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sexta-feira, 9 de junho de 2017

A Humanidade (VII)

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Zombies, ou o estranho processo de Criogenia (que não os divulgados pela famosa série televisiva de «Walking Dead»); entre outras vicissitudes mórbidas - mas aceitáveis - pela comunidade médico-científica mundial.

                                                             "Sem Ciência não há Democracia!"
                                                                        - Shimon Peres -

Protelar a Morte, adiar o inevitável e simular uma imortalidade que ainda não atingimos: Da Procriação Seleccionada à Criogenia  - ou Animação Suspensa (ao que cientificamente se designa por «Preservação de Emergência e Reanimação») - o Homem tudo tenta, ludibriando algo a que só Deus tem acesso...

Fazer de Deus, blasfémia, heresia ou a simples afirmação biotecnológica desta nova era moderna que atravessamos, sem contingências ou delinquências científicas de outra ética, de outra simbologia ou mesmo de outra sintonia extraterrestre que tudo nos informa, que tudo nos reporta, sem que o saibamos ou sequer sintamos distintivamente???

O Futuro da Humanidade dependerá das escolhas que agora se façam: para o Bem e para o Mal nessa vertente biotecnológica que, despudorada e actualmente, se assume em toda a linha científica: Da Embriologia (no sector biológico) à Engenharia (aeroespacial, inteligência artificial, computação, informática e outras) até ao limite máximo da morte e da ressurreição numa extraordinária revolução biomédica sem precedentes.

O que se conseguiu foi o Céu nesses domínios - mas nesse mesmo Céu existem nuvens e, intempéries/anomalias, que podemos pagar caro, muito caro! Observemos por qual dos caminhos a Humanidade seguirá, sem contudo deixar de reflectir por qual também tem a sua culpa, a sua máxima culpa, se algo correr mal...

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Da Procriação Medicamente Assistida/Fertilização in Vitro até às mais recentes práticas médicas da procriação seleccionada, o ser humano executou, de certa forma, a obra do divino.

Biotecnologia: a nova era da Humanidade!
Através da biotecnologia associada (instrumentos técnicos e manipulação genética) a Humanidade molda-se e recria-se, consoante as necessidades e as exigências modernas sociais e familiares em que está envolvida.

A Medicina deu um passo de gigante em várias áreas clínicas, em particular na Engenharia Genética, na Cartografia do Genoma, na Imunologia; no fundo, na genética populacional abrindo-se em maior espaço e actividade no bem-estar das populações.

Descobrimos tudo, ou quase tudo. Os avanços para a possível cura ou tratamento menos invasivo do Cancro é uma realidade - geneticistas descobrindo um novo procedimento (em 1991) na que foi a primeira tentativa de imunização de um paciente com cancro em estado terminal - injectaram-no com as suas próprias células modificadas; e embora ainda em fase experimental, esta aplicação da engenharia genética fez avançar a Humanidade no caminho contínuo da erradicação de tão tenebrosa doença.

Os dados estatísticos são-nos agora muito mais favoráveis; em sobrevida ou melhoria efectiva sobre essa doença. Mas muito há ainda a fazer, reflecte-se.

Também na área da doença de Alzheimer, do Parkinson ou mesmo da Espondilite Anquilosante ou da Artrite Reumatóide (estas duas últimas recorrentes agora de tratamentos biológicos), os resultados têm sido muito positivos.

Da Ela, ou doença de Charcot (Esclerose Lateral Amiotrófica), entre outras doenças neurológicas degenerativas - progressivas e raras, e que afectam já uma grande parte da população mundial - vão-se registando dados a cada dia mais optimistas; se não da cura, da grande relevância obtida na eficácia da terapêutica efectuada nos pacientes (de mais tolerante alívio ou quebra na proliferação dos agentes patogénicos da doença) e dos sintomas em geral de anotação física.

O Prolongamento da Vida e a Procriação Seleccionada também estão afectos desde o início nas preocupações da Humanidade ou através dos tempos; e que, só agora, se podem finalmente exultar com maior precisão e rigor científicos. Mas, como em tudo na vida, existem riscos e códigos de ética que não devemos menosprezar.

A ameaça e a promessa de Manipulação Biológica da Sociedade é tão velha quanto o evocado no livro de Aldous Huxley, mundialmente conhecido como: «Admirável Mundo Novo» (publicado em 1932), que previa já a possibilidade de clonar e, medicar os cidadãos, para que estes aceitassem dócil e pacificamente uma sociedade totalmente planificada.

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O que a Natureza não implementa a Ciência completa. Ou tenta criar em autênticos milagres de vida de nascituros saudáveis e seres humanos futuramente felizes, acredita-se.

