Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
Translate
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Uma Outra Muralha...
A Grande Muralha da China: a inatingível muralha de todos os esforços - do passado e do presente - na idiossincrática consciência nacional do povo chinês que, delimitado no seu espaço territorial (ainda que hoje mais aberto ao mundo exterior), se vê encerrado numa outra muralha (ou armadilha), esta bem mais hermética e poderosa de um futuro guiado pela IA em aplicativos de segurança - interna e externamente...
«Se queres prever o Futuro, estuda o Passado.» (Confúcio, pensador e filósofo da China Antiga)
Tecnologia e Democracia: a grande vertigem do Homem na abundância e insinuação de ambas, ainda que uma se subleve a outra e tudo fique mais perto ou mais distante, simultaneamente, do que nos viu ser escravos e submissos na Antiguidade; e, difusa e abusivamente carecidos de valores e direitos, por outros ainda mais confusos que nos dizem sermos mais autónomos, mais independentes ou mais livres, mesmo que essa seja a actualmente designada: «A Maior Mentira do Século!»
O Primeiro Imperador dos Qin ordenou a construção de uma grande muralha ao longo da fronteira setentrional do Império, na China (para protegê-lo das incursões dos Xiongnu); daí que não seja irrelevante o questionar-se se, no mundo moderno em que hoje nos encontramos, outras muralhas se não imponham, se não edifiquem - ainda que sob outros auspícios, outros sedimentos que tenham por base o completo ou absurdo domínio das populações?!
Estaremos a criar um mundo de elevada confinação e prenhe identificação, como gado vacum ou manada de seres humanos autómatos e controlados até pela nossa própria sombra...? Estaremos a ser induzidos, conduzidos e amorfamente abduzidos sem o sabermos...???
Será que, algum dia, outro caminho e outras muralhas se nos abrirão sem que nos desorientemos nessa inusitada deambulação de sermos todos acéfalos, desenraizados de razão ou aferição contrária que nos leve por outros caminhos, outras derrubadas muralhas sem chips, sem nada que nos aferre sermos de algo ou de alguém, sermos peões de um xadrez que não entendemos e muito menos compreendemos?!
Quem nos libertará desta agora IA, que tanto nos encanta como nos subjuga, por outros cidadãos, por outras nações, por outras intenções...?! QUEM???
Shangai: «A Cidade do Futuro». Hoje, a realidade económica de uma cidade próspera, de um país super-desenvolvido que se estende muito para além das suas muralhas asiáticas em consumação não ideológica mas, de uma modernidade acentuada e, pontuada, por outras realidades...
IA e «chips» em todos nós...
A Liberdade de Expressão e a Democracia estão em perigo! Possivelmente sempre o estiveram... (admitem outros); só nós, alguns de nós, é que o não sabíamos. Populismos, eleitoralismos e outros «ismos» que como sempre afirmo, se tornam de alguma forma infecciosos ou contagiosos dentro da nossa sociedade - seja ela ocidental ou oriental - no que todos invectivamos, pecamos, e muitas vezes criteriosamente disseminamos, sem nos darmos conta...
A Censura, o Autoritarismo e a Autocracia em aumento exponencial de um inexorável polvo de inimagináveis proporções e, extensões, farão num futuro próximo a contenção de todo um rebanho teleguiado, monitorizado e profundamente manietado de Governos e Instituições que se arrogam no direito de criarem outros novos seres.
E tudo isso, através da mais alta tecnologia actual (IA) - a Inteligência Artificial - reocupada agora na mais vigilante repressão sobre os povos no constante ou talvez inflamante abuso sobre os Direitos Humanos!
Outras Muralhas se levantam entretanto. Outras que nem julgávamos possíveis... mas que, se revestem e revertem de muitos camuflados, de muitos embustes e outros tantos perigos se não esquecermos os direitos havidos de sermos todos iguais, ainda que uns pareçam mais iguais do que outros...
E políticas à parte (que se não podem obviamente desintegrar deste núcleo tentacular), recuperando a modernidade e uma fingida autenticidade na preocupação energética destes novos tempos - em autoestradas pejadas de painéis solares para carregar veículos automóveis (e outros) - vai-se estimulando a Economia e essa mesma Idiossincrasia (chinesa, neste caso) de se prostrar futuramente como: «O Líder Mundial em IA (Inteligência Artificial)».
No Passado, a realidade na conquista de todos os Estados, na China. Unindo-a sob um único governo, o Primeiro Imperador dos Qin mandou então edificar esta imperiosa e mui impetuosa construção de uma grande muralha que, ainda hoje, nos depõe como seus súbditos ante tamanha fortaleza de vontades e determinação de um povo - ou «apenas» de uma reiteração suprema que tal impôs...
A Epopeia da Grande Muralha
Sendo os Xiongnu, uma poderosa confederação não-chinesa, cuja mestria na arte equestre lhes permitira dominar as terras das estepes do Nordeste e do Centro da Ásia, disputando assim o poder com os Chineses durante vários séculos (algo que ainda não se sabia mas se suspeitava), fez com que o Primeiro Imperador de Qin ordenasse então esta imponente construção das muralhas para assim protegê-la, à sua unificada China, das incursões dos Xiongnu.
Na verdade, já tinham sido construídas muralhas ao longo de grande parte desta fronteira pelos Estados independentes do período dos Estados Guerreiros; estas foram então incorporadas na Grande Muralha dos Qin, ao mesmo tempo que outras das suas muralhas, separando os estados uns dos outros, foram demolidas pelos Qin como parte do processo nacional de reunificação.
O Comandante-chefe do exército dos Qin - Meng Tian ou Meng Jian - destacou assim uma força de 300 mil soldados e inúmeros trabalhadores recrutados para construírem a muralha.
A Muralha, conhecida como «Wanli Changcheng» (A Muralha de Dez Mil Li), foi inicialmente construída em terra britada, com torres de vigia e, guaritas, ao longo de todo o seu comprimento - estendendo-se desde a baía de Bohai, a leste, por mais de 6000 quilómetros, na sua máxima extensão histórica, até à Porta de Jade (Yumen), na província ocidental deserta de Gansu.
As Dinastias seguintes mandaram reconstruir as muralhas ao longo da fronteira setentrional, por vezes por cima das velhas muralhas, outras vezes em locais completamente diferentes.
Não muito depois da época da dinastia Tang (618-907 EC), a Grande Muralha já fazia parte da consciência nacional como sendo a linha divisória entre a China e o mundo exterior.
A Muralha que sobrevive nos dias actuais não é tão extensa como o foi outrora, tendo sido apenas e completamente reconstruída - ou restaurada - em vários trechos, incluindo uma secção nas colinas de Badaling, a norte de Pequim, e outra em Mutianyu.
A mais bela imagem da China: no passado e no presente, como num cartão-postal que nos fica na visão obtida dos então mercadores que percorriam a Rota da Seda na Ásia Central e que, por conseguinte, levaram a religião para a China (em meados da dinastia Han).
Tauismo versus Budismo: Inspirados na língua das escrituras tauistas - chamadas em chinês «Jing» - os primeiros missionários empenharam-se em traduzir os os conceitos budistas estrangeiros para um idioma que fosse tanto linguística como conceptualmente familiar para o povo chinês. Tanto o Tauismo como o Budismo passaram por uma série de evoluções, no decorrer de dois ou três séculos, transformando-se esta última (budismo), numa religião sofisticada com inúmeras escrituras (que ainda hoje se tentam decifrar), conhecidas em sânscrito como «sutras».
Focados na História da China
Há quem o refira como o «Espelho da História» na amplitude (ou mais exactamente completude ancestral) de um vasto legado histórico da China que, mesmo no tempo do grande sábio Confúcio (551-479 AEC), o seu povo já possuía uma enorme tradição ancestral.
Mesmo afirmando com toda a pujança não ter sido um inovador, Confúcio admitia: «Eu transmito mas não crio. Sou fiel à antiguidade e deleito-me com ela.»
O Espelho, há muito que é utilizado na China como uma metáfora para a História: olhamos para o passado, como para um espelho, na esperança de não só vermos a nossa imagem nitidamente reflectida, como também de alcançarmos um maior controlo e compreensão do futuro.
Os Historiadores da China elaboraram então uma extensa tradição escrita. Muito antes da era de Sima Qian, diversos escritos do início do Primeiro Milénio AEC (antes da era comum), foram compilados em textos que se tornaram os clássicos da China: O Livro Clássico das Mutações, o Livro Clássico dos Escritos e o Livro Clássico dos Poemas ou Odes.
Na época da era de Confúcio, os escribas ou os calígrafos encontravam-se ao serviço permanente dos governantes, alguns deles registando todas as suas palavras e, outros, todos os seus actos.
Por volta do Segundo Milénio EC (era comum), Sima Guang (1019-1086) escreveu «O Espelho Abrangente para o Auxílio da Governação» (uma história exaustiva da China desde o início do período dos Estados Guerreiros (480 AEC) até ao final da dinastia Tang (907 EC).
Outros houveram que se terão perdido entretanto, escondendo-nos outras ancestrais realidades dos primórdios em solo chinês. Ainda que saibamos (ou insinuemos) que esta História adveio de outras histórias que não terrenas mas cósmicas... do Imperador Amarelo até aos nossos dias...
A espectacularidade da China entre o ontem e o hoje, a modernidade, a tecnologia e as mudanças no sector energético que, aos olhos do mundo exterior, se compromete em radical mutação sobre o que até aí a regia. Novos tempos estes então, de uma China em transformação...
A China de Hoje
São muitos os exemplos e a espectacularidade dos múltiplos feitos demonstrados sobre o que a China é hoje em completa mudança e modernidade. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de 11,2 triliões de dólares, a República Popular da China não teme rivais ou quem lhe faça frente.
Os ventos soam de bonança numa terra que tem a população mais vasta do planeta - em densidade e demografia adensadas (em dados de 2016, contavam-se já 1,379 biliões de seres) - num território asiático imenso. Daí que as atitudes e comportamentos, em face a uma economia próspera, se ramifiquem. E glorifiquem!
A China possui até ao momento o Maior Telescópio do Mundo (desde Julho de 2016), de seu nome «FAST» e que tenta assim buscar vida extraterrestre. Abrem-se túneis, canais e se possível até aquíferos onde nada existe. Segundo a agência Lusa, foi-nos revelado por meados de 2017 (sendo extensível a sua divulgação em 2018), que a China irá construir o túnel mais longo do mundo para levar água ao deserto (deserto de Taklimakan, na região do Xinjiang), no extremo noroeste do país.
A Primeira Vez que se estudou a possibilidade de transportar água desde o Tibete para Xinjiang foi durante a dinastia Qing, no século XIX, sem que o projecto tivesse avançado na época devido ao seu elevado custo - além do impacto ambiental instituído e dos eventuais ou potenciais protestos por parte dos países vizinhos.
De acordo com Zhang Chaunquing, investigador da Academia de Ciências Chinesa (citado pelo pelo Hong Kong South China Morning Post), Pequim vai adoptar o projecto de forma faseada. Consiste então numa imponente obra que vai transportar água a partir do rio Brahmaputra até Taklimakan, um deserto com 270 mil quilómetros quadrados, equivalente a três vezes o meu território português...
Em Agosto de 2016, um provecto ano portanto, a China começou a construir um outro túnel com a distância projectada de 600 quilómetros e que, levará aproximadamente 8 anos a concluir, em Yunnan - província no extremo sudoeste do país - e que faz fronteira com o Laos, a Birmânia e o Vietname.
A construção desta infraestrutura - para circulação de comboios de alta velocidade - vai servir de ensaio aos métodos de engenharia que serão utilizados no futuro túnel entre as regiões do Tibete (sendo que o planalto do Tibete é uma das regiões mais sísmicas do mundo) e Xinjiang. Um colossal projecto, admite-se!
A China no virar da página dos piores poluidores do mundo em Centrais de Carvão ou projectos similares que, como se constatou ao longo destas últimas décadas, putrificou a atmosfera em intensa camada de dióxido de carbono, no até aí respirável ar dos céus da China. Hoje, a realidade tende a mudar, estimulando-se as Energias Renováveis (recorde-se que a China assinou o Tratado de Paris para as alterações climáticas), no que actualmente se irá exibir, em 2022, nas futuras autoestradas com painéis solares para carregamento dos seus veículos motorizados.
Uma nova China!
