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quarta-feira, 10 de julho de 2019

As Estruturas Alienígenas

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(Ilustração do Youtube/John Michael Godier) As duas maravilhosas estrelas HD 139139 em descoberta feita pelo telescópio espacial Kepler pouco antes de terminar a sua actividade; e que, segundo os Astrónomos, se encontra entre uma das mais estranhas estrelas descobertas - registada a 360 anos-luz de distância da Terra - suscitando não só a curiosidade mas a completa surpresa por parte de quem supostamente tem de ter uma explicação óbvia para o inexplicável.

(A observação do seu comportamento revelou que a sua luz, por 28 vezes num espaço de 87 dias, diminuiu substancialmente. De acordo com os cientistas, estas medições normalmente indicam um sistema orbital de planetas. No entanto, há o registo e a percepção de que os tempos das quedas ou perdas de luz são totalmente aleatórios e não padronizados)

A estupefacção foi unânime mas não-consensual com a teorização, pelo que uns admitiram tratar-se de algo plenamente «natural» em sintonia com a idiossincrasia estelar, e outros o negaram exemplarmente, ante uma expressiva perplexidade por parte de quem não encontrou respostas para o sucedido.

Entre dúvidas e hipóteses, clarificações e outras distensões do que pode ou não ser verdade, fica-nos a sapiência e o esclarecimento do que muitos reportam como «As Mais Estranhas Estrelas» que podem (ou não, há que frisar) ser conjunturalmente eficazes e monumentais Estruturas Alienígenas feitas por avançadas civilizações interestelares.

Mega-Estruturas Alienígenas ou apenas enigmáticas e quiçá incognoscíveis estrelas ao conhecimento humano, é algo que todos teremos de decifrar e tentar compreender, mesmo que tudo isto nos seja ainda e também um pouco imperceptível - ou talvez inconcebível - de um emergente e existente mundo fantástico a que ainda mal tocámos...

                                                   Verdade e Mentira: quem tem razão?...                                                                   
Em Janeiro de 2018, a BBC relatava-nos com toda a distinção possível, o estado comportamental estelar da Estrela de Tabby, ou KIC 8462852 - a estrela suspeita de albergar vida alienígena - e que, em 2015, foi descoberta e publicamente anunciada com estrondo; o que então surpreendeu tudo e todos ao se fazer observar envolta numa estranha estrutura que muitos consideraram poder ser de Origem Alienígena.

Desmistificada depois a insígnia estelar, verificou-se haver uma resposta plausível para o tão ardiloso mistério, não sem antes a coexistência de uma certa massa crítica que, nestes casos, sugere sempre empolada e ruidosamente ter havido a propositada ocultação dos factos.

Factos esses cientificamente reportados como verdadeiros (na duplicidade teórica e retórica que lhes é reconhecida) e que retratam estas estrelas como efectivas estruturas artificiais e não como uma «normal» estrela que está simplesmente a 1480 anos-luz de distância da Terra (454 parsecs) como estrela de classe F da sequência principal.

E que está por conseguinte localizada na constelação de Cisne que, segundo os entendidos, está envolta numa enorme nuvem de poeira e se faz singrar de tempos em tempos no registo de uma luz mais opaca...

Seja como for, Tabby está entre as estrelas consignadas como estranhas que, mesmo explanadas todas as razões de cariz astronómico para que se banem quaisquer dúvidas, continua como fazendo parte desse grande circulo de fenómenos curiosos do nosso mundo cósmico.

E que, agora, se vê nesse mesmo agrupamento de interessantes estrelas como a KIC 139139 que os astrónomos classificam como a Estrela Mais Estranha do Universo!

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Estrela Tabby ou KIC 8462852. Envolta ainda em certo mistério adensado pelo que se não sabe dela na sua totalidade, Tabby - assim denominada em homenagem à astrónoma que a descobriu de seu nome, Tabetha Boyajian, professora da Universidade do Estado do Louisiana (EUA) - regista-se sob um padrão irregular e imprevisível na diminuição e aumento esporádicos do seu brilho, confundindo assim os cientistas. Hoje, já mais lúcidos e cordatos com o que dela emana, reportam que não se trata de nada artificial. Mas será mesmo???

