Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018
terça-feira, 25 de setembro de 2018
No Mundo da Alzheimer
Alzheimer: As assassinas proteínas que, em função e objectivo grupal de partículas tóxicas, são as grandes responsáveis pela destruição das células cerebrais nos doentes de Alzheimer. Esta, a descoberta de um novo estudo sobre a doença de Alzheimer. E sobre quem padece dela, que dizer...??? Nada existe. Nada, a não ser a impaciência, a grosseria ou a maldade de quem lida indiferentemente com estes pacientes. No Mundo da Alzheimer tudo é permitido, até o silêncio dos inocentes que nem sequer sabem que os estão a maltratar...
Todos envelhecemos. Ninguém disso se pode escudar. A comunidade médica está atenta e tudo tem feito para o colmatar. Mas, em vulgar mas não menos rigorosa prosa do que se passará na imensidão obscura de um cérebro com Alzheimer, aqui fica uma pequena noção desse tão triste - e muitas vezes incompreendido - universo de quem sofre desta doença neurodegenerativa que tantas mortes colhe em todo o mundo.
- No Mundo da doença de Alzheimer -
«Imaginem-se num quarto escuro; não há luz, não há som nem cor... não há nada! É o bloqueio total! Não existe memória, saudade ou sentimento - ou sequer fingimento de um qualquer mais específico pensamento atempado num tempo, algo destemperado ou deturpado também, que se adiou ou atrasou (que importa isso se nada é conciso, se nada é preciso?!)»
«Há uma névoa por vezes; ligeira e sem rumo que até possui a perceptibilidade de se abrir em franca luz mas depois tudo e de novo escurece, assim... abrupta e entorpecidamente como num velho e puído conto de fadas em que só ficaram as teias de aranha, aquelas mesmas que nublam e enegrecem a alma de quem as vê. Nada é real. Tudo parece, ou é, tão fatal quanto este patológico destino de uma vida que não se recorda que já o foi - e ainda é! - mas se não sabe disso.»
«Tudo é um limbo. Nada é o que era. Tudo asperge numa mácula desgraçada que, degenerativamente, vai corroendo tudo em redor. O colapso é geral e o caos instala-se! Os movimentos, a locomoção, a sensação e a compreensão - tudo na emboscada perfeita do mais imperfeito que há no ser humano em doença neurodegenerativa.»
«Só se sente o terror. E muito! E depois o silêncio... de todos aqueles que, de tão inocentes e não-indigentes de toda a nossa sociedade, se vêem postos de lado, abatidos e por certo comprometidos com um deus menor que os não salvou da grande sucata humana em que finalmente se prostraram. Minhas Senhoras e Meus Senhores, é isto o Alzheimer!»
Implícita e dolorosamente, é isto a doença de Alzheimer. A sua nua e crua face interior de quem não pediu esta doença nem a entende por vezes como tal. E pior, quem a não entende por si!
A Doença de Alzheimer não selecciona nem se perde em muitos detalhes, desde que o campo lhe seja «fértil» na criação de depósitos nocivos que se agrupam como gangues opressores no cérebro.
E isto, mesmo para quem não compreende os detalhes de tão inextricável doença neurodegenerativa, é o irreverente «sumo» em proteínas rebeldes que matam as células nervosas saudáveis. Tal como patógenos malditos ou proteínas assassinas, estas vão-se apoderando de toda a comunidade celular, definhando-a, debilitando-a até esta morrer. É assim a Alzheimer.
Doença de Alzheimer: proteínas rebeldes que formam grupos e matam as células nervosas saudáveis ou ditas normais do nosso cérebro humano. Em regra, as proteínas precisam ligar-se numa estrutura específica para funcionar correctamente. Quando este processo falha, a célula apresenta um grave problema de «ligamento», formando grupos anormais de células (numa associação anómala) que cria por sua vez uma espécie de depósitos perigosos de proteínas.
O Cérebro Humano, perdendo capacidade para se desfazer desses depósitos perigosos ou nocivos para a saúde mental, vai provocar (deliberadamente) a variada sintomatologia tal como a tão conhecida demência; além as quebras pontuais - mas a cada dia mais frequentes ou regulares dessa enevoada memória - em espaços delimitados (e por vezes exíguos), não se sabendo como voltar para trás... como voltar a ser-se o que se era sem quebra de pensamentos...
A Sintomatologia versus sintomas associados...
A sintomatologia é variada e quase sempre portadora de muita perturbação cognitiva, confusão, instabilidade e desequilíbrio de todas as funções - motora e cerebral. Comummente acoplamos a esta doença neurodegenerativa, a chamada Demência. Em pungência e incidência sobre a faixa etária dos mais idosos, esta doença comporta muitas preocupações na comunidade médica: Há que combater, descobrir causas e consequências e, se possível, erradicá-la.
Não tem sido fácil, mas os esforços são muitos e, de certa forma ajustados, à actual realidade numa terrível estimativa - segundo dados da OMS que prevê que 47, 5 milhões de pessoas convivam com esta doença neurológica (ou algum tipo de demência, sendo a doença de Alzheimer, a responsável por cerca de 70% dos casos).
Em 2050, sob rigorosa previsão, admite-se já que esse universo possa atingir o alarmante número de 130 milhões de pacientes, geralmente invocado e, implementado, na população mais idosa ou na provecta mas bonita idade acima dos 65 anos.
Esta maldita e silenciosa doença neurológica degenerativa que se vai instalando aos poucos roubando a memória dos pacientes e várias outras funções cognitivas, é identificada por vários sintomas (sintomatologia) e que, embora não haja ainda cura para tal, pode-se travar a sua progressão, vigiando e controlando medicamentosamente esses sinais da doença. Como tal, há que estar atento a tudo isto:
Dificuldade em cumprir tarefas domésticas e profissionais; Sensação de ansiedade e sintomas próprios da depressão (com o aumento da sensação da ansiedade os níveis de beta-amiloide no cérebro também aumentam); Perda da noção do tempo e da própria localização; Percepção alterada de imagens e da relação entre espaços-objectos (dificuldade de leitura, concentração de texto, desfocagem na visão e não-distinção de cores); Linguagem e comunicação alteradas; Perda frequente de objectos e esquecimento na sequência das próprias acções;
Perda de interesse profissional, pelo lazer e pela vida social ou familiar (no desligar contínuo dessa acção até aí proactiva); Variação de humor e de comportamento; Dificuldade de decisão, planeamento e resolução em menor concentração; Dificuldade em emitir opiniões ou mesmo participar sobre elas em termo e comparação (não avaliando a causa-efeito ou pressupostas consequências dos seus actos, chegando mesmo a abandonar os seus básicos hábitos de higiene pessoal ou, até aí, normal vaidade com o que veste ou produz em si).
E, finalmente, numa analogia abrangente sobre esta terrível doença, os Lapsos de Memória (ou certas habilidades até aí praticadas por si numa vida activa normal), tal como ir ao ginásio, andar de bicicleta, conviver com amigos em vida social dita normal - ou apenas na simples interacção familiar de auxílio doméstico que, amiudada e descuidadamente vai descurando e limitando, acabando por ficar completamente inactivo em motricidade e poder cognitivo de fala, ou de diálogo, mesmo com os seus mais íntimos.
Tudo isto como se observa, vai criando a catástrofe humana óbvia não só de quem é portador de Alzheimer, como de quem priva com eles, os pacientes desta doença, uma vez que se torna de muito difícil comunicação quem sofre desta patologia mental e motora poder-se expressar - ficando em quase letargia e, em total alheamento, com o meio em que vive ou por quem o rodeia.
Antes de ser uma tragédia neurológica humana de consequências mais ou menos previsíveis (no domínio clínico), é antes de mais uma grande tristeza, o constatar-se a observação desse inegável declínio a que estes pacientes estão sujeitos. Daí que hajam cada vez mais estudos e, felizmente mais descobertas, sobre esta incapacitante doença que tantos prejuízos causam à saúde humana.
Alzheimer: a doença dos velhos?... Talvez. Mas não pensem que só nestas avançadas idades se sofre de tamanha perturbação que afecta impiedosamente os músculos e a mente. Nem pensar. A saúde pública regista-o, ainda que em menor número (e os seus dados estão aí para o confirmar). Apesar de estatisticamente assim se conotar, esta sociedade moderna em que vivemos está a trazer-nos mais dados e números que nos não deixam esquecer que, cada vez mais, a Alzheimer não tem fronteiras nem limites de idade. Dizem-nos os neurocientistas que:
«A Proteína que Provoca a doença de Alzheimer é a mesma que Protege o Cérebro»; ou seja, descobriu-se agora (em 2018) que, as infecções podem ser a raiz do problema, abrindo espaço desta feita para novos tratamentos, novas terapêuticas dignas de sucesso!
"É uma proteína muito antiga desempenhando uma função muito importante!" (Afirmação do eminente cientista e líder do estudo de investigação sobre o Alzheimer, Robert Moir, da Universidade Geral de Massachusetts, em Boston, nos Estados Unidos.) E isto, na senda da descoberta de que, uma certa sequência de aminoácidos, está presente em cerca de 70% dos vertebrados. - incluindo o Celacanto - uma espécie de peixe que existe há milhões de anos!
Proteínas: os estudos e as descobertas!
Estudos que se obrigam a dar-nos novidades sobre a doença de Alzheimer já são muitas, e ainda bem! Mesmo não havendo cura, é possível uma certa retracção que não progressão desta malfadada doença degenerativa que tantos estragos humanos faz.
De acordo com um estudo publicado já em 2018 sobre a Alzheimer da «Science Translational Medicine», a enfermidade/patologia está ligada a diferentes infecções. Havendo no cérebro humano um cúmulo de placas formadas pela proteína Beta-amilóide, insta-se que esta acumulação vá originar vários bloqueios.
Segundo o estudo, a Aglutinação de Beta-amilóide (fenómeno actualmente observado como patológico), pode ser, de facto, algo de crucial relevância na defesa do organismo.
Quando Vírus, Fungos ou Bactérias conseguem romper a barreira hematoencefálica - ou membrana protectora do Sistema Nervoso Central que se torna porosa com o avanço da idade - o sistema imunológico forma então «armadilhas» com a beta-amilóide. Mundana ou vulgarmente (na gíria popular) poderemos equipará-las a «teias de aranha», que capturam e matam os micróbios. As mesmas placas - características da Alzheimer - são reportadas como vestígios dessa batalha microbiológica.
"Precisamos identificar os micróbios capazes de invadir o cérebro com o avanço da idade; e de dar início aos depósitos. Depois, podemos tentar impedi-los." - A explicação de Rudolph Tanzi, outro reputado investigador da Escola de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, co-autor deste estudo.
Os Investigadores criaram então uma espécie geneticamente modificada - derivada de um pequeno roedor da família dos murídeos (camundongo) - para desenvolver placas (numa experiência ainda não-humana mas que, futuramente, assim se vai elaborar), injectando bactérias de salmonelas no seu cérebro. O êxito da experiência foi propagada nas palavras de Tanzi:
"Da noite para o dia, as bactérias levaram à formação de placas." E acrescenta: " O Hipocampo ficou repleto de placas, e cada uma tinha bactérias no centro."
(Ainda que o pobre rato da experiência visada tenha morrido pela circunstância da infecção generalizada, a experiência emoldurou muito boas perspectivas, pelo que já havia sido confirmada uma outra sobre neurónios cultivados em placas de Petri, fungos, vermes e drosófilas.)
"O Próximo Passo, é realizar estas experiências em Seres Humanos!" - Afirmam-nos assim em larga determinação científica os investigadores deste estudo. Será um criterioso projecto que vai utilizar altas tecnologias de Sequenciamento Genético na busca de micróbios cerebrais (patógenos) de pessoas que tiveram a doença de Alzheimer, sobre outros que a não tiveram.
Os Investigadores, flamejantes cientistas e neurocientistas da nossa praça, vão também tentar encontrar vestígios de patógenos em placas de beta-amilóide encontradas em cérebros humanos.
Oxalá tudo lhes seja um sucesso, pois daí dependerá a saúde mental e de motricidade humanas (em menor escala ou de avanço sobre o estágio da doença) com que se encarará de futuro esta; pelo menos com mais esperança, acredito!
Doença de Alzheimer: dois cérebros na diferente realidade. É visível o que o investigador nos remete a olho nu. Estes terríveis patógenos, estas terríveis e grupais proteínas assassinas, reveladas no cérebro humano e aqui distintamente projectadas numa imagem que nos arrepia. Não é de facto bonito o «Mundo da Alzheimer!»
Todavia, e em simultâneo, faz-nos querer perseguir e, continuar, com todos estes estudos - estas agora inovadoras descobertas - que, cientificamente, nos vão dar as futuras alegrias do que até aqui nos enunciavam como morte inevitável. No entanto, o combate é feroz; nos depósitos acumulados desse lixo e não só...
Combate ao «lixo» do Cérebro!
Tal como o lixo tóxico no nosso planeta ou no Espaço, a nível cerebral a coisa é tão ou mais complicada, uma vez que essa aglutinação entre os neurónios impede a transmissão dos sinais, prejudicando taxativamente a actividade neural, como já se referiu.
Como consequência básica, levará inevitavelmente à degeneração da memória e da capacidade de aprendizagem, causando em término na morte do paciente. Ou seja, no trágico e elevado número de óbitos registados em nome da doença de Alzheimer!...
Estima-se que, em irrefutáveis dados da OMS - Organização Mundial de Saúde - por volta do ano de 2050, hajam 130 milhões de pacientes com esta doença degenerativa. Daí que a luta não tenha tréguas, ontem e hoje, sobre a Alzheimer.
Mas urge a explicação: Como se sabe - As Proteínas - são as unidades de construção das células e dos tecidos. Como tal, as proteínas precisam de ser continuamente substituídas.
Compõem-se de Aminoácidos - moléculas mais pequenas nas quais um grupo Amina (-NH2), um grupo Carboxilo (-COOH) e uma cadeia lateral (normalmente representada por R) estão ligados a um átomo de Carbono. Há cerca de 20 aminoácidos, que se podem combinar para produzir milhares de proteínas diferentes.
