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quarta-feira, 2 de maio de 2018

A Nossa Única Casa!

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Um Planeta Verde: o sonho de qualquer ambientalista que se preze. Ou, a quimera ainda não alcançada de muitos, que desejam ver na Terra um oásis vegetal sem emissões de gases de CO2 - ou lixo tóxico - de dentro ou de fora de portas planetárias em lixo espacial. Tudo tem um término: para o planeta e, para as consciências mais arredadas, da perigosidade com que infestamos o berço da Humanidade, esta planetária alcofa que é a nossa casa, a nossa única casa até ao momento...

                                                  - A Terra é a nossa única casa -

"Tirando a estabilização da camada de ozono, a Humanidade falhou na necessidade de fazer progressos suficientes para resolver a generalidade dos desafios ambientais. Estamos a hipotecar o nosso futuro ao não conseguir controlar o nosso intenso, ainda que geográfica e demograficamente desigual, consumo material."

(Manifesto mundial de cientistas que envolveu 15 mil signatários de 184 países, divulgado em 13 de Novembro de 2017, num incisivo/pertinente aviso à Humanidade de que: «A Terra é a nossa única casa.»)

Não há nada como a nossa casa. Não há nada como o berço que nos viu nascer e, florescer, sem que nada apague essa lembrança, essa nostálgica recordação de como éramos inocentes e felizes, abençoados e abraçados por toda uma natureza fluída e próspera. Hoje, nada é assim.

Mesmo que reconhecendo os erros e estimando os avisos sobre as apregoadas alterações climáticas (muitas delas efectivadas de origem antropogénica, que é o mesmo que dizer por mão humana), nada será como dantes, naquele outro tempo em que o mundo era verde, tão verde, que até doía ao olhar na dimensão dos espaços e na impressionante hegemonia do que as plantas cobriam como bisonte selvagem na pradaria.

O Impacto da Poluição na saúde humana (e não só), não faz esquecer, depreciar ou negligenciar assomos e cuidados a ter de futuro, se quisermos educar e ver proliferar saudavelmente as futuras gerações de pessoas, animais e plantas.

As populações estão em risco - todas! - ou seja, sobre todas as espécies conhecidas (mesmo que 99% delas já se tenham perdido ao longo dos séculos), no que a Humanidade tem o dever e a obrigação de não descurar e ignorar a Ciência, seja pelas questões políticas, seja pelas empresariais de alta finança e ganância a todos os níveis. A soberba impera mas a morte também, há que não esquecer!

O processo é irreversível, como irreversíveis serão, a título póstumo, todos os nossos lamentos (em ausência de tratamentos mas de unguentos também) na terapia e na cura que obtemos através de certas substâncias inseridas nas plantas, assim como na interacção animal que nos diz para pararmos (nos ensaios clínicos e na abusiva exploração que fazemos deles).

Ou, naquele estado de Alteração Climática que veio para ficar - de modo indubitável e algo intempestivamente - sem que nos interroguemos sequer se fomos nós os causadores. E, interrogando, já ter sido tarde demais para isso...

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A única Planta na Terra. Como seria se assim fosse? Como seria se, nada mais houvesse em todo o planeta como fonte única de oxigenação, de atmosfera e amortização dos efeitos nocivos criados pelos Homem, incentivados pela sua voraz endogenia de tudo ceifar, de tudo colher e putrificar, de tudo gaseificar em bioquímica nefasta e profícua sem fim à vista?! Como seria se, uma só planta houvesse no mundo...? Como seria???

Salvem-se as Plantas!
Um bom slogan; mais um. Apenas e tão-só a fonte, a matter-pioneira de todas as coisas, na Terra. Além a água, sempre necessária e insubstituível à vida no planeta, as plantas são o mais poderoso produto ambiental de equilíbrio e urgência de todo o ecossistema na Terra.

As Plantas constituem ainda uma fonte de Novos Medicamentos (mais económica também) que os medicamentos de origem sintética, imbuídos de químicos como é do conhecimento geral.

Existem vários exemplos desses, tais como: A Digitalina, usada no tratamento/terapêutica de doenças cardíacas, que se sabe ser obtida a partir da dedaleira, assim como a Cafeína do cafeeiro, a Morfina da papoila, e a Atropina da beladona.

