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terça-feira, 30 de junho de 2020

Mars Expedition Colony 2033 - Space Travel Documentary

THIS Is How We Build On Mars

Crop Circles Theme - Marcus Viana

The Hidden City of Death Valley

What You Need To Know About Asteroids and Other Near-Earth Objects

Falcon 9 launches GPS III SV03 & Falcon 9 first stage landing

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Advancing Materials Science using Neutrons at Oak Ridge National Laboratory

Behind the scenes of the Spallation Neutron Source - The linear accelerator

Artificial intelligence for science at Oak Ridge National Laboratory

Um Coração de Ódio!

Coronavírus: o impacto do Covid-19 no coração | saúde | Globoesporte
Protease Principal de SARS CoV-2: o também principal alvo a abater para que se interrompa o ciclo de vida do vírus. Tal como um feérico coração do «dia dos namorados» em formato e apresentação, este coração é (inversamente) mentiroso, manipulador e ardiloso, tendo em conta que usa de todo o seu poder virológico para se replicar e propagar.

Inibir a Protease e fazer parar este malfadado coração é o que propõe agora uma equipe de investigadores dos laboratórios nacionais de Oak Ridge e Argonne do Departamento de Energia dos Estados Unidos. Parabéns então, pela notícia brava e não pífia que nos engrandece a todos.

Segundo o conceito e conselho científicos, este será sem dúvida um dos primeiros passos - e o mais importante! - no objectivo final de se construir um modelo 3D abrangente da Proteína Enzimática.

E que será usada para se fazer avançar as simulações de super-computação, as quais, estão destinadas concretamente a encontrar inibidores de drogas; com o intuito também de, desta forma, se poder bloquear o mecanismo de replicação do vírus no encalce e estímulo de se vir a encerrar assim a Pandemia de COVID-19.

(Os resultados desta investigação estão disponíveis na publicação da revista científica «Nature Communications», 2020)

Será esta a última e derradeira batalha que os nossos cientistas e investigadores terão de enfrentar?... Supostamente que não. No entanto, este é de facto ou, indubitavelmente, um dos grandes feitos científicos para se quebrar a cadeia vital de replicação e disseminação deste tão tortuoso vírus que causou já cerca de 9,3 milhões de infectados e mais de 500 mil mortos por todo o planeta.

Daí que falar-se em «coração» do COVID-19 seja um contra-senso ou até uma aberração, pelo que este se não condói nem destrói assim tão facilmente, tal como soldado que vai para a guerra e deixa a sua amada em terra ou, pior que isso, aquele que volta mas nem sempre vivo ou de boa saúde.

Metáforas à parte, há que dizer que este coração-traidor não possui qualquer prurido ou escrúpulo em se fazer viver, matando-nos a todos; ou a muitos de nós. Por isso há que neutralizá-lo, desactivá-lo ou, na mais radical determinação final, extirpá-lo de qualquer poder vital que o faça de novo ressuscitar essa sua potencialidade de se fazer viver.

Por vezes há que «partir» corações, por outros que se desejam mais vivos e felizes sobre este nosso mundo nem sempre humanamente cordato com o que nos devia reger a todos: o sermos corações felizes. E, saudáveis!

Não desejamos possuir em nós um «Coração de Ódio» sobre uma pandemia que não pedimos ou fabricámos - se tudo indicar que se tratou de um triste acidente laboratorial e não uma forma intencional de erradicar grande parte da população do planeta.

Seja como for, há que ir ao cerne da questão, em termos sociológicos e políticos, se bem que agora o que nos interessa é saber como parar esta bomba-relógio que se chama coração e tem uma demoníaca pulsação se tivermos havido o azar de o sentir em nós.

É por isso que estes investigadores lhe tiraram o raio-X e viram, pela primeira vez, o seu transparente bater em toda a sua malignidade e ociosidade que nos coloca reféns de si...

ICTQ - COVID-19 gera inflamação no coração e pode causar infarto
(Getty Images/Stockphoto) - «Um coração por outro coração», poderia ser o mote perfeito de uma analogia que incidiu numa pandemia, e que nos últimos tempos nos tem causado invariável dor, perturbação e, em muitos casos, morte.

Assim se prostra este novo coronavírus que não dá tréguas a quem dele seja portador. Muitas são as consequências e as sequelas em sintomas de tosse, febre, dificuldades respiratórias, falta de paladar e olfacto, entre outra e acrescida sintomatologia que se vai dando a conhecer à medida que se lhe vai sabendo das manhas e artimanhas virulentas.

Nos pulmões as evidências podem ser fatais, mas também a nível neurológico como se sabe. Quanto ao coração, a infecção por COVID-19 acomete o sistema cardiovascular num número considerável de casos. Geralmente manifestam-se de várias maneiras.

As sequelas cardiovasculares no ser humano são bem conhecidas: Arritmias, Isquemia Miocárdica (angina ou infarto/enfarte do miocárdio), Miocardite (inflamação do músculo do coração) e Choque (no alastrar de uma infecção que atinge outros órgãos que deixam de funcionar, e a pressão arterial que atinge valores muito baixos levando à morte).

Todavia estas situações geradas pelo novo coronavírus no nosso coração, sabe-se agora existir um outro - o do vírus - que despido ou revelado através de raios-X, nos poderá trazer a solução futura para o anular. Será precipitação nisso acreditar?... Pensamos que não.

Um Coração de Ódio
Como se sabe, o SARS-CoV-2 é o vírus que causa a doença da COVID-19 que originou globalmente uma pandemia que ainda não está debelada. Infelizmente, há que o reconhecer. Segundo os cientistas, este vírus reproduz-se expressando longas cadeias de proteínas que devem ser cortadas em comprimentos menores pela Enzima Protease.

De acordo também com o que os especialistas nos contam e está inferido nesta referida investigação do ORNL, as Medições de Raios-X marcam definitivamente um passo muito importante no objectivo final dos investigadores poderem construir um modelo 3D abrangente da Proteína Enzimática.

Tal como uma qualquer operação militar de grande monta e configuração,os cientistas de Oak Ridge National Laboratory (ORNL) em parceria com o Laboratório Nacional de Argonne (Argonne National Laboratory), nos EUA, realizaram as primeiras medições de raios-X em temperatura-ambiente na principal protease do SARS-CoV-2 - a enzima que permite a reprodução do vírus.

Este modelo foi criado e criteriosamente analisado para que, de futuro, possa ser utilizado no avanço e, desenvolvimento, de Simulações de Super-computação destinadas a encontrar inibidores de drogas com o objectivo de se bloquear assim o mecanismo de replicação do vírus, ajudando finalmente a encerrar este terrível capítulo global da pandemia que hoje se vive por COVID-19.

A explicação de Andrey Kovalevsky, autor-correspondente do ORNL é simples:

"A Protease é indispensável para o ciclo de vida do vírus. Esta proteína tem o formato de um coração de «dia-dos-namorados», mas é realmente o «Coração do Vírus» que permite essa sua replicação e propagação. Se você inibir a Protease e parar o coração, o vírus não pode produzir as proteínas essenciais para a sua replicação. É por isso que a Protease é considerada um alvo de drogas tão importante.

Segundo nos explica mais em pormenor o investigador: "Enquanto a estrutura é conhecida a partir de cristais preservados criogenicamente, esta é a primeira vez que a estrutura dessa enzima é medida em temperatura ambiente, o que é significativo, porque está próximo da temperatura fisiológica em que as células operam."

Para que entendamos melhor este processo, os especialistas reportam-nos de que «Construir um modelo completo da estrutura da proteína requer a identificação de cada elemento dentro da estrutura e de como eles estão organizados». Dizem-nos então de como eles são também essenciais, os raios-X, para se detectarem elementos pesados tais como os Átomos de Carbono, Nitrogénio e Oxigénio.

Devido à Intensidade dos Feixes de Raios-X na maioria das instalações do Síncrotrão ou Síncrotron (um particular tipo de acelerador cíclico de partículas, originado do Ciclotrão ou Cíclotron em que o feixe de partículas viaja ao longo de um caminho fechado) em larga escala, as amostras biológicas normalmente devem ser congeladas de forma criogénica a cerca de 100 K - ou a aproximadamente 280 graus Fahrenheit - para suportar a radiação por tempo suficiente na recolha de dados.

Para prolongar a vida útil das amostras de Proteínas Cristalizadas e medi-las à temperatura ambiente, os investigadores do ORNL cultivaram cristais maiores do que o necessário para assim efectuarem os seus estudos de «Criogenia Síncrotron» (criogenia-sincrotrão), utilizando para isso uma máquina de raios-X interna que apresenta um feixe menos intenso.

Daniel Kneller, do ORNL - e primeiro autor do estudo - enfatiza: "O cultivo de proteínas de cristais e a recolha de dados é um processo tedioso e demorado. No tempo necessário para preparar e enviar a amostra para um sincrotrão, conseguimos cultivar os cristais, fazer as medições e começar a analisar os dados. E, quando há uma pandemia com tantos cientistas a mobilizarem-se para estudar esse problema, não nos resta um dia de sobra."

Pesquisadores descobrem que coronavírus infecta células do coração ...
SARS-CoV-2. o vírus que causa a doença COVID-19 e que, segundo investigadores brasileiros, cientistas da Plataforma de Triagem Fenotípica do Instituto de Ciênciaa Biomédicas (ICB) da USP (Universidade de São Paulo, Brasil) em colaboração com investigadores do Instituto de Biociências (IB) da USP, verificaram que, o novo coronavírus (SARS-CoV-2), tem a capacidade de infectar cardiomiócitos - células que compõem o músculo do coração.

Os Investigadores da Universidade de São Paulo, Brasil, pretendem utilizar assim e em futuro próximo certos «Modelos Celulares» para que se possam identificar os fármacos que irão combater as diversas doenças ou patologias de que actualmente ainda muitos pacientes são alvo.

Aplaudindo desde já a fantástica descoberta reportada, assim como os ditos avanços nesse domínio, além o uso de células humanas primárias para testar a eficácia de medicamentos contra o coronavírus (optimizando assim esta e outras investigações na diminuição da espera na realização de mais ensaios em seres humanos), existe o objectico comum de parar este vírus, talvez começando pelo seu «coração» agora...