O Nascimento de uma Estrela
No conhecimento científico do que nos faz entender de como se processa o Nascimento de uma Estrela, deduzido da formação de nuvens moleculares gigantes que descrevem órbitas em torno do centro de uma Galáxia - e que por sua vez são arrastadas pelos Campos Magnéticos e Gravitacionais - que se percepciona o que se passa no espaço celeste em relação às estrelas.

A Velocidade de Deslocação das suas Partículas Constituintes depende da sua temperatura e que quanto mais fria é a nuvem, mais lento se verifica o movimento das suas partículas. É sabido de que as estrelas só se podem formar em densos núcleos de nuvens frias, uma vez que as partículas de movimento rápido resistem a colisões mútuas. Reconhece-se também de que, de modo geral, essas nuvens estão a apenas a 15 graus acima do zero absoluto.

Em processo seguinte e, periodicamente, as nuvens começam a entrar em colapso. De acordo com os Astrónomos, os mecanismos que disparam esses colapsos são as colisões entre nuvens moleculares gigantes ou, a entrada nos braços espirais das galáxias.

Ambas as ocorrências vão por conseguinte provocar Ondas de Compressão no seio da nuvem que, por sua vez, fazem com que regiões isoladas se tornem tão densas que a Gravidade se sobrepõe a todos os outros processos e a nuvem entra em colapso. Essas regiões isoladas podem conter, muitas vezes, massa suficiente para criar várias centenas de estrelas de massa semelhante à do nosso Sol.

A NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) contêm diversas e belíssimas imagens de alta resolução - captadas através do famoso telescópio espacial Hubble -  de algumas regiões celestes, como por exemplo da região de formação de estrelas de Oríon. Daí se resumiu esta emitir hidrogénio, oxigénio e enxofre ionizados que, sob cores falsas, surgem respectivamente a verde, azul e vermelho.

(Por vezes jactos de matéria  são de facto ejectados por essas estrelas jovens. Essa matéria acaba por abrir cavidades que se tornarão de seguida numa Nebulosa de Emissão, de acordo com o que foi observado certa vez pelo Hubble em imagem de alta resolução)

Sabe-se também que, Estrelas Muito Jovens, se encontram muitas vezes no centro de Nebulosas Bipolares que se podem formar quando partículas subatómicas e radiação provenientes de estrelas jovens modelam formas do meio interestelar.

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Tabby ou KIC 8462852 no seu visível e irreverente (ou incomum) comportamento estelar que evocou em 2015 a teoria alienígena de uma mega-estrutura de origem artificial. Esta «estranha» estrela ainda que desvendados alguns dos seus enigmas - ou equívocos - consigna em si ainda muitas outras ocultas faces que, à semelhança da Lua, se não destrinçam de todo...

Mistérios resolvidos...?
Em relação à Estrela Tabby ou KIC 8462852, os cientistas admitem de que o seu pó estelar pode ter sido produzido por uma colisão de dois cometas ou a ruptura de um deles. Outra explicação orquestrada, embora menos provável segundo os seus próprios critérios, foi a de que a estrela talvez estivesse a passar por uma fase de convulsão em evento desconhecido.

Localizada a cerca de 1500 anos de distância da Terra (mais exactamente 1480 anos-luz) e com um tamanho 50% maior do que o do Sol - além de uma temperatura de 1000ºC superior - a estrela deixou então muitos cientistas confusos quando foi observada uma redução de 20% do seu brilho numa ocasião e depois 15% noutra em significante variável.

Tabetha Boyajian, autora desta descoberta e que estudou largamente este fenómeno com a sua equipa entre Março de 2016 e Dezembro de 2017 - no período em que foram registados quatro destes eventos (não só na irregularidade deste fenómeno mas também no grau de diminuição da luz) - deram-nos a luz perfeita para se acabar com o equívoco.