As Plantas são ainda promissoras de novas drogas ou substâncias activas que as companhias farmacêuticas excentricamente manipulam, entrando num largo espectro económico de largas quantias de dinheiro e, pelos direitos de exclusividade para pesquisar as Florestas Húmidas, à procura de Novas Plantas que possam conter os princípios activos para Novos Medicamentos.

Tal como a «Corrida Mais Louca do Mundo» parece ser esta a desenfreada perseguição às plantas, perpetrada pelas entidades medicamentosas...

Há a referir que Muitas Drogas Novas - ou cientificamente muitas substâncias activas novas - são actualmente inventadas e analisadas em computador com o auxílio de poderosos programas gráficos.

Estes compostos novos, como todos os outros medicamentos, têm de ser submetidos a muitos ensaios clínicos antes de serem aprovados; e, muitos deles, em fase terminal desses ensaios sobre cobaias humanas (além os animais) - o que se legitima pela óbvia urgência de entrada nos mercados mundiais com autorização dada pela OMS e outras entidades oficiais até chegar ao consumidor, ao grande público.

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A desertificação do planeta Terra. Ou seja, o que as Alterações Climáticas actualmente impõem sobre solos áridos e secos (por vezes em anos e anos de secas extremas ou severas), ressecando tudo e provocando a doença e morte em pessoas e animais. As Plantas essas, são as primeiras a definharem e a deixarem os solos planetários sem viço e sem essa riquíssima fonte de oxigénio mas também na produção de novos medicamentos, pelo que toda a população perde; infalivelmente.

Substâncias/Drogas Naturais
Compreendendo-se de antemão os nocivos efeitos das doenças/patologias ao nível molecular, é possível desenhar e sintetizar Substâncias Específicas para combater Doenças Específicas. Até aqui, tudo bem. Todavia, há que subentender que, algumas das drogas mais utilizadas foram obtidas por extracção dos compostos activos presentes nas plantas.

A Aspirina, cujo componente básico é o ácido 2-Hidrozibenzóico (ou ácido salicílico) - um composto presente na casca do salgueiro (usado no passado para aliviar a febre e a dor) - é actualmente sintetizada pela protecção de um grupo hidróxilo por um éster, obtendo-se o Ácido Acetilsalicílico.

O Medicamento Actual - a Aspirina - consiste num derivado assim de Etanoil (acetil) do Ácido Salicílico. O seu sal sódico também é um analgésico leve, sendo utilizado para tratar o Reumatismo.

A Digitalina ainda é obtida por isolamento e, purificação do composto activo, que se encontra numa das espécies de Dedaleira.

A Pesquisa de Alcalóides em várias Plantas levou à descoberta e identificação de Muitos Compostos Activos úteis! O alvo mais apetecível para a pesquisa/investigação de Novos Compostos são actualmente as Florestas Tropicais - onde existe uma grande diversidade ou biodiversidade de plantas cujas propriedades ainda não foram exploradas nem testadas.

O Captopril, que se utiliza correntemente para combater a Hipertensão, resultou da descoberta de que algumas proteínas do veneno da Cobra-capelo do Brasil actuam como inibidores, bloqueando a acção de uma enzima cuja actividade é responsável pelo Aumento da Pressão Arterial.

Utilizando a Informação sobre a estrutura das Proteínas do Veneno como ponto de partida - em crucial investida verificando-se a sua acção - os químicos conseguiram sintetizar uma substância/droga eficaz para baixar a Pressão Sanguínea.

Fabulosa então esta «nossa» Natureza, sustentada como base em fauna e  flora surpreendentes nos tratamentos/terapêuticas - e muitas vezes cura - nos pacientes. Os Químicos só vêm aperfeiçoar o que a Natureza lhes concede...

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A Cobra-capelo/Naja (da família Elapidae, que inclui a cobra-coral, as mambas e as Kraits)). Tal como as Cobras corais, esta espécimen possui uma neurotoxina portentosa que age no sistema nervoso. Uma picada desta animal pode provocar problemas de visão, dificuldades respiratórias (mas também sobre o engolir e o falar), fraqueza muscular, vómitos, dores abdominais, necroses, e anti-coagulação. Pode provocar a morte no ser humano (num adulto) em apenas 30 escassos minutos. Felizmente existe o antídoto para estas situações.