Avaliando a Estrutura Proteica
Voltando á investigação do Laboratório Nacional DOE/Oak Ridge, nos EUA, em que os cientistas nos explicam de como os raios-X avaliaram a estrutura proteica no «coração» do vírus COVID-19, e todo o restante processo, alegando de que - A Enzima Protease - consiste de facto em cadeias de aminoácidos com um padrão repetitivo de átomos de Nitrogénio-Carbono-Carbono que formam a espinha dorsal da dita proteína.

Grupos Laterais dos Blocos de Aminoácidos ou «residuos» estendem-se então por cada um dos átomos de carbono do esqueleto central. A Enzima é depois dobrada numa forma 3D específica - criando para isso bolsas especiais -  onde uma molécula de droga se ligaria.

O Estudo Realizado revelou aos cientistas factuais disparidades estruturais entre as orientações da coluna vertebral e alguns dos resíduos nas amostras registadas em temperatura ambiente mas também em ambiente criogénico.

A investigação sugere assim que - O Congelamento dos Cristais - pode mesmo introduzir artefactos estruturais que podem resultar num entendimento menos preciso da estrutura da Protease.

Os Resultados Obtidos desta eminente equipe de investigadores estão a ser actualmente partilhados com outros investigadores, pelo que esta (equipe) liderada por Jeremy Smith - presidente da Universidade do ORNL do Tennessee, nos Estados Unidos - tem vindo a colocar esses dados disponíveis, mas também a realizar várias simulações, com a utilização de drogas usando o Summit no ORNL - o Super-Computador Mais Rápido do País!

Leighton Coates, autor-correspondente do ORNL contemplou: "O que os pesquisadores estão a fazer no Summit é tomar compostos de medicamentos já conhecidos e tentar vinculá-los de modo computacional à «Principal Protease» para reaproveitamento de medicamentos, além de se procurar novas pistas para outros possíveis candidatos a medicamentos. Os nossos dados de temperatura ambiente estão a ser usados para se construir um modelo mais preciso para essas simulações e, assim, melhorar-se as actividades do design de medicamentos."

O Próximo Passo dos Investigadores para poderem concluir o Modelo 3D da principal protease SARS-CoV-2, é ou será de futuro, a utilização da Dispersão de Neutrões no reactor isotópico  de alto fluxo do ORNL e da fonte de neutrões Spallation.

De acordo com os investigadores «Os Neutrões são essenciais para que se possa localizar os átomos de hidrogénio, que desempenham assim um papel crítico em muitas das funções catalíticas, e nos hercúleos esforços na criação de medicamentos».

O ADN/DNA do Plasmídeo Protease usado para produzir a enzima referida, foi fornecido pelo «Structural Biology Center de Argonne na Advanced Photon Source».

A Cristalização das Proteínas utilizadas nas experiências de espalhamento ou difusão de raios-X foi realizada no Centro de Biologia Estrutural e Molecular do ORNL.

O excelente artigo publicado na revista «Nature Communications», 2020 - mas também reportado pela ScienceDaily de 25 de Junho de 2020 pelo Laboratório Nacional DOE/Oak Ridge - teve como autores:

Andrey Kovalevsky; Daniel Kneller; Leighton Coates; Gwyndalyn Phillips, do ORNL; Hugh M. O`Neill e Paul Langan; Robert Jedrzejcz, de Argonne, e Lucy Stols e Andrzej Joachimiac.

Esta investigação ou complementar estudo aqui citado foi generosamente financiado pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Dirigido pelo Laboratório do ORNL, pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Institutos Nacionais de Saúde; e ainda pela National Science Foundation, com o expresso apoio e licenciamento das instalações do Departamento de Ciência do DOE - o Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Em Referência: «ORNL ou Oak Ridge National Laboratory» consiste num laboratório nacional de Ciência Multi-programada e Tecnologias Norte-Americanas, patrocinado pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE).

Os programas científicos do ORNL concentram-se no estudo e desenvolvimento de tudo o que envolve Ciência (ciências químicas, ciência de neutrões, ciência dos materiais), além das outras disciplinas tais como a Microscopia Electrónica, a Medicina Nuclear, a Física e a População.

E Energia: tudo o que se direcciona ou é da responsabilidade da Eficiência Energética e Programa de Tecnologia de Energia Eléctrica (EEETP); Biologia (genómica, biologia computacional, biologia estrutural e bio-informática), mas também Computação de Alto Desempenho, Biologia de Sistemas e Segurança Nacional. Está localizado em Oak Ridge, no Tennessee, EUA.

Em 1953 o ORNL estabeleceu uma parceria com o Laboratório Nacional de Argonne para construir o ORACLE (Oak Ridge Automatic Computer and Engine Lógico) - um computador para pesquisar Física Nuclear, Química, Biologia e Engenharia.

Na Computação de Alto Desempenho muita coisa mudou. De 1953 para 1960. E posteriormente em todos os anos seguintes. O Summit foi construído pelo ORNL em 2018, há dois anos portanto, como super-computador de 202, 752 núcleos de CPU e 27,648 Nvidia Tesla GPUs e 250 petabytes de armazenamento.

(Em registo: Na Ciência-Neutrão existem três fontes de neutrões: O High Flux Isotope Reactor (HFIR); o Oak Ridge Electron Linear Accelerator (ORELA) e o Spallation Neutron Source)

Em finalização do que foi anotado, há que acrescentar de que todo este empenho nas diversas áreas de pesquisa possui uma sobreposição significativa entre si; ou seja, os investigadores do ORNL, não raras vezes, trabalham associados a uma ou mais actividades num vasto e interactivo campo laboratorial, estabelecendo-se assim uma conexão muito fluente.

Talvez porque, acredita-se, haja de facto uma presente benevolência de grandiosa ingerência que lhes dita possuirem não só uns cérebros geniais mas, acima de tudo, uns corações cordiais que não de ódio como o título deste texto sublinha.

Há que continuar e legitimar a nível científico - através dos quase soberanos super-computadores (e dos super-cálculos da AI «Artificial Intelligence») e da longa busca para se encontrarem inibidores de drogas que bloqueiem enfim esse tal mecanismo de replicação do vírus - para que, finalmente, se possa dormir descansado sem o grande pesadelo desta pandemia que dá pelo nome de COVID-19.

Em breve serão apenas sonhos e não pesadelos, pois que mentes supremas e computorizadas nos hão-de abrir portas e, janelas, de uma esperança que nunca morre... tal como o bater de um simples mas bonito coração sem ódio algum por nós!

quinta-feira, 25 de junho de 2020

A Decade of Sun

New UFO Sightings Compilation! Video Clip 215

18 Coronavirus Autopsies (This is what they found in the Brain)

There were Giants on the Earth in those days

Millenia-Old Mystery Resolved: Fabled Ancient Labyrinth Reportedly Found...

Cosmic Ray Maximum, Amazing Space News | S0 News Jun.25.2020

NASA’s TESS, Spitzer Missions Discover World Orbiting Unique Young Star

segunda-feira, 22 de junho de 2020

António Damásio − A busca para entender a consciência

Frederick Barrett: Responses to Psilocybin During Meditation and Music L...

Claustro: A Sede da Consciência

Cérebro humano teria capacidade para 'armazenar' a internet ...
O Claustro Cerebral: a melhor agência computacional de recolha, armazenamento e organização de informação - e de consciência! - que o nosso cérebro detém em verdadeiro cofre do tesouro na circunstância de tudo captar, resumir e decidir, numa tomada de consciência que, Francis Crick, o pai da descoberta do ADN, apelidou como «A Sede da Consciência».

Todos sabemos que existem compartimentos secretos, não só nas nossas vidas como, específica e insidiosamente, em certas partes do nosso cérebro.

Por muito que hoje a Ciência nos diga que são cada vez menores esses cantos e recantos cerebrais, continua a perpetuar-se esse sarcófago lacrado ou, esse esconderijo perfeito de certas e determinadas funções e designações que ainda não desvendámos, no que este permanentemente nos consegue estimular, de certa forma, a que o compreendamos na sua magnitude de raciocínio, inteligência e... consciência.

Em definição científica - A Consciência ou Consciez - é uma qualidade da mente que tem em consideração abranger determinadas qualificações tais como «Subjectividade, Auto-consciência, Senciência e Sapiência», com a potencial capacidade perceptiva que estabelece a relação entre si e um ambiente.

Existindo um debate sempre presente e, por vezes aceso, nas áreas da Filosofia da Mente, mas também na Psicologia, na Neurologia e na Ciência Cognitiva, é de boa consciência também exultar-se de que, talvez estejamos ainda, a dar os primeiros passos em todas essas áreas na perspectiva não só científica mas filosófica sobre as tão misteriosas bases neurais da consciência.

A Consciência, poderá ser mais, muito mais do que actualmente a estipulamos e identificamos; no entanto, o caminho está livre para sabermos que só agora tomámos consciência do que ela própria nos induz ou a que destinos nos conduz...

E isso, poderá ser algo que também terá estimulado e induzido, supõe-se, os investigadores da Johns Hopkins Medicine - num estudo que foi publicado em termos digitais (on-line) em 23 de Maio de 2020 na revista científica «NeuroImage» - que divulgou a descoberta de como os psicadélicos afectam o Claustro - a tal misteriosa região do cérebro que se acredita ter a capacidade de controlar o ego e, como se referiu já, onde se estabelece a fonte ou residência da Consciência.

Podemos não saber ainda de todas as particularidades desta nossa incrível massa encefálica que nos dita e, coordena, as áreas corticais motoras, visuais e auditivas em ambos os hemisférios - no encalce e percurso das obrigatórias funções do Claustro do Cérebro - mas andamos lá perto, muito perto, de descobrirmos de «Toda a Verdade».

E isto, de acordo com o que actualmente se vai dissipando desta maravilhosa máquina cerebral em termos de investigação e desenvolvimento, assegurando-nos dos seus quase ilimitados recursos, se reconhecermos que o nosso cérebro é, por vezes, tão ou mais vasto do que o céu como alguns clamam deste nos ser.

Assim sendo, só nos resta esperar para que se desvenda toda essa mágica e poderosa massa que compõe o nosso cérebro humano para que, possamos um dia, aferir dessa outra realidade que a sustém. Em sede de consciência na sede que nos assiste de um maior conhecimento, estamos todos nós em busca de mais argumentos que nos redijam que somos de facto especiais...

