ou voraz de mudanças sobre a «Mudança» - sobre algo que esclarecidamente também todos temos o dever de saber e de ouvir, ou reconhecer e tentar compreender o muito que por detrás do pano está, e nos é ainda não totalmente explicável ou desvendável.
Pode-se politizar e até revelar que nada passa do crivo económico ou para além deste que não sejam os clichés habituais sobre os tão estafados interesses financeiros de cada país (ou da própria globalização carbónica necessária e jamais morta que se apela refrear), para se saber que pouco ou muito pouco se faz para que algo mude efectivamente.
Ou, do que as Cimeiras do Clima envolvem em muito discurso e pouca acção numa roda-viva de gente, intenções e directrizes que muitas vezes ficam só no papel; e quando ficam, não são cumpridas, não sendo exequíveis, ou de facto muito pouco fazíveis na prática. Dai que até tenha gostado da entoação inflamada desta pequena mas simultaneamente grande menina, ainda não-mulher, que se fez ouvir a boa voz ao dizer:
"How Dare you??? (Como se atrevem?) (Como ousam...???) Sim Greta, como ousam?... (Ainda que teres ido de barco até Nova Iorque, até à ONU, não tenha motivado assim tanto interesse compactado de todas essas boas intenções climáticas - ou te tenhas deixado iludir pelos gases de efeito de estufa que não fizeste ou tentaste não fazer)
Para isso Greta, é preciso mais, muito mais, para que haja uma efectiva mudança de comportamentos e mentalidades, ainda que o Secretário Geral das Nações Unidas - o engenheiro português António Guterres - te seja solidário e fraterno em igual sintonia e cumprimento.
E que, sem lhe conseguires ler os pensamentos, te tenha olhado de soslaio e pensasse introspectivo: "Que vou eu dizer às minhas netas amanhã...? A cruel verdade ou a doce mentira...?! Que se desistiu. Que se não teve força para quebrar lobbies. Que não fomos capazes de mudar. Que decepcionámos o planeta e a Humanidade! Que lhes direi eu???"
(Será que saberemos a resposta?... Penso que não. Pelo menos nos tempos mais próximos... onde os Sinais Vitais da Terra nos dizem já ser tarde demais para concessões ou para simples tolerâncias e omissões...)
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