A professora Tabetha Boyajian afirmou então: "A diminuição e o aumento esporádicos do seu brilho, sem um padrão regular ou previsível - como ocorreria se planetas habitassem ao seu redor - não se devem à presença de uma Estrutura Artificial, mas a uma enorme nuvem de poeira que, de tempos em tempos, vai tornar a sua luz mais opaca.» (Este estudo foi posteriormente publicado na revista científica «The Astropysical Journal Letters»)

A conclusão foi a de que «Se a estrela tivesse um objecto sólido à frente, este teria bloqueado todos os comprimentos de onda ao mesmo tempo.»

Os registos de Tabby ou KIC 8462852 apontavam então para a forma típica como a luz se comporta quando atravessa uma nuvem de poeira. Sendo que, aliás, não está ainda clara para a comunidade científica, a Origem deste Pó Estelar nem tão-pouco se a nuvem de poeira orbita em torno da estrela ou, ainda, se está vindo de algum outro lugar. Ou seja, o mistério permanece...

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Estrela HD 139139 sob o auspício de estranhos «apagões» que se sucedem a um ritmo irregular e sem qualquer tipo de padrão ou rotina aparente, segundo nos explicam os especialistas. No entanto, esta especificidade estelar que engloba um par de astros, ou estrelas, que se encontram a cerca de 360 anos-luz de distância da Terra, deixou os cientistas perplexos ante tantos «escurecimentos anómalos» em 87 dias sem que houvesse uma explicação para tal...

"Em Astronomia temos um grande historial de coisas que não entendemos, que atribuímos a Extraterrestres e depois acabamos por provar que são naturais, e há bastantes possibilidades que este se trate de mais de um desses casos." (Andrew Vanderburg, astrónomo da Universidade de Austin, no Texas, EUA)

A Perplexidade Científica
De grosso modo, o «Escurecimento de Estrelas» advoga na base científica a presença próxima de um planeta, ou seja, indica que este corpo celeste está por perto, ocultando assim a luz da estrela cada vez que este passa por ela.

Todavia, não é válido este raciocínio para a estrela recém-descoberta HD 139139 (que engloba dois corpos estelares, neste caso, duas estrelas), já que os astrónomos não conseguem identificar um padrão regular para a perda de luminosidade, que se registaria eventualmente caso se tratasse de um Planeta a passar em torno de uma Estrela...

Há de facto a possibilidade de que estas duas estrelas possam fazer parte ou mesmo serem identificadas como parte central de um sistema de 28 Novos Planetas.

Enquanto isso, o Kepler, esse grande perseguidor de exoplanetas (fazendo sempre a criteriosa observação das diminuições regulares na luz das estrelas, causadas como se sabe por um planeta a passar entre a estrela e o telescópio na sua órbita, nas passagens às quais são chamadas de trânsito), haveria de dar luz a uma outra luz dos cientistas: A luz de um novo conhecimento!

"Observamos estrelas com este tipo de precisão há cerca de 10 anos, mas esta é a primeira vez que encontramos algo que parece um planeta em trânsito, mas não tem periodicidade aparente. Algo estranho está a acontecer." (Explicação tácita de Hugh Osborn, do Laboratório de Astrofísica de Marselha, França)

Não havendo de todo uma explicação que nos elucide sobre este fenómeno, Vanderburg realça contudo: "Eu poderia construir um sistema de planetas que explicaria estas quedas ou quebras, mas seria realmente uma invenção. Simplesmente não parece correcto."

A falta de luz nas estrelas HD 139139 é efectivamente semelhante àquela que é provocada pelos Trânsitos Planetários (semelhantes em forma e intensidade), mas nem os trânsitos planetários explicam na totalidade o comportamento da estrela.

Daí que haja a pertinente e sempre usual questão nestes casos: Será que estamos perante um Sistema de Planetas ou uma Mega-Estrutura Alienígena?...

É aqui que nos lembramos de Tabby e da hipótese então descartada de tal. Mas, tal como ela, será que se não poderá estar errado ou alguma coisa nos esteja a escapar devido a estes tão erráticos comportamentos estelares?! Talvez seja de facto algo de muito subjectivo o que os cientistas têm de descortinar nos próximos tempos!...