Os Aminoácidos combinam-se para formar Péptidos - e proteínas! - numa reacção de condensação durante a qual o grupo Carboxilo de um Aminoácido se liga a um grupo-Amina do aminoácido seguinte, libertando-se por sua vez uma molécula de água (daí nosso organismo ser constituído por este elemento).
As Proteínas podem conter mais de 4 mil aminoácidos! (Só por curiosidade: O «ATP», a principal molécula transportadora de energia, possui um núcleo rodeado de uma unidade trifosfato. O núcleo do AMP (monofosfato de adenosina), possui uma molécula de adenosina composta de dois anéis com carbono e azoto-adenina ligados a um açúcar com 5 átomos de carbono (ribose).
O Grupo Fosfato da unidade trifosfato está ligado entre si por ligações de alta energia. Esta, a médico-científica explicação para o que se desenvolve em nós. Se houver um processo disruptivo, ou de não-ligação, a velocidade a que se dá a cada uma destas reacções químicas (seja na respiração ou na combustão do ser humano) diminuirá, ficando desregulada e sem responder às necessidades.
Daí que, quando surgem estes nocivos depósitos que vão matar as células nervosas saudáveis (e por conseguinte as proteínas que nos defendem e estabilizam o organismo, neste caso, o cérebro, em que a célula apresenta um grave problema de ligamento formando grupos anormais de células e depósitos perigosos das proteínas), se constate o prejuízo evidente que estes vão fomentar, criando assim a perturbação cognitiva já referida.
Assim como todas as outras consequências também já aqui definidas sobre o paciente de Alzheimer. Estudos são necessários, mas descobertas também! É o que se tem legitimado com muito sucesso aliás, a acreditar em todos estes estudos e descobertas - induzidos e realizados pela comunidade médico-científica - o que vem trazer novas perspectivas e novas esperanças sobre tão crítica doença degenerativa.
Placas Amilóides que aparecem como cores quentes - vermelho e laranja. (PET scans; o crédito da imagem: Susan Landau e William Jagust). O que esta tomografia (método por computador) quer mostrar é que, poderá haver na prevenção uma melhoria dos sintomas, ou mesmo na maior qualidade de vida se registada a tempo esta doença degenerativa.
Vida saudável, se não se quiser ter Alzheimer....
Os Neurocientistas são exactos na demanda: Há que colocar em prática músculos e neurónios! Andar, correr, saltar, dançar ou outra coisa qualquer é necessário; mas também «puxar» pelo cérebro; e no exercício de boas práticas, manter-se activo cognitiva ou mentalmente sobre actividades dessa índole.
Que tal participar em eventos informáticos ou de informação tecnológica?! Ou na feliz contribuição, elaboração e continuação, do que profissionalmente se exerceu até aí?... Ou até na interacção com outros grupos, outras considerações, sem que se deixe alastrar esta vil proteína (beta-amilóide) em défice extensível sobre essa maior qualidade de vida?... Será preciso tanto esforço ou apenas um «empurrão» para que tenhamos seres humanos mais saudáveis e mais felizes?!...
Os Neurocientistas são peremptórios: tudo isso tem influência! Pessoas que se envolvam cognitivamente em actividades estimulantes toda a vida (ou grande parte dela), têm menos possibilidades de contrair Alzheimer; ou seja, de possuírem menos depósitos de Beta-amilóide, a tal destrutiva proteína causadora desta tão perturbadora doença degenerativa.
Daí que se imponha: Há que ter uma vida saudável e fazer por estar activo motora e cognitivamente! E, em todas as fases da nossa vida! Ser velho e infeliz, ou eternamente jovem e saudável numa felicidade sem limites, é consigo. A palavra está dada. A mensagem é clara!
A Explicação dos especialistas: Os Neurocientistas descobriram que quem possui uma vida activa mais exuberante possui níveis mais baixos da proteína-chave que determina (ou está ligada) à doença de Alzheimer. Nada menos que isto. Ficámos esclarecidos.
Desde 2012 - na descoberta dos investigadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA) - que se encima através destes resultados (em suporte e fornecimento de futuras terapias cognitivas), poder haver esperança para estes pacientes, tendo em conta a possível prevenção no aparecimento desta tão debilitante doença. Oxalá assim seja.
Com ou sem Alzheimer, as diferenças fazem-se notar. Os cientistas/neurocientistas são unânimes: Há que combater esta praga da demência humana! Antes de serem homens da Ciência são homens e mulheres, aos quais, embora muitas vezes não afectando directamente, há sempre a afectação (social ou familiar) de quem está nestas circunstâncias tão melindrosas.
Tal como no caso do Cancro (ou das doenças oncológicas), esta doença degenerativa do foro neurológico tem de ser combatida e, afiançam os cientistas, compreendida sob muitos aspectos. Não pode nem deve haver pruridos em face ao que esta degenerativa doença reporta ou traz atrás de si; ou á frente. Estamos todos na intensa batalha em nome dos pacientes que possuem a doença de Alzheimer, acreditando todos (nessa luta conjunta) que assim é de facto.
Micróbios, vírus, patógenos e coisas assim...
Há quem lhes chame simplesmente «micróbios» como se redigiu acima no texto. Outros aferem tratar-se de Patógenos - pequenos grupos de proteínas conhecidas como Oligómeros; outros ainda, como no caso do mais recente estudo (em Junho de 2018), publicado pela revista científica «Neuron», reportar-se de outros alegados vírus (Herpesvírus), em que existe uma potencial ligação entre a doença de Alzheimer e a presença de dois tipos de Herpesvírus humanos (6A e 7) no cérebro!...
(Este estudo baseou-se em dados de sequenciação genética - ADN e ARN - de 622 dadores de cérebro com as características da doença de Alzheimer e de 322 dadores de cérebros normais ou não portadores desta doença, assim como em informação clínica sobre a evolução e, gravidade da patologia, antes dos pacientes falecerem.)
Todos os Neurocientistas estão particularmente atentos a todas as descobertas, a todas as vertentes, pois que se ruma numa só direcção em busca senão da cura, pelo menos da não-progressão desta doença. Foi o caso aqui revelado (em dados oficiais transcritos depois online pelo Jornal Médico de 22 de Junho de 2018).
Identificando assim elevados níveis desses dois tipos de Herpesvírus (6A e 7, aos quais a maioria das pessoas está exposta no início da vida, e que entram no organismo através do revestimento nasofaríngeo) em amostras de cérebro de pessoas que revelavam sinais da doença de Alzheimer, notou-se também que os níveis eram mais baixos em pessoas/cérebros saudáveis.
«A Abundância destes Vírus-chave em cérebros afectados pela Alzheimer pode mesmo levar à degradação e morte das células neuronais (células cerebrais conhecidas como neurónios) ou, agir de outra maneira», refere em comunicado a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, responsável por este estudo.
Vai ainda mais longe ao referir por voz directa de um dos autores do estudo e professor de Genética e Ciências Genómicas da Universidade norte-americana, Joel Dudley:
" Não podemos dizer se os Herpesvírus são a principal causa da doença de Alzheimer mas o que é claro é que perturbam e participam nas redes directamente subjacentes na patofisiologia da Alzheimer."
(De notar que, tanto Dudley como os restantes investigadores desta equipa, exploraram a presença de herpesvírus em 6 regiões-chave do cérebro humano, conhecidas como muito vulneráveis a danos causados pela Alzheimer, e que precedem em várias décadas o diagnóstico da doença).
Ressonância Magnética do Cérebro (Crédito: Drª sandra Black/Sunnybrook, Centro de Ciências da Saúde). Como medida de prevenção ou para retardar esta doença degenerativa em pessoas geneticamente predispostas (como público ou paciente-alvo) a desenvolver esta doença em idade precoce, os cientistas descobriram algo surpreendente: Pode-se prevenir a Doença de Alzheimer em pessoas predispostas a desenvolver a doença.
Esta, a conclusão de um estudo de 2016 que teve a participação e o envolvimento de cientistas do Canadá (testando e desenvolvendo drogas experimentais chamadas «Solanezumabe e Gantenerumab), que visaram diminuir os níveis da substância orgânica que forma uma placa pegajosa no cérebro - e que os cientistas suspeitam ser o primeiro passo no desenvolvimento desta doença.
Ainda sobre o estudo de Alzheimer/Vírus no Cérebro...
Ainda em relação a este mais recente estudo de 2018 (publicado na «Neuron») - e de acordo com os investigadores - um dos vírus-chave (6ª), regula a expressão de alguns genes de risco da doença de Alzheimer, e os genes que regulam o Processamento da Proteína Amilóide.
Ou seja, um ingrediente muito importante nesta patologia neurodegenerativa (concentrações da proteína amilóide que formam placas no cérebro que são características na doença de Alzheimer).
Esta actual e primorosa informação obtida agora através deste estudo - sobre a função do Herpesvírus 6A (obtida a partir da análise do tecido cerebral dos pacientes) - foi complementada pela investigação/experiências envolvendo animais (neste caso, ratinhos).
Destas intervenções, os cientistas avaliaram o efeito da Redução da miR155 - uma molécula que regula o sistema imunitário.
Os Resultados destas Experiências vieram dar maior argumento ao que então se observou de haver em ratinhos com menos miR155, mais depósitos de Placas Amilóides no Cérebro, assim como alterações comportamentais.
O Herpesvírus 6A é conhecido na comunidade médico-científica como por diminuir a presença desta molécula, o que, de acordo com os cientistas, vem assim consubstanciar ou dar mais peso a esta tese no possível e futuro contributo dos Vírus para a Doença de Azheimer!
O Cérebro portador da doença de Alzheimer: Apesar da apurada tecnologia existente ou actualmente à disposição dos médicos e investigadores nesta área, a Doença de Alzheimer continua a não encerrar certos capítulos que ainda se mostram de certa forma ocultos ou até obscuros para a comunidade científica.
A misteriosa desordem do cérebro, a súbita ou alongada no tempo perturbação cognitiva, traz aos seus portadores e pacientes um mal-estar e uma confusão latentes de toda uma também disfunção que os remete para a mais pungente situação de dependência de outrem.
Falta de memória e demência são os mais comuns factores sintomáticos desta patologia; mas há outros, os da amorfa e contínua ou, descompensada realidade, que os coloca quase como numa outra dimensão que ninguém parece entender, que ninguém parece compreender...
- A Misteriosa Desordem do Cérebro -
Um grupo de cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, anunciou a descoberta de Uma Nova Estratégia de combate à doença de Alzheimer! Nem mais!
Ou seja, uma luta incessante e não quebrantável em face às tais partículas nocivas (que muitos apelam de tóxicas), responsáveis pela destruição das células cerebrais nos doentes de Alzheimer, segundo um estudo publicado no dia 24 de Setembro de 2018 pela revista PNAS «Proceedings of The National Academy of Sciences» (em criteriosos dados da agência Lusa).
"É a primeira vez que se propõe um método sistemático para atacar os patógenos - a causa da doença de Alzheimer - que foram identificados recentemente como pequenos grupos de proteínas conhecidas como Oligómeros." (explicação do investigador principal, Michele Vendruscolo)
Oscilando entre os 44 milhões de portadores deste doença degenerativa e os 47,5 milhões - em números radicais da OMS que não distingue esta doença e até a cumula de outros factores ou outras patologias associadas - estima-se que em breve muitos outros milhões de pessoas possam vir a padecer e a morrer desta tão fatídica doença.
No entanto, esta descoberta, vem dar novo ânimo aos investigadores sobre o potencial de se revelarem em breve Novos Medicamentos. Ou novos fármacos, que nos crie a esperança de travar uma outra e nova luta em face a quem sofre e padece desta doença degenerativa..
Na Europa, os números são referenciais mas também no continente asiático. O Japão encabeça a lista, ou seja, está no topo da mesma, com um número assaz perturbante de 23.3 casos por mil habitantes.
Em face a esta nova estratégia conhecida, os cientistas acreditam que estes Novos Medicamentos possam surgir no mercado oficial daqui a sensivelmente dois anos.
Daí que se tenha a quase certeza do grande sucesso desta descoberta, pelo que se observou destas proteínas rebeldes que, em grupo, rodeiam e matam as células nervosas cerebrais.
David Reynolds - director cientifico do Centro de Investigação de Alzheimer, no Reino Unido - considerou de que, estudos como os de hoje, nesta presente data de 24 de Setembro de 2018, são vitais para aprimorar os progressos no descobrimento de fármacos, acelerando assim os novos tratamentos para estes doentes.
Cristopher Dobson - outro dos principais autores deste estudo da Universidade de Cambridge - revela-nos que este estudo mostra que: " É possível não apenas encontrar compostos que se dirijam directamente aos Oligómeros tóxicos, que causam transtornos degenerativos, como aumentar a sua potência de forma racional.
Daí que hajam motivos para sorrir, que não esquecer, depreciar ou minimizar todos os esforços agora adquiridos e conseguidos através destas fabulosas descobertas.
Como tal, em Portugal, não se querendo ficar atrás na já célebre cauda da Europa (como muitos pessimistas e pouco altruístas consignam), a Associação Alzheimer lançou uma campanha em Julho deste ano no sentido de aumentar a compreensão sobre a Demência - no activo compromisso de uma melhor percepção, aceitação e auxílio a quem desta doença degenerativa padece.
Esta iniciativa portuguesa integrada numa outra em movimento global "Dementia Friends" (Amigos da Demência), implementada em 17 países, vem assim dar voz a quem não tem voz, dar cor a quem não tem cor, ou um melhor sentido para a vida mesmo sendo portador da doença de Alzheimer.
Demonstra-se assim que é possível viver melhor e com mais qualidade de vida - com demência ou sem ela, indiscriminada e ilimitadamente - sendo que a pessoa que possui demência, é muito mais para além da própria patologia da qual sofre. Esta, uma referência explícita no comunicado da Associação Alzheimer.
"Combater o desconhecimento e o estigma associados à demência é fundamental, assim como aumentar o nível de consciencialização sobre a demência em Portugal. A iniciativa pretende ajudar os portugueses a compreenderem como é que a demência afecta as pessoas, e contribuir para alterar comportamentos que tornem a sociedade a ser mais amiga das pessoas com demência."