Huxley: o visionário...
A Ciência tornou realidade a visão de Huxley: chegou a Era da Manipulação do ADN recombinante, das Transplantações de Embriões, da Fertilização in Vitro e da Contracepção efectiva (laqueação de trompas no feminino e de vasectomia, no masculino).

Assim, é hoje possível manipular geneticamente a própria descendência, acrescentando, subtraindo ou reordenando segmentos de ADN para produzir uma criança (ou dez ou mil idênticas) na qual todas as células possuem o novo arranjo.

Felizmente, isto é ilegal, havendo já legislação para o efeito em códigos bioéticos no mundo da Medicina sobre alterações e manipulações genéticas; todavia, estes procedimentos registam-se numa prática quase de rotina nos outros mamíferos - os ratos de laboratório utilizados na Investigação do Cancro são muitas vezes produzidos por meio de Manipulação Genética e de Clonagem, permitindo assim aos cientistas a condução de experiências com qualquer número de indivíduos idênticos.

Actualmente, isto produz-se ainda de forma bastante rudimentar, ao que se sabe após a experiência executante sobre Dolly - a ovelha mundialmente conhecida como o primeiro clone de origem animal.

Além o que se faz e se não divulga (ou que se pretenda criar em maior debate sobre a anti-ética destes procedimentos ou sobre a ineficácia de se estarem a criar espécies com elevados riscos de sobrevivência), insta-se de que havendo as tais «tesouras genéticas» em prática corrente nos subterfúgios científicos que contrapõem estas teorias, se aponte para um futuro mais promissor que não aterrador nesse campo. O objectivo é sempre desenvolver e clarificar, nunca o contrário.

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As técnicas de aperfeiçoamento sobre os Transplantes de Órgãos são agora uma realidade, além as que se buscam sobre a implementação dos órgãos bio-artificiais.

Engenharia Genética/Transplantes de Órgãos
Christian Barnard, cirurgião sul-africano foi o pioneiro: Em 3 de Dezembro de 1967 realizou o primeiro transplante de coração sobre um seu paciente. Um milagre na época! Quanto se poderá quantificar, hoje, tantos e tantos milagres por iguais e exímios cirurgiões no transplante de órgãos, refazendo a normal vida dos seus pacientes...?!

As Técnicas de Engenharia Genética de Transplantes de Órgãos deram nova vida a dois tópicos perenes de especulação e de grande esperança: O Aumento da Longevidade e a Procriação Selectiva de Humanos.

Se o conhecimento se continuar a acumular à sua taxa actual, a vida humana tornar-se-à prolongável mais ou menos da mesma forma como um automóvel pode ser reparado - calibrado ou recauchutado - embora, com um dispêndio mais elevado e com maior risco associado, uma vez que, estes corpos, nunca poderão ser postos de lado indo para a sucata...

Em prol da melhoria, saúde e bem-estar dos pacientes, sabe-se ser possível substituir indefinidamente as «peças» gastas, tal como num qualquer automóvel, seguindo esta analogia. Contudo, se a manutenção desse automóvel não suscita qualquer problema moral, o mesmo não acontece com a perspectiva de prolongar a Vida Humana durante centenas de anos...

O Cerne deste Dilema reside na possibilidade futura de podermos duplicar ou triplicar o actual limite de 100 anos (que em muitos casos já chega a atingir os 105/115 anos numa longevidade excepcional) de vida, mediante processos como o Transplante e a Engenharia Genética.

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Uma visão horrífica: Zombies esventrados expondo a sua massa encefálica do Cérebro. Uma visão cinéfila, apenas, no que a realidade nos mostra de uma ambição futura de transplante ao mais complexo órgão humano: o Cérebro!

Transplantar o Cérebro?
Em relação ainda aos Transplantes, há a referir que, no caso do abuso ou da multiplicidade de transplantação orgânica num determinado indivíduo (ou indivíduos) se poderem estar a criar autênticos «transplantes ambulantes» ou «transplantados-zombies». E isto, com órgãos e membros de substituição humanos (animais e artificiais a excederem as suas «peças» originais), no que se estará também a criar possíveis monstros eternos.

É muito forte esta denominação, sabe-se, mas há que conter certos excessos mesmo que em benefício da população Ou parte dela, que tendo outros recursos económicos - mais alargados - vão dar continuidade a esta deformidade ou transformação biológica do ser humano.
Inevitável será, todavia, os avanços nesta área, com recurso também a uma mais eficaz legislação para colmatar erros graves que entretanto surjam na ética hospitalar e clínica sobre os pacientes.

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Ressonância Magnética Nuclear (scanner da ressonância magnética da GE), mostrando os complexos padrões de conectividade do Córtex Humano.

