Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 30 de novembro de 2020
domingo, 29 de novembro de 2020
sábado, 28 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
In Memoriam de AKA
Imagem (de autor anónimo) de Alien AKA de Zeta Reticuli star system: um dos mais carismáticos e famosos extraterrestres/alienígenas cinza (grey) que, hipotética ou alegadamente, se identificou nos termos terrenos como uma entidade biológica extraterrestre que terá sobrevido e permanecido no planeta Terra por limitado tempo.
"O que procura a verdade e a exige com impaciência deve perguntá-la àquele que sabe. Qualquer impostor o enganará." (Robert Charroux, da sua obra «O livro do passado misterioso»)
Em Memória de A.K.A.
!947/49 foram anos frutuosos. No Laboratório de Los Alamos, nos Estados Unidos, os cientistas não tiveram mãos a medir; ou seja, sossego.
Podemos até imaginar, pelo que muitos de nós não éramos ainda nascidos nem sequer concebidos. O que hoje sabemos devemos aos que ainda resistem em contar-nos o que lhes foi deixado em testemunho e certa confissão, sentindo que estão agora, finalmente, livres de qualquer inconfidência ou condenação de lesar a pátria, a nação. Hoje, um bem maior se levanta: O da salvação da Humanidade!
Dois anos antes tinha havido o grande impacto em Roswell, nos EUA, no despenhar de uma nave com três tripulantes de origem desconhecida (para nós, não para eles, os chefes militares e engenheiros aeronáuticos altamente especializados e de patente superior) numa azáfama de enorme e lacrada confidencialidade - entre o que era revelação e o que era maldição - de se poder estar a lidar com muitos segredos, muitos mistérios que, caso se abrisse a boca, seria a última vez...
Em detalhes muito pormenorizados da recolha de testemunhos e confidências há muito vinculadas de toda a sua fidedilidade e autenticidade, altas figuras militares deixaram registado para a posteridade de que, por vias de um intenso e fluido «download telepático» entre as entidades biológicas extraterrestres e as entidades oficiais do momento, ficaria gravado para memória futura, muitos avisos e até exigências à Humanidade caso desejassem sobreviver; como civilização e como seres planetários do cosmos.
26 de Dezembro de 1980: o incidente na floresta de Rendlesham - em Suffolk, na Inglaterra (entre as bases da Força Aérea Americana de Woodbridge e Bentwaters) - em que dois oficiais do exército afirmam ter avistado um objecto desconhecido não-identificado (Óvni/Ufo) com uma mensagem codificada. Mensagem esta que entabulava vários dígitos de zeros e uns (0/1 em código binário) numa determinação matemática encriptada.
Este inédito encontro e sua missiva foi desde logo abafada. A Primeira-ministra de então - a senhora Margaret Thatcher - terá dito de forma taxativa: "Não contem ao povo!"
Este «Roswell britânico» revelar-se-ia anos depois não um mistério mas um sério aviso às populações; muito maior - ou sumariamente mais exposto do que os anteriores - ou todos aqueles deixados ao longo dos tempos nas plantações e sementeiras (crop circles) em belíssimos desenhos geométricos (agroglifos) mas de difícil ou complexa desencriptação para os humanos.
Saber-se-ia mais tarde tratar-se de três poderosas alíneas de alta mensagem alienígena sobre «A contínua protecção da Humanidade; «A exposição da tecnologia desconhecida (ou o maior conhecimento desta) aos humanos e, «O imperativo avanço dos cidadãos da Terra para que o planeta sobreviva».
Evidentemente que estas prerrogativas dão azo a muita especulação, mas também algum sentido, pelo que temos de ser sérios e condensar toda esta informação no contexto de uma determinada transformação pela qual o nosso planeta possa estar a ser alvo ou, mesmo a Humanidade, em readaptação e certa volatilidade em relação às novas exigências ou mudanças existentes.
Há que referir ainda de que estes avisos vinham também digitalizados ou melhor dizendo encriptados de forma extraordinária, relatando de que deveríamos (humanos) ter MUITO CUIDADO com as civilizações que se encontram nas constelações de Oríon e de Zeta Reticuli (estrela binária na constelação de Reticulum) que, como sabemos, se localizam a cerca de 1.350 e 39,17 anos-luz de distância da Terra respectivamente. Para quem tem más intenções, certamente é perto demais...
21 de Agosto de 2001: A mensagem de Arecibo - bem perto do rádio telescópio de Chilbolton, em Hampshire, no Reino Unido - na formação de um grande número de pequenos pixels que, por observação via aéra, se reportou formarem uma figura reconhecível; uma imagem representava um rosto humano e outra, a quase idêntica transmissão de rádio que o SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence) enviou a partir do do radiotelescópio de Arecibo, em 1974.
A Mensagem de Arecibo que nos foi devolvida evidenciava: O Silício é o elemento químico dominante (no caso terrestre, é o Carbono); na dupla hélice a configuração do nosso ADN/DNA é formada por duas cadeias de plonucleotídeos (fita) - neles, existe uma fita extra; eles possuem aproximadamente 4 pés de altura (1,20 m); a sua população tem cerca de 21,3 biliões de seres e habitam o terceiro, quarto e quinto planetas (diferentemente de nós humanos, que ainda só agora estamos em planificação com Marte...).
E por fim, a constatação de que o telescópio deles eventualmente se reitera ou reflecte de maior complexidade em comparação com o nosso. Ou seja, estamos a muitos anos-luz dos seus conhecimentos, da sua tecnologia e quiçá da sua inteligível aderência e aferência em relação a nós.
21 de Agosto de 2002: Foi observado no terreno - em Sparsholt, Hampshire, na Inglaterra - a figura de um extraterrestre (grey) com um disco acoplado que transmitia certamente uma outra mensagem que não deveríamos desprezar. E assim foi feito. A mensagem que estava inserida no disco foi descodificada, utilizando-se para isso o código binário de 8 bits - no padrão conhecido como ASCII (American Standard Code for Information Interchange).
O resultado foi surpreendente não deixando ninguém indiferente: a) CUIDADO com os portadores de presentes/dons falsos e as suas promessas não cumpridas. b) MUITA DOR mas ainda há/existe tempo. ACREDITE. c) Existe o BEM Lá Fora. d) NÓS nos opomos à decepção ou aos enganos. Esta mensagem é depois encerrada com um sinal sonoro muito semelhante ao produzido por uma máquina de escrever antiga ou um sino na referência do código binário (0x07).
Em relação ainda ao rosto nomeado na mensagem de Arecibo em 2001, muitos alegam ser visível e, perceptível à mente humana, a semelhança entre esta imagem do rosto humano com a do rosto captado em Marte. Não será de somenos importância o aqui referirmos que o planeta vermelho poderá ter sido, eventualmente, sujeito ou submetido às mesmas agruras cósmicas que muitos outros em absoluta destruição.
Existe também a alegação de que Marte não foi contemplado com nenhum mega-meteorito mas sim, uma guerra atómica/nuclear de proporções inimagináveis - sugerindo-se possivelmente ter-se tratado de um ataque de outras civilizações estelares através de uma bomba de hidrogénio - que tudo ceifou no nosso planeta vizinho.
Será isto um outro aviso para nós, humanos, em insinuação do que no futuro nos poderá suceder...? Será bom que aceitemos os conselhos, os avisos, ou não teremos sequer tempo para o acatar...
Linda Moulton Howe no seu semanal «Earthfiles» (25 de Novembro de 2020) corrobora desta tese, enunciando uma obra literária sobre Marte ("Death on Mars"/Morte em Marte) que vai nesse sentido. O seu autor - o físico nuclear John Brandenburg`s - faz alusão ao já mencionado de uma feroz e derradeira guerra entre alienígenas, onde se terá utilizado uma potente bomba de hidrogénio destruíndo assim todo o planeta vermelho.
Neste seu vídeo, a querida e sempre fervorosa nesta causa, Linda Moulton Howe, refere ter havido uma outra mensagem em 29 de Junho de 2015 em que a testemunha sugere ter recebido uma espécie de aviso em sonhos, determinando que o «Conselho dos Cinco» («The Council of Five», as 5 civilizações alienígenas que nos protegem) em breve poderia intervir na Terra devido à ocorrência de um evento de graves consequências.
As Sociedades Secretas Extraterrestres: assim o definiu então por meados dos anos setenta do século XX, o autor literário Robert Charroux, que admitiu esta possibilidade ainda que com alguma reserva pelo que dizia ser «Uma hipótese difícil de rebater, mas impossível de provar.» Será mesmo?...
Talvez por esta mesma razão tivéssemos sido alertados e, incentivados, para uma nova e pertinente realidade: A de nos irmos habituando à existência de outras formas de vida, outras essências e ciências geológicas e planetárias de uma imensa e farta cosmogonia que sempre nos rodeou e que, parece, por vezes nos esquecemos.