Este, o comunicado do presidente da Alzheimer Portugal - José Carreira - em honra e defesa de quem sofre. E lastima-se que ainda haja tanta ignorância, de muitos, de tantos ainda, que não entendem o porquê ou do tanto que se sofre e, suporta, em face a uma das doenças degenerativas não só das mais incompreendidas, como, das mais negligenciadas sobre os seus familiares e sociedade em geral.
Se todos o explicarmos, o motivarmos, e o reportarmos como «apenas» uma doença que se tem de amortizar ou através da melhor terapêutica amenizar, que seja também e tão-só através de um sorriso que se alcance essa tranquilidade, essa paz nos pacientes. E nunca por nunca, através de qualquer estigma ou ostracismos imponderáveis (quiçá intoleráveis para alguns), fazer-nos abster ou reprimir de dar essa confiança, essa esperança a quem depende de nós, porque um dia, quem sabe, poderemos ser nós a ter a Alzheimer...
Temos de saber conviver com os nossos pacientes, com os nossos familiares e com o restante desta sociedade moderna em que vivemos - com ou sem a doença de Alzheimer, pois que a carência de afectos é muitas das vezes superior a qualquer outra doença. Eles estão vivos e querem fazer-se ver, ouvir e sentir, apenas isso!
Sejam felizes e olhem à vossa volta... A Alzheimer existe mas não resiste. Não, se formos nós a não lhe darmos tréguas, aceitando com toda a generosidade possível e, alguma veemência, quem se vê ao espelho diferente do que era sem se reconhecer nele, sem ele lhe dar mais respostas que não seja: Estás vivo, ainda que no Mundo da Alzheimer, apenas isso!...
sábado, 22 de setembro de 2018
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
terça-feira, 18 de setembro de 2018
Hello, Earth!...
«Hello, Earth!» (Olá, Terra!) Ou isto, ou algo de muito parecido, o que poderá ser emitido por «Eles», aqueles outros espalhados pelo vasto e incomensurável cosmos que, estranhamente perceptivos ou receptivos, terão recebido o nosso terrestre sinal.
Aquele mesmo que, através do pioneiro e já lendário disco dourado terrestre foi lançado para o Espaço, e viaja insuspeita e inexoravelmente por essa imensidão cósmica a bordo das naves Voyager, da NASA, desde 1977 (e quiçá pelo SETI em aventura desmesurada de trocar confidências terrenas). Carl Sagan foi o grande precursor, mas hoje, ao que se sabe, essa gravação original está tão distante que já deixou o nosso Sistema Solar.
Fomos escutados. Todavia, que consequências isso nos trará, se acaso a nossa mensagem tiver sido mal interpretada - ou apenas insidiosamente receptada - sobre objectivos ou agenda extraterrestre com outros propósitos que não os da pura amizade ou da franca e aberta fraternidade interestelar???
Mensagens para o Espaço
(Setembro de 2018): Os cientistas do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence), da Califórnia, detectaram 72 sinais de rádio que se presume serem de hipotéticas civilizações extraterrestres. Assim foi advogado e divulgado.
Desta vez não fomos nós os escutados, foram «Eles». Supostamente «Eles». Afinal, que maior receio se poderá ter de «Ser ou não ser escutado»; o sermos nós ou «Eles», em sinais claros (mais ou menos evidentes) de vida inteligente extraterrestre. Se é bom ou mau, isso já é uma outra questão...
Em dados publicados pela Sky News em 2017 - emitidos pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos - a divulgação sugestionava já ter havido algo de semelhante ou muito idêntico aos sinais agora mencionados, e que este tipo de sinais agora captados/detectados poderiam ter origem (ou revelação de causa-efeito) na libertação de energia de transmissores extraterrestres, que por sua vez enviam naves espaciais com velas gigantes em viagens interestelares.
"A natureza do objecto que emite estes sinais é desconhecida mas há muitas teorias, incluindo que podem ser assinaturas da tecnologia desenvolvida por vida inteligente extraterrestre."
(Comunicado do Instituto SETI, dos EUA)
À priori tudo é passível de ser verdade - de estarmos em face à possível existência de vida inteligente extraterrestre pelo que os cientistas do SETI nos transmitiram neste corrente ano de 2018, sobre um imensurável número de dados - em acervo tecnológico assaz surpreendente - que é composto por 400 terabytes (400 biliões de bytes) relativos a ondas de rádio emitidas a partir de uma Galáxia anã, a cerca de 3 mil milhões de anos-luz da Terra.
A Explicação Científica: Os sinais de rádio conhecidos por RFB - Fast Radio Bursts (ou em português, Rajadas Rápidas de Rádio) - foram detectados pelo telescópio «Green Bank», na Virgínia Ocidental dos Estados Unidos, depois de eliminados os sinais das comunicações sem fios para assim se evitarem interferências no instrumento/aparelho.
«Parecem ser brilhantes e rápidos», a afinada argumentação dos cientistas envolvidos, sabendo-se estes terem sido descobertos pela primeira vez em 2007. Os cientistas do projecto «Breakthrough Listen» do Instituto SETI estimam que estes fantásticos sinais de rádio tenham origem em galáxias distantes, embora não saibam ao certo o que as provoca.
Daí que hajam muitas questões em aberto se, serão ou não provocados e premeditados por vida inteligente com determinado fim, nada sendo deliberadamente aleatório, ou o seu inverso, numa ainda desconhecida analogia e morfologia cósmicas.
Estaremos assim a abrir a mais poderosa e inimaginável Caixa de Pandora Cósmica, a mais inacreditável Arca da Aliança Estelar - e todos os admiráveis mas também assustadores vórtices interestelares ou wormholes até de outras dimensões - numa corrida sem freio nem pudor de encontro à nossa amada Terra?!... Que riscos corremos se acaso houver de facto uma ou mais vozes captadas ou interceptadas do outro lado do Tudo???
Que perigos e que avisos nos foram deixados por outros (e que tantos de nós banalizámos) que, mais cépticos, ou talvez mais conscientes desta outra realidade, nos alertaram já para a grande perigosidade de abrirmos às escâncaras este nosso belo e mui pequeno planeta de um só Sol?!...
Estaremos seguros desses riscos, dessas consequências??? Que dizer ou fazer caso «Eles» não nos sejam amistosos, ou simpáticos ou até altruístas???
Ou nada disso importa além o conhecimento (e até a nossa própria sobrevivência!) se houver uma invasão alienígena - como tantos filmes de ficção científica reportam - em que depois de tanto sangue derramado, tanta mortandade e tanto genocídio na Terra, nós, os humanos, acabamos por vencer os vis invasores com uma ideia mirabolante de uma doméstica estratégia à MacGyver do futuro que se lembrou de aparecer?!... Haverá alguma hipótese de diálogo...???
Estaremos cientes disso, de que nada nos salvará se acaso «Eles» quiserem mesmo aparecer? E colonizarem-nos?! E Hibridizarem-nos?!... Se quiserem em seu benefício e, favor, virar a sua poderosa e avançada tecnologia contra nós...??? Ou nada disso existe (apenas na mente de alguns de nós), pois que «Eles» já andam por aí - segundo outros afirmam - e não se fazem ver nem ouvir, vivendo ou sobrevivendo subrepticiamente...
O Telescópio Green Bank (Green Bank Telescope of Nacional Radio Astronomy Observatory), na Virgínia Ocidental (EUA). Sendo o maior Radiotelescópio do Mundo - o Green Bank - tem um diâmetro de 100 metros, sendo também agora a vedeta nacional e internacional por nos ter dado esta maravilha que veio do Espaço: 72 sinais que, muitos dos cientistas envolvidos neste último estudo astrofísico de 2018, dão a consistência e a veracidade plenas de se poder tratar de sons obtidos das civilizações interestelares; civilizações inteligentes portanto.
Imaginação ou Realidade?
Mesmo admitindo que a natureza do objecto ainda seja desconhecida, o SETI reafirma que não se trata de ilusão ou mera especulação tal demanda científica agora detectada.
Esclarece-nos também de que existem muitas teorias sobre estes sinais, podendo ser ou não o crivo simbólico mas factual de uma assinatura tecnológica desenvolvida por vida inteligente extraterrestre no Cosmos. (Apesar de tudo isto dar azo a muito debate, não se poderá ignorar nunca estes sinais seja lá qual for a proveniência, arremessamos nós ou todos aqueles em busca da verdade.)
No entanto, os cientistas arrogam-se também no direito de acrescentar que, para além de qualquer produto que pudesse emergir sobre pura especulação ou extravasada imaginação, este projecto ser viável e uma já quase realidade, pois já existe um projecto experimental desde 2010 da JAXA (agência espacial japonesa) que tem utilizado a sonda IKAROS (Interplanetary Kite-craft Accelarated by Radiation Of The Sun) que vai precisamente testar esta tecnologia.
A Sonda IKAROS foi lançada de facto em 2010, sendo movida por uma grande vela solar quadrada com 800 metros de lado - um tipo de propulsão que usa a pressão da radiação solar sobre largos espelhos para gerar uma Aceleração Constante que permite à sonda alcançar grande velocidade.
Mesmo que tenha havido já outros sons, outra suposta comunicação, nada ficará como dantes. Como no célebre caso de há cerca de 41 anos referente ao astrónomo e cientista Jerry Ehman, da Universidade do Estado de Ohio, nos EUA, que fez uma detecção incomum - ou até aí fora de qualquer parâmetro já escutado - obtendo um som magnânimo que ele interpretou como «Wow» através do radiotelescópio Big Ear, num grupo de estrelas da constelação do Sagitário (Chi Sagittarii).
Só muito depois se confirmou (em 2016) que se tratava apenas e tão-só, de um fenómeno provocado pela passagem de dois cometas. Eram eles: 266P Christensen e o 335P Gibbs, na fabulosa descoberta feita por António Paris, investigador da Universidade de São Petersburgo, na Florida (EUA).
Os Cometas referidos estão assim envolvidos por uma espessa nuvem de hidrogénio que pode emitir ondas de rádio na mesma frequência que o radiotelescópio Big Ear do astrónomo Jerry Ehman.
Nesse mesmo ano, o telescópio russo Ratan-600 detectou um forte sinal de rádio proveniente da estrela HD 164595b, da constelação Hércules, a 95 anos-luz de distância da Terra.
Esta estrela possui pelo menos um planeta do tamanho do Neptuno. Ao que parece e segundo os cientistas, terá as condições adequadas para a emergência de vida.
Novamente, os cientistas argumentam terem de ser cautelosos sobre a potencialidade destes sinais serem ou não de proveniência estelar ou de vida inteligente extraterrestre, pois carece de maior investigação todos os dados até agora recolhidos.
(Nada se pode fazer ao acaso nem com displicência, há que o dizer; ou se, se pode afirmar com toda a certeza se é ou não uma comunicação extraterrestre. Só assim se obterá a verdade, intui-se.)
A Comunicação/Interacção entre nós (humanos) e «Eles», em inúmeras civilizações cósmicas ou interestelares. A utilização da IA (Inteligência Artificial) é um dado adquirido. Sem dúvida que «Eles» serão bem mais inteligentes do que nós... ou então, apenas têm a maior facilidade e, felicidade, de saberem jogar melhor com os números, com as matemáticas, com um especial ou excêntrico savoir fair estelar que nós, humanos, nem sonhamos. Mas para lá caminhamos... quero acreditar.
"A utilização da Inteligência Artificial mostra que pode existir grande quantidade de sinais de rádio adicionais, que os nossos actuais algoritmos não detectam, e pode ajudar-nos a perceber com mais detalhe o comportamento dos sinais de rádio FRB." (Explicação de Bill Diamond, presidente executivo do Instituto SETI)
Um Algoritmo muito especial!
«Machine Learning» ou sistema de aprendizagem automático no subcampo da Ciência mas do completo domínio da Computação (em sistema computacional), é actual e frequentemente utilizado na Inteligência Artificial. Hoje, já poucos ignoram os desenvolvimentos nessa área.
Daí que este sistema de Machine Learning tenha sido usado, segundo o SETI, na detecção destes 72 misteriosos sinais de rádio que o telescópio Green Bank captou na Virgínia Ocidental. Assim como um novo algoritmo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos EUA.
Identificar-se-à então e muito provavelmente a partir daqui, explicam os investigadores, um manancial de novas oportunidades - e quiçá conclusões - sobre a verdadeira origem destes sinais e sua proveniência. Os cientistas dizem-se optimistas. Acreditemos neles então.
A Equação Drake: Desde 1961 que existe uma poderosa ferramenta de comunicação entre nós e «Eles» - os tais deuses, ou seres superiores, seres inteligentes do Cosmos.
Se ela existia não o sabíamos, pelo menos até aí, mas que houve alguém que nisso acreditou, esse alguém foi Frank Drake, o fundador do SETI que criou a não menos famosa «Equação Drake», que calcula o número de civilizações extraterrestres na Via Láctea com as quais podemos eventualmente estabelecer contacto.
O Cálculo - embora um pouco complexo para os leigos que muitos de nós somos - haverá a noção exequível do que tem ou deve de ser relatado. Aqui vai: O cálculo baseia-se a partir das estimativas da taxa de formação de estrelas na nossa galáxia, da fracção de tais estrelas que possuem planetas em órbita, e do número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida em cada estrela que tem planetas.
Mas também, da fracção dos planetas com potencial para a vida que a desenvolveram, da fracção dos planetas que desenvolvem vida inteligente; da fracção dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm vontade e os meios necessários para estabelecer comunicações, e por último, do tempo esperado de vida para tal civilização.
Novos Mundos. Os sinais são claros. Ouvem-se. Mas existirão...? E a que distância? Poderá haver interacção, compreensão e a estimativa certa de que tudo vai correr bem para o nosso lado?... Não o sabemos. Recuar não é a prioridade nem sequer a contingência reverberada pelos cientistas que tudo fazem para que haja luz sobre esta nossa luz terrestre; que não trevas, ou foi tudo em vão, dolorosamente em vão para com todos os esforços de podermos ser mais e melhores, conhecendo outras origens, outras formas de vida...
Novos Mundos ou apenas o início do fim....???
