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quinta-feira, 4 de junho de 2020

O "Caça-Coágulos"

Coágulos sanguíneos misteriosos em pacientes com COVID-19 assustam ...
Coágulos Sanguíneos: as estruturas que se formam naturalmente no corpo físico como uma forma de calafetar feridas. São os mais perfeitos estanques de hemorragias após lesões mas são também os mais cruéis gladiadores surgindo eles em artérias ou veias, bloqueando todo um processo natural de oxigenação do sangue. Esta duplicidade dá-nos vida e mata-nos; afinal como todo um ciclo de vida e morte que tentamos igualmente compreender...

Fazendo eles parte de um criterioso sistema de cicatrização do organismo para dessa forma impedirem a perda de sangue quando surgem efectivamente traumas e ferimentos hemorrágicos, eles também possuem o seu outro lado negro dessa sua intemporal história biológica; ou seja, em determinados casos, eles tornam-se o mais vil criminoso representando uma ameaça à saúde de todos nós.

Sendo mais uma terrível complicação dos doentes infectados com o SARS-CoV-2 - além obviamente dos muitos adestrados casos de Infarto/Enfarto ou derrame (AVC isquémico) e Embolia Pulmonar (entre muitos outros casos em que os coágulos se formam de forma excessiva e descontrolada, como dentro de uma artéria ou de uma veia, impedindo assim um fluxo fundamental do sangue causando sofrimento a órgãos e tecidos) - é natural que os cientistas se preocupem em desvendar mais nesta área. E nos revelem o que entretanto descobriram...

De acordo com a concepção dos cardiologistas, uma série de factores podem mesmo facilitar a formação de coágulos dentro dos vasos - como placas de gorduras nas artérias, mas também nas doenças genéticas e oncológicas e até nas comummente chamadas varizes.

Quando se forma dentro de uma artéria, por exemplo, no Cérebro, existe inclusive o risco de se vir a sofrer de um acidente vascular cerebral isquémico (AVC isquémico); quando se forma dentro de uma veia, existe o risco de «Trombose Venosa» que pode ter como subsequente complicação a «Embolia Pulmonar». Nada que não tenhamos já sido alertados embora convenha sempre lembrar.

Por todas estas razões e factores é que os cientistas não adormecendo na plataforma, se dignam a querer saber mais sobre estas estruturas de duas faces: A do bem e a do mal biológicos, pelo que recentemente em ultimada investigação da responsabilidade e autoria de estudiosos da Universidade do Texas, nos EUA, veio a público a informação destes terem encontrado uma maneira totalmente nova de detectar coágulos sanguíneos, especialmente em pacientes pediátricos.

Cientistas/Investigadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Texas A&M University têm vindo assim a trabalhar desde há algum tempo e, de forma exaustiva, sobre um projecto supostamente revolucionário na detecção de Coágulos Sanguíneos - especialmente em pacientes pediátricos como atrás se referiu, ou seja, naqueles que nos requerem sempre mais cuidados e atenção: As crianças.

No entanto, ainda antes de abordarmos esta questão sobre tão eminente descoberta norte-americana, há que encontrar respostas sobre o que também e ainda no momento nos preocupa e, ensandece de algum modo, sobre o que estes poderosos e por vezes tão fatídicos Coágulos Sanguíneos realizam sobre os pacientes com COVID-19.

Algo a que, Behnood  Bikdeli, estudante do 4º ano de cardiologia da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque - citado em grande relevo pela revista Nature - chamou de «Tempestade de Coágulos Sanguíneos»...

Coronavírus: como coágulos sanguíneos estão relacionados a mortes ...
Entre Deus e o Diabo: assim se pode definir (ainda que em termos pouco ortodoxos) a situação criada e fomentada pelo COVID-19, na circunstância e alinhamento - ou desalinhamento - do que o nosso organismo sofre quando estes vis coágulos sanguíneos se manifestam em veias profundas revelando-se extremamente perigosos. De maior ou menor dimensão, eles são uma frequente complicação nos pacientes portadores deste novo coronavírus.

Tempestade de Coágulos Sanguíneos
Em termos científicos «A Coagulação Sanguínea» define-se como uma sequência complexa de reacções  químicas que resultam na formação de um coágulo de Fibrina.

Segundo os especialistas, consiste numa parte muito importante da Hemostasia, na qual a parede do vaso sanguíneo danificado é coberta por um coágulo de Fibrina com o objectivo de parar ou estancar a hemorragia apresentada, ajudando assim a reparar o tecido danificado.

