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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Uma Outra Muralha...

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A Grande Muralha da China: a inatingível muralha de todos os esforços - do passado e do presente - na idiossincrática consciência nacional do povo chinês que, delimitado no seu espaço territorial (ainda que hoje mais aberto ao mundo exterior), se vê encerrado numa outra muralha (ou armadilha), esta bem mais hermética e poderosa de um futuro guiado pela IA em aplicativos de segurança - interna e externamente...

«Se queres prever o Futuro, estuda o Passado.» (Confúcio, pensador e filósofo da China Antiga)
                      
Tecnologia e Democracia: a grande vertigem do Homem na abundância e insinuação de ambas, ainda que uma se subleve a outra e tudo fique mais perto ou mais distante, simultaneamente, do que nos viu ser escravos e submissos na Antiguidade; e, difusa e abusivamente carecidos de valores e direitos, por outros ainda mais confusos que nos dizem sermos mais autónomos, mais independentes ou mais livres, mesmo que essa seja a actualmente designada: «A Maior Mentira do Século!»

O Primeiro Imperador dos Qin ordenou a construção de uma grande muralha ao longo da fronteira setentrional do Império, na China (para protegê-lo das incursões dos Xiongnu); daí que não seja irrelevante o questionar-se se, no mundo moderno em que hoje nos encontramos, outras muralhas se não imponham, se não edifiquem - ainda que sob outros auspícios, outros sedimentos que tenham por base o completo ou absurdo domínio das populações?!

Estaremos a criar um mundo de elevada confinação e prenhe identificação, como gado vacum ou manada de seres humanos autómatos e controlados até pela nossa própria sombra...? Estaremos a ser induzidos, conduzidos e amorfamente abduzidos sem o sabermos...???

Será que, algum dia, outro caminho e outras muralhas se nos abrirão sem que nos desorientemos nessa inusitada deambulação de sermos todos acéfalos, desenraizados de razão ou aferição contrária que nos leve por outros caminhos, outras derrubadas muralhas sem chips, sem nada que nos aferre sermos de algo ou de alguém, sermos peões de um xadrez que não entendemos e muito menos compreendemos?!

Quem nos libertará desta agora IA, que tanto nos encanta como nos subjuga, por outros cidadãos, por outras nações, por outras intenções...?! QUEM???

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Shangai: «A Cidade do Futuro». Hoje, a realidade económica de uma cidade próspera, de um país super-desenvolvido que se estende muito para além das suas muralhas asiáticas em consumação não ideológica mas, de uma modernidade acentuada e, pontuada, por outras realidades...

IA e «chips» em todos nós...
A Liberdade de Expressão e a Democracia estão em perigo! Possivelmente sempre o estiveram... (admitem outros); só nós, alguns de nós, é que o não sabíamos. Populismos, eleitoralismos e outros «ismos» que como sempre afirmo, se tornam de alguma forma infecciosos ou contagiosos dentro da nossa sociedade - seja ela ocidental ou oriental - no que todos invectivamos, pecamos, e muitas vezes criteriosamente disseminamos, sem nos darmos conta...

A Censura, o Autoritarismo e a Autocracia em aumento exponencial de um inexorável polvo de inimagináveis proporções e, extensões, farão num futuro próximo a contenção de todo um rebanho teleguiado, monitorizado e profundamente manietado de Governos e Instituições que se arrogam no direito de criarem outros novos seres.

E tudo isso, através da mais alta tecnologia actual (IA) - a Inteligência Artificial -  reocupada agora na mais vigilante repressão sobre os povos no constante ou talvez inflamante abuso sobre os Direitos Humanos!

Outras Muralhas se levantam entretanto. Outras que nem julgávamos possíveis... mas que, se revestem e revertem de muitos camuflados, de muitos embustes e outros tantos perigos se não esquecermos os direitos havidos de sermos todos iguais, ainda que uns pareçam mais iguais do que outros...