E talvez também por esta mesma razão ainda hoje se faça uma certa opacidade e bloqueio total a uma das «Mais Misteriosas Mensagens» captadas na Lua pela então Apollo XV que somente dizia:
"Mara rabbi allardi dini endavour» que foi e, ainda hoje é, alvo de muitas e contrárias interpretações que tanto filólogos como leigos na matéria ainda não souberam decifrar, ou então, tal como aconteceu com os diversos e codificados textos medievais de Michel de Nostradamus, deu para todas e quaisquer deambulações de cariz interpretativo individual...
Vídeos de Óvnis/Ufos: esta imagem, inédita, foi recentemente autorizada e contemplada através de um curto mas explícito vídeo - em captação feita por pilotos-militares dos Estados Unidos - onde se retrata com toda a fidelização possível um objecto voador desconhecido. Pela primeira vez (em Abril de 2020), o Pentágono concedeu que se não bloqueasse ou retirasse do meio digital (Internet) este vídeo.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos retirando finalmente o sigilo ou, as preciosas ferramentas da grande arca sagrada em que sempre se manteve até aqui, veio a público admitir que era chegado o tempo de se exibir aquilo que então considerou «fenómenos aéreos inexplicados».
E tudo pelo simples facto de que, o objectivo da medida, seria unicamente «desfazer-se qualquer dúvida do público» sobre a origem dessas imagens; imagens estas que já tinham sido retiradas dos circuitos internautas (Net) em duas ocasiões: em 2007 e dez anos depois, em 2017. Tal como o terceiro Segredo de Fátima, também este veio à luz do conhecimento...
Parabéns então ao Pentágono. Saudamos com felicidade esta abertura, esta consideração global de podermos todos, ou parte de nós, fazer a nossa própria idealização ou afectação do que agora se expôs sem censura e sem retábulos compartimentais do que se deve ou não saber; ou ver...
Com excepção deste 2020, em que todos pudémos visualizar o que há muito desejávamos que sucedesse (pelo que muitos afirmaram ter-se tratado de uma mera operação de ilusão ou de distracção para causar um certo entorpecimento com o que a pandemia por Covid-19 nos estava já a siderar...), houve de facto a abertura que não ruptura em antecedentes que convém lembrar.
Recuemos até 2011: Este ano tornou-se épico: no Youtube foi colocado um vídeo que, supostamente, foi visitado e revisitado até à exaustão em minúcia cirúrgica de investida científica para se saber da veracidade do mesmo, levando a que muitas autoridades se tivessem calado e outras refreado o que há muito vinham omitindo ou sonegando também sobre este e outros vídeos que testemunhavam a ocorrência de viajantes e suas naves espaciais sobre os nossos céus. Estranhamente não foi retirado.
A intensa actividade ultra-secreta não tinha mãos a medir. Muitos foram os fenómenos observados e outros guardados em confins mais sagrados que o secreto esconderijo do Santo Graal.
De 1942 a 1969 os programas espaciais de interferência e insurgência no planeta Terra por naves desconhecidas começaram a ser vistas de forma mais solícita e por vezes não tão secreta assim, havendo sempre testemunhas oculares do que então já se não podia resguardar ou manter confinado às mais altas instâncias militares; não só pelas entidades oficiais dos Governos norte-americano, russo ou chinês, mas por todo o mundo.
Roswell deu muito que falar (8 de Julho de 1947) mas o quase idêntico incidente dois anos depois, em 1949, não. No Novo México as coisas estavam quentes, muito quentes, e nem sequer se poderia de novo apelar às boas consciências (ou a ausência delas) para se falar ou replicar o tema do balão meteorológico, até porque, dessa outra vez, poucos testemunhos se elevaram para constatar ou contestar-se tal.
Mais tarde surgiriam outros factos e por certo outras similares evidências que determinariam o fim do grande secretismo ou de «Ficheiros Secretos» de programas e projectos espaciais das grandes nações desenvolvidas que, finalmente, pareciam ter havido a compreensão exacta do maquinismo tecnológico superior dessas entidades - através de naves que se despenharam - intencional ou acidentalmente - nos nossos solos.
Recolheram-se os destroços e... o que havia por entre estes, numa osmose de elementos não conhecidos, caracteres intraduzíveis e, não raras vezes, um cumular de massa orgânica desmembrada de corpos de origem desconhecida; e tudo isso, no respaldar de verdades que sempre se quiseram e mantiveram omissas perante o grande público.
Entre o que é ou não verdade, aqui fica a minha mais sincera homenagem a título póstumo sobre aquela que se concerne e subleva ao mais alto nível - na eternizada referência em irrefutável evidência - de vida lá fora. NÃO ESTAMOS SÓS! Nunca o estivemos e, para os mais afoitos e azougados nestas matérias, há que o exclamar com toda a certeza de que nunca o estivemos, sendo que muitos andam por aí e nem todos nos querem bem...
Sejamos claros: estamos abertos a conversações, a conselhos e avisos mas jamais a condenações, pois que todos sabemos que há sempre o Bem e o Mal de mãos dadas em verso e reverso de um maniqueísmo por vezes incompreendido ou mal utilizado; entre nós terrestres e entre outros...
Sabemos que existem os amistosos, os que verdadeiramente se preocupam connosco, com a Humanidade; por outros que certamente nos não acharão piada alguma, tendo-nos asco, não nos suportando e tendo para isso agendas pouco claras, pouco consideráveis para com a nossa espécie. Esses, são os chamados hostis. E depois existem os outros ainda, os neutros, aqueles que não tomam partido e tanto nos poderão auxiliar como abandonar à nossa sorte.
A enfática e mui simpática escritora, jornalista e tantas outras coisas mais que aqui não haveria espaço para o reproduzir, de seu nome, Linda Moulton Howe, proclama até à exaustão de que existem efectivamente três espécies alienígenas que se confrontam e debatem entre si pela civilização humana na Terra. São eles os «Altos-louros» (também chamados de nórdicos), os «Grey» (os pequenos seres/clones cinzentos), e os mais temidos, os «Reptilianos».
Todos possuem agendas próprias de evolução e selecção. O que se intui, é que foram e continuam a ser cometidos abusos desde há muito. Experiências genéticas são praticadas sem o nosso aval e permissão para que algo que nos é superior seja devidamente orquestrado e, implementado sobre nós, e sobre todas as outras espécies reinantes na Terra. As abduções e as mutilações (especialmente em animais) uma constante. E tudo a bem do processo evolutivo no planeta...
Inegável todas essas acções em nós e sobre nós impostas, pelo que temos sido - de certa forma abusivamente - manipulados geneticamente ao longo dos séculos e milénios.
Há exactamente 270 milhões de anos que assim tem sido, desde que civilizações extraterrestres ditas avançadas e superiores encontraram este planeta e fizeram dele o seu mais maravilhoso laboratório de múltiplas espécies. (De registar as várias ocorrências em que se detectam por vezes espécies não-conhecidas ou tão diferenciadas das que conhecemos no planeta que chegam a ser apelidadas de monstros ou anómalas criaturas de origem desconhecida que aparecem do nada sem justificação aparente por parte dos especialistas).
E tudo entrou assim em generalíssima transmutação genómica de hibridação constante - efectuada por alta engenharia genética ou biotecnológica - desde o primordial hominídeo-primata até ao Homem Moderno; ou seja, do Homo erectus até ao Homo sapiens sapiens, em passo a passo e descoberta em descoberta de uma inteligência e agilidades maiores que só agora entendemos. No entanto, os avisos, as mensagens persistem.
O Conselho dos Cinco - na tal conferência galáctica e cosmológica dos grandes poderes - revelam-nos amiudadas vezes de que estará para breve uma sua maior interacção de influência ou mesmo urgência que nos fará seguir outros caminhos; e que possivelmente não teremos outra saída que não seja segui-los. Até porque, algo se irá passar, induzem.
A Reversão/leve inversão dos pólos magnéticos registada tem sido uma preocupação não só para quem estuda estes fenómenos geofísicos mas também em termos da Astronomia e Astrofísica; além de tantos outros entendidos que sobre este planeta Terra se debruçam tentando encontrar respostas para as muitas alterações (climáticas e não só...) que o nosso planeta atravessa.
Estamos em transformação, disso já poucos duvidam; daí que uma readaptação ou hibridização sejam as correntes que nos perseguem e, precedem numa pré-existência que não sentimos ou percepcionamos mas que está lá, para que sobrevivamos a mais um ou outro cataclismo planetário ou humanitário - noutro não menos terrífico cenário que muitos revezam já poder tratar-se da denominada sexta extinção.
De Futuro - e de acordo com o que os especialistas proferem de uma forte probabilidade - poderemos vir a observar intensas e nocivas CME`s (coronal mass ejection`s) ou em português EMC`s (ejeções de massa coronal) do Sol - ou erupções solares de igual radiação destrutível - e explosões de supernovas, impactos de meteoritos, ou mesmo oscilações cósmicas que nos poderão colocar em risco; a nós e ao planeta Terra.
Além de eventuais guerras atómicas (menos prováveis mas ainda assim de considerar se a tal Confederação Galáctica se desunir e se fizer reactivar um seu desejo menor de nos extinguir não só dessa configuração mas também do planeta azul que faz parte da Via Láctea).
