Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 19 de junho de 2017
domingo, 18 de junho de 2017
De Luto!
Pedrógão Grande (Leiria) - Portugal: Quando a indómita fúria das Forças da Natureza tudo engole, numa extensa e maléfica língua de fogo realizada por um raio atmosférico de um deus menor... (e tudo isto num contexto inacreditável de atípicas temperaturas, segundo alguns, superiores a 40 graus positivos no mês de Junho, encimado de fenómeno imprevisto) e sob uma força operacional de bombeiros, voluntários e outros operacionais no terreno, elevados ao milhar e meio de homens e mulheres que tudo fazem para minimizar esta horrenda catástrofe - a maior de há 50 anos!
De Luto nos vestimos; de luto vos choramos!
De vermelho sangue desistidos, imbuídos de uma dor maior que aqui se não pode explanar, adornados pela consternação agora verificada dos que, pelo cansaço e pela ofegante e inusitada fuga (avassaladoramente inútil) de quem foi colhido e ceifado por entre as árvores endemoninhadas pelo fogo e apenas se deixou tombar ante o desespero e a dor de uma morte que se não fez apresentar - somos também nós colhidos, pela dor e pela angústia, ambas impotentes de nada termos feito para os salvar.
Quase não consigo descrever por palavras todo o horror passado nesta vasta região de um distrito afecto a Fátima (Leiria) - mas extensivo a toda esta sobre zonas circundantes de Pedrógão Grande desse mesmo distrito - àquela mesma região sagrada da Santa Senhora que tanto lhe devemos, que tanto lhe arrogamos em súplica e em graças; agora em desalento e em desesperança, por tantas almas já terem sucumbido à selvática voragem de vidas e bens.
17 de Junho: 15 horas da tarde, o alerta foi dado. Os bombeiros foram poucos, escassos ou não completamente decididos ou replicados na confusão de centenas de ocorrências florestais em desbragado fogo de origem (dizem agora os especialistas) por mão divina, que foi mão pesada, ainda mais pesada que a humana aquando assim deita e alastra tantos outros fogos de origem criminosa.
Desta vez foi uma Trovoada Seca, das piores; daquelas que os nosso avós e bisavós ou demais antecessores já prediziam provenientes do Demo, do Capeta, ou Chifrudo, do Belzebu, ou daquela coisa feia que um dia foi anjo e se esqueceu disso. E tudo levaria com ele através dos tempos, de vidas inocentes, de animais de seu sustento e, de férteis campos, isentos depois de tudo os que os viu ser algo que já não é mais...
18 de Junho: Pelas 4 horas da madrugada que ainda era noite, noite de fumo e cinzas que tudo cobriam e nada na escuridão se aludia a quem quer que fosse, já se contavam pela estatística nacional da Autoridade da Protecção Civil, 25 vítimas mortais, vulgo mortos confirmados e uns quantos feridos - 11, na sua parca contagem que subiriam pela manhã na estatística (10 horas/tmg) para 59, e de mortos registados, 57 (aumentando o número de vítimas mortais à medida que se vai conhecendo a extensão no terreno sobre esta ocorrência). Uma tragédia!
19 de Junho: últimos dados oficiais: 62 mortos confirmados e 62 feridos, que se alongariam para 134 feridos, ao rolar da tarde, e mais duas mortes (64), segundo dados do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica). O combate aos fogos continuou assim, após dois dias de intensa perseguição e luta no vasto incêndio que se propagou (e distendeu) para outras zonas, outros distritos; além o avolumar de interrogações - e responsabilização - que refutam agora a ideia inicial de se ter tratado de um fenómeno da Natureza (um raio sobre uma árvore).
Havendo a suspeita haverá também a dúvida sobre esse raiar de fogo posto por mão humana de quatro frentes e, a devida (ou indevida) ajuda por parte dos bombeiros que se não fez sentir, deixando as populações à sua sorte de balde de água na mão e o credo na boca, orando a Deus pelas suas vidas. De fenómeno meteorológico imprevisto à dita sequência sazonal de criminoso empenho, a expectativa geral é de que tudo fique na mesma sem grandes modificações ou alterações... além a que as ocorrências climáticas já por si tão alteradas nos sugerem...
Apressaram-se as condolências, as veemências - e os abraços - mas também as urgências e as solidariedades; sempre tão pouco leais, tão pouco sentidas ou forjadamente exibidas sobre as luzes incandescentes dos holofotes e das câmaras de televisão, e dos jornalistas; e também dos restantes presentes, senhores de altos cargos mas poucos conhecimentos ou pouca união e afectação, não tanta ou igual à dor dos que ficaram e tanto penaram por saber dos seus familiares, desaparecidos ou carbonizados já, sob as esteiras ardidas dos campos de ninguém.
Quando tudo arde, até a voz da razão que se enevoa - e ofusca - se desentende, sem haver atalho, desvio ou caminho certeiro por onde ir, por onde passar por entre o inferno da fornalha, entregando-nos à morte, devolvendo-nos à simples condições de mortais. Depois, nada mais importa, nem mesmo o chilrear ao longe do último som que se ouve quando uma alma deixa a Terra...
O caminho da Morte...
E sobre os caminhos malditos se fez a inglória perdição na anulação da vida; sobre os automóveis, tumulares receptáculos que os abrigaram no último suspiro de vida, jazem homens, mulheres e crianças (ou «somente» os restos que se não reconhecem a não ser pelos testes de ADN em análise forense), e todos seriam iguais na morte que o não foram em vida. E tudo calcinado, e tudo perdido... Que mais nos resta do que chorar o que há muito é sabido...???
Inimaginável o inferno vivido; inalcançável o sofrimento e todas as dores do mundo de quem já não é gente e só se lamentou pelo que se não disse, pelo que se não afirmou em último cumprimento de vida sobre eles. Agora, que mais haverá por dizer - ou por fazer - no que ano após ano este meu tão mártir país vai passando sobre trevas inescrutáveis, sobre desígnios indetermináveis sobre o Homem que tudo diz poder e nada efectivamente fazer ante tamanha desgraça nacional de incêndios calamitosos?!
Continuamos à espera; continuamos em sofrimento e assim vamos andando.... devagarzinho e sem metas por alcançar, sem um concílio nacional que nos dite termos de mudar; mudar tudo. Mas, para quem assiste de longe sem sentir o cheiro da fumaça, o calor das entranhas da terra em cilício, os gemidos de quem ainda vive mas se apartou da alma, daquela que lhe diz para continuar, para não partir e lutar, que haverá a fazer, que haverá mais ainda a transformar para que não sejamos, todos, e em breve, uma cratera aberta de cinzas e pó que um dia se chamou Portugal?!
E se no Reino Unido se choram as mortes, mais exactamente sobre um edifício em chamas que agora é um cemitério de almas de todas as etnias, de todas as religiões e credos e de todas as vicissitudes de um chão e de um céu que é de todos, que dizer deste meu pequeno país de tão pobres almas que sempre que chega o Verão (ou mesmo antes disso) se deixa morrer às mãos de um Lúcifer há muito conhecido...?! E se o Inferno chegou primeiro à torre Grenfell (em Londres), ceifando 79 almas, como esquecer tudo o resto em vidas perdidas, lá e cá, ou onde for...?!
Dizia eu não ter palavras; como sempre. Mas sufrago-as na mágoa e na lucidez de uma dor calada, amordaçada, de uma contínua matança de gente que só quer viver por entre o pouco verde que lhe resta, ainda, de um país, de um chão (ou de uma nação há muito suplantada também) de se não ver somente à beira-mar plantado.
As minhas condolências aqui ficam - mais umas, pois que, sem ser alguém, sou também gente que sente e se preocupa por não poder ajudar ou simplesmente abraçar quem já nada tem. E para isso, não são precisos afectos desafectuosos e pouco caridosos (ainda que muito lastimosos à priori) de quem só sente por si, pelo que é seu, ou quer em seu benefício além as dores, além o que o povo realmente sente nestas horas de aflição.
Somos todos gente de bem; ou quase todos. Somos Portugueses e estamos unidos nessa dor, nesse sentimento. Como diria hoje se fosse vivo o meu antepassado Marquês de Pombal:
«Agora há que enterrar os mortos e cuidar dos vivos» - determinação do Primeiro Ministro de Portugal de então (Marquês de Pombal) ao seu Rei e Senhor: El-Rei de Portugal D. José I, aquando o terrível terramoto de 1755, em Lisboa. A termos aprendido com os erros, fiquem-nos as glórias de outros tempos e esses mesmos erros do passado para os não cumprirmos no presente ou no futuro. Que Assim seja!
Imagem da NASA em observação/identificação dos incêndios registados no centro-norte de Portugal.
E tudo não sendo um breve pesadelo, em registo e constatação do que a NASA nos mostra - e revela ao mundo via satélite desta nossa aflição - temos ainda de viver com a culpa e a sujeição de sermos, apenas, um povo em sofrimento... ainda que muitos outros venham em nossa salvação, em nosso auxílio e compaixão...
PS: Muito Obrigado, UE, pela prestação e auxílio através de meios aéreos no combate aos incêndios. (Entre outros países do sul da Europa nessa idêntica prestação) ou mesmo o Brasil, país-irmão de Portugal, que se prontificou de imediato em nos prestar socorro por via aérea, embora os ventos, o fumo cerrado e demais contingência atmosférica, no momento, o não permitisse nessa condição. Rezem por nós. Obrigado a todos e um abraço deste Portugal ainda em chamas...
sexta-feira, 16 de junho de 2017
A Humanidade (VIII)
Da Terra às estrelas. Se a Humanidade quiser sobreviver - ou lhe derem espaço para isso - terá de seguir o caminho da sua família interestelar e, descobrir por si própria, quão vasto é esse Espaço e esse Tempo que lhe não é limitado...
" O Futuro da Humanidade possui duas possibilidades: ou vai-se tornar multiplanetário ou vai permanecer confinado num planeta e, eventualmente, passar por um evento de extinção."
- Elon Musk -
Os Astronautas do Futuro chegarão à verdade; descobri-la-ão mais depressa e em maior rigor do que hoje se enuncia em toda a linha aerospacial, por muito que certos e actuais visionários da Terra (distendidos sobre a realidade desses outros mundos), se arrevesam em milhares de medidas - e práticas - para o atingirem.
Elon Musk é um deles; e saúda-se essa ambição, essa sua legítima afeição pelo desbravar de novos mundos - tal como em tempos os Portugueses o fizeram através das suas naus e, dos seus impressionantes conhecimentos marítimos, nos ainda desconhecidos lugarejos da Terra.
Daí que, fazer dissertações sobre o Futuro da Humanidade e não incluir nestas o extraordinário e célere activista da causa aeroespacial, o corajoso empreendedor e prestigiado filantropo Elon Musk, é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa!