Falando de Cobras...
Segundo o que «Cape Snake Conservation» nos relata - Associação ou Centro de Investigação, Educação, Protecção e Preservação desta espécie em Cape Town, na África do Sul - e que exorta para a importância da não-extinção destes animais, uma vez que fazem parte de todo o ecossistema mundial (em particular sobre África e Ásia), no conhecimento e provento dos seus venenos ou neurotoxinas, fazendo parte do essencial que é a sua preservação e mesmo utilização.

No Mundo das Elapidae existem várias espécies tais como: A «Cobra-Forest», uma das maiores, chegando a atingir cerca de 3 metros, a Cobra-cuspideira de Ashe, que mede 2,7 metros, sendo a maior cobra-cuspideira do mundo (uma vez que a Cobra-cuspideira moçambicana mede por volta de 1,2 metros), e a Cobra-real (não como «Elapidae» mas especificamente do género Ophiophagus hannah) - a rainha de todas as cobras ou serpentes venenosas, chegando a medir aproximadamente 5,5 metros.

A Emissão da Neurotoxina da Cobra-real pode inclusive matar até 20 pessoas ou um elefante com apenas uma picada, ainda que esta não seja uma das espécies mais venenosas do mundo; ou seja, nada de irrelevante, se tivermos em conta a produção venenosa que, nalguns casos, nos será até benéfica se extraído convenientemente...

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Algas Marinhas: a maior fonte de Iodo do mar. Ou seja, «Assim na terra como no mar» ou, o que as profundezas marítimas nos dizem e nos revertem como o mais puro tratamento para as maleitas humanas. Os benefícios para a saúde são muitos, ajudando a prevenir ou protegendo mesmo contra o envenenamento por radiação devido ao seu alto teor de Iodo. Tiróide (no combate pelo Iodo na regulação das hormonas da tiróide), no sistema imunológico e na regulação das hormonas femininas, as algas marinhas também pontuam em nosso favor, no acréscimo para a saúde e bem-estar humanos.

Do Fundo do Mar...
Do fundo do mar vem toda a apetência do que foi, é e será, continuadamente, a nossa vida biológica em criação, desenvolvimento e ascensão até aos dias de hoje. Dele se extrai o melhor da vida em poder marinho que o ser humano jamais alcançará. Mas entretanto vai coadunando e, coadjuvando ao seu maior interesse e conhecimento, sobre o que dele poderá beneficiar.

As Algas Marinhas sendo uma poderosa fonte em elevado teor de Iodo, assim como de lignanas (substância felónica, com propriedades anti-oxidantes e anti-inflamatórias, existente em plantas como a Linhaça, o Gergelim ou Grão-de-Bico, e que, depois de consumida, consegue ligar-se aos receptores de estrogénio nas células) e fitonutrientes (compostos naturais bioactivos encontrados em alguns alimentos vegetais), neste caso, marinhos, que ajudam a inibir a Angiogénese ou crescimento de células sanguíneas - o processo pelo qual os tumores de rápido crescimento se inferem.

No Combate ao Cancro, as algas marinhas também reflectem um poder extraordinário, no que no país do sol-nascente (Japão) o sector feminino não descura a sua utilização na realização das suas dietas, assim como da verificação estatal na redução estatística do Cancro do Ovário, da Mama e do Endométrio.

Um estudo da Universidade de Berkeley, nos EUA, concluiu que, uma dieta contendo Algas Marinhas, reduziu a potencialidade de ocorrência de Cancro. Estamos no bom caminho portanto.

Há ainda a registar que, no Portal Dental Tribune, em Setembro de 2017, foi divulgado ao grande público que, Alginatos encontrados nas algas, podem combater infecções multi-resistentes como aquelas associadas com peri-implantitis.
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Medicamento Premiado no uso de Algas Marinhas (em 2017) veio revolucionar a comunidade médica no que se relaciona ao combate a certas doenças humanas. Daí que possamos aferir em grande entusiasmo quase revolucionário: «Alginatos» ao Poder!

Alginatos ao Poder!
Investigadores da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, juntamente com a empresa bio-farmacêutica norueguesa AlgiPharma, têm trabalhado em novas drogas para combater doenças resistentes aos antibióticos e às infecções.

No estudo, a equipa da Faculdade de Odontologia mostrou então ao mundo de como os Alginatos encontrados nas algas podem interromper a formação de biofilmes microbianos. Biofilmes esses, que se formam quando uma comunidade de bactérias se junta em algum tipo de ambiente aquático, iniciando assim a  secreção de uma substância semelhante à cola, aderindo a uma superfície.