E tudo isso em tomadas céleres e perigosas, há que o admitir, vindas exclusivamente do exterior - pois que a nível interno tal nos não será possível, uma vez que «eles» se dizem atentos aos nossos mísseis e silos que os abarcam, neutralizando-os, caso o ser humano seja acometido de outra maior loucura antropológica e tente começar uma guerra mundial.
Somos avisados para não o fazer e só temos de o respeitar. Daí que se tenha de aprender com os erros do Passado para jamais os repetir e reproduzir no Futuro.
Há que relembrar então algo que se terá passado entre 1949 a 1952 (devido à morte deste três anos depois, a 18 de Junho, e em solo norte-americano) de um ser extraterrestre que nos nossos terrestres domínios estava - e que poderá ter sido ou não o Alien AKA da imagem inicial do texto - ou outro seu conterrâneo estelar que entretanto foi interrogado e apenas disse ao seu interlocutor terreno a mando dos serviços secretos:
"We made you. We put you here, but you have to live it." (Em tradução: "Nós te fizémos (ou nós te criámos). Nós te colocámos aqui; e você tem que viver com isso. Ou seja, este ser extraordinariamente diferente e inteligente, disse tudo numa só frase de forma bem explícita.
A interacção e conexão entre o Homem e o ser alienígena não terá sido fácil; tanto na Antiguidade como nos nossos dias. Confrontarmo-nos com esta realidade também não. Está muito em jogo, talvez todas as nossas crenças e sentenças do que conhecemos de nós da criação à morte. Do que vivemos e somos em sociedade e em espiritualidade; com religião ou sem ela, nos muitos mitos e sentidos que por vezes não se coadunam com outras realidades. Como a reencarnação.
Numa última abordagem ou inquirição e, em face ao tema da reencarnação, este ser foi completamente taxativo ao afirmar: "A reencarnação - a reciclagem das almas - é a maquinaria (ou engenharia) deste Universo!" - Poderemos nós duvidar disso...? Certamente que não.
Podemos não ser seres prescientes mas desejar poder estar perto dessa informação, dessa sabedoria e dessa reflexão, sobre as nossas origens, as nossas bases genéticas e toda a evolução que ao longo dos tempos fomos enaltecendo.
E, indubitavelmente também, tentando acolher a sapiência de outros que, diferenciados de nós, se legitimam por todos os outros pontos planetários de galáxias e sistemas binários surpreendentemente fabulosos em efectivação de vida.
Por ora, apenas pretendo fazer jus à memória de AKA, que não conhecendo se amistoso se hostil por parte da sua civilização perante nós, humanos, eu tenha a caridade possível para reconhecer que ninguém tem (ou deve ter) o direito de morrer onde não nasceu. E ser prisioneiro até na imortalidade.
In Memoriam por AKA e, por todos aqueles, que outrora não identificámos, não compreendemos e não aceitámos... simplesmente porque não os reconhecemos como nossos iguais; inferiores ou superiores a nós...
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Somos Todos Astronautas!
Passado, Presente e Futuro de Marte: as três envolventes directrizes que nos farão entender melhor a razão pela qual continuamos a apostar numa terraformação planetária que outrora já foi vida e, hoje, nos tenta mostrar que talvez possa ressuscitar. E voltar a ser como era; com ou sem habitantes...
"Somos todos astronautas numa pequena nave chamada Terra." (Richard Buckminster Fuller)
Um dia saberemos onde, como e quando deixar a nossa pegada ecológica em Marte. Um dia, seremos todos astronautas, colonizadores ou somente espectadores deste grande triunfo que é ou será invadirmos outros espaços, outros planetas e, quiçá, outras almas que nos queiram ou não por lá...
Marte: ontem e hoje em destino futuro
Há 4 biliões de anos, o planeta Marte exultava de vida em características geológicas idênticas ou muito semelhantes às da Terra. Muitos são os cientistas que o afirmam com toda a certeza, por outros que admitem haver a necessidade de mais dados, mais recolha de informação para que tal se possa em absoluto confirmar.
Hipoteticamente, Marte seria um planeta extremamente activo com todas as condições possíveis e imaginárias - do ponto de vista geológico - para suportar a presença de água líquida na superfície. Até aqui os cientistas estão de acordo.
Mas, e se Marte foi exactamente igual ao nosso planeta Terra e, por vias de um cataclismo planetário derivado de ameaças exteriores múltiplas, a sua vida parou, morreu?...
Será que no futuro a Terra poderá viver esse mesmo terror do passado em Marte?... Não o sabemos, sentindo apenas que este nosso vizinho terá vivido um verdadeiro inferno em implosiva transformação na mais completa e absurda esterilidade e, inviabilidade, de qualquer forma de vida em si.
É verdade que em termos mundanos (e mais ociosos talvez) de querermos saber mais sobre este planeta vermelho, ocorram as sempre questionáveis teorias dos marcianos serem os nossos ascendentes em árvore genealógica planetária, ramificada agora, nos seres que habitam e vivificam na Terra.
E que outros seres - iguais ou diferentes - planificam e calcorreiam ainda os solos e as planícies desertas de Marte. Do presente nada se sabe efectivamente. Só a especulação.
Infere-se de que persista em Marte essa mesma ancestral civilização - mais velha e mais sábia em termos tecnológicos - do que na Terra. Que hajam inclusive colonatos. De terrestres e marcianos. Que hajam cidades subterrâneas e uma outra realidade em sociedade de certa forma estranha e não totalmente entendida por nós, humanos, em hermético secretismo com objectivos pouco claros. Tudo é possível e o contrário disso. Não sabemos.
O que sabemos é que há aproximadamente 4 biliões de anos Marte era um planeta potencial de vida; microbiana e não só...
De acordo com os investigadores da Cornell Uiniversity e outros associados, existiram no Antigo Passado de Marte intensas inundações de magnitude inimaginável há cerca de 4 mil milhões de anos. A prospecção feita no terreno marciano (no equador de Marte) pelo generoso Curiosity Rover, da NASA, veio dar luz às esperanças dos cientistas que sempre acreditaram poder ter havido «Vida em Marte».
Hoje concretiza-se de que, esta descoberta, sugere a possibilidade disso mesmo: Houve vida em Marte! A partir de agora todas as portas estão abertas a que se sonhe com uma possível reestruturação ou reformulação planetárias sobre Marte; sobretudo tendo em conta que 72 países do planeta Terra possuem inefáveis agências espaciais - 14 delas com uma poderosa capacidade de lançamento - tentando criar assim potenciais naves espaciais com ambiente auto-sustentável para futuras missões.
Sistemas de suporte de vida estão finalmente a ser construídos e, desenvolvidos, de forma a poderem ser mais eficazes na possibilidade de se fazerem Viagens Espaciais (de ida e volta a Marte) com tripulação humana, assim como a restante sustentabilidade necessária não só para essa viagem dos nossos futuros astronautas, como a sua habitalidade e permanência no planeta vizinho.
Ficção científica?... Não. Apenas a realidade que agora se aclama e proclama em toda a máxima e feliz assumpção de termos acreditado que era possível e seríamos também nós capazes de tais proezas...
Marte tal como nós...Terra
Muito se tem falado sobre a vida e não-vida em Marte; do seu passado até ao seu presente. Muitos cientistas afirmam-no agora com toda a clareza possível de que neste planeta árido e inóspito já houve vida. O robô Curiosity facilitou em muito essa criteriosa informação à sua equipe científica, dando as respostas há muito esperadas ou desejadas: a cratera Gale já teve lagos e riachos no passado antigo.
Esses corpos de água de longo fluxo e corrente, são os mais exímios indicadores de que esta cratera maciana - assim como o Monte Sharp dentro desta - tinham a capacidade de sustentar Vida Microbiana, de acordo com a definição dos investigadores.
A Geologia de campo que se estabeleceu no equador de Marte - executada brilhantemente pelo robô Curiosity, da NASA - mostrou aos cientistas de que existiu um mega-fluente furioso - provavelmente desencadeado pelo calor de um impacto meteorítico, que libertou o gelo armazenado na superfície marciana - criando assim ondulações gigantescas que são estruturas geológicas reveladoras desse facto e por certo familiares ao conhecimento dos cientistas na Terra.
Daí que estes investigadores admitam ter havido «Inundações de magnitude inimaginável», uma vez que varreram a cratera Gale, no equador de Marte, há cerca de 4 biliões de anos.
A pesquisa que tem como título «Depósitos de enchentes gigantes na cratera Gale e suas implicações para o clima nos inícios de Marte» - e foi publicada em 5 de Novembro de 2020 pela revista «Scientific Reports» - determina (ou sugere) a possibilidade de ter existido vida lá.
Esta descoberta contou com o projecto conjunto dos cientistas da Jackson State University (JSU), em Jackson, no Mississippi; da Cornell University, Nova Iorque; do Jet Propulsion Laboratory (JPL) na Califórnia; e da University of Hawaii (UH), EUA.
