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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

'No scientific evidence' that finishing antibiotics prevents resistance

The Antibiotic Apocalypse Explained

Here's A New Reason You Should Worry About Antibiotics: Overuse Continue...

Morte ao Inimigo!

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Bactérias: o grande inimigo da Humanidade! Antibióticos que salvam mas que, simultaneamente e em muitos casos, se instalam, acomodam e reproduzem em mutação constante, fazendo do Homem o seu perfeito casulo numa corrida contra o tempo ou luta de «Tom and Jerry» em que, por vezes, ninguém sai vencedor...

Poderemos confiar hoje na Medicina Moderna? Serão fiáveis os avanços e os esforços desta por vezes desleal luta entre uma invasora Bactéria e um gladiador Antibiótico que tudo afronta?!

Poder-se-à redimir a doença, contrair a dor e fazer regredir se não mesmo anular ou erradicar de vez as maleitas que nos afligem...? Estaremos preparados para uma invasora/destruidora batalha bacteriológica que se dissemine entre o ser humano e lhe seja fatal...?

Estaremos à altura de nos não deixarmos exterminar e esfumar do planeta se algo correr mal e a bactéria maldita (imune a todos os nossos exércitos microbianos de contra-ataque) se propagar, adensar e fazer evoluir sem que o possamos travar?

Estará o mundo, o nosso humano mundo, consciente, dessa possível e futura realidade planetária se a todos colher sem complacência ou piedade...? Que farão os cientistas então para a demover, para a compreender e estancar, no que actualmente se reclama e excede até, numa quase obscena utilização dos antibióticos desde uma simples constipação à mais pungente patologia...?!

Haverá uma melhor atitude para com estas acções que na prática só nos inviabilizarão a finalidade e nunca o objectivo de ficarmos paras sempre inoculados ou imaculados nessa aferição?! Saberemos diferenciá-lo...? Saberemos estancar essa hemorragia do desconhecimento???

São muitas questões. E muitas delas sem uma rigorosa resposta mesmo nos dias de hoje... infelizmente. Mas sejamos optimistas: antes mesmo da tal «Morte ao Inimigo», sejamos precavidos e até um pouco altruístas, contribuindo assim para o apaziguar da doença na Humanidade, buscando sempre o antídoto, o elixir para todos os males...

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Legionella pneumophila ou doença do Legionário. Ultimamente e em Portugal esta vil bactéria tem-nos importunado... demais! É uma bactéria que vive habitualmente em meios aquáticos; ou seja, está presente na água na maior parte das vezes mas também na terra, causando no ser humano uma doença semelhante à gripe (denominada febre de Pontiac) ou pneumonia grave, alojando-se nos pulmões.

Enfrentar o Inimigo pelos «cornos»...
O mundo da microbiologia invade hoje todas as portas daquele maior conhecimento - ou percepção cognitiva - que nos faz entender em maior rigor todas as causas-efeito das bactérias, vírus, protozoários, fungos e algas microscópicos (no fundo, todos ou grande parte dos micro-organismos que nos rodeiam) na extensão e composição da sua fisiologia, bioquímica, reprodução e genética, assim como das suas interacções com o ambiente e com outros organismos.

O mundo das doenças ou patologias associadas está hoje também directamente ligado ao que dele fazemos no combate às infecções, virologias ou mesmo epidemias - em maior ou menor escala pandémica - que surgem no planeta.

Os aspectos clínicos que incluem o estudo de doenças provocadas por Micróbios e Parasitas, tentam dar-nos respostas (por vezes nem sempre totalmente eficazes ou céleres na correspondente solução) mas que, pelos avanços médicos, se colmatam a cada dia que passa. Muitos Micro-organismos são cultivados à escala industrial para a produção de compostos orgânicos tais como a Penicilina.

Poderá não ser o mais correcto ou o mais fleumático na linguística apresentada mas, como sempre nestes casos, há que ser pragmático: «Há que enfrentar o touro pelos cornos», como se tem por hábito dizer nos países do sul da Europa, ainda que esta frase alusiva ao combate taurino pelo Homem não nos seja muito feliz; nem o touro é o tal demónio bacteriológico nem o Homem o tem de defrontar assim. Mas vamos por partes: Nem sempre o Antibiótico encerra todas as questões, como nem sempre a Bactéria tem todas as vitórias em penetração e invasão imunológicas sobre o ser humano.

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Legionella - primeiros sintomas: dor de cabeça, dores musculares, arrepios de frio e febre súbita e alta. Desenvolvimento da doença (ao segundo e terceiro dias): Tosse com expectoração - e por vezes sangue; falta de ar, dor no peito, náuseas, vómitos e diarreia. Ainda que nos primeiros sintomas se sinta estes poderem estar associados a uma «simples» gripe, há que prevenir, recorrendo sempre ao auxílio médico, evitando-se o pior. Daí que, em desenvolvimento da doença, se não negligencie a sintomatologia apresentada.

Existem sempre factores de risco associados que podem levar o ser humano à morte e, em caso de prevenção, registar que a toma de corticóides ou, estar a ser submetido a um tratamento por quimioterapia, podem elevar o risco (além do factor idade, acima dos 50 anos, sofrer de uma doença pulmonar ou ainda ter o seu sistema imunitário debilitado, devido a Diabetes, Cancro ou outras doenças crónicas).

A Legionella é um grupo de bactérias Gram-negativas patogénicas que vão causar indefectivelmente uma sucessão de sintomas que no ser humano podem ser fatais. Sabe-se que, o Período de Incubação desta doença, desde a inalação das bactérias presentes nas gotículas de água até surgirem os primeiros sintomas, podem correr dez dias.

É uma doença que se desenvolve em reservatórios de água doce (naturais ou artificiais) e locais onde se libertem aerossóis sem uma manutenção adequada dos aparelhos - como por exemplo: Sistemas de Água Doméstica, quente e fria; Jacuzzis e Termas. Mas os equipamentos afectos aos edifícios e instituições são ainda o alvo preferencial (muitas vezes) da propagação desta bactéria, tais como: Equipamentos de refrigeração com água entre os 20ºC e os 45ºC; Fontanários; Aparelhos de Aerossóis; Lagos; Rios; Piscinas; Repuxos, e ainda águas sujas paradas.

Choques térmicos e químicos são entretanto a solução eficaz no procedimento adequado ou a estabelecer nos casos em que se registe esta bactéria, em particular nas instituições hospitalares e públicas mas também em fábricas ou mesmo domicílios.

O mundo moderno dos equipamentos vem potenciar o surgimento desta bactéria, no que convém prevenir antes de remediar, pelo que se evitará consequências mais graves ou de maior fatalidade nas populações atingidas.

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 Antibióticos: o bem e o mal dos nosso dias. A resistência bacteriana é actualmente o pior demónio biomédico com que os investigadores se deparam. Se por um lado nos realizam a cura ou a amortização dos efeitos patogénicos, por outro, enfatizam - e quase ostracizam - os efeitos desejados, numa consequente banalização da sua toma e prescrição médicas, tendo em conta a mutação que entretanto sofrem ou resiliência que demonstram, ante o combate feroz admitido.

Da Descoberta ao quase flagelo dos Antibióticos...
No início era o «verbo», ou seja, a luz do que então Alexander Fleming descobriu em fulgurante ou inovadora investigação sobre fungos (em 1925, no que se admitiu ser o primeiro antibiótico encontrado), que se ancoraria nos meandros - ou sequência pioneira - da Medicina Moderna: a Penicilina! A partir daqui, foi um ver se te avias, ou seja, nada mais ficou igual...

Bactérias versus Antibióticos: Fleming revolucionou assim o mundo médico, pelo que, os utentes a partir daí, beneficiaram com o tratamento de infecções causadas por bactérias que se propagavam à velocidade da luz e matavam impunemente grande parte da população, sem escolher idades, etnias ou situações sócio-económicas diferenciadas.

Um mal que havia de erradicar. E assim se fez. Ou se pensou fazer-se... até que estas, as Bactérias, tomaram vida própria em resistência e mutação, e se tornaram um outro problema, desta vez acrescido de iguais e nefastas consequências para o ser humano.

O uso indiscriminado de Antibióticos tem levado a que tal se pronuncie, assumindo proporções alarmantes a nível mundial. A auto-medicação é um outro problema que urge corrigir na mentalidade e consciência de quem o faz; a nada se fazer, muito em breve os Antibióticos deixar-nos-ão de ser úteis... ou, como se sabe, eficazes e seguros na erradicação da doença.

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Antibióticos: o exagero na toma, muitas vezes sem a prescrição devida na auto-medicação adquirida. A receita médica tem de ser a prioridade e nunca a generalidade no consumo - abusivo quase sempre - destes medicamentos. Consistindo em substâncias activas que são capazes de inibir o crescimento das bactérias (ou de destruir colónias que estão entretanto a causar quadros infecciosos), os antibióticos têm de ser rigorosamente administrados e, seguidos, sob o escrutínio médico a cada utente.

Acompanhamento Médico
É urgente que haja sempre o acompanhamento médico sobre a toma ou prescrição destes medicamentos. Sempre! Quem assim o não fizer estará a colocar em risco a sua própria saúde na continuação da enfermidade ou patologia existente.

A interrupção do tratamento é igualmente nociva para o paciente, caso a prescrição médica tenha sido implementada numa duração que assim o determine. Na interrupção do tratamento - ao fim de apenas uma semana, por vezes, por se sentir estar já a fazer efeito o medicamento, o que é terrivelmente errado! - as bactérias sobreviventes podem desenvolver resistência aos compostos usados, o que inevitavelmente poderá fazer com que o medicamento não seja mais eficaz numa futura prescrição do mesmo.

Para o bem e para o mal, há que ter consciência de não se «brincar» com o uso, interrupção e utilização destes tratamentos. Como nossos amigos, os Antibióticos, falam por nós.

Os Antibióticos Mais Usados no mundo moderno que actualmente vivemos, estabelecem-se entre os diversos que existem hoje no mercado livre farmacêutico. São eles, no geral:

Ciprofloxacino - indicado na terapêutica ou tratamento das infecções de ouvidos, olhos, rins, pele, ossos ou órgãos genitais; no fundo, infecções generalizadas.

Amoxicilina - utilizado para infecções urinárias (no ouvido ou nas funções respiratórias), na amigdalite, sinusite e vaginite (note-se que a terminologia etimológica «ite» perfaz sempre o sequencial diagnóstico de infecção registada).

Ampicilina - indicado para infecções urinárias, respiratórias, digestivas, biliares e bucais.

Azitromicina - indicado para tratar otite média, sinusite, rinite, rinosinusite (extensão do processo inflamatório da mucosa nasal para as cavidades dos seios perinasais), tonsilite, laringite, laringotraqueíte, traqueobronquite, bronquite, broncopneumonia e pneumonia.

Cefalexina - indicado para tratar infecções do trato respiratório, geniturinário, da pele, dos tecidos moles, infecções ósseas ou dentárias, sinusite bacteriana ou otite média.

Tetraciclina - utilizado no tratamento de infecções causadas por organismos sensíveis à Tetraciclina, tais como: brucelose, gengivite, gonorreia ou sífilis (nas doenças sexualmente transmissíveis).

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Antibióticos: o oscilante maniqueísmo de uma terapêutica em prática no uso e abuso destes medicamentos, além os efeitos secundários ou colaterais que entretanto têm vindo a público, gerando alguma controvérsia. Em excesso ou em paragem a meio do tratamento, os efeitos são sempre ou quase sempre uma consequência e nunca o benefício. Dar-lhes-emos então o benefício da dúvida se prescritos e tomados devidamente...? Espera-se que sim.

Benefícios versus Efeitos Colaterais...
Já se sabe que, a auto-medicação ou tomados em excesso, em sobre-dosagem, os Antibióticos acabam por nos fazer mal. As bactérias que nos são benéficas acabam invariavelmente por perecer, tendo em conta a super-dosagem também a que foram molestadas. Outro tipo de micro-organismos vão-se instalando então, originando o desequilíbrio, sobrevivendo e multiplicando-se (ou seja, disseminam-se nocivamente) numa alteração anómala. Mas nem todas são fatais.

Estas já designadas «Super-bactérias», quando se instalam e propagam no organismo, o seu combate terapêutico torna-se então mais ineficaz por parte da comunidade médica. O que os cientistas nos afirmam é que, estas super-bactérias, carregam consigo genes de resistência tais, que depois é muito difícil controlá-las e bani-las do organismo.

E mesmo que o mesmo não seja uma sentença de morte para os pacientes, será sem dúvida um quebra-cabeças para os investigadores médicos na sanável resolução do problema ou de um tratamento eficazmente efectivo.

Existem indubitavelmente certos efeitos secundários ou colaterais - como lhes queiram chamar - de não menos importância que há a ter em conta. São eles: diarreia, má digestão ou excesso de gases (no que estes medicamentos acabam por interferir na flora intestinal, eliminando as bactérias sensíveis a certos compostos, independentemente de serem positivas ou negativas para o organismo).