E políticas à parte (que se não podem obviamente desintegrar deste núcleo tentacular), recuperando a modernidade e uma fingida autenticidade na preocupação energética destes novos tempos - em autoestradas pejadas de painéis solares para carregar veículos automóveis (e outros) - vai-se estimulando a Economia e essa mesma Idiossincrasia (chinesa, neste caso) de se prostrar futuramente como: «O Líder Mundial em IA (Inteligência Artificial)».

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No Passado, a realidade na conquista de todos os Estados, na China. Unindo-a sob um único governo, o Primeiro Imperador dos Qin mandou então edificar esta imperiosa e mui impetuosa construção de uma grande muralha que, ainda hoje, nos depõe como seus súbditos ante tamanha fortaleza de vontades e determinação de um povo - ou «apenas» de uma reiteração suprema que tal impôs...

A Epopeia da Grande Muralha
Sendo os Xiongnu, uma poderosa confederação não-chinesa, cuja mestria na arte equestre lhes permitira dominar as terras das estepes do Nordeste e do Centro da Ásia, disputando assim o poder com os Chineses durante vários séculos (algo que ainda não se sabia mas se suspeitava), fez com que o Primeiro Imperador de Qin ordenasse então esta imponente construção das muralhas para assim protegê-la, à sua unificada China, das incursões dos Xiongnu.

Na verdade, já tinham sido construídas muralhas ao longo de grande parte desta fronteira pelos Estados independentes do período dos Estados Guerreiros; estas foram então incorporadas na Grande Muralha dos Qin, ao mesmo tempo que outras das suas muralhas, separando os estados uns dos outros,  foram demolidas pelos Qin como parte do processo nacional de reunificação.

O Comandante-chefe do exército dos Qin - Meng Tian ou Meng Jian - destacou assim uma força de 300 mil soldados e inúmeros trabalhadores recrutados para construírem a muralha.

A Muralha, conhecida como «Wanli Changcheng» (A Muralha de Dez Mil Li), foi inicialmente construída em terra britada, com torres de vigia e, guaritas, ao longo de todo o seu comprimento - estendendo-se desde a baía de Bohai, a leste, por mais de 6000 quilómetros, na sua máxima extensão histórica, até à Porta de Jade (Yumen), na província ocidental deserta de Gansu.

As Dinastias seguintes mandaram reconstruir as muralhas ao longo da fronteira setentrional, por vezes por cima das velhas muralhas, outras vezes em locais completamente diferentes.
Não muito depois da época da dinastia Tang (618-907 EC), a Grande Muralha já fazia parte da consciência nacional como sendo a linha divisória entre a China e o mundo exterior.

A Muralha que sobrevive nos dias actuais não é tão extensa como o foi outrora, tendo sido apenas e completamente reconstruída - ou restaurada - em vários trechos, incluindo uma secção nas colinas de Badaling, a norte de Pequim, e outra em Mutianyu.

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A mais bela imagem da China: no passado e no presente, como num cartão-postal que nos fica na visão obtida dos então mercadores que percorriam a Rota da Seda na Ásia Central e que, por conseguinte, levaram a religião para a China (em meados da dinastia Han).

Tauismo versus Budismo: Inspirados na língua das escrituras tauistas - chamadas em chinês «Jing» - os primeiros missionários empenharam-se em traduzir os os conceitos budistas estrangeiros para um idioma que fosse tanto linguística como conceptualmente familiar para o povo chinês. Tanto o Tauismo como o Budismo passaram por uma série de evoluções, no decorrer de dois ou três séculos, transformando-se esta última (budismo), numa religião sofisticada com inúmeras escrituras (que ainda hoje se tentam decifrar), conhecidas em sânscrito como «sutras».

Focados na História da China
Há quem o refira como o «Espelho da História» na amplitude (ou mais exactamente completude ancestral) de um vasto legado histórico da China que, mesmo no tempo do grande sábio Confúcio (551-479 AEC), o seu povo já possuía uma enorme tradição ancestral.

Mesmo afirmando com toda a pujança não ter sido um inovador, Confúcio admitia: «Eu transmito mas não crio. Sou fiel à antiguidade e deleito-me com ela.»