Todavia essa faculdade ou essa sugestão dada pelo factor geológico em Marte, anunciando-se na actualidade que este planeta vermelho provavelmente terá sido habitável (e numa considerável extrapolação insinuar-se mesmo que seria habitado por seres nativos em corrente e factual civilização) há muito ainda por explicar.
A ser verdade, para onde terão fugido se acaso lhes foi permitido tal?... Que vestígios terão deixado e que outros terão levado consigo para outros planetas? Que reminiscências deles terão ficado no planeta vermelho ou que outras estes terão consigo transportado para que uma outra civilização nascesse e dela não morressem todas as boas ou más vivências, todas as boas ou más consciências...???
Por todas estas e muitas outras questões levantadas é que os cientistas terrestres tentam ainda chegar a uma conclusão final que seja aceite por todos - pelo que o robô Perseverance (munido do helicóptero Ingenuity) ajudará com toda a certeza na recolha de mais valorosos dados nesse sentido, aquando a sua chegada em Fevereiro de 2021.
Por ora, o co-autor deste já citado estudo de seu nome Alberto G. Fairén - astrobiólogo visitante da Faculdade de Artes e Ciências - arremessa: "Nós identificámos mega-flores pela primeira vez usando dados sedimentológicos detalhados, observados então pelo Curiosity rover. Os depósitos deixados por essas mega-flores não foram identificados anteriormente com os dados do orbitador."
Como verificado na Terra, as características geológicas - incluíndo o trabalho da água e do vento - foram congeladas no tempo em Marte por cerca de 4 biliões de anos. Esses recursos transmitem assim processos que moldaram a superfície de ambos os planetas no passado longínquo.
De acordo com o autor principal do estudo - Ezat Heydari - professor de Física na Jackson State University: "Este caso inclui a ocorrência de feições em forma de onda gigante em camadas sedimentares da cratera Gale - muitas vezes chamadas de «megaripples» - ou anti-dunas, que têm cerca de 30 pés de altura e, espaçadas, cerca de 140 pés uma da outra.
O professor Heydari anuncia: "As Anti-dunas são geralmente indicativas de mega-flores fluindo no fundo da cratera Gale de Marte há cerca de 4 mil milhões de anos, sendo estas idênticas ou mesmo muito semelhantes às características formadas pelo degelo ou, o derreter do gelo na Terra, há cerca de 2 milhões de anos."
A causa mais provável da inundação de Marte terá sido o derreter desse gelo com o calor gerado por um Grande Impacto, que terá libertado por conseguinte dióxido de carbono (CO2) e Metano dos reservatórios congelados do planeta. O vapor de água e a libertação de gases combinaram-se então para produzir um curto período de condições quentes e húmidas no planeta vermelho.
A Condensação gerada formou dessa forma densas nuvens de vapor de água que por sua vez criaram chuvas torrenciais - possivelmente por todo o planeta, martirizando-o.
Essa enorme corrente de água terá entrado assim na cratera Gale então combinada com a água que desceu frondosamente do Monte Sharp (na cratera Gale) para produzir as tais gigantescas inundações já referidas que, por sua vez também, depositaram as cristas de cascalho na Unidade de Planícies Hummocky e as formações de bandas de crista e vale na Unidade Estriada.
A Equipe Científica do Rover Curiosity, da NASA/JPL, estabeleceu já perante o mundo, o nosso mundo, de que a cratera Gale já possuiu em si vastos e persistentes lagos e riachos no Passado Antigo de Marte. Novamente a certeza complementa-se com a explicação dada pelos investigadores:
«Esses corpos de água de vida longa são por assim dizer os mais factuais indícios ou evidências de que a cratera, assim como o Monte Sharp inserida nela, possam ter havido a capacidade de sustentar vida microbiana».
O Astrobiólogo Alberto G. Fairén conclui: "No início, Marte era um planeta extremamente activo do ponto de vista geológico. O planeta tinha as condições necessárias para suportar a presença de água líquida na superfície - e na Terra, onde há água há vida!"
E questiona ainda de modo provocador após a indubitável afirmação: "Então, no início, Marte era um planeta habitável. Era habitado?.. .Essa é uma pergunta que o próximo rover (robô) Perseverance ajudará a responder!"
Em Registo: toda a colaboração conjunta onde se incluem o professor Ezat Heydari e o astrobiólogo Alberto G. Fairén, conta também com Jeffrey F. Schroeder, Fred J. Calef, Jason Van Beek e Timothy J. Parker, do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA; e Scott K. Rowland da Universidade do Havai (UH), no Pacífico central pertencente aos Estados Unidos.
Os dados e todo o financiamento foram fornecidos pela NASA; Malin Space Science Systems; Jet Propulsion Laboratory e ainda pelo European Rsearch Council.
Em breve o saberemos, se não desistirmos de procurar soluções, aditamentos e afinamentos, entre outras resoluções, estabelecendo desde logo um consenso global entre nações sobre o que verdadeiramente queremos ou não queremos para Marte...
Marte: a nova Terra???
Supostamente que não.O nosso planeta, por muito que tivesse sido igual a Marte ou vice-versa, possui a idiossincrasia plena de se distinguir hoje com uma biodiversidade incrível que levou certamente muitos milhares de anos a se implementar - e a crescer e evoluir - consoante ditaram os tempos. Fazê-lo em Marte é talvez a mais difícil e desafiante tarefa que o Homem pode ter nas próximas décadas.
Há quem afirme mesmo que passámos da caneta ao computador e, em passo de gigante, da Terra para a Lua, e ultimamente para o espaço fechado da EEI/ISS (estação espacial internacional ou International Space Station) a cerca de 400 quilómetros dos nossos terrestres horizontes.
Neste espaço, os designados astronautas unidos de várias nações cooperantes vão fazendo experiências e elaborando estudos sobre o comportamento das espécies orgânicas conhecidas em ambiente de micro-gravidade (desde o cultivo de tecidos e fungos até à compreensão do comportamento do fogo em microgravidade).
Este laboratório orbital faz também a comparação dos mesmos com os já registados na Terra para que se saiba de facto quais as similaridades ou desigualdades existentes.
Na Área da Saúde os exemplos também são dignos de grande referência, tendo-se constatado os efeitos da perda de massa óssea em ambiente de microgravidade e após longos períodos vividos no Espaço.
(De registo: o ensaio experimental denominado «OsteoOmics» que vai investigar, exclusivamente, quais são os mecanismos moleculares que provocam essa perda óssea afectando assim a fisiologia humana no Espaço. Irão ser examinadas também a reacção dos Osteoblastos - células humanas que participam do processo de formação dos ossos - e dos Osteoclastos, os grandes responsáveis pela regeneração ou absorção dos tecidos ósseos pelo organismo).
Nestas Investigações Biológicas há a reportar de forma enfática o «Mobile SpaceLab» - instalação para a cultura de tecidos e células - que vai oferecer assim aos cientistas a plataforma perfeita para a pesquisa de sofisticadas experiências biológicas em microgravidade, nas quais está incluída a anteriormente mencionada OsteoOmics.
Na Terra ou no «Céu» é elementar a compreensão sobre estes efeitos, para que de futuro, em ambos os casos, se possa diminuir as causas registadas; como por exemplo no caso dos pacientes com perda óssea (na Terra) ou nos astronautas em futuras missões espaciais, na benevolência e eficácia de novos tratamentos que relativizem esses efeitos ou causas.
Combater Vírus com Fagos (Bacteriófagos ou Fagos são distinguidos como vírus que invadem e destroem bactérias): Descobertos em 1915, os fagos/bacteriófagos têm sido usados para combater doenças infecciosas, principalmente na Europa Oriental.
Com tipos crescentes de Super-bactérias - desenvolvendo de forma anómala cada vez mais a resistência a antibióticos - deduz-se naturalmente que a «Terapia Fágica» seja ou tenha sido entendida como uma alternativa aos antibióticos tradicionais.
Outra conhecida propriedade exercida pelos Fagos é a sua potencialidade de eliminar bactérias nocivas sem causar danos em larga escala à «População Bacteriana» ou mesmo a acção benéfica do microbioma do corpo. O «Phage Evolution» - outra relevante experiência - tem o poder de examinar os efeitos da microgravidade e, exposição à radiação, nas interacções entre um fago e um hospedeiro bacteriano.
Entender melhor essa relação pode efectivamente de futuro resultar em novos desenvolvimentos por demais significativos ou muito importantes para a tecnologia e biotecnologia de fagos, auxiliando assim a que se proteja de forma mais eficaz e segura a saúde e bem-estar dos astronautas nas suas futuras missões - e, um dia, no desenvolvimento de medicamentos mais eficientes na prescrição e terapêutica apresentada aos pacientes da Terra.
A Investigação Saffire-IV (Spacecraft Fire experiment-IV) sobre as experiências de incêndio em naves espaciais, tem a intenção de analisar o desenvolvimento e, o crescimento de chamas, em diferentes materiais e condições na microgravidade.