O Professor David Thomas, o líder deste estudo divulgou então (e em primeira mão em entrevista ao Dental Tribune International) como os Alginatos funcionam; e que, segundo o professor Thomas, se debatem sobre duas formas ou maneiras:

"Em primeiro lugar, eles interagem directamente com o biofilme-matriz viscoso que envolve a matéria, e modifica a estrutura do biofilme pela ligação ao cálcio. Esses efeitos tornam o biofilme menos robusto e mais facilmente interrompido. Em segundo lugar, eles trabalham directamente  sobre as bactérias propriamente ditas, alterando a sua expressão de moléculas de detecção de quorum (que controlam o desenvolvimento do biofilme, e tornando-os assim mais sensíveis aos efeitos de antibioticoterapia convencional."

Os Investigadores neste já citado estudo utilizaram também estas informações de como os Alginatos trabalham para desenvolver uma Terapia Inalatória, sendo testada em pacientes com Fibrose Cística.

A ser bem sucedida esta nova terapêutica, a obstrução de muco nos pulmões dos pacientes poderá vir a ser completamente erradicada, ou, em muitos dos casos, poder potencialmente retardar a progressão da doença.

Também na Doença ou Patologia Obstrutiva Crónica este método/tratamento poderá vir a ser eficaz com êxito. Todos estes estudos estão agora a abrir caminho ou novos horizontes para que se venha a concretizar num futuro próximo, ou a breve prazo, a melhoria no tratamento de Feridas Cutâneas Crónicas, assim como no combate a Organismos que causam a Doença Periodontal, por exemplo.

Tendo sido este um Projecto Inovador/Vencedor e Finalista do Prémio de Inovação e Impacto 2017 da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, o doutor Philip Rye - director de Pesquisa e Desenvolvimento na AlgiPharma - achou por bem enaltecer:

"A colaboração que nos permitiu fazer progressos significativos no desenvolvimento de uma nova droga, que está agora em estudos clínicos humanos e foi recentemente incluída no rol de desenvolvimento de drogas da US Cystic Fibrosis Foundation.", referindo-se à colaboração existente sobre o projecto que foi lançado com o financiamento da AlgiPharma, em 2007, para estudos exploratórios de microbiologia, mas desenvolvido em associação e colaboração durante o período de 9 anos, entre o Grupo de Terapias Avançadas (ATG) da Universidade, a AgiPharma, e o Comité de Saúde da Universidade de Cardiff e Vale.

A rede colaboradora de ATG ajudou assim a atrair investigadores com experiência em áreas especializadas, sedimentando o caminho para os estudos clínicos em toda a Escandinávia mas também nos restantes países da União Europeia (UE).

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«A Árvore Sagrada do Sertão», assim baptizado o Umbuzeiro, segundo o escritor brasileiro Euclides da Cunha (1866-1909). Hoje, em vias de extinção na sua terra natal, nada mais é do que uma réstia de toda aquela grandeza sertaneja que explanava abundância e beleza, ambas naturais, sobre aquela que sendo única no mundo, é também a mais típica planta do nordeste do Brasil.

Árvores que se extinguem...
O Umbuzeiro é considerado uma árvore pequena, com cerca de seis metros de altura. Inexistente noutras regiões do planeta, esta planta tem tanto de mistério como de poder, se tivermos em conta a exclusividade assumida no nordeste brasileiro, pelo que convém de facto preservá-la e tentar assim conservá-la, além as futuras gerações e estudos biológicos ou químicos que sobre ela se façam.

Segundo o biólogo José Alves, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasp), que estuda o Umbuzeiro há uma década, regista que «O Umbuzeiro é uma espécie ameaçada de extinção, embora oficialmente não seja considerada ameaçada pelo Governo Brasileiro.»

Alves admite ainda que, na Caatinga (região admoestada na razia do Umbuzeiro), não existem novas plantas de Umbuzeiro, em que as espécies encontradas têm mais de 100 anos de idade, pelo que o principal problema que ameaça a espécie é a criação inadequada de certos animais tais como, Bodes, Cabras e Ovelhas no nordeste do país. Como muitos animais são criados soltos na Caatinga, comem vorazmente tudo o que encontram, ou seja, todas as plantas recém-germinadas - o que faz com que as espécies mais jovens desapareçam.