Cientistas produzem a imagem mais detalhada do cérebro humano já feita
(Imagem B.L. EDLOW/ ET AL/BIORXIV. ORG, 2019): Imagem tridimensional e detalhada do cérebro («100 hour MRI scan captured the most detailed look yet at a whole human brain» em publicação na revista Science News, 2019). Aqui exposto então, o contemporâneo milagre da Imagiologia que nos revela todos os pormenores do cérebro humano.

Esta nova imagem foi obtida através de uma poderosa máquina de ressonância magnética, que tem como potencial função a resolução de detectar pequenos objectos ou que se determinem por menos de 0,1 milímetros de largura. Estas detalhadas imagens cerebrais revelam deste modo aos investigadores a identificação de deformidades ou anomalias cerebrais complexas (até aqui de difícil detecção).

Estas agora revolucionárias imagens têm o potencial de fazer avançar ou recrudescer a compreensão da Anatomia do Cérebro Humano - tanto na saúde como na doença - sendo que em casos mais específicos como os verificados nos estados comatosos ou em situações psiquiátricas como a depressão, estas sejam de facto muito úteis na confirmação do diagnóstico e no tratamento a seguir.

O Claustro do Cérebro
O Claustro que se encontra no cérebro é, de acordo com a definição científica, uma fina camada de substância localizada entre a «Cápsula Extrema e a Cápsula Externa» numa parte interna do Neocórtex, no Telencéfalo - fazendo parte dos Núcleos da Base.

Em Anatomia, determina-se então que esta fina camada possui de facto pouca variedade de células e formato de lente, sendo envolvido por duas cápsulas (extrema e externa).

O Claustro projecta-se assim como uma entidade receptora e fornecedora de informação, aparentando possuir uma função de comunicação intra e inter hemisférios cerebrais; ou seja, dá e recebe projecções de diversas áreas do Córtex Motor primário, do pré-motor, do pré-frontal, do auditivo e do visual.

Assim sendo, existem evidências de que - O Claustro - coordena as áreas corticais motoras, visuais e auditivas em ambos os hemisférios, provavelmente, com um importante papel funcional na atenção e organização de Informações e de Consciência.

No entanto, a comunidade científica rectifica de que, até agora, as respostas geradas são unimodais (no contexto de um único dado ou valor), sendo mais razoável dizer-se que talvez seja de facto improvável que o seu papel seja de Integração de Informações, como se supôs anteriormente derivado de certas experiências realizadas em ratos.

Nada estando fechado sobre este tema, há que encontrar respostas, mesmo que, algumas delas, não possam ainda ser totalmente clarificadas quanto o desejado. Daí que muitos investigadores tentem encontrar outras respostas sobre outras experiências e, exaustivos ensaios, que nos possam elucidar ou esclarecer quanto a tantas e tantas dúvidas ou secretos esconderijos que o cérebro nos oculta ainda.

O Claustro, sendo uma camada extremamente fina de neurónios nas profundezas do Córtex, não nos realça ainda o seu verdadeiro propósito que, segundo os especialistas, permanece escondido, fazendo os investigadores especularem sobre a sua verdadeira função.

Em latim, «Claustro» significa oculto ou fechado, o que para muitos é efectivamente um sinal ou mesmo um símbolo de algo que talvez deva (ou não) continuar encerrado. Não sabemos.

Todavia, existe a insistência de se ir mais longe nesse caminho, pelo que os investigadores da Johns Hopkins Medicine começaram por comparar as varreduras cerebrais depois de darem a tomar às pessoas inseridas na experiência a «Psilocibina», com as varreduras daquelas em que lhes foram administrados placebos.

(Psilocibina: é um anteógeno, vulgarmente conhecido como uma droga psicadélica - como produto químico alucinógeno que é - encontra-se geralmente nos chamados «cogumelos mágicos» ou cogumelos psilocibinos/alucinógenos, devido às suas propriedades psicadélicas. A Psilocibina é quimicamente muito semelhante ao famoso LSD, sendo esta substância definida cientificamente como «Orthophosphoryl-4-hidroxy-n-dimethyltryptamine»)

Cérebro humano e as quatro visões de mundo: “Nós juntos com eles ...
O Claustro do Cérebro: será mesmo a sede da Consciência como Francis Crick o nomeou e declarou a viva voz na época, segundo o seu critério e concepção do que ele definiu como sendo o grande responsável pela percepção e senso do indivíduo...?!

Não existe nada hoje que o contrarie, embora hajam outras definições e outras experiências que nos rectificam certos parâmetros anatómicos sobre o Claustro do Cérebro. Um deles será sem dúvida o grande esconderijo que este mantém ainda sobre tantas outras dúvidas nossas sobre si...

Claustro: a sede ou a fonte da Consciência...?
Francis Crick, o biólogo molecular, biofísico e neurocientista britânico conhecido por ter descoberto a estrutura da molécula de ADN/DNA em 1953 conjuntamente com James Watson, admitiu-o de forma peremptória. Ou inegável.

Daí que tenhamos de nos questionar mais uma vez: Quem somos nós para o desmentir?! De facto, o claustro do cérebro ainda que enigmático, traduz-se por ser, hipoteticamente, a alcova ou o berço da consciência humana pelo que, sendo uma qualidade psíquica, pertence à esfera da psique humana; sendo também o atributo do Espírito, da Mente ou do Pensamento Humano.

Mas agora há que falar do estudo ou, da mais recente descoberta divulgada na revista «NeuroImage» de 23 de Maio de 2020 (e que generosamente a ScienceDaily de 5 de Junho de 2020 nos reportou através dos investigadores da Johns Hopkins Medicine, com o título «Como a droga psicadélica Psilocibina funciona no cérebro»), que nos fala de como certos psicadélicos afectam o claustro cerebral.

Assim sendo, os já referidos investigadores da Johns Hopkins Medicine - localizada em Baltimore, nos EUA, e que integra nos seus quadros médicos e cientistas da Johns Hopkins University School of Medicine -  realizaram uma experiência em que compararam as Tomografias Cerebrais das pessoas que se prontificaram para a experiência e a quem lhes foi administrada a droga de nome «Psilocibina» com as restantes tomografias de quem tomou apenas Placebo.

Os Investigadores desta mui prestigiada e reconhecida internacionalmente Johns Hopkins Medicine tentaram assim descobrir o que acontece de facto no claustro cerebral, aquando as pessoas utilizam psicadélicos, sabendo-se de antemão que, esta região cerebral, contém um grande número de receptores direccionados por drogas psicadélicas como o LSD, ou esta substância química chamada de Psilocibina - como se disse anteriormente, o produto químico alucinógeno encontrado em certos cogumelos.

As Varreduras após o uso de Psilocibina mostraram neste estudo aos investigadores que o Claustro era menos activo - o que significa que a área do cérebro considerada responsável pela atenção e pela troca de tarefas é diminuída quando usada com a droga.

Os investigadores envolvidos neste estudo reportam-nos agora que isso está directamente relacionado com o que as pessoas relatam como «Efeitos Típicos de Drogas Psicadélicas», incluindo os sentimentos de se estar conectado a tudo e, a sentidos reduzidos, de Ego ou super Ego.

"As nossas descobertas aproximam-nos agora mais do entendimento dos mecanismos subjacentes do funcionamento da Psilocibina no cérebro. Esperamos que isso nos permita entender melhor por que razão é uma terapia eficaz para certos distúrbios psiquiátricos, o que nos pode ajudar a adaptar terapias para ajudar mais as pessoas."

(A explicação de Frederick Barrett, Ph. D., professor assistente de psiquiatria e ciências do comportamento na Faculdade de Medicina na Universidade Johns Hopkins, nos EUA, mas também como membro da escola do Centro de Pesquisas Psicadélicas e da Consciência)

Devido à sua localização profundamente enraizada no cérebro, o Claustro do Cérebro tem sido muito difícil de aceder e estudar, segundo nos afirmam os investigadores.

No ano passado, em 2019 portanto, já o distinto professor Barrett e os seus colegas da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, tinham desenvolvido um método para detectar a actividade cerebral no claustro cerebral, utilizando para isso imagens de Ressonância Magnética Funcional (MRI), numa tecnologia avançada.

Para este novo estudo, os investigadores usaram então o método fMRI com cerca de 15 pessoas onde posteriormente se prontificaram a observar essa região cerebral do claustro - após os participantes tomarem a Psilocibina ou o Placebo. O que descobriram deixou-os surpreendidos: que a Psilocibina tinha reduzido a actividade neural no claustro em cerca de 15% a 30%.

Essa actividade reduzida também parecia estar associada a efeitos subjectivos mais fortes da droga, tais como as apresentadas em experiências emocionais e místicas (como sabemos que por vezes acontece sobre experiências xamânicas ou em indivíduos que praticam esses estados de êxtase espiritual e introspectivo).

Os Investigadores também descobriram que a Psilocibina  mudou a forma ou a maneira como o Claustro se comunicava com as regiões do cérebro envolvidas na Audição, na Atenção, na Tomada de Decisão e mesmo na Lembrança ou Recordação.

Com a Imagem Altamente Detalhada do «Claustrum» fornecida pela fMRI, os investigadores dizem-nos agora esperar que se possa examinar assim a misteriosa região cerebral de pessoas que apresentem quadros clínicos de certa severidade, ou seja, com certos e determinantes distúrbios psiquiátricos, como no caso da Depressão e do Transtorno por Uso (e abuso) de substâncias ilícitas.

O Objectivo destas Experiências, destes ensaios, será o de observar no futuro quais os papéis, se os houver, que o Claustro desempenha nessas condições.

Os investigadores também planeiam observar a Actividade do Claustro quando estão sob a influência de muitas outras drogas psicadélicas tais como a substância química Salvinorina A - um alucinogénio derivado de uma planta sul-americana, mais concretamente uma planta nativa ou autóctone da região do México.

(Estudo divulgado na «NeuroImage» de 2020: «A Psilocibina altera agudamente a conectividade funcional do claustro com redes cerebrais que suportam percepção, memória e atenção». Os seus autores são: Frederick S. Barrett; Samuel R. Krimmel; Roland Griffiths; David A. Seminowicz e Brian N. Mathur)

Em conclusão e, em boa consciência poderemos então afirmar de forma algo incipientemente mundana, de que, os psicadélicos, não são nem serão nunca uma mais-valia para uma saudável consciência; a não ser em termos meramente espirituais que nos transportarão talvez para outros mundos inter-dimensionais que, se acredita, estarem muito para além da nossa própria consciência.