Damos um passo e recuamos dois. Damos outro passo e continuamos a olhar para trás, na missiva que não é alternativa - mas nos dá um certo conforto - de sentir que podemos voltar atrás e fechar atrás de nós essa larga e ficcional porta planetária da qual, encerrada, nos sentimos mais protegidos e banidos de qualquer maldade extraplanetária. Mas essa porta não fecha. Está aberta, aberta a outros mundos... bons ou maus...
Novos mundos que agora os cientistas admitem que se deixam ouvir mas deixar-se-ão ver? Não se sabe. Apenas se teoriza. Com tudo o que isso acarreta de positivo ou negativo, caso as dimensões se avolumem e se alternem; e nós, seres humanos, em nada contribuímos para que tal suceda, apenas nos limitamos a escutar...
Muitos planetas estão a muitos milhares de anos-luz da Terra, como é do conhecimento geral. Mas, através de vórtices temporais, buracos de minhoca - o topológico e hipotético atalho espaço-tempo - wormholes (que é a mesma coisa) na especulativa estrutura que separa os dois pontos mas que ligados entre si nos dão aquela também hipotética «Viagem no Tempo», e tudo isso, na mais evidente e futura revelação do que o Homem irá entender e, assomar, se o deixarem.
Linda Moulton Howe tem-nos alertado para os seus perigos. Para todos os perigos. Mas nós prosseguimos na alocução e perseguição desenfreadas de querermos tudo; sabermos tudo e inferirmos tudo, numa desmedida e alusiva convulsão científica sem retorno. Pode ser fantástico, mas também nos pode criar aquela cósmica cruz que nos vai crucificar até pelos nossos próprios irmãos estelares...
Novas Dimensões, novas perturbações, certamente. Mas não podemos recuar. Não devemos estancar o que de modo algo hemorrágico (no bom ou mau sentido), estes fluxos sonoros exteriores nos dizem para continuar. A nossa tecnologia terrestre é prova disso. Os telescópios, agora mais aperfeiçoados e exímios no que distinguem em radiotelescópios surpreendentes, apenas nos dizem que o futuro é nosso; basta só merecê-lo e confiar no que as estrelas nos dizem e nos fazem ouvir de si...
«Calling Aliens» (Chamando pelos extraterrestres...). Por todo o globo existem telescópios e radiotelescópios na incessante missão de captar a sonante audição estelar dos nossos irmãos do Cosmos. Até aqui tudo bem. Tendo havido nestas últimas décadas uma exponencial capacidade (em qualidade e quantidade) destes instrumentos por todo o planeta, os cientistas registam que cada vez mais se irá observar e detectar estes fenómenos vindos do Espaço.
Todavia esses desenvolvimentos, até onde iremos, até onde nos deixarão chegar, se acaso alguém se fizer ouvir ainda mais explicitamente e, em presença física....? Que faremos depois? Um ligeiro aceno de mãos? Um abraço....? Ou ficamos tão anestesiados e petrificados que apenas lhes sugerimos que não nos façam mal por todos os santos da Terra e do Céu...?!
Escalas e Classificações
Sabe-se que, os Cientistas, têm criado escalas para classificar os mais variados e estranhos sinais detectados pelos telescópios. Sabe-se também que - segundo a agência Lusa que posteriormente divulgou por todos meios de comunicação portugueses a já mensagem global do SETI - surgiu recentemente (em Julho de 218) uma proposta da criação de uma Nova Escala.
Nova Escala esta chamada de Rio 2.0, adaptada a partir de uma outra já utilizada, de nome: «Escala Rio». Esta nova proposta foi estruturada e dada a conhecer ao mundo através de um grupo de eminentes astrofísicos que, divulgando os seus propósitos, a fizeram publicar na revista científica «International Journal of Astrobiology».
A Proposta dos Astrofísicos: A Rio 2.0 tem 10 graus - tal como a escala de Richter para os sismos; e em que o grau zero (0) corresponde a «Nada Provável» e o grau dez (10) a «Contacto Directo».
Segundo o líder deste afamado grupo de astrofísicos, Duncan Forgan, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, esta escala tem como objectivo não só criar a comunhão ou consignada opinião entre a comunidade científica mundial mas, no geral, em opinião pública partilhada.
Algo que, a co-autora deste estudo também corrobora, a astrónoma Jill Tarter e co-fundadora do Instituto SETI, dizendo por sua vez em relação à escala referida: "A ideia é que seja atribuída uma classificação ao sinal, e que depois se faça uma actualização à medida que os estudos progridem."
É evidente que esta proposta emitida pelo grupo de astrofísicos teve como pretensão maior - ou como vector principal - conseguir alcançar um consenso geral na Comunidade Científica Mundial para a Classificação de Sinais Potencialmente Indicadores - ou indiciadores - da existência de Vida Extraterrestre Avançada. Ou seja, Vida Inteligente.
Mas não só, pelo que nos foi dito por Forgan. Pretende-se assim criar um instrumento pedagógico na melhor informação ao público, assim como, poder calibrar as expectativas dos mesmos de quando se tornam públicos também estes acontecimentos. Ou seja, democratizar a informação na total abertura ao público, o que se aplaude obviamente!
"Estamos a falar de situações extraordinárias - a captação de sinais de civilizações extraterrestres - e, portanto, é preciso ter provas extraordinárias." (Afirmação de Duncan Forgan ao diário britânico «The Guardian»)
Extraterrestres. O nosso maior sonho ou pesadelo terrestre?!... Não o sabemos. Ainda. Carl Sagan também não o chegou a saber. Ou se, esta comunicação, seria em «Falso Alarme» ou em «Encontro Imediato», mesmo que para isso tenha juntado vontades e quereres ao ter iniciado em 1959, o programa SETI. A ele tudo devemos; ou parte disso.
Muitas vezes à escuta, Carl Sagan sagrou-se o pioneiro ainda que não o obreiro desta tão nobre causa humana de se tentar encontrar vida lá fora. Boa ou má, isso já são outros quinhentos... outros assuntos para outros debates...
De Carl Sagan até hoje
Desde 1959 - curiosamente quando foi fundada também a agência espacial norte-americana, NASA - Carl Sagan acreditava que havia Vida Inteligente lá fora. Mesmo que o tivesse comprovado em sensível prossecução científica, nada transpirou cá para fora, para o grande público de então.
O que se soube, foi da admirável acção deste brilhante astrónomo, que desenvolveu com uma visão única futurista o «Golden Record», um disco de cobre banhado a ouro que compila diversos sons da Terra. Tendo sido sonhado e orquestrado como «A Mais Perfeita Cápsula do Tempo», este disco dourado (mesmo que nenhuma das Voyagers seja interceptada) para sempre ficará no imaginário humano como o mais subtil viajante no Espaço - na recolha e posse - de importante informação sobre a civilização humana.
Mas voltemos ao SETI: Em 1993, o Programa SETI, ficou de tanga. Ou seja, sem fundos públicos. Inadmissível para alguns, chocante para outros e expectável para os restantes. Mas nem todos cruzaram os braços. Vamos a factos.
Segundo as agências noticiosas nos referem, o SETI de então travou-se de muita contenção e sérios problemas financeiros e que, mais tarde, colmatou. Para isso contribuíram alguns beneméritos, fundos privados e vários outros participantes do mundo da Astronomia (e não só), alavancando o programa do SETI, o próprio Instituto SETI, dando nova cor, nova ambição, nessa investida de se procurar e investigar vida inteligente extraterrestre.
De Falsos Alarmes a «Temos Contacto» tudo soou como carrilhão insistente mas não permanente que desse à Comunidade Científica Mundial a certeza absoluta do que seria ou não verdade.
Em Maio 2017, o Observatório de Arecibo, em Porto Rico, captou uns sons estranhos ou como alguns afirmaram então, de um «esquisito» sinal de rádio proveniente da estrela Ross 128 - uma anã vermelha que fica a 11 anos-luz de distância da Terra. As explicações sucederam-se depois em velocidade-cruzeiro e na catadupa habitual de alegações e contradições.
Foram elas: Erupções da própria estrela; Emissões de outro objecto no mesmo campo de visão da Ross 128; ou até um incêndio nos motores de um satélite terrestre. Só por último (e muito a contragosto), é que os cientistas admitiram poder tratar-se - ainda que evasivamente - de um possível sinal de vida extraterrestre.
Dois meses depois veio a confirmação pela negativa de quem estava ansiosamente esperando que estes sinais fossem de proveniência física estelar. Não, senhor, nada disso, disseram os especialistas, tratou-se simplesmente de uma transmissão de um ou mais satélites geoestacionários, segundo explicou então a equipa do SETI, em Berkeley, na Universidade alocada no Estado da Califórnia (EUA).
Desfeito o equívoco ou a requerida pretensão do sinal ser oriundo de um qualquer planeta com vida inteligente, a vida tomou o seu rumo. Nada de Extraterrestres a saudar e a louvar a Humanidade pelo seu brilhante rasgo radiotelescópico terrestre, mas, por vias de um fenómeno astronómico (que fez eclodir esses sinais para nós humanos, audíveis) junto da estrela Ross 128 por uma questão de proximidade. Nada mais. Mas será mesmo assim???
Aqui fica o repto. Ouvidos à escuta (com ou sem estetoscópio), pois que a imaginação não tem limites mas a aferição científica também não. Com ou sem radiotelescópios exímios, com ou sem a tão actualmente magnífica nova escala denominada e certificada pelos cientistas «Rio 2.0», o certo é que todos podemos almejar - tal como Carl Sagan - que haja vida out there.
Se houver som (ou ondas de rádio de comprimento de onda médio), é porque há espaço para podermos acreditar este não ser apenas a fricção, o tinir, ou a leve (ou inversamente abrupta) passagem de corpos celestes uns pelos outros.
Na Terra, muitas ondas de rádio, sendo reflectidas pela Ionosfera - uma camada de gás ionizado da atmosfera - e que pode atingir grandes distâncias «saltitando» à volta do mundo, também nos podem fazer ouvir lá fora. Do interior para o exterior ou vice-versa, induz-nos de que todos podemos ser ouvidos; de que todos podemos ser escutados.
Das Galáxias em explosão (quasares) e, as longínquas nuvens de gás interestelar emitindo micro-ondas, revelam-nos que estas são indefectivelmente detectadas pelos grandes radiotelescópios.
Como outras formas de Radiação Electromagnética, as ondas viajam pelo Espaço Sideral à velocidade da luz. Os sinais recebidos - embora por vezes extremamente fracos - podem ser amplificados.
Utilizando Computadores de última geração, a Inteligência Artificial e um sem número da mais avançada tecnologia terrestre que actualmente dispomos, não será difícil para que, em breve, os cientistas nos possam fazer deparar com mais esta outra realidade de «vida lá fora», vida extraterrestre.
Se o Futuro é já hoje, para quê esperar então para vermos ou apenas ouvirmos os nossos irmãos estelares a dizer-nos - tímida ou ousadamente - ou como quem apenas quer cumprimentar-nos digitalmente: " Hello, Earth!" Que responderemos entretanto....??? Não sabemos. Talvez seja bom irmos pensando nisso... com carinho e alguma compreensão...
sábado, 15 de setembro de 2018
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
segunda-feira, 10 de setembro de 2018
Cancro: A Maldita Mutante Célula!
Cancro. Só o nome assusta. Reprime, e condiciona todo e qualquer pensamento racional que se possa liderar a partir do momento em que o médico se vira para nós e remete: «É portador (a) de Cancro! A sentença de morte está à nossa frente e nós, já com a visão toldada pelo sofrimento e pela angústia futura do que se vai passar, apenas ouvimos o arrastar dos grilhões que nos grita estarmos condenados a um fim que se avizinha. Nada mais aterrador então, do que espelharmos essa própria dor sobre aquela vã sombra que um dia nos disse que éramos vida e luz para todo o sempre...
- Cancro: a mais odiada patologia dos nossos dias! -
Cancro: A anormal proliferação das células. É este o epíteto maior em pronunciada patologia oncológica que, muitas das vezes, ou como referem altos especialistas médicos, a associação de várias outras patologias que se adensam e concentram no paciente.
Todavia, grosso modo, sabe-se que as células velhas que não morrem (no processo normal de divisão, crescimento, envelhecimento e morte celulares dando espaço e substituição para novas células), estas vão resultar em tumores; ou seja, num ou mais conjuntos de células-extra tumorais (embora nem todos os tumores correspondam a cancro).
Benignos ou Malignos, os tumores que se radicalizam no organismo humano e dos animais, projectam a sua disseminação (malignos) ou retracção (benignos). Se houver a felicidade de, por testes clínicos, o paciente descobrir que tem um tumor benigno, este à priori não se espalha nem vai «engolir ou seduzir» tudo em redor; e isto no organismo, em tecido tumoral (metastização à distância). Pode ser removido ou ver-se regredir por terapêutica anunciada (quimioterapia).
No caso oposto, de ser um tumor maligno, não afastadas todas as esperanças (se este não estiver já espalhado por todo o organismo), mesmo que removido, pode voltar a crescer numa inenarrável teimosia que vai por sua vez invadir e, danificar nocivamente, grande parte dos tecidos e órgãos circundantes.
As Células dos Tumores Malignos podem ainda libertar-se do tumor primitivo (primitivo), e entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático. A este criterioso mas irregular processo orgânico, é chamado o nome de: Metastização das Células Cancerígenas - a partir do cancro original (tumor primário), formando novos tumores noutros órgãos do organismo.
Raio-X de um paciente, revelando a anomalia apresentada que se regista como Cancro de Pulmão. Em norma clínica que estabelece (ou se rege) por uma escala de estadios no paciente, o médico assistente pode saber em que nível da doença este se encontra e que terapêutica aplicar. Em estatística portuguesa, segundo dados do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a taxa de sobrevivência do cancro do pulmão é de 15,7% (dados de 2014).
Segundo os especialistas, para se detectar qualquer perturbação que possa indiciar esta doença, ter muita atenção à tosse (crónica ou não, principalmente se for fumador); falta de ar; dor no peito (note-se de que o cancro de pulmão pode ser resultado de uma inflamação dos gânglios linfáticos ou metástase); um certo «chiar» ao respirar (ultrapassando a possibilidade de se tratar de asma ou alergia); rouquidão (por afectação do nervo que controla a laringe); perda de peso (desnutrição); dores nos ossos e dores de cabeça.
