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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A Ecologia VII (Biomas Aquáticos)


Lagoa das Sete Cidades - Ilha de São Miguel                        Açores - Portugal

Dos contos e lendas, fica-nos a magia quase infantil (feérica e maravilhosa) de toda a suspeita ancestral do que foram as Ilhas dos Açores outrora. Há quem permaneça na obstinação intemporal de a considerar a Atlântida perdida; por outros devaneios mais consistentes (ou não...) de as inserirem num contexto geofísico fenomenal de uma existência oceânica incomparável. Todavia, havendo ainda o mistério de uma sua pirâmide subterrânea - submersa nas suas águas, assim como todo um espólio de características milenares que hoje servem de bastião e habitáculos marinhos das espécies aí envolventes - para quando a séria e criteriosa investigação aquática sobre o que estes mares escondem...? Do que se tem medo... da verdade???

Haverá interesses esconsos ou obscuros em negar tal...? Haverá a impetuosidade ridícula e mesmo criminosa (a nível da verdade histórica) de se continuar a sonegar estes factos documentais enterrados, omissos aos olhares humanos, soterrados ao conhecimento público...? E quem lucrará com isso, se por mais séculos vindouros esta mesma verdade se continuar a esconder de nós, a fugir de nós, a fugir da luz do dia de uma só verdade: Atlântida pode mesmo estar a nossos pés!

E o que dizer dessa poderosa força dos elementos que, através de actividade vulcânica e rumorejar na força da mesma, se fez instalar no meio do Oceano Atlântico como repartida beleza incontestável mas também na veemência existencial de uma outra realidade de civilizações ancestrais que aí terão vivido e habitado...? Se a Ilha da Madeira é denominada a pérola do Atlântico, que dizer destas nove jóias açorianas em emulsão oceânica impressionante?


Paisagem natural da Lagoa das Sete Cidades

Sendo denominada também de «Ilhas Encantadas» quem somos nós para o desmentirmos em toda a sua analogia triunfal envolta tanto em mistério como em polémica (ou não fossem estas o arauto da discórdia histórica por onde Cristóvão Colombo parou vindo das Américas...) e por onde se diz ser uma estado estelar na Terra em vórtice ou coordenada territorial terrestre e aquática dos seres vindos dos céus...?

E mais ainda... por onde se intui que permaneçam (debaixo das suas águas atlânticas) em bases navais, terrestres/aquáticas seculares (ou milenares) numa viabilidade constitucional galáctica que jamais entenderemos, acaso estes se fizessem emergir ante toda a sua espectacularidade tecnológica e de sua idiossincrasia cósmica. Mas, reportando-o um dia, estaremos à altura de tal...? Saberemos ser dignos dessa outra verdade sobre as Ilhas Encantadas, sobre as Ilhas de um Mundo que não é deste mundo...???

Alguns historiadores evocam que há muito se sabia das América (muito antes de Colombo por lá ter ido parar) e, segundo relatos documentais fiéis da época o insinuam, a mando do seu El-Rei Dom João II - o grande rei português impulsionador das conquistas marítimas por aquém e além mar -  que para tal lho confiou em missão de quase espionagem contra o domínio dos réis católicos, seus rivais. E tudo isto, tendo em pano de fundo os Açores, essa fronteira marítima de ilhéus que tudo viu e tudo emparedou numa outra verdade histórica que terá seguido (e mesmo induzido!) Colombo, na sua estóica missão através de uma brilhante luz no Céu que o seguiu e o encaminhou...

Se muito antes do século XV estes andaimes voadores estelares se fizeram sentir sobre as que se designavam então Antilias ou Antilhas («em frente às ilhas»), que mais acrescentar de toda essa ordenada, orquestrada e impulsionada dinâmica estelar que na Terra se instou através destas tão mui e formosas ilhas do oceano...? Ainda haverá dúvidas de que o povo português sempre tão martirizado, sempre tão negligenciado na sua pobreza mundial (além os grandes feitos de outrora dos seus mui corajosos navegantes portugueses) é aquele, «o eleito» e que, além Israel, também se sabe assumir e fazer continuar por ventos e marés, atribulações e negações, idiotices e mesmo alucinações de um dia chegar a ser mais esperto, mais coeso ou mais inteligente que atinge o que nenhum outro poderá atingir ou sentir...? Afinal, estamos tão perto de descobrir essa verdade, tão perto... bastaria apenas que os cientistas e os senhores do mundo o quisessem... observando que este mundo é apenas o Mundo de outros mais além... de outros aquém e além-mar; além as estrelas, além o firmamento... não será???