Seja em Consciência Fenomenal ou em Consciência de Acesso, esta tão fantástica qualidade psíquica releva-nos sempre para aquele patamar só reservado ou consignado a alguns que, em maior ou menor consciência de si mesmos e do ambiente que os rodeia, intuem, deduzem e induzem sem julgamentos à priori enquistados de outros valores.

No entanto, existe sempre uma outra consciência de maior instrução e erudição que não apenas de se estar ciente de algo ou alguma coisa...

Neurocientista António Damásio vai ser homenageado
O brilhante neurocientista português António Damásio. O nosso maior orgulho nacional na área da Neurociência, desenvolvendo actualmente diversas e mui profícuas investigações (conjuntamente com a sua mulher, Hanna Damásio) no «Brain and Creativity Institute», na Universidade da Califórnia do Sul, nos Estados Unidos.

Mistérios da Consciência existem alguns, ainda hoje, pelo que este neurocientista determinou em tempos sobre essa tal dicotomia de «Consciência Central» e «Consciência Ampliada», subdivididas na mais incrível e didáctica tríade que se resume como uma espécie de anatomia: A Dimensão Fonte; A Dimensão Processual; e por último, A Dimensão Ampla.

Mas isto é apenas a rama do caule e não a complexa mas fluída seiva do que António Damásio nos expõe em sua magna percepção, concepção e inteligência do que admite e entende por Consciência...

Em Busca da Consciência
Sendo uma das estruturas mais complexas, intrínsecas ou mesmo inexplicáveis - A Consciência - na sensação dos sentidos e na emoção com o que vimos, ouvimos e atingimos em percepção de nós e do que nos rodeia, reflectindo-se em todos nós e nos outros, revemos e entendemos também muito do que actualmente faz os cientistas perseguirem e, no fundo entrar, num labirinto muito pouco conhecido - mas igualmente estimulante e entusiasmante de se encontrarem respostas (ou saídas) para o ainda desconhecido do nosso cérebro.

O reputado e mui brilhante neurocientista e médico neurologista português António Rosa Damásio (que trabalha no estudo do cérebro e das emoções humanas, sendo professor na Universidade da Califórnia do Sul, nos EUA) vem aplacar assim segundo a sua obra de há uma década «O Livro da Consciência»:

"Em matéria de conceitos, a minha visão da construção da consciência tem muitas semelhanças com aquilo que já escrevi anteriormente (nomeadamente, em «O Sentimento de Si»): Há um proto-Eu não-consciente que surge ao nível do tronco cerebral, um "Eu-nuclear" e um Eu auto-biográfico (em citação na obra «Os Patamares da Consciência»). A esse nível, as ideias são exactamente as mesmas que já expus há uma dezena de anos. Mas os mecanismos que proponho agora são diferentes."

E sugere ainda: "A Criação da Mente propriamente dita reside na capacidade que o cérebro tem de criar mapas neurais que vão dar origem a imagens. A ideia não é nova (...); é dessa capacidade de gerar mapas neurais que surgem os conteúdos principais da mente: as imagens visuais, auditivas, olfactivas e tácteis - e, o que é muito importante, as imagens que nos vêm do nosso próprio corpo. Estas imagens, estes sentimentos básicos que temos do nosso próprio corpo - e que eu chamo agora de sentimentos primordiais - vão depois ajudar a construir o Eu»."

Sobre uma interpelada e pertinente questão se nunca se saberá exactamente como é que o cérebro humano gera a consciência, o inestimável neurocientista português afirma de forma clara:

"É perfeitamente possível, mas é de facto provável que continuemos a progredir. (...) Tem havido uma constante negação desse princípio. Penso que as pessoas que apostam que não vamos conseguir se arriscam a perder a aposta. Dito isto, não quer dizer que eu tenha qualquer certeza de que todos os Mistérios do Universo serão revelados. É bem possível que seja difícil ultrapassar certos muros do mistério da consciência - mas, até agora, isso não aconteceu. Todos os anos fazemos o mistério recuar um bocadinho. É por isso que devemos continuar a tentar."

Sobre o que seria necessário fazer, edificar ou fazer-se ouvir perante uma mais estabelecida e comprovativa «Teoria da Consciência» que defendeu, o mui digníssimo cientista afirma:

"Temos de pensar no imediato. Temos de pensar em técnicas - no caso dos seres humanos, em técnicas de imagem funcional e algumas de imagens estruturais - que nos permitem confirmar passo a passo algumas das coisas que, no quadro teórico actual, ainda são hipotéticas. (...) Certas técnicas de imagem têm-se revelado extraordinariamente poderosas e surgem constantemente pequenas modificações  de software que nos vão permitir chegar a resultados mais fortes."

Em ressalva há que referir aqui que estas respostas foram extraídas de uma longa entrevista que o cientista António Damásio deu ao jornal Público em Outubro de 2010 (num artigo que tem por título «António Damásio: o neurocientista põe a mão na consciência»), numa analogia científica que o coloca desde já como visionário que foi e continua a ser nestes domínios.

Em jeito de conclusão que o texto já vai longo há que admitir: Poderemos com toda a certeza negar a evidência futurista de estarmos perante o limiar da mais nobre revelação ao mundo sobre um dos Maiores Mistérios da Natureza de como o nosso cérebro gera a consciência...?!

Poderemos evitar a concordância do que, dez anos depois, os cientistas advogam estarmos quase lá, numa urgência ou emergência humanas de se saber como se articula a nossa percepção do mundo em termos de um maior sentido (ou sentimento) e de nós próprios...?!

Projectar e realizar «Subjectividade» será tão difícil assim, a nós, seres humanos, ou em outros, não-humanos, num atributo que poderá não ser exclusivamente humano de outras vidas, outras almas, de iguais ou similares mentes conscientes???

São muitas questões, eu sei, afirmam o meu eu-nuclear e o meu eu auto-biográfico, pelo que terei de continuar a acreditar que não sendo única ou especial, serei provavelmente um eu-essencial para que tudo exista e continue a nascer e a evoluir; dentro e fora do claustro cerebral.

Acredito que só assim seremos uma outra consciência no meio de tantas outras que, a nível cósmico, se povoam ou pavoneiam por aí... mesmo que hajam vozes discordantes ou dissonantes sobre essa certa verdade inconsciente para alguns... continuando a acreditar também que haverão outras sedes, outras fontes que não só as da nossa humana consciência mas, a de muitas outras, que mesmo não detectáveis, andam mesmo por aí!

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Why Elon Musk Created Neuralink (feat. Real Science)

Brain-on-a-chip | Engineers put tens of thousands of artificial brain sy...

O Chip Pensante

Diseñan cerebro artificial en un chip | DPLNews
Os Avanços Tecnológicos da IA (Inteligência Artificial): a ergonómica interacção Homem-Máquina que irá por certo transformar e quiçá transmutar ou imponentemente modificar toda e qualquer concepção original de inteligência em termos meramente biológicos.

Para isso, o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em Boston, nos Estados Unidos, deu-nos a resposta pronta e concisa e, há muito esperada, ao projectar, desenvolver e colocar com enorme sucesso aliás, um «cérebro num chip» - menor que um pedaço de confete, de acordo com as palavras dos seus criadores -  fabricado e composto de dezenas de milhares de artificiais sinapses cerebrais conhecidas como «Memristores».

Este estudo foi publicado no dia 8 de Junho de 2020 pela revista «Nature Nanotechnology» (Nanotecnologia da Natureza, 2020) com o título: «Canais condutores de ligação para computação neuromórfica confiável»

Existe a noção de que, a criatividade, é supostamente um dos maiores atributos do ser humano. A genialidade também, se tivermos em conta todos os hercúleos esforços que a comunidade científica actualmente aplica sobre a AI (Artificial Intelligence) que domina cada vez mais todos os circuitos biotecnológicos numa engenharia tão especial e, específica, que por vezes nos cria igualmente a sensação de estarmos a desvendar certos segredos dos deuses; ou dessa tão inatingível inteligência dos seres supremos que porventura existem no Universo.

Passo a passo e dia a dia estamos cada vez mais parecidos com «eles», se eles assim no-lo permitirem ou, no-lo concedam, sem que tenhamos directa ou indirectamente ultrapassado certas linhas vermelhas do cosmos que nos inferem não termos habilidade ou mesmo identidade para o fazer; mas isso serão talvez cúspides divagações de quem, ainda hoje, se sente inferiorizado ou pungentemente metastizado por um crer maior que lhe dita não estar autorizado para tal.

Se tudo isso não passar de simples especulação, pois seremos tão válidos e competentes como tantos outros por esse Universo fora, então o caminho está aberto para esta outra realidade de termos cérebros pensantes em chips que nos irão, radicalmente talvez, mudar toda a linhagem e replicação do que foi ou é o ser humano de hoje.

MIT encaixa dezenas de milhares de sinapses cerebrais artificiais ...
A Era do Chip: implantes cerebrais (como por exemplo, os da Neuralink de Elon Musk), os mini-cérebros híbridos (que a Cortical Labs com sede em Melbourne, na Austrália, tem vindo a desenvolver nos ensaios que faz com neurónios biológicos incorporados em chips adaptados) ou os agora divulgados chips que encaixam dezenas de milhares de sinapses cerebrais artificiais, perfazem a realidade do desenvolvimento adquirido do Homem pela Máquina.

No entanto, até onde isso nos levará, já será uma questão para os grandes pensadores reflectirem e eventualmente nos alertarem sem que haja entretanto nada que faça estancar estes avanços, esta agora projecção tecnológica que nos assemelhará, hipoteticamente, a todos aqueles que vivendo galáctica e interestelarmente nos são ou poderão ser superiores...

                                                     O Cérebro Artificial num Chip

Hoje, a Ciência diz-nos que o poder da criação vai muito para além do que até aqui compúnhamos - ou admitíamos - na composição e complementarização humanas de resolvermos grande parte dos nossos problemas e, atingirmos assim, uma consciência maior que nos ditava sermos absolutamente únicos. Não somos e penso que já sabemos disso há muito tempo.

Quando surgiram os primeiros computadores e toda a dinâmica pensante mecânica que se exibia através dos ainda primitivos ou básicos mas mui fidedignos softwares e hardwares, o ser humano estava longe, muito longe supõe-se, de imaginar as grandes evoluções e repercussões que toda essa dinâmica instalaria a partir dai até aos nossos dias.