Exultamos com a novidade. E, com a mudança. Estima-se que estes novos tempos tragam não só à China mas a todas as nações do mundo, uma nova consciência que não seja o de olhar apenas para o seu umbigo nacional como, o estar-se perante uma outra realidade, global e intrinsecamente reiteradas por tantos outros países que vêem nesta mudança o equilíbrio perdido de outras eras...
A China vai, em 2022, criar uma via de 161 quilómetros que unirá as cidades de Hangzhou e Ningbou, na costa leste do país. Regozijemos-nos então, pois que este projecto tentará assim criar uma autoestrada equipada com Painéis Solares para carregar - automaticamente - os seus veículos eléctricos numa portentosa via com 6 faixas em que, o solo da estrada, estará convenientemente apetrechado com esta mui generosa e actual energia dos tempos modernos.
Segundo o «Global Times», jornal oficial, o pagamento das portagens será igualmente «portajado» - ou executado automaticamente - através de um chip instalado em cada um dos veículos.
(Nenhuma novidade então, se contarmos com a minha portuguesa realidade de há poucos anos de existência e, desenvolvimento, em que temos um código de «via verde» em sistema de identificação e pagamento automáticos sobre os nossos lusitanos veículos e, sobre uma instituída empresa de seu nome: BRISA - ou autoestradas de Portugal, uma operadora de infraestruturas de transporte - que, por meio legislativo se impôs nesta condição de «proto-GPS», na circulação dos veículos portugueses nas suas autoestradas. Só não possuímos (ainda) estes tais painéis solares (nas autoestradas), mas lá chegaremos... acredito).
A China - o maior mercado automóvel do mundo! - quer proibir entretanto a Produção e Venda de todos e quaisquer veículos movidos a combustíveis fósseis (derivados do petróleo).
Algumas das mais importantes autoestradas da China (como a que liga Pequim a Xangai) já contam como milhares de pontos de carregamento.
Desde Dezembro passado (2017) que a cidade de Jinan, no norte da China, teve como inauguração e, num quilómetro de extensão, a primeira via rodoviária do género, sofrendo de seguida actos de verdadeiro vandalismo - a poucos dias depois da sua abertura - com o roubo pouco estóico de partes desses painéis solares.
Ou seja, o vandalismo não sendo característica especial de nenhum país, por muita vigilância que haja (como parecia ser o caso), esta se faça sem se anunciar ou, sem ser captada nas câmaras entretanto existentes nessas vias... Actualmente estas já devem estar repostas, supõe-se.
A Vigilância, os «chips» e a eterna inconstância - abusiva talvez - de quem através de drones, câmaras de vigilância ou similares pontos de vigia e, observação, viola os espaços perdidos e não contidos nesta tão bela irreverência humana de se construírem muralhas para todo um povo fechar; ou nem por isso... abrindo-se assim ele, esse ou outro povo, em novos horizontes, novas prioridades...
A China dita e o mundo desdita, mas nem sempre...
Não é novidade para ninguém que, a China, está a começar a ditar as suas próprias regras não só para si, mas, em face ao restante do globo, no que em certas medidas já instauradas ou a complementar em futuro próximo, se implementarão a breve prazo - dentro ou fora da China.
Nuns casos invectiva-se e noutros retira-se; nuns incentiva-se e noutros proíbe-se. Neste último caso, é um bom exemplo o dos tão falados Bitcoins (no processo de Bitcoin Trading).
Ou seja, daquela que é considerada no momento como: «A Maior Ameaça Criptográfica para o Sistema Económico Financeiro da China» (quiçá para o resto do mundo, insinua-se nas entrelinhas...), segundo a declaração do Presidente do Banco Central Chinês. Uma moeda que o não é, ou algo mais que ninguém sabe ainda muito bem até onde irá em projecto e proliferação...
E que, tendo a corroborante aferição de altas entidades governamentais chinesas que referem que, a Criptografia, é um instrumento financeiro descentralizado sem papel dos Bancos Centrais, não se adequando a uma economia puramente controlada como a da China, não poderá então vingar ou entrar em vigor no seu circuito económico chinês.
A Fraude e a subsequente lavagem de dinheiro também serve de argumento nesta não-causa sobre o Bitcoin (uma vez que não há vestígios da cadeia, resumem). No entanto, existe outro maior argumento que se vai instalando nas mentes de outrem, em que, se insta a China estar a preparar a sua outra versão de Criptografia, apresentando-a posteriormente como uma alternativa controlada e totalmente regulamentada do Bitcoin.
Teorias da Conspiração ou não (à semelhança do que anteriormente efectuaram com o retiro da Internet aos cidadãos comuns), será o pulsar desta «Nova Ordem Nacional» que a China em si impõe, executa e dá brilho, como pérola incrustada sobre o controle das suas gentes...
Shanghai (Xangai, na versão portuguesa) à noite, e sob outras luzes que não as da total pacificação ou libertação quiméricas de quem sabe sempre ser visualizado, ouvido ou sentenciado sobre actos ou práticas que cometa ilicitamente, sem estar devidamente autorizado ou dentro da lei chinesa para o efeito... seja em Shanghai, seja em Xinjiang, seja onde for em solo chinês...
A Vigilância Chinesa
Há quem lhe chame de: «Todas as violações dos Direitos Humanos». Há quem arrogue de que, a intensa e nunca descuidada Vigilância Chinesa - ou abusivo controlo do seu povo - nada mais é do que o futuro distópico que ninguém quer...
E assim será. A imposta e excessiva monitorização tecnológica está assim, inserida e particularmente em Xinjiang, como a mais estuprada regra ou lei chinesas sobre um povo que não escolheu ou decidiu ser supervisionado desta rigorosa forma.
Segundo dados de Julho de 2009 comunicados aos média, que a população de Urumqui, a capital de Xianjiang, na China, é vítima de intensos e fatais tumultos; e que, neste caso, se formataram em cerca de 200 pessoas que morreram (a maioria dos chineses pertencentes à etnia Han), onde milhares de elementos das tropas ou do exército chinês foi arremessada para reprimir esses tumultos.
De seguida, a tomada de posição foi radical: a Internet foi desligada. Ou seja, os telefones móveis silenciaram-se e o serviço de Internet cortado em toda a província de Xianjiang. Nos 10 meses que se seguiram, este serviço online ficaria quase inexistente.
Isto, numa tão vasta região como o Estado do Texas, nos EUA, e com uma população de mais de 20 milhões de habitantes. Ou seja, a China usou a tecnologia para controlar, calar e até amedrontar a população, controlando por sua vez a toda a Informação. Já em 2008, no Tibete, assim tinha sido em conflito semelhante...
Urumqi, a capital de Xianjiang, na China, onde, desde o ano de 2009 surgiram conflitos étnicos e de alguma contestação por parte dos seus habitantes na diferenciação ou não-equidade de direitos. Sem Internet e algo que os ligue ao mundo exterior, o Controle de Informação Estatal é completo - absurda e irracionalmente completo!
Uma Etnia em minoria...
É certo que Xianjiang é o lar consumados dos Uigures (na luta Uyghur) - um povo turco que segue o Islão e tem uma cultura e linguagem distintas - tendo um mui ténue relacionamento com Pequim que se situa a cerca de 1400 milhas, ou seja, a cerca de 2100 quilómetros de distância.
Protestos, tumultos e até ataques terroristas (que obviamente se repudiam!) foram ligados a esta luta Uyghur, dando cobertura às autoridades chinesas para implementar as estratégias mais severas aí.
«Os abusos são mais evidentes na cidade de Xianjiang por falta de protecção da privacidade, mas também porque, o desequilíbrio de poder entre as pessoas e a polícia é o maior, na China». Quem o afirma é Maya Wang, investigadora da Human Rights Watch.
Uma escalada tecnológica na área da segurança tomou as rédeas nesta capital; escalada esta sem precedentes na visualização/monitorização geográfica em que Xianjiang foi assaltada. Empresas desse sector securitário foram entretanto sendo instaladas nessa província com a finalidade de uma super-vigilância, mas também na sofisticação e, ensaio, sobre todas as suas inovações.
«A regra da lei não existe. Eles são capazes de criar novos métodos de controle que, se bem sucedidos, eles poderiam usar noutros lugares, na China», e desta vez quem o afirma é William Nee, investigador da Amnesty International (Amnistia Internacional), na China.
Xianjiang tendo hoje uma maciça segurança em presença efectiva de quem lidera, possui também uma tecnologia ubíqua e só digna de tortuosos filmes de ficção científica para o comum dos mortais:
Câmaras de Reconhecimento Facial; Scanners de Íris (olhos) e restante corpo em postos de controle (desde postos de combustíveis a instalações governamentais); Aplicações obrigatórias que são monitorizadas pelo constante fluxo de mensagens de dados nos Smartphones desta etnia (Uigures); Drones para monitorizar e vigiar as fronteiras.
Ou seja, todo um sistema totalmente integrado que usa a IA, ou Inteligência Artificial, para processar rapidamente maciças quantidades de informação ou informações, para o uso de um número igualmente maciço de policiais em estações de conveniência.
«O Medo é tal que, mesmo que a vigilância não esteja completa, as pessoas se comportam como se esta estivesse», outra pertinente afirmação de Nicole Morgret, da intervenção «Uyghur Human Rights Project» (Projecto Uigur dos Direitos Humanos).
As florescentes cidades, na China. Neste caso, as futuristas cidades chinesas de Liuzhou. A cada dia mais robustas, disseminadas como casulos, divulgadas como autênticos paraísos, na Terra, serão também as líderes de uma IA em toda a linha, doméstica e não só. E, como sempre, investidas de uma segurança máxima... sem limites...
O Grande Bloqueio!
Está a ser muito polémico este hábito securitário ou de grande contenção sobre as Aplicações do Estrangeiro, na China. É sabido que, neste país, nada se faz ao acaso; desde o mais pequeno tijolo à mais inacreditável alienação que servirá, de futuro, para tudo controlar...
Das aplicações no Smartphone até ao Skype, a sugestão chinesa recria a performance perfeita de um cérebro quase à escala global (uma vez que já se não confina só ao mercado ou ao território nacional) nesta contenda do controle de informação. Todos são ouvidos, sentidos e controlados à distância de um pequeno clique, ou chip, como queiram.
Tendo bases de dados de cidadãos, assim como o seu ADN (entre muitas outras coisas que nem nos serão imaginadas), a China tenta agora, em franco plano de expansão, integrar imagens de, suas estimadas e mui diversificadas 176 milhões de câmaras de vigilância num sistema que muitos já apelidam de: «Nuvem Policial».
«Nuvem» esta, onde estarão vinculados os vários cartões de cidadãos/identidades nacionais, possibilitando a que, dentro em breve, todos na China possam ser rastreados e em suma passados por um «filtro» em qualquer lugar ou local onde quer que estejam.
Uma sofisticação tecnológica que, no mínimo, nos deixa sem palavras... e envergonharia muito provavelmente a NSA (a agência de segurança nacional norte-americana), vulgarmente conhecida como a fonte de informação dos serviços secretos norte-americanos, o que vai dar no mesmo.
Há a suspeita, muito concretizada supõe-se, de que novos óculos de Reconhecimento Facial estão sendo actualmente usados pela Polícia Chinesa em estações de comboios e aeroportos em todo o país. Se for um viajante ou simples turista, arrisca-se a até que lhe vejam a cor das cuecas e de que é feito a sua orgânica ou têxtil composição... Está avisado desde já...
A China quer se tornar líder mundial em IA, e isso inclui muitos desses aplicativos de segurança que já estão destinados à exportação. Daí que não seja de facto nenhuma surpresa de que, a China, se evidencie actualmente como o Maior Mercado de Software e Hardware de vigilância, versado em muitos e muitos biliões de dólares (6, 4 biliões de dólares, em 2016) - um número que deverá triplicar até 2020.
Os gigantes tecnológicos de China (Baidu, Alibaba e Tencent) nessa feroz corrida, estão já a investir fortemente em tecnologia de vigilância para não perder esse tão exultante boom... ou eldorado tecnológico que pontuará na descrição, mas, em avultado montante de bolsos cheios para os mesmos.
O Monte Kailash (ou a Grande Pirâmide?): Onde todos os segredos estão bem guardados sob um manto de neve e gelo, substâncias e elementos desconhecidos - ou tão nocivos - que há quem afirme que ao chegar perto lhes cai o cabelo, lhes crescem as unhas e, se não for imaginação de forasteiros perdidos, no regresso, mais envelhecidos do que o Yoda (o real Jedi) do filme «Star Wars»...
Entre a Informação e a desinformação...