O Último passo é o Cérebro. No Futuro, poder-se-à obter novos neurónios possivelmente mediante o Processo de Clonagem. O que pensamos ser uma abordagem meramente de ficção científica hoje, deixará de o ser em futuro próximo, infere-se. Mas, os riscos impõem-se, sendo legítimo perguntar-se de quem será efectivamente o novo indivíduo - se o Receptor ou o Dador...

A Questão pode parecer lógica, mas, tornar-se-à irrelevante para pacientes que sofram de progressiva Perda de Memória, de Mobilidade e de Inteligência, pois, em assuntos desta contemporaneidade e essência antropológicas no mundo das Ciências Humanas, a moralidade (e códigos éticos bio-científicos) ainda é muitas vezes colocada na praça pública; entre outras polémicas de referida ética.

As Imagens utilizadas na Moderna Medicina fazem uso das subtis alterações da energia vibratória dos núcleos existentes nos Átomos dos Tecidos Vivos.

Indolores e inofensivos para os pacientes, proporcionam aos Médicos um meio de «verem» e observarem o interior de um Cérebro. É particularmente útil na localização de coágulos sanguíneos ou tumores no Cérebro, permitindo desta forma aos cirurgiões operarem com extrema precisão.

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Um exacto caso clínico realizado por Ressonância Magnética Nuclear. Visíveis aqui, as lesões registadas no lobo parietal do Cérebro. Hoje, a tecnologia assume-se na desobstrução/extracção de temores ou anomalias que se querem ver laceradas ou erradicadas dos pacientes.

O Cérebro Humano: a perfeição!
Mesmo considerando em certa medida os cirurgiões seres humanos normais e, actualmente, com toda a sapiente tecnologia apropriada/disponível para o efeito, há sempre que os endeusar, na medida também de um hercúleo esforço e exactidão para se não cometerem erros que danifiquem para sempre a vida dita normal dos seus pacientes.

O Cérebro, hoje, apesar de toda esta sequência tecnológica de aprofundamento e precisão, continua a ser um especial órgão humano que nos reitera toda a atenção.

Há muito mais do que a «simples» acção de trocas electroquímicas entre neurónios, sabe-se. Ou intui-se. Os Impulsos Nervosos gerem uma complexidade cerebral que, havendo qualquer alteração desses mecanismos, vão - indubitavelmente - desestabilizar o ser humano que sofra essas alterações que se reflectem em comportamentos erráticos depois.

Sabe-se que, os Impulsos passam de uma fibra nervosa para outra (neurotransmissores) transmitindo mensagens através do Cérebro.

O Caminho dos Neurotransmissores na Fenda Sináptica tem o seu retorno para o neurónio pré-sináptico, ou seja, os neurotransmissores não podem ficar na fenda sináptica depois de cumprirem a sua função; existem então mecanismos que fazem com que eles retomem para o neurónio em questão (transporte activo ou por difusão) - ou que sejam destruídos por enzimas específicas. Afere-se  que, qualquer alteração desses mecanismos causará graves perturbações ao indivíduo.

Os alucinogénios (drogas leves ou pesadas) ou qualquer tipo de estupefacientes e alguns químicos - além das já diagnosticadas doenças do foro psiquiátrico - provocarão a alteração destes mecanismos neuronais do cérebro.

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Criogenia: o polémico processo de congelação (de suspensão criogénica) que sobrepõe a vida depois da morte. Esta imagem é uma simples ilustração do nosso imaginário humano em terror, não em veracidade do que hoje se retrata neste processo. Mas a questão mantém-se:

 Estar-se-à a defrontar o inevitável ou somente a ir contra as leis da Natureza ou de um qualquer deus que nos tenha criado e agora se veja subestimado - ou mesmo rejeitado - por tão criativas formas de suspender a vida, ou seja, a morte....?

Criogenia: a sustentável cripta de zombies...?
Um processo muito complexo e polémico que, desde 1967, mantém acesso o debate e a virtualidade dos que se lhe opõem pela contingência científica e, económica, dos que a apregoam e estimulam perante a ociosidade mórbida de se continuar a viver...

Será que a Congelação vence a Morte...? Sabê-lo-emos dentro em breve. Ou não. Estes corpos, de quem se submeteu a tão estranho e de certa forma insólito processo de congelação, podem permanecer assim durante centenas de anos até se encontrar um processo efectivo de cura das doenças ou patologias que os vitimaram - Cancro, na sua maior parte.

Os Adeptos da Criogenia acreditam na possibilidade não só do benefício de instaurarem uma nova vida, como, da possibilidade de rejuvenescimento. Algo que, hoje em dia, os nootrópicos realizam sem grandes inconveniências ou desistências para quem tanto quer prolongar a vida existente.