Existem ainda queixas dos utentes do sector feminino (mulheres, portanto) que na sua idade fértil e usando de contraceptivos, vêem surgir por vezes gravidezes/gestações indesejadas, uma vez que, por toma de antibióticos (mesmo no uso e prática das pílulas anticoncepcionais mensais, das intravenosas ou da pílula do dia seguinte), se regista a sua interferência (antibióticos) na eficácia sobre os métodos anticonceptivos.

Segundo os especialistas, isto sucede porque, um dos efeitos do medicamento é reduzir a concentração de hormónios presentes no anticonceptivo (na pílula contraceptiva), que circulam no organismo no aparelho sanguíneo.

Esse é um dos efeitos da acção dos Antibióticos então, nas Bactérias Intestinais, responsáveis  por gerar Reacções Enzimáticas que impedem o período fértil no organismo feminino.

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Abelhas: um outro mundo que se abre na indústria farmacêutica e clínica sobre a utilização desta maravilhosa espécie que, muito para além da apicultura, se transforma no potencial auxílio e desenvolvimento de Novos Antibióticos. Do pólen para os medicamentos... a misteriosa magia dos avanços na Medicina - e biomédica realização - das abelhas nos serem a cura para muitos males...

"Agora podemos aproveitar o conhecimento de como o Api37 funciona para produzir novas drogas que matariam bactérias ruins usando um mecanismo de acção similar."
                               (Afirmação de Nora Vásquez-Laslop, investigadora da «Illinois University» (Universidade de Illinois, em Chicago, EUA, em 2017)

As Descobertas: abelhas ao poder!
Uma mui recente investigação sugere que um composto anti-microbiano criado por Abelhas Melosas, ou seja, abelhas criadoras de mel,  poderá ser a base para o desenvolvimento de novos antibióticos.O mundo reconhece hoje, não só as suas múltiplas qualidades e benefícios da actividade da apicultura como, agora, nos avanços nesta área médica.

Sabe-se que, nos últimos 30 anos nenhum antibiótico foi descoberto. Sabe-se também que as bactérias estão cada vez mais a desenvolver resistência aos antibióticos, resultando em doenças mortais que anteriormente até eram de tratamento eficaz e que, actualmente, se pontuam de maior complexidade.

Estima-se então que, em futuro próximo, cerca de dois milhões de seres humanos sejam afectados - e claro está, infectados - com patologias que são resistentes aos antibióticos.

Daí que esta agora recente descoberta e, novidade anunciada, nos seja um entusiasmo redobrado pelo que recentemente também veio a público através de um artigo divulgado no jornal «Nature Structural and Molecular Biology» sobre um estudo assente pelos principais investigadores: Alexander Mankin e Nora Vásquez-Laslop, ambos do Centro de Ciências Biomoleculares da Faculdade de Farmácia, da Universidade do Illinois (EUA).

Descobriram então um derivado do antibiótico Apidazina (Api37) que bloqueia a produção de proteínas em bactérias potencialmente nocivas.

O Ribossoma dentro de antibióticos, cria todas as proteínas dentro de uma célula de bactéria. Os Antibióticos visam essas proteínas, matando assim  a célula das bactérias. Por exemplo: a produção de proteínas pode ser paralisada  por «interferir com diferentes estágios de tradução» - o processo pelo qual o ADN é traduzido em moléculas de proteína.

De acordo com o estudo Api37, é o primeiro inibidor conhecido da conclusão da tradução, segundo rigorosos dados da University of Illinois, em Chicago, EUA.

Os Organismos dentro da Natureza são conhecidos sobeja e naturalmente por se defenderem contra bactérias, criando proteínas ou péptidos pequenos anti-bacterianos. Um desses bi-produtos naturais criados por Zangões, Vespas e Abelhas é simplesmente... o Api37!

Resumindo e concluindo, este Api37 é, assim, o mais brilhante resultado não só deste estudo destes dois investigadores (além outros envolvidos) como, a quase oitava maravilha do mundo biomédico na contenção da proliferação da doença ou da resistência aos antibióticos nos doentes devido à descoberta destes agora Novos Antibióticos.

Está de parabéns então esta prestigiada equipa de investigadores como, a sua mui nobre Universidade do Illinois, nos EUA, por mais esta preciosidade biomolecular que, se assume através das não menos ilustres abelhas do nosso mundo planetário. E vivam elas: As Abelhas e as Descobertas! Todas elas!

Combatendo um Inimigo feroz e incessante na ancorada perseguição sobre Novos Tratamentos, Novas Terapêuticas e Novos Antibióticos, o ser humano do futuro poderá ser bem mais saudável e possuidor de uma invejável idade, se se souber prevenir, não abdicar dos muitos conselhos médicos - seguimento e prevenção - para tal se instaurar. E que, como é comum apelar-se, só beneficiarão os utentes, pacientes ou doentes ajuizados que assim o façam.

Numa atitude de uma nova consciência ou instituídos comportamentos exemplares e cumpridores - muito além o que a indústria farmacêutica nos infere e desenvolve dia-a-dia - há que recobrar esforços também em positivismo e plasmado optimismo, no percorrer deste longo percurso da Humanidade.

Há que dar luta ao inimigo e não nos deixarmos vencer por ele; ou em breve nada restará de uma Humanidade doentiamente perdida, exaurida - ou mesmo enlouquecida - por uma busca sem limites que nos avance uma imortalidade há muito esquecida.

Podemos não ser imortais (em termos físicos) mas sê-lo-emos, eternamente, se nos soubermos precaver e fazer vencer, mesmo que por vezes o «Inimigo» pense já nos ter batido...

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Lab Chimps First Taste Of Freedom

Funniest Monkey Videos - A Cute and Funny Monkeys Baby Compilation 2017

Scientists Have Cloned Monkeys For The First Time, Are Humans Next? | TIME

A Clonização

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Zhong Zhong e Hua Hua (de 8 e 6 meses, respectivamente) - A Adaptação, a estranheza e a confusão dos inocentes: Os dois mais recentes sobreviventes macacos clonados - após a implantação de 71 embriões em 21 úteros numa intervenção clínica audaz, na China. (Foto gentilmente cedida a 24 de Janeiro de 2018, pelo Instituto de Neurociências da Academia Chinesa de Ciências, em Suzhou, Xangai, na China.)

Revejam-se. Analisem-se e tentem projectar-se tal como Zhong Zhong e Hua Hua, na igual proporção e dimensão futuristas de um dia virmos a ser, tal como eles, os quase perfeitos clones com as melhores das intenções que, segundo muitos de nós, está o Inferno cheio...

Amanhã, que futuro? Hoje, o aplauso mundial, as ovações e as endeusadas felicitações sobre a elaborada ou mui reverenciada experiência de clonagem em macacos (do que a partir da ovelha Dolly se fez, na finalização do que foi necessário implantar em 277 embriões), se reflecte agora na última e, de grande sucesso biotecnológico, a avença chinesa de criar vida através de um feto abortado (em núcleo e corpo da célula) - utilizando-se células da cria de um macaco-fêmea que sofreu um aborto.

Ou seja, criou-se vida a partir da morte. Fez-se luz da escuridão, caminhos abertos por onde parecia não haver beco ou saída para se legitimar essa vida. Mas fez-se! E os cientistas chineses estão orgulhosos. E o resto do mundo também.

Poderemos pular de alegria ou, mais interiorizada e conscientemente, questionarmo-nos se não estaremos a precipitar a própria Humanidade (a médio prazo) naquele fundo e inócuo fosso de perdermos a nossa identidade muito em breve?!

Ou são infundados (e algo disparatados) estes conservadores receios e embora lá, que o futuro não espera e quem vai à frente é que recebe a medalha de ter sido o mais pioneiro, o mais corajoso, o mais visionário de todos ao fazer-se passar não só por Deus mas, por todas as forças do Universo (ou daqueles outros, com alma ou sem ela) que tal como nós, já tantas experiências sobre os humanos fizeram...?! Ou será distopia pensar-se que não... que nada disto faz sentido?!

Haverá punição ou sublimação sobre essa nossa humana ambição de, pela clonagem humana, um dia, sermos Deus ou deuses; ou nada disso, disseminando a confusão?!

Haverá coroação - ou inversamente a regressão e destruição - por tudo o que lutámos cientificamente até aqui...??? Talvez tenhamos de esperar mais um pouco para o sabermos...

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Fabricados em laboratório, Zhong Zhong e Hua Hua, abraçados na glória ou infortúnio de cobaias que são, de meros inocentes animais de parco raciocínio mas sensitiva apreensão de não serem apenas os símbolos/íconos do processo na imagem do sucesso, mas, a efémera anunciação do que em breve se fará nos humanos; sendo eles, depois, esquecidos e quiçá desmembrados de toda esta vã aparição, os féretros despojos que a Humanidade não mais lembrará...

Hoje, Macacos... Amanhã... Humanos!
Há quem se lastime pelos avanços da Medicina, da biomédica e da alta engenharia genética se estar a transformar na plataforma global de horrores que só a Deus pertence - quando há Deus ou a crença de só Ele poder pegar no bisturi, na molécula ou no tubo de ensaio e fazer as experiências que bem Lhe convier. Por outros que se entusiasmam - e até digladiam ou flagelam - por querer as honras para si, neste complexo e competidor mundo da alavancagem científica poder ser, em futuro próximo, a mais sonhada inferência do Homem.

A Ásia, em passo adiantado ou em velocidade cruzeiro para a futura clonagem humana - que alguns remetem de «clonização» - arrogam, com a mediatização necessária ou inveja premeditada de quem lhes passou à frente nos intentos, tudo isto ser um enorme disparate; outros nem tanto.

Uns e outros, desmentindo-o pelas regras da bioética internacional (ou forçando a que esta seja revista), vão vulgarizando esta sequência - na medida e nos métodos aplicados dessa sequência ou mesmo anuência - desta experiência ter assim corroborado ou «apenas» implementado já, a existência sobre o ser humano do futuro: «Clonagem Humana ou não, eis a questão»...

Pela História se assumem: Há 60 milhões de anos que cá andam, os Primatas. Há 35 milhões de anos que surgiram os ancestrais arborícolas dos grandes símios.

Os Primeiros Hominóides (primatas semelhantes a homens) apareceram há aproximadamente  23-20 milhões de anos. As comparações entre sequências de ADN do ser humano e dos grandes símios indicam que os homens têm 98,4% do seu ADN em comum com os Chimpanzés e 97,7% com os Gorilas.

Os Cientistas até aqui admitiam uma maior substância genética entre os seres humanos e os Gorilas do que entre os seres humanos e os Chimpanzés.

Provas recentes da Imunologia, da análise de proteínas - da sequenciação do ADN e da cartografia genética - indicam assim que a espécie humana está mais próxima dos hominídeos africanos do que dos Oragotangos e mais próxima dos Chimpanzés do que dos Gorilas.

Os Grupos Importantes de Hominóides (dos afropitecos aos driopitecos, já mais tarde) - se recuarmos na História ou na Evolução da Humanidade - demonstram-nos que estes hominóides eram muito mais parecidos com os modernos grandes símios.

Há 18-25 milhões de anos (na comunicação entre África e Eurásia, devido ao aparecimento da placa Afro-árabe) estes começaram a espalhar-se pelo mundo.

Depois disso, segue-se um hiato de certa forma incompreensível (estar-se-à a registar neste lapso de tempo a elaboração/evolução genética do futuro ser humano na Terra, através dos seres vindos do Cosmos?!) no qual se segue um grande vazio no registo fóssil do período que vai até há cerca de 5 milhões de anos, quando então surgiram os primeiros hominóides/hominídeos - muito mais parecidos com os modernos seres humanos...

Ou seja, mais perfeitos hoje assim como mais distantes deles, dos ancestrais macacos, a civilização humana completa-se. Não sem querer ou desejar à força toda (a nível biotecnológico) instaurar-se na Terra nas muitas versões de si, seja na cura de doenças suas, seja na sua própria essência física. Mesmo que o negue ainda, a Clonagem Humana não está fora de questão...

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Por mãos de cientistas, por mãos de seus criadores, Zhong Zgong e Hua Hua, não sabem quem é a sua mãe, se há mãe, se há algo mais para lá daquelas púrpuras mãos frias de cientista e investigador que os recolhe mas não acolhe em seu seio, em seu peito de mamar, pois que esta é dada através de biberão, tão artificial e desumano, quantos os artifícios e meandros científicos que os fizeram nascer...

Ser sensível à Ciência, mas também à Humanização...
Zhon Zgong e Hua Hua vêem agora mostrar ao mundo, ao nosso crispado e certamente ainda não-desocupado mundo humano que, vão servir de urgente e elencado ultimato, na incessante exploração de doenças que afectam o ser humano - Cancro, Alzheimer, Parkinson, entre outras doenças associadas ou neurodegenerativas. O Mundo deve-lhes isso; por ora.

O debate sobre a possível «Clonização» do Homem (clonagem humana) ainda não está sobre a mesa, aferem. Mas pelos corredores de um certo submundo clínico e laboratorial que ninguém sabe onde fica nem como ou quando se inserem nestas práticas idênticas sobre experiências humanas, insurge-se a questão de estar já a ser uma realidade; ainda que ninguém o assuma ou dê a cara nessa questão.