O Espelho, há muito que é utilizado na China como uma metáfora para a História: olhamos para o passado, como para um espelho, na esperança de não só vermos a nossa imagem nitidamente reflectida, como também de alcançarmos um maior controlo e compreensão do futuro.

Os Historiadores da China elaboraram então uma extensa tradição escrita. Muito antes da era de Sima Qian, diversos escritos do início do Primeiro Milénio AEC (antes da era comum), foram compilados em textos que se tornaram os clássicos da China: O Livro Clássico das Mutações, o Livro Clássico dos Escritos e o Livro Clássico dos Poemas ou Odes.

Na época da era de Confúcio, os escribas ou os calígrafos encontravam-se ao serviço permanente dos governantes, alguns deles registando todas as suas palavras e, outros, todos os seus actos.

Por volta do Segundo Milénio EC (era comum), Sima Guang (1019-1086) escreveu «O Espelho Abrangente para o Auxílio da Governação» (uma história exaustiva da China desde o início do período dos Estados Guerreiros (480 AEC) até ao final da dinastia Tang (907 EC).

Outros houveram que se terão perdido entretanto, escondendo-nos outras ancestrais realidades dos primórdios em solo chinês. Ainda que saibamos (ou insinuemos) que esta História adveio de outras histórias que não terrenas mas cósmicas... do Imperador Amarelo até aos nossos dias...

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A espectacularidade da China entre o ontem e o hoje, a modernidade, a tecnologia e as mudanças no sector energético que, aos olhos do mundo exterior, se compromete em radical mutação sobre o que até aí a regia. Novos tempos estes então, de uma China em transformação...

A China de Hoje
São muitos os exemplos e a espectacularidade dos múltiplos feitos demonstrados sobre o que a China é hoje em completa mudança e modernidade. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de 11,2 triliões de dólares, a República Popular da China não teme rivais ou quem lhe faça frente.

Os ventos soam de bonança numa terra que tem a população mais vasta do planeta - em densidade e demografia adensadas (em dados de 2016, contavam-se já 1,379 biliões de seres) - num território asiático imenso. Daí que as atitudes e comportamentos, em face a uma economia próspera, se ramifiquem. E glorifiquem!

A China possui até ao momento o Maior Telescópio do Mundo (desde Julho de 2016), de seu nome «FAST» e que tenta assim buscar vida extraterrestre. Abrem-se túneis, canais e se possível até aquíferos onde nada existe. Segundo a agência Lusa, foi-nos revelado por meados de 2017 (sendo extensível a sua divulgação em 2018), que a China irá construir o túnel mais longo do mundo para levar água ao deserto (deserto de Taklimakan, na região do Xinjiang), no extremo noroeste do país.

A Primeira Vez que se estudou a possibilidade de transportar água desde o Tibete para Xinjiang foi durante a dinastia Qing, no século XIX, sem que o projecto tivesse avançado na época devido ao seu elevado custo - além do impacto ambiental instituído e dos eventuais ou potenciais protestos por parte dos países vizinhos.

De acordo com Zhang Chaunquing, investigador da Academia de Ciências Chinesa (citado pelo pelo Hong Kong South China Morning Post), Pequim vai adoptar o projecto de forma faseada. Consiste então numa imponente obra que vai transportar água a partir do rio Brahmaputra até Taklimakan, um deserto com 270 mil quilómetros quadrados, equivalente a três vezes o meu território português...

Em Agosto de 2016, um provecto ano portanto, a China começou a construir um outro túnel com a distância projectada de 600 quilómetros e que, levará aproximadamente 8 anos a concluir, em Yunnan - província no extremo sudoeste do país - e que faz fronteira com o Laos, a Birmânia e o Vietname.

A construção desta infraestrutura - para circulação de comboios de alta velocidade - vai servir de ensaio aos métodos de engenharia que serão utilizados no futuro túnel entre as regiões do Tibete (sendo que o planalto do Tibete é uma das regiões mais sísmicas do mundo) e Xinjiang. Um colossal projecto, admite-se!

