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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

No Limiar de um Novo Mundo!

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O Futuro da Inteligência: o novo mundo que agora se abre ao ser humano em irreversível mudança e quase radical pujança de tudo o que conheceu até aí. E, tal como afirma peremptoriamente Stephen Hawking em livre póstumo de título «Breves Respostas às Grandes Perguntas»: "É uma mudança bem-vinda que as pessoas estudem, em vez da História, o Futuro da Inteligência."

Contudo, estaremos nós, humanos, preparados para essa mudança...? Estará a Humanidade segura dos riscos e das implicações sociais e inter-pessoais que a IA se encontra já a cimentar e a fazer proliferar neste nosso mundo...? Não o sabemos.

"Se uma civilização extraterrestre superior nos enviar uma mensagem escrita a dizer: «Chegaremos dentro de algumas décadas» responderíamos apenas: «Muito bem, digam qualquer coisa quando chegarem, estaremos à vossa espera?» Provavelmente não, mas isto é mais ou menos o que tem acontecido com a IA. Tem sido dedicada pouca investigação séria a estes temas, fora de alguns institutos sem fins lucrativos." (Físico britânico Stephen Hawking - 1942-2018)

                                                  O Admirável Mundo Novo da IA

Muito se tem falado da IA - Inteligência Artificial. Dos receios e das vantagens, mas também dos avanços e recuos, de uma certa aculturação saudável de avaliação de risco (em maior ou menor grau de consciência humana sobre a mesma) encimadas pela divulgação pública para que haja uma investigação séria acerca do seu impacte na sociedade.

Como se intui, o Homem não gosta de mudanças. Primeiro rejeita-as e depois estimula-as. Por vezes, excêntrica e banalmente ou, noutros casos, exponencial e avassaladoramente sem dar grande ênfase (ou enfoque) às comissões de ética ou ao pronunciamento de certos códigos morais instituídos no mundo moderno em que se vive, demitindo-se de uma conduta mais correcta ou digna.

Por essa razão, Stephen Hawking conjuntamente com Elon Musk e muitos outros especialistas em IA (em Janeiro de 2015) juntaram-se na mesma causa, subscrevendo uma carta aberta, averbando que se realizasse de facto uma investigação séria nesse campo em relação à IA e a tudo o que de futuro ela destilasse em seu nome. E assim aconteceu.

Segundo Hawking, foi aberto um Centro em Cambridge, em 2016, que teve por objectivo estudar e fundamentar as muitas questões em aberto - levantadas sobre a IA - no avanço rápido e sequencial desenvolvimento consubstanciados por ela, a Inteligência Artificial.

Daí que nascesse então o «Leverhulme Center for The Future of Intelligence», um instituto multidisciplinar que se dedica à investigação do Futuro da Inteligência «tão essencial para o futuro da nossa civilização e da nossa espécie», nas palavras deste tão lúcido e magistral cientista que nos deixou em Março de 2018.

"Se conseguirmos ligar um Cérebro Humano à Internet, ele terá toda a Wikipédia à sua disposição."

Este, um dos mais arrojados projectos a que o Homem já se propôs - e possivelmente a HBP, a «Human Brain Project» que vai tentar conduzir e reproduzir eficientemente esta ambição - além da Neuralink, uma das mais recentes empresas tecnológicas de Elon Musk que fabrica implantes que serão posteriormente colocados nos crânios humanos, numa produção que tem por objectivo o tal «aprimoramento do cérebro humano»; ou seja, criar o Homem do Futuro.

Algo que Hawking também acreditava ser possível de executar na perfeição, sublevando que o Futuro da Comunicação seria implementada através de Interfaces entre o Cérebro e os Computadores (nos dois caminhos possíveis: eléctrodos e implantes no crânio).

Não obstante o ter consciência dos potenciais perigos, Hawking acreditava que, com as ferramentas certas desta Nova Revolução Tecnológica, se seria eventualmente capaz de desfazer alguns dos danos que nesse caminho da IA se fosse provocando ao mundo natural através da intensa industrialização.