Quanto às nossas vedetas-macacas, que são na sua origem macacos, com todo o respeito que nos merecem (animais pertencentes à espécie dos macacos-cinomolgo, versus: «Macaca-fascicularis»), partilham exactamente a mesma informação genética, tendo sido utilizada a mesma técnica de clonagem da ovelha Dolly, em 1996 (através da transferência nuclear de células somáticas e do ADN de uma ovelha adulta).

«O mesmo método na experiência em si, mas com várias actualizações», segundo a afirmação de William Ritchie, um embriologista da equipa que clonou a ovelha Dolly, no Instituto Roslin da Universidade de Edimburgo.

Até aqui os investigadores nunca tinham conseguido clonar Macacos, porque, todas as espécies clonadas, demonstravam uma certa resistência sem que houvesse sucesso na continuação da experiência médica. Mais tarde, só em 1999, se soube do primeiro primata clonado - de seu nome, Tetra - um macaco Rhesus. O cientista Robin Lovell-Badge - líder do grupo do Instituto Francis Crick - e em relação aos agora bebés-macaco Zhon Zhong e Hua Hua, regista:

"Embora eles (Chineses) tenham conseguido obter macacos clonados, os números são muito baixos para tirar muitas conclusões." E impõe com certa reserva: "As descobertas publicadas na revista científica americana «Cell», não deixam os cientistas mais perto da Clonagem Humana (argumentou). Isso claramente continua sendo uma coisa muito insensata para se tentar, seria muito ineficiente, muito inseguro e também inútil." Concordamos, no geral.

Soube-se entretanto que outras 23 espécies de mamíferos já tinham sido (ou tentado ser) clonadas sem perspectiva de futuro; e isto, há e durante 21 anos. Entre as espécies contam-se Ratos, Cães e Gatos, Suínos (porcos) e Bovinos (gado vacum: bois, vacas e bezerros). Enfim, um manancial laboratorial que tanto nos enfatiza como nos amedronta, quanto a esse exponencial poder quase malévolo do ser humano sobre as espécies irracionais.

Se outros seres galácticos o fizerem com o Homem é um ai-Jesus, que coisa horrível... mas nós, seres humanos, temos a tendenciosa - porém, também a jocosa mania (e manha!) - de nos sublevarmos às práticas e acções mais hediondas com a pretensão e mesmo argumentação de que só o fazemos a bem da Humanidade.

E, além do mais, licenciando o que achamos que nos é devido ou permitido sobre os animais e plantas, não esquecer, na procura do melhor tratamento/terapêutica das nossas humanas maleitas ou enfermidades/patologias incuráveis. Tudo serve de desculpa. E, confirmação oficiosa, sobre os Direitos Humanos em detrimento de todos os outros...

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«Quero sair daqui, alguém me ajuda?» Esta a imagem que nos sugere este nosso mártir de laboratório, que nos deita a língua de fora em infantil brincadeira sob os auspícios de quem o vigia ou, escraviza, ante um mundo cego, surdo e mudo, no debate sobre práticas - por vezes - tão pouco éticas ou morais em relação à desumana condição em que os colocamos, aos animais...

Experiências falhadas... até... ao grande sucesso!
Em 2000 - quando o mundo pensava que no virar do século a Humanidade poderia acabar por um qualquer cataclismo de profecia anunciado mas não legitimado cientificamente - o Homem instava todo o seu poder biomédico na procura e resolução de ser capaz de criar dois macacos geneticamente iguais ao dividir um embrião em dois - logo depois da Fertilização.

Na prática, o que estes investigadores se propuseram a fazer - ou no que mais tarde foi então admitido como uma não-clonagem - é que apenas tinham criado dois gémeos idênticos, no que em sucessão, poderia originar a até quatro indivíduos desta espécie animal.

Em 2004, foi criado um Macaco clonado com a técnica que originou a celebérrima ovelha Dolly. Contudo, os embriões não viveram o tempo suficiente para sequer serem implantados no útero da progenitora.

Qiang Sun encontrou então a resposta: Antes de implantar o embrião no útero, mergulhou-o numa sopa de nutrientes e de catalisadores de crescimento que activaram dois mil genes essenciais para a sobrevivência e, desenvolvimento, de uma cria. Estava feita a revolução!...

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Mu-ming Poo - director do CAS, ou seja, director do Instituto de Neurociências do Centro CAS para Excelência em Ciências do Cérebro e Tecnologia de Inteligência (em Pequim, na China).
«A barreira foi quebrada por este trabalho», a convicta afirmação de Muming Poo, co-autor desta mesma investigação que, induziu pelo mesmo processo que produziu a ovelha Dolly há mais de 20 anos, no avanço que poderá impulsionar as pesquisas médicas sobre doenças humanas.

Poo, ventila ainda com toda a segurança: «Os humanos poderiam ser clonados por esta técnica, em princípio, embora o foco desta equipa tenha sido a clonagem para pesquisas médicas». Será mesmo???

Qiang Sun e a técnica de clonagem (TNCS)
Qiang Sun é hoje a vedeta. Assim pensa e assim age. Ou não. Falarão à comunicação social outros mais visualizados, tais como Mu-ming Poo do CAS, que parece liderar se não a investigação pelo menos o mundo da comunicação social, em fleumática revelação sobre esta pesquisa.

Mas falemos de Qiang Sun - prestigiado investigador do Instituto de Neurociências da Academia Chinesa de Ciência (e director do Centro de Pesquisa de Primatas Não-Humanos do CAS) - que, pegando no núcleo de um óvulo de Macaco - parte da célula que contém 98% de toda a informação genética de um ser vivo -  e colocando-o dentro da célula de outro macaco, viu a sua experiência resultar. Continuando então a explicação do processo:

Verificando-se que a célula recebe um estímulo eléctrico semelhante ao experimentado quando um óvulo é fertilizado por um espermatozóide (o que a leva a dividir-se como num embrião criado naturalmente), o embrião é transferido para o útero de uma fêmea. Então, nesse processo a decorrer, a nova cria vai ser geneticamente igual àquela que doou o  núcleo.

Todo este processo instituído pelo doutor Qiang Sun teve a duração de 14 longos e árduos anos de investigação e ensaios clínicos em Macacos mas, sem grandes expectativas (porque todos os outros embriões não evoluíam além da fase de «blastocisto», um embrião com 5 ou 6 dias de vida) - e que ocorre menos de uma semana depois da fertilização, não tendo mais do que duas centenas de células.

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Zhon Zhong e Hua Hua abraçados... mais uma vez. Que pensarão? Que futuro será o seu? Que destino terão para além do foguetório em massa da equipa de cientistas que os invadem de brinquedos e cor, fantasia e rumor, de que serão felizes eternamente sem o serem...?! E, pedindo desde já desculpa pela excessiva exposição fotográfica destes dois bebés-macacos que não pediram para nascer nesta vil condição aos olhos do mundo, o meu sincero perdão por sentir que, faço parte integral mas não visceral, dos que pensam e sentem tudo poder fazer em nome da Ciência...

Um Laboratório Vivo...
A partir de agora tudo é possível: o concebível e o inconcebível, o exequível e o inexequível - e mesmo o inadmissível - em relação à nossa perturbada mente humana que tudo proclama e incentiva; desde os maiores dislates sobre a Humanidade aos maiores disparates sobre a Natureza. E, como sempre nestes casos, nestes mui particulares casos em que o ser-se senciente não interessa para nada, o começar-se a fabricar animais em série numa orgia de clonagem... para que, a breve trecho, surja uma outra clonagem ou «clonização» - a humana.

Escancaradas agora as portas do Criador, ou da tal Caixa de Pandora que nunca se sabe muito bem o que de dentro dela virá, são anunciadas as glórias científicas deste Outro Mundo Novo em que nos encontramos...

Um dia, a abordagem poderia ser usada para criar grandes populações de macacos geneticamente idênticos que poderiam ser usados para pesquisas médicas, evitando retirar macacos da Natureza, referem os cientistas. Mas Mu-ming Poo vai mais longe, dizendo-nos:

"Somente nos Estados Unidos estão importando de 30 mil a 40 mil macacos a cada ano que passa; e isto, pelas empresas farmacêuticas. Os seus antecedentes genéticos são todos variáveis - eles não são idênticos (assevera) - no que há a necessidade de um grande número de macacos. Por razões éticas, acho que ter macacos clonados reduzirá em muito o número de macacos usados para testes ou ensaios de medicamentos."

A bem da Ciência (pela qual eu sempre luto e insisto que se deve seguir) está-se perante a massiva ideologia científica de explorarmos, dissecarmos e muitas vezes confinarmos a uma existência deprimente, animais que nada fizeram de mal (nem o poderiam) ante a ignominiosa e sedenta ambição do Homem em servir-se da Ciência e dos seus avanços médicos, para usar e abusar destas populações desprotegidas.

Criar-se uma população de macacos geneticamente iguais, fazendo dela uma espécie de laboratório vivo (permitindo assim estudar geneticamente as doenças que afectam a qualidade de vida do ser humano), não será também uma violação aos direitos dos animais???

A tese dos cientistas é peremptória: «Ajustando os genes que os macacos transportam e que estão relacionados com essas doenças - se isso for possível - podemos replicar a doença num animal e depois comparar as alterações biológicas provocadas pela Nova Informação Genética com as características verificadas no macaco saudável. A realizar-se, esta técnica permitirá encontrar mais facilmente os genes que provocam as doenças e, estudar, as formas de os evitar».

(Lembram-se do Ébola, tendo-se diabolizado esta espécie? Agora, parece ser a salvadora do Homem). Quão estranha é esta nova filosofia de se criarem «laboratórios vivos» não de genes mas de força criadora viva em população animal que só terá de experimentar a dor, o sofrimento e a subjacente e incessante manipulação genéticas para nos dar frutos no futuro sobre as nossas humanas doenças. Como é bom ser-se «superior»...

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Os primeiros de muitos. Primeiros dos Primatas, depois de Tetra; depois de tantos outros sacrificados pela mesma causa «humanitária»... E, por onde houver ciência ou requisitos de quase malvadez, em fazer destes animais os bodes expiatórios de uma continuidade civilizacional que se chama Humanidade; com saúde ou sem ela; com espécie animal ou sem ela... se entretanto eles, os animais, do planeta forem erradicados também...

As Questões Éticas
Emergem sempre. As questões ou interrogações éticas do que se deve ou não fazer, do que se deve ou não propagar nas populações animais. E, como sempre nestes casos, uns tentando não subverter valores e princípios por outros mais desviantes ou disformes/disfuncionais para com a fauna no planeta, vão tentando não se imiscuir muito nos fracassos ou sucessos do que se consegue...

Assim sendo, impõem-se as eternas questões éticas: Darren Griffin - professor de Genética, da Universidade de Kent, no Reino Unido - ainda que saudando o artigo da «Cell» com um «optimismo cauteloso» e um muito impressionante olhar do ponto de vista técnico, reverbera também que:

 "O primeiro relato de clonagem de um Primata Não-Humano, levantará sem dúvida, uma série de preocupações éticas, com críticos evocando o argumento de que isso nos deixa um passo mais perto da Clonagem Humana."

Mas influi consequentemente: "Os benefícios desta abordagem, porém, são claros. Um modelo de Primata que pode ser gerado com um fundo genético conhecido e, uniforme, será sem dúvida muito útil no estudo, compreensão e tratamento de doenças humanas, especialmente aquelas com um elemento genético."

Nada mais restará então do que concluir este texto acrescentando que, A «bem da Ciência ou da Humanidade», todos fiquemos de acordo com os meios - passando pelo princípio e fim a que se destinam estas experiências - concordando ou não com o que estabelecidamente nestes laboratórios se faz, em busca do gene perdido; mesmo que isso custe a vida e o sofrimento excruciantes dos macacos ou animais no seu todo sobre todas as outras populações do planeta.

Pela nossa saúde e bem-estar, erradicando ou pelo menos amortizando as doenças na Terra, sacrificamos todos - ou uma grande parte - de algumas espécies; plantas e animais. E tudo isso numa contabilidade meramente racional e muito pouco estóica ou digna do ser humano, numa felicidade assintomática e, ímpar, nos avanços da ciência biomédica.

A Humanidade recrudesce e os animais fenecem. A vegetação desaparece e o ser humano prevalece em toda a sua imponente ociosidade e avareza, ganância e pouca subtileza para com os mais fracos; que neste caso, são os animais, nascidos, criados e por fim mortos ao serviço de uma Humanidade sem humanidade - esta, a grande e estúpida metáfora do Homem e da sua civilização no planeta.

Até um dia... um dia em que tudo se inverta...pleno de poderes e distintamente fazendo justiça a quem sofre por entre laboratórios humanos sem qualquer tipo de complacência ou inocência...

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

The Future of Medicine

10 Unbelievable Recent Medical Discoveries

Cientistas portugueses descobrem molécula que faz células andarem para t...

Eternamente...