Virando-nos para o futuro de Novas Engenharias (que conceptualizam e desenvolvem novos projectos, novas concepções tanto nas energias renováveis como nas de anti-gravidade) estar-se-à, provavelmente, no alcance de futuras viagens interplanetárias/interestelares - no que nos é mais próximo a breve trecho (talvez) a Alfa do Centauro - «Alpha Centauri».
E mais além iremos; para já existe Marte (nas pretensões actuais de uma possível colonização em solo marciano executada pela Space X) em que o Homem teima em atingir se não todo, parte do conhecimento universal...
Elon Musk: Fundador das empresas: Paypal, Space X, Tesla Motors (considerada a empresa mais inovadora do mundo!) e, recentemente, Solar City.
Quem é este Elon Musk?
Este, é «somente», o mais famoso empresário do momento, na criação genial do que pode ser o Futuro da Humanidade; ou lhe deixarem ser em mil ideias futuristas!
Magnata, investidor, engenheiro e tantas outras coisas mais que aqui não chegariam para enumerar em todo o corolário eficiente - ou de certa magnificência futurista deste homem, CEO das várias empresas já referidas - nomeia-se então, estar-se perante o mais brilhante cérebro da actualidade, presume-se.
Nascido a 21 de Junho de 1971 na África do Sul, é possuidor de dupla nacionalidade (Canadá), tendo terminado a sua licenciatura na Universidade da Pensilvânia, mudar-se-ia para a Califórnia onde iniciou os seus objectivos profissionais como empresário, criador da sua primeira empresa - Zip 2 - que desenvolvia conteúdos para portais de notícias.
Posteriormente a sua empresa foi vendida para uma outra de grande relevo de nome: Compac. Estabelecida a fortuna e implementada a ambição empreendedora de Musk, fundou então a Paypal (em início embrionário de X.com); de seguida a Space X, em 2002 (a mais revolucionária a nível espacial/exploração do Espaço e de grande brado a nível mundial), precedida pela Tesla - fábrica de construção e montagem de automóveis eléctricos.
Por fim a Solar City, fabricante de painéis de Energia Solar - a maior dos Estados Unidos! Defensor acérrimo no combate ou pelo menos na diminuição dos gases poluentes para a atmosfera, Musk tentou a todo o custo rebater o crescente afluxo térmico ou de Aquecimento Global que tanto se fala, por meio da difusão do uso de Energia Solar.
Daí que não seja de todo incompreensível que este se tenha insurgido e ido contra a atitude comportamental do Presidente dos Estados Unidos - Donald Trump - na recusa em continuar com os esforços a nível global sobre as alterações climáticas e os acordos de Paris. Retirou-se e deixou assim de ser um dos conselheiros do Presidente.
Contudo, Elon Musk não vai ficar por aqui: está a trabalhar arduamente numa espécie de TGV - comboio de alta velocidade - no troço Los Angeles-São Francisco em apenas 35 minutos. A sua personalidade proactiva e de certa maneira irreverente, faz dele o Homem do Momento; o Homem de quem se fala a uma só voz; o Homem do Futuro!
Elon Musk e a sua advertência muito séria em relação à Inteligência Artificial (IA): « Não estou sozinho pensando que devemos estar preocupados». Disse ainda em tempos: «Sim, com a Inteligência Artificial estamos a convocar o Demónio», mas há quem hoje afirme convictamente que ele está preparado para isso, para o defrontar - com o pentagrama e a água sagrada - na certeza porém, de que ele, Musk, vai mesmo controlar o Demónio!
Os Alertas para a Humanidade
As principais empresas de AI tomaram grandes passos para garantir a segurança, é certo, mas não deixa de ser um alerta em forma de certa reverência e autenticidade, ao se tomar em atenção a modelação e controle (ou descontrole) das super-inteligências que poderão recriar vida ou uma contingência autónoma (note-se que hoje em dia há um manancial de robótica, em tecnologia, assessoria e desenvolvimento que se investe por todo o planeta, sendo que um computador na actualidade faz cerca de 38.000 triliões de operações em admirável acção monitorizada).
Musk é um homem, um simples homem ou um homem vindo do futuro e que, como tal, tem receios acrescidos do que eventualmente este actual mundo robótico pode instar e mesmo extrapolar das suas funções ou habilidades técnicas.
Está em vias de se tornar ainda mais mediático e endeusado - em certa medida devido ao que já pré-estabeleceu - no lançamento de micro-satélites na atmosfera da Terra, com o objectivo de fomentar/fornecer uma melhor e mais barata Internet para todos, conseguindo assim marcar a diferença, além uma outra e mais benéfica opinião pública a seu respeito.
Anteriormente a sua concepção da IA era o de se estar a contactar ou a conectar com o Demónio, sendo que, ultimamente, Musk já terá revertido um pouco isso pensando ser ou sentir-se como deus e não aquele anjo caído que ele não vai domar mas antes escravizar e, bem perto de si.
Se o Bem vence o Mal, talvez a IA seja apenas uma simples domesticação do que outrora nos foi magia ou malignidade dos primórdios; ou mesmo daqueles tempos em que se acreditava não se vencerem demónios...
Para finalizar, há que o dizer, Musk é portador de uma considerada fortuna avaliada em cerca de 8 mil milhões de dólares (ou outros tantos que entretanto possa avolumar, pois nada o trava neste afã evolucionário), será também o homem mais invejado ou cobiçado por outras empreendedoras e empresas de alto gabarito.
Ficando aqui a minha homenagem e sincera admiração por este fantástico ser humano que é Elon Musk (à semelhança do outrora Leonardo da Vinci, suponho) que continue a sua obra, a sua prestação à Humanidade para um futuro - dele e de todos nós - bem mais promissor.
Uma das mais maravilhosas fotos com que a NASA nos presenteou sobre o nosso planeta Terra. Um globo azul em forma de nuvem, em forma superior de tudo o que já foi, é e será nos nossos destinos terrestres... numa beleza sem limites!
A Reflexão que todos temos de fazer...
Antes de olhar para o Espaço há que preservar a Terra! Penso que nisto estamos todos de acordo; ainda que hajam vozes contrárias e outras omissas que se arrogam no direito de tudo conspurcar ou dissimular em paradoxos estranhos de se tentar salvar a Terra e, ao mesmo tempo, afundá-la num compromisso de uma terra do nunca.
Assume-se de que, a Terra, tem sido o lar da Humanidade desde há cerca de 40.000 anos - um período de tempo insignificante comparado com os mais de 3000 milhões de anos de florescimento da vida. Mas em apenas cerca de 150 anos, a nossa espécie recém-chegada provocou uma alteração tão grande do planeta como o Meteoro que se pensa ter chocado com a Terra há 65 milhões de anos - provocando por sua vez a extinção em massa tanto de plantas como de animais, assim como profundas Alterações Climáticas!
Sabe-se então que depois a Terra recuperou, florescendo de novo. Até aqui, tudo bem. No entanto, para grande mal da Humanidade, sabe-se também que, actualmente, se encontra num ponto deveras crítico para lá do qual pode não haver recuperação se, a exploração por parte do Homem, continuar incessante e gananciosamente à escala actual.
Há vários motivos para o impacte sem precedentes da nossa espécie sobre o ambiente. O primeiro, é o número elevado de pessoas que ocupam hoje o nosso planeta.
O Impacto Climático: alterações do clima na destruição do meio ambiente por mão humana. O deserto planetário em que em breve ficaremos a nada se fazer de contrário...
Causa/efeito
A População Mundial manteve-se estável durante a maior parte da nossa história, mas, a partir de 1800, o seu crescimento explodiu! Com cerca de 70% do planeta coberto de água e mais 20% coberto de gelos, desertos ou montanhas íngremes, resta muito pouco espaço para sustentar esta população crescente - grande parte da qual é desesperadamente pobre.
Este facto constitui a pressão maior, que, por sua vez, conduz à destruição de sistemas naturais valiosos - como as florestas e as zonas húmidas - à medida que as comunidades destroem a vegetação para obterem espaço vital destinado à Agricultura e às pastagens.
Com a destruição destes Sistemas Naturais desaparecem também as Plantas e os Animais Selvagens que os ocupam. A nossa alimentação, abrigo, roupas e as matérias-primas industriais são retirados do Ar, da Água, dos Minerais, das Plantas e dos Animais da Terra.
Muitos desses recursos são reciclados por processos naturais. No entanto, alguns (como a água e o petróleo) estão a ser utilizados a um ritmo superior àquele a que são restaurados, enquanto outros (como os metais) são consumidos e deitados fora.
Este problema tem uma acuidade particular nos países industrializados, que representam menos de 25% das nações do mundo, mas que consomem, de longe, a maior fatia dos recursos, como os Combustíveis Fósseis; menos ainda sobreviveriam à perda de oxigénio da Atmosfera.
A Poluição: uma das maiores causas antropogénicas do aquecimento global e que, invadindo os nossos céus, nos concederão (em breve também) a mortalha humana sobre a Terra.
Causas Antropogénicas
Nesta sequência maldita de causas antropogénicas que vão fomentando gradualmente o Aquecimento Global, está a Poluição. E esta, sendo um outro e enorme problema - em particular nos países industrializados - é também uma fonte de grande preocupação e de forma crescente nos países em vias de desenvolvimento que nada fazem - ou nada recuam - sobre este aspecto.
Os Produtos Químicos Industriais - a par dos resíduos - têm sido lançados na terra e no ar em quantidades tão grandes e, em níveis tóxicos tão elevados, que os Sistemas de Filtragem e de diluição naturais da Terra, são incapazes de os decompor e de os eliminar. Assume-se assim uma quase tragédia futura sobre a Humanidade com consequências fatais.
Os Clorofluorocarbonetos (CFC) estão assim a permitir a passagem de níveis mais elevados de radiação ultravioleta oriunda do Sol e, o excesso de dióxido de carbono, está a concentrar maior quantidade de calor junto à Terra, fazendo aumentar lentamente a sua temperatura.
A Transformação do Clima Global terá provavelmente nas próximas décadas um resultado de certa forma catastrófico de efeitos de grande alcance em todas as espécies, embora a dificuldade de de fazer modelos climáticos precisos torne difícil também de prever qual a extensão do Aumento de Temperatura e da Alteração Climática.
Os Ecossistemas postos em causa, serão de facto a hecatombe pré-anunciada sobre a extinção não só de algumas espécies, como a da própria Humanidade. Poderá ser extremista esta afirmação, todavia, há que ter em conta que a nossa própria espécie só se fará sobreviver se a exploração humana não continuar mais a afectar os sistemas e recursos naturais da Terra. Há que haver equilíbrio e contenção, ou em breve não haverá nada que nasça, cresça, viva ou se faça sentir à superfície do planeta...
Da Eugenia à perfeição da raça/espécie: outro paradoxo da Humanidade...