O Biólogo (mas também autor do livro «A Flora das Caatingas no Rio São Francisco») José Alves, defende então: "A Preservação do Umbuzeiro precisa ser impulsionada imediatamente para que se garanta essa actividade sustentável pelos próximos 10 a 20 anos" (em que a geleia de Umbu é sucesso na Europa, sendo o Umbu, o principal cartão de visitas da região nordestina). De contrário, refere ainda Alves:

"A actividade tende a se tornar insustentável e a exportação para países europeus pode ser comprometida ao longo dos anos", avaliação cirúrgica do especialista que avisa no sentido de se reverter o que ele considera ter sido uma prática errática e não-protegida sobre o futuro do Umbuzeiro.

Talvez seja de certa relevância aqui referir o que já Mia Couto - o poeta, escritor e pensador - um dia disse em abrangência poética: «O poeta faz agricultura às avessas: numa única semente planta a terra inteira.» (Talvez sim talvez não. Caberá ao que o futuro ditar não só sobre o Umbuzeiro mas, essencialmente, sobre tantas outras plantas passíveis de extinção por todo este planeta...).

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A Floresta. A Vegetação. E os seus «venenos» ou químicos enraizados. Tudo o que se extrai de si sobre o que em si se faz, de bem e de mal, de positivo e negativo sobre a Natureza. Os incêndios, os afluentes impregnados de tóxicos, os gases que vão para atmosfera; a contaminação dos solos e a degradação constante da flora e da fauna em incessante extermínio que só ao Homem cabe estancar. Para quando e como, eis as questões. E porque não evitá-lo, mesmo que saibamos que só assim evitaremos o nosso próprio fim???

Na Busca de Drogas
Há ainda que registar que, para além da composição de uma droga, os Químicos têm também de considerar a sua estrutura e conformação, no que anteriormente se disse. Antes de queimar ceifas e sementeiras, além o que essa produção deixa de estimar, haverá um «rio» de outras contingências a nível laboratorial e farmacêutico que se extinguirão também...

Muitas Moléculas Biológicas são quirais - existem em formas Levogiras e Dextrogiras ou Isómeros Ópticos - Enantiómeros. Embora apresentem, muitas vezes, as mesmas propriedades físicas e pareçam comportar-se do mesmo modo no tubo de ensaio, podendo inclusive ter efeitos muito diferentes no organismo, onde reagem com outras moléculas quirais.

Por exemplo, os Aminoácidos Dextrogiros reagem com as pupilas gustativas para produzir um sabor doce, ao passo que os Aminoácidos Levogiros têm, muitas vezes, um sabor amargo ou são inactivos e não têm qualquer sabor.

Como é muito dispendioso separar os diferentes Isómeros - ou a síntese específica de um isómero quiral - muitos medicamentos vendem-se como misturas racémicas, nas quais há quantidades iguais de ambos os Isómeros Ópticos.

É, no entanto, preciso efectuar testes cuidadosos para garantir assim que não nos são prejudiciais. No caso da droga Talidomida, o isómero activo era um sedativo ligeiro, mas, quando tomado por Mulheres Grávidas, o isómero inactivo causou deformações graves aos fetos.

No início de qualquer síntese de Uma Nova Droga está uma matéria-prima; uma substância activa, uma molécula que produz ou pode vir a produzir os efeitos desejados.

Actualmente, com o auxílio da tecnologia e com a ajuda de poderosos programas de desenho em computador, os Produtos Químicos, podem usar os seus conhecimentos da base química das doenças e da actividade do composto de partida para sintetizarem moléculas, e testarem os seus possíveis efeitos em simulações por computador.

Apesar do crescente êxito do Desenho de Drogas baseado no uso dos computadores e da compreensão das bases moleculares da actuação das drogas e das doenças - a descoberta, o desenvolvimento e a comercialização de um novo medicamento - ainda constitui um negócio dispendioso e arriscado.

Apenas cerca de um em cada dez mil compostos sintetizados sobrevive aos rigorosos testes efectuados antes de um medicamento estar disponível no mercado.

