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terça-feira, 4 de maio de 2021

A Grande Questão

 

Neandertal versus Homem Moderno: a diferenciada activação do gene que tudo pressupõe na base da evolução do cérebro e do trato vocal destes dois seres - ancestrais e modernos. 

Ontem e hoje, a convergente conclusão de que algo de muito importante mudou em divergente genética que, por mão selectiva dita «natural» ou sequencialmente estrutural com origem desconhecida, veio a mudar todos os nossos genéticos destinos e dos seres humanos que hoje somos.

                                                Evolução Natural ou Propositada?...

Havendo a especulação - ou mais propriamente teorização de que pudemos ter sido «moldados e manietados» por outrem (seres inteligentes do cosmos que nos foram aperfeiçoando e manipulando geneticamente ao longo dos séculos e milénios) - também subsiste a conservadora reiteração de que tudo se terá modificado sem qualquer tipo de ambiguidade ou artificialidade por parte de quem quer que seja.

E, munidos dessa fortaleza barreira, ainda mais inextrincável ou indestrutível que a Muralha da China, intransponível ou inadmissível de qualquer outra teoria mais consistente, se continuou a admitir que o fim desta população antiga (Neandertais) se deveu unicamente a factores de hibridização e intercâmbio genéticos em que os traços dominantes foram os da genética dos Homens Modernos - ao ponto de, actualmente, pouco se detectar no ADN humano desses ancestrais vestígios.

NADA MAIS ERRADO, dizem os defensores da «Teoria dos Antigos Astronautas» (em que Erich Von Däniken foi o grande percursor como é do conhecimento geral), resultando daí ou a partir daí, todo um aceso debate que se estima ter dado frutos até hoje na confessável admissão e, consolidação, de novas vertentes e evidências de algo de muito engenhoso se ter passado - em que houve propositadamente uma intervenção genética com implicações óbvias de uma evolução, utilizando-se nesse contexto uma avançada Engenharia Genética.

Teorias à parte (em que cada vez mais se descobrem e aludem evidências de alta e laboriosa tecnologia em artefactos inexplicáveis que no mundo antigo houveram sem que se saiba a origem de tal, e sabendo-se ou intuindo-se essa origem, essa proveniência, se nega tal com toda a firmeza de um autismo histórico), vai-se reunindo outras provas, outras conclusões, mas sobre a bifurcação genética do que já fomos e agora somos. Aqui fica o repto: Quê ou quem nos alterou os genes???

Sem haver resposta fiel ainda para essa e outras questões, haverá sem dúvida um maior esclarecimento sobre parte da nossa condição e morfologia genéticas que nos dão, subsequentemente, outras tantas respostas.

Desta vez, através de um recente estudo realizado por investigadores da Universidade de Stanford e da Universidade da Califórnia (UCSF), que teve como objectivo analisar cerca de 14.000 diferenças genéticas entre uns e outros (humanos arcaicos e modernos), descobrindo-se um novo nível de detalhe ou pormenor sobre ambos e, o que os separou, nessa distinta e projectada evolução e identificação.

Estes brilhantes investigadores desenvolveram assim «Um Novo Método» para recolher mais - e por certo preciosas informações - dos Genomas de Humanos Arcaicos; e isto, para que se pudesse revelar finalmente e, potencialmente, as Consequências Físicas das Diferenças Genómicas entre os nossos ancestrais e o nosso «eu» actual; ou seja, entre eles e nós.

Diferenças no Código Genético foram igualmente observadas mas não só, pelo que se evidenciou um maior enfoque nas sequências relacionadas à expressão Genética (ou génica) - o processo pelo qual os genes são activados ou silenciados, que determina quando, como e onde as instruções do ADN / DNA são seguidas. 

No fundo, a Expressão Genética tende a ser o detalhe genético que determina e especifica as diferenças físicas entre grupos intimamente relacionados.

Este estudo foi publicado no dia 22 de Abril de 2021 na revista científica eELife» com o título "Os Efeitos cis-reguladores das variantes modernas e específicas do ser humano».

Os seus reputados autores são: Carly W. Weiss; Lana Harshman; Fumitaka Unoue; Hunter B. Fraser; Dmitri A. Petrov; Nadav Ahituv e David Gokhman.


Estudar os Genomas Arcaicos: o desafio! Embora muitas incógnitas prevaleçam sobre a essência genética dos nossos mais recentes antepassados - nos quais estão incluídos os sempre enigmáticos Neandertais - os geneticistas ou investigadores nesta área continuam em busca de qual o motivo ou factor que levou a uma radical mudança e diferenciação dos genomas, levando a subsequentemente diferenças nas características físicas. 