(Toda esta sintomatologia deve ser levada em consideração numa imediata visita ao médico pessoal ou de família.) Há que recordar que a prevenção é sempre o melhor remédio!
Causas e Consequências
Muito se tem falado das causas - múltiplas - que leva a que todos nós sejamos potenciais portadores desta oncológica doença que tanto nos amedronta como fustiga - desde logo - numa enorme e doentia apreensão se sairemos ou não vivos dela. Recentemente, as descobertas têm-nos dado largo optimismo e uma certa positividade nos resultados obtidos. Mas já lá vamos.
Segundo relatou à agência Lusa o eminente bioquímico britânico, Paul Nurse: "Um dos mitos do cancro é pensar-se que se trata de uma única doença." Paul Nurse recebeu o Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2001, sendo por esse facto digno de registo sobre esta temática.
Nurse afiança convictamente de que, o Cancro, não é de facto uma única doença, tratando-se de um Grande Número de Doenças - cerca de 300 ou 400 - que têm uma característica comum: A reprodução celular descontrolada!
Este reputado cientista e investigador britânico afere antes de mais, ser de muito difícil tratamento os pacientes com cancro, uma vez que, como insiste afirmar: "Existem muitas doenças diferentes no cancro."
Nurse admite também de que a Descoberta do Controlo do Ciclo Celular revolucionou então o conhecimento sobre patologias onde esse ciclo é afectado; e isso, com grande impacto nas doenças em que ocorre proliferação descontrolada das células - como é o caso do Cancro!
Outros mitos existem que, segundo Nurse, não podem prender-se unicamente devido aos factores externos na causa da doença, existindo outros factores que a influenciam, como a Herança Genética herdada pelos pais.
No entanto, não descura de todo os endémicos factores externos tais como: o Tabágico (de quem fuma, fazendo do tabaco um uso intensivo na maior probabilidade de desenvolver cancro do pulmão), e quem se expõe desmesuradamente ao Sol, possuindo uma pele muito clara e sem protecção devida - para além de outros factores sobejamente conhecidos.
Imagem de Melanoma Maligno (cancro de pele). Desde 2010 que cientistas dos Estados Unidos têm estado numa luta contra o tempo e, contra este tipo de cancro, mais propriamente do melanoma de pele, no que descobriram uma vacina - OncoVex - que, acidentalmente, se veio a registar de grande sucesso, pelo que obteve de resultados positivos sobre o tecido cancerígeno.
Esta vacina inclui um vírus que foi modificado e, convertido, num agente que atinge essas células (o tecido afectado) sem por sua vez melindrar ou afectar as células saudáveis e ditas normais. Segundo a Rush University, em Chicago (EUA), a vacina é injectada directamente nas lesões, gerando de imediato uma eficaz e segura resposta imunológica que segundo os especialistas, circulou pela corrente sanguínea até aos locais mais remotos do organismo.
A eterna luta contra o Cancro!
Muitas são as descobertas e, os estudos realizados, sobre este e outros tipos de cancro que se inflamam nos pacientes sem que haja uma cura efectiva - e até alternativa - para tudo erradicar. No entanto, tem havido grandes êxitos neste domínio.
Em 2015, cientistas britânicos descobriram uma proteína capaz de combater todo o tipo de Cancro ou Vírus através do fortalecimento do Sistema Imunitário. Projectava-se então, na época (há sensivelmente três anos), poder desenvolver-se uma Terapia Genética em Laboratório que seria realizada em ensaios clínicos sobre seres humanos por volta de 2018.
Registou-se então que a proteína «LEM» (Lymphocyte Expansion Molecule), conseguia promover a expansão de células-T citotóxicas que por sua vez estavam a matar as células cancerígenas e as células infectadas com vírus.
Este estudo foi publicado na altura na revista «Science», divulgando este trabalho (de acordo com o comunicado do Imperial College London, no Reino Unido) mas também por voz de Philip Ashton -Rickardt, o principal autor do estudo e investigador do Departamento de Imunologia e Medicina desta Universidade:
"As células cancerígenas conseguem anular a actividade das células-T, o que lhes permite escapar ao sistema imunitário. Ao introduzir uma versão activa do gene LEM nas células-T em pacientes com cancro, esperamos conseguir proporcionar aos pacientes um tratamento robusto."
O Rastreio necessário na Prevenção do Cancro: por mamografia digital convencional ou, em adição, a tomossíntese mamária (ou mamografia 3D). Ambas se utilizam no rastreio/detecção do cancro da mama (rastreio de neoplasia mamária), no objectivo clínico de, desta forma, em comportamento preventivo, se tentar reduzir os riscos de que a doença mamária se expanda (caso seja detectada) se prevenida a tempo.
A idade torna-se um dado muito importante (há médicos que defendem que em pacientes com factores de risco devem fazer este exame antes dos 40 anos), no que, a idade de início do rastreio mamográfico, dependerá em muito da do factor de risco para cancro da mama. (Acima dos 65 anos é essencial, dizem os especialistas)
Prevenção e Descobertas
Já se sabe que o maior inimigo do cancro é a não-prevenção. Protelar ou adiar o inevitável, só fará que este criminoso à solta se dê ainda mais desse à-vontade para se disseminar e fazer proliferar celular e erraticamente.
As Mamografias Digitais Convencionais têm por objectivo captar, se assim ocorrer, qualquer evidência ou incidência de nódulos na mama. Estas especificam-se por vezes numa calcificação grosseira mas de aspecto benigno (compatível com fibroadenoma).
Na Mamografia 3D ou Tomossíntese Mamária, é comum ver-se um nódulo espiculado numa caracterização mais específica do que na mamografia convencional; no entanto, este último método de rastreio mamário possui algumas preocupação na sua utilização.
Por exemplo: No aumento da radiação ionizante que ocorre, ainda que a percentagem empregue neste método, fique abaixo da dose aceitável ou admitida pela comunidade médica internacional. Seja como for, há que ter em atenção este elemento no momento em que se optar pelo método da tomossíntese ou mamografia 3D.
Quanto a Descobertas, existe de facto um grande manancial - ou quase global arsenal - de cientistas ou de eminentes investigadores/pesquisadores (a concepção é a mesma) que, sobre os diversos tipos de cancro, se debruçam por encontrar algo que estanque de vez este até aqui poderoso e maléfico disseminador celular de se frutificar.
Uma delas, foi a da exultante e aprimorada investigação recente (divulgada em Maio de 2018 pela revista Nature), liderada pelo doutor Michael Stratton, director do Instituto Sanger, em Cambridge, no Reino Unido, sobre um estudo que identifica genes e processos de mutações genéticas envolvidos no desenvolvimento do Cancro da Mama. Por sequência, esta brilhante descoberta permitirá num futuro muito breve, a criação de Novos Medicamentos para tratar a doença.
Michael Stratton foi muito conciso na sua abordagem à BBC: "Esta descoberta é um marco significativo para a investigação do cancro! No fim do século passado, fomos capazes de identificar os primeiros genes individuais mutantes. Agora, com a nossa capacidade de sequenciar todo um genoma de um grande número de cancros, estamos no caminho para criar uma lista completa destes genes mutantes do cancro."
Inacreditável, o que estes cientistas lideraram: Examinando 3 mil milhões de letras que compõem o código genético em 560 casos de Cancro da Mama, encontraram um total de 93 conjuntos de genes que, na hipótese de haver mutação, irão criar indefectivelmente tumores.
Os autores deste estudo britânico identificaram então um considerável número de «Assinaturas de Mutações» (marcas deixadas pela mutação) nos genomas de pacientes com cancro - assinaturas estas que estavam associadas a reparações imperfeitas do ADN, e às funções dos genes supressores dos tumores BRCA1 ou BRACA2.
Os cientistas identificaram assim 12 tipos de «dano» ou anomalia, que eventualmente poderão causar danos na mama devido a essa mutação - alguns relacionados com o historial médico familiar (razões genéticas) - enquanto outros continuam sem haver uma explicação associada.
Serena Nik-Zainal, uma das prestigiadas investigadores envolvidas neste estudo referencia-nos: " No futuro, gostaríamos de traçar o perfil individual dos Genomas de Cancro, a fim de identificar o tratamento mais benéfico para uma mulher ou para um homem diagnosticado com Cancro da Mama."
Cancro: células que se metastizam, que proliferam e se disseminam no organismo. E depois há a prevenção, a descoberta e as conclusões que se desejam felizes ou, com um final feliz para o portador desta doença. As descobertas não estancam e os bons resultados também não. Tudo isso nos cria a esperança - e por vezes alguma ironia - na detecção e combate a tão vil processo celular.
De sensores que detectam a doença do cancro pelo hálito - numa pesquisa realizada por cientistas nipónicos do National Institute for Materials Science de Tsukuba, no Japão - composto por uma película capaz de captar substâncias associadas à presença de tumores malignos presentes no hálito de um indivíduo doente, até à análise hematológica derivada do sangue (etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico), aos mais específicos exames, tudo se alude no combate a este malfadado mutante celular que nos restringe - e mata por vezes! - na incessante luta de investigadores e precursores desta tão grande batalha.
As Grandes Descobertas!
Também aqui, as revelações são fantásticas! E de Portugueses! Em 2012, houve a divulgação pública de que, cientistas portugueses, tinham descoberta uma espécie de agulha no palheiro deste mundo oncológico, ao referirem ter: «Obrigado as Células Cancerosas a Suicidarem-se!»
Adoptando assim uma abordagem diferente, actuando sobre a proteína que sofre a reacção química, os cientistas portugueses começaram a realizar ensaios em seres humanos com muito sucesso, no que implementaram substâncias que afectaram a formação do fuso mitótico, mas que no entanto inibiam o PLK1 (proteína que desencadeia a reacção química).
O Suicídio das Células Cancerosas resulta de uma simples alteração de uma única letra no gene que comanda o fabrico de CLASP2 - as proteínas que ajudam a agarrar o Cinetócoro às cordas do Fuso Mitótico.
Esta Famosa Descoberta publicada à época no «Journal of Cell Biology (em publicação editada pela Universidade Rockefeler, nos EUA) averbaria então de que «através de uma única modificação se poderia controlar o processo de divisão celular», estando-se perante uma nova realidade no combate ao cancro.
Daí, uma nova e potencial terapia com efeitos surpreendentes, que veio criar a esperança não só na comunidade científica mundial mas em particular de quem sofria (e sofre ainda em novos casos registados) desta terrível doença oncológica.
Outra Grande Descoberta (divulgada em Novembro de 2017, no editorial da revista «Cancer Research»), foi a que se tornou pública através dos cientistas catalães do Instituto de Biomédica de Bellvitge, em Espanha, que arrogaram ter criado um vírus que consegue levar o sistema imunitário de doentes com cancro a combater as células tumorais.
"Trabalhamos com adenovírus oncolíticos, vírus modificados para atacarem exclusivamente células cancerosas sem atacar o tecido normal, como forma de terapia dirigida." Afirmação de Carlos Fajardo, um dos autores da investigação.
Este e outros investigadores, sobre esta e outras investigações, tentam assim atrair o investimento das empresas no desenvolvimento do que empreenderam cientificamente (e também na criação em laboratório de vírus no combate ao cancro, neste caso espanhol; e na modificação da específica proteína do processo que fará as células suicidarem-se, no caso português).
Oxalá as expectativas de ambos os lados se não vejam defraudadas, pois será um bem público da saúde pública de todos nós!...
Novos Avanços no Combate ao Cancro: Novos tratamentos sobre novas descobertas que, à escala planetária, se fazem em múltiplas e incansáveis investigações científicas no debelar desta oncológica patologia ou mal-amada doença que ninguém quer perto de si ou próximo dos seus. Mas há esperança! Os dias são agora de maior pacificação - que não acomodação! - sobre o que há a fazer, o que há a tratar no caso do cancro. Vamos ser optimistas: Os cientistas merecem-no!
Novos Tratamentos (cancro: pâncreas, cólon e mama)
Novas descobertas sobre o Cancro do Pâncreas, do Cólon e da Mama, estão a ser apresentadas nos Estados Unidos no presente ano (no «Experimental Biology, 2018 meeting» (EB 2018), nos EUA, com o intuito de revolucionar os tratamentos no combate ao cancro, assim como da dor associada à Quimioterapia.
A Inovação, na concretizada revolução ou potencialidade de tratamentos mais eficazes e seguros para os pacientes, tornou-se a desejada quimera de todos quanto perseguem este sonho de aliviar os males físicos de quem padece desta doença.
Assim sendo, os investigadores do «Human BioMolecular Research Institute», da Universidade da Califórnia, em San Diego, e da ChemRegen, Inc. (empresa privada de Investigação e Desenvolvimento em Medicina Regenerativa, localizada também nessa mesma cidade de San Diego, na Califórnia, nos Estados Unidos), desenvolveram um novo composto que irá ser muito útil no tratamento do Cancro do Pâncreas.
O Adenocarcinoma Ductal Pancreático (que compõe 90% dos cancros pancreáticos com uma taxa de sobrevivência inferior a 5% num período de 5 anos), sendo de muito difícil detecção, acaba não raras vezes de se tornar também de muito difícil terapêutica ou tratamento eficaz, devido a mutações no gene supressor do tumor p53 que tornam as células cancerígenas resistentes à quimioterapia.
Neste novo estudo, os investigadores comprovam de que, o composto, funciona visando exclusivamente duas vias de morte de células humanas: Morte Celular Programada (apoptose) e o sistema de degradação intracelular conhecido como: Autofagia.
Em relação ao Cancro do Cólon, os investigadores do Centro de Ciências de Saúde da Universidade do Texas, em Houston nos EUA, conduziram um estudo em que envolveram Indometacina modificada e Indometacina não-modificada com Fosfatidilcolina para proteger contra a lesão dos AINEs no trato gastrointestinal.
Registe-se que, a Indometacina, é um AINE; ou seja, um anti-inflamatório não-esteróide altamente potente! E que demonstrou possuir propriedades anti-cancerígenas em pessoas e animais.