Embora a tecnologia em si não seja necessariamente prejudicial, a preocupação é que, antes de mais, possa cair nas mãos erradas, ou inábeis, versus inexperientes (e isto, para não se dizer incompetentes ou até mal-formadas...) em que a coisa se complica.
Além de reconhecermos que, numa associação geopolítica, geo-estratégica e até mesmo exopolítica (se acelerarmos este percurso e o distendermos até aos níveis dos conhecimentos aeroespaciais, convenhamos), esta poderá capacitar governos repressivos e autoritários numa demanda sem fim, abusando ainda mais dos tais Direitos Humanos. E isto, dentro ou fora da Terra, caso se venha a colonizar Marte...
Quem assim o reitera e assim o compõe numa conclusão mais rigorosa são os relatórios recentemente divulgados pela «Economist Intelligence Unit» e «Freedom House» revelando eles que, em todo o mundo, a Liberdade de Expressão e a Democracia estão deficitárias, caindo por terra; e o Autoritarismo e a Autocracia (numa dimensão/edição agora mais alargada), prolíferos e tentaculares sem remissão à vista.
É aqui que entra o estranho mas mui referenciado Monte Kailash, naquele enclave entre o Tibete e os Himalaias, entre uma prestação geográfica de alta compleição e uma ignota aferição de outros conhecimentos, outras situações que, dentro dele, como monte ou como uma pirâmide de outras pirâmides se faz calar, silenciando quem nele se atreva a penetrar...
Os textos sânscritos revelam-no (do épico intemporal do Ramayana), ainda que poucos saibam destes supremos poderes que dão como certo este Monte Kailash ser dos deuses que não dos da Terra. E que, por tantos poderes haver em si, a China se toma em rebelião e hegemonia providenciadas sobre outros, no que quer ser pioneira e cimeira na obtenção desses poderes.
Esta Montanha Sagrada - de cerca de 6638 metros de altitude e 1319 de proeminência - ergue-se assim imponente, carismática e magistralmente, naquela magna potência de quem sabe ter outros senhores, ou outro mando em si, no mais profundo e não-inocente flagelo que oscila entre uma manifestação terrena e uma de condição estelar.
O que faz exemplificar então, sobre o mítico Monte Meru dos Hindus - ou Sumeru, o centro espiritual do Universo - e as flagrantes objectividades que o detêm como a mais impura fonte de todos os males em energia radioactiva (que se passará então dentro dele?) na anunciação cósmica de poderes tão sobrenaturais quanto o que o eleva em repulsa de escaladores ou investigadores de maior monta que o queiram desvendar. Impenetrável e intocável, este Monte Kailash tem poderes insondáveis...
E a China sabe disso. Sem eufemismos ou desnecessários rodeios, houve quem o elucidasse, tendo havido essa percepção, esse táctil conhecimento ou maior consciência de se estar a lidar com algo muito sensível:
«Kailash assemelha-se a uma vasta catedral; os lados das montanhas são perpendiculares e são absolutos por centenas de pés, os estratos horizontais, as camadas de pedra variando ligeiramente de cor e as linhas divisórias - mostrando clara e distintamente - que dão a toda a montanha a aparência de ter sido construída por mãos gigantes... em enormes blocos de pedra avermelhada.» (G. C. Rawling «The Great Plateau», Londres, 1905).
Cientistas Chineses à época terão negado qualquer envolvimento e até participação, no que mais recentemente, em particularidades soviéticas (e posteriormente Russas) denunciaram poder tratar-se de pirâmides sobre uma outra enorme pirâmide, no que a rejeição foi igual, por parte das entidades oficiais da República Popular da China.
Está vedado então este Monte Kailash ao comum dos mortais, mas também a todo e qualquer um que por lá se atreva a caminhar ou, a escalar a sua montanha.
Os efeitos são quase imediatos no envelhecimento precoce havido; entre outras especificidades estranhamente reveladas como se este monte tivesse vida e, no-la tirasse, sem piedade e sem pejo ao fim de um tempo.
Radioactividade ou algo mais que a China tem para si guardado ou, quem o saberá, emparedado para que mais ninguém o possa saber...?! Para já não se sabe, e muito possivelmente nem se desejará sabê-lo tão cedo, sendo as suas consequências tão evidentes assim...
A inspiração de uns na fuga de outros; ou ainda, na sapiência do que encerra este Monte Kailask, no Tibete, em perspectiva mitológica ou ideológica, na Terra. Dos deuses ou dos senhores da Terra, esta montanha profere venenos que ninguém quer. Será um vórtice na Terra ou um fluxo electromagnético (ou ainda um extravaso de fissura nuclear ou coisa parecida), sumptuosamente diferenciado de outros, ou simplesmente o lugar de culto de muitos de nós, mesmo que à distância de um momento íntimo...?! Só os deuses o saberão, e talvez a China, quem sabe...???
Uma Misteriosa Montanha...
Este é um mistério entre outros. Outros Mistérios então que para lá das Muralhas se insinuam. E nada se sabendo, neles se fica com a sensação mórbida e pouco altruísta de muito nos esconderem, mesmo que isso evite a nossa morte, a nossa curiosa função de sermos todos elucidados, até pelo que jamais compreenderíamos ou interiorizaríamos sem outra condição...
Pelo que existem outras muralhas, a do oculto e a do paranormal, ou «apenas», a do que nos não é devido saber. Porquanto isso, a China (entre outros países) vai erguendo Uma Outra Muralha também, a do esquecimento e a da retracção dos Direitos Humanos; ou quiçá a de outros saberes e outros quereres que nenhum de nós estará indisponível ou mesmo insubstituível de fazer merecer. Mas não sendo nós bafejados com essa sorte, limitar-nos-emos a esperar por novas confidências...
Todavia, se isso nos for cedido e concedido pelo que se não deu direitos, em violada informação, então bem melhor será que ergamos outros muros, outras muralhas de suma ascensão que nos não feche ao mundo, mas, nos derrube a vil situação de não podermos contactar e, criar sabedoria, conhecimentos e desenvolvimentos sobre outros - almas e mundos. Ninguém quer, acredito eu «Uma Outra Muralha», seja ela onde for... seja ela o que for...
Nesta Outra Muralha que é será sempre a nossa insistente peregrinação, contarei com a vossa persistente atenção no que estes outros mundos no nosso mundo nos contêm em total indignação mas também resolúvel contestação - pelo que, temos todos o dever de lutar e enveredar pelos nossos direitos, pelos Direitos Humanos do que nos fez e fará ser, sempre (acredito também) esta preciosa Humanidade, ainda que com uma montanha de defeitos e intranquilidades...
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
No Limite
(Foto de 24 de Agosto de 2016): Um menina síria que, aguardando tratamento num hospital improvisado, se vê de imediato sobre os holofotes dos média (após um ataque aéreo na cidade de Douma, a leste da sua capital, Damasco). Uma menina ferida que se vê observada - e novamente violada - pelo olhar da câmara, ou de uma objectiva menor que não espelha toda a sua tristeza, toda a sua raiva ou desalento, apenas por sentir que, nada nem ninguém a protegeu da cruel guerra dos homens da Terra...
"Não faço grandes milagres, mas faço vários pequenos milagres!" (Madre Teresa de Calcutá)
(Algo que a ONU tenta em vão...)
Este olhar, esta imagem que vale por mil palavras, diz tudo. E sugere-nos que nem o mais enigmático e famoso olhar de Mona Lisa nos poderia ser tão misterioso, infame e sedutor, tudo em simultâneo (ainda que numa inversão e certa perversão do que se obtém do quadro pintado por Leonardo da Vinci), no que esta menina nos reproduz, em seu pequeno espaço interior, em seu olhar redutor, reportando-nos a nossa mais incómoda verdade - ou mediocridade! - de a não termos salvaguardado, de a não termos reservado aos males do mundo.
E isso, lamentavelmente, ficará para a História dos homens e mulheres da Terra que, por um punhado de nada, se legitimam a matar o seu semelhante...
Teremos o direito civil de o expor ao mundo...? Este olhar, esta carência, esta tão guilhotinada indiferença até para com a dor, até para com as figuras presentes mas ausentes de si, que apenas desejam catapultar para o outro lado do mundo um sofrimento que vem de dentro e se não mostra porque, simplesmente, já não tem forças até para se rebelar...?!
Poderemos ficar imunes à destruição da sua infância, da sua meninice e crendices infantis de que, os que a deram à luz e ao mundo, os mesmos que a deveriam proteger e guardar destes pecados dos homens grandes, mortos também, a não tenham avisado de que não valia a pena viver...?
Poderemos, algum dia, fazê-la esquecer desta guerra, desta hedionda pulhice bélica dos homens que falam através das armas...? Poderemos invocar o seu perdão para o que perdão não tem...? Penso que não, mas posso estar enganada...
(Foto de 4 de Abril de 2017) Abdulhamid al-Youssef a carregar nos braços os dois filhos gémeos de 9 meses, mortos pelo ataque de gás sarin, na cidade de Khan Sheikhun, na Síria: A terrível exposição (da incompreensão ou negação do que está iminente?!) que, estampada no rosto deste pai sírio, expõe toda a sua angústia, medo, e por certo confusa tristeza por uma guerra que jamais entendeu, colaborou ou incentivou sobre políticos meandros que também jamais conjecturou...
Porque o expomos? Porque o motivamos mesmo sem querer...? E, porque nos não empenhamos mais em ajudar quem desta guerra foge; desta e de outras igualmente castradoras de todos os Direitos Humanos, de todos os direitos na vida...???
E porque continuamos a divulgar as múltiplas imagens do terror apresentado (como se fosse um filme de ficção passado vezes sem conta) no que fingimos sentir ou, nem sequer imaginamos sentir, mesmo que em total solidariedade para com essa dor?!
Ou pior, dizendo-nos tão afastados e tão distantes desta realidade - por muito que o terrorismo e esta extensa era do medo nos esteja igualmente colada à pele como sarna de caprino ou carraça de cachorro - nos demitamos de ser mais piedosos e mais voluntários para com eles?! Por que somos tão pouco diligentes? Por que lhes somos assim tão indiferentes???
Exposição e Violação de Direitos
Mesmo sentindo estar, possivelmente, a invadir esse esconso e caprichoso tugúrio onde estão guardados todos os segredos e infortúnios do mundo, não deixarei de aqui o mencionar - admitindo reconhecer (infelizmente) esse tão faccioso espaço de todas as violações - expondo a imagem desta menina ou, a deste pai agora, segurando nos braços o poder da vida que quase se esvai, na morte anunciada que entretanto veio e levou consigo mais duas almas.
E por estas almas, de tantas outras que perfazem a montanha mais agreste dos horrores ou dos muitos tormentos de uma qualquer guerra, que sinto que terei de questionar esses mesmos senhores da guerra, os senhores do mundo, deste nosso imperfeito e amarfanhado mundo (que vão de Putin a Trump, de Kim Jong-un a Bashar al-Assad, entre outros, muitos outros) que, de longe, vêem as atrocidades e todas as ignomínias aplicadas por uma sua ordem, por um só gesto seu. Que me diriam se fossem os seus filhos...???
Que poderes teriam então se, por um bastião de outrem ou de seus conhecidos inimigos, seus rivais belicistas em hegemonia militar e territorial, contra os seus filhos se debatessem, e sobre eles, todos os demónios, todos os sofrimentos se revertessem, sem que se ouvissem as vozes dos lamentos entre tantos outros abatimentos...? Que fariam então?
Se deixados para trás ou deixados na fraca memória de quem, sem já memória, se deixa contorcer pelas armas e morre num chão que foi seu de nascença e é seu de mortalha... E todos o vimos, e assim o observamos, sem o sentir, na pele e na alma... a muitos e muitos quilómetros de distância...
Fugindo da guerra, dos estilhaços, dos escombros ou simplesmente da morte em total evasão de espaços ou de maior alento que não seja o correr dali para fora, sem saber para onde, sem saber como ou porquê, do tudo ou do nada que lhe roubaram...
Alertas da UNICEF...
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) cerca de 3,7 milhões de crianças - uma em cada três no país - não conhecem outra realidade além do conflito instalado que dura há quase 7 longos anos de tortura, martírio ou dolorosa punição só por se ter nascido em tão duro chão.
«O UNICEF renova novamente o apelo a todas as partes envolvidas no conflito, na Síria, e aos que influenciam sobre elas para tornar a protecção das crianças, primordialmente, e assim cumprir as suas obrigações nos termos do Direito Internacional Humanitário», comunicado emitido no último trimestre de 2016, por Hanaa Singer, representante da UNICEF, na Síria.