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A China no virar da página dos piores poluidores do mundo em Centrais de Carvão ou projectos similares que, como se constatou ao longo destas últimas décadas, putrificou a atmosfera em intensa camada de dióxido de carbono, no até aí respirável ar dos céus da China. Hoje, a realidade tende a mudar, estimulando-se as Energias Renováveis (recorde-se que a China assinou o Tratado de Paris para as alterações climáticas), no que actualmente se irá exibir, em 2022, nas futuras autoestradas com painéis solares para carregamento dos seus veículos motorizados.

Uma nova China!
Exultamos com a novidade. E, com a mudança. Estima-se que estes novos tempos tragam não só à China mas a todas as nações do mundo, uma nova consciência que não seja o de olhar apenas para o seu umbigo nacional como, o estar-se perante uma outra realidade, global e intrinsecamente reiteradas por tantos outros países que vêem nesta mudança o equilíbrio perdido de outras eras...

A China vai, em 2022, criar uma via de 161 quilómetros que unirá as cidades de Hangzhou e Ningbou, na costa leste do país. Regozijemos-nos então, pois que este projecto tentará assim criar uma autoestrada equipada com Painéis Solares para carregar - automaticamente - os seus veículos eléctricos numa portentosa via com 6 faixas em que, o solo da estrada, estará convenientemente apetrechado com esta mui generosa e actual energia dos tempos modernos.

Segundo o «Global Times», jornal oficial, o pagamento das portagens será igualmente «portajado» - ou executado automaticamente - através de um chip instalado em cada um dos veículos.

(Nenhuma novidade então, se contarmos com a minha portuguesa realidade de há poucos anos de existência e, desenvolvimento, em que temos um código de «via verde» em sistema de identificação e pagamento automáticos sobre os nossos lusitanos veículos e, sobre uma instituída empresa de seu nome: BRISA - ou autoestradas de Portugal, uma operadora de infraestruturas de transporte - que, por meio legislativo se impôs nesta condição de «proto-GPS», na circulação dos veículos portugueses nas suas autoestradas. Só não possuímos (ainda) estes tais painéis solares (nas autoestradas), mas lá chegaremos... acredito).

A China - o maior mercado automóvel do mundo! - quer proibir entretanto a Produção e Venda de todos e quaisquer veículos movidos a combustíveis fósseis (derivados do petróleo).
Algumas das mais importantes autoestradas da China (como a que liga Pequim a Xangai) já contam como milhares de pontos de carregamento.

Desde Dezembro passado (2017) que a cidade de Jinan, no norte da China, teve como inauguração e, num quilómetro de extensão, a primeira via rodoviária do género, sofrendo de seguida actos de verdadeiro vandalismo - a poucos dias depois da sua abertura - com o roubo pouco estóico de partes desses painéis solares.

Ou seja, o vandalismo não sendo característica especial de nenhum país, por muita vigilância que haja (como parecia ser o caso), esta se faça sem se anunciar ou, sem ser captada nas câmaras entretanto existentes nessas vias... Actualmente estas já devem estar repostas, supõe-se.

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A Vigilância, os «chips» e a eterna inconstância - abusiva talvez - de quem através de drones, câmaras de vigilância ou similares pontos de vigia e, observação, viola os espaços perdidos e não contidos nesta tão bela irreverência humana de se construírem muralhas para todo um povo fechar; ou nem por isso... abrindo-se assim ele, esse ou outro povo, em novos horizontes, novas prioridades...

A China dita e o mundo desdita, mas nem sempre...
Não é novidade para ninguém que, a China, está a começar a ditar as suas próprias regras não só para si, mas, em face ao restante do globo, no que em certas medidas já instauradas ou a complementar em futuro próximo, se implementarão a breve prazo - dentro ou fora da China.

Nuns casos invectiva-se e noutros retira-se; nuns incentiva-se e noutros proíbe-se. Neste último caso, é um bom exemplo o dos tão falados Bitcoins (no processo de Bitcoin Trading).