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Sermos Eternos, a quimera mais desejada da Humanidade. Sermos eternamente jovens, belos e saudáveis: a insustentável leveza dos homens e mulheres que procuram sôfrega e desmesuradamente o elixir da juventude ou do prolongamento da mesma. Os avanços, as descobertas, mas também os insondáveis sentimentos de quem, pelo conhecimento, ambiciona enganar a morte...

«A Arte é a missão mais sublime do Homem.» (Frase de François-Auguste Rodin (1840-1917) - Famoso escultor francês, considerado o progenitor da escultura moderna)

Rodin estava certo. Se «Arte» for tudo a que o Homem se propuser; na escultura, na pintura ou... na ainda enigmática e complexa mestria da Medicina Regenerativa.

A Descoberta Portuguesa (no que se incluem Tânia Carvalho, Sérgio Marinho, Bruno de Jesus, Maria do Carmo Fonseca e Catarina Vale) entre outros envolvidos no estudo do IMM - João Lobo Antunes - em Lisboa, Portugal, na inestimável e mui jovem equipa do Instituto de Medicina Molecular que descobriu na molécula do ARN, o busílis da juventude; ou quiçá, o inicial caminho molecular para a longevidade com maior qualidade, saúde e bem-estar no ser humano.

Este estudo foi entretanto publicado pela equipa portuguesa (no que veio a público em 2018) pela revista científica «Nature Communications». Desde já, Parabéns a todos. Merecem-no!

Sem puritanismo ou qualquer outro afã de exibicionismo folclórico, os tempos modernos induzem-nos na mais louca aventura de se fazer do velho novo. E desejando todos nós sê-lo - ou tentando reverter o processo adiando o inevitável - sentir que somos eternamente jovens, belos e saudáveis, até que a morte nos encontre nesse beco escuro da mentira, da lisonja do encanto desse prolongamento, e nos leve enfim para o seu leito do esquecimento...

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Ontem e hoje, uma geração e outra que se cruzam ou, neste futuro e indissociável caso científico da Medicina Regenerativa, um processo que se alonga no tempo, aproximando estas duas gerações ou talvez não as distanciando tanto como na imagem acima observada. Um começo que só agora se inicia, num fim que o não é, eternizando o que nos espera mais dia menos dia...

Um Relógio que anda para trás...
Em inícios de Janeiro de 2018 a surpresa deu-se em tom português; na sua máxima e expressiva realidade científica de uma Medicina Regenerativa de toda a importância: Vamos finalmente reverter o já longo processo de rugas e, entorpecimento, que dá pelo nome de envelhecimento, e voltar para trás no tempo, fazendo-nos voltar a sorrir perante um espelho que nos diz: Bem-Vindo, meu jovem!

Uma criteriosa equipa do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa (Portugal), descobriu uma molécula que ajuda a reverter células adultas - e envelhecidas - em células com a enorme plasticidade das embrionárias. Esta portuguesa e mui fantástica descoberta torna-se particularmente relevante se tivermos em conta a complexidade deste processo em células velhas.

A Regeneração dos Tecidos Doentes ou Envelhecidos fica agora muito mais facilitada. Tendo a assinatura de exímios cientistas portugueses, o meu país fica assim mais perto de Deus, sobre o que alguém um dia disse (Mestres Espirituais) que: «Pelo Conhecimento, aproximamo-nos de Deus». Acredito. Piamente.

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A Molécula de ARN: a ciência médica no seu auge - nas descobertas agora complementadas - tanto na protecção das células-mãe do cancro da mama como, pela manipulação desta, crucial e fomentadora, no processo regressivo celular; ou seja, de levar as células a andar para trás no tempo, passando de adultas, já especializadas e diferenciadas como as da pele, do coração ou do cérebro, para células semelhantes às dos Embriões (com a extraordinária capacidade de se tornarem qualquer tecido do corpo), segundo este recente estudo do IMM - João Lobo Antunes - em Lisboa, Portugal.

Bruno, do IMM, que tem no apelido o nome de Cristo (Jesus) enunciou:

"Vimos que o que distinguia uma célula adulta de uma célula envelhecida era o nível dessa molécula de ARN. Se tirarmos essa ARN das células velhas, elas parecem-se mais com células novas? Vimos que sim. Mais: O ARN que estudámos (do Zeb2-NAT) aumentava com a idade - das células - e a remoção desse ARN em células velhas levou a que adquirissem algumas características de células jovens, como a capacidade de serem «reprogramadas."

Esta, a pormenorizada explicação de Bruno de Jesus, o agora célebre bioquímico português do IMM, de somente 37 anos de idade que, possivelmente, nunca se verá velho ao espelho...

A Descoberta Portuguesa
Muito depois do Caminho Marítimo para a Índia ter sido descoberto (na época quinhentista de 1497-1498, por Vasco da Gama e durante o reinado do rei Dom Manuel I), os portugueses de hoje assumem-se igualmente navegantes, mas, de outras propriedades e realidades.

Em suma, são actualmente, muitas vezes, os pioneiros de outras descobertas: As científicas. Como está relatado na afirmação de Bruno de Jesus, esta é provavelmente a nossa mais actual aventura portuguesa nos meios da investigação e da Medicina Regenerativa.

Neste caso, por obra do ARN (ácido ribonucleico) que é a vedeta principal neste jogo biomédico de alta engenharia genética, numa afronta - se assim o quiserem entender - no que será uma espectacular viagem biológica em máquina do tempo.

E que nos transportará em breve (supostamente), se não para o berço, pelo menos para o que há muito o espelho nos não dizia de estarmos mais bonitos, mais garbosamente joviais e eclesiasticamente alegres; e, se Deus permitir, para quem Nele acredita (além a premissa de resultados destes estudiosos médicos e investigadores deste maravilhoso recuo no tempo), o podermos vir a ser eternamente fabulosos; pelo menos visualmente...

Geneticamente, afere-se de que na molécula do ADN estão contidas todas as instruções com que se constroem os seres vivos e que, depois, são «traduzidas» através de outra molécula, o ARN. Muitos genes (tal como o seu ARN), resultam na formação de proteínas. Noutros casos, esses genes e o seu ARN não são o código de fabrico de proteínas; fazem sim é regular o funcionamento de outros genes.

Daí que esta prestigiosa equipa de cientistas portugueses do IMM  tenha começado por fazer um rastreio de moléculas de ARN não-codificantes de proteínas. Terão identificado assim diferenças entre células muitíssimo jovens (ainda embrionárias), células adultas e células envelhecidas.

Através dessa comparação, chegaram ao ARN ligado ao gene Zeb2-NAT. Este gene tem como função regular um outro gene que, esse sim, codifica uma proteína - o Zeb2. Quanto mais ARN do Zeb2-NAT há nas células, mais proteínas existem também do (segundo gene) Zeb2.

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O Grande Sonho da Medicina Regenerativa: travar - ou retardar talvez - o processo irreversível do envelhecimento. Utilizando-se células adultas (por ex: da pele), e transformá-las em células parecidas com as Estaminais Embrionárias, com plasticidade para originar vários tipos de tecido do organismo humano. E, em seguida, levar essas células forçadas a assemelharem-se com as estaminais a tornarem-se células (adultas, diferenciadas) dos órgãos doentes do corpo, usando-as para os reparar.

Mais do que uma paragem obrigatória na «oficina» biológica, seremos no futuro uma regeneradora máquina de plenos poderes; pelo menos até que tudo entre em falência sem recuperação possível...

A Oficina Humana
Vamos viver mais tempo; em melhor condição e situação sintomatológica se for caso disso. Vamos entrar em profusa continuidade de regeneração através dos esforços dos investigadores e cientistas que, tal como no IMM, se traduz na versão quase endeusada de nos fazerem ser quase eternos, quase imortais, na longevidade e bem-estar adquiridos dessa espécie de recauchutagem e brilho apresentados; por dentro e por fora. Além o visual, há que estar de saúde por dentro...

«Todas as células do organismo sofrem um processo gradual de envelhecimento que pode contribuir para o aparecimento de várias doenças.» (Comunicado de imprensa do IMM sobre o estudo, análise e envolvimento de todos os participantes do mesmo), referindo ainda que, uma forma de combater as Doenças Associadas ao Envelhecimento, poderá ser através da Regeneração Celular.

Na perspectiva da Neurociência, e em relação ao que se projecta ou está subjacente à imagem acima referida sobre a utilização e reversão das células adultas em estaminais embrionárias, no caso relativo aos neurónios - na regeneração celular cerebral - o efeito ou resultado serão impressionantes.

Zonas do Cérebro responsáveis por doenças neurodegenerativas como a Parkinson (ou até mesmo Alzheimer, por exemplo) - ou células referentes ao coração na reparação dos tecidos - obrigarão indefectivelmente a uma reestruturação celular que nos fará porventura revigorar.

Sabe-se todavia que - As Células Adultas Envelhecidas - tendem a ser resistentes a manipulações que visam a sua Reprogramação Celular.

Contudo, no IMM (Instituto de Medicina Molecular), a prestigiada equipa liderada por Bruno de Jesus e Maria do Carmo Fonseca descobriu que, as células retiradas da pele de ratos envelhecidos, produziam uma muito maior quantidade de uma molécula de ARN do que células de ratos jovens. E, ao reduzir-se a quantidade deste ARN, degradando-o, observaram que se tornava muito mais fácil fazer-se a Reprogramação das Células Velhas.

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O Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina de 2012: o ilustre Shinya Yamanaka, o médico japonês (da Universidade de Kyoto, no Japão) que se distinguiu na investigação de células-tronco adultas - e que em 2006 identificou 4 genes que mantinham as células imaturas.

Continuando o Projecto...
Shinya Yamanaka foi o percursor de um estudo em influente descoberta - ou mais exactamente de identificação - de quatro genes que fariam toda a diferença na conclusão apresentada; e que, se estabelece na igual repercussão do que actualmente esta equipa de investigadores portugueses sugerem em continuação do seu trabalho.

Yamanaka, na sua persecutória investigação científica e recorrendo a vírus, introduziu esses genes - Sox2, Klf4, cMyc e Oct4 -  em células adultas, forçando-as deste modo a reverterem-se para Células Estaminais Pluripotentes.

Designadas ou conhecidas como: «Células Estaminais Pluripotentes Induzidas», esta descoberta, revolucionando o meio biomédico de então, viria a consolidar-se na pessoa de Yamanaka (juntamente com John Gurdon) pela descoberta de que Células Maduras ou Adultas podem ser reprogramadas de modo a tornarem-se Pluripotentes.

Obviamente o Prémio Nobel não lhe fugiu (em ex aequo com Gurdon), tendo sido distinguido em 2012, com o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina. Parabéns desde já (ainda que com algum atraso meu) à meritória descoberta. Parabéns, doutor Skinya Yamanaka.

Aperfeiçoando a Técnica de Reprogramação Celular do doutor Shinya Yamanaka, a equipa portuguesa, utilizando já ratos de laboratório geneticamente alterados por uma outra equipa para activarem aqueles também já citados quatro genes, viram eclodir o que já suspeitavam:

«Esses genes são necessários para a reprogramação celular; no entanto, em células muito velhas, o processo ou é muito ineficiente ou não corre de todo», explica o investigador português, Bruno de Jesus à comunicação social. Afirma ainda: «Mas vimos que, ao diminuírem os níveis do ARN do gene Zeb2-NAT das células velhas, elas tinham mais facilidade em serem convertidas em células pluripotentes».

Bruno de Jesus, no actual comunicado oficial, reafirma em imponência científica: "Fizemos com que fosse possível reverter células adultas envelhecidas em células pluripotentes." E resume ainda enfaticamente: "Estes resultados são um avanço importante no sentido de virmos a ser capazes de regenerar tecidos em pessoas idosas."

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Observação médica dos Teratomas: Cortes de Teratomas criados pela equipa portuguesa em ratos de laboratório com osso, tecido nervoso, músculo ou pêlos, segundo a investigadora, elemento activo da equipa - a mui distinta patologista, Tânia Carvalho.

Investigar, Aperfeiçoar e Concluir...
Porém, a equipa portuguesa não se ficou por aqui. Fez mais experiências, sendo persistente e inteligente na forma e na consideração científicas. Para verificar se as células velhas da pele tinham de facto andado para trás no tempo celular (até se tornarem células estaminais pluripotentes induzidas), rejuvenescendo-se, injectou-as debaixo da pele dos ratos.

O Processo era simples: Se viessem a formar um Teratoma - um tumor constituído por vários tipos de células e tecidos diferenciados - vincularia a certeza de que essas células tinham realmente capacidades pluripotentes. O que se verificou na realidade.

"Um Teratoma tem características extraordinárias!" - Afirma a patologista da equipa portuguesa, Tânia Carvalho, à comunicação social sobre o estudo em si. Regista ainda:

"Por comparação com outros tumores, por exemplo, da mama, do cólon ou do pulmão,  que apresentam características particulares destes mesmos tecidos, o Teratoma tem origem em células germinativas com capacidade para se transformar em muitos tecidos diferentes, como: Pêlos, Ossos, Cartilagem, Músculo e Tecido Nervoso.

