Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
A Disseminação do Medo
O Novo Coronavírus 2019-nCoV e tudo o que com ele transporta em transmissibilidade epidémica à escala planetária (na potencial propagação que se já regista por todo o globo) fugindo ou mesmo ultrapassando a resposta dada - nacional e internacionalmente - às várias intervenções de Saúde Pública que foram implementadas a partir de Janeiro de 2020.
Um novo estudo publicado na revista científica «The Lancet» reporta agora que novas investigações de modelagem estimam que até 75.800 indivíduos na cidade chinesa de Wuhan, podem ter sido infectados com o novo coronavírus de 2019 (2019-nCoV) a partir de 25 de Janeiro de 2020.
Os Autores deste Estudo alertam então que, dada a falta de um cronograma robusto e detalhado de registos de casos suspeitos - prováveis e confirmados - assim como em relação aos contactos próximos de cada um desses casos, a dimensão real da Epidemia e seu potencial pandémico permanece incerto.
Ou seja, estamos perante um mui dissimulado e intrigante fugitivo que se transmite quase à velocidade da luz sem que hajam barreiras ou freio que o contenha ou detenha. E, por esse facto, a população mundial receia o pior. E tem medo, muito medo. Pode não ser ainda um filme de terror o actualmente vivido, mas estaremos perto disso...? Sinceramente, não sei responder.
(Estudo publicado na Lancet em 31 de Janeiro de 2020: «Agora, divulgando e prevendo o potencial spread nacional e internacional do surto de 2019-nCoV, originário de Wuhan, China: um estudo de modelagem» de autoria de Joseph T. Wu, Kathy Leung e Gabriel M. Leung)
O Infiltrado Vírus
O que provavelmente este mais recente estudo editado na revista científica «The Lancet» vem demonstrar, é que existe de facto uma maior disseminação deste energúmeno 2019-nCoV devido a que, numerosos casos, muitos mesmo, nem sejam contabilizados no registo oficial das instituições de saúde; e isto, pelo facto também de muitos populares não terem sequer procurado ajuda ou atendimento médico.
A tudo isto advém ainda mais afirmar que «Grandes Cidades Chinesas possam ter já importado dezenas de casos de infecção por 2019-nCoV de Wuhan, em números suficientes (ou considerado suficiente) para iniciar epidemias locais».
Daí que este Estudo de Modelagem tivesse analisado, concluído e estimado, ter havido a disseminação do novo coronavírus 2019, numa reacção em cadeia desmedida e quase pungida de temor e exulto medo por todos os cantos do mundo.
O Autor-sénior deste estudo - o Professor Gabriel M. Leung - da distinta Universidade de Hong Kong destaca em teor explicativo:
"Nem toda a população infectada com o 2019-nCoV exigiria ou procuraria atendimento médico. Durante as demandas urgentes de uma epidemia em rápida expansão de um vírus completamente novo - especialmente quando a capacidade do sistema é reduzida - ficando sobrecarregados, alguns dos infectados podem ter sido sub-contabilizados no registo oficial."
O Professor Leung determina ainda: "A aparente discrepância entre as nossas modeladas estimativas de infecções por 2019-nCoV e o número real de casos confirmados em Wuhan também pode ser devida a vários outros factores. Isso inclui que, existe um intervalo de tempo entre a infecção e o início dos sintomas, atrasos nas pessoas infectadas que procuram atendimento médico e o tempo necessário para se poder confirmar os casos por testes de laboratório, que podem afectar todos os registos e relatórios."
As Novas Estimativas ou Estatísticas também sugerem que várias grandes cidades chinesas possam já ter importado dezenas de casos de infecção por este Novo Coronavírus (2019-nCoV) em Wuhan, em número considerável - ou suficiente - para despoletar as tais epidemias locais.
As Primeiras Estimativas sublinham, de acordo com o que os especialistas nos divulgam, que provavelmente será necessário um aumento rápido - e imediato! - de medidas substanciais de Controle de Saúde Pública para assim se evitar que surjam grandes epidemias em áreas fora de Wuhan.
Análises Adicionais sugerem também que «Se a transmissibilidade de 2019-nCoV puder ser reduzida, a taxa de crescimento e o tamanho das epidemias locais em todas as cidades de China poderão ser reduzidas».
"Se a transmissibilidade do 2019-nCoV for semelhante nacionalmente e ao longo do tempo, é possível que as epidemias já estejam a crescer em várias Grandes Cidades Chinesas, com um atraso de uma a duas semanas após o surto de Wuhan", afere o principal autor e responsável do estudo, o digníssimo professor Joseph T. Wu, da Universidade de Hong Kong.