Voltando à Criogenia - há que o dizer - estes corpos que já foram pessoas, gente como nós, teimam nessa esperança de ressuscitação (em que os seus corpos são deixados e mantidos por longos anos nas suas cápsulas) os vêem retornar à vida. E, tudo isso, comportado através de elevadas quantias em que se tem de manter essa suspensão nos encargos daí decorrentes dessa «aramazenagem». Além a óbvia e exacerbada quantia previamente paga para tal processo...

Os Cientistas consideram muito escassas as possibilidades de sobrevivência destes indivíduos congelados, uma vez que a criogenia pode comportar também largos riscos em face ao que se estabelece no Cérebro Humano de não-regeneração ou ressuscitação celular neste estranho e complexo processo criogénico.

A destruição das células vitais será uma barreira, no que a Ciência por vezes não colmata mas tenta. Será o caso...?

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Câmaras criónicas ou de processo criogénico na actualidade (Algor). Acordar no Futuro...?

Nos Estados Unidos, é proibido realizar a Suspensão Criogénica numa pessoa viva. Este controverso método é executado (ao que se sabe) somente pelos EUA e pela Rússia, na possibilidade de alguns se remeterem a este processo (aqueles que lutam e têm recursos mentais e financeiros para tal), sobre a preservação dos seus corpos recém-falecidos que em breve querem voltar à vida...

Mortos-Vivos ou simplesmente a Ciência hoje???
Em 1967, a coisa dava-se assim: Num local de armazenagem subterrâneo, perto de Los Angeles, 12 homens e mulheres jazem em cápsulas semelhantes a garrafas-termo gigantescas.

Os seus corpos envolvidos por uma mistura gelada de Azoto líquido, estão embrulhados em papel acastanhado, sob o qual uma fina camada de gelo lhes protege os rostos. Estes indivíduos estão mortos há alguns anos. Dentro de alguns séculos, porém (acreditavam eles e os cientistas em seu redor), ir-se-à tentar devolvê-los à vida.

Estes indivíduos escolheram então este estranho Processo de Inumação na esperança de que, algum dia no futuro, quando a Ciência Médica se encontrar numa fase mais desenvolvida do que actualmente, possam vir a ser descongelados e curados da doença que os vitimou.

Embora a Criogenia tenha começado como um «fait-divers» do que como uma Ciência, pode vir um dia a permitir ao Homem viajar pelo Espaço, assim como a auxiliá-lo a descobrir uma fonte de energia económica e quase inesgotável.

O primeiro exemplo conhecido de Criogenia data de 1626, em resultado de um acidente infeliz. O filósofo inglês - Francis Bacon - que morreu de resfriado na neve. Nos séculos XIX e XX, os cientistas descobriram que, submetidos a uma temperatura muito baixa, os gases liquefaziam-se.
Aplicando-se a metais estes líquidos extremamente frios, aqueles tornam-se quebradiços (o aço desfaz-se em pó com uma simples pancada de martelo) e melhores condutores de electricidade.

Durante cerca de 50 anos nada mais se soube, até que, por necessidade e avença da era espacial urgente no século XX - e havendo também a necessidade de se construir foguetões capazes de armazenar combustível suficiente para as viagens até então inadmissíveis - a criogenia forneceu a resposta!

O Oxigénio, o Hidrogénio, o Azoto e o Hélio liquefeitos, foram todos usados como combustível para os foguetões - e à medida que eram experimentados, revelavam-se susceptíveis de sofrerem um número crescente de aplicações.

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Próximo do zero absoluto: Cadáveres em processo tumular de Azoto Líquido. Ontem e hoje a idêntica realidade de quem permanece na vã ou, exequível realização dos seus sonhos, de voltar do longo sono da morte... (actualmente encontram-se 200 seres humanos considerados oficialmente mortos - depositados em Câmaras Criónicas/criogénicas do Instituto de Criogenia, nos EUA) neste processo.

A Rápida Congelação!
Várias das maiores descobertas de longo alcance concentraram-se na utilização de gases líquidos no arrefecimento de metais até perto do Zero Absoluto: - 273ºC (- 459,6ºF), a temperatura mais baixa que é possível registar em qualquer ponto do Universo!

O arrefecimento Criogénico utiliza-se também na Indústria Alimentar. O Azoto líquido - insípido e inodoro - congela os produtos agrícolas frescos muito mais rapidamente do que os processos de refrigeração convencionais, conservando-lhes assim melhor o sabor.

Todos os alimentos actualmente, como é sabido por todos nós, são assim conservados na grande indústria alimentar antes de irem para o circuito comercial. O mesmo sucede ao sangue, que a Criogenia permitiu armazenar assim indefinidamente.