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O Trânsito Aleatório das Estrelas HD 139139. Tal como a Estrela Tabby os mistérios mantêm-se, mesmo que alguns até possam ser devidamente explicados. No entanto, os cientistas não desistem nem descansam até que a verdade cosmológica se imponha e, o mundo fique a saber com toda a transparência possível, o que move, origina e enfatiza estes eventos em total exposição dessa quebra de luz...

Desintegração Planetária...?
Segundo os cálculos feitos pelos Astrónomos se todos os Escurecimentos de HD 139139 se devem a trânsitos planetários, isso significa então que o remoto sistema conta com um elevado número de planetas - muito mais do que qualquer outro sistema planetário conhecido.

Uma das explicações para a Perda de Brilho da Estrela (ou estrelas, uma vez que são duas), poderá ser também um Cinturão de Asteróides ou um Planeta que esteja de facto a desintegrar-se, segundo a referência explícita dos cientistas que nos arrogam deste modo:

"Mesmo um planeta desfeito aos pedaços continuaria a produzir padrões identificáveis e, caso se tratasse de um Cinturão de Asteróides, teriam todos o mesmo tamanho e densidade - tal como as perdas de luz na estrela."

Daí que, mesmo equacionando à priori alguns destes cenários, torna-se por demais óbvio de que nem tudo é assim tão delinear e absoluto. Pesando assim o facto dessa poeira planetária ou de asteróide poder bloquear alguma luz, a verdade é que posteriormente esta se dissipava.

Sendo aliás que, um Planeta em Processo de Desintegração, ainda produziria padrões durante os tempos de trânsito, além de que os Asteróides teriam de estar todos a propagar ou disseminar, as tais nuvens de poeira do mesmo tamanho e densidade - o que, como aqui já se referiu, é muito pouco provável.

Manchas Solares e Variações Internas na luz da Estrela HD 139139 são outras das hipóteses requeridas, sendo que também foram excluídas depois. Isto, porque elas teriam de fazer a sua aparição e desaparecer de seguida em questão de horas. Por exemplo, as manchas escuras solares (do nosso Sol), têm a duração de dias a meses, pelo que isso exigiria  um novo tipo de mancha solar.

Estas Variações de Luz sendo ou não causadas por uma Enorme Estrutura Alienígena (que hipoteticamente foi construída em torno da estrela), causa algum incómodo aos cientistas, não conferindo ou desmentindo que algo de surpreendente possa mesmo estar a acontecer.

Sendo Verdade esta aferição ou Mentira esta afirmação (na existência de estruturas alienígenas sobre as estrelas), o certo é que ninguém com toda a absoluta certeza poderá instituir ou reverberar que se não está perante um dos Maiores Feitos Estelares - de origem artificial e extraterrestre - que o Homem já viu.

Tentando-se encontrar a Verdade e só a Verdade, os cientistas não desistem e nós também não, pois que o tempo urge e a ciência recrudesce em nós. Há que continuar nessa busca, nessa investigação, nesse limiar do conhecimento total - ou talvez parcial - do todo que existe para lá do Universo.

Incomensurável (e para muitos abominável...) a teórica certeza do que se estabelecerá nessas «Estruturas Alienígenas» e sobre essa tão avançada e quiçá abastada prolixidade de tecnologia superior. O que, para muitos, será nada menos do que um absurdo completo - ao invés de outros que a fomentam e entusiasmam sobre um maior conhecimento do que se passa a nível estelar - e se compõe e dispõe como Deus quer.

Ou seja, como a «Fonte» quer, seja lá qual ou como ela for, ou com que objectivos se depõe e repõe, pois todos viemos dela e para ela iremos um dia, mesmo que a não entendamos na sua amplitude, completude e magnitude, versus magna glória de toda a sua cosmogénese.

E isto, imbuídos e inseridos também nós como seres humanos que somos, dessa mesma base estrutural natural - ou artificial - de um «Futuro e Admirável Mundo Novo» mas, concomitantemente, ou em maior consciência o tenhamos de admitir, ainda muito inextricável, hermético ou abstruso mundo interestelar. Seja como for, aguardaremos para ver, para o saber, ou simplesmente para o tentar compreender...

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