Desta forma absolutamente fiel, o Saffire-IV irá contribuir de futuro para intensificar os esforços de segurança contra incêndios em ambientes semelhantes na Terra, desde submarinos até locais de densa mineração. Ou seja, tem a capacidade fabulosa de fazer expandir o «Conhecimento Humano sobre o Funcionamento do Fogo» - algo que ainda nos está vedado ou talvez limitado desde que o descobrimos em tempos ancestrais...
À parte estas investidas na ISS de exaustivas e mui incisivas investigações que legitimam de imediato a nossa coragem e coerência de querermos saber mais e, com isso, estarmos alerta perante os futuros desafios que na Terra ou em Marte se nos colocam (ou nos muitos outros pontos planetários que possamos tecnologicamente abranger nas próximas décadas ou séculos), acresce-se dizer que existe ainda muito para além do que já foi elencado.
Para o efeito, existe assim desde 1989 um esforço colectivo internacional, de seu nome «ESA Melissa», cujo objectivo é realizar com que as futuras viagens espaciais feitas por humanos (quiçá dentro em breve por seres humanos comuns que não só astronautas) e de longo prazo, possam ser - em viagens de ida e volta a Marte - uma realidade.
Formado por membros ou constituintes de cerca de 60 institutos académicos diferentes, este projecto propõe-se a ajudar os astronautas nas suas primeiras viagens espaciais a regenerar recursos, pelo que inicialmente apenas a estes se poderá permitir tal missão. Este projecto tem a designação de «Alternatina Micro-Ecológica de Suporte de Vida».
"O nosso objectivo é contruir a máquina de reciclagem definitiva." A afirmação de Rob Suters, o co-fundador do programa ESA Melissa que também exemplifica que «Estrategicamente, faz muito mais sentido desenvolver-se um sistema de suporte de vida fechado em vez de se construírem foguetões maiores trazendo-se tudo, mas esgotando-se o stock depois». Acrescenta ainda:
"Uma missão espacial a Marte leva cerca de três anos a ser concluída. Com uma tripulação de seis astronautas, cerca de trinta toneladas de suprimentos são necessários para a viagem de ida e volta. Isso inclui quantidades mínimas de água, nutrientes e oxigénio."
A Fundação Melissa pesquisa assim várias áreas diferenciadas entre si. Elas incluem desde logo a Gestão de Resíduos, a Reciclagem e a Modelagem Computacional Eficaz - no contexto geral, os domínios sectoriais que cobrem os muitos problemas evocados e mencionados sobre a escassez de recursos, a produção de alimentos, a água e o ar puro.
Criar ou recriar um ecossistema no qual os seres humanos possam sobreviver beneficiando ou privilegiando as futuras viagens espaciais é o pretendido, seja para Marte seja na Terra, onde por vezes se debatem iguais problemas de recursos hídricos na escassez de água ou mesmo no ar respirável que por vezes não é de todo o mais puro, pelo que esta tecnologia daqui resultante poderá beneficiar tudo e todos. Aplausos então para o projecto e para a Fundação Melissa.
"O conhecimento e as descobertas são de relevância directa para a Terra porque, essencialmente, os desafios que temos no Espaço são idênticos aos que temos na Terra. Consequentemente, o mesmo acontece com as soluções que são projectadas para o Espaço, muitas vezes com modificações, incluíndo o aumento de escala como é óbvio."
Os sistemas que reciclam águas residuais foram originalmente desenvolvidos pelos astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI/ISS). De registar que estes sistemas estão agora em prática na criação de água potável em certas aldeias de Marrocos, em África, onde, como se sabe, a falta de água é uma constante.
Sistemas de Suporte de Vida Auto-Sustentáveis são agora a prioridade; dentro ou fora da Terra, pois novos são os tempos de mudança e transformação.
Impressionante mesmo, é termos a consciência exacta de toda a tecnologia desenvolvida para que, de futuro, o possamos fazer não só em termos ambientais de acrescidos benefícios inclusivos na Terra, mas, também fora dela, em Marte, ou onde nos próximos tempos outra tanta e diversificada/avançada tecnologia nos levar. Suters é peremptório:
"Todos nós somos viajantes espaciais à medida que o planeta se move através do Universo, e o nosso planeta é de facto a nossa nave espacial, excepto que obviamente a não construímos, mas ainda assim temos que cuidar dela. Precisamos de começar a tratar o nosso planeta da mesma forma que um astronauta trataria o seu precioso habitat espacial."
Penso que todos estamos de acordo. Primeiro a Terra e depois Marte. Primeiro os nossos deveres como cidadãos do mundo e de um planeta que não é nosso mas no qual todos nós habitamos, e só depois aquele tão desejado planeta vermelho como o primeiro e grande plano de viagem espacial após a «tomada» da Lua. Se «eles» nos deixarem; se «eles» nos não coarctarem as intenções, os votos e as lideranças de virmos a ser os novos conquistadores de um planeta que já tanto sofreu.
Somos todos astronautas. Pois somos. Mesmo sem o sabermos. Somos viajantes do Espaço há muito, mesmo que o não recordemos ou sintamos na totalidade em sapiência e emergência de um dia para lá termos de voltar em expansão cosmológica ou sequer em reintrodução de uma nova lógica que nos faz ser físicos e materiais mas também cognitivos e espirituais.
Sim, acredito piamente que um dia seremos todos astronautas, do que já fomos e vivemos e do que porventura realizaremos em novos espaços e novos tempos. Um dia lá chegaremos... e nesse dia talvez celebremos a boa-ventura que, afinal, sempre soubémos ter coexistido dentro de nós... «como a criança que existe em nós»... mas mais em forma de astronauta...
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
domingo, 22 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Imunidade/Susceptibilidade
Imunidade /Susceptibilidade: as duas vertentes reveladas no impacto global exercido pelas intervenções ditas não-farmacêuticas (NPIs) - no uso de máscara e distanciamento social - como fundamentais ferramentas no combate à pandemia do coronavírus em curso; ou seja, como factores determinantes e redutores na incidência de muitas outras doenças ou patologias.
Remissão/Progressão
Vivemos tempos difíceis e nem sempre totalmente compreendidos na estimativa e, basilar perspectiva, de tudo ir ter um final feliz. Advoga-se os efeitos milagrosos de vacinas projectadas à velocidade da luz e, numa eficácia tal, que ninguém pode contestar ou sequer refutar; pelo menos nos casos em que as mesmas se impõem numa obrigatoriedade estatal ou regional nos cidadãos.
Todavia essas quebras de liberdade e democracia dos povos - a bem da saúde pública global - inflama-se nas populações a urgente necessidade de uma mundial imunização (incorrendo-se na desautorização dessas medidas caso haja o desrespeito e negação de as invectivar, sonegar ou censurar com as devidas consequências daí respeitantes).
Os órgãos de comunicação social que, tendo um papel imprescindível na informação e elucidação das massas, invadem todo um espaço outrora mais abrangente e diversificado com uma massificação - na minha opinião exagerada - de medo, recolhimento, privação de liberdade e acção - nos movimentos quotidianos da população. E tudo com o aval dos governos reinantes muitas vezes mais autoritários e, quase totalitários, com que têm gerido esta pandemia.
Há que seguir regras, preceitos e conselhos, mas nunca uma tangível obstinação de contrariedade e desinformação para que toda a sociedade - nacional e internacional - fiquem em completo sequestro, seja no seu pequeno espaço doméstico seja na mentalidade por estes agora atribuída e, exigida, de sermos todos uma enorme ou imensa comunidade não-pensante, acéfala e não-beligerante, manipulada que foi (e está a ser continuadamente) por uma força motriz de temor e, por vezes muita dor, sobre o impacto desta pandemia que dá pelo nome de COVID-19.
Todavia estes desvios, estas ocorrências indevidamente propaladas, há a óbvia consciência de estarmos perante um vírus que se disseminou à escala global com efeitos muito negativos de vasta letalidade e que, em caso de sobrevivência, deixa muitas comorbidades, associadas a outras já existentes nos pacientes. Daí que os cientistas estejam atentos e sintam que têm de informar e, divulgar, todos os avanços e descobertas que vão fazendo.
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Princeton, Nova Jersey (EUA) - que foi publicado em 9 de Novembro de 2020 na revista científica «Proceedings of the National Academy of Sciences» com o título «O impacto das intervenções não-farmacêuticas do COVID-19 na dinâmica futura das infecções endémicas» - alude a que, o uso de máscara e o distanciamento social, são as ferramentas fundamentais para se reduzir a infecção por coronavírus.
Verificou-se também de que estas acções (do uso de máscara e da distância social que hoje todos ou grande parte de nós praticamos em espaços públicos ou abertos) reduziam de forma considerável a incidência de outras doenças, tais como a Gripe e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Todavia esta conclusão, os investigadores de Princeton relatam também que as reduções actuais nessas infecções respiratórias comuns, no entanto, podem efectivamente aumentar a susceptibilidade da população a essas doenças, resultando assim e de futuro, em grandes e propagados surtos quando esta massa populacional começar a circular novamente já sem estas restrições ou obrigações. Ou mesmo com elas. Será isto um paradoxo?... Esperemos para ver e para o saber.