Foi ouvida a suprema voz de Hanaa Singer...? Sabemos que não. Tal como este comunicado de 2016, reiterados apelos da UNICEF foram sendo feitos - e esquecidos - ao longo destes anos, sobre a preocupação de, haver um maior desvelo e protecção nas crianças que ficam à mercê da sua própria sorte e condição, pelo que esta guerra civil de grande monta tem destilado e produzido.
E, ceifando tudo, vai colhendo tudo também, desde as suas famílias até à escassa vida inerente da sua cidade e dos seus jardins de infância. A catástrofe é geral e ninguém está a salvo, nem mesmo as organizações mundiais que actuam no terreno, quando podem ou quando lhes é permitido agirem.
«Os ataques a todas as infraestruturas civis, incluindo escolas, jardins de infância, «playgrounds», educação e instalações de saúde, devem parar imediatamente».
Este, o imperativo apelo ou réstia de oração de Hanaa Singer a uma maior consciência e, consideração, pelos mais inocentes; ou que se não sabem defender tão resolutamente dos ataques infligidos na Síria. Infelizmente, constata-se que sem grande efeito...
(Foto de Abdulmonan Eassa/AFP) - Ghouta oriental (Síria): O único (ou último reduto ainda) do grande enclave insurgente das forças rebeldes afectas ao Estado Islâmico, segundo o Observatório Sírio sediado no Reino Unido. Um dia mortífero! (71 mortes só num dia! E, em 5 dias, o terrífico número de 380 civis mortos, numa calamidade sem precedentes a que a ONU já chamou de «Inferno na Terra»).
No dia 19 de Fevereiro de 2018 e pela mão da Reuters, via Beirute, chegava-nos esta imagem, igual a tantas outras, ou talvez não, documentando na perfeição o que pode ser a sublevação da vida, de raras semanas ou meses, em bruços de uma protecção que o não é. E tudo fica mais amargo ao sabermos que de nada podem valer estes esforços até ao próximo ataque...
O Ocidente a leste...
O Mundo está estranho, deveras estranho. Se num lado se matam às dezenas, centenas ou mesmo às milhares de pessoas num conflito armado pungente de larga escala mas de há vários anos, ninguém liga, ninguém parece assumir grande importância. Mas se se ouvem os tiros, os disparos e os muitos disparates de uma nação armada até aos dentes, então a coisa é bem mais acirrada e, cruel, para quem sente nesta proximidade anglo-saxónica, a verdade de todos os males.
Donald Trump não desmobiliza e pensa armar, agora, os professores. Não opino sobre isso. Não me imiscuo na política interna dos países, muito menos de um que é «meu» aliado (aliado de Portugal, e que ainda por cima é um dos fundadores da NATO...). No entanto, como diria Fernando Pessoa: «Primeiro estranha-se e depois entranha-se», ainda que esta seja uma verdade muito pouco digerível no meu país, onde o uso de armas se confina - ou deve confinar - às forças e autoridades militares e policiais e nunca por nunca ao cidadão comum ou civil, salvo raras excepções de âmbito profissional.
Nikolas Cruz, de 19 anos, o ex-aluno que perpetrou (entusiasticamente, segundo consta) um terrível tiroteio numa escola secundária, em Parkland, na Florida, no dia 14 de Fevereiro de 2018 (estranhamente no dia de São Valentim, o dia dos namorados...), causando a morte de 17 pessoas e outros tantos feridos, teve maior relevância no mundo ocidental do que os 71 mortos reportados cinco dias depois sobre terras sírias. É assim este mundo. Chora-se mais o que perto do nosso coração está e a a nossa alma sente, por muito abnegados que sejamos na dor vizinha ou naquela outra que não está assim tão distante de nós...
Em relação a Ghota, na Síria, a ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou em comunicado que cerca de 400 mil pessoas que vivem ainda em Ghouta oriental, numa bolsa de cidades-satélite e pequenas fazendas que estão sob o domínio governamental de Bashar al-Assad desde 2013, sentem a asfixia de uma turbulenta vida em múltiplas carências. Sem alimentos, água ou medicamentos, os recursos são, a cada dia que passa, menores. E sem um fim à vista...
Neste mês de Fevereiro de 2018, a situação tem-se avolumado de episódios nefastos. Algumas facções resistentes de rebeldes, disparando contra Damasco, vão continuamente matando crianças e ferindo outras, provocando em sucedâneo, a retaliação de tropas e forças armadas aliadas contra estes (Daesh/Isis).
Sabe-se que, Milhares de Sírios, permaneceram presos ou sitiados em cidades de domínio do Estado Islâmico durante largas épocas ou anos. Contudo, nestes últimos tempos, tem havido uma maior luta na diminuição desses efectivos rebeldes, ainda que se saiba que bairros inteiros foram dizimados e 11 milhões de habitantes estejam ainda sem tecto, ou sobre outro tecto, refugiados noutros países ou mesmo ainda escondidos, sobrevivendo às duras condições em chão sírio.
A Guerra que ninguém quer: Ataques com Armas Químicas. Em Abril de 2017, o exército norte-americano lançou 50 mísseis (U.S.Tomahawk) em direcção à Síria como retaliação ao ataque com armas químicas. O Governo Russo repudiou de imediato. Uns e outros, na maior confusão destes últimos tempos em conflito armado não desistente, confundem o inimigo (Estado Islâmico) e guerreiam entre si...
(2017/2018)
(2018): No entanto, sobre as últimas notícias vindas a público (Fevereiro de 2018), há o registo de que a Rússia já pediu a intervenção da ONU, pelo que o seu exército tem perecido igualmente nesta frente de guerrilha aberta que se está a tornar, dia a dia, cada vez mais um conflito a nível internacional com o Irão, a Turquia, a Arábia Saudita (entre outros) não numa mediação, mas, na inferência ou ingerência sobre a mesma...
(Espera-se entretanto um cessar-fogo de 30 dias, a partir da reunião da ONU, no dia 23 de Fevereiro de 2018, com os seus cinco membros do Conselho de Segurança da ONU, entre os quais a Rússia, no qual ela (Rússia) só participará dando o seu aval, se não houver jihadistas ou islamitas da Jihad no pedaço...).
Ou seja, não vetará como já sucedeu antes, a agora iniciativa francesa na tomada de posição de solicitar sanções contra os responsáveis pelo uso de armas químicas, na Síria. A Comissão de Inquérito da ONU denuncia assim a Síria por crimes de guerra ao usar de armas químicas contra civis. (A UE nessa «démarche» (marcha), sancionou também 16 pessoas envolvidas nos ataques químicos contra civis, na Síria - dados de Fevereiro de 2018).
(Entretanto, e já com a aprovação do cessar-fogo reiterado pela ONU - em caminho humanitário até à Síria - soube-se este acordo ter sido violado pela forças aliadas de Bashar al-Assad que continuaram com os bombardeamentos e lançamento de 6 mísseis no terreno, imediatamente nos dias que se seguiram, em 24/25 de Fevereiro de 2018, continuando a chacina...).
Mas voltando atrás no tempo, ao ano transacto...
(2017): «Acho que o que Assad fez é terrível. O que aconteceu na Síria foi uma desgraça para a Humanidade», palavras compungidas de Donald Trump (aquando o ataque químico perpetrado pelas forças militares afectas a Bashar al-Assad, na Síria, em 2017).
No que anteriormente se induziram como aliados (ou indiferentes nessa causa), tornaram-se depois inimigos figadais. Trump não se queria meter mas a precipitação dos acontecimentos e deste agora volte-face por parte de Bashar al-Assad, fez o resto.
Assad utilizaria as armas químicas - na região de Khan Sheikhoun, na província de Idlib - contra o inimigo mas também contra o seu próprio povo (muitas vezes usado como arma de arremesso ou alvo em efeito colateral). Foi usado então o poderoso e mui fatal gás sarin - o propulsor que faria atiçar a acção imediata.
A Morte foi unânime e impiedosa sobre 86 pessoas - entre elas 26 crianças - segundo o levantamento do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), registando-se que tal não podia, ou não deveria, ficar impune. Verificou-se então que esta medida terrível saiu da Base Aérea de Homs, sem justificação possível para tal demanda bélica.
Daí que houvesse a urgência de se estancar outras similares medidas, segundo evocou o Exército dos Estados Unidos por voz do seu Presidente que afirmou em toda a linha de que: «O Regime de Bashar al-Assad já foi longe de mais e, para parar o banho de sangue, uma acção foi necessária».
O que se lamenta é que, para estancar uma se tenha de inaugurar outra. E, nessas investidas, se não asfixie e mate de vez o mal. Supõe-se que muitas outras investidas surjam sem que esta maldita guerra do Oriente possa de facto parar. Mas não desesperemos, pois há sempre fulgurantes e mui felizes notícias no que se relaciona não só com os seres humanos vítimas da guerra mas, com os ainda mais desprotegidos além as crianças: Os Animais.
Os Animais no Zoo. Neste caso, no zoológico sírio que já não o é, na ainda interminável guerra que mataria os seus animais (os já encarcerados e enjaulados por habitat próprio neste circunscrito espaço), além a fome, a falta de cuidados, e a muita debilidade havida entre todos, os sobreviventes que, muitas vezes, deambularam perdidos por entre escombros, cadáveres e ruínas do que lhes fora abrigo ou dera alimento...
(Transcrevendo a Madre Teresa): «Não faço grandes milagres, mas faço vários pequenos milagres». «E foi isso que escolhi fazer», afirmação de Eric Margolis, patrocinador da empreitada que levaria ao resgate destes infelizes animais sobreviventes, no zoológico de Aleppo (na Síria), para a Jordânia.
Do Trauma ao Resgate...
A maioria dos animais existentes no Zoológico de Aleppo (de seu nome «Mundo Mágico») , em cerca de 150 animais no seu todo, foram mortos pelos ataques à bomba aí infligidos. Sem recurso de fuga ou por entre ruínas, foram vendo a sua sorte ditada por um sem número de aflições, passando muita fome e muita sede, supõe-se, sem o tratamento obviamente devido. Nem sequer se pode imaginar o sofrimento a que estiveram sujeitos...
Completamente abandonados (uma vez que todos haviam fugido da guerra, desde os proprietários do Zoo até aos tratadores, assim como pela restante população da cidade de Aleppo e do próprio país, fazendo dele sair cinco milhões de habitantes e outro tanto como refugiados), estes animais terão «clamado» (ou rugido) em vão por socorro - ainda que pontualmente alguns moradores ali tivessem deixado alguns alimentos e água, ambos escassos até para eles mesmos. Até que uma voz se fez sentir e os ouviu nessa consternação...
13: os animais sobreviventes. De 150... restaram somente 13 animais: Uma calamidade! Mas foi este o número que se encontrou, recolhidos e subnutridos, enfezados e muito tristes, os pobres animais que a ONG Four Pawns International resgatou então com a colaboração ou mui estimável apoio do Governo Turco e do seu Presidente (por muito questionável que Erdogan seja, aqui mostrou-se efectivamente à altura, na minha modesta opinião).
Na contabilidade havida, recolheram-se: 5 Leões (um deles, uma fêmea que se encontrava grávida, dando à luz posteriormente já em segurança na sua nova casa, um lindo leãozinho); 2 Tigres; 2 Ursos; 2 Hienas e 2 Cães. E, ao que se sabe, estão agora todos bem e de saúde; e com mais um elemento activo no grupo. Assim continue a ser, deseja-se.
Imagem da destruição, na Síria. Um ataque cerrado do qual ninguém foge, na mais imperfeita imagem do que se não quer viver em supliciante inferno, na Terra. O cheiro a morte, no sentir de todos, no limite de todas as forças, de todas as orações não ouvidas... (por seres humanos ou animais...)
«Não havia o que eles pudessem fazer para escapar desta armadilha mortal», acentuada afirmação de Amir Khalil, o médico-veterinário - líder desta tão honrosa e linda missão conseguida - explicando ainda de que, os animais em questão, estavam muito debilitados, e sumamente traumatizados física e psiquicamente.
Levaria ainda algum tempo a quebrar esse trauma, admitiu, sentindo ir ser uma missão deveras sensível, no entanto, exequível e de sucesso, se tratados conveniente e futuramente com todos aqueles carinhos e cuidados que anteriormente lhes foram negados.
Esta operação levaria ainda três meses a ser realizada, tendo sido estes animais resgatados em duas fases ou etapas: primeiro, levados para uma espécie de Centro de Reabilitação Veterinária, na Turquia. Numa segunda fase, estando já os animais estabilizados, passaram para a que seria de futuro a sua nova casa, na Jordânia, em autêntico santuário para animais.