Noutros casos como já se referiu, esta formação não é tão positiva, pelo que vai interromper o fluxo sanguíneo e causar danos a órgãos e tecidos se estes, os coágulos sanguíneos, se revelarem dentro de uma artéria ou veia.

No caso dos doentes com COVID-19, as investigações neste sentido também não param, pelo que se está a todo o vapor (ou na velocidade-cruzeiro) a tentar dar resposta nos casos a cada dia mais evidentes de formação de coágulos em pacientes com este novo coronavírus.

De acordo com o que vem publicado na revista científica «Nature», há já estudos desenvolvidos, tanto em França como na Holanda (Países Baixos),  a sugerirem que estes podem de facto surgir em cerca de 20 a 30% dos pacientes com COVID-19.

Algo a que Bikdeli, o quase formado cardiologista da Universidade de Colúmbia (EUA) imiscuindo-se neste assunto teve a intenção de afirmar: "Afinal, qualquer pessoa com uma doença grave corre o risco de desenvolver coágulos, mas o que se tem verificado é que os doentes hospitalizados devido à COVID-19 parecem ser mais susceptíveis."

Com o aumento do número de mortes por COVID-19 em todo o mundo, urgiu então a necessidade de se compreender melhor este fenómeno, assim como testar cada vez mais a quantidade de medicamentos que pudessem reduzir esses coágulos e as suas consequências.

O combate necessário: De acordo com os especialistas «Os Medicamentos Anticoagulantes» são utilizados na prevenção e tratamento de doenças tromboembólicas como é do conhecimento médico. Durante anos, os antagonistas da vitamina K e heparinas foram os únicos anticoagulantes utilizados para o tratamento destas patologias.

Segundo um comunicado oficial do SNS ou Serviço Nacional de Saúde de Portugal (em registo de 18 de Abril de 2019), desde 2010 que se encontram disponíveis no mercado comparticipado os novos anticoagulantes orais (NACOs) que vieram constituír assim uma alternativa terapêutica à «Varfarina», uma vez que a sua utilização não necessita de monitorização laboratorial regular, com maior comodidade para o paciente.

(Em Portugal): O INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - publicou no seu site uma análise sobre o consumo e despesa com estes medicamentos. Esta análise veio demonstrar então uma tendência de aumento da utilização destes medicamentos.

Em 2018, esta utilização verificou-se superior nas faixas etárias mais elevadas (nos mais idosos portanto), com a população com 85 anos ou mais a representar 17,3% do total de utilização.

Causas e Sintomas do Coágulo Sanguíneo + 8 Remédios Naturais ...
A Eficácia ou Ineficácia dos Anticoagulantes: o que no momento os cientistas tentam averiguar e se possível estipular do que pode efectivamente combater este fenómeno nos pacientes com COVID-19.

A razão pela qual ocorre esta situação ainda permanece um mistério, de acordo com a opinião da comunidade biomédica. Estudar e encontrar as respostas é agora um caminho a seguir, se bem que nem todas sejam prontamente devolvidas em total esclarecimento...

Golpe Duplo versus Tempestade Perfeita
Sendo o novo coronavírus uma doença do trato respiratório, os cientistas ainda não sabem em absoluto quais as causas e responsabilidade que estes coágulos assumem neste caso e em pacientes com COVID-19.

A forma como surgem estes coágulos é muito pouco comum, segundo nos dizem os especialistas. De entre eles está James O`Donnell - director do Centro de Biologia Vascular do Royal College of Surgeons, em Dublin, na Irlanda (UE) - que sublinha:

"Isto não é o que se esperava ver em alguém que tem uma infecção deste género. Isto é algo muito novo. É uma espécie de «Golpe Duplo». Ou seja, a infecção respiratória obstrui os pequenos sacos nos pulmões com líquido ou pus - e depois os coágulos impedem que o sangue oxigenado se mova através deles."

Esta, a resumida explicação do Dr. O`Donnell em face ao que se verifica nos pacientes com esta sintomatologia e evidência de níveis de oxigénio no sangue muito baixos, ou tão baixos que nem a Ventilação Mecânica (ECMO) conseguem resolver, deixando os pacientes muitas vezes em estado critico.

A Comunidade Médica tem estabelecido desde sempre a utilização de anticoagulantes para debelar estes fenómenos; no entanto, nem sempre também estes têm sido eficazes, uma vez que os normalmente usados nesse combate não se têm revelado de grande êxito.

Observa-se assim - de forma algo assustadora há que o dizer - de que até mesmo os mais jovens têm falecido devido a derrames causados por coágulos no cérebro, deixando a comunidade médica de mãos e pés atados perante este factor de letalidade e mortalidade até na população que, à partida, não estaria tão vulnerável à doença e ao vírus.