Entretanto novas questões se impõem: Teremos de passar a andar de máscara sempre e, para sempre distanciados uns dos outros?... Teremos de seguir ad infinitum estas regras e imposições para que haja uma quase inoculação humana sem deixar vestígios de contágio e infecção?... Teremos de passar a ser uns invólucros camuflados como se o nosso planeta tivesse sido acometido de uma qualquer invasão de raios cósmicos ou, de uma guerra ou terrorismo biológicos perpetrados por mão humana...?!
E, sendo tudo isto exequível ou passível de ser executado por todos nós em cumprimento espartano de um pretor virológico que a todos mantém reféns, até onde se poderá ir, até onde nos permitiremos resistir, sem que ingloriamente possamos anular (adiando apenas) todos os nocivos efeitos e resultados de novas gripes, novos vírus respiratórios em maior e mais intensa demanda da qual nada nem ninguém está a salvo ou pode fugir...?!
Sim, são muitas questões às quais eu não sei responder; nem eu nem muitos de nós que, embora todos os esforços científicos ou a explicação mundana de estarmos perante a maior maldição dos mundos, ainda nos não foram respondidas, pelo que teremos de aguardar sempre que hajam os prenúncios de uma quase salvação de imunização sem susceptibilidade à vista...
Retardar a Doença
Os cientistas assumem que, pelo facto de seguirmos estas regras, estamos a retardar a doença. A adiar, a procrastinar como agora se diz enfaticamente, ou simplesmente a querer esquecer que mais tarde ou mais cedo teremos de nos confrontar com muitos outros surtos futuros de grande evidência epidemiológica. É como se estivéssemos a adiar a morte, sempre inevitável e inegável na condição de seres vivos que somos.
Hoje, os investigadores de Princeton (Princeton University), localizada em Princeton, Nova Jersey, nos EUA, dizem-nos que as medidas para se reduzir a disseminação de COVID-19 por meio das intervenções não-farmacêuticas (NPIs), são de facto a base fundamental no combate ao Impacto da Pandemia de COVID-19.
Estas acções reduzindo substancialmente também como já referido a incidência de muitas outras doenças como a chamada Influenza ou Gripe (doença viral aguda do aparelho respiratório) e o Vírus Sincicial Respiratório ou VSR (em classificação superior de Pneumovírus), fizeram com que os estudiosos reclamassem de que, as reduções actuais nessas infecções respiratórias comuns, contudo, poderiam meramente adiar a incidência de surtos futuros.
Rachel Baker - a primeira autora do estudo, investigadora associada do High Meadows Environmental Institute (HMEI) da Universidade de Princeton - afirma:
"Declínios no número de casos de vários patógenos respiratórios foram recentemente observados em muitos locais globais." E explica em maior detalhe:
"Embora essa redução nos casos possa ser interpretada como um efeito colateral positivo da prevenção do COVID-19, a realidade é muito mais complexa. Os nossos resultados sugerem que a susceptibilidade a essas outras doenças - como o VSR e a Gripe - pode de facto aumentar enquanto os NPIs estão ainda em vigor, resultando em grandes surtos quando eles começam a circular novamente."
Baker e os co-autores do estudo seus colaboradores afiançam ter descoberto que os NPIs podem mesmo levar a um Aumento Futuro no RSV - uma infecção viral endémica nos Estados Unidos, e uma das principais causas de infecções do trato respiratório inferior em bebés - sendo que o mesmo efeito não se verificou tão pronunciado no caso da Influenza.
Gabriel Vecchi - um dos co-autores do estudo de Princeton, e professor de Geociências do High Meadows Environmental Institute - anuncia: "Embora a trajectória detalhada do RSV e da Gripe nos próximos anos seja complexa, há tendências abrangentes e claras que surgem quando se focaliza alguns efeitos essenciais de NPIs e sazonalidade na dinâmica da doença."
Os Investigadores de Princeton usaram então um modelo epidemiológico baseado nos dados históricos de RSV e nas observações do declínio recente nos casos de RSV para se poder examinar o possível impacto dos NPIs de COVID-19 em surtos futuros de RSV nos Estados Unidos e no México.
A descoberta foi surpreendente. Os investigadores observaram que mesmo em períodos relativamente curtos de medidas de NPI, estes poderiam levar a grandes surtos futuros de RSV.
Segundo os especialistas, esses surtos costumam ser atrasados após o final do período de NPI, com casos de pico projectados para ocorrer em muitos locais na estação do Inverno de 2021-22.
"É muito importante preparar-se para este possível risco de futuro surto e, prestar muita atenção, a toda a gama de infecções afectadas pelos NPIs do COVID-19". (Aconselha Rachel Baker)
Por ora, há apenas a relatar as muitas implicações dos NPIs do COVID-19 em relação a outros surtos, futuros surtos com que todos nós nos teremos de confrontar...
Implicações e outras observações...
Os autores do estudo já mencionado consideraram também as «Implicações dos NPIs do COVID-19 para surtos de Influenza sazonal», pelo que encontraram resultados qualitativamente semelhantes aos do VSR.
Foi verificada então a designada «Dinâmica da Influenza» que se mostrou muito mais difícil de projectar devido à evolução viral; no entanto, resume-se também que esta gera ainda alguma incerteza sobre as cepas ou estirpes circulantes futuras, assim como a eficácia das vacinas disponíveis.
A investigadora Rachel Baker introduz: "Para a Gripe, as vacinas podem fazer uma grande diferença. Além disso, o impacto dos NPIs na evolução da Influenza não está claro, mas é potencialmente muito importante!"
Bryan Grenfell - outro co-autor do estudo de Princeton e docente associado do HMEI - arremessou por sua vez em conjunto com Kathryn Briger e Sarah Fenton (ambas professoras de Ecologia e Biologia Evolutiva e Relações Públicas), num tom conclusivo:
"A redução nos casos de Influenza e RSV - bem como o possível aumento futuro que projectamos - é sem dúvida o impacto global mais amplo de NPIs numa variedade de doenças humanas que vimos. Os NPIs podem ter impactos não-intencionais de longo prazo na dinâmica de outras doenças que são semelhantes ao impacto na susceptibilidade que projectamos para o RSV."
Um efeito semelhante de NPIs relacionados à pandemia noutros patógenos também foi observado após a pandemia de Influenza de 1918. Os dados históricos obtidos aquando do surto de sarampo (Measles morbillivirus) em Londres, mostram uma mudança de ciclos anuais para surtos bienais após um período de medidas de controle implementadas naquela época.
A co-autora do estudo - C. Jessica Metcalf - professora associada de Ecologia e Biologia Evolutiva e Relações Públicas, e também ela membro-associado do corpo docente do HMEI, afirmou peremptoriamente de que avaliar directamente os riscos associados de NPIs ao desenvolver e implementar ferramentas como a serologia - que mede melhor a susceptibilidade - é um passo deveras importante na direcção de saúde pública e política. Admite então:
"As futuras repercussões dos NPIs reveladas por este trabalho, dependem de como essas medidas mudam o cenário de Imunidade e Susceptibilidade."
Outros autores do artigo incluem ainda e sem qualquer desprestígio como é evidente, os reputados nomes de Wenchang Yang - um investigador associado em Geociências - e Sang Woo Park, um Ph.D. candidato em Ecologia e Biologia Evolutiva.
Há que referir ainda que muitos dos autores aqui referidos são afiliados à iniciativa de «Mudanças Climáticas e Doenças Infecciosas», financiada pelo HMEI e pelo Instituto de Estudos Regionais e internacionais de Princeton (PIIRS).
O Estudo Actual baseia-se assim no trabalho da mesma equipe - publicado em Dezembro de 2019 e que teve como tema, missão e incumbência de revelar ao grande público - o minucioso exame de como as Mudanças ou Alterações Climáticas afectam os surtos de RSV nos EUA e no México.
Outro estudo desta mesma equipe, publicado no início deste ano (2020), avaliou então o Impacto do Clima, assim como o da Susceptibilidade na trajectória da pandemia por COVID-19.
O artigo em referência «O impacto das intervenções não-farmacêuticas do COVID-19 na dinâmica futura das infecções endémicas» foi publicado online em 9 de Novembro de 2020 pela «Proceedings of the National Academy of Sciences». Os seus autores são: Rachel E. Baker; Sang Woo Park; Wenchang Yang; Gabriel A. Vecchi; Jessica E. Metcalf e Bryan T. Grenfell.
Esta investigação foi generosamente apoiada pelo Cooperative Institute for Modeling the Earth System (CIMES), o High Meadows Environmental Institute, e o Priceton Institute for International and Regional Studies (PIIRS).