No seu livro «Breves Respostas às Grandes Perguntas», Stephen Hawking deixa-nos uma impressionante abordagem sua sobre estes temas, revelando-se muito consciente sobre tudo o que envolve a IA. Diz-nos então:

"O Mundo tem estado a mudar cada vez mais depressa, à medida que pessoas, aparelhos e informação estão cada vez mais ligados uns aos outros. O poder computacional encontra-se em crescimento e a computação quântica está a ser rapidamente concretizada. Isto revolucionará a Inteligência Artificial com velocidades exponencialmente mais rápidas. Avançará a encriptação. Os computadores quânticos mudarão tudo, até a biologia humana. Já existe uma técnica que permite editar com precisão o ADN, chamada CRISPR.

A base de tecnologia desta edição do Genoma é um sistema de defesa bacteriano. Pode, com exactidão, seleccionar e editar extensões do Código Genético. De acordo com a melhor intenção de manipulação genética, alterar os genes permitiria aos cientistas tratar causas genéricas da doença, corrigindo as mutações dos genes. Contudo, existem possibilidades menos nobres quando se trata de manipular o ADN. Até onde podemos ir com a Engenharia Genética tornar-se-à uma questão cada vez mais premente. Não nos é possível vislumbrar as possibilidades de curar as doenças do neurónio-motor - como a minha ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) - sem vislumbrar também os seus perigos."

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Cidades do Futuro: cidades onde a IA é uma presença constante em todos os sectores da sociedade. A Inteligência Artificial com que hoje lidamos (2018) é já tão vasta e tão assente no mundo actual que, por um lapso ou ocorrência externa que nos afectasse as comunicações e essa tecnologia instituída, haveria um crash global; ou seja, o caos total. Mas, eventos catastróficos à parte, imaginemos como será uma cidade do futuro, por exemplo, no ano de 2118...

(Por curiosidade: por volta do ano de 2025, já tão perto, sabe-se que existirão cerca de 30 mega-cidades, cada uma delas com mais de 10 milhões de habitantes - a densidade populacional de todo o meu país, Portugal - numa orgia de bens e serviços automatizados ou robotizados que todos exigirão lhes seja facultados. A tecnologia ao dispor do cidadão comum que para sempre estará ligado, conectado e digitalizado numa só rede internacional de consumo e fidelização)

O Futuro daqui a um século...
Desde há cerca de 14 mil milhões de anos que a vida explodiu em termos cósmicos e o Universo se expandiu em toda a sua magna força. Não é novidade. A vida na Terra de há 4,5 mil milhões de anos para cá evoluiu de uma forma também tão extraordinária, que, em termos antropológicos é imensurável o que dela se extrai.

A vida humana - tendo menos idade e emergindo há cerca de 350 mil anos na região leste de África como primatas bípedes (Homo) ou hominídeos, evoluindo já mais tarde (há cerca de 12 mil anos) para o homem inteligente, tendo passado as várias fases até chegar ao homo sapiens sapiens, ascendeu e vinculou aquele que seria a espécie vigente sobre o planeta.

Por mão alienígena ou não, o certo é que o Homem versus ser humano, independentemente do género, fez o seu percurso em transmissão do seu ADN nas gerações futuras.

A Transmissão Genética foi passando assim hereditariamente, e foi-se «modelando» numa replicação cada vez mais aperfeiçoada e estilizada até ao homem moderno. Foi assim com o Homem. Será assim como o seu meio-ambiente, o seu habitat, a sua região, o seu planeta. Ou seja, com as suas cidades, as cidades do futuro.

Serão (ou assim se imaginam) cidades porventura incrivelmente evoluídas; edificadas - majestosa e tecnologicamente eficientes - em toda a sua corrente vívica ou vigente de gentes e serviços, e um todo de pulsante e gentrificado corrupio em locomoção e estratificação. Mas quem lidera...???

Há quem afirme convictamente de que, daqui a um século, vamos ser liderados por uma Inteligência Superior - IA ou uma espécie de entidade suprema - devido à nossa inabilidade humana ou mesmo incompetência para mediar grandes conflitos civilizacionais e alterações planetárias, sejam elas climáticas ou outras.