Já em 2011 o MIT nos dava notícias de um dos seus grandes projectos na criação de um dispositivo com a capacidade basicamente de fazer sinapses; de grosso modo foi isso que foi publicado e instado para a opinião pública de então.

(Em registo: um cérebro humano possui cerca de 100 biliões de neurónios, sendo que a comunicação entre eles é realizada através de sinapses; imitar essas sinapses artificialmente foi a base para a construção do chip)

Esse Cérebro Artificial do MIT de 2011 consistiu então em 400 transistores dispostos de forma a simular a comunicação interna das nossas mentes. De acordo com os especialistas «Da mesma forma que os Iões correm no nosso cérebro, através de átomos carregados electricamente como Sódio, Potássio e Cálcio, os Iões fazem igualmente o seu percurso através desses transistores no cérebro desenvolvido agora pelo MIT».

Na época, e segundo dados divulgados pela BBC, foram chamados a dar a sua opinião os mais reputados Professores de Neurobiologia da Universidade da Califórnia, nos EUA, convocados que foram também para analisar com todo o rigor possível esse cérebro artificial em funcionamento, pelo que a todos impressionou devido ao seu incrível realismo e exactidão.

Nada de muito importante, disseram os pseudo-entendidos, ciosos da novidade ou pouco generosos com esta revolucionária aptidão, por outros que, expectantes, resumiam estar-se perante a deplorável pretensão de nos fazermos passar por Deus numa criação do «Demo» em fabricação artificial de algo que só cabia ao mais omnipotente ser superior de luz e de todas as coisas.

Entre uma filosofia e outra, sem grande decoro ou subversiva importância há que o dizer, a comunidade científica foi-se aplicando e gerando a cada dia mais, uma miríade de projectos que se revelaria tão promissória quanto contraditória de, se realizar em chips, algo que só em filmes da ficção científica conceberíamos. Mas, como o Futuro é já hoje, numa sabedoria que nem Einstein refutaria, os chips aqui estão em anuência, consolidação e prevalência do que o Homem pode, a Ciência congemina e o Universo conspira... a nosso favor, acreditamos.

Da imaginação/ficção à realidade foi um passo: um passo de gigante, talvez só igual ou paralelamente semelhante ao do Homem na Lua. Engenheiros do tão famoso MIT conceberam em projecto e estrondoso design (algo que eles admitem peremptoriamente poder avançar no desenvolvimento de pequenos dispositivos portáteis de IA ou Inteligência Artificial) este chip pensante.

Novamente as questões que se sublevam e que, de certa forma oscilam, entre a bravura dos actos e a temeridade das práticas futuras: Estaremos a precipitar o nosso fatal destino com estas descobertas, estas investigações, numa ascensão meteorítica de todos os saberes, de todos os conhecimentos do que o cérebro ainda nos esconde e, associamos agora, a uma máquina que nos sobreporá...?!

El cerebro en un chip? Ingenieros del MIT lo están haciendo (con ...
O Cérebro num Chip: realidade ou ficção científica?... Parece que cada vez mais nos aproximamos de uma realidade só observada em filmes desse sector; no entanto, os engenheiros que tal proeza realizaram dizem-nos este ser só o começo desta outra verdade: Homem e Máquina são um só!

O Chip Pensante
Será vulgar denominar tal envergadura científica. Não se pretende tal, antes enfatizar este dispositivo mas de forma mais compreensível ou abrangente (ainda que para o cidadão comum esta coisa de se colocar um cérebro num chip não seja de todo a sua maior preocupação, a não ser que estes chips, replicados, lhes possam roubar o trabalho ou mesmo a dignidade humana).

Há que mencionar que todos estes projectos são e serão sempre a bem da Humanidade e não contra ela, é o que todos acreditamos ou assim queremos que seja. É nisso que os engenheiros do MIT (Massachusetts Institute of Technology) trabalham e afincam a sua colaboração no desenvolvimento de novas tecnologias para a melhoria, aperfeiçoamento e empoderamento da condição humana.

Daí que tenham projectado um cérebro num chip, de dimensões mínimas, feito de dezenas de milhares de artificiais sinapses cerebrais conhecidas como «Memristores» ou «Memory Resistors» (Resistores com Memória) - componentes à base de silicone que mimetizam ou imitam as sinapses de transmissão de informações no Cérebro Humano.

De acordo com o que vem primorosamente reportado na Science Daily de 8 de Junho de 2020 e derivado da publicação desta mesma data na revista científica «Nature Nanotechnology», os engenheiros do MIT conseguiram demonstrar um novo e promissor projecto de um Memristor para dispositivos neuromórficos - dispositivos electrónicos baseados num novo tipo de círculo que processa informações de uma forma que imita a arquitectura neural do cérebro.

Os Investigadores do MIT admitem entretanto que, tais circuitos inspirados no cérebro humano,  poderão ser construídos no futuro em dispositivos pequenos e portáteis que poderão inclusive executar tarefas computacionais complexas que apenas os Supercomputadores Actuais podem suportar; ou seja, a funcionalidade até aqui só remetida a estes supercomputadores.

Baseados nos Princípios da Metalurgia, os investigadores pretenderam assim fabricar cada memristor a partir de ligas de Prata e Cobre juntamente com o Silício. Quando nesse projecto eles executaram o Chip nas várias tarefas visuais, este foi capaz de «lembrar» as imagens armazenadas e reproduzi-las várias vezes. E isto, em versões mais nítidas, limpas ou exactas em comparação com os designs existentes de Memristores feitos com elementos não-ligados.

Jeehwan Kim, professor associado de Engenharia Mecânica do MIT esclarece-nos:

"Até agora, as redes sinápticas artificiais existiam como Software. Estamos a tentar construir Hardware de Rede Neural Real para sistemas portáteis de inteligência artificial. Imagine conectar um dispositivo neuromórfico a uma câmara no seu carro, e fazer com que ele reconheça luzes e objectos e tome uma decisão imediatamente, sem precisar de se conectar à Internet. Esperamos poder usar os Memristores com eficiência energética para executar essas tarefas no local, e em tempo real."

Ingenieros del MIT recrean 'un cerebro en un chip' | CambioDigital ...
Memristores ou Transistores de Memória: o mais essencial elemento na computação neuromórfica, segundo a explicação científica. Todavia, serão todos eles confiáveis no propósito a que estão agora sujeitos...? É o que saberemos já de seguida por pormenorizada descrição do professor Jeehwan Kim.

Iões Errantes
De acordo com a definição científica, um Memristor é um componente electrónico passivo de dois terminais que mantêm uma função não-linear entre corrente e tensão. Essa função, conhecida no meio científico como «Memresistance», é similar a uma função de resistência variável. Como atrás se referiu, os Memristores ou Transistores de Memória são assim o elemento essencial na computação neuromórfica.

Num Dispositivo Neuromórfico, um memristor serviria então com transistor num circuito, embora o seu funcionamento se parecesse mais com uma Sinapse Cerebral - a junção entre dois neurónios. A Sinapse recebe assim os sinais de um neurónio, na forma de Iões, enviando depois um sinal correspondente para o próximo neurónio.

(Em registo: Íon ou Ião/Íons ou Iões é uma espécie química electricamente carregada que resulta de um átomo ou molécula que perdeu ou ganhou electrões/elétrons)

Como se sabe, um Transistor num Circuito Convencional transmite informações alternando entre um dos dois únicos valores: 0 e 1, fazendo-o apenas quando o sinal que recebe, na forma de corrente eléctrica, possui uma força particular.

Por outro lado, dizem-nos os investigadores «Um Memristor funcionaria (e eventualmente funcionará de futuro) ao longo de um gradiente tal como uma sinapse no cérebro. O sinal que produz varia consoante - ou de acordo - com a força do sinal que recebe. Tudo isto permitiria que um único memristor tivesse muitos valores e, portanto, executasse uma gama muito mais ampla que os transistores binários».

Tal como uma Sinapse Cerebral, um memristor também será eventualmente capaz de «lembrar» o valor associado a uma determinada força de corrente e produzir exactamente o mesmo sinal na próxima vez em que receber uma corrente semelhante. Isto pode fazer garantir que a resposta a uma equação complexa ou, a classificação visual de um objecto, seja de facto confiável - um feito que normalmente envolve vários transistores e capacitores.

Por fim, os cientistas prevêem que os Memristores possam exigir muito menos espaço em Chip do que os transistores convencionais, possibilitando assim em futuro próximo a existência de poderosos dispositivos portáteis de computação que não dependerão mais dos tais Supercomputadores que actualmente esgrimem essa funcionalidade - ou mesmo nas conexões com a Internet.

Os Designs existentes de Memristores, no entanto, são limitados no seu desempenho. Quem o afirma são os engenheiros envolvidos nesta experiência que nos dizem que «Um único memristor é composto de um eléctrodo positivo e outro negativo, separado por um "meio de comutação" ou espaço entre os eléctrodos. Quando uma tensão é aplicada a um eléctrodo, os Iões desse eléctrodo fluem através do meio, formando então um "canal de condução" para o outro eléctrodo».

Segundo a rigorosa explicação científica «Os Iões recebidos compõem assim o sinal eléctrico que o memristor transmite através do circuito. O tamanho do canal de iões (e o sinal que o memristor finalmente produz) deve ser proporcional à força da tensão estimulante.

O Professor Kim alega assim que os Projectos Existentes de Memristores funcionam muito bem nos casos em que a tensão estimula um grande canal de condução ou, um intenso fluxo de Iões, de um eléctrodo para outro. Todavia, esses projectos tornam-se menos viáveis ou confiáveis aquando os memristores precisam gerar sinais mais subtis, por meio de canais de condução mais finos.

Exemplifica então: "Quanto mais fino o canal de condução, e menor o fluxo de Iões de um eléctrodo para outro, mais difícil é para os iões individuais permanecerem juntos. Em vez disso, eles têm a tendência para se afastarem do grupo, dispersando-se no meio. Como resultado, é difícil para o eléctrodo-receptor capturar com segurança o mesmo número de Iões e, portanto, transmitir o mesmo sinal quando estimulado com uma certa e baixa faixa de corrente".