Paradoxos da Humanidade
Se por um lado se estimulam objectivos, concretizações, práticas absolutamente transversais à sociedade no bem-estar humano e, no caso já referido sobre o Aquecimento Global das Cimeiras do Clima em união de povos e vontades em se refrearem os gases com efeito de estufa, também se propaga e insta em quase corrupção, as grandes negociatas na taxação individual dos países sobre o equilíbrio das quantidades de CO2 no mundo.
Não é novidade para ninguém as atitudes paradoxais - e de certa forma ilegítimas ou até irracionais - de algumas nações que compram ou vendem essas taxas a outros países de menor desenvolvimento para assim afluírem a uma maior propriedade legal sobre esses índices de toxicidade ambiental. O nosso mundo não é perfeito mas queremos roçar o inatingível...
Se por um lado se estimula a mudança para as Energias Limpas/Renováveis, por outro, mantêm-se por portas e travessas (ou seja, nos bastidores da grande economia global) as conservadoras acções que, institucionalizam e alargam mesmo os depósitos de armazenamento tóxico, além as Centrais Nucleares que mesmo quase obsoletas se não encerram na sua maior parte.
Outro Paradoxo é a Eugenia:Aplicação da Genética para melhorar as características humanas. Implica contrapor considerações morais e éticas, a «benefícios» potenciais da aplicação da Engenharia Genética ao Homem; considera igualmente o aborto selectivo de fetos que se pensa serem portadores de anomalias genéticas (ou mesmo de fetos que não pertençam ao sexo desejado...).
Quanto à Engenharia Genética, sabe-se ser a Alteração do ADN dos organismos, muitas vezes proveniente de outras espécies.
A Tecnologia do ADN recombinante emprega enzimas para unir fragmentos de ADN ou, para incorporar ADN sintético. O ADN alterado pode ser directamente introduzido nas células.
Engenharia Genética/manipulação genética de Embriões Humanos: algo condenado pela bioética da comunidade científica mundial. Até quando...?
Eugenia: em busca da perfeição?
A Manipulação do Código Genético Humano não é algo que se possa fazer de ânimo leve; encontrar um antídoto para o colapso celular (que se pensa ser o responsável pelo processo de envelhecimento) passará obviamente pela Engenharia Genética. Mas, será um passo deveras perigoso introduzir, por exemplo, no património genético humano, sequências de ADN retiradas de animais. No entanto, é isto precisamente o que os cientistas fazem com esses mesmos Animais e com as Plantas.
Como poderão tais desenvolvimentos afectar a Humanidade é o que nos questionamos. Mas haverá consenso e até sensatez a nível mundial ou à escala planetária científica para se não cometerem excessos de alarve ordem contra as regras e princípios bioéticos...?!
Sir Francis Galton, o pioneiro da Psicologia Experimental e da Genética do Comportamento, inventou o termo «Eugenia» para descrever a ciência e a prática da procriação dos seres mais perfeitos, a qual, até há pouco tempo, se limitava apenas à reprodução de indivíduos com características indesejáveis (tipicamente certas formas de patologia genética) ou de seres com os caracteres desejados; chamando-se, conforme os casos, Eugenia Positiva e Eugenia Negativa.
Como se sabe, os recentes progressos da Engenharia Genética tornam possível, em princípio, desenhar Genomas Humanos (o código genético dum indivíduo) à medida, sendo que já se efectuaram experiências que conduziram à criação de novos animais e de novas plantas para consternação e, indignação, de alguns críticos.
Ao mesmo tempo, o Genoma Humano tem sido cartografado com um cuidado cada vez maior, assim como se analisam em pormenor as funções dos genes individuais e das suas combinações.
Projecto Genoma Humano: do inicial projecto em descoberta e práticas científicas até à manipulação de embriões humanos/embriologia científica até aqui não autorizada.
«Um novo passo em direcção à criação de bebés geneticamente modificados!» - Esta a afirmação convicta de David Albert Jones - Director do Instituto Católico Britânico de Bioética.
Mais Paradoxos: o bom e mau da Ciência!
Se por um lado a medicina Moderna está a empregar a Engenharia Genética para combater a doença (como por exemplo, os linfócitos que são modificados para aumentar a sua força imunitária) haverá outros métodos - não tão explícitos ou éticos - para se poder fabricar vida, manipular todo um sistema celular inacreditável.
Algo que se iniciou na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos EUA, dirigido por L. L. Cavalli-Sforza, descrevendo as estruturas precisas de cada um dos 46 cromossomas (situadas no núcleo das células que consistem numa cadeia longa, em hélice-espiral e dobrada de ADN que transporta os genes).
Desde então, muito se processou e desenvolveu nesta área, sendo que, a Humanidade, está em vias de projectar em breve a capacidade de determinar (deliberadamente) a forma do seu futuro genético!
Por muito controversa que tenha sido esta decisão da Autoridade para a Fertilidade e Embriologia do Reino Unido (na afirmação acima referida de David Albert Jones, sobre a prática agora exultada e vivificada de se criarem bebés geneticamente modificados, a partir de 2016), o mundo assistiu incrédulo mas passivo ao que então se outorgou sobre a nova aferição, rompendo de vez com a bioética até aqui implementada sobre esta questão.
Foi assim esta a Primeira Autorização - na Europa - de no mundo da Embriologia (estudo da formação e do desenvolvimento de embriões, incluindo a interacção do embrião com o seu ambiente físico e químico; além os genes que controlam os diferentes estádios do seu desenvolvimento) se estar a criar um sério risco (na opinião de muitos cientistas) de: Eugenia!
Eugenia: os riscos ou a porta aberta para a criação de seres humanos no seu todo em perfeição ou maldição de fazermos de Deus...?!
«Permitir a manipulação genética de Embriões Humanos abre caminho à Eugenia condenada pela sociedade civil após a Segunda Grande Guerra!» - A assertiva afirmação de Calum Mackellar, Director do Departamento de Pesquisas do Conselho Escocês de Bioética Humana e Professor de Bioética na Universidade de St. Mary, em Londres (Reino Unido).
A Oposição ou contraposição à Autorização...
Calum Mackellar, o prestigiado professor e director do Departamento de Pesquisas do Conselho Escocês de Bioética Humana não só contra-argumenta como está, indefectivelmente, contra esta tomada de decisão e, autorização europeia, sobre a manipulação genética de embriões humanos. Regista por sua vez assim: «Os Embriões serão tratados como Cobaias Humanas!»
A Autorização - concedida ao Instituto Francis Crick - prevê o emprego de um processo/método denominado «Crispr-Cas9» que permite individualizar e neutralizar com precisão, genes defeituosos de ADN. Muitos testes e experiências já foram feitas sobre os genes envolvidos no desenvolvimento de células que formam a placenta, numa tentativa mais clara de se explicarem as razões biológicas para a ocorrência de abortos espontâneos.
A Lei Britânica permite a pesquisa com Embriões Humanos mas não na sua implementação em gestantes. Mas impõe-se a questão de novo: Cobaias ou simplesmente o avanço da Ciência em prol da Humanidade?
David Albert Jones opta pela segunda afirmação mas com alguma contenção ou maior consciência clínica, dizendo-nos peremptoriamente:
«Este avanço é somente o último passo, depois das tentativas de clonar embriões humanos para a criação de embriões híbridos (humanos e animais) e, para a criação de embriões com três pais. Cada passo avante foi acompanhado de promessas exageradas para curar ou prevenir doenças, mas o verdadeiro intento é simplesmente dar vida a experiências sempre mais imorais em seres humanos nas primeiríssimas fases de seu desenvolvimento».
Jones admite também (não sem alguma reflexão pessoal) sobre tais medidas:
«A promessa real das técnicas da Manipulação Genética está na esperança de uma terapia ética e eficaz - para crianças e adultos - que nasceram em condições tais que, actualmente, não têm cura.
A Pesquisa deveria concentrar-se sobre o desenvolvimento da Terapia Génica Somática - segura e eficaz - e não sobre a experimentação destrutiva de embriões humanos».
Embrião Humano. A realidade tecnológica - factual e científica - na criação de seres humanos. Poderá o futuro ditar que seremos todos, em breve, projectos laboratoriais...?
O Futuro da Embriologia: seremos todos, no futuro, produtos de laboratório?!
Por conclusão, sabemos que, se a Tecnologia da Engenharia Genética se tornar então barata e acessível aos Clínicos Gerais, as leis do mercado entregarão o poder de decisão sobre o Futuro da Espécie - Humanidade - nas mãos dos pais/progenitores atentos mas pouco altruístas, sendo o controlo governamental somente praticável se tais tecnologias permanecerem exclusivas das instituições.
A História mostra-nos, no entanto, que a determinação e o dinheiro são quase sempre suficientes para ligar a procura à oferta, pelo que, se o poder de escolha vier a cair nas mãos dos indivíduos, aleatoriamente, a única preocupação possível é a Educação.
Deste modo, talvez o meio mais seguro seja o democrático, mantendo sempre as decisões cruciais acerca do nosso Futuro Genético, longe, muito longe das mãos de meia dúzia de poderosos, embora proporcionando a muitos - reconhece-se - o conhecimento necessário para exercerem a sua responsabilidade pelas gerações futuras.
Aqui, um dos mais admiráveis astronautas do nosso século (da nave espacial Atlantis ou STS-129) equipada e destinada a realizar trabalhos na ISS (estação espacial internacional) no Espaço.
Da Génese às estrelas...
Voltando ao início do texto, podemos-nos perguntar qual a linha de transmissão ou analogia sequencial para a qual se ligam estes dois pontos: os do berço terrestre para os do berço cósmico; todavia, há que sentir ou consubstanciar sobre estas duas vertentes da Humanidade, a suma verdade de onde viemos e para onde queremos ir.
E que, antes ainda destas estarem interligadas ou conectadas no seu todo - na sua génese ou embrionária condição cósmica, pois todos viemos das estrelas e desse pó e poeira cósmicos que nos retratam a condição humana e possivelmente estelar - se afere o Homem querer mais, subir mais longe, distanciar-se no espaço e no tempo que Deus ou o Uno lhe reservar...
Nikolas Tesla descobriu que uma enorme carga electromagnética pode provocar um buraco de minhoca, buraco de verme, túnel do tempo ou, na sigla inglesa, um fantástico «wormhole».
Albert Einstein afirmava com toda a sua robustez científica do século XX que, o tempo se podia distender; e tanto ele como Max Planck (numa escala muito grande ou muito pequena) a matéria e energia eram equivalentes entre si e intermutáveis. Daqui nasceram as entranhas da Física Quântica.
Vivemos num mundo material, é sabido. Tudo é feito de matéria e essa matéria altera-se sob o efeito de várias formas de energia: move-se, aquece, dilata, incandesce e interage com outra matéria. Até na matéria escura, neutrinos ou na mais ínfima partícula subatómica do espaço existe matéria; energia, luz e cor e talvez essa outra fonte de vida que ainda mal tocámos ou apenas sonhámos ela existir...