Verificou-se ainda que, muitos dos que se encontram internados - sobretudo nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) - têm níveis drasticamente elevados de um fragmento de proteína chamado D-dímero, gerado aquando um coágulo se dissolve. No entanto, a razão pela qual essa coagulação ocorre permanece ainda um mistério...

De acordo com os cientistas, uma das mais plausíveis razões será a de que, possivelmente (pois está-se a falar dentro do reino das probabilidades), de que o vírus ataque directamente as células que revestem os Vasos Sanguíneos.

Essas Células Endoteliais, assim chamadas pela comunidade médica, são as que abrigam o receptor ACE2 que o vírus usa para entrar nas células pulmonares - sendo que há já algum tempo que surgiram evidências de que essas células podem ser infectadas.

Sabe-se que em Indivíduos Saudáveis o vaso sanguíneo consiste num tubo  suavemente revestido, o que impede activamente a formação de coágulos. Mas, perante a Infecção Viral, essas células podem mesmo ficar danificadas, o que as leva a produzir proteínas  que desencadeiam o processo.

Em continuação deste quadro clínico, os especialistas aferem que se receia ainda que «O Ataque do Vírus ao Sistema Imunitário» também favoreça a coagulação, o que vem agravar ainda mais este quadro. Tem-se registado nalguns pacientes por COVID-19 uma certa libertação de uma torrente de sinais químicos que aumentam a inflamação.

Daí que o vírus pareça inclusive - admitem os especialistas - fazer activar o mecanismo de defesa que desencadeia a coagulação. «Além disso, pequenos vasos entupidos no tecido pulmonar e na pele de pessoas infectadas com a doença, estavam repletos da tal proteína», acrescentam.

De acordo com Agnes Lee, directora do Programa de Pesquisa em Hematologia da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver, no Canadá: "É cada vez mais óbvio que isto tudo está relacionado, mas não se compreende ainda todo o mecanismo."

Exemplifica então: "Ou seja, as pessoas infectadas com COVID-19 que são hospitalizadas apresentam, geralmente, vários factores de risco para a coagulação. Idade mais avançada, peso a mais, hipertensão ou diabetes estão frequentemente associados àqueles casos."

E pormenoriza: " Aparecem com febre alta e, por estarem doentes, acabam por ser imobilizados. Entretanto, tanto podem ter uma predisposição para a coagulação como podem estar a receber medicação que aumente o risco. É como uma tempestade perfeita! " (O remate também perfeito da Drª Agnes Lee)

Mitos e verdades sobre os coágulos sanguíneos
Os «Caça-Coágulos»: Ou, os agora poderosos e eficazes dispositivos médicos - um dispositivo biomimético de coagulação do sangue - que poderá ser usado para projectar e monitorizar medicamentos administrados a pacientes que sofram de distúrbios derivados da coagulação.

Mais perto do conhecimento deste ainda enigmático mecanismo, é o que actualmente os cientistas tentam provar de uma nova forma de detecção dos coágulos sanguíneos; em particular, em pacientes pediátricos, segundo os investigadores da Texas A&M University.

Os Caça-Coágulos
Recordando tempos passados em que o tema «Caça-fantasmas» estava tanto na moda (na mais divertida versão cinéfila de se detectarem e capturarem fantasmas, algo a que só nos anos oitenta do século passado nos poderia ser permitido em toda a sua sã loucura e genialidade), existe agora uma quase analogia - nada científica - que nos transporta para uma outra realidade de descobertas, encontros e caçadas biológicas que nos determinam um maior conhecimento e, esclarecimento, sobre os tão comentados Coágulos Sanguíneos.

Investigadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Texas A&M University (Universidade do Texas) revelam-nos agora uma nova perspectiva nestes domínios; e que, de forma surpreendente, deixaram expresso na Science Daily de 3 de Junho de 2020 em assumido título «Nova maneira de detectar coágulos sanguíneos».

Segundo esta referência, ao contrário do que um «Manual de Biologia» pode mostrar, os vasos sanguíneos não são cilindros correctos de todo. Eles são tortuosos, o que significa que têm curvas complexas, espirais e curvas, como se por acaso estivéssemos perante uma quase idêntica realidade cósmica de suma galáctica. Afinal, tanto que nos é semelhante essa perspectiva do microcosmos na microbiologia perante o macrocosmos do qual todos fazemos parte...

Voltando à «anatomia» dos vasos sanguíneos: quando o sangue atinge essas curvas (dos vasos sanguíneos),  ele faz alterações nessa mecânica dos fluidos e nas interacções com a parede do vaso.