"Grandes cidades no exterior, com estreitas ligações de transporte para a China, também se podem tornar epicentros de surtos por causa da disseminação substancial de casos pré-sintomáticos, a menos que intervenções substanciais de saúde pública - tanto na população quanto na população - sejam implementadas imediatamente."
De acordo com o Professor Gabriel Leung: "Com base nas nossas estimativas, instaríamos fortemente as autoridades em todo o mundo a planear (ou projectar) planos de preparação e intervenções de mitigação para implantação rápida, incluindo a garantia de suprimentos de reagentes de teste, medicamentos, equipamentos de protecção individual, suprimentos hospitalares e, acima de tudo, recursos humanos, especialmente em cidades com laços estreitos com Wuhan e outras grandes cidades chinesas."
A Grande Concentração do Novo Coronavírus 2019-nCoV, na China. No entanto, por dados actualizados, estima-se que esta estirpe (ou cepa) se estenda um pouco por todo o mundo na disseminação da mesma. As últimas notícias dão conta de 361 mortos e mais de 17.200 infectados com o 2019-nCoV.
(Foram registados nas últimas horas 56 novos casos na província de Hubei, o já determinado epicentro do novo coronavírus no país, e uma na cidade de Chongqing, em território chinês)
Além da China, mais de duas dezenas de países registaram casos de doenças respiratórias provocadas pelo novo vírus, sendo que no dia 2 de Fevereiro de 2020, nas Filipinas, foi registada a primeira morte fora do território chinês. Mais do que alarme, há que ser um aviso, mesmo que a OMS já tenha declarado, finalmente, a Emergência Global de Saúde Pública...
O Estudo da Lancet
Segundo as temática dos especialistas e investigadores deste estudo, eles propuseram-se a utilizar a modelagem matemática para Estimar o Tamanho da Epidemia - com base em dados de casos oficialmente registados por 2019-nCoV e dados de viagens nacionais e internacionais (por terra, ar ou rodovia).
Assumiram então que «A Estimativa do Intervalo Serial (o tempo necessário para indivíduos infectados poderem infectar outras pessoas) para 2019-nCoV, era a mesma que para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS: tabela 1)».
Os Investigadores da Universidade de Hong Kong também modelaram a potencial propagação futura de 2019-nCoV na China; e intencionalmente, respondendo pelo potencial impacte de várias intervenções de Saúde Pública que foram implementadas em Janeiro de 2020, incluindo o uso de máscaras faciais e o aumento da higiene pessoal, assim como as medidas de quarentena introduzidas na cidade de Wuhan em 23 de Janeiro.
Estimam assim que «Nos Estágios Iniciais do Surto de Wuhan» - que se estabeleceu de 1 de Dezembro de 2019 a 25 de Janeiro de 2020 - cada pessoa infectada com o novo coronavírus 2019-nCoV poderia ter infectado até 2 a 3 pessoas (2-3 outros indivíduos em média); e que a epidemia dobrou em tamanho ou se duplicou a cada 6,4 dias. Durante esse período, até 75.815 indivíduos poderiam ter sido infectados em Wuhan.
Além disso, as estimativas sugerem que os casos de infecção por 2019-nCoV podem ter-se espalhado de Wuhan para outras Grandes Cidades Chinesas a partir de 25 de janeiro de 2020, incluindo Guangzhou (111 casos), Pequim (113), Xangai (98) e Shenzhen (80). Juntas, todas estas cidades representam mais de metade de todas as viagens aéreas internacionais de saída da China.
A Grande Disseminação: as viagens nacionais e internacionais feitas pela população chinesa, espalhando o novo coronavírus. Em muitos casos nada a temer, noutros, tudo a resolver e a evitar, isolando os pacientes e mantendo em quarentena todos os que se encontrem sob vigília.
No Caso Português, os testes realizados aos 20 viajantes/repatriados vindos de Wuhan, na China, foram negativos (após as análises efectuadas pelo INSA - Instituto Nacional de Saúde Drº Ricardo Jorge, em Lisboa, Portugal). Segundo as últimas notícias, os expatriados Franceses que também com eles vinham no C-130 da Força Aérea Portuguesa encontram-se bem, sendo que os testes admitidos foram igualmente negativos.
Todo o grupo (duas dezenas de Portugueses, outras duas de Franceses e vários cidadãos de outros países) - que esperou 4 dias até ser retirado da China - vai permanecer em quarentena, segundo a recomendação ou desejável reiteração internacional de saúde pública.
Em relação aos Portugueses, essa regra é ou foi, neste caso, mais uma mera recomendação e não um ultimato ou imposição de saúde pública internacional instada pela OMS, apesar dos repatriados portugueses o terem feito por vontade própria.