Previamente mergulhadas num agente anti-congelador, as Células Sanguíneas não são afectadas pelo congelamento rápido até -196ºC (- 320ºF), a temperatura a que cessa toda a actividade molecular.
As Pesquisas sobre a congelação rápida do sangue, bem como do Esperma Humano e dos tecidos da pele, conduziram à ideia suprema de congelar corpos na deífica esperança de os trazer de novo à vida. Assim pensaram todos os envolvidos.

Consegui-lo-ão, ou estaremos perante uma futura e apocalíptica reentrada de mortos-vivos, vulgo zombies, na sociedade moderna daqui a alguns anos...? Será melhor nem sabermos a resposta...

Actualmente, o Processo revela-se ainda mais simples: assim que o corpo é recebido, é colocado no gelo e investido de um anti-coagulante potente para que o corpo não enrije ou seque.

No Laboratório Criogénico, a equipa médica retira toda a água do corpo inerte, substituindo-a por um componente ou composto químico baseado em Gliserol (C3H8O3) - ou Propanotriol, um composto orgânico pertencente à função álcool; é líquido à temperatura ambiente de 25ºC. É higroscópico, inodoro, viscoso e de sabor adocicado - que os já mortos não terão o prazer de sentir... ou seja, está a falar-se de um crio-protector.

Sem fomentar a formação de cristais de gelo no corpo, chega-se ao processo de nome: Vitrificação. Isto faz com que o corpo se mantenha numa espécie de Animação Suspensa (devido ao emergir do corpo em temperaturas muito baixas sem efectivamente ser congelado).

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Uma imagem da cena do filme: «Alien, o oitavo passageiro», na criação fictícia do que em breve se constatará.  Da Criogenia à Animação Suspensa (ou como os médicos preferem chamar de: «Preservação de Emergência e Reanimação»), seus benefícios ou contrariedades biomédicas.

Animação Suspensa/Preservação de Emergência e Reanimação
O que se divulgou há pouco no Daily Mail e na revista científica «New Scientist» é de bradar aos céus mas, indefectivelmente também, a grande descoberta sobre o mecanismo genético da hibernação (como exemplo, o Lemure ou anão de rabo gordo, na gíria brasileira) como, o único Primata capaz de hibernar num processo assaz maravilhoso dessa flexibilidade metabólica!

Em 2004, a investigadora Katrin Dansmann, da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, determinou que os seres humanos podem ter os genes para hibernar, mas nós não os accionamos; ou seja, existem probabilidades e acessos aos quais ainda não acorremos por desconhecimento ou mesmo incapacidade de os sabermos gerir.

Cientistas do Centro Fred Hutchinson de Pesquisa sobre o Cancro, em Seattle, nos EUA, numa sua experiência, usaram ácido sulfúrico para colocar ratos em Animação Suspensa durante 6 horas. Verificou-se então que, o gás desacelera o metabolismo, limitando a absorção do oxigénio pelas células. Está actualmente em estudo uma substância química encontrada no nosso corpo para diminuir o metabolismo naturalmente.

Animação Suspensa ou Preservação de Emergência e Reanimação, é uma técnica tão inovadora quanto entusiasmante que, concede aos doentes e vítimas que estejam em estado crítico,  a possibilidade de serem tratadas com mais eficácia e resultados positivos que na generalidade lhes seriam fatais!

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Bloco operatório/cirúrgico donde saem verdadeiros milagres no mundo da Medicina. Aqui fica a minha homenagem a todos os que se esforçam por dar mais qualidade de vida, em saúde e segurança, bem-estar e tratamentos (do bloco operatório ou pós-operatório) dos pacientes.

Os Benefícios da Refrigeração
Os Benefícios da Refrigeração - ou hipotermia induzida - são conhecidos há décadas! Na temperatura normal do corpo (36,1/37,2ºC) as células precisam de um fornecimento regular de oxigénio para produzir energia. Quando o Coração pára de bater, o sangue não carrega mais oxigénio para as células. Sem oxigénio, o Cérebro só é capaz de sobreviver por cerca de 5 minutos, antes que o dano ao organismo se torne irreversível.

Encontrar maneiras, técnicas ou procedimentos de Resfriar o Corpo até atingir o estado de Animação Suspensa em que os pacientes estão num limiar de quase-morte (já não estão vivas, mas não especificamente mortas clinicamente) poderia dar aos Médicos tempo - precioso tempo, há que o referir - para agir em casos de Emergência factual!