Amir khalil merece toda a nossa reverência, mas também Eric Margolis, o tão persistente e apaixonado impulsionador desta acção de resgate, como patrocinador também desta árdua empreitada - não sem alguns dissabores que o conotaram de alguma insensibilidade para com os que fugiam da guerra, ou os que ficaram.
«Ninguém queria patrocinar essa ousada missão de resgate», disse, por sua vez, Eric Margolis, naquela que terá sido sem dúvida a sua mais difícil missão na Terra até à data...
Daí que Margolis tivesse anunciado nessa sequência, a já tão célebre frase de Madre Teresa, pois que, tal como ela, se não podem «fazer todos os milagres do mundo...», só os que nos são possíveis ou atingíveis, mesmo que de rude condição ou grave situação...
E assim é, de facto. Margolis fez algo que muitos nem sequer se debruçariam a empreender, por tão graves riscos poderem correr. A morte estava sempre à espreita, insinuou...
Desde já o meu grande afecto e apreço, eu, que não sou ninguém mas que sempre me comovo e, solidarizo com quem salva, protege e cuida dos mais desprotegidos; neste caso, os animais, pois que quanto às crianças, o caso é muito mais complexo - ou absurdamente negligente - por quem deveria tomar medidas nesse sentido, num chamamento e presença, em que nem UNICEF nem ONU estarão de fora... ou completamente inocentadas...
(Foto da Reuters/Sultan/Kitaz, de 2 de Junho de 2014): Membros da Defesa Civil de Resgate a Crianças, em Aleppo, na Síria. Como é perceptível, há sempre quem por entre a guerra faça a paz... e tente salvar quem deve ser salvo: As Crianças! E todos os que, não tendo culpa alguma das estúpidas e ímpias decisões dos homens e mulheres da Terra, sinta que ainda há tempo para tudo solucionar num anátema que pode ainda ser reversível e, contido, à imagem de quem nos fez...
No Limite de tudo ou nada...
No Limite de tudo - ou de tudo o que se poderá viver, mesmo que em sofrimento - ou até mesmo no que nos poderá ser uma crença que não uma só questão ou arbitrariedade de se estar a viver um inacreditável e inenarrável inferno, na Terra (ainda que à distância de tudo), sinta que há algo mais para fazer, para ser dito e consumar que não só em meras palavras de conforto ou solidariedade.
E, consagrar, todos aqueles que se não deixam intimidar ou imobilizar, por todos os crimes de guerra, por todas as atrocidades cometidas, seja em crianças, seja em animais, seja em quem quer que seja.
Havendo sempre quem escolha o bem e por ele se reja - mesmo que no Limite das suas Forças e na grandiosidade de uma maior humanidade, na Humanidade - acredite ser possível serem banidas as guerras e mesmo a morte, num destino que se presume também sem limite.
No Limite... iremos até ao fim... até que não haja limite algum para que esta e outras guerras se imponham no meio de nós, no meio dos mais desprotegidos, das crianças e dos animais da Terra.
Sabe-se ser urgente e imperativo combater-se o Estado Islâmico (na sua mais prepotente e facínora razão irracional de um Estado que o não é, caótico e desmembrado de qualquer consistência, aptidão e consciência), sobrepondo-se despótica e usuriamente sobre outros.
Contudo, há que ter em conta todo o sofrimento por detrás da longa cortina dos infelizes e, inocentes, que não sabem ou não podem partir, vedando-lhes os acessos, anulando-lhes os ímpetos de liberdade ou, simplesmente, a vontade de salvarem os seus das garras quase omnipotentes de um «deus» que não escolheram para si; nem para ninguém, acredita-se!
E talvez por outros deuses ou por um que se não faça de orelhas moucas, é que espero que estas minhas preces me sejam ouvidas e, jamais imagens como as que aqui coloquei se tornem a ver, se tornem a repetir, numa mimetização constante dos factos e das sempre iguais e punitivas guerras (ainda que seja utópico assim acreditar).
Todavia, não denegrindo a esperança que ainda subsiste sobre a Humanidade... desejando que, sem sombras de mais fantasmas de outras guerras entretanto havidas e não suprimidas, haja um consenso mundial - explanado de razões e plasmado de outras versões - mesmo que nem tudo possa finalizar num idílico e beneplácito Éden, possa haver no Limite de todos os limites planetários, uma breve fresta de outra tangível esperança.... É nisso que acredito ou quero acreditar...
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Um Imbatível Míssil!
A Nanotecnologia: a mais poderosa ferramenta no combate ao Cancro! E mesmo que «voando sobre um ninho de tumores», eles o saibam erradicar e para sempre afastar em rigor ou banido temor - os agora espectaculares nano-robôs! Eficazes invasores biológicos ou como imbatíveis mísseis sobre as doenças que nos atingem, os nano-robôs vieram para ficar, dando-nos a esperança e o acordo de uma futura e possível cura de todos... ou grande parte dos nossos males...
«A Cura está ligada ao tempo, e às vezes também, às circunstâncias.» (Célebre frase de Hipócrates, o pai da Medicina).
Na Nanotecnologia ou na Genética microbiológica - tentando-se compreender os mecanismos da patogenicidade do organismo da resistência a antibióticos (entre outros) - a investigação vai tão longe quanto a preocupação dos cientistas na descoberta e, estanque, de fatais bacilos que podem eliminar uma grande parte da população.
Sabemos que o Futuro da Humanidade depende disso. Saberemos então, nesta sequência, erradicá-los...? Saberemos contê-los, regredi-los e por fim excluí-los de todos os nossos anómalos pecados biológicos ou desta disforme bioquímica que por vezes nos envolve e nos enferma??? A bem da continuação da nossa humana e terrestre civilização, esperemos bem que sim...
A Nanotecnologia
A Ciência no seu auge, na manipulação que outorga ao nível molecular e que se reproduz na evolução microbiológica nos seres humanos, invadindo-nos no presente, como seres quase divinos, quase omnipotentes, no que alcançamos e almejamos a cada dia que passa.
Incluída até há pouco no mundo da ficção científica - A Nanotecnologia - depressa desembainhou os seus feitos, as suas honras científicas, sobre os avanços, os desenvolvimentos e os sucessos, sendo todos eles dignos de alta referência (seja na China ou mesmo em Portugal), no que vieram reverenciar novos comportamentos tanto na Microbiologia como na Genética microbiológica; além a construção/reconstrução molecular que já se aplica em diversas áreas sobre objectos físicos.
Sendo a Nanotecnologia hoje a desmistificação do que anteriormente se poderia designar por completo absurdo na quase invasão intra-biológica do que nos faz ser um corpo físico terreno, avançou-se para a mais surpreendente corrida contra o tempo no combate a doenças terminais, utilizando-se revolucionárias e modernas técnicas.
E que, tal como poderosos e eficazes mísseis balísticos biotecnológicos, «caçam» o inimigo e, suprindo-lhes o alimento (ou cortando-lhes o suprimento das células cancerosas, como se refere na actual e mui difundida investigação por parte dos cientistas americanos e chineses, em 2018), causam a morte do tecido tumoral, reduzindo-o, ou mesmo erradicando-o por completo; ou seja, Matam-no à Fome!
Vacinas: a grande revolução no campo médico a partir de meados do século XX em toda a sua pujante expansão - e globalização! - no anti-contágio ou eminente retracção de propagação de grande surto epidemiológico. Refreando a possível disseminação à escala planetária, de doenças que nos afligiam, trazendo em muitos casos, a morte, as estatísticas deram-lhes razão.
Nada ficou como dantes, e a população mundial cresceu em saúde e contenção destes males. O combate é acérrimo e, imparável, contra Bactérias, Vírus e Protozoários, entre outras hipotéticas mutações que entretanto vimos surgir nos nossos domínios biológicos...
Daí que se questione até onde irá o Homem na sua feroz ambição de eliminar todos esses ataques biológicos...? Estar-se-à no limiar da perfeição ou da extrapolada abnegação de curamos todos os males, todas as patologias, viroses, bactérias pandémicas ou fungos incomodativos?! Só o saberemos quando nos travarem tal...
Medicamentos e outras coisas...
Toda a gente sabe que, as Doenças/patologias muitas vezes associadas, resultam de alterações químicas que mudam os processos vitais dos organismos.
A Quimioterapia - a utilização de produtos químicos no combate às doenças - constitui uma poderosa e quiçá (muitas vezes) a eficaz ferramenta para fazer com que a máquina química (existente no nosso corpo) regresse a uma situação de equilíbrio.
As Drogas Químicas desempenham um papel muito importante nesta batalha. Todas as «drogas» ou mais exactamente substâncias activas actuam modificando processos bioquímicos - seja no agente causador da doença ou no organismo que está afectado pela doença.
Diferentes Tipos de de Medicamentos actuam de maneira diversa ou diferente no combate às doenças.
As Vacinas, sabe-se, evitam geralmente as doenças, estimulando assim o Sistema Imunitário do organismo a produzir proteínas específicas chamadas de: Anticorpos - que por sua vez atacam os agentes causadores de doenças (agentes patogénicos ou patógeno, também chamado de agente infeccioso ou etiológico animado, sendo um organismo capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, sempre que esteja em circunstâncias favoráveis, inclusive do meio-ambiente).
Outros Medicamentos afectam os processos bioquímicos do organismo agressor. Isto pode implicar, por exemplo, o Bloqueio da Acção de Enzimas, impedindo assim que as reacções bioquímicas fiquem fora de controlo; impedir a actuação das Hormonas - bloqueando a resposta da célula-alvo.
Outro exemplo são os Antibióticos de origem natural e as sulfamidas - ambos considerados as «drogas-maravilha» no seu tempo.
Antibióticos. Parecem rebuçados («balas», em versão brasileira), ou gomas, mas não o são. Parecem ser, inadvertidamente, tão gulosos quanto exagerada ou levianamente utilizados para serem consumidos como se não houvesse amanhã. E esse amanhã depressa chegará, em infortúnio e desgraça humanas se tal se não contiver no uso e abuso deste tipo de medicamentos que serão para nosso benefício e nunca para a nossa tragédia...
«O Crescimento da resistência ao Antibiótico é uma crise de saúde global, e governos agora reconhecem isso como um dos maiores desafios para a saúde pública. Isto está a alcançar altos níveis perigosos em todas as partes do mundo.» (Margaret Chan, directora geral da OMS)
O Alerta!
Antibióticos:A OMS (Organização Mundial de Saúde) fez um pungente alerta ao mundo (em 2015), sobre o fenómeno da resistência ao antibiótico, devido às causas consequentes da excessiva toma e ingestão destes medicamentos (além a interrupção dos mesmos em paragem abrupta), numa total falta de conhecimentos sobre a sua utilização. O Alerta foi dado e banalmente ouvido ou nem sequer interiorizado ou cingido nas mentes humanas.
Há que entender melhor ou, haver um maior relacionamento interpessoal com esta verdade medicamentosa. Os antibióticos são isolados a partir de microrganismos, destruindo selectivamente bactérias ou fungos causadores de doenças, muitas vezes inibindo a acção de enzimas importantes para esses organismos.
Sabe-se que, a Penicilina (antibiótico do grupo dos beta-lactâmicos), impede assim o crescimento de novas bactérias para inibir a acção de uma enzima responsável pela formação da parede celular da Bactéria.
Todavia, existindo o fenómeno de resistência ao antibiótico (o que sucede quando a bactéria muda e se torna resistente ao medicamento usado para combater a infecção), a solução torna-se quase ineficaz e de certa forma pouco segura no combate ao que se propõe efectivar.
Em relação às Sulfamidas - fármacos de síntese química que impedem que a bactéria sintetize o ácido fólico, um nutriente essencial - estas evitam, deste modo, que as bactérias se reproduzam, aumentando a possibilidade de os mecanismos de defesa do organismo matarem os invasores.
As Sulfamidas são inofensivas para os seres humanos porque, os mamíferos, não sintetizam o ácido fólico - tendo assim de o incluir na sua dieta.
Ainda em relação aos Antibióticos (no geral), um relatório projectado e divulgado em 2017, que associou três agências europeias - a Autoridade Europeia Para a Segurança dos Alimentos, a Agência Europeia de Medicamentos e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças - preocupadas com o impacto do uso de antibióticos no aumento de bactérias resistentes aos próprios antibióticos, apresentaria então um relatório com novos dados sobre o seu consumo, assim como a resistência aos mesmos, reflectindo uma melhor vigilância em toda a Europa.