Cratera das Sete Cidades

Biomas Aquáticos
A Terra pode considerar-se, a justo título, um planeta aquoso, visto que 70% da sua superfície está coberta de água. A Profundidade e a Temperatura, assim como  a presença de sal e o movimento da água, são os factores mais importantes que distinguem as diferentes massas de água da Terra e a vida que nelas se encontra.

Os Biomas de Água Doce são pobres em sal e variam de pequenas lagoas sazonais até lagos e rios permanentes. A composição mineral da água depende das rochas e dos solos circundantes através dos quais a água passou.
Os Lagos e as Lagoas são por conseguinte massas paradas de água que suportam a vida a quatro níveis: as Margens, a Superfície da Água, as Águas Profundas e os próprios fundos.

Os Lagos Pobres em Nutrientes Minerais tendem a ser profundos, límpidos e frios, com pouca vegetação nas margens. Chamam-se: Lagos Oligotróficos e possuem pequenas populações de vida vegetal e animal.
Os Lagos Quentes  - pouco profundos - turvos e com elevados níveis de nutrientes chamam-se: Eutróficos. Abrigam populações diversas de Peixes e Plantas, assim como muita vegetação nas suas margens. Um terceiro tipo - os Lagos Mesotróficos - situa-se entre estes dois extremos.

A Água Corrente é muito diferente da água parada. Como a água de um Lago ou de uma lagoa não corre (como por exemplo a das Sete Cidades, na ilha de S. Miguel, Açores), as condições são relativamente uniformes - ao passo que a maioria dos rios apresenta diferentes secções ou estádios.
O curso superior é normalmente rápido e estreito, levando a uma secção central que é mais larga e de corrente mais lenta e a uma secção inferior que se espraia num movimento mais lento.

A Turbidez, a força da Corrente, o nível de Oxigénio, o teor de Nutrientes e a Temperatura dependem do volume de água do rio e do perfil do seu leito. A Corrente - à semelhança do que acontece com o teor de nutrientes, a profundidade e a temperatura nos Lagos - afecta a distribuição dos Animais e das Plantas. Por exemplo, pequenos animais ou organismos como o Plâncton não se encontram nas águas mais rápidas.


Ribeira do Caldeirão - Açores

Os Rios e suas secções distintas
A água doce dos Rios corre sobre as terras, indo alimentar os Oceanos, que são os chamados Biomas Aquáticos Maiores - o verdadeiro habitat ou lar de cerca de 25.000 espécies!
Os Biomas Oceânicos classifica-se consoante se situam no Litoral - ou no mar alto - e de acordo com a profundidade das águas. Do mesmo modo que os Lagos, possuem zonas superiores ou inferiores.
A Zona Superior ou Pelágica pode ainda ser subdividida em três secções. A camada superior de água - a Zona Eufótica - estende-se até 100 ou 200 metros da superfície, onde muita luz pode penetrar, permitindo assim que as plantas cresçam e suportem uma diversidade rica de vida, desde as Baleias e Tubarões até aos mais pequenos peixes.

A Zona Batial estende-se até aos 2000 metros, mas a luz não consegue penetrar para lá dos 800 metros, não sendo então suficiente para permitir o crescimento de Plantas. Para lá dos 2000 metros de profundidade situa-se a Zona Abissal. Os peixes que vivem nestas águas adaptaram-se à escuridão e às Altas Pressões, no que hoje em mergulho profissional ou investigação aquática se consegue por vezes distinguir algumas espécies perfeitamente inimagináveis (ou sequer conhecidas) numa sequência de vivência e sobrevivência inatas no mais profundo das águas!

Um Rio apresenta três secções distintas: um troço jovem com águas rápidas, um rio na maturidade quando atravessa o nível das terras, alargando-se e depositando sedimentos, e uma etapa final, na qual a corrente do rio é muito lenta e a quantidade de depósitos acrescida.
A Água dos Primeiros Estádios é mais fria e tem mais oxigénio dissolvido. No final do seu curso, a água é mais quente e quase parada - comparável à de um Lago!
Em relação aos Peixes de Água Doce - como as Trutas - estão adaptados a nadar na corrente rápida de torrentes e rios, perto das Nascentes, onde a água se apresenta límpida, fria e, muitas vezes, turbulenta. A truta necessita de elevados níveis de oxigénio, que provêm do ar e se dissolvem na água corrente.