Há quem não subestime que, o que aí vem, é tão ou mais perigoso do que os receios hoje apresentados ao mundo, de virmos a ser demitidos, despromovidos e até desprovidos de qualquer senso e razão para voltarmos a ter o mundo nas mãos. Mostrámos essa incapacidade e a IA aproveitou-se disso. O resultado poderá muito bem ser o Fim da Humanidade tal como a conhecemos! Ou não. Dependerá de nós e de como actuarmos em face à IA, suponho.

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Ilustração de Wormhole (crédito da NASA): viagens interplanetárias que as mais avançadas civilizações inteligentes fazem no Espaço; espaço esse que ainda não compreendemos ou não sabemos utilizar na sua totalidade, mas para lá caminhamos. Há quem perspective que dentro em breve surgirão viagens comerciais não só ao Espaço no momento presente, mas ao passado. Einstein ficaria orgulhoso, não tenho dúvidas!

Mas, será de facto mesmo assim, ou estaremos ainda a orquestrar uma ficção que nos não é permitida ainda em assomo de realidade que não virtualidade...?! Haverá dimensão racional de o estendermos ao conhecimento humano e poder atingir essas outras realidades/verdades ou extra-dimensões que outros percorrem em tecnologia avançada?... Não o sabemos.

No entanto, há quem afirme que certos governos mundiais conhecem estes portais estelares, estes vórtices, e os experienciam desde há algumas décadas. Se assim for, está aberta uma outra porta; só não sabemos é, se algo correr mal, as podemos fechar para nossa própria segurança....

Viagens no Tempo
Há muito que se fala (também) de Viagens no Tempo. Por vias de wormholes (buracos de minhoca), canais espaço-tempo que se abrem e fecham ou nem por isso, e se mantêm por determinada frequência (ou urgência), na perspectiva de, um dia, até mesmo se realizarem viagens temporais comerciais que só em filmes de ficção científica as conotamos.

Podemos elencar variadíssimas razões para não acreditar que tal será possível a muito breve prazo. Ou não. A Internet está cheia de argumentos, vídeos, discursos e até revelações bombásticas de pessoas que dizem ter viajado no tempo e, umas mais do que outras, completamente sideradas por terem guardado esse «segredo» uma vida inteira por expressa ordem superior, de cariz militar, em processo altamente confidencial sobre experiências efectuadas desde há várias décadas.

Desde a a Segunda Guerra Mundial que se tem comentado estes factos sobre as mui sinuosas actividades científicas nazis. E outras, em solo norte-americano, de experiências pouco felizes com percas e danos acentuados em que se investiram as altas patentes, não denunciando publicamente as baixas havidas (na morte de seres humanos) e logística militar para sempre irrecuperável de navios e aviões entretanto desaparecidos ou reavidos numa amálgama entorpecida de matéria orgânica e não-orgânica de desmedida proporção.

Mas os avanços nesta área também se fizeram, acredita-se. Daí que não nos seja de modo algum extrapolado, mesmo que suscitando alguma polémica, que alguns dos homens hoje mais considerados ou protagonizados como visionários e de grande inteligência e empreendedorismo, por lá se tenham aventurado, trazendo para este «mundo velho» (ou anterior ao que se insinua como movido e liderado por uma certa super-inteligência), essas inovadoras tecnologias.

Sem querer cometer o pecado da injúria ou perjúrio, há que dizer que subsistem dúvidas se, num caso ou noutro, certos cérebros do mundo contemporâneo por lá não tenham andado, pelo futuro. Todavia, reconhece-se a elevação de certas mentes que, de um modo ou de outro, mesmo que também levados por algum receio, têm estimulado a IA e o seu desenvolvimento.

Os avanços foram muitos e há que os sublevar aqui. Na Integração; no Enriquecimento mútuo ou recíproco (entre o Homem e a máquina/computação); Aprendizagem automática; Estatísticas; Teoria do controlo, Neurociência, etc.

Daí que os «génios» eclodissem e se fizessem sentir; homens entretanto já falecidos (como no caso de Steve Jobs que revolucionou o mercado da Apple, ainda que Elon Musk o tenha apelidado de ter sido um idiota...) e outros bem vivos, como Bill Gates, Steve Wozniak e Elon Musk, sendo todos eles ícones irrefutavelmente geracionais e, motivacionais para o comum dos mortais nesta era moderna em que nos encontramos, nas suas respectivas lideranças empresariais que ocupam e desenvolvem de um futurismo incomum como até aqui se não imaginava.