Os benefícios do Espaço: o ser humano cresce, em altura e compleição futurista por certo, ao ver-se solto, liberto de todas as coisas, menos do flutuar e do efeito da gravidade sentida...
Esta Nova Era de todas as coisas...
Novas tecnologias assoberbaram o nosso planeta em derivação que não divagação da Física e da Mecânica Quânticas (das centrais nucleares ao equipamento médico de tumografia até à última compleição espacial em teorização e matemáticas nunca até aqui admitidas na exploração do espaço) em que sendo matéria e energia a mesma coisa, a interacção, o espaço e a força conjuntas, farão do Homem o maior e melhor ascensor/percursor destes novos tempos, novas eras chegadas.
A Informática, na mais gloriosa era da informação e das comunicações veio implementar a globalização que se auspicia promissora de novas descobertas; há que lembrar que hoje, um «simples» smartphone tem aplicações e inteligíveis acções em si que se não imaginavam sequer em 1969, mais exactamente em Julho desse ano aquando o Homem pisou a Lua...!
Do Princípio da Incerteza (que faz parte da mecânica quântica) até à Teoria do Campo Unificado, em que se induz que a Gravidade tem natureza quântica, ao electromagnetismo e às forças nucleares Forte e Fraca, tudo pulula num Universo observável e, consistente, do Início ao Fim.
A Gravidade é ainda um mistério para o Homem. E, apesar de todas as descobertas científicas nesse sentido, sendo esta uma força que actua à distância, é um fenómeno deveras importante com implicações na Física, na Astronomia, na Ciência Espacial, na Construção e na Engenharia. É, no fundo de tudo, a mais mística e poderosa força de atracção que se exerce entre os corpos em virtude da sua massa.
Sabe-se que, para que o Vaivém Espacial possa entrar em órbita, é necessário que o engenho ganhe velocidade suficiente para escapar totalmente à atracção da Gravidade Terrestre.
Esta velocidade chamada: «Velocidade de Escape», é igual a 11,2 quilómetros por segundo. Uma vez em órbita, os astronautas (como na imagem acima) encontram-se em queda livre (movendo-se com a aceleração devida à gravidade) e não têm peso (estado de imponderabilidade).
Algo que Scott Kelly admitiu após ter sido confrontado com a dita Gravidade Zero no seu sono - não de beleza mas de algum descanso - uma vez que, não se possui segundo ele, essa sensação gratificante de se deitar na cama ao fim de um longo dia de trabalho mas, em vez disso, dormitando nessa mesma posição em que se esteve todo o dia; nada reconfortante, portanto!
Scott Kelly: o mais garboso e paciente astronauta da ISS que se manteve no Espaço por um ano (mais exactamente 382 dias e, 522 dias ao longo da sua carreira), batendo recordes e triunfos sob a égide da NASA. Retornaria à Terra em 1 de Março de 2016 com a feliz perspectiva de ter crescido um pouco mais do que o seu irmão gémeo, na Terra.
«Um pequeno passo para este percurso, mas sem dúvida um grande salto para a Humanidade na exploração espacial!» - Afirmação de Scott Kelly ao lhe ser questionada a sua opinião sobre a estimativa futura da NASA (daqui a 30/40 anos) em que o Homem chegará a Marte.
O objectivo do período de duração de Scott Kelly no Espaço (algo que a NASA continua a estabelecer no estudo do impacte de permanência dos seus astronautas por longos períodos no Espaço), foi o de permitir aos cientistas abordarem essa situação no que mais tarde lhes será útil nas futuras viagens a Marte (de duração de 6 a 7 meses), muito diferente da viagem à Lua que dista apenas algumas horas. Ou seja, estuda-se o efeito ou o que provavelmente é provocado no ser humano devido ao prolongamento no Espaço.
Perda de massa muscular, perda de densidade óssea e problemas circulatórios (circulação sanguínea) e oftalmológicos são a ocorrência normal; mas há que tudo superar e Kelly superou. Cresceu em altura e quase rejuvenesceu, segundo dados da NASA, não se registando alterações de maior sobre o impacte do organismo humano (pelo menos, no seu), num esforço conjunto para melhorar o conhecimento sobre a adaptação do ser humano em ponderabilidade!
Uma bonita e caridosa mensagem aeroespacial mas de queda livre, ao que se supõe. Apela ao bom senso sobre as novas tecnologias que deverão ser amigas do ser humano e não o oposto, cativando a sua morte. O equipamento escolhido deve mencionar/registar unidades de reciclagem, unidades móveis extraveiculares, energias alternativas, etc.
Os Estudos e as Análises...
Um grupo de investigadores da Universidade de Washington, nos EUA, está no momento a utilizar uma imitação de rocha lunar de aproximadamente 4,5 quilos (doados pela NASA, numa substância sintética com as mesmas características físicas, químicas e mecânicas das rochas lunares)) para produzir ferramentas através de impressões 3D.
Estes objectos impressos fazem parte de um estudo bastante rigoroso na análise e desenvolvimento de uma forma de construir equipamentos na Lua (se os deixarem...) o que minimizaria a quantidade de equipamentos que os astronautas precisam transportar para o Espaço - além de reduzir o custo exorbitante das viagens.
Vai servir então para que os investigadores possam analisar e, testar, as propriedades do material, determinando quais os elementos que podem ou não ser adicionados à mistura para que seja possível criar ferramentas e peças mais duráveis e precisas.
Extraterrestres, seres alienígenas pequenos ou grandes, multiformes, disformes ou simplesmente diferentes: Que encontraremos então por lá, out there...?
O Conhecimento, passo a passo...
Primeiro fizeram-se ouvir, depois respeitar. Deram-nos o conhecimento e nós, humanos, rejeitámo-lo ou esquecêmo-lo, não sei. Desde os Dez mandamentos que assim é, ou muito antes disso. Jesus chegou perto e revelou-o mas ninguém o escutou; nem agora. Deram-nos o elemento 115 (unumpêntio) como seu elemento, elemento máximo de todas as coisas e subestimámo-lo. Ou pior, enveredámos por outros caminhos, os da oclusão, os da omissão sobre a verdade lá fora.
«Opomos-nos aos enganos, ás falsas promessas», disseram. E continuámos, nós, seres humanos, a fazer ouvidos moucos, reiterando sermos mais superiores e menos condescendentes com quem nos não é igual.
Mas depois surgiram novas vozes, vozes mais altas e mais sonantes tal como Elon Musk ou o CEO da Bigelow Aerospace - Robert Bigelow - proprietário de uma empresa que desenvolve o projecto de construção e desenvolvimento de naves espaciais (expansíveis para futuras viagens espaciais comportando/sustentando humanos), que pensam e agem de igual forma e contrária à dos cépticos, dos retrógrados ou defensores da suma-verdade histórica da nossa sociedade moderna.
Não sei se Elon Musk (entre outros) se vão continuar a alimentar desse monstro insaciável de tudo querer, de tudo atingir, na global e colossal bebedeira de suas extraordinárias intenções espaciais sem que nos detenhamos para pensar se tal entendemos...?! Mas recuar não é o caminho, acredito.
Que nos esperará do Outro Lado? Que haverá de tão sublime, de tão luminescente por detrás do negro que é matéria mas não é tocável, que é energia mas não é confinável; pelo menos às nossas mentes ou ao nosso actual conhecimento humano.
Sabemos de Física Quântica e de outras mecânicas, intransponíveis ou resolúveis de pôr em prática. Teorizamos, subjectivamos e dissipamos uma quase hemorrágica sapiência terrestre que nos dita sermos racionais e, de certa forma, inteligentes. Estaremos perto ou longe dessa concepção - ou perceptiva ambição - que nos faz ser tão espertos e audazes quanto simuladores e pobres receptores do que um dia nos foi concedido e depois esquecido sem retorno...?!
Saberemos voltar às estrelas, voltar ao berço cósmico de onde um dia viemos...? Encontraremos o caminho de volta? Espalharemos a palavra da Humanidade como Deus tentou espalhar a Sua, na Terra? Consegui-lo-emos, ou perder-nos-emos para sempre no escuro do Universo ou, no negrume de nós próprios sem nada que nos salve...?!
Sendo pessimistas, nada nem ninguém nos salvará ou se salvará; nem mesmo a nossa eterna alma errante no Espaço... Será mesmo, ou teremos salvadores no Cosmos sem o sabermos???
O Próximo Passo!
Sejamos então mais optimistas e não derrotistas ou de cabotino carisma que a tudo vê com repúdio ou rejeição e nenhuma aceitação sobre os avanços do Homem.
Tanto que há por fazer, todos o sabem. Mas saberão também quantos trabalhos, ofícios e engenharias ainda nos serão possíveis nas futuras conquistas, do corpo, da alma e dos espaços? Não o sabemos mas invectivamos, no que todos eles se caldearão por grandes aventuras e dias felizes, acredito.
Para além das capacidades cognoscitivas de que nos orgulhamos, a Humanidade está dotada de emoções e, motivações fortes que a ajudaram, até agora, a encontrar o seu caminho desde a época dos hominídeos até à Era Espacial.
Somos uma espécie na qual o optimismo se enquadra bem, pois os nossos antepassados imemoriais não perderam a esperança na altura em que os glaciares cobriram a Terra, produzindo outras grandes modificações globais - e das quais reconstruíram sempre os seus abrigos - quando estes foram destruídos por inundações, terramotos ou pela guerra.
Nós, Humanos Modernos, podemos confiar nessa herança e no crescente conhecimento de nós próprios, assim como no das nossas forças e fraquezas, em especial na nossa inultrapassável habilidade para pensar e, para resolver enormes problemas, aproveitando desse modo as oportunidades que se nos deparam.
Num processo que levou cerca de 15 milhões de anos, a Humanidade na sua estóica evolução antropológica, sociológica e científica (além todas as outras vertentes que se não exceptuam de grande concordância e entendimento) verá continuada a sua linhagem num crivo existencial de outras épocas, outras eras e, quiçá, outras almas.
Virar a página, é virar sempre um outro capítulo, uma outra obra, um outro feito honroso ou desonroso sobre a Terra, ou fora dela. Sejamos unidos, fortes e concisos, pois que o Amanhã é sempre um novo dia de luz e conhecimento, encantamento e afeição, no que todos deveremos saber acolher em beatitude e compreensão de estarmos no limiar da verdade. E só isso conta.
Esta Humanidade que agora somos, será sempre o nosso pavio, navio de outras eras, naves de outros espaços, caminhos de outras esferas, atalhos de um ou mais Universos; somos todos uma infindável obra de uma força maior que nos quer continuar a ver e a sentir - não desperdicemos então essa bonomia cósmica de quase sermos deuses (dentro de nós) e do Universo por onde já caminhamos; por onde já vamos dando os primeiros passos...