Pirâmide submersa nos Açores...?

Por enquanto nos Oceanos...
A Zona Inferior mais importante do oceano é a Zona Bêntica, que cobre os fundos oceânicos. Descobriu-se que alguns Animais Marinhos viviam nas proximidades da crateras que lançam água quente nas partes mais profundas dos oceanos. Dependem da Energia Química e não da energia luminosa emitida pelo Sol.

Uma camada espessa de lama rica em Nutrientes, derivada em parte dos corpos decompostos de Animais Marinhos, alimenta as espécies que vivem nas profundidades, como as Lesmas-marinhas e os Ofiurídeos.
Outras Áreas Ricas em Nutrientes encontram-se em regiões como as plataformas continentais, onde se verifica o afloramento de água das regiões mais profundas. No entanto, a maior parte da vida animal e vegetal encontra-se nas águas costeiras, que representam apenas 10% da área total dos Biomas Marinhos; mas, em contrapartida, abrigam nestas 90% da Vida Marinha!

Os Recifes de Coral são o equivalente marinho às florestas húmidas pela sua enorme capacidade de produzir alimento vegetal e de suportar outras formas de vida. Encontram-se em águas pouco profundas, com muita luz e onde as correntes trazem um fornecimento constante de águas ricas em nutrientes e em oxigénio!


Modelo Batimétrico do Banco Dom João de Castro (Portal da Marinha que reporta a pirâmide subaquática a uma profundidade de 540 metros ao largo da Ilha Terceira e de São Miguel, nos Açores).

Para quando a Investigação Subaquática...?
É do senso comum ou mesmo do conhecimento geral, hoje em dia, da existência de várias pirâmides submersas, desde o Japão até à Antárctida. Em 2012, houve a notícia bombástica nos círculos científicos e históricos, acerca de uma descoberta magnífica de pirâmides submersas nas Bermudas (estas, as alegadas pirâmides de cristal, encontradas no fundo do já tão proclamadamente misterioso Triângulo das Bermudas). O Mundo ficou atónito!
O Oceanográfico Meyer Verlag, então um dos mais eminentes cientistas nesta área, viu-se exortar uma das mais fabulosas descobertas a nível mundial, sobre o que verificou tratar-se de duas belas pirâmides subaquáticas que se apresentavam a uma profundidade de dois mil metros no oceano.

Mas, por meados de 2013 (em ano seguinte) o mundo científico rejubilaria por outra hipotética revelação em descoberta de uma outra pirâmide nos Açores! E se alguns o contestaram, desmotivaram ou até ridicularizaram em funesta afronta ao que o seu descobridor tinha evocado, um médico veterinário e velejador português que assim aludiu à veracidade do que os seus olhos tinham observado, outros foram ainda mais longe, querendo que a Marinha Portuguesa desse ordem de seguida ou maior rigor nas afirmações subsequentes sobre esta tão estranha aparição nos mares açorianos. Assim se fez. Contudo, além os tempos, mais nada de muito resumido ou concludente se soube, pois que os mistérios oceânicos são por vezes tantos, que é de bom tom resguardar-se tamanha celeuma. Pelo menos, é o que assim se considera, pois pouco ou nada se soube a partir daí...


Mergulhadores que entretanto terão tentado encontrar mais respostas esclarecedoras sobre esta pirâmide subaquática. Haverá vontade, patrocínios, investidores e historiadores que o não queiram desvendar? Qual a razão de tanto mistério sob as águas dos Açores...?

A saber: Existe de facto uma Pirâmide Subaquática nos Açores (entre a ilha Terceira e a ilha de São Miguel) situada no Banco de Dom João de Castro e, a uma profundidade de 540 metros. Esta pirâmide exibe-se a uma altura de 60 metros com sensivelmente 8 mil metros quadrados de base, sendo que esta estrutura piramidal foi captada e gravada através da tecnologia digital de GPS, tendo sido descoberta como já se referiu por um Médico Veterinário (e velejador português em lúdico passatempo de pesca desportiva e mergulho aquático) de seu nome: Diocleciano Silva.

Tendo sido detectada pelos radares ou aparelhos de detecção do navio deste velejador português, foi de imediato mapeada como estando a apenas 40 metros da superfície e sendo, no seu todo, maior do que um Estádio de Futebol! Esta magnífica descoberta é exemplarmente referenciada por este seu descobridor como tendo vórtices orientados a Norte-Sul, ou seja, tal como as Pirâmides de Gizé que, como todos sabem hoje, se revelam como eventualmente os pontos energéticos, electromagnéticos ou de suma correspondência com Orion, a constelação estelar que se impõe desta forma na Terra.
Daí a pertinente questão se, na Terra, não terá havido uma pujante e poderosa nação global que unificada, interligada, conectada e interactiva entre si, se terá feito assumir em termos tecnologicamente superiores - ou de facto magnânimos aos que hoje conhecemos - ou sequer suspeitamos existirem?!

