Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 4 de setembro de 2018
O Humano Sonho da Exo-Exploração
Gliese 667 C é uma anã vermelha a 22 anos-luz da Terra, na constelação de escorpião (Scorpius). Compõe-se de um sistema estelar triplo (a que foi dado o simpático nome de «três super-Terras» mas astronomicamente é designado por Gliese c, Gliese d, e Gliese e) contendo mais duas anãs laranjas que orbitam entre si; e uma anã vermelha que orbita ambas. Os cientistas estão convencidos que encontraram um outro novo lar para a Humanidade. Será mesmo???
Por curiosidade científica há que dizer que Gliese c: orbita o seu astro-rei a cada 28 dias ou 56,2 dias terrestres; Gliese d: um ano neste planeta, é revertido em 62 dias terrestres; e Gliese f que tem um ano que dura 39 dias terrestres e uma massa que é menor ou igual a 2,7 vezes a da Terra.
Este último foi descoberto no belo ano de 2013. Serão assim passíveis de habitabilidade humana na futura exo-exploração que deles fizermos deixando a nossa pegada...? Não o sabemos, mas insistimos que sim.
Persiste contudo a demanda científica de que esta - Fabulosa Tríade Estelar - bailando para nós em valsa mágica de uma iluminação ímpar (tal como três belos sóis) deve ter aproximadamente a bonita idade de 2 a 10 biliões de anos.
Tal como sucede com a Lua em relação à Terra, todos estes planetas extra-solares possuem um lado obscuro e frio; ou seja, são privados da sua estrela mãe como filhos degenerados. Um dos lados deste GJ 667C, o exoplaneta aqui representado, torna-se assim de certo modo privilegiado, fazendo os cientistas acreditar este poder sustentar vida.
Contudo, não sendo certo que tal emerja em criatividade espontânea (no pouco que dele se conhece da sua atmosfera e apenas que faz parte de um sistema estelar triplo contendo mais duas anãs laranjas), cabe-nos a nós a esperança ou, a não-desesperança, de não deixar de acreditar que há hipóteses de vida lá fora.
E, além do mais, não potenciar o irrelevante ou despiciendo, do que neste e noutros seus semelhantes possa existir sobre aquela habitabilidade que faz sonhar o Homem, vasculhando tudo num seu enorme exo-desejo, numa sua avassaladora exo-ambição, ou simplesmente suma exo-exploração que um dia nos vai ser muito útil - e certamente muito conveniente! - se quisermos continuar a existir como civilização...
O Ranking dos Exoplanetas potencialmente habitáveis, segundo o Laboratório de Habitabilidade Planetária (Planetary Habitability Laboratory) de Arecibo, Porto Rico. Este programa estabelece conjuntamente com o HEC (Habitable Exoplanets Catalog), um admirável acervo planetário que reúne um inventário de planetas que tenham condições semelhantes às da Terra. Ou seja, potencialmente habitáveis. Estará o Homem a sonhar alto demais???
O Sonho Comanda a Vida!
Inevitavelmente, o Homem tem de procurar expandir os seus conhecimentos e a sua exploração galáctica. Ninguém já hoje duvida de que, não existe fronteira ou barreira, para o Grande Sonho do Homem! O de se fazer libertar das limítrofes amarras planetárias da Terra.
O nosso belo planeta azul, à parte o tentarmos aqui permanecer, sugere-nos que nem sempre aqui estará para nós; ou para outra qualquer visitante civilização devido à sua constante mobilidade e, instabilidade.
Os ecos disso mesmo têm-se feito sentir na actual actividade sismológica e vulcanológica (entre outros diversos fenómenos geológicos) sentidas sobre a Terra; e que se manifestam arduamente e sem contemplação geográfica - ou de dimensão - do que nos parece dizer «O tempo está a esgotar-se».
Daí que o Homem tente, por vezes desesperadamente, encontrar a tal solução planetária - dentro ou fora do nosso sistema solar - para colmatar o que há muito sabe da finitude do planeta Terra.
Sem criar pânico ou desinformação geral, os cientistas têm vindo a alertar-nos para esta crua e nua realidade que muitos parecem não querer ver; e isso, naquela imperceptibilidade absurda (ou efémera susceptibilidade dos deuses) só comparável à da avestruz ao «enterrar a cabeça na areia» em sinal e símbolo de querer continuar na mais absoluta ou abstrusa ignorância...