Ou seja, daquela que é considerada no momento como: «A Maior Ameaça Criptográfica para o Sistema Económico Financeiro da China» (quiçá para o resto do mundo, insinua-se nas entrelinhas...), segundo a declaração do Presidente do Banco Central Chinês. Uma moeda que o não é, ou algo mais que ninguém sabe ainda muito bem até onde irá em projecto e proliferação...

E que, tendo a corroborante aferição de altas entidades governamentais chinesas que referem que, a Criptografia, é um instrumento financeiro descentralizado sem papel dos Bancos Centrais, não se adequando a uma economia puramente controlada como a da China, não poderá então vingar ou entrar em vigor no seu circuito económico chinês.

A Fraude e a subsequente lavagem de dinheiro também serve de argumento nesta não-causa sobre o Bitcoin (uma vez que não há vestígios da cadeia, resumem). No entanto, existe outro maior argumento que se vai instalando nas mentes de outrem, em que, se insta a China estar a preparar a sua outra versão de Criptografia, apresentando-a posteriormente como uma alternativa controlada e totalmente regulamentada do Bitcoin.

Teorias da Conspiração ou não (à semelhança do que anteriormente efectuaram com o retiro da Internet aos cidadãos comuns), será o pulsar desta «Nova Ordem Nacional» que a China em si impõe, executa e dá brilho, como pérola incrustada sobre o controle das suas gentes...

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Shanghai (Xangai, na versão portuguesa) à noite, e sob outras luzes que não as da total pacificação ou libertação quiméricas de quem sabe sempre ser visualizado, ouvido ou sentenciado sobre actos ou práticas que cometa ilicitamente, sem estar devidamente autorizado ou dentro da lei chinesa para o efeito... seja em Shanghai, seja em Xinjiang, seja onde for em solo chinês...

A Vigilância Chinesa
Há quem lhe chame de: «Todas as violações dos Direitos Humanos». Há quem arrogue de que, a intensa e nunca descuidada Vigilância Chinesa - ou abusivo controlo do seu povo - nada mais é do que o futuro distópico que ninguém quer...

E assim será. A imposta e excessiva monitorização tecnológica está assim, inserida e particularmente em Xinjiang, como a mais estuprada regra ou lei chinesas sobre um povo que não escolheu ou decidiu ser supervisionado desta rigorosa forma.

Segundo dados de Julho de 2009 comunicados aos média, que a população de Urumqui, a capital de Xianjiang, na China, é vítima de intensos e fatais tumultos; e que, neste caso, se formataram em cerca de 200 pessoas que morreram (a maioria dos chineses pertencentes à etnia Han), onde milhares de elementos das tropas ou do exército chinês foi arremessada para reprimir esses tumultos.

De seguida, a tomada de posição foi radical: a Internet foi desligada. Ou seja, os telefones móveis silenciaram-se e o serviço de Internet cortado em toda a província de Xianjiang. Nos 10 meses que se seguiram, este serviço online ficaria quase inexistente.

Isto, numa tão vasta região como o Estado do Texas, nos EUA, e com uma população de mais de 20 milhões de habitantes. Ou seja, a China usou a tecnologia para controlar, calar e até amedrontar a população, controlando por sua vez a toda a Informação. Já em 2008, no Tibete, assim tinha sido em conflito semelhante...

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Urumqi, a capital de Xianjiang, na China, onde, desde o ano de 2009 surgiram conflitos étnicos e de alguma contestação por parte dos seus habitantes na diferenciação ou não-equidade de direitos. Sem Internet e algo que os ligue ao mundo exterior, o Controle de Informação Estatal é completo - absurda e irracionalmente completo!

Uma Etnia em minoria...
É certo que Xianjiang é o lar consumados dos Uigures (na luta Uyghur) - um povo turco que segue o Islão e tem uma cultura e linguagem distintas - tendo um mui ténue relacionamento com Pequim que se situa a cerca de 1400 milhas, ou seja, a cerca de 2100 quilómetros de distância.

Protestos, tumultos e até ataques terroristas (que obviamente se repudiam!) foram ligados a esta luta Uyghur, dando cobertura às autoridades chinesas para implementar as estratégias mais severas aí.