Assumindo que muito haverá por detrás de tudo isto, em civilizações humanas ancestrais nestas ilhas (muito anteriormente à colonização portuguesa) e mesmo anteriores ao que se julgaria possível em conhecimento histórico, muitas outras interrogações aqui ficam por responder, contudo.
Atlântida perdida ou... a vã esperança de estarmos perto dessa verdade escondida? Para tal, só será necessário a investigação, a pesquisa, a laboração e, o incessante empenho, de todos os que querem saber da verdade histórica e ancestral até mesmo das origens da Humanidade!


As Ilhas Encantadas ou... as Ilhas dos Deuses na Terra???

Contos e Lendas/Verdade Estelar!
São muitos os contos e as lendas que se fazem através da magia desta simbiose de cores e ecossistema único dos Açores; em particular, desta bela Lagoa das Sete Cidades que muitos apregoam tratar-se das vertidas lágrimas de separação, dor e sofrimento de uma certa princesa que foi apartada do seu amor maior de humilde condição de aldeão vizinho. Azuis e sofridos olhos, os da Princesa; Verdes, os do Camponês destruído na sua avença de conquista e união com um seu amor de brasão máximo... no que se instala nos corações de todos em histórias de mitos e lendas, contadas sob os auspícios de uma ancestral e cruel determinação de seus parâmetros reais mas terrenos. Mas será mesmo assim?

Conta outra lenda que o Arquipélago dos Açores é o que hoje resta de uma maravilhosa e estranha ilha onde viveria um rei possuidor de um grande tesouro e, uma imensa tristeza, por não ter um filho que lhe sucedesse no trono. Talvez seja bom começar-se assim:
«Era uma vez... um Rei muito, mas muito triste! Tão triste que, dilacerando essas dores numa mágoa infinita por não ter um filho, se amargurou ao ponto de um azedume imparável em relação à sua consorte e esposa, sua rainha e senhora. Pior ainda, a crueldade exibida sobre os seus súbditos sem piedade alguma! O seu reino era tão triste como a mais negra e fria das noites, por onde se ouviam gemidos e súplicas de uma inextinguível dor e sofrimento. Mas algo faria mudar este rumo...

Uma noite, como tantas outras, algo apareceu nos céus: uma Estrela! E de tão brilhante e tão bela que ofuscava para quem esta olhasse. De seguida, sem que nada o suspeitasse, esta estrela foi-se abrindo, foi-se materializando numa mulher de irreal e surpreendente beleza jamais vista na Terra! Toda ela brilhando, toda ela resplandecendo em farta e endeusada luz prateada...

Uma voz melodiosa (dos anjos?) em acordo de música celestial, a mulher apresentando-se ao Rei como ser distinto e, supremo, prometeu-lhe a concepção de um filho na sua Rainha, sua esposa e senhora de seu reino. Ela, vistosa e magnânima, rebrilhando como o Sol, prometendo-lhe o Céu e a Terra juntos, a um rei despojado e completamente rendido (ou mesmo apaixonado!) por tão sábias e profundas palavras que só na mente lhe ecoavam, anuiu. E fê-lo convicto de que não haveria contrapartidas ou submissões ou sequer punições por tão fielmente fazer-se acreditar na palavra daquela tão bela mas também tão estranha criatura de luz. E deixou-se convencer. Mas condição havia: o Rei teria de expiar toda a sua crueldade  e, injustiça, através da paciência; o Rei teria de construir um palácio rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze que ninguém poderia transpor! Era essa a condição... muralhas edificadas para a sua futura princesinha nestas morar...