Engenheiros do MIT desenvolvem implantes neurais que se ajustam ao ...
Implantes Neurais: o que também o MIT tem desenvolvido em implantes que se ajustam ao cérebro em material adequado à impressão 3D convencional (de um estudo divulgado em Abril de 2020) na produção de peças maleáveis com o objectivo e possibilidade de futuras aplicações no cérebro humano. Segundo os cientistas, os eléctrodos, tão flexíveis quanto a borracha,  podem efectivamente ajudar no tratamento em pacientes com Epilepsia e doença de Parkinson.

Os Avanços, os Progressos
Desde há muito que os investigadores do MIT, em Boston (EUA) se têm debruçado sobre esta matéria. Não é novidade os progressos alcançados. Os engenheiros deste Instituto Tecnológico Norte-Americano há muito que vêm a público reportar o desenvolvimento de implantes neurais, desta vez macios e flexíveis, ajustáveis aos contornos do cérebro.

De acordo com os autores deste estudo, foi possível monitorizar a actividade cerebral por períodos mais longos sem agravar o tecido circundante, pelo que estes novos dispositivos vieram assim de certa forma revolucionar certos procedimentos até aqui muito mais invasivos (causando por vezes inflamações e acúmulo de tecido cicatricial), surgindo estes como alternativas mais delicadas aos eléctrodos existentes.

Esta investigação liderada por Xuanhe Zhao, professor de engenharia mecânica, civil e ambiental do MIT, arrogou de que a equipe de pesquisa desenvolveu então uma maneira de imprimir sondas neurais em 3D e outros dispositivos electrónicos tão flexíveis quanto a borracha, feitos de um determinado tipo de polímero - ou plástico macio - que é um condutor eléctrico.

Todas estas inovações terapêuticas surgem no intuito de haver futuramente uma maior monitorização da actividade cerebral sem riscos acrescidos para os pacientes como é lógico (através de rigorosas imagens de alta resolução), mas também como auxílio na adaptação de certas terapias e implantes cerebrais de longo prazo no ser humano (uma vez que as experiências foram ensaiadas em ratinhos) sobre uma variedade de distúrbios neurológicos.

Temos assim o eléctrodo criado pelo MIT que, muito mais sensível ao sinais neuronais, trará mais conforto, segurança e fiabilidade a quem destes necessite, mostrando a crescente evolução neste domínio. A impressão 3D é actualmente a nossa oitava ou nona maravilha do mundo, sem esquecermos entretanto que existem outras de não somenos importância que, surpreendentemente, vamos colher ou recolher à Metalurgia...

Préstimos/Empréstimos da Técnica da Metalurgia
Voltando de novo ao professor Jeehwan Kim e ao estudo divulgado na «Nature Nanotechnology», ele e a sua equipe advogam agora terem encontrado uma maneira de contornar a limitação anteriormente referida (da dificuldade dos iões individuais permanecerem juntos), na qual vão recuperar os préstimos e empréstimos havidos de uma técnica recolhida da... Metalurgia.

Assim sendo, o professor Kim exulta:
"Tradicionalmente, os metalúrgicos tentam adicionar átomos diferentes numa matriz a granel para fortalecer os materiais, e pensamos: Por que não ajustar as Interacções Atómicas no nosso Memristor e, adicionar, algum elemento de liga para controlar o movimento dos Iões no nosso meio?!"

De acordo com o que nos explica o professor «Os Engenheiros normalmente usam a Prata como material para o eléctrodo positivo de um Memristor», pelo que a sua equipe se determinou a examinar exaustivamente a literatura existente a fim de encontrar um elemento que eles pudessem combinar com a Prata para que, dessa forma, se pudessem manter efectivamente os Iões de Prata juntos, permitindo assim que eles fluissem rapidamente através do outro eléctrodo.

A equipe de Kim concretizou no Cobre a sua experiência como o elemento de liga ideal, pois possui tanto a capacidade de se ligar à Prata quanto ao Silício.  "Ele actua como uma espécie de ponte e estabelece a interface Prata-Silício." (Refere o professor Kim)

Para criar estes Memristores usando assim a sua nova liga, o grupo teve primeiro de fabricar um eléctrodo negativo a partir do Silício; e, em seguida, produziu um eléctrodo positivo depositando uma pequena quantidade de Cobre, seguida de uma camada de Prata.

Os investigadores colocaram assim os dois eléctrodos em volta ou em redor de um meio de Silício amorfo. Dessa maneira, eles modularam um «Chip de Silício» de apenas um milímetro quadrado com dezenas de milhares de memristores.

Como primeiro teste do Chip, os engenheiros recriaram então uma imagem em escala de cinza do escudo do famoso Capitão América. Eles igualaram assim cada pixel da imagem a um memristor correspondente no chip. Nesta sequência, modularam por sua vez a condutância de cada memristor que tinha força relativa à cor no pixel correspondente.

O Chip produziu então a mesma imagem  nítida do escudo, tendo sido capaz de «lembrar» essa imagem e mesmo de reproduzi-la muitas vezes, em comparação com chips constituídos por outros materiais.

A equipe do professor Kim também executou o chip numa tarefa de processamento de imagem - programando os memristores para alterar uma imagem - neste caso, de Killian Court do MIT de várias e específicas maneiras, incluíndo a nitidez e o desfoque da imagem original. Novamente, o seu design produziu as imagens reprogramadas com um maior índice de confiabilidade do que os desenhos existentes dos memristores.

"Estamos a utilizar as Sinapses Artificiais para fazer testes de inferência real. Gostaríamos de desenvolver ainda mais esta tecnologia para ter matrizes de maior escala para assim executar tarefas de reconhecmento de imagem. E, algum dia (ou num dia destes), você poderá transportar cérebros artificiais para executar esse tipo de tarefa, sem se conectar a Super-computadores, à Internet ou à Nuvem." (O triunfal esclarecimento do professor Jeehwan Kim)

Resumo: Esta pesquisa foi financiada, em parte, pelos fundos do MIT Research  Support Committee, pelo MIT-IBM Watson AI Lab, pelo Samsung Global  Research Laboratory e pela National Science Foundation.

Referência da Nature Nanotechnology, 2020: «Canais condutores de ligação para computação neuromórfica confiável». Os seus autores são: Hanwool Yeon; Peng Lin; Chanyeol Choi; Scott H. Tan; Yongmo Park; Doyoon Lee; Jaeyong Lee; Feng Xu; Bin Gao; Huaqiang Wu; He Qian; Yfan Nie; Seyoung Kim e Jeehwan Kim.

Sem mais assunto, tal como uma simples mas doce carta de despedida, aqui fica a minha solicitada gratidão para com todos aqueles que fazem da Ciência a mais ilustre magnificência de toda uma vida nas suas vidas.

Poderemos ascender a mais, a muito mais (acredito piamente), do que através destes ainda assim bem-vindos «chips pensantes» que nos facilitarão a vida em determinadas circunstâncias. Serão positivos mas não totalmente, se sugestionados ou mesmo embrenhados de uma certa identidade vigente, quase personalizada e decisória, destes inteligentes chips nos virem a ser superiores um dia.

E até a comandar os nossos espinhosos destinos ou a terminação dos mesmos, tal como receou em tempos o notável Stephen Hawking num passado que não esquecemos ou, um visionário e igualmente brilhante Elon Musk num futuro que não repudiamos ou enegrecemos, e pelo qual ele proferiu certa vez em idêntica frivolidade ou, numa sua maior consciência e alguma excentricidade, de se não deixar ultrapassar (ou mesmo matar!) pela IA em regência no futuro da Terra.

Sejamos optimistas e confiantes então, pois negar-se este futuro é negar tudo o que a Humanidade poderá alcançar. O ser humano transformar-se-à numa «Máquina do Futuro»?...

Ninguém o saberá responder com toda a certeza; no entanto, se o Homem idealizar tal e a obra nascer, restar-nos-à apenas acreditar que será para o bem e não para o mal se Deus quiser... se Ele existir e essa obra florescer... se Ele nos ouvir e essa bênção colher... em muitos outros «ses» que entretanto haveremos de tentar saber ou supostamente compreender!

quinta-feira, 4 de junho de 2020

12 Autopsy Cases Reveal TRUTH About How Patients Die From Coronavirus | ...

Are BLOOD CLOTS the reason why COVID19 patients are dying? (Blood thinne...

Texas A&M fast-tracks COVID-19 Treatment

O "Caça-Coágulos"

Coágulos sanguíneos misteriosos em pacientes com COVID-19 assustam ...
Coágulos Sanguíneos: as estruturas que se formam naturalmente no corpo físico como uma forma de calafetar feridas. São os mais perfeitos estanques de hemorragias após lesões mas são também os mais cruéis gladiadores surgindo eles em artérias ou veias, bloqueando todo um processo natural de oxigenação do sangue. Esta duplicidade dá-nos vida e mata-nos; afinal como todo um ciclo de vida e morte que tentamos igualmente compreender...

Fazendo eles parte de um criterioso sistema de cicatrização do organismo para dessa forma impedirem a perda de sangue quando surgem efectivamente traumas e ferimentos hemorrágicos, eles também possuem o seu outro lado negro dessa sua intemporal história biológica; ou seja, em determinados casos, eles tornam-se o mais vil criminoso representando uma ameaça à saúde de todos nós.

Sendo mais uma terrível complicação dos doentes infectados com o SARS-CoV-2 - além obviamente dos muitos adestrados casos de Infarto/Enfarto ou derrame (AVC isquémico) e Embolia Pulmonar (entre muitos outros casos em que os coágulos se formam de forma excessiva e descontrolada, como dentro de uma artéria ou de uma veia, impedindo assim um fluxo fundamental do sangue causando sofrimento a órgãos e tecidos) - é natural que os cientistas se preocupem em desvendar mais nesta área. E nos revelem o que entretanto descobriram...

De acordo com a concepção dos cardiologistas, uma série de factores podem mesmo facilitar a formação de coágulos dentro dos vasos - como placas de gorduras nas artérias, mas também nas doenças genéticas e oncológicas e até nas comummente chamadas varizes.

Quando se forma dentro de uma artéria, por exemplo, no Cérebro, existe inclusive o risco de se vir a sofrer de um acidente vascular cerebral isquémico (AVC isquémico); quando se forma dentro de uma veia, existe o risco de «Trombose Venosa» que pode ter como subsequente complicação a «Embolia Pulmonar». Nada que não tenhamos já sido alertados embora convenha sempre lembrar.