Daí a pertinente questão: Terá sido uma reviravolta genética devido à coabitação e hibridização dita natural com outros povos, outra civilização ou espécie mais avançada ou, como alguns sugerem, ter havido o bisturi estelar que, à semelhança do que hoje se faz com o sistema CRISPR, se cortou, moldou e alterou um ou mais genes para que essa evolução se desse???

Diferenças nas Características Físicas

Segundo vem reportado brilhantemente na Science Daily de 26 de Abril de 2021 «Existe uma nova perspectiva sobre os genomas de humanos arcaicos», pelo que só podemos estar gratos a quem assim o reconhece e enfatiza sobre este mesmo estudo de Stanford e da UCSF.

Aferem nesse texto que «Um Genoma por si só é como uma receita sem um Chef - cheia de informações importantes, mas que precisa de interpretação», o que obviamente se concorda e até corrobora em face ao tanto que se tem de escalpelizar e aperfeiçoar. 

De acordo com os investigadores deste estudo, embora se tenham sequenciado os genomas dos nossos extintos parentes mais próximos - Os Neandertais e os Denisovanos - ainda existem e persistem muitas incógnitas certamente, sobre como as diferenças nos nossos genomas realmente levaram  a inegáveis diferenças nas características físicas.

David Gokhman, um pós-doutorado em Biologia na Universidade de Stanford afirmou com toda a segurança possível: "Quando estamos a olhar para os genomas arcaicos não temos todas as camadas e marcas que normalmente temos em amostras de indivíduos actuais que nos ajudam a interpretar a regulação do genoma, como o ARN / RNA ou estrutura celular." E acentuou com ênfase:

"Temos apenas a sequência nua de ADN / DNA; e tudo o que podemos realmente fazer é olhar para ela, e torcer para que possamos um dia entender o que será que isso significa."

Motivados assim por tais esperanças, estes incansáveis investigadores - inseridos numa equipe conjunta da Universidade de Stanford e da Universidade da Califórnia (UCSF) - desenvolveram então um novo método para recolher mais informações dos Genomas dos Nossos Ancestrais ou arcaicos humanos para se poder revelar ao mundo de uma vez por todas as potenciais consequências físicas derivadas das Diferenças Genómicas entre nós e eles.

Sabendo-se que, a Expressão Genética (ou expressão génica) define o detalhe genético que determina as diferenças físicas entre grupos intimamente relacionados, os investigadores neste seu trabalho deram especial enfoque às sequências relacionadas com essa expressão genética. 

Como já anteriormente se referiu, é o processo pelo qual os genes são activados ou silenciados, determinando quando, onde e como as instruções do ADN (DNA) são seguidas.

Começando com 14.042 Variantes Genéticas exclusivas do Homem Moderno ou dos seres humanos de hoje, os investigadores surpreenderam-se ao descobrir cerca de 407 variantes que contribuem especificamente para as diferenças na Expressão Genética ou Génica entre os Humanos Modernos e os Arcaicos. Ou seja, 407 variantes que nos foram coarctadas... ou simplesmente aprimoradas...

Numa última posterior análise, os investigadores ainda puderam determinar que as diferenças estavam  mais provavelmente associadas ao Trato Vocal e, ao Cerebelo, que é a parte do nosso cérebro que recebe informações sensoriais e controla o movimento voluntário, incluíndo a caminhada ou locomoção, coordenação, equilíbrio e fala.

Dmitri Petrov - co-autor sénior do artigo da eLife, conjuntamente com os investigadores Gokhman e Nadav Ahituv, PhD. (professor de Bioengenharia da UCSF), além de professor de Michelle e Kevin Douglas na Escola de Humanidades e Ciências - proferiu resoluto:

"Parece tão implausível que você possa fazer uma ligação como 'Acho que a caixa de voz evoluiu' a partir das informações que temos. As previsões são quase Ficção Científica. Se há 5 anos alguém me dissesse que isso seria possível, eu acentuadamente não teria investido nisso!"

Surpresa para os nossos investigadores...? Certamente que sim. Mas, ainda mais surpreendente, é não se conseguir até ao momento explicar o que terá levado a essa específica contribuição para as evocadas diferenças na Expressão Genética entre o Homem Moderno e o Ancestral...


Ficção Científica...? Não, simplesmente o que muitos alegam ser, na generalidade, toda a orquestrada influência e confluência de uma agenda minuciosamente elaborada e fabricada por seres avançados tecnologicamente e de enorme inteligência. Será efabulação esse critério, esse prenúncio, ou simplesmente a realidade de há milénios em constante transformação do ser humano...??? 