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A Verdade Intraplanetária para a outra verdade extraplanetária. Dentro e fora o mesmo aviso à Humanidade: Estamos em perigo! Estamos em falta com a Mãe-Terra, dentro e fora dela, dentro e fora de todos os nossos recursos. Ou, do que deles excedemos e extraímos ou desordenadamente empreendemos, sem que ouçamos algo que nos detenha, algo que nos refreie nesse ímpeto desgovernado de queremos ser proprietários de uma Terra que não é de ninguém e que só a si responde!

Alerta Máximo!
Muitos são os alertas. Muitos são os avisos que ninguém parece ouvir e muito menos sentir, a não ser, de quando se nos toca na pele e na alma de um qualquer cataclismo mais urgente se debater sobre a Terra, sobre este «nosso» belo planeta azul rodeado de água, terra, ar, fogo, e lixo; lixo espacial.

Falemos então do que nos toca internamente bem no seio planetário em que vivemos: No ano de 1992 (século XX, ainda) 1700 investigadores uniram-se Para um Aviso à Humanidade, alertando que - a Pegada Humana no Planeta - iria levar à miséria das gerações futuras. Ninguém ouviu. Ou muito poucos o fizeram, fazendo o restante orelhas moucas ao que se alertava então.

Passados 25 anos o Alerta foi actualizado numa espécie de segunda actualização, segundo alguns que insistiram no aviso dado ou alerta instado.

Os Cientistas fizeram então um cenário pessimista, do mais derrotista que há - ainda que realista e consciente do que se exibia nessa terrífica e descendente escalada de se perder o planeta para sempre. Outros assumiriam desde logo essa verídica presunção do que há muito sabiam, admitindo:

«Tirando a estabilização da camada de ozono, a Humanidade falhou na necessidade de se fazer progressos suficientes para resolver a generalidade dos desafios ambientais», refere a carta aberta publicada na revista «BioScience», que desta vez é assinada por 15384 investigadores de 184 países do planeta, em divulgação pública em 13 de Novembro de 2017.

«Estamos a hipotecar o nosso futuro ao não conseguir controlar o nosso intenso, ainda que geográfica e demograficamente desigual, consumo material. Em breve será tarde demais para alterar o curso de trajectória do nosso fracasso e o tempo está a esgotar-se. Temos de reconhecer que a Terra é a nossa única casa.»

Estes os avisos - em Alerta Geral e Mundial - sobre a necessidade de controlar o Aumento da População (o que não se traduz em Portugal pois temos uma carência demográfica, estando em risco esse aumento pelos elevados índices de óbitos e parcos de natalidade, ao invés dos grandes aglomerados asiáticos e indianos, e sobre uma população a cada dia mais envelhecida por toda a Europa), promovendo-se também o acesso ao Planeamento Familiar. Parece que estamos ainda nos antípodas destas questões...

No Campo Ambiental, tenta-se a todo o custo defender medidas e acções determinantemente concretas, sobre como travar a Desflorestação (que no Brasil se diz «desmatamento» e, só na Amazónia, a coisa não está famosa); Reduzir o Desperdício Alimentar e Promover Dietas à base de Plantas. Tudo boas intenções que, no autismo global em que se vive, parecem medidas de «Outro Mundo»...

Acelerar a Transição para as Energias Renováveis também é um aviso, ou quase um estigma destes tempos modernos em que ser-se «limpo» quer dizer ser-se de bem com a vida e com o planeta Terra, em energias consideravelmente menos poluidores ou ajuizadoras de uma Outra Nova Ordem Mundial que nos impõe sermos modernos, saudáveis, e até originais se o soubermos aplicar em nosso proveito próprio...

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Um Planeta Terra mais limpo - por dentro e por fora, exige-se! Um SPA ecológico mundial seria determinante para que vivêssemos em paz e harmonia sobre ele. Estaremos mais perto de o conseguir ou de o «matar» na amplitude e similitude de outras civilizações que, tal como a da Humanidade, se diziam prolíferas, robustas e inextinguíveis como nenhuma outra - e se enganaram redondamente, tão redondamente quanto a Terra o é em toda a sua morfológica plenitude ou magnitude planetária...

"Num mundo uno e único, a poluição não conhece fronteiras e as suas consequências no clima, e no nosso meio ambiente são globais."

(Afirmação sustentada pela bioquímica portuguesa Célia Antunes, investigadora e honrada signatária do manifesto apresentado em Novembro de 2017, sobre o aviso dos cientistas à Humanidade, sublinhando ainda a necessidade de aumentar a consciência pública de que é preciso todos contribuirmos para a «sustentabilidade global.»)