Concepção de Cadáver (morto): Não apresentar nenhum sinal vital; batimento cardíaco ou actividade cerebral. Até aqui, era esta a concepção de morto no que era oficialmente confirmado pelas entidades médicas que o assistiam. A partir daqui, surge então uma nova concepção que os médicos identificam como: Preservação de Emergência e Reanimação (vulgo, Animação Suspensa) nos casos em que se legitime a intervenção referida.

Sem haver ainda uma correcta e íntegra legislação para o efeito ou um conceito mais alargado (e determinado!) sobre esta perspectiva, é muito difícil estabelecê-lo nos pacientes, asseguram os médicos sobre esta inovadora terminologia e experiência agora verificadas.

Todavia, acrescentam, estas futuras experiências em seres humanos só será efectuada, assim que se registar o paciente mais conveniente ou adequado para tal acto médico, assim como uma equipa médica habilitada para este fim. Nada será feito ao acaso, pronunciam.

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A imagem revela tudo! Seja na fila do supermercado seja na dos Hospitais, teremos sempre a certeza de estarmos em lista de espera, em lista de vida ou morte em sequência ou consequência de algo que nos ultrapassou...

A Especificidade do Doente/práticas inferidas
Seremos sempre pessoas; almas: mas quase sempre temos a urgência e, concomitante, a certeza de podermos ser também um extenso código de barras, um número aleatório universal de chip ou de qualquer coisa anómala - segundo os nossos humanos critérios de sermos apenas um e todos em seres específicos e especiais. Somos um número e só isso já diz tudo.

Esperamos e definhamos, mas continuamos a esperar, perfilando uma larga ou vasta estatística global do tempo perdido na sala de esperas hospitalares, clínicas, ou de simples macas hospitalares em destreza de nada ou piedade de alguém; além o desprezo também de quem se esquece no silêncio dos quartos em dor calada, amordaçada, sem ninguém por perto...

Se por ano morrem milhares de pessoas à espera de um milagre, de um transplante de órgãos ou de uma «simples» intervenção cirúrgica, que dizer dos que já nada esperam da vida?!
E é aqui que entram os médicos do «quase-morte», da fibrilação e da regeneração, quiçá deuses de outros tempos ou milagreiros desta outra era moderna que tudo compõe, que tudo assume.

Para isso, somos seleccionados; novamente. Até na morte ou quase-morte. Um paciente que tenha sofrido uma Paragem Cardíaca  - após lesão traumática e não ter respondido às tentativas de reanimação do seu coração e como probabilidades de vida pontue o inferior a 7% (uma vez que já teria perdido 50% de sangue) e o seu peito aberto.

Este então, o perfil exacto de um paciente em vias de se tornar a experiência quase única deste tipo de intervenção médica na Preservação de Emergência e Reanimação.

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Vida e Morte de braço dado aquando certas intervenções cirúrgicas de largo alcance mas também de grande urgência. Os médicos-cirurgiões os obreiros: Se houver meios para tal e consciência de uma maior quantidade de vidas que se salvam - em qualidade, eficácia e segurança, sem efeitos secundários ou colaterais de maior porte - já se obteve o mérito de passar de curandeiros ou milagreiros a homens efectivamente muito especiais!

«Nós presumimos sempre que não é possível trazermos mortos de volta, mas isso é tudo uma questão de, por quanto tempo, nós conseguimos conservar as células».
                                                                   - Peter Rhee, da Universidade do Arizona (EUA) -

O Grande Processo!
O Procedimento ou passo seguinte (ainda) em relação à Animação Suspensa:
1 - A Solução Salina Fria é injectada directamente no coração e levada para o Cérebro _ as áreas mais vulneráveis à situação de falta de oxigénio.

2 - Processo que leva cerca de 15 minutos a realizar para que, a Temperatura do Paciente caia 10ºC.

3 - No Final, o paciente já não tem sangue algum no corpo, não respira e não há Actividade Cerebral (está clinicamente morto!? não obtivemos resposta...).

4 - Neste estado, não há Reacção Metabólica, de modo que as células podem sobreviver sem oxigénio. O Paciente é então desconectado de todas as máquinas de Sustentação de Vida e levado de seguida para a Cirurgia - onde será intervencionado até a um máximo de duas horas para reparar a lesão.

5 - A Solução Salina, na sequência é então substituída pelo sangue e, se o Coração não voltar a bater sozinho, o paciente é ressuscitado! O Sangue vai aquecendo o corpo lentamente - o que deve ajudar a evitar lesões de Reperfusão (o que sucede nestes casos em que o corpo ou uma área desse corpo é privado de sangue durante um período de tempo ou, geralmente, após o início de doença cardíaca).

O Cirurgião responsável - Samuel Tishermen - do Hospital Presbiteriano de Pittsburgh, nos Estados Unidos, reitera:
« Sabe-se que a Actividade Cerebral aumenta momentos antes da Morte! Esta técnica, será testada posteriormente noutros pacientes e replicado ainda noutros tantos; futuramente».