«Os abusos são mais evidentes na cidade de Xianjiang por falta de protecção da privacidade, mas também porque, o desequilíbrio de poder entre as pessoas e a polícia é o maior, na China». Quem o afirma é Maya Wang, investigadora da Human Rights Watch.

Uma escalada tecnológica na área da segurança tomou as rédeas nesta capital; escalada esta sem precedentes na visualização/monitorização geográfica em que Xianjiang foi assaltada. Empresas desse sector securitário foram entretanto sendo instaladas nessa província com a finalidade de uma super-vigilância, mas também na sofisticação e, ensaio, sobre todas as suas inovações.

«A regra da lei não existe. Eles são capazes de criar novos métodos de controle que, se bem sucedidos, eles poderiam usar noutros lugares, na China», e desta vez quem o afirma é William Nee, investigador da Amnesty International (Amnistia Internacional), na China.

Xianjiang tendo hoje uma maciça segurança em presença efectiva de quem lidera, possui também uma tecnologia ubíqua e só digna de tortuosos filmes de ficção científica para o comum dos mortais:

Câmaras de Reconhecimento Facial; Scanners de Íris (olhos) e restante corpo em postos de controle (desde postos de combustíveis a instalações governamentais); Aplicações obrigatórias que são monitorizadas pelo constante fluxo de mensagens de dados nos Smartphones desta etnia (Uigures); Drones para monitorizar e vigiar as fronteiras.

Ou seja, todo um sistema totalmente integrado que usa a IA, ou Inteligência Artificial, para processar rapidamente maciças quantidades de informação ou informações, para o uso de um número igualmente maciço de policiais em estações de conveniência.

«O Medo é tal que, mesmo que a vigilância não esteja completa, as pessoas se comportam como se esta estivesse», outra pertinente afirmação de Nicole Morgret, da intervenção «Uyghur Human Rights Project» (Projecto Uigur dos Direitos Humanos).

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As florescentes cidades, na China. Neste caso, as futuristas cidades chinesas de Liuzhou. A cada dia mais robustas, disseminadas como casulos, divulgadas como autênticos paraísos, na Terra, serão também as líderes de uma IA em toda a linha, doméstica e não só. E, como sempre, investidas de uma segurança máxima... sem limites...

O Grande Bloqueio!
Está a ser muito polémico este hábito securitário ou de grande contenção sobre as Aplicações do Estrangeiro, na China. É sabido que, neste país, nada se faz ao acaso; desde o mais pequeno tijolo à mais inacreditável alienação que servirá, de futuro, para tudo controlar...

Das aplicações no Smartphone até ao Skype, a sugestão chinesa recria a performance perfeita de um cérebro quase à escala global (uma vez que já se não confina só ao mercado ou ao território nacional) nesta contenda do controle de informação. Todos são ouvidos, sentidos e controlados à distância de um pequeno clique, ou chip, como queiram.

Tendo bases de dados de cidadãos, assim como o seu ADN (entre muitas outras coisas que nem nos serão imaginadas), a China tenta agora, em franco plano de expansão, integrar imagens de, suas estimadas e mui diversificadas 176 milhões de câmaras de vigilância num sistema que muitos já apelidam de: «Nuvem Policial».

«Nuvem» esta, onde estarão vinculados os vários cartões de cidadãos/identidades nacionais, possibilitando a que, dentro em breve, todos na China possam ser rastreados e em suma passados por um «filtro» em qualquer lugar ou local onde quer que estejam.

Uma sofisticação tecnológica que, no mínimo, nos deixa sem palavras... e envergonharia muito provavelmente a NSA (a agência de segurança nacional norte-americana), vulgarmente conhecida como a fonte de informação dos serviços secretos norte-americanos, o que vai dar no mesmo.

Há a suspeita, muito concretizada supõe-se, de que novos óculos de Reconhecimento Facial estão sendo actualmente usados pela Polícia Chinesa em estações de comboios e aeroportos em todo o país. Se for um viajante ou simples turista, arrisca-se a até que lhe vejam a cor das cuecas e de que é feito a sua orgânica ou têxtil composição... Está avisado desde já...