Os Investigadores concluíram então de que, a Indometacina e a Fosfatidilcolina-indometacina, são fortes e efectivas inibidoras do crescimento das células cancerígenas do Cólon, tendo assim potencial para prevenir e potencialmente tratar o Cancro Colo-rectal (colorectal cancer) em pessoas.
Investigadores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Novo México, nos EUA, estudando a Proteína de Ligação ao ARN (ou RNA) induzida pelo frio (CIRP) - que desempenha um deveras importante papel na regulação da expressão génica (e como as células respondem ao stress) - relataram que o Aumento dos Níveis de CIRP inibiu o crescimento, progressão e metástases dos tumores, no caso do Cancro da Mama.
(Estes efeitos anti-cancerígenos foram associados a alterações nos sinais do sistema imunitário conhecidos como Citocinas)
Estudando os mecanismos envolvidos na capacidade da CIRP de influenciar a sinalização entre o Cancro e as Células do Sistema Imunológico, tenta-se deste modo que esta favorecida informação possa ser usada para melhorar as terapias-padrão, assim como as abordagens Imuno-terapêuticas para o tratamento do Cancro da Mama.
Oncologia Radioterápica (na imagem). Radioterapia (intra ou extra-operatória), quimioterapia invasiva ou não, e demais tecnologia associada que se vai estabelecendo e, revertendo nos pacientes, tendo um fim por alcançar: A Remissão do Cancro!
Entretanto, novas tecnologias de diagnóstico e tratamento, novas técnicas cirúrgicas no tratamento do cancro vão surgindo, entre outras descobertas dos inestimáveis investigadores que tudo investem para a saúde e bem-estar dos seus pacientes.
Novos Tratamentos para a Dor (associada a medicamentos quimioterápicos)
Finalmente quanto à Dor Associada à Quimioterapia (neuropatia periférica), os investigadores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas, em San Antonio, Texas, nos Estados Unidos, revelam-nos que, a exposição a Alcaloides da Vica e a quimioterapia com Taxanos, estava associada a uma resposta imediata de dor activada pelos nervos periféricos que detectam estímulos de dor.
Isto porque, pacientes submetidos frequentemente a medicamentos contra o cancro, disseram experimentar uma dor debilitante, induzida por Quimioterapia.
Daí que esta criteriosa investigação se debruçasse sobre a origem de tal, fazendo-os descobrir então de que, os tais mencionados «Medicamentos Quimioterápicos», causavam hiper-excitação dos neurónios sensoriais, activando especificamente o canal iónico (TrpA1) envolvido na percepção da dor. Esta, a explicação científica dos especialistas.
Este exemplar estudo veio assim representar a primeira demonstração de activação directa dos Neurónios Sensoriais por medicamentos contra o Cancro, suportando um papel para TrpA1 no desenvolvimento de Neuropatia Periférica induzida por Quimioterapia.
Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal. O exemplo do que se deve fazer em prol da comunidade científica e, da saúde pública, no combate ao cancro. Como Fundação Champalimaud, esta instituição médico-científica investe, desenvolve, unifica e dissemina todo o seu saber, toda a sua colheita em favor da ciência médica num incomensurável acervo de conhecimento, estudo e tratamento do cancro.
Recentemente, e tendo por objectivo e particularidade a construção de um novo edifício/centro de pesquisa e tratamento no combate ao cancro do pâncreas, esta fundação portuguesa - Fundação Champalimaud - teve a mais viável e fidedigna prova do seu crédito e da sua importância, ao ter sido presenteada com uma doação impressionante para a finalidade a que se propôs: estudar, analisar, investigar e dar assim a mais persecutória luta ao cancro do pâncreas!
(Actualmente, o cancro do pâncreas é a 5ª causa mais frequente de morte oncológica, prevendo-se ser a 4ª causa de morte dentro de aproximadamente uma década; década que não podemos perder nesta luta! Talvez por esse mesmo facto, a Fundação Champalimaud tenha merecido esta benesse em prol de todos nós...)
Daí ter recebido de um filantropo espanhol mas de origem grega (tendo nascido em França) - o venerando senhor Mauricio Botton Carasso - a bonita quantia de 50 milhões de euros. E isto, directamente para a Fundação Champalimaud dos braços e apoio de uma das famílias europeias mais conceituadas e carismáticas da nossa sociedade actual (oriunda dos fundadores da Danone, empresa fundada em 1919, em Espanha).
Há a referir de que o futuro Centro de Investigação e Tratamento do Cancro do Pâncreas deverá chamar-se «Centro Botton-Champalimaud». Com todo o respeito que tal me assiste, espero que assim se cumpra; Portugal merece!
Ilustração que nos percepciona o Cancro do Pâncreas. O Cancro do Pâncreas continua a ser um dos mais letais, com a taxa de sobrevivência global (entre 2010 e 2014) situada entre os 5% e os 15%. Em Portugal, regista-se a percentagem de 10,7%. Mas há que ser optimista: O Cancro da Mama, Estômago e Próstata revelam relevantes taxas de sobrevivência. Há que animar com estes dados...
A Realidade em Portugal
Somos pequenos, mas por vezes grandes no altruísmo e na não-desistência do que nos faz ser grandes e, emergir à tona, sobre o grande globo que se chama Terra. No geral, sabe-se que a Taxa de Sobrevivência ao Cancro está a aumentar no mundo, o que não deixa de ser uma feliz notícia!
No dia 31 de Janeiro de 2018 a revista médica Lancet publicou um estudo afirmando isso mesmo. Ou seja, será uma realidade global, pelo que se assinala que o nível de vida nos países marca as hipóteses de sobrevivência, em particular para as crianças que são, como se sabe, o fulcro de todo o nosso humano futuro. E da Humanidade em geral.
É por isto que se deve ir pela positiva e não pela negativa; pela esperança e não pelo retrógrado de alguns números que ainda marcam a diferença e a estatística de alguma elevada taxa de mortalidade sobre alguns cancros ou, países, onde estes não são debelados.
Em Portugal - e segundo dados do Serviço Nacional de Saúde (SNS) de Portugal - o Cancro da Mama (feminino) tem uma taxa de sobrevivência de cerca de 87,6%; o que é muito bom, convenhamos. (Por exemplo, na Índia, essa taxa é de 66%).
O Cancro do Estômago, tem uma taxa de sobrevivência de 32,2% (média); e o Cancro da Próstata, nos homens como é do conhecimento geral sobre a sua masculina anatomia, uma percentagem de 90,9% de taxa de sobrevivência. Estamos no bom caminho portanto.
A Taxa de Sobrevivência no Cancro do Cólon situa-se nos 60,9%, enquanto a taxa de sobrevivência para a Leucemia (que tem início nas células brancas do sangue, os leucócitos), é de cerca de 89,8% - em paralelo com o que se passa nos Estados Unidos e noutros países europeus.
Em relação ao Cancro do Pulmão, a realidade portuguesa situa-se nos 15,7%, no que no restante do planeta se verifica entre 10% a 20% no seu todo. Estamos assim a meio da tabela... Quanto ao Cancro do Fígado, a taxa de sobrevivência regista-se nos 18,7%, enquanto no resto do globo se situa entre os 5% e os 30%.
Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia são os países com maiores taxas de sobrevivência - registo do estudo «Concord 3» em que foram analisados os registos de 37,5 milhões de pacientes diagnosticados com cancro entre o ano 2000 e 2014 em 71 países.
Do melhor para o pior, há que relatar que, países como a China, o México ou o Equador - em números registados sobre a Leucemia infantil - estão abaixo dos 60% evidenciando grandes deficiências no diagnóstico e, tratamento de uma doença, que é geralmente considerada «curável».
«O Cancro mata mais de 100 mil crianças todos os anos, principalmente em países de rendimentos baixos ou médios, onde o acesso aos serviços de saúde é muitas vezes deficiente; e o abandono dos tratamentos é um grande problema!» consideram os investigadores.
Sabe-se, ainda segundo o que foi redigido à agência Lusa pelo SNS de Portugal e, por um estudo de Claudia Allemani, da Escola de Higiene e Medicina Tropical, de Londres:
"Dados desadequados ou errados (sobre os números estatísticos das taxas de sobrevivência do cancro), impedem os Governos de Estado de compreenderem a verdadeira natureza e, dimensão, dos problemas de saúde pública criados pelo cancro."
Os Investigadores estimam que, o Custo Global do Tratamento do Cancro em 2017, deve ser substancialmente superior a 300 mil milhões de dólares. - um valor crescente que ameaça a viabilidade de sistemas de saúde e as economias nacionais.
Finalizam assim os investigadores/cientistas sobre esta triste ou mui dispendiosa epopeia financeira em relação aos custos no combate ao cancro, acrescentando: «Nos países onde não há Cuidados Universais de Saúde, os doentes e as suas famílias sofrem catástrofes financeiras para conseguir tratamento.»
Claudia Allemani asseverou ainda e em relação aos números reais globais sobre o cancro: " Os Governos, para não andarem às cegas, devem reconhecer que os registos do cancro são instrumentos eficazes de saúde pública que fornecem informação valiosa para definir as estratégias de combate à doença." Acredita-se que sim; haja vontade.
Há que acreditar que se pode vencer o Cancro. Haver uma mão que nos segura a nossa; uma mão que acarinha, entende e não faz perguntas, apenas escuta. Por vezes, «O Barulho do Silêncio» como referiu certa vez o médico-psiquiatra e escritor português - António Lobo Antunes - pode até ser confrangedor e jamais um bálsamo para a alma; mas pode, inversamente, sugerir-nos a total compreensão do que se está a viver, do que se está a sofrer, bastando um olhar, uma mão sobre a nossa... um afecto sobre o nosso desafecto, que já nada tem a não ser a dor e a solidão do que está para vir... do que está para sentir... Mas desistir não é o caminho! Nunca!!!
Por factores genéticos, pelo tabaco, pelo álcool, por comportamentos desviantes ou factores ambientais (ou simplesmente por mero descuido com o nosso corpo, com a nossa alimentação ou mesmo com um excesso de sedentarismo que praticámos em parte negligente ou inconscientemente), todos nós exercemos essa potencialidade de poder ter Cancro.
Confiar na equipa médica, compreender os trâmites e cumprir à risca tudo o que devemos fazer, já será um meio caminho para o sucesso. Há que acreditar! E nos não deixarmos abater!
A Informação sobre o Cancro: Essencial, dizem os cientistas!
Todos, ou grande parte dos cientistas (de entre eles, Paul Nurse, que também passou pela Universidade de Oxford, no Reino Unido), defendem acirradamente:
" A Informação Credível sobre o Cancro provém de estudos epidemiológicos que envolvem «amostras significativas e controladas», a partir dos quais é possível conseguir resultados e evidências sensíveis - e criteriosas! - sendo nesses que as pessoas devem acreditar!"
Segundo Nurse - o prestigiado cientista inglês e grande responsável pela criação do Francis Crick Institute (um centro de investigação sediado em Londres e no qual ele foi director) - os investigadores têm procurado entender como a vida funciona e, como usar essa informação e conhecimento, para pensar de forma correcta sobre as doenças e como as controlar. Nada mais assertivo, reconhece-se.
Uma vez que já vai longo este complexo texto, apenas me apraz finalizá-lo, respeitando e tentando assim dignificar/homenagear quem tão árduo trabalho, estudo e investigação concerne para nosso maior entendimento, compreensão - e se possível até salvação - destes males do mundo que, neste caso, se chama: Cancro.
Ou, esta maldita e mutante célula (ou células) que se espalham por nós sem muitas das vezes deixarem aviso ou algum sentido naquela que consideramos o maior desrespeito pela nossa vida. E que tanto sacrifício por vezes nos faz erguer ou tentar manter para que assim continue - saudável, sem mácula!
Há que prevenir, cuidar, tratar; e se Deus ajudar (para quem é crente não só nas ciências do Homem mas na sapiência Dele), travar essa maleita que na Terra se impôs sobre pessoas e animais sem acordo de nenhum de nós.
Sejam felizes e com Muita Saúde! O Cancro só existe, se nós não lhe dermos luta, se desistirmos a meio caminho sem termos percorrido o outro meio que nos vai fazer feliz e viver até querermos, até que o céu se abra e se ilumine para nós... para todos nós... um dia...
Ilustração/animação digital de Célula Cancerígena. Os alertas, os avisos, a prevenção e a divulgação mundial sobre os riscos para a população no mundo sobre esta futura catástrofe sobre a Humanidade.
A OMS deixou-nos um claro aviso: um homem em cada cinco e uma mulher em cada seis no mundo, terá cancro. Mais do que um aviso ou um comum alerta, é a insuspeita verdade do que mais temíamos que viesse a acontecer. Estará a Humanidade em risco...? Lamentavelmente receamos que a resposta seja sim...
- Alerta da OMS -
(Alerta da OMS em comunicado mundial no dia 12 de Setembro de 2018): Câncer (cancro) progride de forma alarmante no mundo!
Segundo dados emitidos pela Organização Mundial de Saúde - mais exactamente pelo Centro Internacional para a Pesquisa do Cancro (IARC) que está subordinado à OMS - difundidos nesta quarta-feira (12-09-2018), a estimativa relata-se cruel no frio número de 18,1 milhões de novos casos de cancro, e 9,6 milhões de óbitos em todo o mundo, para 2018.
Ou seja, a sequencial tragédia humana em questões de saúde pública à escala global, na descendente curva demográfica que delineará o nosso planeta, e que se reverterá em falecimentos devido a esta oncológica e mui terrível doença que invade qualquer uma das nossas casas - ou dos nossos hospitais - sem que lhe fujamos a tempo.
Um homem em cada cinco (1-5) e uma mulher em cada seis (1-6) terá cancro, sendo que um em cada oito homens (1-8) e, uma em cada onze mulheres (1-11), morrerão devido à doença.
Em Portugal, novos casos de cancro podem ultrapassar os 58 mil este ano. Estima-se que, um quarto da população portuguesa, está em risco de desenvolver cancro até aos 75 anos e cerca de 10% corre mesmo o severo risco de contrair esta doença oncológica e morrer dela.