A Princesa viveria anos felizes (foi-lhes dito) mas, sem os seus pais por perto - Rei e Rainha -  que assim não podiam com ela privar a sua infância ou desenvolvimento, ou seja, longe dos olhares e carinhos deles. De início, o Rei aquiesceu, mas depressa o esqueceu.
O propósito estipulado pela bela mulher dos céus terá imposto a ambos que guardassem a pequena princesa nessa muralha (ou aí a resguardassem) durante 30 anos. Algo que o Rei não respeitou nem sequer se fez seguir nos intuitos, pelo que, ao fim de 28 anos passados, fez com que algo se registasse. E de mau, muito mau, pelo que se viveu durante esses anos de mais dor, sofrimento e impaciência no reino. O que perfez que o Rei, este conturbado Rei, tentasse pôr fim ao suplício (apesar de ter sido insistentemente avisado de que morreria e o seu reino ruiria, caso esta norma negligenciasse ou a não reiterasse), no que não querendo saber, se dirigiu às muralhas, desembainhou a espada e nelas descarregou a sua fúria humana.
As consequências não se fizeram esperar: A terra estremeceu e tudo abanou, esventrando-se num ruído incomensurável como se das profundezas do Inferno se tratasse e, de onde das suas entranhas terrestres surgiriam inclementes línguas de fogo, enquanto o mar sublevado e furioso também, se levantou sobre a terra e... a engoliu!

No final desta história há que contar que, no fim de toda esta tragédia, apenas restaram nove ilhas - as nove ilhas dos Açores, assim como o palácio da Princesa - transformado agora numa Lagoa das Sete Cidades, dividida em duas lagoas: uma Verde como o vestido da princesa e outra Azul como os seus sapatos, mas há quem diga que... Verdes como os olhos de um seu amado que não chegou a amar e Azuis como os seus olhos que tantas lágrimas verteram por ele. Quem o saberá...?


Vista do Rei - Lagoa das Sete Cidades (Açores)

Existem versões bíblicas e históricas que se traduzem nestas iguais aparições de mulheres, santas, demónios ou simplesmente deusas de um outro Céu - ou de um outro mundo - que concedem (e concebem) vida aos humanos. Vida que se faz sobre mulheres gestantes que até aí eram mulheres inférteis, no que as lendas, mitos, mas também textos antigos, nos transmitem na veracidade apresentada. Sansão, foi o produto disso mesmo. A Sara (esposa de Abraão) foi concedida a «divina» concepção em situação de mulher estéril e madura que era sem haver filhos.

Muitos outros casos se instauraram na Terra, por vias destes anjos, destas traves-mestras estelares que se confinam em anatomia e semblante como seres humanos; umas vezes mulheres, outras homens, portadores de grandes e inolvidáveis mensagens do Céu para se cumprirem na Terra. Pior, é quando se negam esses favores ou essas retribuições terrestres em favor de uma causa maior. Não foi o caso de Maria - mãe de Jesus - que tudo cumpriu. Entre outros casos. E mesmo aqueles que não se sabendo, se admite terem ocorrido, mesmo nesta era contemporânea de fenómenos igualmente estranhos a que se dá o nome de abduções. Mas nem todos o são. Há excepções.

Não se pode aferir algo na sua totalidade, pelo que obviamente se poderá ferir susceptibilidades ou eventualmente flagelar as crenças religiosas ou espirituais de cada cidadão, contudo, há sempre nestes contos, lendas e mitos, algo que não se pode nem deve olvidar do quanto haverá criteriosamente também uma certa verdade escondida...

Não sei se os Açores e as suas nove belas ilhas serão o efeito ou o resultado pungente desta linda história de encantar que acabei de resumir, todavia, há inevitavelmente uma certa essência histórica de modulo ancestral no que muitos acreditam ser a Atlântida perdida e outros obstaculizando-o, se remetem por a considerar abstrusa ou pouco resiliente (essa teoria) em consubstancial verdade.
Seja como for, inegável é toda a beleza e todo um ecossistema geográfico e geofísico que se traduz no meio deste Atlântico que tanto nos dá de si.

Mas há mais: há a espectacularidade de haver pirâmides, esculturas e vida fossilizada no baixo ventre marinho dos Açores; disso não restam dúvidas! Para além de toda a pulsante adesão de biomas aquáticos que nesta bela Lagoa das Sete Cidades se insta. E mesmo, de outras tantas situações extraterrenas/extraterrestres (mas intra-marítimas!) que pululam briosamente por entre os mares das ilhas açorianas; disso estou certa.
Quando a Humanidade se deixar de evasivas e responsabilizar-se numa franca consciência de que tudo tem de ser exposto e, liminarmente estudado, para que se saiba finalmente toda a verdade sem secretismos lacrados ou improfanáveis arcas sagradas em sacrilégios de coisa nenhuma, então a verdade ecoará, no que alguém uma vez afirmou que só a Verdade nos libertará! Acredito nisso. Nunca no contrário!

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