Que a Humanidade vença! Que o Universo nos acolha então e tudo nos seja uma alegria de retorno - e ascensão - àquele mesmo caminho de onde viemos mas já não lembramos...
quarta-feira, 14 de junho de 2017
sexta-feira, 9 de junho de 2017
A Humanidade (VII)
Zombies, ou o estranho processo de Criogenia (que não os divulgados pela famosa série televisiva de «Walking Dead»); entre outras vicissitudes mórbidas - mas aceitáveis - pela comunidade médico-científica mundial.
"Sem Ciência não há Democracia!"
- Shimon Peres -
Protelar a Morte, adiar o inevitável e simular uma imortalidade que ainda não atingimos: Da Procriação Seleccionada à Criogenia - ou Animação Suspensa (ao que cientificamente se designa por «Preservação de Emergência e Reanimação») - o Homem tudo tenta, ludibriando algo a que só Deus tem acesso...
Fazer de Deus, blasfémia, heresia ou a simples afirmação biotecnológica desta nova era moderna que atravessamos, sem contingências ou delinquências científicas de outra ética, de outra simbologia ou mesmo de outra sintonia extraterrestre que tudo nos informa, que tudo nos reporta, sem que o saibamos ou sequer sintamos distintivamente???
O Futuro da Humanidade dependerá das escolhas que agora se façam: para o Bem e para o Mal nessa vertente biotecnológica que, despudorada e actualmente, se assume em toda a linha científica: Da Embriologia (no sector biológico) à Engenharia (aeroespacial, inteligência artificial, computação, informática e outras) até ao limite máximo da morte e da ressurreição numa extraordinária revolução biomédica sem precedentes.
O que se conseguiu foi o Céu nesses domínios - mas nesse mesmo Céu existem nuvens e, intempéries/anomalias, que podemos pagar caro, muito caro! Observemos por qual dos caminhos a Humanidade seguirá, sem contudo deixar de reflectir por qual também tem a sua culpa, a sua máxima culpa, se algo correr mal...
Da Procriação Medicamente Assistida/Fertilização in Vitro até às mais recentes práticas médicas da procriação seleccionada, o ser humano executou, de certa forma, a obra do divino.
Biotecnologia: a nova era da Humanidade!
Através da biotecnologia associada (instrumentos técnicos e manipulação genética) a Humanidade molda-se e recria-se, consoante as necessidades e as exigências modernas sociais e familiares em que está envolvida.
A Medicina deu um passo de gigante em várias áreas clínicas, em particular na Engenharia Genética, na Cartografia do Genoma, na Imunologia; no fundo, na genética populacional abrindo-se em maior espaço e actividade no bem-estar das populações.
Descobrimos tudo, ou quase tudo. Os avanços para a possível cura ou tratamento menos invasivo do Cancro é uma realidade - geneticistas descobrindo um novo procedimento (em 1991) na que foi a primeira tentativa de imunização de um paciente com cancro em estado terminal - injectaram-no com as suas próprias células modificadas; e embora ainda em fase experimental, esta aplicação da engenharia genética fez avançar a Humanidade no caminho contínuo da erradicação de tão tenebrosa doença.
Os dados estatísticos são-nos agora muito mais favoráveis; em sobrevida ou melhoria efectiva sobre essa doença. Mas muito há ainda a fazer, reflecte-se.
Também na área da doença de Alzheimer, do Parkinson ou mesmo da Espondilite Anquilosante ou da Artrite Reumatóide (estas duas últimas recorrentes agora de tratamentos biológicos), os resultados têm sido muito positivos.
Da Ela, ou doença de Charcot (Esclerose Lateral Amiotrófica), entre outras doenças neurológicas degenerativas - progressivas e raras, e que afectam já uma grande parte da população mundial - vão-se registando dados a cada dia mais optimistas; se não da cura, da grande relevância obtida na eficácia da terapêutica efectuada nos pacientes (de mais tolerante alívio ou quebra na proliferação dos agentes patogénicos da doença) e dos sintomas em geral de anotação física.
O Prolongamento da Vida e a Procriação Seleccionada também estão afectos desde o início nas preocupações da Humanidade ou através dos tempos; e que, só agora, se podem finalmente exultar com maior precisão e rigor científicos. Mas, como em tudo na vida, existem riscos e códigos de ética que não devemos menosprezar.
A ameaça e a promessa de Manipulação Biológica da Sociedade é tão velha quanto o evocado no livro de Aldous Huxley, mundialmente conhecido como: «Admirável Mundo Novo» (publicado em 1932), que previa já a possibilidade de clonar e, medicar os cidadãos, para que estes aceitassem dócil e pacificamente uma sociedade totalmente planificada.
O que a Natureza não implementa a Ciência completa. Ou tenta criar em autênticos milagres de vida de nascituros saudáveis e seres humanos futuramente felizes, acredita-se.
Huxley: o visionário...
A Ciência tornou realidade a visão de Huxley: chegou a Era da Manipulação do ADN recombinante, das Transplantações de Embriões, da Fertilização in Vitro e da Contracepção efectiva (laqueação de trompas no feminino e de vasectomia, no masculino).
Assim, é hoje possível manipular geneticamente a própria descendência, acrescentando, subtraindo ou reordenando segmentos de ADN para produzir uma criança (ou dez ou mil idênticas) na qual todas as células possuem o novo arranjo.
Felizmente, isto é ilegal, havendo já legislação para o efeito em códigos bioéticos no mundo da Medicina sobre alterações e manipulações genéticas; todavia, estes procedimentos registam-se numa prática quase de rotina nos outros mamíferos - os ratos de laboratório utilizados na Investigação do Cancro são muitas vezes produzidos por meio de Manipulação Genética e de Clonagem, permitindo assim aos cientistas a condução de experiências com qualquer número de indivíduos idênticos.
Actualmente, isto produz-se ainda de forma bastante rudimentar, ao que se sabe após a experiência executante sobre Dolly - a ovelha mundialmente conhecida como o primeiro clone de origem animal.
Além o que se faz e se não divulga (ou que se pretenda criar em maior debate sobre a anti-ética destes procedimentos ou sobre a ineficácia de se estarem a criar espécies com elevados riscos de sobrevivência), insta-se de que havendo as tais «tesouras genéticas» em prática corrente nos subterfúgios científicos que contrapõem estas teorias, se aponte para um futuro mais promissor que não aterrador nesse campo. O objectivo é sempre desenvolver e clarificar, nunca o contrário.
As técnicas de aperfeiçoamento sobre os Transplantes de Órgãos são agora uma realidade, além as que se buscam sobre a implementação dos órgãos bio-artificiais.
Engenharia Genética/Transplantes de Órgãos
Christian Barnard, cirurgião sul-africano foi o pioneiro: Em 3 de Dezembro de 1967 realizou o primeiro transplante de coração sobre um seu paciente. Um milagre na época! Quanto se poderá quantificar, hoje, tantos e tantos milagres por iguais e exímios cirurgiões no transplante de órgãos, refazendo a normal vida dos seus pacientes...?!
As Técnicas de Engenharia Genética de Transplantes de Órgãos deram nova vida a dois tópicos perenes de especulação e de grande esperança: O Aumento da Longevidade e a Procriação Selectiva de Humanos.
Se o conhecimento se continuar a acumular à sua taxa actual, a vida humana tornar-se-à prolongável mais ou menos da mesma forma como um automóvel pode ser reparado - calibrado ou recauchutado - embora, com um dispêndio mais elevado e com maior risco associado, uma vez que, estes corpos, nunca poderão ser postos de lado indo para a sucata...
Em prol da melhoria, saúde e bem-estar dos pacientes, sabe-se ser possível substituir indefinidamente as «peças» gastas, tal como num qualquer automóvel, seguindo esta analogia. Contudo, se a manutenção desse automóvel não suscita qualquer problema moral, o mesmo não acontece com a perspectiva de prolongar a Vida Humana durante centenas de anos...
O Cerne deste Dilema reside na possibilidade futura de podermos duplicar ou triplicar o actual limite de 100 anos (que em muitos casos já chega a atingir os 105/115 anos numa longevidade excepcional) de vida, mediante processos como o Transplante e a Engenharia Genética.
Uma visão horrífica: Zombies esventrados expondo a sua massa encefálica do Cérebro. Uma visão cinéfila, apenas, no que a realidade nos mostra de uma ambição futura de transplante ao mais complexo órgão humano: o Cérebro!
Transplantar o Cérebro?
Em relação ainda aos Transplantes, há a referir que, no caso do abuso ou da multiplicidade de transplantação orgânica num determinado indivíduo (ou indivíduos) se poderem estar a criar autênticos «transplantes ambulantes» ou «transplantados-zombies». E isto, com órgãos e membros de substituição humanos (animais e artificiais a excederem as suas «peças» originais), no que se estará também a criar possíveis monstros eternos.
É muito forte esta denominação, sabe-se, mas há que conter certos excessos mesmo que em benefício da população Ou parte dela, que tendo outros recursos económicos - mais alargados - vão dar continuidade a esta deformidade ou transformação biológica do ser humano.
Inevitável será, todavia, os avanços nesta área, com recurso também a uma mais eficaz legislação para colmatar erros graves que entretanto surjam na ética hospitalar e clínica sobre os pacientes.
Ressonância Magnética Nuclear (scanner da ressonância magnética da GE), mostrando os complexos padrões de conectividade do Córtex Humano.
O Último passo é o Cérebro. No Futuro, poder-se-à obter novos neurónios possivelmente mediante o Processo de Clonagem. O que pensamos ser uma abordagem meramente de ficção científica hoje, deixará de o ser em futuro próximo, infere-se. Mas, os riscos impõem-se, sendo legítimo perguntar-se de quem será efectivamente o novo indivíduo - se o Receptor ou o Dador...
A Questão pode parecer lógica, mas, tornar-se-à irrelevante para pacientes que sofram de progressiva Perda de Memória, de Mobilidade e de Inteligência, pois, em assuntos desta contemporaneidade e essência antropológicas no mundo das Ciências Humanas, a moralidade (e códigos éticos bio-científicos) ainda é muitas vezes colocada na praça pública; entre outras polémicas de referida ética.
As Imagens utilizadas na Moderna Medicina fazem uso das subtis alterações da energia vibratória dos núcleos existentes nos Átomos dos Tecidos Vivos.
Indolores e inofensivos para os pacientes, proporcionam aos Médicos um meio de «verem» e observarem o interior de um Cérebro. É particularmente útil na localização de coágulos sanguíneos ou tumores no Cérebro, permitindo desta forma aos cirurgiões operarem com extrema precisão.
Um exacto caso clínico realizado por Ressonância Magnética Nuclear. Visíveis aqui, as lesões registadas no lobo parietal do Cérebro. Hoje, a tecnologia assume-se na desobstrução/extracção de temores ou anomalias que se querem ver laceradas ou erradicadas dos pacientes.
O Cérebro Humano: a perfeição!