«Para conter a resistência aos antibióticos, precisamos lutar em três frentes ao mesmo tempo: Humana, Animal e do Meio Ambiente. Isto é exactamente o que estamos a tentar fazer na União Europeia e, globalmente, com o nosso plano de acção recentemente lançado. Este novo relatório confirma a ligação entre o consumo de antibióticos e, a resistência a antibióticos, em humanos e animais produtores de alimentos», asseverou com toda a firmeza, Vytenis Andriukaitis - Comissário Europeu Para a Saúde e Segurança Alimentar.
Psicotrópicos: substâncias medicamentosas que actuam ou agem sobre o Sistema Nervoso Central e que, interferem com os neurotransmissores e receptores das células nervosas. Alterando a função cerebral, o indivíduo que a tal recorra, mudará - ainda que temporariamente - o humor, atitude e comportamento; os sentidos, a percepção, a consciência e muito mais, na evasão distorcida da realidade.
Drogas (boas e más?!)
No nosso mundo biológico, sabe-se que, tal como acontece com as Enzimas, os fármacos actuam por um processo de «chave/fechadura».
As Moléculas do Fármaco têm de se ligar especificamente a um receptor da molécula cuja química deseja modificar. Também é crítico que o fármaco seja distribuído eficazmente na área do organismo que se deseja influenciar. Por exemplo: um comprimido tem de se concebido de modo a ser libertado e, absorvido, numa determinada área do Sistema Digestivo.
Em Alguns Casos, é possível acoplar a molécula de uma droga a um Anticorpo, permitindo que o medicamento actue directamente nas células doentes. Esta abordagem é usada para tratar Tumores Cancerosos sem danificar as células vizinhas.
Mas nem todas as drogas são Medicamentos! Algumas podem efectivamente desequilibrar a bioquímica do nosso organismo e, actuar potencialmente, como autênticos venenos!
Algumas drogas - como o Álcool e a Cocaína - deprimem de tal forma o Sistema Nervoso Central (por interferirem com os neurotransmissores e os receptores das células nervosas) que chegam a criar alucinações e distúrbios muito graves no indivíduo.
É certo que estas drogas podem, em muitos casos, aliviar a dor e a tensão nervosa, mas também aumentam os tempos de reacção, prejudicando enormemente o raciocínio.
Quando tomadas em grandes quantidades ou em associação com outras drogas, os seus efeitos podem ser fatais.
O Abuso Crónico pode causar deterioração física, tal como a cirrose do fígado, no caso dos alcoólicos. Em relação aos estupefacientes, a causa-efeitos ainda se torna mais relevante e, enfaticamente nociva, para quem faz destes um uso permanente...
Há a registar ainda que, o Abuso Generalizado dos Barbituratos - outra classe de drogas que reduz a actividade do sistema nervoso central - obrigou a restringir a sua utilização. Em alguns países são rotineiramente prescritos e usados somente em casos pontuais, como é o caso específico dos doentes com Epilepsia.
Nano-Robô ou, como muitos já lhes chamam... «os nano-doutores» de pronta intervenção, eficácia e segurança no modo como se aplicam no nosso sistema circulatório sanguíneo. E isto, em portentosa revolucionária descoberta, realizada pelos cientistas da Universidade do Estado do Arizona (EUA) e do NCNST, na China; entre outros por esse mundo fora que fazem da nanotecnologia, a mais perfeita técnica de Deus ou do Universo, em microbiologia e não só.(Foto da Dreamstime)
«Cada nano-robô é feito a partir de uma folha de Origami de ADN, plana e rectangular. A principal proteína envolvida na coagulação do sangue - a trombina - é ligada à sua superfície, sendo que esta pode bloquear o fluxo de sangue no tumor, causando uma espécie de ataque cardíaco que leva à morte do tecido tumoral.» (Explicação/divulgação em comunicado apresentado à Imprensa, pela Universidade do Estado do Arizona, nos EUA, em 2018)
Os Nano-Doutores/doutores-robôs...
A espectacularidade biotecnológica não parece ter limites; e, neste caso, em braço distendidamente tentacular no que se refere à poderosa nanotecnologia, no que a coisa não está para menos...
Cientistas da Universidade do Estado do Arizona, em colaboração com o Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia (NCNST) da China, desenvolveram os tais nano-robôs sobre uma intensificada investigação no combate ao cancro. Este estudo foi publicado já em 2018 na revista científica «Nature Biotechnology».
O processo revelou-se eficaz. Consistiu no corte do Suprimento de Sangue das células cancerosas ou metastásicas, sem afectar as células saudáveis. No geral, é isto. É certo que se não especifica muito, não se deixando no entanto relativizar a importância deste processo intra-biológico em face ao que se conseguiu.
Ou seja, no fundo o que estes nano-robôs executam, é uma armadilha sem precedentes sobre o tecido tumoral, eliminando de seguida - e cirurgicamente - os tumores, bloqueando a sua irrigação sanguínea.
Havendo um certo estrangulamento ou mesmo bloqueio desse suprimento de sangue (que é o que faz viver o tumor e as células cancerígenas),os nano-robôs vão causar a morte do tecido tumoral que resulta por consequência directa na morte deste.
A técnica apresentada foi testada em pequenos ratos que serviram para demonstrar o que agora se conclui. Em três dos oito ratinhos com melanoma (cancro de pele) humano, os tumores regrediram totalmente graças à terapia de nano-robótica de ADN - passando do tempo médio de sobrevivência dos roedores - que é de 20,5 dias - até um máximo de 45 dias, duplicando assim esta «sobrevida».
A mesma técnica foi igualmente testada em ratinhos com Cancro de Pulmão: ao fim de duas semanas de tratamento, o tamanho do tecido tumoral recuou. Boas perspectivas, portanto!
A principal proteína envolvida na coagulação do sangue - a trombina - é ligada à sua superfície. A Trombina pode bloquear o fluxo de sangue no tumor, ao coagular o sangue nos vasos que alimentam o crescimento do tumor, causando uma espécie de «ataque cardíaco» que leva à morte do tecido tumoral.
De acordo com os cientistas - a Chave do Tratamento - é desencadear a produção de proteína-trombina apenas quando está no interior dos vasos sanguíneos do tumor.
Realçam, no entanto, a completa ausência de efeitos indesejáveis. De contrário, seria trágico; como por exemplo, o de estes nano-robôs poderem, casualmente, invadir o cérebro e causarem um Acidente Vascular Cerebral, vulgo AVC. (Por lógica, colocar-se-ia em risco por ora não só os testados ratinhos mas, de futuro, os possíveis seres humanos...) algo que jamais se desejaria como efeito colateral, como é óbvio, num expresso recuo sobre esta tão prestigiada investigação... A não existirem... ficamos todos muito mais sossegados!
Aplausos então para esta inteligente e não omissa equipa Norte-Americana e Chinesa de trabalho conjunto e futuros êxitos, presume-se. Mas antes dos parabéns, há que registar tudo...
Hao Yan - director do Centro de Design Molecular e Biomiméticos do Instituto de Bio-design da Universidade do Estado do Arizona (EUA) - «o líder da equipa» (ou um dos principais autores do estudo) na qual participaram especialistas do Centro Nacional para a Neurociência e Tecnologia da Academia Chinesa das Ciências.
E isto, assumidamente, numa revolucionária técnica que se considerou segura e eficaz (e que pode ser testada em animais maiores do que simples ratos, ou em vários tipos de cancro, uma vez que todos os tecidos tumorais possuem vasos sanguíneos). No fundo, o aqui exposto no largo sorriso de quem sabe ter conquistado se não o mundo, pelo menos a afronta oncogénica através dos seus tão ilustres agora nano-robôs...
"A combinação de diferentes nano-robôs capazes de transportar vários agentes químicos, pode ajudar a atingir a meta final da investigação sobre o cancro: A erradicação de tumores sólidos e metástases vascularizadas." (Afirmação de Hao Yan, o ilustre investigador da Universidade do Estado do Arizona)
Hao Yan, triunfal nesta sua realizada e conclusiva descoberta, afere-nos que, para criar estes Robôs Microscópicos - que se auto-degradam no organismo passadas que são 24 horas (e em que os investigadores dos Estados Unidos e da China recorreram à técnica genética do «ADN-origami») - permitiu-lhes «dobrar» a sequência de moléculas de ADN (material genético) para obter formas bidimensionais e tridimensionais à escala das nanopartículas (partículas ultra-finas, mil vezes mais pequenas do que um fio de cabelo).
"Desenvolvemos o primeiro sistema totalmente autónomo de robótica de ADN, para desenhar drogas muito precisas e, para o tratamento direccionado do cancro."
Segundo o investigador, esta técnica usada agora em ratinhos (pequenos ratos) com melanoma - cancro de pele - não só afectou o tumor primário, como também impediu a formação de metástases (a formação de novos tumores a partir de outros mais distantes), demonstrando assim o seu potencial terapêutico.
Hao Yan sugere-nos que, em última análise e após todo o pormenor da investigação verificado e concluído, esta estratégia pode ser utilizada no tratamento ou base terapêutica noutras doenças através de uma espécie de «envio» direccionado de um fármaco para o alvo a abater, modificando desta forma a geometria de nano-estruturas.
Enfim, um ciclo que se abre em expectativa e certo entusiasmo em face ao Futuro da Medicina; em particular no que se relaciona com a nanotecnologia e suas multifunções.
Viajantes no corpo físico; mísseis balísticos de alto poder e alcance: os Nano-Robôs! Um dia serão uma praga (no bom sentido) na disseminação molecular de alto prestígio e eficácia no combate a muitas das nossas doenças/patologias humanas. Mas não só. Abriu-se agora um outro mundo, o da microbiologia molecular que encerra a Genética - em composição, manipulação e junção - com a portentosa Nanotecnologia.
»A Nanotecnologia está a tornar-se a arma primordial para uma verdadeira revolução no combate a esta doença (cancro).» A imperiosa afirmação é da responsabilidade dos investigadores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica da Faculdade de Ciências Médicas/UNL de Portugal.
Novas Terapêuticas em doenças neoplásicas
A Nanotecnologia, ou o actualmente denominado tratamento a nível molecular (segundo as novas terapêuticas em doenças neoplásicas), sendo um dos principais objectivos destes investigadores, é em simultâneo a mais poderosa arma balística no ataque e no combate contra o cancro, sem dúvida alguma.
No Campo da Genética Molecular, os investigadores - em particular os investigadores da ITBQ (Instituto de Tecnologia Química e Biológica, da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal) - estão a tentar alterar o paradigma da evolução microbiológica nos seres humanos; em especial na área do Cancro da Mama, no eterno combate e possível erradicação do mesmo.
Segundo o investigador José Rueff, coordenador do Centro de Investigação em Genética Molecular Humana e Director do Departamento de Genética da Escola de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, a nanotecnologia, no seu lato conceito, é a ciência relacionada à manipulação ao nível molecular.
E que, segundo Rueff, as técnicas de diagnóstico utilizadas através de nanotecnologia, podem resultar em soluções de enorme vantagem. Uma combinação/maquinação ou «complô» entre a Nanotecnologia e a Genética será sempre bem-vinda, ao que se presume na luta diária de todos estes investigadores em face ao campo científico da saúde - ainda que esta junção esteja numa fase experimental e primária.
A Investigação na área da Genética: o que os meus portugueses cientistas têm aludido e, descoberto, em face a um sector ainda por muitos desconhecido. Manipular para reverter, alterar para reestruturar ou, na sua biológica e máxima criatividade, quase recriar ou replicar para anular efeitos nocivos...
«Rápida eficiência e boa sensibilidade em locais onde não é fácil ter outro tipo de análise microbiológica, por exemplo em trabalhos e estudos que visam o «Terceiro Mundo» ou em regiões tropicais», admite José Rueff, alongando que:
«É neste campo que vários investigadores da UNL estão a trabalhar, aproveitando sistemas com base na nanotecnologia, no Instituto de Higiene e Medicina da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal».
Investigação na Área da Genética
A Investigação na área da Genética de Microrganismos pode ajudar a compreender determinadas e, elevadas taxas de morbilidade (ou morbidade, consistindo na taxa de indivíduos portadores de determinada doença dentro de um grupo específico, a partir de certo período de análise) para a espécie humana.
Como por exemplo: a «Estafilococos» - um tipo de bactéria que normalmente é a causadora de infecções tipicamente adquiridas em meio hospitalar e que se transmitem de paciente para paciente.