Imunidade e Susceptibilidade, talvez duas causas-efeito ou consequências que futuramente teremos de lidar em maior ou menor proporção consoante os avanços, as directrizes e as ordenanças biomédicas que entretanto vão surgindo em mais aprimoradas investigações, estudos e conclusões, sobre as práticas a seguir que nos façam reprimir e nunca progredir certas e determinadas doenças.
Temos todos a obrigação moral - mas não doentiamente visceral (segundo os ditames mais autocratas ou déspotas de certos países ou instituições mundiais que parecem desejar em poder executivo e legislativo uma escravatura global em nome da saúde pública) - de estarmos atentos a esta e outras realidades; de termos de viver e sobreviver a eventuais e futuros surtos epidemiológicos nefastos para a condição humana. (E, possivelmente, ao agravar de certas doenças endémicas após este tão acirrado controle de COVID-19 por que todos passámos).
Condição essa por demais oscilante e frágil - ou talvez vulnerável e pouco ágil - entre uma ecologia por si só já tão questionável e sofrida em termos objectivos que não subjectivos, das mudanças climáticas que também nos atinge a nós humanos, e não só ao planeta, numa tomada de posição a cada dia mais consciente de que está tudo em tranformação e alguma mutação.
Podemos não ter Imunidade total, pois podemos, mas sempre podemos tentar não ser ainda mais susceptíveis a outras intervenções; pelo menos as que nos não sejam frutuosas ou positivas no intuito e ampliação de uma maior ou mais estável saúde e bem-estar humanos.
Daí que Imunidade e Susceptibilidade sejam apenas duas correntes, contrárias ou não, do que temos e teremos ainda de percorrer para nos podermos absolver (e salvar!) de outros pecados maiores - os de nunca admitirmos que falhámos e não considerámos numa revisitada pandemia em tempos de agonia... isso, acredito, ninguém nos perdoará; aqui ou lá fora...
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
domingo, 15 de novembro de 2020
sábado, 14 de novembro de 2020
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Há Vida lá Fora! E agora...?
Planetas habitáveis: mundos como o nosso, sistemas sustentáveis e provavelmente tão idênticos e fulgurantes em manancial de vida orgânica e biológica como o planeta Terra, o berço da Humanidade.
Pensar que existe vida lá fora é algo que todos já admitimos - mesmo que sob outra óptica, concepção e evolução de outras selectivas formas vigentes de seres viventes - pelo que Kepler nos tem presenteado ao longo destes anos com a descoberta de Planetas Rochosos iguais à Terra. Estaremos no limiar de descobrir vida nesses planetas...? Ninguém sabe. No entanto a suspeita é digna de consideração e a sua envolvente portentosa de argumentação.
Segundo a NASA, cerca de metade das estrelas semelhantes em temperatura e essência ao nosso Sol poderá efectivamente possuir um planeta rochoso com a capacidade de suportar água líquida na sua superfície - o que consubstancia assim e de forma inegável, a sustentabilidade de vida tal como a conhecemos na Terra. Mas será mesmo assim?...
Estes planetas potencialmente habitáveis poderão eclodir de vida. Seja ela qual for, como for e que forma adquirir em quantificada massa orgânica (ou inorgânica, pois há que relativizar também este factor em termos de uma inteligência artificial «ou normal» para os ditames planetários específicos desse seu processo evolutivo) no desenvolvimento selectivo ou aleatório das espécies.
O telescópio espacial Kepler em exaustivo trabalho de «caça-planetas» que foi nestes últimos anos, sugere-nos esse facto. A pesquisa então jamais parou. Desde há muito que os Astrónomos cogitavam poder haver vida para lá dos nossos telúricos horizontes, pelo que se veio a confirmar com sucesso a presença de planetas além o nosso Sistema Solar (exoplanetas), inferindo ou insinuando-se na Humanidade a grande questão de quantos poderiam albergar vida.
Mesmo os cépticos ou todos aqueles que não apreciam de todo as teorias de «Há Vida no Universo» em múltiplas versões e cenários de coabitante vida cósmica - em fervor antropocêntrico de sermos os únicos seres a propalar vida - têm agora a generosa oportunidade de mudarem de ideias, sendo que para haver esse confronto ou essa jactância interestelar de interacção e conexão haja ainda um longo caminho a percorrer.
Porém, essa consciência e essa esperança mantêm-se. Haverá mesmo «Vida lá Fora»...? Esperemos que sim. Até porque, sozinhos nunca iremos a lado algum...
Seres do Universo: seres desconhecidos ou que receamos conhecer. Seres hostis ou amistosos em relação ao ser humano e à vida na Terra. Seres de outros seres, neutros, amigos ou contrária e despoticamente invasivos e destruidores perfazem todo o nosso imaginário e corolário de todos os sonhos ou pesadelos; em particular dos que se dizem e sentem abduzidos desrespeitosamente também. Seres que hipoteticamente serão como nós. Ou não. Um dia iremos descobrir...O que a NASA descobriu...
De acordo com uma nova investigação elaborada pela NASA (do Centro de Pesquisa Ames) - e pelo já referenciado telescópio espacial Kepler - estamos a um pequeno passo, muito pequeno mesmo, de encontrar essa tal resposta de se saber se existe de facto «vida lá fora».
Havendo milhares, milhões e biliões de estrelas lá fora, além de outros tantos planetas e galáxias no cosmos, não é de estranhar que essa possibilidade se coloque a cada dia mais exigente (e mesmo iminente!) de se descobrir de Toda a Verdade!
Só na nossa galáxia - a bela Via Láctea - há cerca de pelo menos 300 milhões desses mundos potencialmente habitáveis, pronunciados agora, mesmo com a substancial e ortodoxa base na interpretação mais conservadora dos especialistas.
Os resultados esses, são provenientes de um novo estudo a ser publicado na revista científica «The Astronomical Journal» com o título «A ocorrência de planetas de zona habitável rochosa ao redor de estrelas semelhantes ao Sol, de Kepler Data», 2020.
De acordo com este estudo, os investigadores aferem que muitos desses Exoplanetas podem até ser nossos vizinhos interestelares com a potencialidade - pelo menos - de 4 a 30 anos-luz de distância do nosso Sol, sendo que o mais próximo possa estar, provavelmente, a cerca de 20 anos-luz de nós, Terra. Haverá espaço para mandarmos já os foguetes de artifício...?
Não sei, mas bem que merecemos esta alegria; ou seja, que daqui a uns anos (e não séculos) venhamos a ter uma surpresa de como estávamos tão perto - e nos sentíamos tão longe - de saber que existem outros como nós... mesmo que diferentes ou com objectivos não partilhados; ou talvez não exactamente ainda tão compreendidos ou inseridos no projecto humano.
Estes são assim os números mínimos desses planetas - afiançados por este estudo da NASA - com base na estimativa mais conservadora de que, 7% das estrelas mais semelhantes ao nosso Sol, hospedam de facto esses mundos; mundos iguais ao nosso. Serão expectativas a mais...? Não creio. No entanto, à taxa média esperada de 50% poderão haver muitos mais, acrescentam os investigadores.
Este estudo é da autoria de eminentes cientistas da NASA que trabalharam arduamente na missão Kepler ao lado de colaboradores de todo o mundo.
A NASA retirou então este telescópio espacial em 2018 devido a este ter ficado sem combustível, não obstante ter reconhecido a gigante tarefa até aí executada por ele. Nove anos de observações do Kepler mostraram aos cientistas da NASA que existem indefectivelmente biliões de planetas na nossa galáxia - mais planetas do que estrelas.
Esta Pesquisa da NASA ajudou assim a entender o potencial desses planetas para ter os elementos para sustentar a vida. «Esta, é uma parte essencial da Astrobiologia, o estudo das origens e do futuro da Vida no nosso Universo», consignam os especialistas e nós corroboramos na totalidade.
Steve Bryson, investigador do Ames Research Center, da NASA - no Vale do Silício (Silicon Valley) na Califórnia, Estados Unidos - afirma:
"O Kepler já nos disse que havia biliões de planetas, mas agora sabemos que uma boa parte desses planetas pode ser rochosa e habitável. Embora este resultado esteja ainda longe de ser um valor final, e a água na superfície de um planeta possa ser apenas um dos muitos factores que sustentam vida, é extremamente emocionante calcular que esses mundos são (ou possam ser) tão comuns com tanta confiança e precisão."
Para Fins de Cálculo dessa taxa de ocorrência, a equipe analisou então os Exoplanetas entre um raio de 0,5 e 1,5 vezes o do planeta Terra, estreitando-se ou cingindo-se sobre os planetas que provavelmente são rochosos. Os investigadores também se focaram sobre as estrelas semelhantes ao nosso Sol em idade e temperatura, mais ou menos (ou aproximadamente) até 1.500 graus Fahrenheit.
Segundo a explicação científica «Trata-se de uma ampla gama de estrelas diferentes, cada uma com as suas próprias e particulares propriedades, influenciando assim se os planetas rochosos na sua órbita são capazes ou não de suportar a água líquida».