Reporta-se também neste comunicado mundial de saúde de que, em 2012, por comparação, foram detectados 14 milhões de novos casos (e já 17 milhões em 2018), no que se exceptuaram os cancros cutâneos que assim não foram considerados - mas não o Melanoma, que continuou incluído nesta estimativa. (Os dados de 2018 serão verdadeiros sobre esta mesma referência, caso não estejam inseridos todos os cancros cutâneos).
Por quase ultimato obrigatório de se tomarem muito a sério estes avisos, estes alertas da OMS, este boletim refere ainda de que - O Cancro do Pulmão - é de longe o Mais Mortífero!
Os números são verdadeiramente assustadores ou tão aterradores que jamais nos poderão ser equivocados. De acordo com os dados estabelecidos para 36 tipos de Cancro recolhidos em 185 países, os números não deixam margem para dúvidas. São eles:
Cancro do Pulmão: 1 milhão e 800 mil mortes (quase 2 milhões de óbitos) estimadas para o corrente ano de 2018 (18,4% no total), à frente do Cancro Colo-rectal ou Colorretal com 881 mil óbitos registados (9,2% do total); Cancro de Estômago, o número de 783 mil óbitos; e por fim o Cancro de Fígado com 782 mil de óbitos, vulgo mortos, pois que todos foram corpo e alma e um dia vida; e só depois morte, pelo que o cancro ceifou não debelando a doença nem os tão gélidos números da verdade oncológica mundial.
Há que pensar nestes números; fazer uma reflexão e sentir que, também nós, podemos ser um número a acrescentar a esta tão impressionante lista em estimativa oficial da OMS. Não nos deixemos adormecer nem amolecer perante a inevitabilidade do que nos está a suceder - a nós, Humanidade.
Vamos dar luta ao Cancro! Vamos travar mais esta batalha; a guerra é farta e insana mas nós não! Nós apenas temos de saber encontrar alternativas e, se possível, não dar tréguas a quem nos quer matar - aleatoriamente ou não - sobre algo que ainda não dominamos mas lá chegaremos.
Há que confiar e acreditar que tudo vale a pena quando a alma não é pequena; e a nossa não o é, certamente! É, ou tem de ser, maior do que o cancro, pois só assim venceremos esta luta de David contra Golias em todos nós. Fiquem em paz. Saúde para todos!
domingo, 9 de setembro de 2018
sábado, 8 de setembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
terça-feira, 4 de setembro de 2018
O Humano Sonho da Exo-Exploração
Gliese 667 C é uma anã vermelha a 22 anos-luz da Terra, na constelação de escorpião (Scorpius). Compõe-se de um sistema estelar triplo (a que foi dado o simpático nome de «três super-Terras» mas astronomicamente é designado por Gliese c, Gliese d, e Gliese e) contendo mais duas anãs laranjas que orbitam entre si; e uma anã vermelha que orbita ambas. Os cientistas estão convencidos que encontraram um outro novo lar para a Humanidade. Será mesmo???
Por curiosidade científica há que dizer que Gliese c: orbita o seu astro-rei a cada 28 dias ou 56,2 dias terrestres; Gliese d: um ano neste planeta, é revertido em 62 dias terrestres; e Gliese f que tem um ano que dura 39 dias terrestres e uma massa que é menor ou igual a 2,7 vezes a da Terra.
Este último foi descoberto no belo ano de 2013. Serão assim passíveis de habitabilidade humana na futura exo-exploração que deles fizermos deixando a nossa pegada...? Não o sabemos, mas insistimos que sim.
Persiste contudo a demanda científica de que esta - Fabulosa Tríade Estelar - bailando para nós em valsa mágica de uma iluminação ímpar (tal como três belos sóis) deve ter aproximadamente a bonita idade de 2 a 10 biliões de anos.
Tal como sucede com a Lua em relação à Terra, todos estes planetas extra-solares possuem um lado obscuro e frio; ou seja, são privados da sua estrela mãe como filhos degenerados. Um dos lados deste GJ 667C, o exoplaneta aqui representado, torna-se assim de certo modo privilegiado, fazendo os cientistas acreditar este poder sustentar vida.
Contudo, não sendo certo que tal emerja em criatividade espontânea (no pouco que dele se conhece da sua atmosfera e apenas que faz parte de um sistema estelar triplo contendo mais duas anãs laranjas), cabe-nos a nós a esperança ou, a não-desesperança, de não deixar de acreditar que há hipóteses de vida lá fora.
E, além do mais, não potenciar o irrelevante ou despiciendo, do que neste e noutros seus semelhantes possa existir sobre aquela habitabilidade que faz sonhar o Homem, vasculhando tudo num seu enorme exo-desejo, numa sua avassaladora exo-ambição, ou simplesmente suma exo-exploração que um dia nos vai ser muito útil - e certamente muito conveniente! - se quisermos continuar a existir como civilização...
O Ranking dos Exoplanetas potencialmente habitáveis, segundo o Laboratório de Habitabilidade Planetária (Planetary Habitability Laboratory) de Arecibo, Porto Rico. Este programa estabelece conjuntamente com o HEC (Habitable Exoplanets Catalog), um admirável acervo planetário que reúne um inventário de planetas que tenham condições semelhantes às da Terra. Ou seja, potencialmente habitáveis. Estará o Homem a sonhar alto demais???
O Sonho Comanda a Vida!
Inevitavelmente, o Homem tem de procurar expandir os seus conhecimentos e a sua exploração galáctica. Ninguém já hoje duvida de que, não existe fronteira ou barreira, para o Grande Sonho do Homem! O de se fazer libertar das limítrofes amarras planetárias da Terra.
O nosso belo planeta azul, à parte o tentarmos aqui permanecer, sugere-nos que nem sempre aqui estará para nós; ou para outra qualquer visitante civilização devido à sua constante mobilidade e, instabilidade.
Os ecos disso mesmo têm-se feito sentir na actual actividade sismológica e vulcanológica (entre outros diversos fenómenos geológicos) sentidas sobre a Terra; e que se manifestam arduamente e sem contemplação geográfica - ou de dimensão - do que nos parece dizer «O tempo está a esgotar-se».
Daí que o Homem tente, por vezes desesperadamente, encontrar a tal solução planetária - dentro ou fora do nosso sistema solar - para colmatar o que há muito sabe da finitude do planeta Terra.
Sem criar pânico ou desinformação geral, os cientistas têm vindo a alertar-nos para esta crua e nua realidade que muitos parecem não querer ver; e isso, naquela imperceptibilidade absurda (ou efémera susceptibilidade dos deuses) só comparável à da avestruz ao «enterrar a cabeça na areia» em sinal e símbolo de querer continuar na mais absoluta ou abstrusa ignorância...
Três Super-Terras, assim foi descrito (em 2013, pelos cientistas do ESO, Observatório Europeu do Sul ou mais exactamente «European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere»), aquando a fantástica descoberta desta não menos fantástica tríade planetária de Gliese 667C (c, e, f), registando os cientistas que - As Condições Ambientais - tinham a possibilidade de serem compatíveis com a existência de água líquida.
Tal como se pretende em Marte (mas dentro do nosso sistema solar), este, é o elemento base para a sobrevivência humana. Mas há outros elementos, outros factores, tais como a Atmosfera. Será que o Homem poderá sonhar - um dia - habitar este Gliese 667 C?... Teremos de analisar, pesquisar e tudo ponderar, até a tecnologia que nos faça tal alcançar...
Gliese 667 (ou o tal sistema das «três super-Terras»), ocupa a zona habitável da estrela, havendo assim a possibilidade de existência de água líquida nas três faces planetárias do sistema que estão voltadas para ela, para a sua estrela. Menores do que os planetas Urano e Neptuno (do nosso sistema solar), os cientistas arrogam tratar-se, todas elas, de planetas rochosos.
Com uma massa equivalente a um terço do nosso Sol (com o auxílio do instrumento HARPS e um telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu Austral/ESO, no Chile), os investigadores reconheceram de que, este sistema de três estrelas estando nas imediações do nosso sistema solar, era de facto muito similar à nossa Terra. Poderá ser uma esperança se a futura tecnologia aeroespacial no-lo permitir...? Esperemos que sim.
Uma Atmosfera como a Terrestre?...
Por muitos sonhos que o Homem tenha em si, nada o pode fazer descurar toda a Química envolta ou, envolvente, na nossa atmosfera terrestre. Nem mesmo em Marte isso se coloca. Sem fatos espaciais apropriados que nos mantenha os níveis de oxigénio controlados e, verificados previamente pelos especialistas, seria inquestionável a nossa morte imediata.
Os nossos humanos pulmões não suportariam outros desconhecidos elementos, outras atmosferas, assim como outra gravidade sem para isso estarem preparados. Podemos até ser algo inábeis do que nos espera, mas não seremos de todo impreparados ou negligentes com o que suspeitamos poder haver lá fora...
Há que recordar que, a Lua, esse nosso «natural» satélite lunar não possui atmosfera, o que nos vem à partida coarctar qualquer sonho possível de ali edificar vida; a não ser, por vias capsulares, tal como em Marte, onde a atmosfera compõe apenas 0,13% de oxigénio e aproximadamente 95, 32% de CO2 (dióxido de carbono), entre outros dispersos elementos químicos de reduzidas percentagens.
Exoplanet Kepler 186 f, em ilustração por comparação à Terra. Há a registar que, Kepler 186, é uma anã vermelha a 561 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Sygnus. Quanto ao exoplaneta Kepler 186 f, este possui um ano equivalente a cerca de 130 dias terrestres, ficando também na zona habitável da sua estrela.
Muito semelhante à Terra (com um raio 1,1 vezes o nosso planeta Terra), este Kepler 186 f tem uma temperatura média de cerca de zero graus Celsius, havendo a possibilidade de habitabilidade humana. O que os cientistas ainda não podem determinar é se, haverá uma atmosfera espessa contendo grande quantidade de CO2, o que viria a alterar esse quadro ou essa razoabilidade de poder futuramente comportar vida humana em si...
A Explicação Química
É sabido que, a Terra, é o único planeta do sistema solar que possui uma atmosfera rica em Oxigénio. O que os investigadores nos dizem é que, a Química da Atmosfera, é descrita por uma série de ciclos em equilíbrio delicado nos quais participam muitos produtos químicos que interagem estreitamente.
As Reacções Fotoquímicas provocadas pela energia solar desempenham um papel fundamental como é sabido. Sem a Atmosfera, a superfície da Terra teria uma temperatura média de cerca de -18 graus Celsius; um gelo, portanto! Marte presenteia-nos com aproximadamente -70 graus Celsius (ainda que possa chegar aos 20 graus positivos mas só no seu equador, no Verão).
O Efeito de Estufa aprisiona assim uma parte da energia solar, aumentando a temperatura para uns confortáveis 15ºC. Este efeito ocorre porque «os gases do efeito de estufa», o vapor de água e o dióxido de carbono (CO2), aprisionam o calor irradiado com origem na radiação solar de alta energia com um comprimento de onda curto.
Esta energia é então absorvida pela superfície da Terra, que, por seu turno, emite a sua própria radiação - mas em comprimentos de onda muito maiores e de energia mais baixa, na região do infravermelho.
Uma parte deste calor irradiado é aprisionado na camada inferior da Atmosfera - Troposfera - pelo vapor de água e pelo dióxido de carbono. Como numa estufa, o ar próximo da superfície da Terra aquece, porque, os Gases de Efeito de Estufa, não permitem que se escape a totalidade da radiação emitida pela Terra.
O Planeta Terra: reacções fotoquímicas de equilíbrio delicado desempenham um papel-chave na química da Atmosfera Terrestre. Em séculos anteriores, havia pouca poluição atmosférica. A partir de meados do século XX, as quantidades crescentes de CO2 na atmosfera estão a aprisionar assim uma maior quantidade de calor na Terra. Este «Efeito de Estufa» impede assim a reemissão da radiação oriunda do Sol para o Espaço, podendo ser por isso a causa directa do Aquecimento Global.
Dióxido de Enxofre, Óxido de Azoto e outras emissões industriais oxidam-se nas nuvens e formam chuvas ácidas, que por conseguinte danificam as nossas florestas, os nossos lagos e solos. A tudo isto vem juntar-se, por óbvia consequência e mais junto à superfície, os Óxidos de Azoto dos escapes dos veículos que se combinam com o ozono superficial para formar o «Smog» - o nevoeiro fotoquímico - poluindo de forma visível o ar que todos respiramos e, do qual, todos somos culpados!
Tudo em Perigo: da Atmosfera à Estratosfera!
A Queima dos Combustíveis Fósseis aumenta assim o nível de CO2, perturbando o equilíbrio natural dos gases de efeito de estufa da Atmosfera, reforçando também esse efeito de estufa.
Outros gases libertados pelas actividades humanas - incluindo o Ozono, o Metano, os Óxidos de Azoto e os clorofluorocarbonetos (CFC), que também contribuem para o Efeito de Estufa porque, absorvem desta forma radiação com um comprimento de onda entre 7 e 13 micrómetros - um intervalo através do qual cerca de 70% da radiação emitida pela superfície da Terra escapa para o Espaço.
Este Intervalo de Comprimento de Onda deve-se ao facto de, os dois gases principais do efeito de estufa, o vapor de água e o dióxido de carbono, absorverem radiação nos comprimentos de onda de 4-7 e 13-19 micrómetros respectivamente.
Os CFC`s causam idênticos problemas na camada superior da Atmosfera - a Estratosfera. O Ozono (O3) desempenha um papel deveras importante como filtro das perigosas Radiações Ultravioletas provenientes do Sol - a nossa estrela-rainha ou astro-rei do nosso sistema solar - evitando assim que estas atinjam a superfície terrestre.
Ao Absorver Radiação com Comprimento de Onda na banda dos 4 - 400 nanómetros decompõe-se para formar moléculas de Oxigénio e radicais livres de oxigénio (O2 + O*).
A Camada Protectora de Ozono forma-se quando o Oxigénio (O2) da Estratosfera absorve determinadas frequências de Radiação Ultravioleta dos raios solares. Este fenómeno provoca então a Fotodissociação de algumas moléculas de O2 (radicais livres de oxigénio).