Três Super-Terras, assim foi descrito (em 2013, pelos cientistas do ESO, Observatório Europeu do Sul ou mais exactamente «European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere»), aquando a fantástica descoberta desta não menos fantástica tríade planetária de Gliese 667C (c, e, f), registando os cientistas que - As Condições Ambientais - tinham a possibilidade de serem compatíveis com a existência de água líquida.
Tal como se pretende em Marte (mas dentro do nosso sistema solar), este, é o elemento base para a sobrevivência humana. Mas há outros elementos, outros factores, tais como a Atmosfera. Será que o Homem poderá sonhar - um dia - habitar este Gliese 667 C?... Teremos de analisar, pesquisar e tudo ponderar, até a tecnologia que nos faça tal alcançar...
Gliese 667 (ou o tal sistema das «três super-Terras»), ocupa a zona habitável da estrela, havendo assim a possibilidade de existência de água líquida nas três faces planetárias do sistema que estão voltadas para ela, para a sua estrela. Menores do que os planetas Urano e Neptuno (do nosso sistema solar), os cientistas arrogam tratar-se, todas elas, de planetas rochosos.
Com uma massa equivalente a um terço do nosso Sol (com o auxílio do instrumento HARPS e um telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu Austral/ESO, no Chile), os investigadores reconheceram de que, este sistema de três estrelas estando nas imediações do nosso sistema solar, era de facto muito similar à nossa Terra. Poderá ser uma esperança se a futura tecnologia aeroespacial no-lo permitir...? Esperemos que sim.
Uma Atmosfera como a Terrestre?...
Por muitos sonhos que o Homem tenha em si, nada o pode fazer descurar toda a Química envolta ou, envolvente, na nossa atmosfera terrestre. Nem mesmo em Marte isso se coloca. Sem fatos espaciais apropriados que nos mantenha os níveis de oxigénio controlados e, verificados previamente pelos especialistas, seria inquestionável a nossa morte imediata.
Os nossos humanos pulmões não suportariam outros desconhecidos elementos, outras atmosferas, assim como outra gravidade sem para isso estarem preparados. Podemos até ser algo inábeis do que nos espera, mas não seremos de todo impreparados ou negligentes com o que suspeitamos poder haver lá fora...
Há que recordar que, a Lua, esse nosso «natural» satélite lunar não possui atmosfera, o que nos vem à partida coarctar qualquer sonho possível de ali edificar vida; a não ser, por vias capsulares, tal como em Marte, onde a atmosfera compõe apenas 0,13% de oxigénio e aproximadamente 95, 32% de CO2 (dióxido de carbono), entre outros dispersos elementos químicos de reduzidas percentagens.
Exoplanet Kepler 186 f, em ilustração por comparação à Terra. Há a registar que, Kepler 186, é uma anã vermelha a 561 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Sygnus. Quanto ao exoplaneta Kepler 186 f, este possui um ano equivalente a cerca de 130 dias terrestres, ficando também na zona habitável da sua estrela.
Muito semelhante à Terra (com um raio 1,1 vezes o nosso planeta Terra), este Kepler 186 f tem uma temperatura média de cerca de zero graus Celsius, havendo a possibilidade de habitabilidade humana. O que os cientistas ainda não podem determinar é se, haverá uma atmosfera espessa contendo grande quantidade de CO2, o que viria a alterar esse quadro ou essa razoabilidade de poder futuramente comportar vida humana em si...
A Explicação Química
É sabido que, a Terra, é o único planeta do sistema solar que possui uma atmosfera rica em Oxigénio. O que os investigadores nos dizem é que, a Química da Atmosfera, é descrita por uma série de ciclos em equilíbrio delicado nos quais participam muitos produtos químicos que interagem estreitamente.
As Reacções Fotoquímicas provocadas pela energia solar desempenham um papel fundamental como é sabido. Sem a Atmosfera, a superfície da Terra teria uma temperatura média de cerca de -18 graus Celsius; um gelo, portanto! Marte presenteia-nos com aproximadamente -70 graus Celsius (ainda que possa chegar aos 20 graus positivos mas só no seu equador, no Verão).
O Efeito de Estufa aprisiona assim uma parte da energia solar, aumentando a temperatura para uns confortáveis 15ºC. Este efeito ocorre porque «os gases do efeito de estufa», o vapor de água e o dióxido de carbono (CO2), aprisionam o calor irradiado com origem na radiação solar de alta energia com um comprimento de onda curto.
