Translate

quinta-feira, 14 de março de 2019

A Máquina do Tempo

Resultado de imagem para world's first time machine
(Foto: Flickr Creative Commons) A Máquina do Tempo: invertendo o tempo ou mais exactamente revertendo o «normal» movimento atómico desafiando todas as Leis da Física, os cientistas veriam confirmadas as suspeitas de ter descoberto a fórmula mágica para um «Regresso ao Futuro».

Utilizando a sabedoria de um computador quântico assim como a mestria teórica da complexa e mui distinta mecânica quântica, o nosso mundo ficou agora a saber de quão perto está de, em breve, poder dar uma saltada a esse outro mundo que ainda não conhece através desta poderosa máquina do tempo.

                                     «De Génio e Louco todo mundo tem um pouco!»

Deve-se sempre reconhecer a genialidade das práticas, inovações e múltiplas investigações que dão azo a fantásticas descobertas que têm por inevitável consequência a evolução humana na Terra. Até aqui tudo bem. A partir daqui talvez a questão seja mesmo: «Até onde o Homem irá no sonho e na demanda desse tal salto quântico ao realizar e consolidar todos os conhecimentos adquiridos»?...

Para já o que se sabe é que os cientistas estão enfaticamente selvagens (no bom sentido) de, pela primeira vez, poderem gritar ao mundo de terem finalmente criado/construído com grande sucesso uma espécie de Máquina do Tempo depois de muitas experiências efectuadas.

Uma delas concretizou o inesperado, segundo a legítima referência do investigador-chefe, o venerável Dr. Gordey Lesovik - director do Laboratório de Física de Informação Quântica do Instituto de Física e Tecnologia de Moscovo, na Rússia - que nos diz de modo a que tudo pareça simplificado:

 "Criámos artificialmente um estado que evolui numa direcção oposta àquela da flecha termodinâmica de Tempo. (...) Ao serem colocados os electrões espalhados de volta à sua forma original, eles efectivamente criaram um estado que ia contra a direcção do tempo."

Dir-se-à com toda a certeza então de que 2019 não será um ano morno ou isento de surpresas. Algo que o «pai» da Microsoft - Bill Gates - corrobora, assumindo desde logo em liderança e, por certo confiança, de que para este ano teremos em grande expectativa as mais incríveis inovações tecnológicas.

Inovações essas que vão desde as vacinas personalizadas contra o cancro até às utilitárias (e evidentemente necessárias) sanitas ecológicas que tratam «in situ» os dejectos humanos.

Tecnologicamente estamos no caminho certo, ao que parece. Mas que mais se nos apraz dizer então sobre esta revolucionária locomotiva do tempo que, em caos ou em esperança, nos irá dar a maior prova do saber dos deuses...? E que, vá-se lá saber porquê, nos permitiu chegar até aqui...

Resultado de imagem para world's first time machine
«Time Travel» ou viagem no tempo. Sabe-se que no bizarro mundo da mecânica quântica tudo é possível; até a imaginação ou estupefacção de se verem os ponteiros a andar em processo retrógrado, ou seja, ao contrário do que estamos habituados. Segundo nos informou o boletim informativo «The Sun», ainda haverá um longo caminho a percorrer para que qualquer um de nós possa entrar aleatoriamente nessa subatómica «Máquina do Tempo». Mas será mesmo???

Sonhando com «Viagens no Tempo...»
Imaginem a repercussão em toda a linha. Sejamos claros: Quem não gostaria de voltar atrás no tempo e estatizar aquela idade ou jovialidade perdida?... Quem não desejaria modificar acções e procedimentos alterando o normal circuito de vida...? E se o fizesse, que consequências teria?! Talvez que nem tudo fosse perfeito em viagem ao passado, mas em relação ao futuro?... Voltaríamos?... E voltando, modificar-se-ia comportamentos e processamentos lógicos do que então saberíamos em maior desenvolvimento e aferição?!...

De modo ostensivo mas ainda que precipitado, todas estas questões podem ser relevantes. Ou idiotas, nunca o saberemos. Se alterarmos o nosso percurso de vida, o nosso destino na Terra, poderemos atentar contra todas as leis; se não físicas talvez metafísicas numa base de maior espiritualidade ou até filosofia contrária à que hoje ponderamos.

Todavia, o que hoje se debate é se todo este processo, hipoteticamente já na Terra instituído, se poderá desenvolver a nível militar - que não civil - na solução e incessante procura de tantas perguntas ainda sem resposta.