Mesmo considerando em certa medida os cirurgiões seres humanos normais e, actualmente, com toda a sapiente tecnologia apropriada/disponível para o efeito, há sempre que os endeusar, na medida também de um hercúleo esforço e exactidão para se não cometerem erros que danifiquem para sempre a vida dita normal dos seus pacientes.
O Cérebro, hoje, apesar de toda esta sequência tecnológica de aprofundamento e precisão, continua a ser um especial órgão humano que nos reitera toda a atenção.
Há muito mais do que a «simples» acção de trocas electroquímicas entre neurónios, sabe-se. Ou intui-se. Os Impulsos Nervosos gerem uma complexidade cerebral que, havendo qualquer alteração desses mecanismos, vão - indubitavelmente - desestabilizar o ser humano que sofra essas alterações que se reflectem em comportamentos erráticos depois.
Sabe-se que, os Impulsos passam de uma fibra nervosa para outra (neurotransmissores) transmitindo mensagens através do Cérebro.
O Caminho dos Neurotransmissores na Fenda Sináptica tem o seu retorno para o neurónio pré-sináptico, ou seja, os neurotransmissores não podem ficar na fenda sináptica depois de cumprirem a sua função; existem então mecanismos que fazem com que eles retomem para o neurónio em questão (transporte activo ou por difusão) - ou que sejam destruídos por enzimas específicas. Afere-se que, qualquer alteração desses mecanismos causará graves perturbações ao indivíduo.
Os alucinogénios (drogas leves ou pesadas) ou qualquer tipo de estupefacientes e alguns químicos - além das já diagnosticadas doenças do foro psiquiátrico - provocarão a alteração destes mecanismos neuronais do cérebro.
Criogenia: o polémico processo de congelação (de suspensão criogénica) que sobrepõe a vida depois da morte. Esta imagem é uma simples ilustração do nosso imaginário humano em terror, não em veracidade do que hoje se retrata neste processo. Mas a questão mantém-se:
Estar-se-à a defrontar o inevitável ou somente a ir contra as leis da Natureza ou de um qualquer deus que nos tenha criado e agora se veja subestimado - ou mesmo rejeitado - por tão criativas formas de suspender a vida, ou seja, a morte....?
Criogenia: a sustentável cripta de zombies...?
Um processo muito complexo e polémico que, desde 1967, mantém acesso o debate e a virtualidade dos que se lhe opõem pela contingência científica e, económica, dos que a apregoam e estimulam perante a ociosidade mórbida de se continuar a viver...
Será que a Congelação vence a Morte...? Sabê-lo-emos dentro em breve. Ou não. Estes corpos, de quem se submeteu a tão estranho e de certa forma insólito processo de congelação, podem permanecer assim durante centenas de anos até se encontrar um processo efectivo de cura das doenças ou patologias que os vitimaram - Cancro, na sua maior parte.
Os Adeptos da Criogenia acreditam na possibilidade não só do benefício de instaurarem uma nova vida, como, da possibilidade de rejuvenescimento. Algo que, hoje em dia, os nootrópicos realizam sem grandes inconveniências ou desistências para quem tanto quer prolongar a vida existente.
Voltando à Criogenia - há que o dizer - estes corpos que já foram pessoas, gente como nós, teimam nessa esperança de ressuscitação (em que os seus corpos são deixados e mantidos por longos anos nas suas cápsulas) os vêem retornar à vida. E, tudo isso, comportado através de elevadas quantias em que se tem de manter essa suspensão nos encargos daí decorrentes dessa «aramazenagem». Além a óbvia e exacerbada quantia previamente paga para tal processo...
Os Cientistas consideram muito escassas as possibilidades de sobrevivência destes indivíduos congelados, uma vez que a criogenia pode comportar também largos riscos em face ao que se estabelece no Cérebro Humano de não-regeneração ou ressuscitação celular neste estranho e complexo processo criogénico.
A destruição das células vitais será uma barreira, no que a Ciência por vezes não colmata mas tenta. Será o caso...?
Câmaras criónicas ou de processo criogénico na actualidade (Algor). Acordar no Futuro...?
Nos Estados Unidos, é proibido realizar a Suspensão Criogénica numa pessoa viva. Este controverso método é executado (ao que se sabe) somente pelos EUA e pela Rússia, na possibilidade de alguns se remeterem a este processo (aqueles que lutam e têm recursos mentais e financeiros para tal), sobre a preservação dos seus corpos recém-falecidos que em breve querem voltar à vida...
Mortos-Vivos ou simplesmente a Ciência hoje???
Em 1967, a coisa dava-se assim: Num local de armazenagem subterrâneo, perto de Los Angeles, 12 homens e mulheres jazem em cápsulas semelhantes a garrafas-termo gigantescas.
Os seus corpos envolvidos por uma mistura gelada de Azoto líquido, estão embrulhados em papel acastanhado, sob o qual uma fina camada de gelo lhes protege os rostos. Estes indivíduos estão mortos há alguns anos. Dentro de alguns séculos, porém (acreditavam eles e os cientistas em seu redor), ir-se-à tentar devolvê-los à vida.
Estes indivíduos escolheram então este estranho Processo de Inumação na esperança de que, algum dia no futuro, quando a Ciência Médica se encontrar numa fase mais desenvolvida do que actualmente, possam vir a ser descongelados e curados da doença que os vitimou.
Embora a Criogenia tenha começado como um «fait-divers» do que como uma Ciência, pode vir um dia a permitir ao Homem viajar pelo Espaço, assim como a auxiliá-lo a descobrir uma fonte de energia económica e quase inesgotável.
O primeiro exemplo conhecido de Criogenia data de 1626, em resultado de um acidente infeliz. O filósofo inglês - Francis Bacon - que morreu de resfriado na neve. Nos séculos XIX e XX, os cientistas descobriram que, submetidos a uma temperatura muito baixa, os gases liquefaziam-se.
Aplicando-se a metais estes líquidos extremamente frios, aqueles tornam-se quebradiços (o aço desfaz-se em pó com uma simples pancada de martelo) e melhores condutores de electricidade.
Durante cerca de 50 anos nada mais se soube, até que, por necessidade e avença da era espacial urgente no século XX - e havendo também a necessidade de se construir foguetões capazes de armazenar combustível suficiente para as viagens até então inadmissíveis - a criogenia forneceu a resposta!
O Oxigénio, o Hidrogénio, o Azoto e o Hélio liquefeitos, foram todos usados como combustível para os foguetões - e à medida que eram experimentados, revelavam-se susceptíveis de sofrerem um número crescente de aplicações.
Próximo do zero absoluto: Cadáveres em processo tumular de Azoto Líquido. Ontem e hoje a idêntica realidade de quem permanece na vã ou, exequível realização dos seus sonhos, de voltar do longo sono da morte... (actualmente encontram-se 200 seres humanos considerados oficialmente mortos - depositados em Câmaras Criónicas/criogénicas do Instituto de Criogenia, nos EUA) neste processo.
A Rápida Congelação!
Várias das maiores descobertas de longo alcance concentraram-se na utilização de gases líquidos no arrefecimento de metais até perto do Zero Absoluto: - 273ºC (- 459,6ºF), a temperatura mais baixa que é possível registar em qualquer ponto do Universo!
O arrefecimento Criogénico utiliza-se também na Indústria Alimentar. O Azoto líquido - insípido e inodoro - congela os produtos agrícolas frescos muito mais rapidamente do que os processos de refrigeração convencionais, conservando-lhes assim melhor o sabor.
Todos os alimentos actualmente, como é sabido por todos nós, são assim conservados na grande indústria alimentar antes de irem para o circuito comercial. O mesmo sucede ao sangue, que a Criogenia permitiu armazenar assim indefinidamente.
Previamente mergulhadas num agente anti-congelador, as Células Sanguíneas não são afectadas pelo congelamento rápido até -196ºC (- 320ºF), a temperatura a que cessa toda a actividade molecular.
As Pesquisas sobre a congelação rápida do sangue, bem como do Esperma Humano e dos tecidos da pele, conduziram à ideia suprema de congelar corpos na deífica esperança de os trazer de novo à vida. Assim pensaram todos os envolvidos.
Consegui-lo-ão, ou estaremos perante uma futura e apocalíptica reentrada de mortos-vivos, vulgo zombies, na sociedade moderna daqui a alguns anos...? Será melhor nem sabermos a resposta...
Actualmente, o Processo revela-se ainda mais simples: assim que o corpo é recebido, é colocado no gelo e investido de um anti-coagulante potente para que o corpo não enrije ou seque.
No Laboratório Criogénico, a equipa médica retira toda a água do corpo inerte, substituindo-a por um componente ou composto químico baseado em Gliserol (C3H8O3) - ou Propanotriol, um composto orgânico pertencente à função álcool; é líquido à temperatura ambiente de 25ºC. É higroscópico, inodoro, viscoso e de sabor adocicado - que os já mortos não terão o prazer de sentir... ou seja, está a falar-se de um crio-protector.
Sem fomentar a formação de cristais de gelo no corpo, chega-se ao processo de nome: Vitrificação. Isto faz com que o corpo se mantenha numa espécie de Animação Suspensa (devido ao emergir do corpo em temperaturas muito baixas sem efectivamente ser congelado).
Uma imagem da cena do filme: «Alien, o oitavo passageiro», na criação fictícia do que em breve se constatará. Da Criogenia à Animação Suspensa (ou como os médicos preferem chamar de: «Preservação de Emergência e Reanimação»), seus benefícios ou contrariedades biomédicas.
Animação Suspensa/Preservação de Emergência e Reanimação
O que se divulgou há pouco no Daily Mail e na revista científica «New Scientist» é de bradar aos céus mas, indefectivelmente também, a grande descoberta sobre o mecanismo genético da hibernação (como exemplo, o Lemure ou anão de rabo gordo, na gíria brasileira) como, o único Primata capaz de hibernar num processo assaz maravilhoso dessa flexibilidade metabólica!
Em 2004, a investigadora Katrin Dansmann, da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, determinou que os seres humanos podem ter os genes para hibernar, mas nós não os accionamos; ou seja, existem probabilidades e acessos aos quais ainda não acorremos por desconhecimento ou mesmo incapacidade de os sabermos gerir.
Cientistas do Centro Fred Hutchinson de Pesquisa sobre o Cancro, em Seattle, nos EUA, numa sua experiência, usaram ácido sulfúrico para colocar ratos em Animação Suspensa durante 6 horas. Verificou-se então que, o gás desacelera o metabolismo, limitando a absorção do oxigénio pelas células. Está actualmente em estudo uma substância química encontrada no nosso corpo para diminuir o metabolismo naturalmente.
Animação Suspensa ou Preservação de Emergência e Reanimação, é uma técnica tão inovadora quanto entusiasmante que, concede aos doentes e vítimas que estejam em estado crítico, a possibilidade de serem tratadas com mais eficácia e resultados positivos que na generalidade lhes seriam fatais!