O Tempo está a esgotar-se!
Quem o diz é este movimento científico que completa agora (ou desde finais de 2017) os quase 16 mil investigadores por todo o mundo em quase duas centenas de países em alerta geral.

Apresentando-se gráficos que demonstram como a população ou as Emissões de CO2 têm estado a subir, ou a água potável disponível per capita escasseia - ou ainda a biodiversidade a caminhar num caminho adverso e inverso ao desejado em franca razia de espécies que quotidianamente se vão extinguindo sem que se pare essa hemorrágica praga de mortandade - o planeta irá sofrer, segundo estes cientistas, e a Humanidade com ele.

(Se não fosse por demais triste, dir-se-ia ser uma comum verdade que todos sabem mas nenhum admite para si ou, no mal que também por sua mão e agravo cometeu sem nada fazer para o remediar). Mas continuamos a lamentar. Paulatinamente...

Em Portugal, os incêndios são a nossa praga, a nossa irremediável e impune praga de todos os sazonais verões e não só. Paulo Fernandes, investigador da UTAD, temendo as consequências inevitáveis do que esses incêndios provocaram no país (e por certo no resto do mundo em sequência obrigatória que não tem fronteiras ou limites que sirvam de travão), associados às mudanças do clima, se veja aumentada ainda mais a homogeneidade das florestas no país, fazendo agravar o risco.

Assevera então: "Fizeram um reset à vegetação que vai agora recuperar e crescer simultaneamente numa área enorme. Por sua vez, o seu impacto sócio-económico, porque está tudo ligado, vai acentuar o abandono rural. A conjugação destes dois efeitos cria condições para termos, daqui a uma ou duas décadas, incêndios ainda maiores e mais devastadores no centro do país."

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Imagem captada pelos satélites da NASA sobre os incêndios em Portugal (2017). Uma calamidade sazonal que, dói mais a cada Verão que passa; em particular, por ceifar vida humana e animal, além os prejuízos materiais de grande monta. De origem antropogénica, quase todos os incêndios foram assim identificados e, verificados incisivamente, neste Verão de 2017, em Portugal. Os culpados esses, nunca são punidos nem o poderiam. Mais de uma centena de vítimas mortais e outras tantas a padecerem ainda em mil sofrimentos, quem o poderá negociar?! No entanto, espera-se que seja feita justiça, não a divina, mas a dos homens...

Experiência e testemunhos partilhados...
João Araújo Gomes - perito em Geociências - Um outro interveniente português e afecto a este texto e manifesto mundial por parte dos cientistas no aviso à Humanidade, partilha que, neste momento, a maior preocupação global é «Atingir-se um patamar de irreversibilidade climática», do que a tónica do texto insere. Afirma então:

"Embora esteja em crer  que o planeta se regulará naturalmente, quando nós, seres humanos, já cá não estivermos - daqui a muitos milhares de anos, espero - parece claro que os dados climáticos mais recentes e maioritariamente aceites entre a comunidade científica indicam,  que estamos muito perto de chegarmos a um estado de Alterações Climáticas Irreversíveis."

Para finalizar há que dizer que entre os signatários deste texto e alerta mundiais estão 200 aguerridos portugueses, de entre eles os já mencionados Paulo Fernandes (um dos peritos que estudou os incêndios de Pedrógão Grande) e João Araújo Gomes, do Instituto de Geografia e Ordenamento do território da Universidade de Lisboa, como também Célia Antunes, bioquímica da Universidade de Évora ou o paleontólogo Octávio Mateus que avisa ainda:

"A nossa sobrevivência pessoal e, como espécie, não é um dado adquirido." Acreditamos nisso, até porque, as evidências estão bem à mostra como é do conhecimento em geral; em Portugal e não só.

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Dez milhões de detritos em órbita sobre a Terra. O Alerta está dado. Desde que a União Soviética enviou o Sptunik, em 1957, que nada mais parou: Temos de «arrumar» a casa; dentro e fora de portas, está o aviso lançado. Ontem e hoje, a idêntica realidade assumida por todos do que se deve ou não fazer na recolha desses detritos-moribundos vagueando pelo Espaço. Em 1980 já havia mais de 5 mil objectos cirandando e circulando sem meta precisa, sem caminho anunciado no Cosmos. Em 2014, segundo dados recolhidos pela ISS, há pelo menos 100 milhões de detritos com tamanho superior a um milímetro sem nenhuma função, objectivo ou órbita precisa. Há que limpar a «casa». Ou será ela que nos limpará a nós do seio do Universo...!