Não existe assim obrigatoriedade de cumprir esta norma (uma vez que a Constituição Portuguesa não impõe essa medida, sendo o acto meramente voluntário; o que perfaz desde já - e pessoalmente - a minha mais absoluta incompreensão e repúdio, pela total irracionalidade de uma há muito obsoleta lei que deveria de imediato ser corrigida, pois dela poderá depender a saúde pública dos portugueses, hoje e sempre!
Voltando ao Estudo da Lancet...
De acordo com os investigadores deste estudo divulgado na Lancet em 31 de Janeiro de 2020, e especificamente no que concerne às estimativas:
«Embora as estimativas sugiram que a quarentena em Wuhan possa não ter o efeito pretendido de interromper completamente a epidemia, outras análises sugerem que, se a transmissibilidade do novo coronavírus 2019-nCoV puder ser reduzida em cerca de 25% em todas as cidades do país com esforços de controle expandidos, tanto a taxa de crescimento como o tamanho das epidemias locais poderão ser substancialmente reduzidos.»
Além disso, uma redução de 50% na transmissibilidade pode mesmo mudar a actual epidemia do 2019-nCoV; ou seja, de uma que se está a expandir rapidamente para uma que está a crescer lentamente.»
Corroborando de tudo o que já foi aferido está a co-autora do estudo, a Drª Kathy Leung, também ela pertencente à Universidade de Hong Kong, no que refere por sua vez:
"Pode ser possível reduzir a transmissibilidade local e conter epidemias locais, se se considerarem imediatamente medidas substanciais, até draconianas, que limitam a mobilidade da população em todas as áreas afectadas.
Precisamente, o que é e o quanto deve ser feito é altamente específico no contexto, não havendo um conjunto de intervenções prescritivas ao tamanho adequado (ou à dimensão adequada) que seriam apropriadas em todos os cenários. Além disso, as estratégias para se reduzir drasticamente o contacto dentro da população cancelando reuniões em massa, o encerramento de escolas e a introdução de práticas para o trabalho em casa, podem conter a disseminação da infecção, de modo que os primeiros casos importados, ou mesmo a transmissão local precoce, não resultará em grandes epidemias fora de Wuhan."
Os Autores deste estudo divulgado agora na revista Lancet sublinham contudo, que existem várias limitações neste estudo, incluíndo que, a precisão das estimativas por eles apresentadas, depende muito da suposição sobre a Fonte Zoonótica de Infecção em Wuhan.
Os Investigadores envolvidos também destacam que, os modelos observados, assumem que o comportamento da viagem não foi afectado pelo status da doença; e que todos as infecções apresentam eventualmente, sintomas. Portanto, é possível que casos mais leves não sejam detectados - o que pode de facto subestimar a dimensão/tamanho do surto.
Por fim, os investigadores acabaram por admitir (de acordo com as observações feitas), de que as suas «Previsões Epidémicas» foram baseadas em dados de mobilidade entre cidades mas em 2019, podendo não se reflectir os padrões de mobilidade em 2020, particularmente à luz da ameaça à saúde representada pelo 2019-nCoV.
(Em relação à transmissibilidade do novo coronavírus, os últimos dados noticiosos têm divulgado que mesmo a matéria inanimada, vulgo objectos, podem ser transmissores de contágio, alargando assim o espectro da propagação sem que o foco seja somente o de humano para humano por via aérea, o que vem ainda tumultuar mais o alarme social e público. Na China ou fora dela.)
2019-nCoV, a tortuosa e quiçá tormentosa estirpe que todas as equipes médicas tentam agora debelar, dentro ou fora da China. Entretanto, para piorar ainda mais a já substantiva ameaça global do novo coronavírus, explode em plena crise de saúde pública (na província de Hunan, na China), um novo surto da Gripe Aviária (H5N1, que tem uma taxa de mortalidade superior a 50% muito acima da SARS).
Muito temível certamente esta Gripe Aviária ou gripe das aves como é publicamente conhecida. Como se diz na minha terra «Um mal nunca vem só....»
A China e os malfadados surtos...
As sucessivas mortes e o confronto letal a cada dia mais ascendente perante este novo coronavírus 2019-nCoV tem feito tremer toda a população mundial como sabemos. Mas é na China que o impacto é maior a todos os níveis; humano e económico, sendo já visível a terrível queda nos mercados financeiros que, subsequentemente, fará mossa na Grande República Popular da China.
O Impacto da Pandemia está assim, de forma assaz agressiva, a afectar os mercados financeiros. Esta manhã, dia 3 de Fevereiro de 2020, a Bolsa Chinesa caiu 8% (a maior queda dos últimos anos). Nas últimas horas, essa queda projectou-se em mais de 9%, o que, evidentemente, não augura nada de bom...