«Com uma população cada vez mais idosa, e cada vez mais vulnerável, as bactérias podem induzir efeitos nefastos que dão origem às infecções. A compreensão dos mecanismos de resistência antibiótica destes «estafilococos» é para a Comunidade Científica da Maior Importância!» - Anuência mas também uma melhor explicação de Rueff, quanto à nossa ainda ignorância sobre tantos destes factos biológicos.
Microbiologia ou Genética microbiológica: os avanços, os conhecimentos e, pela voz de quem tem mais autoridade nesta área: os investigadores que, dia-a-dia, se debatem por trazer à luz e à verdade científicas, todos os ensinamentos da microbiologia actual.
Quanto à Nanotecnologia, sendo esta aplicada de forma correcta e directa, segundo o professor Rueff, pode ser a ferramenta de que a Comunidade Científica necessita para minimizar riscos ou erradicar bactérias (ou mesmo nas áreas mais complexas de manipulação genética como as neoplasias mamárias; ou seja, no cancro da mama).
Microbiologia versus Genética microbiológica
Tentando compreender então os complexos mecanismos da patogenicidade do organismo (ou dos factores patogénicos que entretanto se radicalizam no nosso sistema circulatório), assim como da enorme resistência aos antibióticos, entre outras variadíssimas coisas, José Rueff enaltece que é precisamente neste campo que a investigação se adensa e pormenoriza.
Invectiva de que, por vezes, uma «simples» constipação ou «ligeira» gripe (sem o tratamento adequado) pode degenerar ou assim dar origem a uma maior infecção bacteriana ou mesmo a uma Pneumonia. Não raras vezes isso acontece...
"A Bactéria pode viver no seu estado normal; vive, reproduz-se e multiplica-se; tem um bom metabolismo (...) ou podem - em condições de adversidade - evoluir para um estado de esporo. É como se fosse uma semente que anda no ar», refere o professor Rueff. Mas exemplifica ainda:
«Por exemplo, todos se lembram de quando houve o 11 de Setembro nos Estados Unidos. A preocupação do que ia dentro das cartas - como o Antrax - que é um bacilo da mesma família».
(Ou, recentemente, em 2018, o enorme susto que a nora do Presidente norte-americano, Donald Trump levou (de seu nome, Vanessa Trump), ao ter aberto um envelope que continha pó branco, mas que mais tarde se revelou ser uma substância inofensiva...).
Continuando o registo de Rueff: «Os esporos criados por estas bactérias tornam-se em veículos fáceis para a transmissão de doenças, que se forem como o bacilo «Antracis» podem mesmo transformar-se numa situação de elevada gravidade».
A Nanogenética no combate ao cancro: uma realidade a cada dia mais intensa e, de certa forma organizada, em jactantes avanços biomédicos. O cancro é uma das metas em que, a Aplicação da Nanotecnologia, está a ser utilizada como uma ferramenta de alta utilidade. (Comprova-se tal, ou não fossem estes últimos êxitos a prova disso mesmo, na publicação vinda a público em 2018, pelos cientistas da Universidade do Arizona (da qual faz parte Hao Yan) mas também pela prestigiosa equipa chinesa da Academia de Ciências da China (CNNST).
O Futuro sem Cancro....???
«Uma em cada três pessoas tem cancro (...). Era bom que fosse um em cada mil, mas não é. Detectar precocemente quem pode ter ou não maior susceptibilidade para neoplasia, é uma coisa que poderá ser importante para começar a fazer mais precoce e já mais dirigida ao factor que é a susceptibilidade», afiança-nos de novo José Rueff em entrevista online.
Esta expectante mudança que se irá gerar agora através destes processos, poderá efectivamente inverter o número alarmante de Neoplasias existentes no seio da comunidade humana.
Todavia, para o investigador, José Rueff, a hereditariedade no campo das neoplasias é apenas uma das causas menores, referindo de que, o Principal Factor Cancerígeno no corpo humano, é o tabaco. Nem mais. Seguido este pelo factor alimentar errático ou utilizado de forma errónea no que se deve ou não ingerir em melhores ou mais saudáveis nutrientes, e só por último, as causas genéticas e hereditárias.
Mesmo que nunca exista «Nada» que signifique «Tudo e Nada», não se deverá demover este objectivo tão crucial para o ser humano quanto o é a saúde e o bem-estar de si próprio.
Ou seja, para este investigador, professor e cientista, a experiência de anos a fio ou séculos de investigação médica, mostram que, a via do meio é sempre a mais larga, podendo ajudar em muita coisa.
No sua concepção (ou ponto de vista pessoal), a utilização de meios modernos e, inovadores, como é o caso da Nanotecnologia, não vai trazer grandes mudanças; ou, sobre o que designa como a tal «Caixa de Pandora» que, poder-se-à não abrir ou alterar qualitativamente nas diversas investigações actualmente em curso nas também diversas ciências onde intervém.
As Fileiras dos «Demónios-robóticos». Diabolizando o que a nossa imaginação fértil nos produz em receios e medos francamente extrapolados (ou insanos) de uma realidade apresentada, possuímos a incerteza ainda hoje, do bem ou do mal - em maniqueísmo presente - do que nos pode trazer esta nanotecnologia robótica não-molecular... ou desviada desse seu inicial rumo...
Uma outra opinião...
Sem querer minimizar a opinião de Rueff (ou outros investigadores que assim pensem) ou extrair algo desta em descontextualização, impor-se-à que se mantenha uma certa reserva, mas também uma enfática ansiedade pelo que os recentes estudos e descobertas científicas têm trazido/revelado ao mundo. Não podemos - e muito menos devemos! - contrariar certas posições no desenvolvimento e aferição do que já se conquistou, na minha modesta opinião.
Em verdadeira sumptuosidade e alguma alegria não-contida, sabe-se que, A Comunidade Científica, hoje, reconhece a nanotecnologia como um precioso instrumento cirúrgico - e de alta precisão - tal como um «Míssil balístico» (ou mesmo outro que seja tele-guiado) que pode inclusive destruir ou reconstruir, em alguns casos, as células anómalas no corpo humano (terapêutica dirigida a alvo).
Mesmo havendo ainda muito por explorar na área da saúde e da bioquímica, são sempre de aplaudir os avanços e as descobertas feitas. Aventa-se sempre a possibilidade de se corrigir erros sintomáticos ou geneticamente anómalos/deformados de certas realidades assistidas, sendo que terá de existir sempre também a já tão mencionada ética biomédica para se realizarem actos de puro empenho sobre o prolongamento saudável das nossas vidas e nunca por nunca o contrário...
Assim sendo, só me resta confluir sobre toda esta urgente e riquíssima temática sobre a Nanotecnologia - e os tão endeusados nano-robôs actuais do mundo biotecnológico - para que eles, todos, nos sejam sempre uma benesse e nunca um castigo; uma sequência e nunca um porto de abrigo desnaturado e fingido que mais tarde nos venha a exterminar...
Ou um daqueles auto-replicantes (dessa outra vertente nanotecnológica de assustadoras nano-máquinas, construídas sob escalas nanométricas, mas com a habilidade de se replicarem sem a intervenção humana, disseminando a sua própria espécie, na Terra...) causando no fim, uma catástrofe de apocalípticas proporções.
Serão úteis no futuro, porventura, nas mediações geológicas e outras que tais, mas nunca em face à mínima possibilidade de se «auto-procriarem», eliminando o ser humano da face da Terra...
Ninguém o deseja; ninguém honesta e idoneamente com dois neurónios ou mais assim o pensa; nem em sonhos nem pesadelos havidos, estou em crer. Para já, como «Imbatível Míssil» que este nano-robô nos é (nas várias áreas em que futuramente se assumirá), só nos apraz dizer que: «Bem-Haja» se vier por bem... até lá, que o Sol não escureça e a Lua não desapareça... e toda a Terra e a sua ainda originária civilização, possam finalmente coabitar em paz, além todos os reinos, além todas as outras civilizações - robóticas ou não...
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Earth Calling...
O Universo, na sua magna força de todos os elementos. As Galáxias, agora reveladas ao mundo e que se mantinham atrás do invisível e, inobservável manto cósmico, além a indissociável e extraordinária voragem dos conhecimentos que ainda encerram em si (e que o Homem tenta desesperada e persistentemente descobrir). Esta, a precursora realidade na actual e revolucionária tecnologia do que será o Maior Telescópio do Mundo - SKA (Square Kilometre Array)- na contemplação de outros mundos, outras formas de vida - quiçá outras almas foragidas...
«Quando aceitamos os nossos limites, conseguimos ir além deles.»
(Albert Einstein)
Do Telescópio Parkes ao Ska...
Há dois anos que as novidades não cessam de chegar à Terra. E nós, terrestres (ou terráqueos) ouvimo-las com toda a satisfação possível de simples ou meros leigos que somos nesta matéria de coisas que vêm do Espaço.
Comprazamos-nos com todas as novidades que daí se soltam, desde que boas e não más, daquelas que nos fazem temer a existência de uma ou mais civilizações interestelares - inescrupulosamente hostis - que, sabendo da nossa inferior ou rudimentar tecnologia terrestre, considerando-nos inviáveis peões planetários, nos esmaguem de um só sopro. Ou seja, em imediato e eficaz extermínio sem resposta à altura.
Mas não ficamos parados nem podíamos. Atravessar a porta cósmica é necessário, mesmo que ela nos transporte para muitos outros perigos. Ficar inactivo e imóvel não nos fará avançar; daí que continuem a surgir, a cada dia que passa, mais e mais surpresas do Universo.
Há dois anos (2016), cientistas do telescópio Parkes (um telescópio australiano, utilizado para transmitir a visão ao vivo dos primeiros passos da Humanidade na Lua, em 1969, e que se situa a 355 quilómetros a oeste de Sydney), anunciaram-nos que haviam sido detectadas 883 galáxias - um terço das quais, sendo uma novidade portanto, nunca tinha sido observado antes.
Segundo o que foi então divulgado pela Reuters e publicado pelo Jornal Astronómico («Journal Astronomical») com o fulgurante título «The Parkes HI Zone of Avoidance Survey» - encontrou-se (para grande surpresa dos cientistas que estavam a investigar a proximidade da região com o «Great Attractor», uma anomalia gravitacional no espaço intergaláctico), centenas de novas galáxias escondidas atrás da Via Láctea, tendo-se usado para o efeito um inovador receptor que mediria Ondas de Rádio.
O Uso de Ondas de Rádio permitiu assim aos cientistas australianos ver além da poeira, as estrelas da Via Láctea que anteriormente bloqueavam a visão dos telescópios.
Staveley-Smith, o principal autor do estudo publicado pelo Journal Astronomical, admitiu que os cientistas têm tentado chegar ao fundo do misterioso «Great Attractor», já que os principais desvios da expansão universal foram descobertos nas décadas de 1970 e 1980 - os iniciais anos dourados dessa outra ou melhor compreensão do Espaço.
O Super-Computador «Tianhe-2» (foto de Yutong Lu): Senhoras e Senhores, especialistas e não-especialistas, aqui está o mais Recente e Famoso, Fantástico e Surpreendente, líder da «medalha de prata» da computação mundial - o segundo super-computador mais rápido do mundo, na China - e que serviu para testar o software do Telescópio SKA!
Tianhe-2 versus SunwayTaihuLight
Pode parecer chinês. E de facto é! Estes dois super-computadores de última geração - os mais prodigiosos meninos tecnológicos na área do software - revelaram-se de uma exactidão tão surpreendente quanto a revelação da sua utilidade ou exequível demonstração, não só em termos de design mas na optimização do software apresentado.
O Tianhe-2 instalado na «National Super Computing Center», em Guangzhou, na China, possui 16 mil nós de computação, podendo executar um quase inimaginável número de cálculos por segundo (por ex: quatriliões de cálculos por segundo). Tendo sido o mais rápido até 2013, foi ultrapassado em 2016 pelo seu rival, o Sunway TaihuLight. No entanto, é do Tianhe-2 que se fala...
«A Parte Mais Importante é o Design e a optimização do Software no processamento de dados do SKA em super-computadores como o Tianhe-2», segundo a afirmação de Yutong Lu, o director do Tianhe-2.
«Um Design e uma optimização em cooperação, bem como a preparação do Software para os novos super-computadores, mais rápidos, que irão surgir em poucos anos», evidenciou ainda Yutong Lu, na repercussão do que já admite explodir futuramente nesta área.