Esta energia é então absorvida pela superfície da Terra, que, por seu turno, emite a sua própria radiação - mas em comprimentos de onda muito maiores e de energia mais baixa, na região do infravermelho.
Uma parte deste calor irradiado é aprisionado na camada inferior da Atmosfera - Troposfera - pelo vapor de água e pelo dióxido de carbono. Como numa estufa, o ar próximo da superfície da Terra aquece, porque, os Gases de Efeito de Estufa, não permitem que se escape a totalidade da radiação emitida pela Terra.
O Planeta Terra: reacções fotoquímicas de equilíbrio delicado desempenham um papel-chave na química da Atmosfera Terrestre. Em séculos anteriores, havia pouca poluição atmosférica. A partir de meados do século XX, as quantidades crescentes de CO2 na atmosfera estão a aprisionar assim uma maior quantidade de calor na Terra. Este «Efeito de Estufa» impede assim a reemissão da radiação oriunda do Sol para o Espaço, podendo ser por isso a causa directa do Aquecimento Global.
Dióxido de Enxofre, Óxido de Azoto e outras emissões industriais oxidam-se nas nuvens e formam chuvas ácidas, que por conseguinte danificam as nossas florestas, os nossos lagos e solos. A tudo isto vem juntar-se, por óbvia consequência e mais junto à superfície, os Óxidos de Azoto dos escapes dos veículos que se combinam com o ozono superficial para formar o «Smog» - o nevoeiro fotoquímico - poluindo de forma visível o ar que todos respiramos e, do qual, todos somos culpados!
Tudo em Perigo: da Atmosfera à Estratosfera!
A Queima dos Combustíveis Fósseis aumenta assim o nível de CO2, perturbando o equilíbrio natural dos gases de efeito de estufa da Atmosfera, reforçando também esse efeito de estufa.
Outros gases libertados pelas actividades humanas - incluindo o Ozono, o Metano, os Óxidos de Azoto e os clorofluorocarbonetos (CFC), que também contribuem para o Efeito de Estufa porque, absorvem desta forma radiação com um comprimento de onda entre 7 e 13 micrómetros - um intervalo através do qual cerca de 70% da radiação emitida pela superfície da Terra escapa para o Espaço.
Este Intervalo de Comprimento de Onda deve-se ao facto de, os dois gases principais do efeito de estufa, o vapor de água e o dióxido de carbono, absorverem radiação nos comprimentos de onda de 4-7 e 13-19 micrómetros respectivamente.
Os CFC`s causam idênticos problemas na camada superior da Atmosfera - a Estratosfera. O Ozono (O3) desempenha um papel deveras importante como filtro das perigosas Radiações Ultravioletas provenientes do Sol - a nossa estrela-rainha ou astro-rei do nosso sistema solar - evitando assim que estas atinjam a superfície terrestre.
Ao Absorver Radiação com Comprimento de Onda na banda dos 4 - 400 nanómetros decompõe-se para formar moléculas de Oxigénio e radicais livres de oxigénio (O2 + O*).
A Camada Protectora de Ozono forma-se quando o Oxigénio (O2) da Estratosfera absorve determinadas frequências de Radiação Ultravioleta dos raios solares. Este fenómeno provoca então a Fotodissociação de algumas moléculas de O2 (radicais livres de oxigénio).
Os Radicais Livres de Oxigénio (O2) são instáveis e altamente reactivos. Alguns destes radicais de oxigénio reagem com as moléculas de O2 formando Ozono (O3). o Ozono absorve a radiação ultravioleta e fotodissocia-se naturalmente.
Sem interferência externa, as reacções que levam à produção e, à destruição do Ozono Estratosférico, chegariam a um estado de equilíbrio em que o ozono destruído seria igual ao ozono produzido.
No entanto, vários agentes químicos chamados de «Radicais Livres» - incluindo radicais dos átomos de Cloro, os radicais Hidróxilo (*OH) e os óxidos de Azoto (NOx) - perturbam este equilíbrio, porque aceleram a destruição do Ozono da Estratosfera ao reagirem com ele.
Roald Amundsen (1872-1928): o que a História contemporânea nos vem demonstrar do que se pode ou não consubstanciar - ou interligar - entre os grandes feitos da História e da Ciência; talvez porque, à margem de outros acontecimentos, coincidências ou imagens muito reais mas simultaneamente muito iguais e confidentes, nos dizem (ou confessam) dos Grandes Exploradores, grandes precursores da História que também fizeram e realizaram feitos científicos que para a posteridade ficaram...