                                                  - O Perigo Ronda a Órbita da Terra! -

Isto, é o que se passa cá dentro (do que se falou em quase todo o texto). Por fora, o contexto é outro. Há sessenta anos (ou mais) que o fazemos em inacreditável escalada espacial do que se tem  espalhado ou disseminado pelo Cosmos a céu aberto de lixo e mais lixo espacial.

Desde o Sptunik que minúsculas partículas de metal são aí despejadas até objectos maiores que por vezes se desestruturam ou desgovernam em órbitas suicidas, viajando a milhares de quilómetros por hora. Muitos desintegram-se; outros não. Uns tripulados e outros não, têm todos o mesmo objectivo: vigiar e monitorizar a Terra; além outros percursos exoplanetários por vezes à população omitidos ou silenciados pelo Grande e Confidencial Ficheiro Secreto Mundial...

Há para todos os gostos (satélites): meteorológicos, geofísicos, de concepção e análise de órbita, de telecomunicações, prospecção cosmológica, de «caça-planetas» e afins. São necessários e bem-vindos - só não, se houver por força maior uma EMC (ejeção de massa coronal) fatal ou uma desmagnetização geral sobre a Terra (ou sobre o escudo magnético que a protege) e tudo nos vir cair em cima pela certa.

Esses objectos que viajam a alta velocidade - alguns a cerca de 29 mil quilómetros por hora -  podem quase que infinitamente orbitar em redor do nosso planeta, mas sendo mais exacta ou rigorosa na estimativa, talvez umas centenas de anos, o que não abona nada em nosso favor de atirarmos com o lixo para lá como se fosse para debaixo do tapete cósmico...

Daí que haja, já hoje, a urgência de «limpeza» e certo ordenamento espaciais no que se relaciona com esses satélites, evitando que esses detritos venham a fomentar uma extensa e letal massa crítica sobre nós. Tivemos disso uma ligeira amostragem aquando a rodagem do filme «Gravidade» em que era bem visível toda a circulação pungente do Espaço - no amontoado de detritos ou lixo espacial que de vez em vez se fazia sentir - emanando do nada para o nada mas em velocidade astronómica.

Pela urgência imediata e obrigação inata de se ter de recolher esse lixo, muitas empresas (muitas delas privadas e com a mera finalidade comercial ou empresarial), têm-se desenvolvido nesse sentido, estudando a melhor forma dessa limpeza espacial.

Há que interceptar e recolher o lixo espacial, sendo que os governos mundiais e suas agências espaciais também tendo responsabilidade nisso, tenham hoje uma maior consciência sobre a exploração do espaço e seus inconvenientes. Reduzir os detritos e também o prejuízo orçamental é uma obrigação dos Estados. Todos!

Transformar a Atmosfera da Terra (lá fora) tal como as emissões de gases cá dentro (por terra, mar e ar, sobre o planeta) é antes de mais uma prerrogativa humana que caberá a todos nós, seres humanos, fazer cumprir! Para sermos sérios, temos de o demonstrar.

Para sermos honestos há que primeiro sê-lo antes de parecê-lo ou, como diria o ex-ditador romano Caio Júlio César: "À mulher de César não lhe basta ser honesta, tem também de parecê-lo" numa máxima que ainda hoje se usa para que, nem tudo fique num absoluto esconderijo de boas intenções e aferições, sobre o que por vezes - enviesada e inversamente - o que parece também nem sempre é...

A Nossa Única Casa - a Terra - mas também o que sobre ela compomos e invectivamos, terá um melhor uso que não abuso se nos soubermos prévia e convenientemente conduzir para uma melhor atmosfera/estratosfera tanto lá fora como cá dentro.

A Nossa Única Casa, até agora, é aquela que conhecemos e que, no porvir do que ainda não pisámos nem conquistámos, tenhamos de preservar esta que, por vezes pequenina mas asseadinha, será o nosso maior luxo sem luxúria mas admiração se a soubermos preservar, conservar e alindar ao nosso jeito. «Eles» agradecem, até porque «Limpa a nossa casa, limpo estará o Universo», todo ele, de dejectos que ninguém quer...

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