Numa pessoa saudável, essas mudanças estão indefectivelmente em harmonia com o micro-ambiente tortuoso ou flexuoso, mas, quando doentes, esses ambientes podem levar a condições de fluxo muito complexas que activam proteínas e células que, eventualmente, levam a coágulos sanguíneos.

O Dr. Abhishek Jain, professor assistente, afirmou peremptoriamente que «Um grande desafio na Medicina são os dispositivos médicos usados para detectar coágulos e avaliar os efeitos dos medicamentos contra a coagulação sanguínea, inteiramente baseados na Química».

Averbou ainda: "Eles não incorporam o fluxo através dos vasos sanguíneos naturais que são reguladores físicos da coagulação do sangue. Portanto, as leituras desses sistemas estáticos actuais não são altamente preditivos e, geralmente, resultam em falsos positivos ou falsos negativos."

Para abordar o problema de um novo ângulo, os investigadores do laboratório  do Dr. Jain no Texas A&M projectaram um micro-dispositivo que imita vasos sanguíneos tortuosos ou sinuosos, pelo que foi criado um micro-ambiente doente no qual o sangue pode coagular rapidamente sob fluxo.

Os Investigadores mostraram assim que esse Dispositivo Biomimético de Coagulação do Sangue pode efectivamente ser usado para projectar e monitorizar medicamentos administrados a pacientes que sofrem de distúrbios provocados pela coagulação.

O Dr. Jain afirmou que pode mesmo haver várias aplicações para o dispositivo, incluindo Unidades de Tratamento Intensivo e Unidades de Tratamento de Trauma Militar.

"Ele pode ser usado na detecção de distúrbios da coagulação e, em Medicina de Precisão, onde você deseja poder monitorizar as terapias pró-trombóticas e anti-trombóticas e optimizar a abordagem terapêutica.

Depois de se desenvolver o referido dispositivo, a equipe levou-o para o campo experimental para um estudo-piloto. Havia que ensaiar para depois analisar e concluir, supõe-se.

Trabalhando conjuntamente com o Dr. Jun Teruya - chefe de Medicina Transfusional do Hospital Infantil do Texas e da Faculdade de Medicina de Baylor, em Waco, Texas (Baylor College of Medicine), nos Estados Unidos - a equipe coordenou os médicos para testar então o dispositivo com os pacientes pediátricos em terapia intensiva cujo coração e pulmões não estavam a funcionar adequadamente; ou de forma normal.

Estes pacientes precisavam de uma máquina. Máquina essa conhecida agora por todos nós como a «máquina-salvadora» de muitos pacientes em verdadeira agonia respiratória que os auxilia na respiração/ventilação assistida.

Segundo os médicos, essa «Máquina de Oxigenação por Membrana Extracorpórea» (ECMO), foi até agora um dos mecanismos mais perfeitos ao serviço da Medicina, pelo que fornece assim suporte cardíaco e respiratório em troca de Oxigénio e Dióxido de Carbono aos pacientes para quem a acção cardio-respiratória esteja comprometida ou em grandes dificuldades.

No entanto, essa perfeição talvez não exista, pois existem riscos associados à ECMO. Uma complicação muito comum e observável na ECMO é a coagulação do sangue; portanto, os pacientes recebem anticoagulantes no sangue para evitar esse processo, essa coagulação, prevenindo assim a formação de trombos sanguíneos.

(De modo mais abrangente poder-se-à registar novamente que, os Coágulos Sanguíneos, são formados pela chamada «cascata de coagulação» que activa uma série de proteínas que estão no sangue. Assim sendo, os coágulos são constituídos de plaquetas, um dos componentes do sangue, e Fibrina, uma proteína. Quando é necessário tratá-los, os especialistas prescrevem em geral uma medicamentação oral ou injectável para assim se bloquer a tal cascata, como os anticoagulantes).

Todavia esse mecânico auxílio cardíaco-pulmonar realizado por essas Máquinas de ECMO nos pacientes fragilizados, existe o outro lado negro, o tal lado-sombra da desvantagem e da consequência desta ajuda artificial, pois estas Máquinas de ECMO são também conhecidas por «comer» proteínas e plaquetas da coagulação - o que coloca desde logo os pacientes anticoagulados (os pacientes que são medicados com anticoagulantes), os alvos de maior risco na vulnerabilidade de poderem sofrer de hemorragias ou sangramentos.

Os Pacientes Pediátricos Anticoagulados em ECMO são especialmente propensos a apresentarem um quadro hemorrágico, o que coloca sempre de sobreaviso os médicos assistentes.