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 Futuro: a cada dia mais longo, a cada dia mais frutuoso e bem vivido; pelos jovens e pelos menos jovens - por todos nós afinal. Viver com mais saúde e bem-estar, a quimera do ser humano em obtenção do que lhe é devido pelo tanto que já alcançou na Ciência biomédica; no rejuvenescimento, e agora, na inserida e contextualizada regeneração celular que a todos fará bem - desportivamente e não só. Sexualmente também; além outros campos, noutras renovadas energias...

O Futuro a Deus pertence...?! Ou não...
Deus pode dar uma ajudinha que nós agradecemos; para quem Nele acredita ou Nele não ostraciza outros demónios: os do enfraquecimento e da velhice precoce; ou ainda, da inevitável consequência neurodegenerativa das doenças associadas a uma velhice da qual se não pode fugir.

Ser mais ou menos optimista talvez seja a solução e, acreditar, nestes novos cientistas destes novos tempos em que tudo parece correr a nosso favor; com bola de basket ou sem ela na mão.

Para concluir este pressuposto científico por mãos portuguesas, a futura investigação objectivar-se-à num uso médico alargado destas referidas células. Bruno de Jesus considera que:

"Os próximos passos serão, ver se haverá um paralelismo com as células humanas, ver se há outras moléculas (outros ARN não-codificantes) com funções semelhantes, e testar o papel desses ARN; quer na reprogramação celular quer na capacidade dessas células para formarem tecidos (capacidade de diferenciação)."

Em solo nipónico (Japão), reconhece-se já uma intervenção com bastante êxito, no que foi transplantado para os olhos dos doentes com degenerescência macular da idade, Células da Retina - geradas a partir de Estaminais Pluripotentes Induzidas -  que por sua vez tinham sido criadas a partir da pele. Nada até aqui tinha sido observado com tamanho sucesso.

Noutro caso - registado em 2017 - as células da pele vinham de um dador; noutro, em 2014, eram provenientes do próprio doente - o que remete para a questão, de quando, afinal, poderemos ver  um uso médico alargado destas células. Bruno de Jesus remata a questão, enunciando:

"A translação para a clínica é sempre um passo moroso", ainda que nos saliente de como foi relevante os dois casos pontuais efectuados no Japão. Oxalá, a bem dos nossos olhos... da nossa futura saúde oftalmológica, anuímos.

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Os nossos olhos: um dos nossos mais preciosos elementos em visão e, observação, de tudo o que nos rodeia. Ontem e hoje, a ainda cruel realidade de estarmos a uma grande distância do total cumprimento para com eles; ou da sua salvação em regeneração celular. Mas os esforços mantêm-se... e a capacidade cirúrgica de agir também. Talvez em breve nos surja uma nova esperança de luz e clarificação sobre os desígnios médicos - e biomédicos - que entretanto nos vão surpreendendo...

Ontem e Hoje... a esperança renascida!
Mas falemos das expectativas: A ideia de corrigir as imperfeições dos olhos pela cirurgia, por exemplo, vem desde há muito; desde que a primeira correcção cirúrgica da miopia foi comunicada, em 1953, numa revista médica dos EUA.

Nos anos 70 do século XX, um cirurgião oftálmico soviético - Svyatoslav Fyodorov, desenvolveu uma técnica cirúrgica de 10 minutos para corrigir a distorção da córnea que causa a miopia.

Fazendo minúsculas incisões radiais à superfície com um bisturi de diamante, os cirurgiões achatavam a córnea, permitindo então ao olho focar convenientemente. Em primeiro, o computador apurava as medidas exactas da córnea do paciente, como espessura, curvatura e rigidez, que os cirurgiões usavam para calcular o número e a profundidade das incisões.

Na década de 80, do mesmo século XX e na ainda grande e integrante União Soviética (parece que estamos a falar em termos jurássicos, doravante os avanços que entretanto se fizeram nesta área), no que assim foram tratados cerca de 25000 pacientes com razoável sucesso.

A percentagem de êxito/sucesso foi elevada para os parâmetros até aí registados (cerca de 85% não precisaram de voltar a usar óculos) mas alguns pacientes à época relataram que, por vezes, sentiam dificuldade na focagem de objectos próximos, incomodando-se com a luz forte. Soube-se entretanto que, apesar dos esforços ou da exactidão do computador, existiam alguns riscos, havendo sempre uma margem de erro - até para os cirurgiões que usavam uma lâmina de diamante especialmente calibrada.

Depois desta breve passagem no tempo ou, viagem ao passado, há que instar e incentivar até, o que os nossos cientistas (na área oftalmológica e não só) se têm perspectivado. Por muitos problemas que existam ainda ou que sejam de alguma dificuldade de ultrapassar, segundo ainda Bruno de Jesus, como os relativos à qualidade das Células Estaminais Pluripotentes (ou ainda o elevado risco delas se tornarem cancerosas) há que sublevar:

"A quantidade e a qualidade estão relacionadas com o envelhecimento da célula original, ou seja, quanto mais danificado estiver o tecido, menos células estaminais pluripotentes conseguimos obter. O nosso trabalho foca-se nessa parte inicial, numa optimização do protocolo de Reprogramação Celular. Descreve uma dessas barreiras que aparecem com o envelhecimento."

Por conclusão, estima-se que por muito longo que seja ainda o caminho a percorrer sobre o estabelecimento oficial ou de rigoroso protocolo hospitalar/clínico em vigor nos pacientes (no uso habitual destas células em tratamentos médicos), há que acreditar e mesmo «parabenizar» - ou mais concretamente felicitarmo-nos por quem tantos esforços e avanços tem concretizado nestas áreas médicas - exista a sensação sem pruridos de se estar à beira da maior evolução neste campo.

O Estar-se mais perto de Deus ou, em busca do que Ele um dia nos outorgou em busca do supremo conhecimento (ainda que tenhamos de suar muito para o conseguir), realizou nesta sublime equipa portuguesa, a vontade, o brio - a inteligência e insistência! - de se estar perto, muito perto daquela outra verdade de podermos ser um pouco mais, em tempo mais prolongado, a essência de Todas As Coisas, na Terra.

Sermos mais saudáveis, mais belos e felizes; vivermos mais e com mais qualidade de vida, além a sobra de quantidade de anos não perdidos. No fundo, sermos: «Eternamente nós», seres humanos, os microcosmos do grande cosmos, do macrocosmos do Universo. Chegar lá, é apenas um projecto, um começo, e é este o início... só temos de acreditar! Eternamente...!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Anonymous - Everyone Needs to Pay Attention to This! (CERN ALERT MESSAGE...

What the Earth would look like if all the ice melted

Future global warming

O «Churrasco» na Terra

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Aquecimento Global da Terra: a irreversível mudança que nos levará à destruição; ou no mais confrangente cenário, à vaporização de todos elementos vivos e não vivos do planeta que, como muitos asseguram, sentem a dor, o sofrimento, e o digladiar turbulento de se estar às portas da morte - planetária e humana...

                                                                   ALERTA DA NASA

"As temperaturas globais da superfície da Terra em 2017 ocuparam o segundo lugar mais quente desde 1880, de acordo com uma análise da NASA."

2018 - A Realidade Suprema
A 18 de Janeiro de 2018 soaram os trompetes da desgraça; da nossa desgraça. E, por muitos que sejam os avisos, os alertas e as incessantes argumentações dos cientistas que nos instam a que nos interroguemos se tal não será de facto verdadeiro - antes mesmo de ser desmentido ou perseguido por outros que a designam como, «A Maior Mentira do Século», haja a lucidez dos génios e dos que se dizem mais atentos, para esta inevitável realidade que nos irá depor como salsichas em churrasco, dentro em breve...

A NASA não esteve com salamaleques ou contemplações sócio-políticas que demonstrem que estão do lado errado ou daquela facção que tudo coloca em causa, só porque sim; nada disso.

A NASA - Agência Espacial Norte-Americana - alerta-nos (em comunicado divulgado a nível mundial no dia 18 deste inicial mês do ano 2018) que, o ano transacto (2017), foi o segundo mais quente dos últimos 138 anos (no que 2016 se pontuou em primeiro no pódium/recorde de temperatura desde que há registos, a partir de 1880, segundo dados da NASA e da NOAA - Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos).

Um alerta, ou uma constatação que nos levará à igual miséria planetária de Mercúrio, Vénus ou aquele outro que há pouco os astrónomos descobriram (com o auxílio do telescópio espacial Spitzer) chamado de «planeta perdido», coberto de magma e a 33 anos-luz da Terra?! Não o sabemos. Mas a suspeita inflama e o contágio alastra; o do medo, o do receio de virmos brevemente a ser todos não carne para canhão mas antes comida de churrasco...

Nada é fortuito ou levianamente referido como uma suposta e futura tragédia se, o Homem, não arrepiar caminho e tentar, pelo menos tentar, reverter este caminho para o precipício em que se está a elevar. Quanto maior a elevação, maior será a queda, dir-se-à. E assim será.

A NASA preconiza assim um futuro terrível para os próximos tempos, no que determina que haverá no planeta a tendência a cada dia mais pronunciada de Erupções Vulcânicas ou, nalguns casos, até mesmo o surgimento de explosões espontâneas sobre a actividade até então adormecida de alguns vulcões. Há que estar atento, afirmam-nos.

"Continuando com a tendência de aquecimento a longo prazo do planeta, as temperaturas médias globais em 2017 foram 1,62 graus Fahrenheit (0,90 graus Celsius); mais quentes do que a média de 1951 a 1980, de acordo com os cientistas do Instituto Goddard, de estudos espaciais da NASA/GISS, em Nova Iorque (EUA).

"A temperatura geral da Terra continuou a tendência de rápido aquecimento, observada nos últimos 40 anos." (Afirmação de Gavin Schmidt, director do GISS)

Mas o comunicado da NASA vai mais além. Além, ou em simultâneo, sobre outras mentalidades ou vontades do mesmo nos não ser divulgado ou quiçá providenciado numa maior consciência global dos efeitos nocivos sobre o Aquecimento Global (pelo que se congela a leste dos Estados Unidos e quase se volatiliza pelo calor e pelas altas temperaturas sentidas na Austrália). Porém, o alerta é insistente:

"A temperatura média da superfície da Terra aumentou cerca de um grau Celsius nos últimos 100 anos, o que é principalmente causado pelo dióxido de carbono e outras emissões produzidas pelo Homem, que são libertadas para a atmosfera."

Não será preciso (ou talvez seja!) ver-se até à exaustão os documentários do National Geographic para se perceber quão a NASA está certa na sua análise e de como todos teremos de enfrentar quotidiana e, sumamente, estes dislates que nós próprios fizemos numa alarvidade incomum.

Neles veremos (nesses documentários) o degelo sempre consequente e, a cada dia mais iminente, dos efeitos do Aquecimento Global - no que a NASA nos reverte (paulatinamente também) que, nas regiões do Árctico, levando à perda contínua de gelo marinho - o que foi visto em 2017 - as tendências do aquecimento terão um impacto ainda mais forte.

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O Planeta UCF 1.01 ou planeta«perdido» como alguns lhe chamaram. (Crédito da imagem: NASA/JPL - Caltech). O exoplaneta UCF 1.01 foi descoberto com o auxílio do telescópio espacial Spitzer, sendo divulgado em Julho de 2012, no Astrophysical Journal. Um mundo pequeno, muito mais pequeno que a Terra e... Muito Mais Quente!!!

Planetas Quentes, Muito Quentes!!!
Este exoplaneta (fora do nosso sistema solar) possivelmente coberto de magma devido a uma actividade vulcânica impressionante, segundo os cientistas, é cerca de 2/3 o tamanho da Terra e não possui atmosfera nem qualquer hipótese de vida humana (caso isso se colocasse) uma vez que atinge altíssimas temperaturas. Um forno planetário!

Esta preciosidade exoplanetária foi divulgada em artigo no Astrophysical Journal, em Julho de 2012 (aquele fatídico ano do calendário Maia, lembram-se?...) sendo que o UCF 1.01 foi por assim dizer achado por acidente (os cientistas estavam a pesquisar outro planeta que estava a orbitar a estrela vermelha anã GJ 436), quando entretanto se depararam com certas anomalias na quantidade de luz infravermelha proveniente da estrela. Como as anomalias eram periódicas, os astrónomos puseram por hipótese a circunstância de que estas poderiam representar um segundo planeta.

Cativando mais alguns dados, os investigadores, reputados cientistas nesta área, determinaram que este planeta  tinha cerca de 5200 milhas de diâmetro (8.368.5888 quilómetros) de diâmetro, sendo que está muito mais perto da sua estrela do que em proporção/relação está Mercúrio para o nosso Sol.

Evidentemente que, se correlacionarmos com a objectividade de poder existir alguma forma de vida (além a humana supostamente), é algo completamente impossível. Além, claro está, de não o podermos proximamente atingir, uma vez que está a 33 anos-luz de distância da Terra.

Como não parece ser amistoso nem confortável de aí assentarmos arraiais (mesmo que em vida suspensa ou sustentável) seja também à priori perceptível de que não vá ficar nos nossos futuros planos de colonização este mui aquecido  UCF 1.01.