Os Radicais Livres de Oxigénio (O2) são instáveis e altamente reactivos. Alguns destes radicais de oxigénio reagem com as moléculas de O2 formando Ozono (O3). o Ozono absorve a radiação ultravioleta e fotodissocia-se naturalmente.
Sem interferência externa, as reacções que levam à produção e, à destruição do Ozono Estratosférico, chegariam a um estado de equilíbrio em que o ozono destruído seria igual ao ozono produzido.
No entanto, vários agentes químicos chamados de «Radicais Livres» - incluindo radicais dos átomos de Cloro, os radicais Hidróxilo (*OH) e os óxidos de Azoto (NOx) - perturbam este equilíbrio, porque aceleram a destruição do Ozono da Estratosfera ao reagirem com ele.
Roald Amundsen (1872-1928): o que a História contemporânea nos vem demonstrar do que se pode ou não consubstanciar - ou interligar - entre os grandes feitos da História e da Ciência; talvez porque, à margem de outros acontecimentos, coincidências ou imagens muito reais mas simultaneamente muito iguais e confidentes, nos dizem (ou confessam) dos Grandes Exploradores, grandes precursores da História que também fizeram e realizaram feitos científicos que para a posteridade ficaram...
"Posso dizer que esse é o maior factor - o modo como a expedição é equipada - o modo como todas as dificuldades são previstas e as precauções tomadas para encontrá-las ou evitá-las. A vitória espera por ele, aquele que tem tudo em ordem - sorte (as pessoas costumam chamar-lhe isso). A derrota é certa para aquele que negligenciou tomar as precauções necessárias a tempo; isso é chamado de má sorte."
(A partir de «O Pólo Sul», por Roald Amundsen - a dissertação de Amundsen sobre a expedição no Pólo Sul, um relato da «Expedição Antárctica Norueguesa, no Fram» de 1912)
História/Ciência e rostos que ficam...
Poderá ser pura coincidência. Ou não. Para quem acredita na reencarnação, poderá apenas querer dizer que tudo se replica, tudo se transforma, dando um novo tom científico à palavra ou à génese do que se quer impor ou relevar; mesmo em termos da insofismável Física.
Talvez para suavizar um pouco esta explicação sobre A Química da Atmosfera, poder-se-à fazer um interlúdio do que foi e será para sempre este grande senhor, de seu nome - Roald Amundsen - um norueguês, pioneiro explorador do pólo sul do nosso planeta Terra.
E que, à semelhança de outros em tempos idos (mas nunca por tão árida região), teve a ousadia de ser o Líder da Expedição à Antárctida (de 1910 a 1912), durante a Era Heróica da Exploração Antárctida (que segundo alguns retratam, é a cópia fiel em imagem facial idêntica à do Presidente da República Portuguesa - Marcelo Rebelo de Sousa - em mandato presidencial actual, e que outros desmentem por se tratar de mera e pura coincidência fisionómica). Uma coisa é certa: ambos nutrem uma verídica voracidade pela exploração e, pelo conhecimento da verdade, acredito.
Amundsen esteve em Svalbard (1925), curiosamente onde hoje se induz e mantém a tal «Arca de Noé» como muitos lhe chamam, sobre a arca gelada de reserva e protecção das espécies terrestres, no Árctico, mas sob o domínio e responsabilidade do país europeu que é a Noruega - em registo de quase cofre lacrado ou perto disso, na preservação e sobrevivência dessas mesmas multi-espécies, se acaso surgir algum cataclismo sobre a Humanidade ou sobre o planeta Terra...
Primeiro o Pólo Sul e posteriormente o Pólo Norte. Amundsen não sabia estar parado; e assim nos deixou - a 18 de Junho de 1928 - de quando voava numa missão de resgate no Árctico. Nunca mais se soube dele ou do seu rasto, ficando-nos apenas a réstia sombra deste corajoso e mui impulsionador explorador que, com mais cinco tripulantes, se fez desaparecer para todo o sempre.
(A importância desta figura aqui ser citada foi porque, tal como muitos outros exploradores, teve um sonho... sonho que cumpriu; tal como Martin Luther King, ainda que por outras expedições, ou anteriormente, muito anteriormente, Fernão de Magalhães, navegador português do século XVI que se notabilizou por ter organizado a primeira viagem de circum-navegação ao globo (1519-1522); entre tantos outros para quem o «Humano Sonho» esteve sempre presente!...)
(Foto Getty Images) - A imagem que nos revela o buraco na camada de ozono, em 1999. A camada de ozono na Antárctida: em 1985, o alarme foi dado pelos cientistas (da British Antarctic Survey) na descoberta de uma diminuição sazonal ou Buraco na Camada de Ozono. E que em 2017, a NASA, divulgou como tendo atingido o seu menor tamanho desde o ano de 1988. Poderemos ficar mais descansados...? Penso que não. Há que continuar na luta contra o todas as contradições...
O que a Ciência nos diz...
É sabido que, as Moléculas de CFC - os clorofluorocarbonetos - são transportadas até à estratosfera, já disso se fez referência atrás. As CFC`s são extremamente estáveis e permanecem intactas até chegarem à já evidenciada Estratosfera. Aí, a Radiação Ultravioleta do Sol é suficientemente forte para libertar os átomos do cloro na forma de Radicais Livres de Cloro.
Como cada Radical Livre de Cloro pode destruir cerca de 100 mil moléculas de Ozono, a camada protectora de ozono da Estratosfera está assim seriamente ameaçada!
Em 1985, os Cientistas da Missão Antárctica Britânica - British Antarctic Survey - descobriram uma diminuição sazonal - ou buraco, na camada de ozono sobre a Antárctida. Medições feitas por satélite mostram actualmente que - as Concentrações de Ozono Estratosférico - diminuíram noutras regiões do globo, havendo inclusive provas de que se está também a formar um buraco mais pequeno na camada de ozono do Árctico.
Em 2017, a NASA, divulgou-nos então de que - o buraco da camada de ozono, na Antárctida - atingiu o seu menor tamanho desde 1988. Foi observado como tendo 19,6 milhões de quilómetros quadrados (tamanho que se não verificava desde 1988), segundo Paul Newman, cientista da NASA.
Paul Newman afirmou então no ano transacto aquando desta divulgação, de que, as Condições Tempestuosas na Atmosfera aqueceram o ar e, por conseguinte, impediram que os químicos - como o Cloro e o Bromo - destruíssem o ozono.
O cientista justificou este registo, uma vez que esta diminuição foi causada por «causas naturais», mas que outras melhorias são resultantes do Tratado de 1987, que veio limitar a produção e, o consumo de substâncias químicas, destruidoras do Ozono!
São de facto boas notícias e aplaudimo-las! Há ainda que acrescentar que, a Camada que Protege a Terra dos Raios Ultravioletas, tinha no último ano (2017) por esta altura, uma área de 2 milhões de metros quadrados.
Se não prevaricarmos ou mesmo antagonizarmos o que foi anteriormente redigido e assinado sobre as contenções nocivas de carbono e sobre tratados que se julgam úteis nesse sentido, estamos então no bom caminho, no caminho certo para o sonho continuar...
Os cientistas estão optimistas: É muito possível que se encontre brevemente uma ou mais «Terras, no meio da imensidão cósmica em que todos nós estamos envolvidos. Já existem vários planetas extra-solares que registam uma grande probabilidade de serem habitáveis pela vida humana (o que se veio a reforçar pela descoberta recente do TRAPPIST-1, captado pelo HIRES (The High Resolution Echelle Spectrometer, do Observatório Keck do Havai, EUA).
Sem certezas absolutas mas com a determinação de quem não se deixa vencer ou desistir, existem muitos outros exoplanetas já descobertos pelo Homem que nos vão, futuramente, fazer acreditar ser possível a sua exploração e colonização...
Acreditar é Possível!
Exoplanetas actualmente exibidos como potencialmente habitáveis: O Gliese C (c,d,f); Tau Ceti e (a 12 anos-luz de distância da Terra, podendo ser observado a olho nu, tendo sido descoberto em 2012; os Kepler (que já são muitos), como o Kepler 438 B, a 473 anos-luz da Terra, na direcção da constelação de Lira; o Kepler 186 f já mencionado; o Kepler 62 f a cerca de 1200 anos-luz de distância da Terra, em Lira (descoberto em 2013); e o Kepler 442 b a 110 anos-luz da Terra também em Lyra.
O Kapteyn, a anã vermelha que fica a 13 anos-luz da Terra na constelação Pictor em que o seu planeta Kapteyn b tem um ano de 48 dias terrestres; Wolf 1061, a anã vermelha localizada a 14 anos-luz de distância da Terra na constelação de Ophiuchus, em que o seu exoplaneta Wolf 1061 c - provavelmente rochoso - habita a zona onde as temperaturas são as ideais (ou razoavelmente aderentes) e convergentes para que exista água líquida na sua superfície. Mas há mais, muitos mais.
Todos eles emergem de vida. Ou assim o pensamento humano supõe. No entanto, voltando à Química da Atmosfera Terrestre, e sobre a qual o ser humano tem vivido e sobrevivido mesmo após alguns cataclismos planetários, há que não dar por encerrado ainda este capítulo, pois nem todos nos poderão aceitar esta vida tal como a conhecemos.
Próximo da Superfície Terrestre: Mais próximo desta, os cientistas traduzem-nos que existem muitos outros elementos químicos (e que no caso dos exoplanetas, não sabemos ainda na plenitude de como serão constituídos).
Na Terra, os Óxidos de Azoto, que incluem o óxido nítrico (NO) e o dióxido de azoto (NO2), produzidos durante a queima dos Combustíveis Fósseis e, emitidos pelos escapes dos automóveis, a par do dióxido de enxofre (SO2) - também produzido pela queima dos combustíveis fósseis - contribuem para a formação das chuvas ácidas.
O Díóxido de Enxofre reage com a água da chuva para formar ácido sulfuroso (H2 SO3) - parte do qual é oxidado - formando ácido sulfúrico (H2SO4). Os Óxidos de Azoto combinam-se então com o ozono da atmosfera, acelerando assim a conversão de dióxido de enxofre em trióxido de enxofre, que se dissolve em água para produzir ácido sulfúrico. O Óxido Nitroso (NO2) também é, por sua vez, convertido em ácido nítrico (NHO3).
Os Óxidos de Azoto e o Monóxido de Carbono produzidos na queima incompleta dos combustíveis de hidrocarbonetos, combinam-se então com o ozono nas camadas mais baixas da Atmosfera, poluindo o ar e formando «smogs» (nevoeiro fotoquímico) e que, recentemente na China, tantos problemas ambientais vieram orquestrar - assim como na deficiente pureza do ar que em larga concentração tornou esse ar quase irrespirável.
Segundo os Cientistas, a reacção é acelerada pela energia proveniente do Sol, de modo que as cidades com climas soalheiros (temperaturas amenas) e tráfego intenso, estão particularmente sujeitas à poluição do ar; e que pode desta forma atingir níveis de elevada perigosidade.
Isto, no planeta Terra. Mas como será em tantos outros agora recém-descobertos exoplanetas, hipotéticas super-Terras, na idêntica e absoluta proporcionalidade de ambiência planetária? Não o sabemos. Mas acreditamos que um dia lá chegamos.
Segundo foi publicado no Daily Mail, através da iniciativa do Programa do Laboratório de Habitabilidade Planetária (Planetary Habitability Laboratory), fomentado pela Universidade de Porto Rico - em associação com o HEC (Habitable Exoplanets Catalog) - criou-se um inventário que constitui assim um poderoso acervo de planetas que possuem (ou possam eventualmente suscitar-nos essa hipótese) as condições idênticas ou similares às da Terra. Ou seja, potencialmente habitáveis.
Água líquida à superfície, atmosfera amena - próspera em oxigénio - e se não for pedir muito, que capte, absorva e frutifique toda e qualquer semente que possamos de futuro semear para mais tarde dar frutos sobre esses prováveis berços planetários por onde o Homem bisará e, fará, a sua contínua linhagem genética e de aprendizagem. Só pedimos isso. Será pedir muito?!
Há assim, sobre esses parâmetros do HEC, a estimativa futura de quase três dezenas de exoplanetas fazerem parte dessa sua lista. Muitos terão ainda de passar pelo criterioso crivo científico, esperando placidamente pela confirmação dos cientistas se são ou não habitáveis como à priori se intuiu.
Mas para já, sabe-se com toda a certeza (mesmo que persistam ainda certas dúvidas) que sete destes planetas encabeçam já a lista dos mais habitáveis. São eles: Gliese 581 b; Gliese 667 C (c); Kepler 22 b; HD 40307 g; HD 85512 b; Gliese 163 c; e Gliese 581 d.
Entre 20 a 50 anos-luz de distância da Terra e, com uma ainda desconhecida tecnologia para os podermos alcançar, talvez não seja de bom tom o começar-se já a empacotar os bens pessoais ou a arcar com malas e bagagens para destinos tão incertos... No entanto, nada de esmorecer: o caminho só agora se abriu... só agora começou...
(Desde 19 de Julho de 2018, que se conta já com a bonita lista de 3806 exoplanetas ou planetas extra-solares inseridos em cerca de 2847 sistemas estelares, sobre planetas que orbitam a sua estrela que não o Sol.)
Na sua maioria ostentando uma massa e dimensões maiores do que a Terra, havendo neles a probabilidade da existência de água líquida e uma atmosfera aceite pelos seres humanos, então o caminho poderá ser imparável, senão pelas estrelas que nos unem, pelos sonhos que não morrem jamais! Há que continuar a exploração, a expedição e descoberta!
Seja como for, há que acreditar no Humano Sonho da Exo-Exploração, da não contenção ou refreamento dessa tão grande emoção de se procurarem mundos sobre mundos, de se descobrirem planetas sobre outras estrelas, outras galáxias; e se possível, quiçá, sobre outros Universos...
Deus sabe que, quando o Homem Sonha, a Obra nasce; e que segundo Fernando Pessoa, Deus até quis... Não O decepcionemos então, pelo tanto que o Universo (ou universos) esperam de nós em toda a sua magnificência. Deus sabe que, outros deuses esperam por nós... mas talvez não eternamente...
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