Todos eles homens inteligentíssimos e muito à frente do seu tempo, num tempo que talvez nem exista para o tanto que têm realizado, reproduzido e mesmo incentivado, sobre outros seus parceiros ou de idêntico empreendedorismo tecnológico, instando ao combate competitivo entre si nos avanços ditos irrepreensíveis e até inadiáveis!

No entanto, comungam dos mesmos receios sobre a IA - de que, os computadores imitando a Inteligência Humana, possam mesmo ultrapassá-la. Alguns admitem que, a não evoluirmos nesse sentido, seremos para sempre banidos dessa aferição. Como terá dito certa vez Elon Musk em entrevista ao site noticioso Axios: "Humanos devem fundir-se com a Inteligência Artificial!"

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O Processamento da Informação. Segundo Hawking proferiu e em legado científico nos deixou num arremesso que nos faz pensar, este processamento de informação tornou-se tão inteligente que as formas de vida se tornaram conscientes. Em cerca de 13,8 mil milhões de história cósmica, passámos de mera poeira estelar para seres sencientes de elevada consciência. Daí que se questione até onde isso nos levará, se ao clímax do conhecimento e da perfeição, se à mais execrável obstrução do que fomos como civilização humana sobre a Terra....?!

Se os computadores continuarem a obedecer à lei de Moore, duplicando a sua velocidade e capacidade de memória (de 18 em 18 meses), o resultado será que os computadores terão a probabilidade de ultrapassar os humanos em inteligência ao longo dos próximos cem anos.

Será isto uma ignóbil ilusão ou a mais pura verdade que os cientistas em surdina nos contam e Hawking há muito sabia de, provavelmente em 2118 (exactamente um século depois), sermos liderados por uma Inteligência Superior???

"O verdadeiro risco da IA não são as más intenções, mas sim a competência." (Stephen Hawking)

O Novo Mundo da Super-Inteligência
É sabido por todos que, ao longo dos últimos vinte anos (mais coisa menos coisa), a IA tem-se concentrado nos problemas em torno da construção de agentes inteligentes; ou seja, nos sistemas que entendam e ajam num determinado ambiente.

Neste contexto, a Inteligência encontra-se relacionada com as noções de Estatística e Económica da Racionalidade - coloquialmente a capacidade de tomar correctas decisões, planeamento ou deduções.

O Estabelecimento de enquadramentos teóricos partilhados, conjugados com a disponibilidade de dados e de Poder de Processamento, produziu um sucesso assinalável em várias tarefas integrantes, como a Velocidade de Reconhecimento, Classificação de Imagem, Autonomização de Veículos, Tradução Automática, Locomoção (com pernas) e Sistemas de Perguntas e Respostas.

(Como por exemplo, o robô Cimon existente na ISS (estação espacial internacional) que é já uma ferramenta indispensável no quotidiano dos astronautas naquela estação espacial orbital)

O benefício adquirido pela IA sobre o ser humano é exponencial. Estima-se que possa haver a erradicação de doenças (ou pelo menos a menorização de danos causados por essas doenças), assim como no sector social, havendo a utilização da IA no suprimento da pobreza.

À medida que o desenvolvimento nestas áreas já focadas se tornar mais abrangente, ou seja, passar da investigação laboratorial para as tecnologias economicamente válidas, havendo sempre um maior aperfeiçoamento e alcance sobre elas, mais investimentos se geram e se instigam - proliferando obviamente em larga escala. Daí que seja suposto esta se tornar quase imprescindível para o ser humano!

Quando a IA se tornar muito melhor do que os Humanos na concepção da Inteligência Artificial - nesse recursivo processo de melhoramento, aperfeiçoamento ou mesmo aprimoramento artificial sobre si própria, quase como que em mecanismo cerebral individual sobre si e sem qualquer auxílio humano - estaremos muito provavelmente (nós, os humanos), a enfrentar a nossa própria pequenez e deficitária habilitação como seres inteligentes.

Pior do que isso, a reconhecer nesta Explosão de Inteligência, a nossa provável e futura extinção que, em última análise ou em quase último recurso, nos vai fazer ser escravos dela.