Peter Rhee, da Universidade do Arizona, nos EUA, corrobora desta tese e futura prática clínica anuindo:
«Haverá a substituição de todo o sangue do paciente por uma solução salina fria que resfria rapidamente o organismo inteiro, e faz parar quase toda a actividade celular. Se um paciente chega até nós 2 horas depois de morrer, nós não conseguimos trazê-lo de volta à vida. Mas, se ele está a morrer e nós conseguirmos suspendê-lo, temos chances de ressuscitá-lo - depois dos seus problemas estruturais serem corrigidos». Sendo peremptório, Rhee finaliza assim:

«Quando eu estava na Faculdade de Medicina, após 5 minutos de morte cerebral, o paciente já estava morto, ou assim era declarado. Agora, nós podemos aumentar esse período para horas. Com tempo e dinheiro  talvez possamos a começar a pensar sobre como estender a Animação Suspensa para meses e até anos!» - Para Rhee, no final das contas, tudo pode projectar-se apenas numa questão financeira...

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A escolha é nossa: Da escravidão e incessante busca pela imortalidade ou, a compleição mais ténue e mais compreensível de não sermos perfeitos nem eternos; a não ser, na dimensão espiritual dessa eternidade que tantas religiões nos falam e nos autenticam como verdades absolutas...

Lascismos, zombismos ou o culto do nada...?!
Podemos ser lascivos ou autênticos; impuros, desregrados ou impúdicos, como nas sociedades modernas se incentiva e até edifica em alicerces enviesados do que é ser-se humano ou elemento íntegro de civilidade e respeitabilidade. Mas temos opção e, como muitos admitem do alto da sua sapiência-mor, o livre-arbítrio de escolhermos o que nos faz bem e queremos em continuidade - ou urgência - se acaso sofrermos entretanto de algum incidente maior.

Falámos aqui de Procriação Seleccionada (ainda que de modo brando) e de Criogenia, Animação Suspensa e subsequente Reanimação dos indivíduos em estado crítico num futuro próximo. Que é já hoje.

Os Benefícios da Refrigeração - ou hipotermia induzida - clama por uma legislação que seja íntegra também sobre Direitos Humanos mesmo no post-mortem (após a morte) ou nos já chamados estados de quase-morte aqui referidos. Fazer de Deus ou do Diabo não é fácil: nunca foi. Nem sequer nos devemos equiparar em equidades estranhas que nos podem ser fatais ou somente mal-interpretadas.

Fazer ressurgir a ambição desmedida na intenção dessa imortalidade/eternidade que tal como Utnapishtim conheceu e subestimou (preterindo e não merecendo o que por vias estelares os seres superiores lhe consagraram), acabaremos por regredir e não ultrapassar as muitas fronteiras desse grande objectivo cósmico sobre a Humanidade: Sermos Humanos! Com os nossos defeitos, as nossas intranquilidades e mesmo inconformidades de continuarmos à procura da Fonte da Juventude ou do Shangri-la da Imortalidade.

Há que existir uma clarificação total sobre estes assuntos, não querendo ou não devendo, todos nós e a breve prazo, sermos uma comunidade de zombies ou seres humanos deficitários (ainda que ornamentados interior ou exteriormente com múltiplas capacidades robóticas e biónicas) sem que haja, em primeiro, uma maior consciencialização global - além a psicologia própria de quem absorve e se inclui nestes temas para que se não caia nas profundezas de outros infernos terrenos.

Oxalá a comunidade científica assim o considere e as leis e políticas governamentais do globo assim o exibam, em prol da Humanidade.

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Atlântida : As civilizações perdidas de outras «Humanidades», outras gentes que se viram naufragar, soterrando o conhecimento havido e, a indulgente condição de sofrerem com a mesma desdita tecnológica, destruidora do bem e da evolução da Humanidade. Hoje, o que se observa são rastos de outrora, lamentos que se já não ouvem e memórias que se já não sentem...

Continuaremos a ser Humanidade...
Desde a Atlântida Perdida - ou muito antes desta (não o sabemos) - o Homem tem desprestigiado o conhecimento em favor ou bem sobre a Humanidade; ou seja, da sua civilização contínua.

A Tecnologia outrora aprendida e desenvolvida desde os anais da História (mesmo a não-conhecida mas revertida agora numa outra concepção de origens e artefactos que entretanto se vão descobrindo fora do contexto histórico ou de avaliação de datação carbónica) tem-se esboroado no tempo (e quiçá no espaço) na convicção de merecemos estar aqui, na Terra.