Quanto às medidas de uma maior protecção populacional, sabe-se que, em Pequim, o Governo Chinês ainda que admitindo a escassez de máscaras, foi pronto a responder ao pedido feito pela população no reforço de distribuição de mais máscaras de protecção. Assim como mais fatos e mais óculos de protecção. O que induz mais gastos.
A Vigorosa China está deste modo a adoecer - a par da sua já atormentada população que se debate por sobreviver - estando assim a debilitar-se perigosamente e, a seguir vertiginosamente também, para um descalabro financeiro sem precedentes. (Há que referir, para o qual todos nós em maior ou menor escala seremos atingidos).
A globalização fala por nós, dizendo-nos que uma vez ligados, todos sofreremos as inevitáveis consequências de um abalo sísmico económico. Todavia estes receios sobre a alta finança, deparamo-nos agora com mais um surto epidémico que, em escala paralelamente egoísta sobre todos os nossos destinos ou desígnios, nos vem acumular de maiores incertezas que se não trancam e entroncam somente na China: o regresso da estirpe H5N1.
Alocada na Província de Hunan - que faz fronteira a sul com a província de Hubei - está agora o regresso da malvada cepa, a H5N1. O surto ocorreu numa quinta no distrito de Shuangqing, na cidade de Shaoyang, espalhando de novo o medo nas populações locais.
A China está assim a tentar resolver este outro novo surto de Gripe Aviária ou Gripe das Aves. Este novo surto epidémico da Gripe das Aves ou H5N1 como é tecnicamente denominado, aconteceu numa quinta com aproximadamente 7.850 galináceos, sendo que cerca de 4.500 já morreram apenas pelo factor de contágio.
As autoridades locais abateram cerca de 17.828 aves nas proximidades, segundo um comunicado informativo prestado pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, citado pelo South China Morning Post.
No entanto, sabe-se também não haver registo de novos casos de Gripe Aviária em humanos na província de Hunan. Aqui, a disseminação do vírus - e do medo - não se propagou. Congratulemos-nos por isso.
(De acordo com a agência Reuters, o Vietname registou um surto de Gripe Aviária ou H5N6 - altamente patogénica - numa vila na zona norte do país. Estes dados foram recolhidos pela OIE, Organização Mundial de Saúde Animal, no dia 4 de Fevereiro de 2020. Segundo esta última informação, o vírus foi detectado num bando de 3.000 aves na aldeia de Duc Yen, matando directamente 2.200 aves)
Só por curiosidade: Na Chinatown londrina (o grande mercado chinês em Londres, no Reino Unido) as ruas deste tão famoso mercado estão desertas. Ou perto disso.
Os comerciantes deste bairro chinês tão característico e movimentado, queixam-se agora de que quase não há transeuntes nem fluxo comercial que justifique ali permanecerem. Por ora. Mais parece um mercado-fantasma, entecortado por um ou outro caminhante apressado de máscara na cara e sobrolho carregado, dizem.
Desde Dezembro passado que tudo começou. Desde então que se sabe terem surgido cerca de 17.250 casos confirmados em toda a China, derivado deste tão malfadado vírus que dá pelo nome de 2019-nCoV que tem espalhado o terror e o medo nas populações; tanto na China como fora dela.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) acabou por ter de decretar a contragosto uma moção internacional de referência - Emergência Global de Saúde Pública - devido à exigência de saúde pública, dos seus governos e populações, pelo factor principal da propagação ou vasta disseminação mundial do novo coronavírus em mais de 20 países.
Entretanto, e segundo nos é noticiado em cima da hora, o Instituto Pasteur e seus reputados cientistas estando numa luta sem tréguas para conseguir isolar o novo coronavírus, admitem tê-lo conseguido. O que é de facto brilhante e merece todo o nosso mundial aplauso! Boas notícias então!
«A Disseminação do Medo» não se pode fazer passar. Nem sequer incentivar. Há que enfrentar e não desistir ou parar de se encontrar uma resposta, uma solução para a erradicação deste e outros vírus de igual compleição - desafio ou submissão - no extenso mundo da virologia.
Há que combater e acreditar que, em breve, teremos o antídoto, a milagrosa cura ou a sacrossanta vacina que nos defenderá desta cruel maldição, sem anátemas ou fingimentos de excomunhão; até porque, não há mesmo outra solução que não seja a grande investida na luta microbiológica.
E com ela, podermos finalmente compreender - e aceitar - que não existem medos maiores do que o não acreditarmos em nós, no nosso próprio poder e no nosso próprio querer. Sem Nenhum Tipo de Medo! Nenhum Mesmo!!!
(Em actualização: Dados anunciados às primeiras horas de 4 de Fevereiro de 2020 sobre a propagação do novo coronavírus 2019-nCoV: 426 mortos e cerca de 20.000 infectados)
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