"Posso dizer que esse é o maior factor - o modo como a expedição é equipada - o modo como todas as dificuldades são previstas e as precauções tomadas para encontrá-las ou evitá-las. A vitória espera por ele, aquele que tem tudo em ordem - sorte (as pessoas costumam chamar-lhe isso). A derrota é certa para aquele que negligenciou tomar as precauções necessárias a tempo; isso é chamado de má sorte."
(A partir de «O Pólo Sul», por Roald Amundsen - a dissertação de Amundsen sobre a expedição no Pólo Sul, um relato da «Expedição Antárctica Norueguesa, no Fram» de 1912)
História/Ciência e rostos que ficam...
Poderá ser pura coincidência. Ou não. Para quem acredita na reencarnação, poderá apenas querer dizer que tudo se replica, tudo se transforma, dando um novo tom científico à palavra ou à génese do que se quer impor ou relevar; mesmo em termos da insofismável Física.
Talvez para suavizar um pouco esta explicação sobre A Química da Atmosfera, poder-se-à fazer um interlúdio do que foi e será para sempre este grande senhor, de seu nome - Roald Amundsen - um norueguês, pioneiro explorador do pólo sul do nosso planeta Terra.
E que, à semelhança de outros em tempos idos (mas nunca por tão árida região), teve a ousadia de ser o Líder da Expedição à Antárctida (de 1910 a 1912), durante a Era Heróica da Exploração Antárctida (que segundo alguns retratam, é a cópia fiel em imagem facial idêntica à do Presidente da República Portuguesa - Marcelo Rebelo de Sousa - em mandato presidencial actual, e que outros desmentem por se tratar de mera e pura coincidência fisionómica). Uma coisa é certa: ambos nutrem uma verídica voracidade pela exploração e, pelo conhecimento da verdade, acredito.
Amundsen esteve em Svalbard (1925), curiosamente onde hoje se induz e mantém a tal «Arca de Noé» como muitos lhe chamam, sobre a arca gelada de reserva e protecção das espécies terrestres, no Árctico, mas sob o domínio e responsabilidade do país europeu que é a Noruega - em registo de quase cofre lacrado ou perto disso, na preservação e sobrevivência dessas mesmas multi-espécies, se acaso surgir algum cataclismo sobre a Humanidade ou sobre o planeta Terra...
Primeiro o Pólo Sul e posteriormente o Pólo Norte. Amundsen não sabia estar parado; e assim nos deixou - a 18 de Junho de 1928 - de quando voava numa missão de resgate no Árctico. Nunca mais se soube dele ou do seu rasto, ficando-nos apenas a réstia sombra deste corajoso e mui impulsionador explorador que, com mais cinco tripulantes, se fez desaparecer para todo o sempre.
(A importância desta figura aqui ser citada foi porque, tal como muitos outros exploradores, teve um sonho... sonho que cumpriu; tal como Martin Luther King, ainda que por outras expedições, ou anteriormente, muito anteriormente, Fernão de Magalhães, navegador português do século XVI que se notabilizou por ter organizado a primeira viagem de circum-navegação ao globo (1519-1522); entre tantos outros para quem o «Humano Sonho» esteve sempre presente!...)
(Foto Getty Images) - A imagem que nos revela o buraco na camada de ozono, em 1999. A camada de ozono na Antárctida: em 1985, o alarme foi dado pelos cientistas (da British Antarctic Survey) na descoberta de uma diminuição sazonal ou Buraco na Camada de Ozono. E que em 2017, a NASA, divulgou como tendo atingido o seu menor tamanho desde o ano de 1988. Poderemos ficar mais descansados...? Penso que não. Há que continuar na luta contra o todas as contradições...
O que a Ciência nos diz...
É sabido que, as Moléculas de CFC - os clorofluorocarbonetos - são transportadas até à estratosfera, já disso se fez referência atrás. As CFC`s são extremamente estáveis e permanecem intactas até chegarem à já evidenciada Estratosfera. Aí, a Radiação Ultravioleta do Sol é suficientemente forte para libertar os átomos do cloro na forma de Radicais Livres de Cloro.
Como cada Radical Livre de Cloro pode destruir cerca de 100 mil moléculas de Ozono, a camada protectora de ozono da Estratosfera está assim seriamente ameaçada!