Voltando ao alerta da NASA...
Que nos resta então acrescentar que não seja... Estamos Fritos!? Literalmente fritos, se nada se fizer em contrário, pelo menos ao que até aqui sucedeu de quase blasfémia sobre quem alertava ou registava sobre similares dados científicos - ou tão iguais aos que agora a NASA insere no contexto das conclusões admitidas pelos seus cientistas, que neste particular caso estimam na comparação da temperatura global com a temperatura média entre 1951 (ainda eu não era nascida...) e 1980 (o início dos anos dourados do disco sound e das lantejoulas foleiras...).

Enfim, é esta a suma realidade não só da NASA mas, de todos nós. E que com mais ou menos brilho, mais ou menos fogo de artifício em pirotecnia mental de evasão, desinteresse e depreciações globais, vamos todos adiando numa amorfa condição imbecil do não querer saber e do não querer fazer em mudança adquirida. Quando o calor apertar e as brasas nos chamuscarem, aí já será tarde...

Sejamos claros. Ninguém se quer ver a breve trecho a ser incinerado numa imensa churrascaria em que os complementos e temperos sejamos nós, humanos. Ninguém quer que as nossas futuras gerações sejam mais um epílogo que um prefácio - ambos inócuo ou em vácuo de coisa nenhuma.

Temos um planeta por defender; por explorar, experienciar e vivenciar, todavia no bom sentido. A não ser assim, muito em breve a NASA apenas nos irá alertar mas, para a prevenção no uso de fatos térmicos, óculos especiais e uma contenção absoluta (ou proibição mesmo) de nos expormos em parcial nudez - ou de como viemos ao mundo - sem sermos logo atacados pelos efeitos de alta contaminação (sem inoculação) dos eflúvios solares sem escudo de protecção.

E, fossem os outros planetas mais próximos (os do sistema solar e os extra-solar, os exoplanetas) ou não tão distantes assim, e as mesmas parvoíces lhes incutiríamos; a bem da nossa «evolução», a bem da nossa continuação. Como nada disso nos parece ainda ser uma possibilidade, restar-nos-à a sujeição ou por certo alguma humildade e não-obstinação de tratarmos melhor o planeta que conhecemos.

Não sei é se ainda vamos a tempo... e, se formos, então que uma nova aurora nasça - em reiterada consciência, mentalidade e determinação - para que o Homem seja posto em consideração e nunca em obstrução de outras realidades planetárias que, nos não vejam como parasitas ou térmitas de destruição maciça. A nada se fazer, continuaremos a ser postos em causa; aqui na Terra e fora dela...

Onda gigante do Hugo Vau na Nazaré - 17 01 2018

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

TSUNAMI JAPON desde la ESTACION ESPACIAL

La gran ola ( La gran ola ) - Trailer español

Strange Lights Appear In The Sky During Massive Earthquake In Mexico

Alarme!!!

Torre de Belém - Lisboa - Portugal sob as águas oceânicas de um Tsunami...
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Lisboa e a sua icónica Torre de Belém quase imersa pelo rio Tejo que se deixou tomar pelo mar, pelo violador Atlântico que, após um sismo de grande magnitude, se viu acordar, despojado e rebelde, lançando-se magistral mas infortunadamente sobre o lusitano território. (ilustração da Fotolog)

E quando tudo estiver perdido, tudo irremediavelmente perdido sem alerta mas muito alarme - mesmo que falso, à semelhança do que sucedeu há pouco no Havai, nos EUA, de um iminente ataque por força de um míssil balístico - e tudo imergir num só fôlego, num só segundo ou milésimo de segundo em que nada nem ninguém possa estar a salvo?!

Para quando uma grande simulação, uma maior preocupação e desvelo científicos que nos alertem e nos ensinem sem nos criar pânico mas consciência absoluta - ou diminuta, pelo que as mentes mais frágeis e mais sensíveis se não organizarão com tal dimensão catastrófica - mas que, no cômputo geral, se tenha de vir a admitir, não estarmos de todo preparados e até entusiasmados para o que aí vem...?!

Para quando a tomada de posição de que estamos todos, mais dia menos dia, num imenso barco roto, num imenso território movível - inconstante e vulnerável - a todos os acidentes geográficos, a todos os chamamentos da Natureza sobre um planeta que mais não é, do que uma força viva que nos grita: Basta!!!

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Praça do Comércio - Lisboa (Portugal). Mesmo adormecida e, sem as luzes da ribalta de outrora, renascida sobre um manto de espuma e almas entorpecidas, penoso sofrimento e depois algum encantamento de a tudo ter resistido, Lisboa, após 1755, é (e será sempre!) a noiva com que todos querem casar; residentes e não residentes. Mesmo que sob os arautos de novos sismos, novas intranquilidades, Lisboa faz-se mulher em eternidade...

                                                                 15 de Janeiro de 2018
11h 51 m (TMG) Lisboa - Portugal (Sismo de magnitude 4.9 com epicentro em Arraiolos, Alentejo)

As notícias correram depressa, de Norte a Sul do país (e até nas ilhas!) do que é Portugal. As redes sociais inflamaram-se de comentários e sustos, receios e fobias - e outras manias de quem se diz distante ou completamente intocável sobre estes desastres da Natureza.

E ficámos borrados de medo (fingindo que não), das ocorrências geofísicas que pelo mundo alastram, das que não dominamos ou paramos com um toque sobrenatural de poderes que não temos, deixando atrás um lastro de miséria - além da dor (muita!) e da vergonha (ainda maior!) - de ainda hoje se não poderem prever tais acontecimentos com a brevidade possível, diminuindo assim a tragédia ou apenas evitando mais vítimas... Que na guerra se diz baixas, e almas, para quem a crença é substantiva e tão inclemente quanto as orações perdidas.

O Mundo está em mudança. E o ser humano ainda não se adaptou a isso. Não, enquanto se resumir a lamber as feridas e a chorar sobre o molhado, quando mais não faz do que enterrar os seus mortos e chorá-los anos a fio sem ter em conta que tudo, ou quase tudo, poderia ter sido remediado que não evitado, mas, pelas entidades governamentais.

Sim, por essas mesmo: As Entidades Governamentais deste seu mundo, que é o mundo de todos nós, sendo tudo melhor convencionado, orquestrado, avisado e exemplarmente seguido por todos os que se não querem ver lamentar as suas perdas, as vidas que já não voltam para si...

E pior, os seus fracassos, as suas erráticas prioridades de não ter regido (ou reagido) bem ao que Deus ou o Diabo (e nunca a Ciência, cruzes!) lhes mandou de sopetão em abanão de casa, estradas esventradas, incêndios imparáveis e uma calamidade a céu aberto como se se tivesse acabado de ser bombardeado por uns quantos mísseis terra-ar.

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14 de Janeiro de 2018: Começa assim mal o ano, no planeta. Um intenso sismo de 7.3 ao largo da costa do Peru foi então registado - com duas vítimas já identificadas (2 mortos) e 65 feridos - que, tal como a imagem apresenta, tem envidado esforços para capturar com vida as vítimas debaixo dos escombros; neste caso, através de uma equipa de resgate - em Yauca, Arequipa (Peru).

Outras tragédias...
A menos de vinte e quatro horas de se ter registado um sismo de magnitude 7.3 ao largo da costa do Peru, na América do Sul, que vitimou duas almas e fez aproximadamente 65 feridos (o que se contabiliza até agora dos retirados com vida dos escombros) e outros tantos de menor ou igual magnitude pelo resto do mundo, há a considerar que estamos perante a iminente ou inolvidável realidade geofísica da turbulência em que o planeta actualmente vive; por razões internas ou externas a si. A actividade sismológica está a aumentar no planeta, quem tem dúvidas disso ainda?!

O que os cientistas nos afirmam (alguns deles) não nos deixa mais tranquilos. O planeta está em mutação; só não vê quem não quer... ou não consegue assimilar esta outra realidade...

A sua força é maior que a sua vontade (Terra) de nos fazer permanecer intactos ou incólumes, imunes ou sobreviventes a toda a desgraça humana (e não só) que daí advêm. Talvez tenha chegado o momento do planeta nos dizer que agora é ele que manda.

A verdade é que o nosso planeta ruge e, mostrando as garras, se desunha por nos revelar não só a consequência dos seus actos de deriva continental ou da sua estrutural dinâmica geológica (nos acidentes que se repercutem através da actividade vulcânica e sismológica dos movimentos dos vales tectónicos, além a das calotes de gelo em precipitado degelo) como, pelos dislates perpetrados pelos humanos que adensam e contribuem assim para uma maior razia.

Ou, conflitualidade, entre este passageiro civilizacional do planeta e ele em si mesmo, com a sua própria idiossincrasia única de se fazer simplesmente «ser»!

Mas por vezes ser só por ser, não basta. E é aí que nós, humanos, entramos; ou simplesmente saímos de uma assentada, de uma baforada só, levando um chuto no traseiro deste planeta que está exausto e farto de nós...

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Ontem e hoje: a «suposta» ou idêntica realidade sobre Lisboa naquela que foi a maior tragédia dos últimos século que matou milhares de pessoas na capital portuguesa no século XVIII: O Terramoto de 1755 (aqui, magistralmente ilustrado e recriados em vídeo e documentário, realizados pelo nobre Smithsonian Channel).

Em 1755 foi assim...
1 de Novembro de 1755 (Dia de Todos os Santos) Hora: 9.40 (sismo) 10.00 (tsunami)

Eu, em 1755: «Nada mais irónico ou fastidioso do que sentir que Deus nos não ouviu ou avisou para tal tragédia. (Na Igreja): Estávamos a orar; a pedir a Deus e a Todos os Santos, a todos os que já se foram, a paz dos nossos mortos, daqueles que partiram antes de nós e nós certamente haveríamos de voltar a ver, um dia, na glória de todos os nossos esforços para os voltar a abraçar.

Só não sabíamos que esse dia estaria perto, muito mais perto de nós do que o que prevíramos em armistício de outros santos ou outros anjos menores que nos vieram buscar sem piedade, sem honras e sem nos ouvirem os suplícios por debaixo dos destroços, em que quebrados, decepados e totalmente ensanguentados, perecemos sem que nenhuma das nossas rezas, das nossas orações, tivesse sido sentida por eles, esses anjos maus.

Anjos ou demónios, vá-se lá saber, que nos arrancaram da luz desta gloriosa manhã para a escuridão das trevas; essas trevas de um limbo que só conhecemos pelas palestras dos párocos e dos acólitos mais ferranhos, aquando evocam (ou evocavam...) os diabos que por vezes nos acercavam sobre esta malfadada vida de reis e reinos que só para uns puxa; sempre os mesmos que não o povo.

Aqui, não houve escolhas nem preferências; fomos todos levados, ricos e pobres, perfeitos e imperfeitos, ilustres e enjeitados, homens, mulheres e crianças, animais e tudo o mais, que o que o fogo não levou as águas buscaram, de um rio que se fez mar e de uma vida que se fez parar.

O Sol desapareceu e o fumo venceu; as forças e tudo o mais; até mesmo a alegria de uma outra luz se poder ver. E aí, tudo se esfumou ou esbateu; os gritos, os lamentos, os uivos e os sentimentos de quem ficou e por nós não mais chorou, porque, também uma parte de si foi embora e não ficou. Lisboa em choro, em mágoa e quebranto, jamais recuperou... até hoje, onde me vi voltar a nascer e, Deus queira, outra coisa igual não ter de ver outra vez...».

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A espectacular (mas sempre temente!) recriação por vídeo em cenografia algo assustadora que nos dá a total perceptibilidade do que foi aquele horror no século XVIII sobre uma população completamente indefesa e, inexperiente, sobre o que fazer, para onde fugir ou, a quem auxiliar, numa ocasião como esta. Sabê-lo-emos hoje...? Duvido muito.

Ontem e Hoje...
Ontem foi assim, sepultados sobre ruínas, incinerados sobre as pedras, carbonizados sobre outros corpos, dos múltiplos incêndios da cidade e, afogados sobre as águas de um Tejo que extravasou todos os ódios, todas as agruras de lhe terem feito acordar todos os demónios. Como será hoje...?

Reinventaremos a desgraça ou sairemos desta incólumes e mais expeditos do que outrora...? Saberemos contornar as evidências de um planeta em mudança...? Saberemos lidar com a não-bonança da tragédia anunciada...? Ou, nada disso, incorrendo nos mesmos erros, nas idênticas falhas de outros tempos, de outras eras, em que Deus não castigava mas impunha a ordem no caos total da desumanização do planeta???

 - Um sismo às 9.40 da manhã e um Tsunami depois, às 10.00, durante largos e tenebrosos 15 minutos...

Sobejamente falado e conhecido (em particular por todos nós, portugueses), o Tsunami que ocorreu após o intenso abalo de terra, terramoto ou ocorrência sísmica de magnitude 8.75, provocando milhares de vítimas no território português, gerou o pânico geral. Na época... e ainda hoje.