Desde as experiências de Remote Viewing (visão remota no relevo da parapsicologia) que se testa a capacidade sensorial e extra-sensorial nos indivíduos; e de como através destas sensitivas armas se poderá ir mais longe na potencialidade das mesmas.

Nesta medida, está o que o Dr. Gordey Lesovik descobriu e agora revelou ao mundo sobre a sua tão enfática experiência: "Criámos artificialmente um estado que evolui numa direcção oposta àquela da flecha termodinâmica do tempo." Ou seja, Lesovik usando a mecânica quântica, fez com que a sua experiência desafiasse a segunda lei da termodinâmica que governa a direcção da «flecha do tempo» do passado para o futuro...

Segundo o próprio, a sua equipa usou um Computador Quântico rudimentar composto de qubits (unidade básica de informação quântica) de electrões (partícula subatómica que circunda o núcleo atómico) - que prodigaliza a sua capacidade no transporte de informações sobre partículas subatómicas.

De realçar que é deste modo que Lesovik tem esperança em que, nas futuras descobertas, haja um melhor poder de processamento. Ter o controlo e a sapiência mas acima de tudo a demanda de «Reverter o Tempo» com um computador quântico, é neste exacto momento a grande perseguição científica, intui-se.

A Máquina do Tempo descrita na revista científica «Scientific Reports» é baseada num computador quântico que realiza cálculos usando elementos básicos conhecidos como «qubits» supercondutores.

Imagem relacionada
LHC (Large Hadron Collider, CERN). O Super-acelerador de partículas (Grande Colisor electrão-positrão) ou, como é mundialmente conhecido «O Maior Acelerador de Partículas do Mundo», que tem o propósito de recriar uma espécie de Big Bang recriando as similares condições às que existiam logo após este evento cósmico.

Evidenciado por muitos como a mais expectável primeira «Máquina do Tempo» que os cientistas tentam manobrar até o conseguir, deu agora lugar a esta outra máquina. Especulação ou falsa verdade científica, o certo é que muitos continuam a temer o que por Genebra (Suíça) se faz, em quase incomensurável poder dos deuses na criação ou eliminação de outros mundos ou dimensões...

A Experiência (do caos à ordem)
Para que haja um maior esclarecimento sobre a ainda tão propalada «Máquina do Tempo» que os investigadores moscovitas descobriram, há a registar que esta só foi possível devido à experiência que se realizou e fez converter o Movimento de um Número de Átomos - equivalente ao de um distorcido ou quebrado rack de bolas de bilhar - em assumida reorganização mas numa pequena escala.

(As «bolas» espalhadas inicialmente, e que de acordo com as Leis da Física se deveriam ter dividido aleatoriamente, acabaram por se reorganizar voltando à forma original; ou seja, como se estivessem voltando no tempo, segundo o entendimento dos cientistas)

Analogia experimental: 1 - Order (ordem) 2 - Degradation (degradação) 3 - Time Reversal (inversão de tempo) 4 - Regeneration (regeneração) A sequência passa pela fase (1; ordem) depois pela External Disturbance (perturbação externa da fase 2 e 3) e acaba na fase (4; ou regeneração).

1 - Electron is localized (Electrão está localizado) 2 - Electron becomes smeared (Electrão fica espalhado 3 - Fluctuation of background radiation (Flutuação da radiação de fundo) 4 - Electron becomes localized (Electrão fica (ou volta a estar) localizado.

Há que anotar que, na verdade, esta Máquina do Tempo é tão-só ( ou não) um rudimentar computador quântico composto por qubits de electrões. Um qubit é a unidade básica de informação quântica - uma unidade que representa um (1) zero e um (0 e 1 e 0 ao mesmo tempo, numa sobreposição de ambos os estados).

Os investigadores executaram assim um «Programa de Evolução» que fez com que os qubits entrassem num complexo padrão de mudança de zeros e uns. E, durante esse processo, a ordem foi perdida (tal como se faz de início, num jogo de snooker). Um programa separado, em seguida, modificou o estado desse computador quântico para que este evoluísse para trás, retornando assim do caos à ordem. Isso fez com que os qubits retornassem ao ponto inicial original.

Os Cientistas conseguiram então realizar esta denominada «Inversão de Tempo» com um sucesso estimado em 85% do tempo com 2 qubits; tendo por conseguinte uma taxa de sucesso de cerca de 50% com 3 qubits.

Esta experiência pode efectivamente vir a produzir resultados muito positivos em relação aos computadores quânticos, pelo que esta experiência veio focar e assim futuramente perspectivar em aplicação prática no desenvolvimento destes computadores, afiançam os cientistas.