Ou então, como muitos já alegam vir a tratar-se num futuro muito próximo (daqui a aproximadamente cem anos) os nossos supostos ou hipotéticos líderes mundiais, cuja inteligência superou a nossa, a humana, não nos reconhecendo mais como donos das nossas vidas, do nosso meio-ambiente e por conseguinte da nossa esfera planetária que se chama Terra.

Todavia esses receios ou essa pressuposta admissão do que nos irá suceder daqui a um século (ou a partir daí), há que continuar a não subestimar o poder da IA. Ou a refreá-lo, pois que quando se caminha numa determinada direcção, já não se pode voltar atrás...

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O Ser Humano versus réplicas digitais. Ter o dom da ubiquidade ainda não é para todos. Só para aqueles seres inteligentes do cosmos que ainda há pouco tempo nós denominávamos ou identificávamos como deuses ou figuras deificadas que vinham dos céus. E que por vias de uma espécie de energia ou força transmutada à qual ainda hoje mundana e de certa forma pouco sabiamente chamamos de teletransporte (mesmo não sabendo como usá-la) os sentimos observarem-nos e, a fugirem de nós, na maior parte das vezes.

Estará a IA a preparar-se para o fazer...? A usar a tecnologia dos deuses?...Iremos assim e em breve todos (ou grande parte de nós) ser futuras réplicas digitais em função das tantas exigências actuais a que estamos sujeitos...? E se ela já existir?...Terão os altos comandos militares pactuado com essa tecnologia estelar, firmando-a hoje no nosso planeta sem que todos tenhamos conhecimento disso???

Talvez a resposta mais provável seja sim. Será muito viável que, em breve, pelo método digital ou holográfico tal se venha a reproduzir. Num futuro que se pratica já hoje, ou de facto muito em breve, ao que se supõe, seremos todos seres digitais, se é que o não somos já. E isto, segundo as próprias palavras de Elon Musk que nos sugere isso mesmo, pois que todos estamos ao computador e ao telemóvel num sem fim de redes socais especificando a nossa idiossincrática performance de gostos, desejos e interesses que se espalham (e espelham) pelo globo inteiro!...

Avatares: nós, seres humanos do futuro!
Até há pouco tempo ninguém sabia o que seriam avatares. Ou o que deles se poderia extrair em poderes mágicos ou de extrema superioridade de conhecimentos; tecnológicos e outros. Agora, tudo parece emanar e encantar todos os que se querem a eles comparar em lúcida amostragem do que poderá ser o Futuro da Humanidade.

Sendo ou não convincente (ou mesmo contraproducente) a exibição de avatares humanos que o não são mas simples cópias digitais do nosso «eu», utilizando as técnicas mais perfeitas e sumárias desta nova era tecnológica, o ser humano vai poder repartir-se, dividindo ou mesmo multiplicando o seu grau de acção por onde bem quiser.

E nada disto nos é efectivamente estranho uma vez que já se tornaram usuais as ligações por via Skype, nas comunicações intercontinetais e globais onde quer que estejamos ou como bem queiramos, num afã de interligação planetária em expressivo boom neste último século.

Tal como Hawking nos proferiu em visão futurista sobre essa digitalização pessoal, de que "Os Interactivos Professores poderiam ser úteis para a maioria dos cursos «Massive Open Online» (MOOC), e para o entretenimento", sendo verdadeiramente entusiasmante poder ver actores digitais que seriam eternamente jovens e que, deste modo, realizariam assim e muito provavelmente umas tantas proezas impossíveis.

Presciente na cognição e exacto na definição, Hawking foi mais do que um profeta ou vidente científico ao esclarecer-nos: "Os nossos ídolos do futuro poderiam nem sequer ser reais."

Realça ainda que existe um todo já neste momento de Cidades Inteligentes, Casas Inteligentes, todas elas equipadas e munidas de aparelhos intuitivos (repletos de sensores e afins), que quase não haverá necessidade de grande esforço para interagir com elas.