Por todas estas razões e factores é que os cientistas não adormecendo na plataforma, se dignam a querer saber mais sobre estas estruturas de duas faces: A do bem e a do mal biológicos, pelo que recentemente em ultimada investigação da responsabilidade e autoria de estudiosos da Universidade do Texas, nos EUA, veio a público a informação destes terem encontrado uma maneira totalmente nova de detectar coágulos sanguíneos, especialmente em pacientes pediátricos.

Cientistas/Investigadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Texas A&M University têm vindo assim a trabalhar desde há algum tempo e, de forma exaustiva, sobre um projecto supostamente revolucionário na detecção de Coágulos Sanguíneos - especialmente em pacientes pediátricos como atrás se referiu, ou seja, naqueles que nos requerem sempre mais cuidados e atenção: As crianças.

No entanto, ainda antes de abordarmos esta questão sobre tão eminente descoberta norte-americana, há que encontrar respostas sobre o que também e ainda no momento nos preocupa e, ensandece de algum modo, sobre o que estes poderosos e por vezes tão fatídicos Coágulos Sanguíneos realizam sobre os pacientes com COVID-19.

Algo a que, Behnood  Bikdeli, estudante do 4º ano de cardiologia da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque - citado em grande relevo pela revista Nature - chamou de «Tempestade de Coágulos Sanguíneos»...

Coronavírus: como coágulos sanguíneos estão relacionados a mortes ...
Entre Deus e o Diabo: assim se pode definir (ainda que em termos pouco ortodoxos) a situação criada e fomentada pelo COVID-19, na circunstância e alinhamento - ou desalinhamento - do que o nosso organismo sofre quando estes vis coágulos sanguíneos se manifestam em veias profundas revelando-se extremamente perigosos. De maior ou menor dimensão, eles são uma frequente complicação nos pacientes portadores deste novo coronavírus.

Tempestade de Coágulos Sanguíneos
Em termos científicos «A Coagulação Sanguínea» define-se como uma sequência complexa de reacções  químicas que resultam na formação de um coágulo de Fibrina.

Segundo os especialistas, consiste numa parte muito importante da Hemostasia, na qual a parede do vaso sanguíneo danificado é coberta por um coágulo de Fibrina com o objectivo de parar ou estancar a hemorragia apresentada, ajudando assim a reparar o tecido danificado.

Noutros casos como já se referiu, esta formação não é tão positiva, pelo que vai interromper o fluxo sanguíneo e causar danos a órgãos e tecidos se estes, os coágulos sanguíneos, se revelarem dentro de uma artéria ou veia.

No caso dos doentes com COVID-19, as investigações neste sentido também não param, pelo que se está a todo o vapor (ou na velocidade-cruzeiro) a tentar dar resposta nos casos a cada dia mais evidentes de formação de coágulos em pacientes com este novo coronavírus.

De acordo com o que vem publicado na revista científica «Nature», há já estudos desenvolvidos, tanto em França como na Holanda (Países Baixos),  a sugerirem que estes podem de facto surgir em cerca de 20 a 30% dos pacientes com COVID-19.

Algo a que Bikdeli, o quase formado cardiologista da Universidade de Colúmbia (EUA) imiscuindo-se neste assunto teve a intenção de afirmar: "Afinal, qualquer pessoa com uma doença grave corre o risco de desenvolver coágulos, mas o que se tem verificado é que os doentes hospitalizados devido à COVID-19 parecem ser mais susceptíveis."

Com o aumento do número de mortes por COVID-19 em todo o mundo, urgiu então a necessidade de se compreender melhor este fenómeno, assim como testar cada vez mais a quantidade de medicamentos que pudessem reduzir esses coágulos e as suas consequências.

O combate necessário: De acordo com os especialistas «Os Medicamentos Anticoagulantes» são utilizados na prevenção e tratamento de doenças tromboembólicas como é do conhecimento médico. Durante anos, os antagonistas da vitamina K e heparinas foram os únicos anticoagulantes utilizados para o tratamento destas patologias.

Segundo um comunicado oficial do SNS ou Serviço Nacional de Saúde de Portugal (em registo de 18 de Abril de 2019), desde 2010 que se encontram disponíveis no mercado comparticipado os novos anticoagulantes orais (NACOs) que vieram constituír assim uma alternativa terapêutica à «Varfarina», uma vez que a sua utilização não necessita de monitorização laboratorial regular, com maior comodidade para o paciente.

(Em Portugal): O INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - publicou no seu site uma análise sobre o consumo e despesa com estes medicamentos. Esta análise veio demonstrar então uma tendência de aumento da utilização destes medicamentos.

Em 2018, esta utilização verificou-se superior nas faixas etárias mais elevadas (nos mais idosos portanto), com a população com 85 anos ou mais a representar 17,3% do total de utilização.

Causas e Sintomas do Coágulo Sanguíneo + 8 Remédios Naturais ...
A Eficácia ou Ineficácia dos Anticoagulantes: o que no momento os cientistas tentam averiguar e se possível estipular do que pode efectivamente combater este fenómeno nos pacientes com COVID-19.

A razão pela qual ocorre esta situação ainda permanece um mistério, de acordo com a opinião da comunidade biomédica. Estudar e encontrar as respostas é agora um caminho a seguir, se bem que nem todas sejam prontamente devolvidas em total esclarecimento...

Golpe Duplo versus Tempestade Perfeita
Sendo o novo coronavírus uma doença do trato respiratório, os cientistas ainda não sabem em absoluto quais as causas e responsabilidade que estes coágulos assumem neste caso e em pacientes com COVID-19.

A forma como surgem estes coágulos é muito pouco comum, segundo nos dizem os especialistas. De entre eles está James O`Donnell - director do Centro de Biologia Vascular do Royal College of Surgeons, em Dublin, na Irlanda (UE) - que sublinha:

"Isto não é o que se esperava ver em alguém que tem uma infecção deste género. Isto é algo muito novo. É uma espécie de «Golpe Duplo». Ou seja, a infecção respiratória obstrui os pequenos sacos nos pulmões com líquido ou pus - e depois os coágulos impedem que o sangue oxigenado se mova através deles."

Esta, a resumida explicação do Dr. O`Donnell em face ao que se verifica nos pacientes com esta sintomatologia e evidência de níveis de oxigénio no sangue muito baixos, ou tão baixos que nem a Ventilação Mecânica (ECMO) conseguem resolver, deixando os pacientes muitas vezes em estado critico.

A Comunidade Médica tem estabelecido desde sempre a utilização de anticoagulantes para debelar estes fenómenos; no entanto, nem sempre também estes têm sido eficazes, uma vez que os normalmente usados nesse combate não se têm revelado de grande êxito.

Observa-se assim - de forma algo assustadora há que o dizer - de que até mesmo os mais jovens têm falecido devido a derrames causados por coágulos no cérebro, deixando a comunidade médica de mãos e pés atados perante este factor de letalidade e mortalidade até na população que, à partida, não estaria tão vulnerável à doença e ao vírus.

Verificou-se ainda que, muitos dos que se encontram internados - sobretudo nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) - têm níveis drasticamente elevados de um fragmento de proteína chamado D-dímero, gerado aquando um coágulo se dissolve. No entanto, a razão pela qual essa coagulação ocorre permanece ainda um mistério...

De acordo com os cientistas, uma das mais plausíveis razões será a de que, possivelmente (pois está-se a falar dentro do reino das probabilidades), de que o vírus ataque directamente as células que revestem os Vasos Sanguíneos.

Essas Células Endoteliais, assim chamadas pela comunidade médica, são as que abrigam o receptor ACE2 que o vírus usa para entrar nas células pulmonares - sendo que há já algum tempo que surgiram evidências de que essas células podem ser infectadas.

Sabe-se que em Indivíduos Saudáveis o vaso sanguíneo consiste num tubo  suavemente revestido, o que impede activamente a formação de coágulos. Mas, perante a Infecção Viral, essas células podem mesmo ficar danificadas, o que as leva a produzir proteínas  que desencadeiam o processo.

Em continuação deste quadro clínico, os especialistas aferem que se receia ainda que «O Ataque do Vírus ao Sistema Imunitário» também favoreça a coagulação, o que vem agravar ainda mais este quadro. Tem-se registado nalguns pacientes por COVID-19 uma certa libertação de uma torrente de sinais químicos que aumentam a inflamação.

Daí que o vírus pareça inclusive - admitem os especialistas - fazer activar o mecanismo de defesa que desencadeia a coagulação. «Além disso, pequenos vasos entupidos no tecido pulmonar e na pele de pessoas infectadas com a doença, estavam repletos da tal proteína», acrescentam.

De acordo com Agnes Lee, directora do Programa de Pesquisa em Hematologia da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver, no Canadá: "É cada vez mais óbvio que isto tudo está relacionado, mas não se compreende ainda todo o mecanismo."

Exemplifica então: "Ou seja, as pessoas infectadas com COVID-19 que são hospitalizadas apresentam, geralmente, vários factores de risco para a coagulação. Idade mais avançada, peso a mais, hipertensão ou diabetes estão frequentemente associados àqueles casos."

E pormenoriza: " Aparecem com febre alta e, por estarem doentes, acabam por ser imobilizados. Entretanto, tanto podem ter uma predisposição para a coagulação como podem estar a receber medicação que aumente o risco. É como uma tempestade perfeita! " (O remate também perfeito da Drª Agnes Lee)

Mitos e verdades sobre os coágulos sanguíneos
Os «Caça-Coágulos»: Ou, os agora poderosos e eficazes dispositivos médicos - um dispositivo biomimético de coagulação do sangue - que poderá ser usado para projectar e monitorizar medicamentos administrados a pacientes que sofram de distúrbios derivados da coagulação.

Mais perto do conhecimento deste ainda enigmático mecanismo, é o que actualmente os cientistas tentam provar de uma nova forma de detecção dos coágulos sanguíneos; em particular, em pacientes pediátricos, segundo os investigadores da Texas A&M University.

Os Caça-Coágulos
Recordando tempos passados em que o tema «Caça-fantasmas» estava tanto na moda (na mais divertida versão cinéfila de se detectarem e capturarem fantasmas, algo a que só nos anos oitenta do século passado nos poderia ser permitido em toda a sua sã loucura e genialidade), existe agora uma quase analogia - nada científica - que nos transporta para uma outra realidade de descobertas, encontros e caçadas biológicas que nos determinam um maior conhecimento e, esclarecimento, sobre os tão comentados Coágulos Sanguíneos.

Investigadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Texas A&M University (Universidade do Texas) revelam-nos agora uma nova perspectiva nestes domínios; e que, de forma surpreendente, deixaram expresso na Science Daily de 3 de Junho de 2020 em assumido título «Nova maneira de detectar coágulos sanguíneos».

Segundo esta referência, ao contrário do que um «Manual de Biologia» pode mostrar, os vasos sanguíneos não são cilindros correctos de todo. Eles são tortuosos, o que significa que têm curvas complexas, espirais e curvas, como se por acaso estivéssemos perante uma quase idêntica realidade cósmica de suma galáctica. Afinal, tanto que nos é semelhante essa perspectiva do microcosmos na microbiologia perante o macrocosmos do qual todos fazemos parte...

Voltando à «anatomia» dos vasos sanguíneos: quando o sangue atinge essas curvas (dos vasos sanguíneos),  ele faz alterações nessa mecânica dos fluidos e nas interacções com a parede do vaso.

Numa pessoa saudável, essas mudanças estão indefectivelmente em harmonia com o micro-ambiente tortuoso ou flexuoso, mas, quando doentes, esses ambientes podem levar a condições de fluxo muito complexas que activam proteínas e células que, eventualmente, levam a coágulos sanguíneos.

O Dr. Abhishek Jain, professor assistente, afirmou peremptoriamente que «Um grande desafio na Medicina são os dispositivos médicos usados para detectar coágulos e avaliar os efeitos dos medicamentos contra a coagulação sanguínea, inteiramente baseados na Química».

Averbou ainda: "Eles não incorporam o fluxo através dos vasos sanguíneos naturais que são reguladores físicos da coagulação do sangue. Portanto, as leituras desses sistemas estáticos actuais não são altamente preditivos e, geralmente, resultam em falsos positivos ou falsos negativos."

Para abordar o problema de um novo ângulo, os investigadores do laboratório  do Dr. Jain no Texas A&M projectaram um micro-dispositivo que imita vasos sanguíneos tortuosos ou sinuosos, pelo que foi criado um micro-ambiente doente no qual o sangue pode coagular rapidamente sob fluxo.

Os Investigadores mostraram assim que esse Dispositivo Biomimético de Coagulação do Sangue pode efectivamente ser usado para projectar e monitorizar medicamentos administrados a pacientes que sofrem de distúrbios provocados pela coagulação.

O Dr. Jain afirmou que pode mesmo haver várias aplicações para o dispositivo, incluindo Unidades de Tratamento Intensivo e Unidades de Tratamento de Trauma Militar.

"Ele pode ser usado na detecção de distúrbios da coagulação e, em Medicina de Precisão, onde você deseja poder monitorizar as terapias pró-trombóticas e anti-trombóticas e optimizar a abordagem terapêutica.

Depois de se desenvolver o referido dispositivo, a equipe levou-o para o campo experimental para um estudo-piloto. Havia que ensaiar para depois analisar e concluir, supõe-se.

Trabalhando conjuntamente com o Dr. Jun Teruya - chefe de Medicina Transfusional do Hospital Infantil do Texas e da Faculdade de Medicina de Baylor, em Waco, Texas (Baylor College of Medicine), nos Estados Unidos - a equipe coordenou os médicos para testar então o dispositivo com os pacientes pediátricos em terapia intensiva cujo coração e pulmões não estavam a funcionar adequadamente; ou de forma normal.

Estes pacientes precisavam de uma máquina. Máquina essa conhecida agora por todos nós como a «máquina-salvadora» de muitos pacientes em verdadeira agonia respiratória que os auxilia na respiração/ventilação assistida.

Segundo os médicos, essa «Máquina de Oxigenação por Membrana Extracorpórea» (ECMO), foi até agora um dos mecanismos mais perfeitos ao serviço da Medicina, pelo que fornece assim suporte cardíaco e respiratório em troca de Oxigénio e Dióxido de Carbono aos pacientes para quem a acção cardio-respiratória esteja comprometida ou em grandes dificuldades.

No entanto, essa perfeição talvez não exista, pois existem riscos associados à ECMO. Uma complicação muito comum e observável na ECMO é a coagulação do sangue; portanto, os pacientes recebem anticoagulantes no sangue para evitar esse processo, essa coagulação, prevenindo assim a formação de trombos sanguíneos.

(De modo mais abrangente poder-se-à registar novamente que, os Coágulos Sanguíneos, são formados pela chamada «cascata de coagulação» que activa uma série de proteínas que estão no sangue. Assim sendo, os coágulos são constituídos de plaquetas, um dos componentes do sangue, e Fibrina, uma proteína. Quando é necessário tratá-los, os especialistas prescrevem em geral uma medicamentação oral ou injectável para assim se bloquer a tal cascata, como os anticoagulantes).

Todavia esse mecânico auxílio cardíaco-pulmonar realizado por essas Máquinas de ECMO nos pacientes fragilizados, existe o outro lado negro, o tal lado-sombra da desvantagem e da consequência desta ajuda artificial, pois estas Máquinas de ECMO são também conhecidas por «comer» proteínas e plaquetas da coagulação - o que coloca desde logo os pacientes anticoagulados (os pacientes que são medicados com anticoagulantes), os alvos de maior risco na vulnerabilidade de poderem sofrer de hemorragias ou sangramentos.

Os Pacientes Pediátricos Anticoagulados em ECMO são especialmente propensos a apresentarem um quadro hemorrágico, o que coloca sempre de sobreaviso os médicos assistentes.

Os Actuais Testes de Coagulação Sanguínea - estabelecidos quimicamente no momento - são muito dispendiosos, ou seja, são de facto caros para o cidadão comum. Caros, demorados e não-fiáveis, de acordo com o que os especialistas também nos admitem, destes poderem ser tudo isso e muito mais, não sendo confiáveis, requerendo além disso um técnico qualificado para tudo gerir.

O Sistema Microfluídico - baseado na tortuosidade ou sinuosidade da equipe do Dr. Jain - não requer por isso produtos químicos caros, sendo de facto um produto barato, acessível e não-dispendioso, além de muito rápido, com acrescidos resultados que vão de 10 a 15 minutos (o tempo de se tomar um café...), usando um baixo volume de amostra de sangue que se mostra muito fácil também de manusear em processo, rápido, simples e eficaz. Fantástico, não é?!

Por ter havido a oportunidade de testar o seu sistema com pacientes reais (e não em cobaias experimentais), o reverente Dr. Jain afirmou de forma a não deixar qualquer dúvida de que, a sua valorosa equipe, conseguiu assim demonstrar (ou provar), que esse seu projecto poderia agora detectar as muitas hemorragias verificadas em pacientes anticoagulados.

Pacientes estes, que revelam quase sempre uma evidente baixa contagem de plaquetas, o que pode ajudar a orientar no futuro a que os médicos possam tomar melhores decisões clínicas baseadas nas evidências demonstradas e, com benefício acrescido claro está, para com os seus pacientes.

Para o Dr. Abhishek Jain e a sua equipe o próximo estágio são os estudos clínicos contínuos para desse modo se poder comparar esta sua abordagem aos métodos-padrão «E, onde esperamos, demonstrar as principais vantagens de desempenho», segundo as próprias palavras do Dr. Jain.

(A Publicação Científica): Relatórios Científicos, 2020 «Dispositivo microfluídico alimentado por tortuosidade para avaliação de trombose e terapia antitrombótica no sangue total».

Os seus autores são: David J. Luna; Navaneeth KR Pandian; Tanmay Mathur; Justin Bui; Pranav Gadangi; Vadim V. Kostousov; Shiu-Ki Rocky Hui; Jun Teruya e Abhishek Jain.

Prevenir as doenças, as patologias ou os futuros agentes patogénicos que nos acercam é antes de mais a melhor atitude a tomar em face a toda a nocividade que nos rodeia. Em relação à prevenção havida sobre os coágulos, poder-se-à firmar com toda a certeza ser similar à que já se institui e estabelece ainda para com todas as doenças que o ser humano padece.

É Sempre Importante Frisar que se devem adoptar hábitos e costumes saudáveis no nosso quotidiano para que assim se evitem alguns destes constrangimentos clínicos a que por vezes estamos sujeitos se houver um desequilíbrio ou uma maior incidência genética de se sofrer de certas e determinadas doenças.

Há que prevenir e estar atento; sobre as doenças oncológicas (cancro/câncer) ou na presença de placas de gordura nas artérias. Para tal evitar será necessária uma maior consciência e tomada de posição muito firme que nos leve a exercer uma maior actividade física, a manter o peso ideal, a não fumar, e a ter uma alimentação saudável (composta de fibras e verduras, legumes e frutas, e se possível evitar-se em demasia o consumo de carnes vermelhas ou coesas de gordura).

Farmacologicamente existe no mercado um grande manancial de medicamentos que impedem a agregação das Plaquetas, como por exemplo: O ácido acetilsalicílico ou AAS da família dos salicilatos (a vulgar aspirina), em efeito antipirético e analgésico devido ao seu efeito inibidor, não-selectivo, da ciclo-oxigenase; e o Clopidogrel, um fármaco do grupo dos anti-agregantes plaquetares que é usado no tratamento e prevenção da trombose arterial.

Quanto ao agora recém-descoberto «Caça-Coágulos» que dá pelo científico e honrado nome de «Dispositivo Microfluídico», os meus sinceros parabéns a toda a prestigiada equipe de investigadores do Departamento de Engenharia Biomédica da Texas A&M University, pela fantástica inovação no específico mundo dos coágulos sanguíneos e de todo o percurso de um outro ainda maior mundo da Biomedicina que, inolvidavelmente, se encontra também de parabéns!

A todos eles o meu aplauso! A todos eles o desejo de grandes e futuros sucessos, pois que do mundo das doenças e das falências possivelmente surgirão outros mundos sobre outras almas que todos acreditamos derrotar e se possível afastar. Afinal, talvez sejamos todos uns eternos e abençoados «Caça-coágulos», dentro e fora do nosso corpo, dentro e fora da nossa zona de conforto, dentro ou fora de tudo o que nos rodeia e conhecemos até aqui!...

segunda-feira, 1 de junho de 2020

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