Em 1985, os Cientistas da Missão Antárctica Britânica - British Antarctic Survey - descobriram uma diminuição sazonal - ou buraco, na camada de ozono sobre a Antárctida. Medições feitas por satélite mostram actualmente que - as Concentrações de Ozono Estratosférico - diminuíram noutras regiões do globo, havendo inclusive provas de que se está também a formar um buraco mais pequeno na camada de ozono do Árctico.
Em 2017, a NASA, divulgou-nos então de que - o buraco da camada de ozono, na Antárctida - atingiu o seu menor tamanho desde 1988. Foi observado como tendo 19,6 milhões de quilómetros quadrados (tamanho que se não verificava desde 1988), segundo Paul Newman, cientista da NASA.
Paul Newman afirmou então no ano transacto aquando desta divulgação, de que, as Condições Tempestuosas na Atmosfera aqueceram o ar e, por conseguinte, impediram que os químicos - como o Cloro e o Bromo - destruíssem o ozono.
O cientista justificou este registo, uma vez que esta diminuição foi causada por «causas naturais», mas que outras melhorias são resultantes do Tratado de 1987, que veio limitar a produção e, o consumo de substâncias químicas, destruidoras do Ozono!
São de facto boas notícias e aplaudimo-las! Há ainda que acrescentar que, a Camada que Protege a Terra dos Raios Ultravioletas, tinha no último ano (2017) por esta altura, uma área de 2 milhões de metros quadrados.
Se não prevaricarmos ou mesmo antagonizarmos o que foi anteriormente redigido e assinado sobre as contenções nocivas de carbono e sobre tratados que se julgam úteis nesse sentido, estamos então no bom caminho, no caminho certo para o sonho continuar...
Os cientistas estão optimistas: É muito possível que se encontre brevemente uma ou mais «Terras, no meio da imensidão cósmica em que todos nós estamos envolvidos. Já existem vários planetas extra-solares que registam uma grande probabilidade de serem habitáveis pela vida humana (o que se veio a reforçar pela descoberta recente do TRAPPIST-1, captado pelo HIRES (The High Resolution Echelle Spectrometer, do Observatório Keck do Havai, EUA).
Sem certezas absolutas mas com a determinação de quem não se deixa vencer ou desistir, existem muitos outros exoplanetas já descobertos pelo Homem que nos vão, futuramente, fazer acreditar ser possível a sua exploração e colonização...
Acreditar é Possível!
Exoplanetas actualmente exibidos como potencialmente habitáveis: O Gliese C (c,d,f); Tau Ceti e (a 12 anos-luz de distância da Terra, podendo ser observado a olho nu, tendo sido descoberto em 2012; os Kepler (que já são muitos), como o Kepler 438 B, a 473 anos-luz da Terra, na direcção da constelação de Lira; o Kepler 186 f já mencionado; o Kepler 62 f a cerca de 1200 anos-luz de distância da Terra, em Lira (descoberto em 2013); e o Kepler 442 b a 110 anos-luz da Terra também em Lyra.
O Kapteyn, a anã vermelha que fica a 13 anos-luz da Terra na constelação Pictor em que o seu planeta Kapteyn b tem um ano de 48 dias terrestres; Wolf 1061, a anã vermelha localizada a 14 anos-luz de distância da Terra na constelação de Ophiuchus, em que o seu exoplaneta Wolf 1061 c - provavelmente rochoso - habita a zona onde as temperaturas são as ideais (ou razoavelmente aderentes) e convergentes para que exista água líquida na sua superfície. Mas há mais, muitos mais.
Todos eles emergem de vida. Ou assim o pensamento humano supõe. No entanto, voltando à Química da Atmosfera Terrestre, e sobre a qual o ser humano tem vivido e sobrevivido mesmo após alguns cataclismos planetários, há que não dar por encerrado ainda este capítulo, pois nem todos nos poderão aceitar esta vida tal como a conhecemos.
Próximo da Superfície Terrestre: Mais próximo desta, os cientistas traduzem-nos que existem muitos outros elementos químicos (e que no caso dos exoplanetas, não sabemos ainda na plenitude de como serão constituídos).
Na Terra, os Óxidos de Azoto, que incluem o óxido nítrico (NO) e o dióxido de azoto (NO2), produzidos durante a queima dos Combustíveis Fósseis e, emitidos pelos escapes dos automóveis, a par do dióxido de enxofre (SO2) - também produzido pela queima dos combustíveis fósseis - contribuem para a formação das chuvas ácidas.