E que os deuses, antigos astronautas - esses seres especiais ou de outras civilizações estelares - ou simplesmente gente vinda do Futuro, nos venha dizer que é possível continuar e avançar; e talvez até descobrir e tornar a aprender o que os seres superiores, esses tão inteligentes seres do Universo nos têm para dar. Além a nossa própria inteligência em evolução e contínua transformação, aliás.

A Nanotecnologia é hoje a prova mais concreta e, processualmente mais verosímil, de que o Homem (homens e mulheres) estão próximo dessa limiar fronteira, ponte ou margem a alcançar de ligação aos deuses, aos que nos criaram ou apenas pensaram como iguais a si. Para quê ser inferior e recolhermo-nos num só mundo quando tantos temos em busca e magnificência de toda uma existência cósmica imparável?

Para quê querermos menos quando tudo nos é dado num largo regaço estelar de profundos conhecimentos, de antigos procedimentos (lembram-se da trepanação - processo cirúrgico craniano - realizada já na Antiguidade?) para assim ser, para assim acolher e guardar?!

A Escolha é nossa. «Se Errar é Humano; Perdoar é Divino», alguém disse; e tanto que nós, humanos, já errámos e perdemos com isso. Cabe-nos a nós, agora, pensar a sério no Futuro; e se perdoar é mesmo divino, então que nos perdoem «eles», novamente, por tantas outras civilizações perdidas, más escolhas havidas ou imbuidas de um mau caminho tecnológico, exponencial de todas as coisas: Boas e más.

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Homem/Mulher: ser rico, jovem e belo nos cânones actuais e quiçá intemporais de toda a beleza fotogénica (ou de photoshop) nos circuitos psico-sociais desta sociedade moderna em que se vive.

Antropocêntricos e parvos!
Ter Cérebro e criar outros, pois há que ser o mais inteligente também, efectuar com espontaneidade, brio e factor X desta era moderna, o executante empreendedorismo de garra cosmopolita. Criar Startups como quem cria cogumelos ou morangos, e se possível, enveredar pela corrente «Summit»; da Web ao Wine e por aí fora. Há que ser estimulante, criativo e mais papista do que o Papa - há que ser tudo e depressa, pois que tudo nos foge num ápice.

E somos guerreiros, das causas não-nossas mas que nos doem até à medula, se acaso soubermos onde esta fica. E somos roídos de inveja com o sucesso do vizinho; e da vizinha que nos é medonha e quase indigente, só por ter a ousadia de morar porta com porta, em frente da nossa, a estúpida!

Somos assim, antropocêntricos e parvos, egocêntricos num âmago superior que nos não é originário e fidedigno - das entranhas até à alma. E desta (alma) se fazem homens e mulheres bons, servidores de uma causa maior que não seja a dos ímpios, a dos depravados mas dos que querem saber mais, aprender mais e executar a obra maior de um deus perfeito sem fazer tábua-rasa de um outro ainda maior - do Universo ou de outra Fonte de Energia ainda desconhecida por nós.

De facto, como nos revelou um dia Shimon Peres - ex-Primeiro Ministro e ex-Presidente de Israel, além o Prémio Nobel da Paz que lhe foi concedido (em 1994), tendo já falecido com a bonita idade de 93 anos em Setembro de 2016 - que aferiu assim de grosso modo:

«Sem Ciência não há Democracia». E esta, sendo tantas vezes aviltada e posta em causa, - A Bela Democracia (no único sistema até agora mais viável, consensual e obreiro de um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igual e directamente ou através de representantes eleitos) - será também a demanda científica da Liberdade e da continuidade da Humanidade.

Quanto à Ciência, é o que nos faz descobrir quem somos, donde viemos e para onde vamos (em nós e sobre tudo o que nos rodeia da terra ao mar, do chão ao Céu ou para além deste...), mesmo que ainda não nos esteja completamente aberta essa gruta de Shiva ou de Ali Bábá em que todos queremos acreditar.

Vivendo uma era do Antropoceno - ou Nova Idade do Homem - a Humanidade ascenderá, se não à imortalidade pelo menos à excentricidade de nos julgarmos ser Deus. E assim sendo, quem nos diz que já não o atingimos, a essa imortalidade, a essa mais bela pérola do Cosmos que todos calcorreiam e anseiam mas nem todos usufruem...?! Pensem nisso.

O Amanhã, essa eternidade de alma que tanto se fala, já é nossa: Que mais se seguirá...? Só o Universo o saberá... e não nos diz nada ainda por que é um segredo de alcova cósmica que um dia vai acordar e fazer-se brilhar e, então, o Homem saberá finalmente do que se trata; se o merecer, se for digno disso... e se o souber partilhar...

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