De facto, já se assiste a muitas destas afirmações de Hawking, que vão dos automóveis autónomos aos aparelhos domésticos que se ligam e desligam por indicação computorizada e que têm interligação aos telemóveis pessoais. Daí que o magnânimo cientista Stephen Hawking nos tenha revelado tudo isto em pensamento escrito sobre a IA:

"Como nos ligamos com o mundo digital é essencial para o progresso que faremos no futuro.(...) Níveis enormes de investimento estão a jorrar para esta tecnologia que já representa uma parte considerável das nossas vidas. Nas décadas que aí vêm, infiltrar-se-à - em todos os aspectos da nossa sociedade - apoiando-nos e aconselhando de modo inteligente em muitas áreas, incluindo a saúde, o trabalho, a educação e a ciência. As conquistas que vimos até aqui serão seguramente pálidas quando comparadas com as que as próximas décadas trarão, e não conseguimos prever o que poderemos alcançar quando as nossas próprias mentes forem amplificadas pela IA."

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Stephen Hawking na sua última obra escrita ou talvez, na sua mais brilhante descrição sobre a IA. Em homenagem e distinta afirmação, penso que somos unânimes em aferir que Hawking sabia do que falava. Disse-nos que a IA super-inteligente seria a Melhor ou a Pior Coisa que alguma vez aconteceria à Humanidade. Acreditamos que sim. "Uma IA super-inteligente será extremamente boa a atingir os seus objectivos e, se esses objectivos não estiverem alinhados com os nossos, teremos problemas." Afinal, quem poderá dizer que Stephen Hawking não tem razão no que profere...?!

Uma Homenagem a Stephen Hawking
Por certo foram muitas, as homenagens a Hawking. Em vida. Para além dela, também. Pelo menos no que se relaciona com o que ainda hoje vem à luz do conhecimento e das suas assertivas palavras, ditas através do seu computador pessoal que lhe ditava tudo o que lhe ia na alma.

Aqui fica um pouco das suas palavras em despedida (mas também prenúncio) do que a consciência lhe arrogou como homem da ciência que foi e continuará a ser, pois que homens assim nem a IA replicará, acredito, ficando-nos a saudade e a sensação do muito que ainda ficou por dizer:

"A Inteligência é caracterizada pela capacidade de se adaptar à mudança. A Inteligência Humana é o resultado de gerações de selecção natural daqueles com capacidade de se adaptarem a circunstâncias alteradas. Não devemos recear a mudança. Temos de fazê-la funcionar a nosso favor.

Todos nós temos um papel quando se trata de assegurar que nós - e a próxima geração - não temos apenas a oportunidade mas também a determinação para nos envolvermos completamente no estudo da Ciência numa fase precoce, para que possamos concretizar o nosso potencial e criarmos um mundo melhor para toda a espécie humana. Temos de levar o ensino para além da discussão teórica de como a IA deve ser e, de nos assegurarmos, que planeamos como ela pode ser. Todos nós temos potencial para empurrar os limites do que é aceite, ou esperado, e para pensar em grande. Encontramo-nos no limiar de um bravo mundo. É um sítio entusiasmante, ainda que instável para se estar, e nós somos os pioneiros.

Quando criámos o fogo fizemos repetidamente asneira, depois inventámos o extintor. Com tecnologias mais poderosas como Armas Nucleares, Biologia Sintética e Inteligência Artificial Forte, devemos planear antecipadamente e, apontar, para termos as coisas bem feitas à primeira, porque poderá ser a nossa única hipótese. O nosso futuro é uma corrida entre o poder crescente da nossa tecnologia e, a sabedoria, com a qual a utilizamos. Vamos garantir que a sabedoria vence."

Nada mais a acrescentar. Nem se poderia, ante tão eminentes deduções, afirmações e deliberações no que se induz ou projecta sobre a Inteligência Artificial na óptica deste já falecido físico e astrofísico britânico Stephen Hawking que será lembrado para sempre como um dos maiores e mais influentes seres humanos da história científica contemporânea.

E que, embora os limites em que estava confinado, viu (e descobriu) outros ilimitados poderes científicos lhe serem outorgados. Da Teoria de Tudo à consciência da IA, Hawking aconselha-nos audácia mas também precaução. Basta que o escutemos.

No Limiar de um Novo Mundo - segundo Hawking - estaremos todos, basta que o mereçamos. Ou o saibamos entender! Acredito que sim!

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