Evolução: o caminho para o Homem Moderno!

Existem várias teorias e vários contraditórios. É razoável que assim seja pois só das ideias (várias) poderá nascer a luz. Ao longo da nossa antropológica história tudo nos foi dado conhecer; desde a mais ortodoxa praxe de ensinamentos sobre civilizações perdidas até à quase certeza de sermos os descendentes de outros seres, seres que ainda não conhecendo no frente-a-frente ou em directa abordagem, sabemos que existem. Se deles viemos, isso já é uma outra história...

Há quem admita que somos todos extraterrestres. De Marte, nosso planeta vizinho, ou de outra qualquer esfera planetária - mesmo fora do nosso sistema solar - que por razões desconhecidas ou tidas como meramente exploradoras do Espaço (à semelhança do que fizemos do Velho Mundo para o Novo em barcaças que hoje nos afligem de tão precárias serem, calcorreando mares e ventos), sermos hoje o produto desses ancestrais. Mas, do Cosmos.

Para outros, essas teorias nada mais são do que rejubilosas fantasias para quem o Universo ainda é um mistério encerrado de muitos outros que se não deixam conhecer, sendo tudo ficção. Ou não. Daí as teorias de que somos de facto «Um Enorme e Aprofundado Zoológico» onde todas as perfeições e imperfeições são permitidas e adquiridas por seres maiores...

Vindos de outras esferas interestelares e com conhecimentos igualmente avançados e superiores aos do ser humano, e supostamente com a finalidade de uma maior e mais eficaz hibridização em desenvolvimento e empoderamento das suas espécies que não unicamente da nossa, fazer-nos a contínua evolução como civilização que somos. 

Mesmo havendo desmentidos sobre a supremacia galáctica ou imposição genética de transformação que «eles» nos fazem (seja através de mandatários de IA - Inteligência Artificial, seja através de outros recursos os quais ainda não dominamos nem disso temos consciência), existe a certeza porém de que algo de sinistro pode muito bem estar a suceder a nível genético sem que o saibamos interiorizar ou, fazer complementar, com uma nova adaptação no planeta em que vivemos.

Voltando ao estudo publicado na eLife, há ainda que registar que os investigadores de Stanford e da Universidade da Califórnia confiaram numa técnica chamada «Ensaio-Repórter Maciçamente Paralelo» para testar quais as sequências que realmente afectam a regulação do gene; isto, depois de se depararem com o enorme número de variantes que tinham para examinar...

A versão desta técnica desenvolvida pelo professor Ahituv, envolve o empacotamento da Variante de Sequência de ADN num «Gene-repórter» dentro de um vírus. Esse vírus é depois colocado numa célula. Se essa variante afecta a Expressão do Gene, o gene-repórter produz então uma molécula com um código de barras que identifica de qual sequência de ADN ele veio. 

Este Código de Barras vai permitir assim aos investigadores o poder de digitalizarem os produtos de um grande número de variantes de uma só vez. Essencialmente, todo este processo mimetiza (imita) uma versão resumida de como, cada variante, funcionaria numa célula na vida real, relatando depois os resultados.

Lana Harshman, uma estudante graduada da UCSF, e co-autora principal do artigo, infectou três tipos de células com os pacotes das variantes de toda a equipe. Há que mencionar que, estas células, estavam relacionadas ao cérebro, esqueleto e desenvolvimento inicial - assuntos ou temáticas inerentes que têm maior probabilidade de revelar diferenças evolutivas entre nós e os nossos ancestrais mais recentes.

Carly Weiss, uma pós-doutoranda no Laboratório Petrov e co-autora principal do artigo, analisou então os resultados dessas experiências. No total, os investigadores encontraram por volta de 407 sequências que representaram uma irrefutável Mudança na Expressão Genética em Humanos Modernos - em comparação com os nossos predecessores.

Nesta lista, reparou-se então que os Genes que Afectam o Cerebelo e os genes que afectam a Caixa Vocal, Faringe e Cordas Vocais parecem estar todos sobre-representados e quiçá sobrevalorizados.

"Isto sugeriria algum tipo de evolução rápida desses órgãos ou algum tipo de caminho específico para os humanos modernos", disse Gokhman. E acrescentou: "O próximo passo, será tentar entender mais sobre essas sequências e os papéis que desempenharam na evolução dos humanos modernos."