A China quer se tornar líder mundial em IA, e isso inclui muitos desses aplicativos de segurança que já estão destinados à exportação. Daí que não seja de facto nenhuma surpresa de que, a China, se evidencie actualmente como o Maior Mercado de Software e Hardware de vigilância, versado em muitos e muitos biliões de dólares (6, 4 biliões de dólares, em 2016) - um número que deverá triplicar até 2020.

Os gigantes tecnológicos de China (Baidu, Alibaba e Tencent) nessa feroz corrida, estão já a investir fortemente em tecnologia de vigilância para não perder esse tão exultante boom... ou eldorado tecnológico que pontuará na descrição, mas, em avultado montante de bolsos cheios para os mesmos.

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O Monte Kailash (ou a Grande Pirâmide?): Onde todos os segredos estão bem guardados sob um manto de neve e gelo, substâncias e elementos desconhecidos - ou tão nocivos - que há quem afirme que ao chegar perto lhes cai o cabelo, lhes crescem as unhas e, se não for imaginação de forasteiros perdidos, no regresso, mais envelhecidos do que o Yoda (o real Jedi) do filme «Star Wars»...

Entre a Informação e a desinformação...
Embora a tecnologia em si não seja necessariamente prejudicial, a preocupação é que, antes de mais, possa cair nas mãos erradas, ou inábeis, versus inexperientes (e isto, para não se dizer incompetentes ou até mal-formadas...) em que a coisa se complica.

Além de reconhecermos que, numa associação geopolítica, geo-estratégica e até mesmo exopolítica (se acelerarmos este percurso e o distendermos até aos níveis dos conhecimentos aeroespaciais, convenhamos), esta poderá capacitar governos repressivos e autoritários numa demanda sem fim, abusando ainda mais dos tais Direitos Humanos. E isto, dentro ou fora da Terra, caso se venha a colonizar Marte...

Quem assim o reitera e assim o compõe numa conclusão mais rigorosa são os relatórios recentemente divulgados pela «Economist Intelligence Unit» e «Freedom House» revelando eles que, em todo o mundo, a Liberdade de Expressão e a Democracia estão deficitárias, caindo por terra; e o Autoritarismo e a Autocracia (numa dimensão/edição agora mais alargada), prolíferos e tentaculares sem remissão à vista.

É aqui que entra o estranho mas mui referenciado Monte Kailash, naquele enclave entre o Tibete e os Himalaias, entre uma prestação geográfica de alta compleição e uma ignota aferição de outros conhecimentos, outras situações que, dentro dele, como monte ou como uma pirâmide de outras pirâmides se faz calar, silenciando quem nele se atreva a penetrar...

Os textos sânscritos revelam-no (do épico intemporal do Ramayana), ainda que poucos saibam destes supremos poderes que dão como certo este Monte Kailash ser dos deuses que não dos da Terra. E que, por tantos poderes haver em si, a China se toma em rebelião e hegemonia providenciadas sobre outros, no que quer ser pioneira e cimeira na obtenção desses poderes.

Esta Montanha Sagrada - de cerca de 6638 metros de altitude e 1319 de proeminência - ergue-se assim imponente, carismática e magistralmente, naquela magna potência de quem sabe ter outros senhores, ou outro mando em si, no mais profundo e não-inocente flagelo que oscila entre uma manifestação terrena e uma de condição estelar.

O que faz exemplificar então, sobre o mítico Monte Meru dos Hindus - ou Sumeru, o centro espiritual do Universo - e as flagrantes objectividades que o detêm como a mais impura fonte de todos os males em energia radioactiva (que se passará então dentro dele?) na anunciação cósmica de poderes tão sobrenaturais quanto o que o eleva em repulsa de escaladores ou investigadores de maior monta que o queiram desvendar. Impenetrável e intocável, este Monte Kailash tem poderes insondáveis...