Perceptível em grande parte da Europa, em especial no sul de Espanha (incluindo também as nossas ilhas portuguesas dos Açores e da Madeira) este sismo teve simultânea ocorrência no norte do continente africano, em Marrocos e Argélia, onde se soube mais tarde terem-se registado também grandes derrocadas e muitas vítimas.

Este abalo em Portugal (em especial sobre Lisboa), fez simultaneamente abalar todas e quaisquer hostes monárquicas e sociais da época em que, tendo igualmente sofrido as consequências do fenómeno, o rei vigente de então - Dom José I - terá dado ordens de remoção, execução e mesmo alteração de construção (ao gran-visionário e homem de futuro que foi Marquês de Pombal) após o que constatou de desabamento quase total da sua cidade.

Apesar disso e, ainda hoje sobre as estacas em madeira pelas quais as catacumbas do Terreiro do Paço se rege, continuamos a temer uma igual tragédia de iguais ou similares proporções sem que entretanto nada façamos para o minimizar...

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A ilustração possível de um presságio anunciado; neste caso, a cena de um filme norte-americano de Hollywood que expõe a futura calamidade de um Tsunami sobre a Golden Gate Bridge do que no futuro próximo a Falha de Santo André («San Andreas Fault») pode fazer entre Los Angeles e San Francisco. Perspectiva-se a idêntica calamidade num futuro próximo, o que nos confrange, sem que nada possamos fazer para o evitar...

Esta, a mesma realidade em chão português, possivelmente, entre Lisboa e Almada (tendo o Cristo-Rei em fundo, na nossa imaginária simulação lusitana) que compõem as iguais circunstâncias sobre o mesmo infortúnio em sismos e tsunamis envolvidos; no caso português, sobre a Falha (por hipótese) do Marquês de Pombal (a 100 km a oeste do Cabo de São Vicente, tal como no caso do terramoto de 1755) em que a realidade pode muito bem ultrapassar a ficção; lá e cá, seja em São Francisco, seja em Lisboa...

Arraiolos - 11h 51m O sismo sentiu-se a a luz apagou-se. É isto o sul da Europa...
A 8 quilómetros de Arraiolos e a 16 metros de profundidade às 11 horas e 51 minutos locais (e pelo tmg por que nos guiamos), foi sentido um sismo que abanou tudo, estilhaçou apenas umas quantas chávenas do tempo da «Maria Cachucha» e um banco que estava manco e já não tinha serventia e pronto, está feita a desgraça desta vez.

Foi assim em Arraiolos (no Alentejo) mas, não será assim certamente de uma outra vez em que tal surja sem nos avisar ou ter em conta os nossos maiores medos, iguais aos do Havai - que por erro humano mas não crasso, admite-se todavia - se deslindou numa quase tragédia de pandemia de ataques de nervos à flor da pele, ou mesmo em possíveis ataques cardíacos, ao ser emitido um alerta que mais tarde se verificou falso ante mil desculpas das altas entidades oficiais que assim o negaram.

Errar é humano. E quem não erra...? No entanto, ninguém lhes tira o susto que levaram (não só os da ilha havaiana mas, todos os outros, os afectos a Washington DC, que lá terão julgado ter sido mais um míssil balístico com a assinatura norte-coreana). Não foi. Felizmente. Por lá as coisas andam um pouco estranhas...

Por cá, não. Não há coisas dessas. Há piores; ou mais caricatas que nem vale a pena aqui as enumerar, elencando situações que não lembram ao diabo. Por outras mais amenas que dão o dito por não dito e pronto, amanhã é outro dia e estando todos vivos - nós, os portugueses - e siga a dança ou, para bingo, como agora se diz.

«Uma vibração muito grande, Muito Grande Mesmo!» - Contou ao Observador (jornal online) o ainda receoso António Calhau, dono do restaurante «O Alentejano», no centro de Arraiolos (infere-se a publicidade), dizendo ainda que o balcão tremeu e as pessoas que tinha no restaurante saíram apressadas...

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Aqui, a demonstração da nossa portuguesa realidade costeira, ou seja, no contexto da tectónica de placas. Portugal Continental situa-se na Placa Euro-Asiática, limitada a sul pela Falha Açores-Gibraltar (a qual corresponde à fronteira entre as placas euro-asiática e africana). e a oeste, pela Dorsal Médio-Atlântica. Há que registar que, o Movimento das Placas, caracteriza-se pelo deslocamento para norte da Placa Africana e, pelo movimento divergente na Dorsal Atlântica.

(Pagar ou não pagar a conta...?)
Sismos são movimentos vibratórios com origem nas camadas superiores da Terra, provocados pela libertação de energia. Mas, por cá, em chão português, a coisa sente-se de outra forma.

Como se vê, ou dá para perceber, a coisa foi sentida e, no melhor das coisas, até deu para fugir sem ter de pagar a conta (lembram-se da suposta onda no Algarve em que semelhante facto se deu há uns anos, em que a onda era virtual mas a conta do restaurante verdadeira e que ficou por pagar em muitos deles?!) Pois foi.

Aqui, foi igualzinho (quando existe uma ocorrência destas, embora lá que se faz tarde...) mas depois voltaram, quando tudo amainou. Melhor assim, para o senhor Calhau, proprietário do restaurante «O Alentejano», em Arraiolos - e para o Ministério das Finanças que tudo vê, tudo observa e tudo fiscaliza, com aquele olho de Hórus mas sem as qualidades deste.

E pronto, foi esta a novidade do dia. Embora também atafulhar o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) de chamadas telefónicas - que empacou como burra velha em tráfego absurdo - não tenha sido um primor da tecnologia.

Ficando indisponível para atender tanta populaça com os nervos em franja, lá veio pacificar o gentio mas, ao meio da tarde, admitindo nada ser novidade pois que: «O que aumentou consideravelmente nas últimas dezenas de anos foi a capacidade técnica de detecção sísmica e o número de equipamentos sísmicos instalados no mundo inteiro». Pois... Assim já ficamos mais sossegados...

Quanto ao povo, estupefacto ficou por ter sentido aquela vibraçãozinha de nada, mas que, a todos deixou alerta como se se tratasse do fim do mundo...

É este o meu povo e eu gosto dele por ser assim... tão ingénuo ou tão precavido como um caracol fora da casca e que, se abala ao menor estilhaço nem que seja a de um copo partido.

Pior as tragédias que se passam sem se poderem de facto evitar, como a de Tondela, no centro-norte do país, com oito vítimas mortais e três dezenas de feridos a lamentar por uma salamandra ter explodido na associação da aldeia de Vila Nova da Rainha (onde se celebrava um campeonato de jogo de cartas) que foi madrasta e pungente na serventia que lhe foi concedida. Desde já as minhas sinceras condolências. O Diabo está mesmo à solta...

Enfim, é o retrato mundano deste meu solo português de tragédias e desgraças alheias que a todos toca e não parece mais estancar, como o «Fado Português». Choramos até por quem não conhecemos e adoecemos por causas que não entendemos... esse, um outro fado que a longo prazo nos vai requerer o ser ou não ser português - Shakespeare não o diria melhor!

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Tsunami no Japão (2011) em transbordante realidade e, equidade, na tristeza e na certeza de nada mais ficar como dantes. Quando os mares buscam o território que já foi seu ou, que sempre legitimaram ceifando tudo à sua passagem, o Homem vê-se inútil perante o que a Mãe-Terra conquista ou sempre seu foi e o ser humano lhe negou. Em 2011 foi assim.
Como será em 2018, no Japão, na Índia, na América ou no meu país, Portugal? Que futuro para o planeta ou para nós, seres humanos, seus passageiros clandestinos, furtando o que nosso não é, ou fugindo do que de nós nos é retirado...?!

"As possibilidades de um Mega-Tsunami se abater sobre as costas ibéricas - amanhã ou daqui a cem anos - são exactamente as mesmas. E quando isso acontecer, as consequências vão depender muito do que avancemos na prevenção. Mas para já, está quase tudo para fazer."

                                               (Afirmação e Aviso de Fernando Arroyo, realizador do documentário em espanhol «La Gran Ola» (A Grande Onda), que pretende alertar para o facto de não haver planos de emergência para lidar com o que é uma certeza científica.)

"A Grande Onda!" (na Península Ibérica ou quiçá pelo mundo...)
Desde o Grande Tsunami no Japão, em 2011, que nos interrogamos se tal virá a surgir numa outra localidade, após o que se supõe um episódio sísmico de grande magnitude sobre faixas litorais dos continentes ou países rodeados por água.

O certo é que se estima entretanto que a Península Ibérica tal venha a sofrer e, por esse facto, os ibéricos povos possam - em futuro próximo -  sofrer com essa desdita e assim estar de coração nas mãos a cada dia que passa, ou assim que haja um maior ou menor vestígio de terramoto ou safanão sobre encostas e planícies, cidades ou romarias. Estamos em alerta mas não em alarme, insta-se. Será???

Desde 2017 que têm surgido vozes nesse sentido - em particular um documentário realizado pelos nossos irmãos espanhóis (de Fernando Arroyo, com o conluio e participação especial de alguns cientistas portugueses) que aferem com toda a assertividade possível dos seus conhecimentos, de que haverá brevemente «Uma Grande Onda» na Península Ibérica.

Ou seja, um fenómeno geográfico que assolará Portugal e Espanha num grande tsunami de enormes consequências para o território e para as pessoas aí existentes, como é óbvio.

O Golfo de Cádis assenta na falha Açores-Gibraltar, uma fronteira tectónica que transforma a zona numa área sensível a sismos no mar que, por seu turno, podem provocar um Tsunami - afirmação científica de Fernando Arroyo, completando os receios no documentário afixados.

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Outra imagem do Japão: O Inegável, terrífico e consequente terramoto nipónico de magnitude 9 graus na escala Richter que tudo arrasou naquele fatídico 11 de Março de 2011, após a evasão do mar em Tsunami gigantesco pelo seu território. Quando o mar se faz terra e a terra se encolhe - e as vítimas colhe em seu seio - então tudo está perdido ou em vias disso se nada se fizer de contrário, em alerta e em precaução; seja no Japão, seja na Península Ibérica, seja em que lugar da Terra for...

"Está Iminente Uma das Maiores Catástrofes da História!"
Ficção ou realidade, alerta ou sugestão que nos amedronta a todos...? Não o sabemos, mas a quem de direito que somos todos nós, esta afirmação deveria importar, e muito! Ou então, ficaremos para a História (a dos outros que não contada por nós, ibéricos) de que fomos avisados e não quisemos ouvir!

Pior, negligenciámos quem de tão de perto investigou e, nos alertou para a suposta mas mui considerável catástrofe ibérica de largas proporções.

« Uma das Maiores Catástrofes da História», sugerem-nos em alerta máximo. Certos ou errados (Deus queira que errados redundamente...) e, sem o esquecer, tomemos medidas já nesse sentido, sejam elas quais forem. E como diz um velho ditado português: «Quem vos avisa vosso amigo é!» ou não será...? Talvez um dia seja tarde para o reconhecermos...

Este documentário realizado em castelhano, vem-nos assim alertar para uma das mais iminentes tragédias do nosso tempo e, sobre solo peninsular ibérico que, como todos sabem, estão os habitantes de Portugal e Espanha que, como todas as suas diferenças ou particularidades regionais (em maior expressividade na Espanha, por onde muitos andam numa confusão libertinária ou de certas liberdades consideradas inconstitucionais) que, em igualdade e urgência do mesmo facto, vamos todos sucumbir aos destratos da Natureza.

Ou, dos mesmos que assim lhe fizemos, vendo impotentemente a morte a abeirar, pelo que nela infligimos sem que o possamos evitar ou sequer secundarizar. Mas estar alerta é preciso e, se o alarme se não fizer, tudo ficará como dantes... até soar o contrário...

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O Alerta está dado. De Huelva a Cádis; de Lisboa até Trafalgar. Não só em documentário mas em prevenção sobre os que se preocupam, aqui fica o repto: Tudo vai ser destruído! Não, não é uma simples afirmação de lunáticos ou gente que não sabe do que fala mas, de conceituados cientistas ibéricos (e não só!) que corroboram desta tese de que, a Península Ibérica, corre Um Grande Perigo!

Para quando a informação sobre o mesmo...? Para quando o alerta que não o alarme sobre todos nós?Porque o escondem de todos ou quase todos...? Porque o não divulgam? Porquê???

Um Novo 1755...? Mesmo na dúvida, há que prevenir!
Existirão então ondas que vão dos 5 aos 15 metros de altura, pelo que se prevêem em bom rigor científico, aquando este hipotético tsunami após um potencial e mui destruidor terramoto ou actividade sismológica radicada nos 9 graus na escala de Richter (quiçá a rondar os 10, na quase destruição total), o que impulsionará o tal gigante adormecido - tsunami - que verterá e supostamente engolirá Lisboa e se cingirá até ao Cabo Trafalgar (em apenas 20 minutos).

De Huelva a Cádis, de Lisboa ou até onde não haja obstáculos, este tsunami vai fazer-se sentir em toda a sua ruindade e velocidade endémicas de toda a pujança maléfica que existe na Terra. E não haverá contemplações. Infelizmente.