"Mesmo com todas estas incógnitas, esta técnica por si só é já um indefectível avanço ou por demais significativo avanço para a pesquisa evolutiva", afirmou por sua vez o digníssimo professor Dmitri Petrov. E enalteceu de forma contemplativa:

"Isto vai muito além da sequenciação ou sequenciamento do ADN / DNA dos ossos de Neandertal (Neanderthal) ou mesmo de Denisovano (Denisovan). Isto começa a fazer sentido sobre essas diferenças! É assim uma conceitual e importante etapa de termos apenas a sequência - sem tecido, sem células - para informações biológicas que irão permitir muitos estudos futuros"

Hunter B. Fraser, professor associado de Biologia em Stanford e Fumitaka Inoue (UCSF) também são co-autores do artigo. Fraser também é membro do Stanford Bio-X, do Maternal & Child Health Research Institute (MCHRI) e do Stanford Cancer Institute.

O Professor Dmitri A. Petrov também é igualmente um insubstituível membro do Stanford Bio-X e do Maternal & Child  Research Institute (MCHRI), e afiliado do Stanford Woods Institute for the Environment.

Há que referir ainda que esta empenhada pesquisa foi financiada pelas bolsas Human Frontier, Rothschild e Zuckerman; o Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano; o Instituto Nacional de Saúde Mental; a Fundação Memorial Uehara; e o Centro de Stanford para Genómica Computacional, Evolutiva e Humana (CEHG).

Mesmo que fora do contexto genético que aqui abordámos, há a realçar as muitas descobertas que se têm realizado na área antropológica, dando-nos hoje uma outra visão - mais apurada e sintetizada com o que se vai destapando em mais lúcido conhecimento - sobre o Homem Arcaico ou ancestral e o Homem Moderno ou actual. 

Uma delas, na efusiva descoberta de um fóssil na gruta de Manot (Israel) há alguns anos - e que veio a público só por inícios de 2015 - e que teve o respectivo estudo publicado na revista Nature. 

Sempre em busca do primeiro filho híbrido de filiação de Neandertal e Homo sapiens, esta feliz descoberta veio esclarecer quando é que, Pela Primeira Vez, nasceu um filho em resultado do cruzamento entre estas duas espécies dando origem ao Homem Moderno: o Homo sapiens sapiens.

Como se perspectiva e induz, «A Evolução Humana» é ainda para todos nós um filme incompleto ou, uma página em branco. Existem lapsos de tempo que, mesmo em termos genéticos, nos não foram ainda totalmente elucidados ou cabalmente explicados. No entanto, existem pontas soltas que só a nós, todos nós, cabe destrinçar...

A Gruta de Manot situa-se à beira da única rota terrestre que os Antigos Humanos poderiam ter percorrido para viajar de África até ao Médio Oriente, Europa e Ásia, tendo sido efectivamente descoberta em 2008 durante a construção de um canalizações de esgoto. Está localizada assim a cerca de 40 quilómetros da Gruta de Amud e a 54 quilómetros da Gruta de Kebara, sendo que ambas foram habitadas por Neandertais, de acordo com investigações anteriores.

À época, Israel Hershkovitz, um antropólogo da Universidade de Telavive e co-autor da descoberta pronunciou-se deste modo:

"O mais excitante desta descoberta é de que se trata do Primeiro e Único Ser Humano datado de há 50.000 a 60.000 anos que se encontra fora de África." E sublinhou ainda: 

"Esta é justamente a época em que, Os Modelos Genéticos e Arqueológicos nos dizem ou aferem, o surgir dos homens modernos (Homo sapiens sapiens) - os antepassados de todas as populações vivas actualmente!"

Como distintamente se alui e infere, estamos perante uma Nova Era da Descoberta sobre os nossos antepassados, os nossos mais recentes ancestrais da História do Homem.

Talvez que a Grande Questão não seja o quê mas Quem Alterou, Modificou ou Aprimorou os Genes dos nossos ancestrais...? Quem, em toda a sua magnificência suprema terá tido a sapiência e conveniência (ditada por quem?...) de nos geneticamente moldar à sua imagem e semelhança...?! Ou nem por isso, realizando apenas fátuas e mirabolantes experiências biológicas para seu bel-prazer.

Nada cai do ar em criação espontânea. Nada surge do nada; e mesmo que filosoficamente esta seja uma outra grande questão, sabemos quase que intuitivamente que tudo tem um cerne de início e fim com objectivos precisos nessa realização. 

Caber-nos-à agora não só descobrir quem o fez, mas, com que intenções o fez... nem que isso nos leve uma vida inteira a buscar ou a tentar saber... independentemente da virtude ou maleficência desse acto! Temos é de saber de Toda a Verdade!!!

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