"O nosso algoritmo pode ser actualizado e, usado, para testar programas escritos para computadores quânticos e assim eliminar ruídos e erros." (Afirmação do Dr. Lesovik)

Imagem relacionada
Os Mágicos Super-computadores. Ou, como é do conhecimento geral, o cada vez mais exigente e imponente dispositivo de armazenamento de informação que eles retêm na capacidade e eficácia do processamento de dados. Como por exemplo, os super-computadores da IBM e Nvidia de alta performance na área da computação. Mas saberemos mesmo do que compõe toda esta informação?...

(Na experiência do Dr. Gordey Lesovik foi usado o computador quântico experimental «Q-Experience» da IBM, cujos circuitos mimetizam o estranho comportamento das partículas subatómicas)

No Mundo da Computação Quântica
É óbvio que não se vai aqui expor toda a vertente computacional em esquema informático; até porque seria desnecessário. No entanto, será razoável que se dêem umas luzes sobre o assunto. Falar de Computação Quântica para leigos na matéria não é tarefa fácil; todavia, o que aqui se pretende é talvez elucidar do que se trata (nem que seja pela rama) certas designações em relação ao tema.

Os especialistas aferem-nos de que a Computação Quântica está neste momento num processo evolutivo de grande dimensão (veja-se o exemplo dos super-computadores actuais); e que inclusive, poderão futuramente utilizar fotões interactivos, sem que se explique na totalidade toda essa demais e intrínseca complexidade computacional.

(Dizem-nos inclusive de que os chips dos computadores actuais estão a ficar a cada dia mais pequenos e mais rápidos, ou seja, estrondosamente mais eficazes!)

Na Computação Quântica a diversidade complementa também a particularidade não só da exiguidade mas também da quase perfeição, na base em que utiliza partículas minúsculas (numa nova versão nanotecnológica) que podem existir em múltiplos «estados» aleatórios a qualquer momento. E que Bits quânticos (ou qubits) num computador quântico se podem revezar em uns e zeros ao mesmo tempo numa frondosa performance de agilizado processamento.

Um qubit (afirmam os cientistas) pode mesmo ter o dom da ubiquidade, pois pode estar factual e eventualmente em qualquer ponto do planeta - e em todos os pontos do planeta - em qualquer momento.

Isto significa assim que um qubit pode armazenar grandes quantidades de informação porque possui  milhões de possíveis «estados». Assustador...? Um pouco. Mas não há volta a dar nem retrocesso para todo este processo incontestavelmente imparável sobre estas novas tecnologias!

Significa também que, um Computador Quântico, será provavelmente capaz de realizar tarefas de alta complexidade numa forma que se revela extremamente rápida na utilização de qubits. Apesar disto tudo há o entrave de ainda não estarem a trabalhar a 100% num processo algo caprichoso e, ainda, não totalmente expansivo como se desejaria, segundo referenciam os entendidos.

Todavia, não quer isto dizer que não haja evolução neste campo, muito pelo contrário, pelo que os cientistas admitem contudo, o poder-se utilizar partículas minúsculas (fotões) neste novo processo; as quais irão ser muito úteis na pesquisa ou investigação científica no respeitante à computação quântica. Esperemos então que se faça luz neste domínio.

Imagem relacionada
(Back to the Future/Delorean Time Machine) ou «Regresso ao Futuro» (em português): A evasão cinéfila de 1985 que concretizaria o sonho de muitos em se fazerem levitar ou mais propriamente transportar para uma outra época, uma outra distinta data em relógio acelerado (mas também atrasado), numa saga de viagens e retornos também ao passado. Relembrá-lo é eterno, como eternos são sempre os nossos sonhos de quebrar esta rotina presente de podermos ir descomprometida e dulcifluamente a qualquer um dos lados temporais...

Viajando no tempo...
Haver portais estelares e vórtices que se unem num espaço-tempo intemporal já não é novidade para ninguém; pelo menos no mundo da Internet e dos cibernautas que lêem e procuram avidamente por mais e mais testemunhos de pessoas que se dizem viajantes no tempo, recobrando memórias e admitindo outras sobre épocas e locais diferentes aos vividos até aí.

É assim que o Homem evolui. Nasce, cresce e aprende que mesmo sem saber ou poder voar por si, poderá ter outros meios que não os conhecidos ou pré-concebidos até aqui, para se fazer vencer e transportar numa futura deslocação para outros mundos, outras dimensões.