Bloco operatório/cirúrgico donde saem verdadeiros milagres no mundo da Medicina. Aqui fica a minha homenagem a todos os que se esforçam por dar mais qualidade de vida, em saúde e segurança, bem-estar e tratamentos (do bloco operatório ou pós-operatório) dos pacientes.
Os Benefícios da Refrigeração
Os Benefícios da Refrigeração - ou hipotermia induzida - são conhecidos há décadas! Na temperatura normal do corpo (36,1/37,2ºC) as células precisam de um fornecimento regular de oxigénio para produzir energia. Quando o Coração pára de bater, o sangue não carrega mais oxigénio para as células. Sem oxigénio, o Cérebro só é capaz de sobreviver por cerca de 5 minutos, antes que o dano ao organismo se torne irreversível.
Encontrar maneiras, técnicas ou procedimentos de Resfriar o Corpo até atingir o estado de Animação Suspensa em que os pacientes estão num limiar de quase-morte (já não estão vivas, mas não especificamente mortas clinicamente) poderia dar aos Médicos tempo - precioso tempo, há que o referir - para agir em casos de Emergência factual!
Concepção de Cadáver (morto): Não apresentar nenhum sinal vital; batimento cardíaco ou actividade cerebral. Até aqui, era esta a concepção de morto no que era oficialmente confirmado pelas entidades médicas que o assistiam. A partir daqui, surge então uma nova concepção que os médicos identificam como: Preservação de Emergência e Reanimação (vulgo, Animação Suspensa) nos casos em que se legitime a intervenção referida.
Sem haver ainda uma correcta e íntegra legislação para o efeito ou um conceito mais alargado (e determinado!) sobre esta perspectiva, é muito difícil estabelecê-lo nos pacientes, asseguram os médicos sobre esta inovadora terminologia e experiência agora verificadas.
Todavia, acrescentam, estas futuras experiências em seres humanos só será efectuada, assim que se registar o paciente mais conveniente ou adequado para tal acto médico, assim como uma equipa médica habilitada para este fim. Nada será feito ao acaso, pronunciam.
A imagem revela tudo! Seja na fila do supermercado seja na dos Hospitais, teremos sempre a certeza de estarmos em lista de espera, em lista de vida ou morte em sequência ou consequência de algo que nos ultrapassou...
A Especificidade do Doente/práticas inferidas
Seremos sempre pessoas; almas: mas quase sempre temos a urgência e, concomitante, a certeza de podermos ser também um extenso código de barras, um número aleatório universal de chip ou de qualquer coisa anómala - segundo os nossos humanos critérios de sermos apenas um e todos em seres específicos e especiais. Somos um número e só isso já diz tudo.
Esperamos e definhamos, mas continuamos a esperar, perfilando uma larga ou vasta estatística global do tempo perdido na sala de esperas hospitalares, clínicas, ou de simples macas hospitalares em destreza de nada ou piedade de alguém; além o desprezo também de quem se esquece no silêncio dos quartos em dor calada, amordaçada, sem ninguém por perto...
Se por ano morrem milhares de pessoas à espera de um milagre, de um transplante de órgãos ou de uma «simples» intervenção cirúrgica, que dizer dos que já nada esperam da vida?!
E é aqui que entram os médicos do «quase-morte», da fibrilação e da regeneração, quiçá deuses de outros tempos ou milagreiros desta outra era moderna que tudo compõe, que tudo assume.
Para isso, somos seleccionados; novamente. Até na morte ou quase-morte. Um paciente que tenha sofrido uma Paragem Cardíaca - após lesão traumática e não ter respondido às tentativas de reanimação do seu coração e como probabilidades de vida pontue o inferior a 7% (uma vez que já teria perdido 50% de sangue) e o seu peito aberto.
Este então, o perfil exacto de um paciente em vias de se tornar a experiência quase única deste tipo de intervenção médica na Preservação de Emergência e Reanimação.
Vida e Morte de braço dado aquando certas intervenções cirúrgicas de largo alcance mas também de grande urgência. Os médicos-cirurgiões os obreiros: Se houver meios para tal e consciência de uma maior quantidade de vidas que se salvam - em qualidade, eficácia e segurança, sem efeitos secundários ou colaterais de maior porte - já se obteve o mérito de passar de curandeiros ou milagreiros a homens efectivamente muito especiais!
«Nós presumimos sempre que não é possível trazermos mortos de volta, mas isso é tudo uma questão de, por quanto tempo, nós conseguimos conservar as células».
- Peter Rhee, da Universidade do Arizona (EUA) -
O Grande Processo!
O Procedimento ou passo seguinte (ainda) em relação à Animação Suspensa:
1 - A Solução Salina Fria é injectada directamente no coração e levada para o Cérebro _ as áreas mais vulneráveis à situação de falta de oxigénio.
2 - Processo que leva cerca de 15 minutos a realizar para que, a Temperatura do Paciente caia 10ºC.
3 - No Final, o paciente já não tem sangue algum no corpo, não respira e não há Actividade Cerebral (está clinicamente morto!? não obtivemos resposta...).
4 - Neste estado, não há Reacção Metabólica, de modo que as células podem sobreviver sem oxigénio. O Paciente é então desconectado de todas as máquinas de Sustentação de Vida e levado de seguida para a Cirurgia - onde será intervencionado até a um máximo de duas horas para reparar a lesão.
5 - A Solução Salina, na sequência é então substituída pelo sangue e, se o Coração não voltar a bater sozinho, o paciente é ressuscitado! O Sangue vai aquecendo o corpo lentamente - o que deve ajudar a evitar lesões de Reperfusão (o que sucede nestes casos em que o corpo ou uma área desse corpo é privado de sangue durante um período de tempo ou, geralmente, após o início de doença cardíaca).
O Cirurgião responsável - Samuel Tishermen - do Hospital Presbiteriano de Pittsburgh, nos Estados Unidos, reitera:
« Sabe-se que a Actividade Cerebral aumenta momentos antes da Morte! Esta técnica, será testada posteriormente noutros pacientes e replicado ainda noutros tantos; futuramente».
Peter Rhee, da Universidade do Arizona, nos EUA, corrobora desta tese e futura prática clínica anuindo:
«Haverá a substituição de todo o sangue do paciente por uma solução salina fria que resfria rapidamente o organismo inteiro, e faz parar quase toda a actividade celular. Se um paciente chega até nós 2 horas depois de morrer, nós não conseguimos trazê-lo de volta à vida. Mas, se ele está a morrer e nós conseguirmos suspendê-lo, temos chances de ressuscitá-lo - depois dos seus problemas estruturais serem corrigidos». Sendo peremptório, Rhee finaliza assim:
«Quando eu estava na Faculdade de Medicina, após 5 minutos de morte cerebral, o paciente já estava morto, ou assim era declarado. Agora, nós podemos aumentar esse período para horas. Com tempo e dinheiro talvez possamos a começar a pensar sobre como estender a Animação Suspensa para meses e até anos!» - Para Rhee, no final das contas, tudo pode projectar-se apenas numa questão financeira...
A escolha é nossa: Da escravidão e incessante busca pela imortalidade ou, a compleição mais ténue e mais compreensível de não sermos perfeitos nem eternos; a não ser, na dimensão espiritual dessa eternidade que tantas religiões nos falam e nos autenticam como verdades absolutas...
Lascismos, zombismos ou o culto do nada...?!
Podemos ser lascivos ou autênticos; impuros, desregrados ou impúdicos, como nas sociedades modernas se incentiva e até edifica em alicerces enviesados do que é ser-se humano ou elemento íntegro de civilidade e respeitabilidade. Mas temos opção e, como muitos admitem do alto da sua sapiência-mor, o livre-arbítrio de escolhermos o que nos faz bem e queremos em continuidade - ou urgência - se acaso sofrermos entretanto de algum incidente maior.
Falámos aqui de Procriação Seleccionada (ainda que de modo brando) e de Criogenia, Animação Suspensa e subsequente Reanimação dos indivíduos em estado crítico num futuro próximo. Que é já hoje.
Os Benefícios da Refrigeração - ou hipotermia induzida - clama por uma legislação que seja íntegra também sobre Direitos Humanos mesmo no post-mortem (após a morte) ou nos já chamados estados de quase-morte aqui referidos. Fazer de Deus ou do Diabo não é fácil: nunca foi. Nem sequer nos devemos equiparar em equidades estranhas que nos podem ser fatais ou somente mal-interpretadas.
Fazer ressurgir a ambição desmedida na intenção dessa imortalidade/eternidade que tal como Utnapishtim conheceu e subestimou (preterindo e não merecendo o que por vias estelares os seres superiores lhe consagraram), acabaremos por regredir e não ultrapassar as muitas fronteiras desse grande objectivo cósmico sobre a Humanidade: Sermos Humanos! Com os nossos defeitos, as nossas intranquilidades e mesmo inconformidades de continuarmos à procura da Fonte da Juventude ou do Shangri-la da Imortalidade.
Há que existir uma clarificação total sobre estes assuntos, não querendo ou não devendo, todos nós e a breve prazo, sermos uma comunidade de zombies ou seres humanos deficitários (ainda que ornamentados interior ou exteriormente com múltiplas capacidades robóticas e biónicas) sem que haja, em primeiro, uma maior consciencialização global - além a psicologia própria de quem absorve e se inclui nestes temas para que se não caia nas profundezas de outros infernos terrenos.
Oxalá a comunidade científica assim o considere e as leis e políticas governamentais do globo assim o exibam, em prol da Humanidade.
Atlântida : As civilizações perdidas de outras «Humanidades», outras gentes que se viram naufragar, soterrando o conhecimento havido e, a indulgente condição de sofrerem com a mesma desdita tecnológica, destruidora do bem e da evolução da Humanidade. Hoje, o que se observa são rastos de outrora, lamentos que se já não ouvem e memórias que se já não sentem...
Continuaremos a ser Humanidade...
Desde a Atlântida Perdida - ou muito antes desta (não o sabemos) - o Homem tem desprestigiado o conhecimento em favor ou bem sobre a Humanidade; ou seja, da sua civilização contínua.
A Tecnologia outrora aprendida e desenvolvida desde os anais da História (mesmo a não-conhecida mas revertida agora numa outra concepção de origens e artefactos que entretanto se vão descobrindo fora do contexto histórico ou de avaliação de datação carbónica) tem-se esboroado no tempo (e quiçá no espaço) na convicção de merecemos estar aqui, na Terra.
E que os deuses, antigos astronautas - esses seres especiais ou de outras civilizações estelares - ou simplesmente gente vinda do Futuro, nos venha dizer que é possível continuar e avançar; e talvez até descobrir e tornar a aprender o que os seres superiores, esses tão inteligentes seres do Universo nos têm para dar. Além a nossa própria inteligência em evolução e contínua transformação, aliás.