E nós, cidadãos, arrastados por essa devassidão, essa louca perseguição de um demónio geofísico, a nada mais nos restará do que recolher depois os vivos - ou os ainda moribundos - no estertor de uma morte equivocada que também ela ludibriada, assim se deixou ir, sem luta e sem pranto, só por sentir que houve mais negligência que maldade nos avisos conceituados que entretanto foram esquecidos...

Imaginem o cenário: Cidades completamente arrasadas. Não há luz eléctrica. Não há água potável. Não há mais saneamento básico (rede de esgotos). Não há comunicações (esqueçam o televisor, os telemóveis, os computadores, a internet, etc.) ou «apenas», a água que já não corre nos nossos autoclismos - ou nas torneiras - por não haver energia eléctrica que suporta as bombas nos prédios e edifícios da urbe. Não há nada.

Ou algo que funcione ordeira e estabelecidamente segundo os nossos padrões civilizacionais ocidentais ou mundialmente conhecidos como desenvolvidos na ética e época dos tempos modernos.

Ou do Antropoceno (Nova Idade do Homem), nesta nova era geológica do grande impacto da actividade humana na Terra - visível em sedimentos e na rocha (e talvez no mar) - se formos todos engolidos aleatória e inescrupulosamente...

Imaginem a Península Ibérica (ou até pelo continente europeu adentro, assim como pelo norte de África), a idêntica calamidade de zonas totalmente destruídas numa devassa ímpar.

(E, se pensam que o que sucedeu há pouco no lado oeste da América do Norte em deslizamento de terras e lama por todo o lado, solidificando tudo e não poupando vidas humanas é traço único das alterações climáticas, esqueçam. O pior ainda vem aí).

Acresçam de que, agora, sobre este mesmo cenário dantesco, tudo cheira a podre, tudo cheira a morte, mesmo após os primeiros incêndios, os primeiros flagelos; e tudo putrifica, e tudo se fragmenta a nossos olhos, numa confrangente realidade - ou desintegrante normalidade - só activo e provecto de um submundo ainda mais nefasto e mais despótico do que o realizado na ficção, sobre cataclismos e afins, de cineastas mais completos ou dados a estas virtualidades de destruição maciça.

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O Colapso total em Tsunami evidente sobre as cidades. Perante a mega-dimensão da tragédia, do mega-tsunami sobre a Península Ibérica, sobre a faixa litoral desta península ou da Grande América (São Francisco ou Cidade do México) a realidade estatiza qualquer tipo de racionalidade. Mesmo lutando contra um Golias desgraçado - de horrendas e inexoráveis ondas gigantes - o Homem pode e deve insurgir-se; sublevar-se até, ou então começar a rezar (para quem é crente) de que nada poderá destruir a Humanidade. Será??? Oxalá que sim, a bem de todos nós... ou uma parte de nós...

"Nenhum Governo faz nada, embora os políticos saibam que há risco sísmico e que pode ser reduzido." (A desmotivada afirmação de Mário Lopes, professor de Instituto Superior Técnico de Lisboa, Portugal, em anuência de lamento e constatação no documentário «La Gran Ola».)

Inércia, incompetência ou simplesmente estupidez???
Segundo nos evoca Fernando Arroyo, o já célebre realizador do não menos polémico documentário espanhol, os governos não querem saber desta possível realidade que estará iminente e, subjacente, ao que nele é reportado de fatídica aferição geográfica sobre Portugal e Espanha.

Antes mesmo de ser um erro, é uma ignomínia, acentuar-se-à por todos nós (ou no nosso interior, pelo que todos possuímos família e por ela desejamos que se sobreviva, além todas as outras famílias, como é óbvio, sendo que em primeiro pensamos sempre na nossa, sem que tal atitude nos possa ser reprovada...) - ou por aqueles que mais tarde sofrerão essas mesmas consequências sem terem sido alertados para tal, invectiva-se.

Lisboa Está Em Cima De Um Barril De Pólvora Sísmico!!! - Nada mais nada menos do que a afirmação convicta do investigador e professor Mário Lopes, do Instituto Superior Técnico, de Lisboa, Portugal, aquando a sua opinião e percepção em considerando sobre um futuro terramoto semelhante ao de 1755 poder efectivamente registar-se a breve prazo - o que deixaria um terço da capital portuguesa completamente destruída.

Por seu lado, Maurício González - director do Grupo de Engenharia de Costa de Cantabria - queixa-se com toda a determinação e clareza, que: «Espanha é o único país que não aplicou dinheiro para financiar um sistema de alerta.

Arroyo corrobora, dizendo-se coarctado na informação que tenta sensivelmente passar e, no alerta às populações nesse sentido, não tendo sido até ao momento ouvido ou até enaltecido para o que merecida e enfaticamente produziu sem outro fim que não o do aviso - o do alerta que não o do alarme! - pelo que se sente obviamente injustiçado na demanda.

O Realizador Arroyo sublinha ainda a importância de: «Se Criar Planos de Emergência e de Alerta, bem como de consciencializar as pessoas de que o facto de um Tsunami não ter ocorrido num passado recente, é uma mera casualidade.»

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O Convento do Carmo, em Lisboa, Portugal. Em 1755 este convento, onde tantas almas aí refugiadas pereceram, ouvindo-se ainda hoje os murmúrios de quem penou, aviva-nos a lembrança de como poderá Lisboa ficar; não renascida das cinzas mas, sobre elas, todas elas, as dos nossos antepassados e as dos nossos actuais familiares desta era bendita ou maldita - consoante mais ou menos estivermos prevenidos e guarnecidos de fé e de esperança mas, acima de tudo, da Prevenção, pelos simulacros que jamais fizemos...

Simular ou não Simular, eis a questão...
 - Protecção Civil Quer Portugal Inteiro em Simulação de Risco - Era assim o cabeçalho de muitos títulos em letras gordas dos muitos jornais escritos e mesmo online sobre uma inadiável tarefa de simulação ou simulacro aperfeiçoado sobre todos os perigos e toda a urgência de um iminente sismo registado no país. Isto, em Outubro de 2013.

Talvez por muitos pensarem ser um ano azarado só por acabar em 13, o não interiorizaram, ainda que o tivessem concretizado num só minuto e numa fresca ou outonal manhã de Outubro, como se um terrível e medonho sismo se pudesse colmatar única e exclusivamente num só minuto de toda a acção possível...

Azar. Agora penamos todos. Se bem que a Protecção Civil tenha agora em mãos outros mais indignos ou aviltosos assuntos de sua própria impotência, negligência e mesmo imagem securitária posta em causa, aquando os grandes incêndios do ano 2017, em Portugal.

Seja como for, a alguém temos de pedir ajuda, sobre alguém precisamos de acudir ou, se não for pedir muito, que alguém nos explique em melhor ilustração/elucidação, o que fazer em caso de terramoto letal. Ou então, esta minha República Portuguesa (desde 1910) e nação portucalense (desde 1139) em nada possui brio de guarda, auxílio, prevenção e protecção dos seus. A não ser assim, estamos todos numa grande alhada sem ter para onde nos virarmos...

Porquanto isso e algo mais que me possa escapar, vou fazendo (a nível individual) umas flexões que me deixem dar uma sova às dores reumáticas (já não vou para nova...) e, iniciar os treinos, baixando-me sobre os joelhos - posição que evita cair perante o abalo sísmico, anuem - e que, segundo as exímias instruções do cardápio da Protecção Civil (a que ainda temos), deve-se sempre proteger a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos (quem terá imposto estas regras, algum primata?) e, por último (vejam só esta preciosidade de quem supostamente nos protege das calamidades), aguardar até que a terra pare de tremer; bem visto, não?!

E quando se leva com o entulho todo da casa em cima??? E quando se inala o fumo do incêndio que entretanto eclode pelas evidentes fugas de gás??? E quando se sente que vamos sufocar pelo pó, pelo fumo e por todas as entranhas do corpo naquela cal que nos parece mortalha e nos cega só de pensar que sair dali depois será bem pior...? E quando saímos, se o conseguirmos, se tropeça nos outros corpos, entretanto ciliciados também por outras fugas, outros horrores e muito pânico, e nos dão a certeza de estarmos a viver um inferno na Terra?!

E quando, superando tudo isso, escalando montanhas de cadáveres - uns mortos, outros nem tanto - gemendo e fazendo com que nos apiedemos deles, com que os salvemos, e nós o não fazemos; ou o não deixamos acontecer, sentido que «nós ou eles» numa desvirtuada afeição, numa egoísta compleição do «salve-se quem puder»; ou não, que há sempre boa gente e gente que se condói com uma dor maior do que  a sua, digo eu, que nem sei.

E corremos, e continuamos a tropeçar em mortos-vivos e, depois, muito depois, nos lançamos para perto do rio e levamos com uma onda, muitas ondas (já não é rio, será mar?), de quinze ou vinte metros, ou mesmo trinta metros ou mais (afinal os filmes não mentem, sendo que a realidade suspensa e o medo são agora maiores do que aquele que sentimos sentados no sofá da sala) e somos levados, afogados e afogueados de uma vida que já não é vida e se esvai e se contrai; e se diminui e se... deixa ir... já mais suavemente...e se faz ir ao encontro de uma luz... outra luz...?!

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Lisboa by night (quando Cristo nos vigia o sono e nos ilumina a alma, nada pode correr mal... de dia ou de noite e, sobre uma cidade que se apaixonou por um rio e aí se abraçou, deixando-se amar, deixando-se pertencer...). E quando o terramoto vier, quem te salvará, Ó Lisboa, meu amor???

Quem te deixa morrer, Lisboa...?
A «minha» Lisboa; a Lisboa de todos nós: habitantes ou visitantes, residentes ou forasteiros, migrantes ou sedentários, quiçá nómadas que por cá (inversamente) se perderam nas ruas de Alfama onde se canta o sentimento do Fado e se bebe do bom vinho português.

E se decalcam turistas, muitos, em enxame e em nova expressão de trolley na mão e um mapa-guia que nunca lhes diz por onde vão... desse seu novo caminho e dessa sua nova espécie que parece agora fazer florescer ainda mais a minha Lisboa de antigamente, mas que, se perde no presente sem saber para onde vai...

Há que prevenir então. Muitos foram os relatos dos estrangeiros na época (do terramoto de 1755) que tendo sobrevivido, terão contado de sua justiça, de sua malfadada justiça de terem visto toda uma cidade a seus pés destruída e, sem contenção de uma morte havida, pungida por quem os deveria ter socorrido e não sufragado que nada mais haveria a fazer.

Assertivas, mas não belas ou românticas as palavras do Marquês de Pombal à época, ao dizer: «Enterrem-se os mortos e cuide-se dos vivos», mais coisa menos coisa, pelo que, se tal sucedesse hoje, e o martírio seria igual talvez... Mas compreensivelmente correcto, cruelmente correcto, e mais não se pode pedir numa urgência destas.

Que Prevenção, que Simulação ou que Insurreição terá de ser a nossa, na vigência actual, na vivência humana destes novos tempos, para que nos não aconteça tal de igual forma e punição, para que uma ou Mais Protecções Civis do Mundo nos possam Avisar, Prevenir e Alertar para que estejamos atentos - se não previdentes pelo menos conhecedores - de que, a Vida, só é mesmo vida se a soubermos validar; seja em que terra e mar forem, seja qual a perspectiva ou o horror que tenhamos de enfrentar...

E, seja qual for o credo ou  fantasia, a origem ou etnia na ideologia religiosa desportiva ou política (ou mesmo a condição ou género) em que nos situemos - além a febril veemência do que se arroga, pensa ou sente - somos todos seres humanos, e só isso conta! Se contarmos também com os desprotegidos; todos os restantes seres vivos na Terra.

Seres vivos que todos somos de facto; uns mais racionais e outros nem tanto. Mas todos lutam para assim continuar a sê-lo, protegendo também outros que o não sabem fazer - desde plantas a animais; a toda a fauna, a toda a flora planetários - desde que o termo Humanidade foi sentido e mesmo coagido a ter uma própria existência.

Existência essa que nos faz ser sensíveis à dor alheia, voluntários e cordatos, emocionais também, pelo que «humanidade» - em toda a acepção da palavra - traduz a determinação de se ser solidário, desde a sua concepção até à mais ínfima interioridade do que nos faz ser, humanos. Ou não.

Cabe-nos a nós escolher... e decidir se queremos Viver ou Morrer, apenas isso... com dignidade ou sem ela, por nada termos tentado em fazer prevalecer. Lembrem-se que outras humanidades já neste planeta viveram e, parecendo nada ter aprendido com isso, poderá deixar-se incorrer de novo nesses mesmos erros - esta outra humanidade que muitos aferem de tantos pecados.

Não o devemos permitir então - ou de nada serviu o conhecimento sobre a Terra e fora dela - pois que longe estão ainda os tempos de a deixarmos por outra mais prazenteira, mais afecta ou soalheira... Pensem nisto. Até lá, que não soem os Alarmes... ou os trompetes dos deuses que nos ditam que é o fim... ou não... a opção será sempre nossa. Se «eles» acharem que ainda há tempo...