Os Actuais Testes de Coagulação Sanguínea - estabelecidos quimicamente no momento - são muito dispendiosos, ou seja, são de facto caros para o cidadão comum. Caros, demorados e não-fiáveis, de acordo com o que os especialistas também nos admitem, destes poderem ser tudo isso e muito mais, não sendo confiáveis, requerendo além disso um técnico qualificado para tudo gerir.

O Sistema Microfluídico - baseado na tortuosidade ou sinuosidade da equipe do Dr. Jain - não requer por isso produtos químicos caros, sendo de facto um produto barato, acessível e não-dispendioso, além de muito rápido, com acrescidos resultados que vão de 10 a 15 minutos (o tempo de se tomar um café...), usando um baixo volume de amostra de sangue que se mostra muito fácil também de manusear em processo, rápido, simples e eficaz. Fantástico, não é?!

Por ter havido a oportunidade de testar o seu sistema com pacientes reais (e não em cobaias experimentais), o reverente Dr. Jain afirmou de forma a não deixar qualquer dúvida de que, a sua valorosa equipe, conseguiu assim demonstrar (ou provar), que esse seu projecto poderia agora detectar as muitas hemorragias verificadas em pacientes anticoagulados.

Pacientes estes, que revelam quase sempre uma evidente baixa contagem de plaquetas, o que pode ajudar a orientar no futuro a que os médicos possam tomar melhores decisões clínicas baseadas nas evidências demonstradas e, com benefício acrescido claro está, para com os seus pacientes.

Para o Dr. Abhishek Jain e a sua equipe o próximo estágio são os estudos clínicos contínuos para desse modo se poder comparar esta sua abordagem aos métodos-padrão «E, onde esperamos, demonstrar as principais vantagens de desempenho», segundo as próprias palavras do Dr. Jain.

(A Publicação Científica): Relatórios Científicos, 2020 «Dispositivo microfluídico alimentado por tortuosidade para avaliação de trombose e terapia antitrombótica no sangue total».

Os seus autores são: David J. Luna; Navaneeth KR Pandian; Tanmay Mathur; Justin Bui; Pranav Gadangi; Vadim V. Kostousov; Shiu-Ki Rocky Hui; Jun Teruya e Abhishek Jain.

Prevenir as doenças, as patologias ou os futuros agentes patogénicos que nos acercam é antes de mais a melhor atitude a tomar em face a toda a nocividade que nos rodeia. Em relação à prevenção havida sobre os coágulos, poder-se-à firmar com toda a certeza ser similar à que já se institui e estabelece ainda para com todas as doenças que o ser humano padece.

É Sempre Importante Frisar que se devem adoptar hábitos e costumes saudáveis no nosso quotidiano para que assim se evitem alguns destes constrangimentos clínicos a que por vezes estamos sujeitos se houver um desequilíbrio ou uma maior incidência genética de se sofrer de certas e determinadas doenças.

Há que prevenir e estar atento; sobre as doenças oncológicas (cancro/câncer) ou na presença de placas de gordura nas artérias. Para tal evitar será necessária uma maior consciência e tomada de posição muito firme que nos leve a exercer uma maior actividade física, a manter o peso ideal, a não fumar, e a ter uma alimentação saudável (composta de fibras e verduras, legumes e frutas, e se possível evitar-se em demasia o consumo de carnes vermelhas ou coesas de gordura).

Farmacologicamente existe no mercado um grande manancial de medicamentos que impedem a agregação das Plaquetas, como por exemplo: O ácido acetilsalicílico ou AAS da família dos salicilatos (a vulgar aspirina), em efeito antipirético e analgésico devido ao seu efeito inibidor, não-selectivo, da ciclo-oxigenase; e o Clopidogrel, um fármaco do grupo dos anti-agregantes plaquetares que é usado no tratamento e prevenção da trombose arterial.

Quanto ao agora recém-descoberto «Caça-Coágulos» que dá pelo científico e honrado nome de «Dispositivo Microfluídico», os meus sinceros parabéns a toda a prestigiada equipe de investigadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Texas A&M University, pela fantástica inovação no específico mundo dos coágulos sanguíneos e de todo o percurso de um outro ainda maior mundo da Biomedicina que, inolvidavelmente, se encontra também de parabéns!

A todos eles o meu aplauso! A todos eles o desejo de grandes e futuros sucessos, pois que do mundo das doenças e das falências possivelmente surgirão outros mundos sobre outras almas que todos acreditamos derrotar e se possível afastar. Afinal, talvez sejamos todos uns eternos e abençoados «Caça-coágulos», dentro e fora do nosso corpo, dentro e fora da nossa zona de conforto, dentro ou fora de tudo o que nos rodeia e conhecemos até aqui!...

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