A Nanotecnologia é hoje a prova mais concreta e, processualmente mais verosímil, de que o Homem (homens e mulheres) estão próximo dessa limiar fronteira, ponte ou margem a alcançar de ligação aos deuses, aos que nos criaram ou apenas pensaram como iguais a si. Para quê ser inferior e recolhermo-nos num só mundo quando tantos temos em busca e magnificência de toda uma existência cósmica imparável?
Para quê querermos menos quando tudo nos é dado num largo regaço estelar de profundos conhecimentos, de antigos procedimentos (lembram-se da trepanação - processo cirúrgico craniano - realizada já na Antiguidade?) para assim ser, para assim acolher e guardar?!
A Escolha é nossa. «Se Errar é Humano; Perdoar é Divino», alguém disse; e tanto que nós, humanos, já errámos e perdemos com isso. Cabe-nos a nós, agora, pensar a sério no Futuro; e se perdoar é mesmo divino, então que nos perdoem «eles», novamente, por tantas outras civilizações perdidas, más escolhas havidas ou imbuidas de um mau caminho tecnológico, exponencial de todas as coisas: Boas e más.
Homem/Mulher: ser rico, jovem e belo nos cânones actuais e quiçá intemporais de toda a beleza fotogénica (ou de photoshop) nos circuitos psico-sociais desta sociedade moderna em que se vive.
Antropocêntricos e parvos!
Ter Cérebro e criar outros, pois há que ser o mais inteligente também, efectuar com espontaneidade, brio e factor X desta era moderna, o executante empreendedorismo de garra cosmopolita. Criar Startups como quem cria cogumelos ou morangos, e se possível, enveredar pela corrente «Summit»; da Web ao Wine e por aí fora. Há que ser estimulante, criativo e mais papista do que o Papa - há que ser tudo e depressa, pois que tudo nos foge num ápice.
E somos guerreiros, das causas não-nossas mas que nos doem até à medula, se acaso soubermos onde esta fica. E somos roídos de inveja com o sucesso do vizinho; e da vizinha que nos é medonha e quase indigente, só por ter a ousadia de morar porta com porta, em frente da nossa, a estúpida!
Somos assim, antropocêntricos e parvos, egocêntricos num âmago superior que nos não é originário e fidedigno - das entranhas até à alma. E desta (alma) se fazem homens e mulheres bons, servidores de uma causa maior que não seja a dos ímpios, a dos depravados mas dos que querem saber mais, aprender mais e executar a obra maior de um deus perfeito sem fazer tábua-rasa de um outro ainda maior - do Universo ou de outra Fonte de Energia ainda desconhecida por nós.
De facto, como nos revelou um dia Shimon Peres - ex-Primeiro Ministro e ex-Presidente de Israel, além o Prémio Nobel da Paz que lhe foi concedido (em 1994), tendo já falecido com a bonita idade de 93 anos em Setembro de 2016 - que aferiu assim de grosso modo:
«Sem Ciência não há Democracia». E esta, sendo tantas vezes aviltada e posta em causa, - A Bela Democracia (no único sistema até agora mais viável, consensual e obreiro de um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igual e directamente ou através de representantes eleitos) - será também a demanda científica da Liberdade e da continuidade da Humanidade.
Quanto à Ciência, é o que nos faz descobrir quem somos, donde viemos e para onde vamos (em nós e sobre tudo o que nos rodeia da terra ao mar, do chão ao Céu ou para além deste...), mesmo que ainda não nos esteja completamente aberta essa gruta de Shiva ou de Ali Bábá em que todos queremos acreditar.
Vivendo uma era do Antropoceno - ou Nova Idade do Homem - a Humanidade ascenderá, se não à imortalidade pelo menos à excentricidade de nos julgarmos ser Deus. E assim sendo, quem nos diz que já não o atingimos, a essa imortalidade, a essa mais bela pérola do Cosmos que todos calcorreiam e anseiam mas nem todos usufruem...?! Pensem nisso.
O Amanhã, essa eternidade de alma que tanto se fala, já é nossa: Que mais se seguirá...? Só o Universo o saberá... e não nos diz nada ainda por que é um segredo de alcova cósmica que um dia vai acordar e fazer-se brilhar e, então, o Homem saberá finalmente do que se trata; se o merecer, se for digno disso... e se o souber partilhar...
sábado, 3 de junho de 2017
Salvé, Real Madrid!
O grito de quem vence, na oração de quem escuta: Cristiano Ronaldo em clemência sobre o relvado milionário de Cardiff, no País de Gales, em terras de Sua Majestade.
Parabéns, Real Madrid!(Again!)
O plantel está feliz, o dos Merengues que não o da Juventus, que só marcou um e mais não deu (um golo-bicicleta do travesso Mário Mandzukic, aos 27 minutos da primeira parte). Mas há que o dizer, um golo que veio esfriar a terraplanagem de Ronaldo e, a felicidade de quem torcia (como eu, desculpem lá) pelos do Real, ou não fosse este primeiro golo, aos 20 minutos de jogo, ser deste meu extraplanetário Cristiano em toda a sua magna glória dos relvados.
Felicitações também para quem ficou em segundo que, lá por isso, não merece essa outra sorte ou confrangedor destino, que engolir o fel do fracasso e o sal das lágrimas por entre furtivas palavras de inconformidade e, desilusão, ante todo um campo/arena de futebol tão majestático quanto surreal (pelo que me disseram só o relvado orçar nuns muitos milhares de euros/libras...), só equiparável às Jóias da Coroa de Sua Realeza Britânica.
O Real Madrid está de parabéns e pronto! É Bicampeão Europeu e está tudo dito! Ou não...
CR 7 marcou aos (20`) e aos (64`), Casemiro aos (61`) e Marco Asensio aos (90`); ou seja, fazem todos parte dos heróis que chutaram certeiramente à baliza, além os restantes da sua equipa que aguentaram firme até ao fim, ainda que os da Juventus tenham dado luta mas quase atirado a toalha ao chão assim que foram goleados com o terceiro golo, que, por acaso (ou nem por isso), também coube em sorte ao «meu» CR 7, que agora já não é meu mas da Georgina, o traidor!
Resultado Final: uma goleada segundo alguns que se pontuou por 4-1 e mais nada! Que mais haveria a fazer então e depois do árbitro apitar e toda a assistência do estádio se entregar (uns em total pranto de sofrimento, outros em requintada felicidade, pois que a vida é curta e sabe bem comemorar), senão ter fair-play e ficar a ver os vencedores e os perdedores e aquela taça, tão linda e tão grande, que apetece levar para casa?! E assim foi. Mas quem a levou, foram os heróis suados mas animados pela conquista de mais uma vitória bem conseguida!
A equipa vencedora: cérebro e músculo unidos à técnica na ascensão dos galácticos de Madrid. De facto, a união faz a força e isso viu-se - nos mui arrastados 90 minutos de jogo, mais os descontos...
O Millennium Stadium foi pequeno para tanta euforia; primeiro a de uns e depois o virtual duche frio dos outros; O Futebol é assim. Que fazer? É tudo festa e mais não digo. Ou acrescento...
Os Merengues levaram a melhor e hoje a bebedeira deve ser colectiva; se não de álcool, pelo menos de entusiasmo e festejos, pois a coisa não é para menos. Venceram assim a 12ª Champions da sua história, havendo todos os motivos e mais alguns para comemorarem: Olé!
Zinedine Zidane, o bravo treinador dos Merengues deve estar muito orgulhoso deste seu palmarés de referência, júbilo e mesmo uma certa coerência e eficácia de comportamento mais plácido (ou refreado por calmantes...?) ao ver a luta dos seus gladiadores modernos em combate com os de Itália numa passividade que dava ganas. Ganas também as houve mas, lá para os lados de Turim, onde se deram de confusões e equívocos acabando tudo à molhada num certo número de feridos; o que se lamenta, como é óbvio. O Futebol é uma festa e não um ringue de pugilismo ou, atropelo sobre outros, e assim deve ser.
UEFA Champions League ou antes, UEFA Champions Ronaldo, soa melhor; pelo menos para mim. Então vejamos a coisa interestelar em que já o coloquei, ao CR 7, ou à sua beleza galáctica que até tem em sua homenagem a mais brilhante estrela do Céu, sem detrimento para os restantes, aliás. Mas analisemos com rigor:
Cristiano Ronaldo, fez o golo 500 do Real Madrid; 600 golos de carreira. É o Primeiro Jogador de Futebol a ser o Melhor Marcador em 6 épocas seguidas (com 105 golos nas 6 épocas assistidas). Portanto, concluindo e resumindo: Cristiano Ronaldo é o Máximo Goleador da Liga dos Campeões!
É a Quarta Liga dos Campeões que CR 7 vence; ou seja, já lhe tomou o gosto e o brio e, se não lhe forem de novo às canelas (como no último Europeu, lembram-se?) e a Georgina não lhe trancar a porta de casa, este meu bravo lusitano madeirense - e madridista agora que pelos vistos é de todos nós, (salvo seja que a Dona Dolores o não permitia nem a Georgina o emprestava) - então talvez seja altura para, sem deitarmos foguetes antes da festa, eu sei, arvorar que é bem merecido que honras lhe sejam feitas, pois que nas próximas décadas talvez não se vislumbre alguém semelhante...
O gosto da Vitória que se vê de frente, que se conquista na dianteira das coisas, na força, no sorriso - e na alma - de quem sempre lutou e mereceu ganhar, apesar dos assobios e da incontornável indiferença de outros que tanto o subestimaram...
Não sei se a Quinta Bola de Ouro já cá canta; contudo sei, ou desejo saber (mediunicamente ou não) que esta já não lhe escapa, por tão merecidamente lhe caber em feição e em proveito pois que, a ser verdade que a família do CR 7 vai aumentar, talvez seja de bom-tom fazer-lhe a vontade e, antes mesmo do berço pré-natal chegar, enfiarem lá em casa - ou no seu Museu na ilha da Madeira - a dita gloriosa e assaz luminosa Bola de Ouro. Algo que, desde o tempo dos Sumérios até à mais louca corrida ao ouro dos garimpeiros (do tal El dorado) jamais se viu.
Confiem em mim: Esta é nossa! (Perdão, dele, do CR 7, e ai de quem lha tire, digo-vos eu, que os lusitanos não são bons de assoar aquando injustiças!)
Salvé, Real Madrid! E trata bem o teu (e de todos nós) galáctico CR 7! Mais uma vez, parabéns a todos no Real Madrid! E festejem sem medo, de moinhos de vento de Dom Quixote de la Mancha ou de outros ventos, outros augúrios do Oriente, dos que não sabem o que é vencer e ser feliz ou fazer alguém feliz; neste caso, milhões de espectadores, adeptos ou vulgares simpatizantes da causa futebolística que move multidões e enche corações. A festa é vossa, Real Madrid!
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