Estas complexidades são, em parte, o motivo pelo qual é tão difícil calcular quantos planetas potencialmente habitáveis existem, mesmo quando - e mais especificamente - os nossos telescópios mais poderosos o fazem, mal conseguindo detectar esses pequenos planetas, admitem os investigadores. Foi talvez por este facto que a equipe de pesquisa adoptou uma nova abordagem desta vez.
A serem desabitados, esses planetas, o sonho humano de colonização prevalece; a serem habitados por nativos planetários, a coisa será bem diferente... melhor ou pior, consoante os objectivos, inteligências e circunstâncias a que esses seres se determinarem perante nós, os vulgares e ainda tão púberes humanos (em termos de expansão e exploração espaciais mas também sobre a presciente sabedoria, vivência e eloquência desses ditos seres, superiores ou não...)
Repensando a «Identificação da Habitabilidade»
De acordo com os cientistas, esta Nova Descoberta é um passo por demais significativo em direcção à missão original do Kepler de, assim se poder entender ou compreender melhor, quantos serão os mundos potencialmente habitáveis que proliferam em toda a nossa galáxia.
Estimativas anteriores de toda a frequência - também conhecida como «Taxa de Ocorrência» - de tais planetas, ignoravam a relação entre a temperatura da sua estrela e, os tipos de luz emitidos pela estrela e absorvidos pelo planeta.
A Nova Análise releva ou leva agora em conta essas relações, fornecendo assim uma compreensão muito mais abrangente ou completa de, se um determinado planeta pode ou não ser capaz de suportar Água Líquida (essencial à vida humana) como a suma potencialidade de sustentação de vida.
Esta Nova Abordagem só foi possível tendo em conta a combinação que se fez sobre um conjunto de dados finais - como já mencionado, obtidos pelo tão especial telescópio espacial Kepler - de sinais planetários, com dados sobre a produção de energia de cada estrela de um extenso acervo de dados da missão GAIA da agência espacial europeia (ESA). Um orgulho!
O autor responsável por este artigo e cientista da NASA Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, no Estado de Maryland - Ravi Kopparapu - anuncia:
"Sempre soubemos definir habitabilidade simplesmente em termos da distância física de um planeta de uma estrela, para que não fosse muito quente ou frio, o que nos deixou a fazer muitas suposições. Os dados de GAIA sobre as estrelas permitiram-nos assim olhar para esses planetas e as suas estrelas de uma maneira totalmente nova."
GAIA forneceu desta forma inestimáveis informações sobre a Quantidade de Energia que cai num planeta advinda da sua estrela hospedeira (como fonte-mãe energética), com base no fluxo de uma estrela, ou na quantidade total de energia que é emitida numa determinada área durante um certo tempo.
De acordo com a explicação dos cientistas, isso veio permitir de forma absolutamente irrefutável, o poder-se a partir daqui abordar essas suas análises de uma forma que reconhece a Diversidade das Estrelas e Sistemas Solares na nossa Galáxia. "Nem todas as estrelas são iguais", disse Kopparapu. "Assim como nem todo o planeta."
Embora o efeito exacto esteja a ser investigado mais em pormenor, sabe-se desde já que a «Atmosfera de um Planeta» calcula de facto quanta luz é necessária para permitir que a água líquida chegue à superfície de um planeta também.
Usando para isso uma «Estimativa Conservadora do Efeito da Atmosfera», os investigadores ultimaram então uma Taxa de Ocorrência de cerca de 50% - ou seja, cerca de metade das estrelas semelhantes ao Sol possuem planetas rochosos capazes de hospedar água líquida nas suas superfícies. Uma definição alternativa optimista da Zona Habitável estima assim cerca de 70% de hipóteses dessa viabilidade.
O Legado de Kepler
Inevitável não falarmos dele, deste tão importante telescópio espacial que teve o seu fim em 2018. No entanto, nada pode ser esquecido ou não-emitido pelo tanto que nos ofertou em maior conhecimento espacial, em maior aferimento cósmico de um todo ao qual também nós, humanos da Terra, pertencemos. Aqui fica a minha humilde homenagem a todos os colaboradores e exímios cientistas envolvidos na missão Kepler. Bem-Hajam!
O resultado deste estudo da NASA baseou-se num longo - e por certo árduo legado - em persistente trabalho de análise de dados recolhidos pelo Kepler, para que se pudesse ter obtido assim a já referida Taxa de Ocorrência, preparando desta forma o terreno para «Futuras e Informadas Observações de Exoplanetas», segundo os especialistas.
Este trabalho de análise irá revelar então ao nosso mundo quão comuns esperamos que esses mundos rochosos e potencialmente habitáveis sejam.
"Saber quão comuns são os diferentes tipos de planetas é extremamente valioso para o projecto das próximas missões de descoberta de exoplanetas. As pesquisas destinadas a pequenos planetas potencialmente habitáveis em torno das estrelas semelhantes ao Sol, dependerão em muito de resultados como estes para maximizar a sua chance de sucesso."
(A afirmação da co-autora do estudo, Michelle Kunimoto, que trabalhou incansavelmente neste artigo após ter terminado o seu doutorado em «Taxas de Ocorrência de Exoplanetas» na Universidade de British Columbia, tendo recentemente ingressado na equipe «Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge, Massachusetts, nos EUA)
Depois de terem sido revelados pelo Kepler mais de 2.800 planetas fora do nosso sistema solar, os dados recolhidos por este magistral telescópio espacial Kepler continuam ainda hoje a produzir fantásticas e mui importantes Novas Descobertas sobre o nosso lugar no Universo.
Embora o campo de visão de Kepler tenha coberto apenas 0,25 % da dimensão do céu ou da imensa abóboda celeste que hoje temos a noção de existir para lá de todos os nossos horizontes - pelo que muitos clamam ser quase ou exactamente em termos metafóricos a mesma área que seria coberta por uma nossa mão caso a pudéssemos segurar com o braço estendido em direcção ao céu - há a realçar sem margem para dúvidas que, os seus dados, permitiram que os cientistas extrapolassem (ou sugerissem agora com maior afinco e determinação) o que os dados da missão significam para o resto da galáxia.
"Para mim, este resultado, é um feliz exemplo de como ou o quanto fomos capazes de descobrir apenas com aquele pequeno vislumbre além do nosso sistema solar. O que vemos agora é que a nossa galáxia é fascinante, com mundos fascinantes e alguns que podem não ser muito diferentes do nosso." (Remata Steve Bryson, investigador do Ames Research Center de Silicon Valley, na Califórnia, EUA)
Há que referir de forma relevante de que, este trabalho, continua assim activo com o TESS - o actual telescópio de «caça-planetas» da NASA (numa versão muito mais feliz do que um qualquer «caça-fantasmas» de todos os delírios cinéfilos ou imaginativos de nossa humana contemplação) em exaustivo furor espacial de nos presentear também ele, agora, com uma ou mais surpresas planetárias de habitabilidade, existência de vida ou probabilidade desta acontecer.
Ou ainda, há que o dizer sob os auspícios da nossa mais pura ingenuidade humana (imperceptível ou insensível a todos os outros receios de um cosmos não tão benevolente e receptivo assim nas suas gentes planetárias e exoplanetárias), a esperança de um dia virmos a conhecer os nossos vizinhos, a saudá-los e, a partilhar com eles, esse mesmo espaço de onde porventura viemos e somos constituídos por todas as mais ínfimas partículas ou nano-partículas subatómicas de um Universo que é de todos nós; ou assim deveria ser...
Há vida lá fora. Cientificamente alude-se a tal. As mesmas condições atmosféricas de vivência e sobrevivência das espécies. Além a subsistência de não somenos importância. Se elas existirem. Se elas coabitarem e se reproduzirem tal como nós, humanos, mas também nas outras condições vegetais e animais. Será sonho ou especulação?
Talvez estejamos muito perto, perto demais de se saber da resposta; essa e outras. Por enquanto a sugestão é apenas «Há vida lá fora», muito bem. E agora, que fazer?...
Aprimorar e empoderar conhecimentos que nos levam até a esses mundos ou simplesmente esperar e ignorar que pode mesmo existir vida lá fora, planetas como o nosso, vida como a nossa, mas jamais destapar o véu de todas as exigências, de todas as contingências e mesmo veemências, de se saber se somos ou não os únicos seres pensantes do Universo...?
E quem acredita nisso quando existem biliões e biliões de perspectivas e mundos por anunciar, e descobrir, e realizar, e tanto mais que nada poderá ser como antes.
E sendo, por que esperamos então numa inércia incompreendida e imerecida, pois que outrora também houve mundos por descobrir e assim fizemos. Mesmo com erros, arrependimentos, recuos e avanços, desvios e adiamentos sob muitos outros processos com retrocessos e sucessos, nada nos fez parar e negar todas as evidências de vida exterior - à da nossa terra, à dos nossos mares, à do nosso chão ou céu. À da nossa alma.
Um dia saberemos da verdade, de «Toda a Verdade»; e se ela nos liberta, então por que temos tantas amarras, tantos encobrimentos e fingimentos de quem tudo ou em parte sabe??? Talvez seja hora de o descobrir também agora...