O Sistema de Super-Computação de dados do SKA foi concebido por um consórcio internacional para processar os dados das observações das longínquas Estrelas e Galáxias, transformando posteriormente esses dados de observação num formato que passará a ser analisado por Astrónomos de todo o globo.
«SKA: Science Data Processor» - ou o «Cérebro» do radiotelescópio - é como é conhecido todo o sistema, como o refere Andreas Wicenec, responsável dos dados de Astronomia Intensiva no «International Center for Radio Astronomy Research (ICRAR)».
O Protótipo Científico de Processamento dos dados, foi então realizado com grande sucesso neste já tão mencionado super-computador Tianhe-2, conduzido por uma equipa internacional liderada pelo cientista Tao Na, do Observatório Astronómico de Shangai, na China, e pelo também já referenciado cientista Andreas Wicenec.
A estrutura de Software que foi testada fornece o ambiente de controle e, de monitorização, para a execução de milhões de tarefas, consumindo e produzindo assim milhões de dados em muitos milhares de computadores/processadores individuais.
Sublinha Wicenec que, o quadro de execução do processador de dados, é do tipo «data activated», ou seja, os dados individuais estão envoltos numa peça activa de software que acciona automaticamente as aplicações necessárias para processar os dados.
Wicenec esclarece-nos que, inicialmente, o sistema funcionou com 66 mil itens de dados (em 2016), no que se tentaria chegar (numa próxima e futura fase) a alguns milhões. Na época aferiu convicto: «Vamos correr entre 50 e 60 milhões itens de dados em 8.500 a 10.000 nós (recorde-se que o protótipo foi inicialmente executado em 500 nós de computação do super-computador e depois distendido para 1000 nós).
SKA: O Maior Projecto Científico do Mundo! E que começa a ser construído por volta do ano de 2020, na África do Sul e na Austrália (oxalá eu ainda cá esteja para ver...). E, em que os Portugueses lideram. Sim, desta vez é mesmo verdade: Os Portugueses lideram a investigação do Radiotelescópio SKA! Ou seja, literal e significativamente, para nós - povo português - mas também para o restante do planeta, no: «Maior Projecto Científico do Mundo»! E isto, num telescópio que está definido para, na segunda fase, ter mais de um quarto de milhão de antenas direccionadas para o Céu...
SKA: O Maior Projecto Científico do Mundo!
Penso que já não resta alguma dúvida quanto ao SKA ser, de facto, o maior projecto científico do mundo, no momento. Existirão outros de portentosa relevância e exponencial importância noutras áreas, sim, mas, com esta envergadura ou imponência exaustivamente ponderada e calibrada, talvez não. Com selo lusitano e alma portuguesa, a coisa terá de ter êxito obviamente!
O Instituto de Telecomunicações de Portugal vai estar completamente entregue e, envolvido, nestas andanças. Ou seja, vai estar imbuído na produção do sistema de energia que será utilizado para «alimentar» as antenas do «Square Kilometer Array» - O Maior Telescópio do Mundo.
Estão assim envolvidos, a Altice Portugal (Data-Center da Altice, na Covilhã), a Universidade do Minho (Centro de Computação Avançada da Universidade do Minho) e a Fundação FCCN (Fundação para o Cálculo Científico Nacional) que irão executar uma parte desse enorme «Golias», que é como quem diz, tratar do gigantesco volume de dados gerados pelas observações do futuro super-telescópio internacional - SKA (que será duas a três vezes maior do que o produzido pela Google ou pelo Facebook). Um estrondo em português!
SKA: tudo o que o Homem pode, inventa, lidera e executa numa só manobra de grande altruísmo e organizada reiteração em face ao Universo; ao ainda enigmático cosmos. Será assim, o SKA, a primeira mega-infraestrutura científica energeticamente auto-suficiente que terá forte impacto económico e social.
A par da ISS (Internacional Space Station), o SKA, é uma das maiores obras de cooperação em engenharia. O SKA, será construído em zonas de alta irradiação solar, tais como: África do Sul (e com estações distantes) no Botswana, Gana, Quénia, Madagáscar, Maurícias, Moçambique, Namíbia, assim como a já referida Austrália e também Nova Zelândia. Um abraço científico terreno que a todos cabe abraçar em causa e, em desejo máximo, de tudo assim se cumprir...
Desvendando os Segredos do Universo...
Cabe-nos a nós, todos, investir nesta causa-maior de todos os sonhos a cumprir; de imediato, neste grande projecto concebido para Desvendar Todos (ou parte deles) dos Grandes Segredos do Universo.
Para já, o entusiasmo é geral. E penso que, generalizado à escala planetária, do que é então suposto se vir a conhecer sobre as estrelas e as galáxias que nos rodeiam.
O SKA, nesta senda de pesquisa à escala internacional sobre o Universo, vai permitir assim enormes avanços nas muitas abrangentes áreas do Cosmos, tais como:
Saber como evoluem as Galáxias; como se formaram as Primeiras Estrelas; saber, em relação à Física, qual a essência ou mesmo a componente-base da matéria da Energia Escura; a natureza da Gravidade; a origem dos Campos Magnéticos no Espaço, ou ainda, no campo da Astrobiologia, dar um salto quântico (quase literalmente) na procura de Vida Extraterrestre. Uma ambição volumosa, acreditamos. E sobejamente fiel ao que hoje nos dita para seguirmos.
Ir-se-à continuadamente promover os Desenvolvimentos Tecnológicos em áreas de Grande Impacto Social, como a distribuição e o processamento de grande volume de dados de Alta velocidade e, o recurso à geração, armazenamento e distribuição de, Energias Renováveis.
Temos assim de estar gratos, felizes e de certa forma completos (ou supra-realizados), no auge destes desenvolvimentos e aferições não só contemplativas, mas, de alta resolução em face ao que o Universo espera de nós.
(Imagem da NASA, telescópio Hubble e Very Large Array): Em 2016 a NASA oferecia-nos esta belíssima imagem de uma dezena de Galáxias alinhadas na Constelação de Dragão (Draco), a 7400 milhões de anos-luz da Terra (no que a sua formação se produziu quando o Universo tinha metade da sua idade actual). E que, forneceram então novas pistas sobre a formação das grandes estruturas do Universo.
E tudo isso numa estranha alienação de Buracos Negros que surpreendeu, de facto, os Astrónomos. Que poderá o SKA agora revelar-nos ou, surpreender-nos ainda mais, sobre o que o Universo nos esconde...? Teremos de esperar muito para o saber...? Ou, simplesmente, aguardar mais um pouco para ver e compreender - e se possível for - participar, averiguar e aprofundar estudos, sobre tão majestoso e infinito Universo que tanto nos estima em atenção e consideração...
A Face Mais Bela do Universo
É sabido que o Universo nos fascina. E como! Temos razões de sobra para o dizer, em face a todas as faces do Cosmos que, a cada dia mais, nos surpreende e radicaliza ou enfatiza em maior escala o conhecimento que fazemos desse Universo.
Neste caso, foram 12 Buracos negros supermassivos que foram igualmente observados a expulsarem jactos de matéria na mesma direcção.
Na Revista Científica «Monthly Notices of The Royal Astronomical Society», os investigadores revelaram em publicação anunciada de que, os Buracos Negros aí confirmados, se encontravam no centro das galáxias separadas entre si por várias centenas de milhares de anos-luz de distância.
As medições entretanto realizadas indicaram que esta dezena de Buracos Negros - dentro de um grupo maior de 64 galáxias - estava impressionantemente alinhada, emanando esguichos/jactos de matéria na mesma direcção.
Estando estes Buracos Negros no centro das galáxias, distribuindo-se estas ao largo do Universo em filamentos, sabe-se que estes (filamentos) não têm uma influência sobre como se comportam as galáxias que o formam.
«O que estamos a observar é uma região do Universo nos seus primeiros anos que gira/circula numa mesma direcção», afirmação de Russ Taylor, astrofísico da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, que nos identifica com plausível explicação o fenómeno em si. Diz ainda: «Esta, parece ser uma nova pista para explicar as formações das grandes estruturas».
«Hey You! Yes, You! I heard you. You called me!» (Hei, tu! Sim, tu! Eu ouvi-te. Tu chamaste-me!) Esta, a vibrante, incisiva e quiçá intimidatória resposta às nossas radiotelescópicas preces para lá de todo o Universo. Obtendo um «alô» de volta, que lhes diríamos, que lhes teríamos para perguntar ou sequer pré-anunciar se tal nos fosse possível?! Será bom então que nos preparemos no futuro próximo (há que dizê-lo ou perspectivá-lo dessa forma), para se poder ouvir, nessa sequência - ou talvez frequência - algo com que ainda não estamos de todo preparados para ouvir, sentir, ou saber sobre «eles»... ainda que «eles» saibam tudo de nós...
Impreparação ou simples ingenuidade humana...?
Não o sabemos. Se impreparados, mormente todas as avisadas consequências e alternativas que não possuímos (de momento) para nos protegermos de eventuais e futuras molestações alienígenas ou, no mais caricato dos cenários, termos de pôr a viola no saco, que é como quem diz, reconhecer os erros e tentar voltar atrás, sem que isso nos seja possível ou haja a tal «preparação prévia» para tal fazer.
Stephen Hawking já nos alertou para os perigos de nos defrontarmos com uma civilização hostil e que, nos não ache graça nenhuma em seu seio cósmico. Muitos outros o acalentam sem margem para grandes enganos de que, estas superiores civilizações interestelares - mais sábias e mais omnipresentes - nos possam ser o bloqueio na continuação da Humanidade.
No entanto, tanto Hawking como muitos outros, através do SETI, vão-se fazendo anunciar em hemorrágica contemplação de um dia sermos brindados com algo mais do que um som, uma mensagem encriptada ou um pedido de ajuda que não saberemos aplicar, replicando conhecimentos que ainda não possuímos - nem sequer, acredita-se, entenderíamos.
Por ora, os tempos são de quase enfarte do miocárdio (mas no bom sentido); ou seja, no sentido inverso do tal bloqueio cardíaco mas, em profusão de uma taquicardia abençoada ou arritmia de frente acelerada até... ao desastre final. É o que mais se teme. Mas pode não ser, sendo infundados todos estes receios paupérrima e confrangentemente humanos de terrestres mal-amados que muitos de nós somos. Ou mal informados, talvez...
Com o tão propagado e entusiasticamente disseminado nas hostes científicas este tão esfuziante SKA, na mediação, busca e ensejo de vasculhar agulhas no palheiro (vida extraterrestre ou qualquer forma de vida inteligente no Espaço), nada nos detendo, tratando um volume de dados iguais aos do CERN (the European Organization for Nuclear Research ou Organização Europeia de Pesquisa Nuclear), em Genebra, na Suíça, então a coisa está mesmo consumada e... em Português!
Portugal - o meu pequenino país mas mui bela nação portuguesa - tomando as rédeas e soltando-se na liberdade e na sapiência-mor que actualmente dispõe em seus anseios e ensejos científicos, vai mostrar ao mundo de que, a ser verdade toda esta eminência de multinacional projecto científico, estará nas bocas do mundo como: «Do pequeno se faz grande e da união se faz tudo», se tudo isso servir para nos engrandecer e não empobrecer, pelo que a Humanidade disso dependerá...
E deste internacional projecto (em que Portugal está inserido) de cerca de 2 mil antenas parabólicas gigantes apontadas para o céu (na África do Sul) e, um milhão de antenas Dipolo (para captar ondas de rádio de baixa frequência), na Austrália Ocidental, resumir-se-à Portugal na condição e, no âmbito, da sua activa participação no SKA. (Há a registar que, cada um dos dois radiotelescópios SKA, o da Austrália e o da África do Sul, irá produzir dados suficientes para encher um disco rígido de um típico «laptop» a cada segundo).
Por conclusão ou fecho de edição, no cômputo geral, explanada que está toda esta internacional dinâmica de «Earth Calling...» - da Terra para o Universo - Portugal fixa-se como responsável pelo tratamento anual de 2% a 3% desses dados (que podem parecer insignificantes mas, para nós, portugueses, equivalerá ao mesmo passo de gigante que o Homem/Humanidade deu na Lua) sendo a consagração de todos os tempos, sabendo-se esta proporção ser igualmente equivalente ao volume de dados gerado pelo gigantesco acelerador de partículas - CERN.
E mais se não diz, pois haverá momentos em que só teremos de esperar que, do lado de lá, ou do mais escuro e frio do Universo - «out there» - uma voz ecoe e nos diga... Olá, estamos aqui (?) Terra!...
Subscrever:
Mensagens (Atom)