A exploração aeroespacial está em bom ritmo mas nada que se pareça a estarmos já de malas aviadas para irmos até ali, ao futuro. No entanto, dando azo às polémicas de quem defende que nos circuitos militares de certos países civilizados e desenvolvidos essas viagens já se efectuam (através do tais wormholes), fica-nos a sensação de sermos sempre os últimos a saber das novidades. Até porque, viajar-se no tempo nem sempre poderá trazer benefícios acrescidos...

No caso dos nossos especialistas a ideia final era a obtenção de mais respostas ou simplesmente captar um maior entendimento sobre o que, por testes já efectuados, se elaboraria em compreensão e teoria. Teoria esta de saber se o tempo se reverteria - pelo menos para uma única partícula por uma fracção de segundo.

Há que acrescentar que, quando os cientistas observam um electrão, eles não conseguem descobrir a sua posição exacta, mas podem determinar onde é que ele está localizado. E, além do mais, com o tempo, vai-se tornando ainda mais difícil saber onde está esse electrão, porque a região do espaço que o contém «se espalha» também. Ou melhor, torna-se mais caótico.

Isso faz com que aumente ainda mais a incerteza da posição do electrão - um princípio central da equação de Schrodinger. O que esta prestigiosa equipa de cientistas russos fez, foi a de calcular a probabilidade de um «espalhado» electrão poder de forma espontânea se localizar de volta ou em retorno ao seu passado recente, viajando no tempo de facto!

Por mera curiosidade: Se nós observarmos 10 biliões de electrões recém-localizados a cada segundo durante 13,7 biliões de anos, penso que poderíamos ver isso suceder apenas uma única vez. E, mesmo assim, o electrão não viajaria mais do que 10 biliões de segundos no passado. E isto obviamente que não é ideal, uma vez que não possibilita a capacidade de prever a Reversão do Tempo, tornando o sistema inútil para os cientistas.

É por este facto (e muitos outros que nos vão sendo explicados amiudada e cuidadosamente), que é tão importante que os cientistas consigam «Reverter o Tempo» sob a demanda e orquestração de uma Inteligência Artificial computorizada; ou seja, sob a leitura e lógica de um Computador Quântico.

Dar o salto quântico é que talvez já não seja tão fácil, em permanência e objectividade, referência e continuidade, se errarmos cálculos ou a verdadeira sabedoria matemática versus algoritmos e processamentos se não quisermos ser transladados para o desconhecido - ou algo a que mais tarde nos viéssemos a arrepender...

Os avanços tecnológicos são necessários, preciosos e sempre mui bem-vindos. Quem o diz é Bill Gates, o filantropo e multi-milionário norte-americano do mundo da Microsoft que elege algumas das inovações tecnológicas como as mais apreciadas pérolas deste nosso mundo sempre em intrépida viagem de evolução e criação. A tecnologia impõe-se e nós dispomos dela - não sem antes reflectirmos um pouco até onde ela nos levará...

Gates confia. Acredita piamente que neste ano de 2019 se cumprirão certos desígnios - e fascínios! - sobre a destreza robótica em vários campos. Potencia o enorme esforço criado por parte dos envolvidos e granjeia-lhes grandes eventos e, outras tantas oportunidades que a tecnologia vai debutando, tal como o feliz espectáculo primaveril de pétalas a abrirem por cada flor semeada neste nosso mundo científico.

Daí que tenha mencionado com grande ênfase então os Programas de IA (inteligência artificial) de conversação; a energia produzida por Fusão e Fissão Nuclear; as máquinas que capturam CO2 (dióxido de carbono) mas também os avanços na área da Hematologia sobre os testes sanguíneos de diagnóstico na prevenção de se evitarem nascimentos de bebés prematuros; ou ainda na reversão da quimioterapia pelas vacinas personalizadas contra o cancro que se estimam estar activas e no mercado livre para breve segundo o acordo da OMS.

Quanto às Máquinas do Tempo não sabemos se as vamos ter; para já. Mas lá chegaremos, estou em crer. Para tudo na vida há que ter paciência e empenho, investimento e regulamentação, e possivelmente um respeitável cumprimento do que nos é devido em favor do ser humano e de toda a Humanidade. De nós para nós, deverá ser o lema.

É nisso que temos de apostar, e acreditar, pois se não houverem Máquinas do Tempo que nos salvem, talvez seja este o tempo de considerarmos, visualizarmos e conceptualizarmos que é chegado o tempo de sermos mais humanos que máquinas, mesmo que sejam estas a superiorizarem-nos, a dizerem-nos que já não temos tempo para as alcançar!... Mas desistiremos...? Jamais! A Máquina do Tempo não nos dá tempo para isso...

Sem comentários:

Enviar um comentário