E a China sabe disso. Sem eufemismos ou desnecessários rodeios, houve quem o elucidasse, tendo havido essa percepção, esse táctil conhecimento ou maior consciência de se estar a lidar com algo muito sensível:

«Kailash assemelha-se a uma vasta catedral; os lados das montanhas são perpendiculares e são absolutos por centenas de pés, os estratos horizontais, as camadas de pedra variando ligeiramente de cor e as linhas divisórias - mostrando clara e distintamente -  que dão a toda a montanha a aparência  de ter sido construída por mãos gigantes... em enormes blocos de pedra avermelhada.» (G. C. Rawling «The Great Plateau», Londres, 1905).

Cientistas Chineses à época terão negado qualquer envolvimento e até participação, no que mais recentemente, em particularidades soviéticas (e posteriormente Russas) denunciaram poder tratar-se de pirâmides sobre uma outra enorme pirâmide, no que a rejeição foi igual, por parte das entidades oficiais da República Popular da China.

Está vedado então este Monte Kailash ao comum dos mortais, mas também a todo e qualquer um que por lá se atreva a caminhar ou, a escalar a sua montanha.

Os efeitos são quase imediatos no envelhecimento precoce havido; entre outras especificidades estranhamente reveladas como se este monte tivesse vida e, no-la tirasse, sem piedade e sem pejo ao fim de um tempo.

Radioactividade ou algo mais que a China tem para si guardado ou, quem o saberá, emparedado para que mais ninguém o possa saber...?! Para já não se sabe, e muito possivelmente nem se desejará sabê-lo tão cedo, sendo as suas consequências tão evidentes assim...

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A inspiração de uns na fuga de outros; ou ainda, na sapiência do que encerra este Monte Kailask, no Tibete, em perspectiva mitológica ou ideológica, na Terra. Dos deuses ou dos senhores da Terra, esta montanha profere venenos que ninguém quer. Será um vórtice na Terra ou um fluxo electromagnético (ou ainda um extravaso de fissura nuclear ou coisa parecida), sumptuosamente diferenciado de outros, ou simplesmente o lugar de culto de muitos de nós, mesmo que à distância de um momento íntimo...?! Só os deuses o saberão, e talvez a China, quem sabe...???

Uma Misteriosa Montanha...
Este é um mistério entre outros. Outros Mistérios então que para lá das Muralhas se insinuam. E nada se sabendo, neles se fica com a sensação mórbida e pouco altruísta de muito nos esconderem, mesmo que isso evite a nossa morte, a nossa curiosa função de sermos todos elucidados, até pelo que jamais compreenderíamos ou interiorizaríamos sem outra condição...

Pelo que existem outras muralhas, a do oculto e a do paranormal, ou «apenas», a do que nos não é devido saber. Porquanto isso, a China (entre outros países) vai erguendo Uma Outra Muralha também, a do esquecimento e a da retracção dos Direitos Humanos; ou quiçá a de outros saberes e outros quereres que nenhum de nós estará indisponível ou mesmo insubstituível de fazer merecer. Mas não sendo nós bafejados com essa sorte, limitar-nos-emos a esperar por novas confidências...

Todavia, se isso nos for cedido e concedido pelo que se não deu direitos, em violada informação, então bem melhor será que ergamos outros muros, outras muralhas de suma ascensão que nos não feche ao mundo, mas, nos derrube a vil situação de não podermos contactar e, criar sabedoria, conhecimentos e desenvolvimentos sobre outros - almas e mundos. Ninguém quer, acredito eu «Uma Outra Muralha», seja ela onde for... seja ela o que for...

Nesta Outra Muralha que é será sempre a nossa insistente peregrinação, contarei com a vossa persistente atenção no que estes outros mundos no nosso mundo nos contêm em total indignação mas também resolúvel contestação - pelo que, temos todos o dever de lutar e enveredar pelos nossos direitos, pelos Direitos Humanos do que nos fez e fará ser, sempre (acredito também) esta preciosa Humanidade, ainda que com uma montanha de defeitos e intranquilidades...

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