O Díóxido de Enxofre reage com a água da chuva para formar ácido sulfuroso (H2 SO3) - parte do qual é oxidado - formando ácido sulfúrico (H2SO4). Os Óxidos de Azoto combinam-se então com o ozono da atmosfera, acelerando assim a conversão de dióxido de enxofre em trióxido de enxofre, que se dissolve em água para produzir ácido sulfúrico. O Óxido Nitroso (NO2) também é, por sua vez, convertido em ácido nítrico (NHO3).
Os Óxidos de Azoto e o Monóxido de Carbono produzidos na queima incompleta dos combustíveis de hidrocarbonetos, combinam-se então com o ozono nas camadas mais baixas da Atmosfera, poluindo o ar e formando «smogs» (nevoeiro fotoquímico) e que, recentemente na China, tantos problemas ambientais vieram orquestrar - assim como na deficiente pureza do ar que em larga concentração tornou esse ar quase irrespirável.
Segundo os Cientistas, a reacção é acelerada pela energia proveniente do Sol, de modo que as cidades com climas soalheiros (temperaturas amenas) e tráfego intenso, estão particularmente sujeitas à poluição do ar; e que pode desta forma atingir níveis de elevada perigosidade.
Isto, no planeta Terra. Mas como será em tantos outros agora recém-descobertos exoplanetas, hipotéticas super-Terras, na idêntica e absoluta proporcionalidade de ambiência planetária? Não o sabemos. Mas acreditamos que um dia lá chegamos.
Segundo foi publicado no Daily Mail, através da iniciativa do Programa do Laboratório de Habitabilidade Planetária (Planetary Habitability Laboratory), fomentado pela Universidade de Porto Rico - em associação com o HEC (Habitable Exoplanets Catalog) - criou-se um inventário que constitui assim um poderoso acervo de planetas que possuem (ou possam eventualmente suscitar-nos essa hipótese) as condições idênticas ou similares às da Terra. Ou seja, potencialmente habitáveis.
Água líquida à superfície, atmosfera amena - próspera em oxigénio - e se não for pedir muito, que capte, absorva e frutifique toda e qualquer semente que possamos de futuro semear para mais tarde dar frutos sobre esses prováveis berços planetários por onde o Homem bisará e, fará, a sua contínua linhagem genética e de aprendizagem. Só pedimos isso. Será pedir muito?!
Há assim, sobre esses parâmetros do HEC, a estimativa futura de quase três dezenas de exoplanetas fazerem parte dessa sua lista. Muitos terão ainda de passar pelo criterioso crivo científico, esperando placidamente pela confirmação dos cientistas se são ou não habitáveis como à priori se intuiu.
Mas para já, sabe-se com toda a certeza (mesmo que persistam ainda certas dúvidas) que sete destes planetas encabeçam já a lista dos mais habitáveis. São eles: Gliese 581 b; Gliese 667 C (c); Kepler 22 b; HD 40307 g; HD 85512 b; Gliese 163 c; e Gliese 581 d.
Entre 20 a 50 anos-luz de distância da Terra e, com uma ainda desconhecida tecnologia para os podermos alcançar, talvez não seja de bom tom o começar-se já a empacotar os bens pessoais ou a arcar com malas e bagagens para destinos tão incertos... No entanto, nada de esmorecer: o caminho só agora se abriu... só agora começou...
(Desde 19 de Julho de 2018, que se conta já com a bonita lista de 3806 exoplanetas ou planetas extra-solares inseridos em cerca de 2847 sistemas estelares, sobre planetas que orbitam a sua estrela que não o Sol.)
Na sua maioria ostentando uma massa e dimensões maiores do que a Terra, havendo neles a probabilidade da existência de água líquida e uma atmosfera aceite pelos seres humanos, então o caminho poderá ser imparável, senão pelas estrelas que nos unem, pelos sonhos que não morrem jamais! Há que continuar a exploração, a expedição e descoberta!
Seja como for, há que acreditar no Humano Sonho da Exo-Exploração, da não contenção ou refreamento dessa tão grande emoção de se procurarem mundos sobre mundos, de se descobrirem planetas sobre outras estrelas, outras galáxias; e se possível, quiçá, sobre outros Universos...
Deus sabe que, quando o Homem Sonha, a Obra nasce; e que segundo Fernando Pessoa, Deus até quis... Não O decepcionemos então, pelo tanto que o Universo (ou universos) esperam de nós em toda a sua magnificência. Deus sabe que, outros deuses esperam por nós... mas talvez não eternamente...
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