Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
A Mutação dos Mundos
Concepção artística do Sistema Planetário de Gliese 667c - localizado na constelação do Escorpião a 22 anos-luz de distância, da Terra. Próximo da estrela existem 3 potenciais planetas habitáveis (b, c, d) que perspectivam/propiciam a existência de seres vivos; ou, com determinadas formas de vida biológica e anatomicamente desconhecidas - ou surpreendentes - para nós, humanos. Ilustração e divulgação de imagem pelo ESO Space Science.
O sonho do Homem é poder encontrar vida noutros planetas. Dentro ou fora do seu sistema solar. Mas, levados pela maior orgia estelar dos últimos tempos, os astrónomos, astrofísicos e urgentemente os astrobiólogos (cientistas que estudam a possibilidade de vida no Universo) não têm tido mãos a medir: a descoberta de vários exoplanetas nestas últimas décadas deste novo século, vem desta forma dar maior consistência - e provavelmente maior essência também - ao que se insta na procura e possibilidades de vida iguais ou muito idênticas às da Terra.
Utopia ou séria convicção dos cientistas nessa demanda estelar, é algo que esperamos se venha de facto a realizar sem desvios ou contenções, não sendo demagógica e levianamente uma ilusão (ou falsa esperança) de, efectivamente, não sermos os únicos a povoar o Cosmos...
Ser Alienígena que nos assombra nos piores pesadelos em observação cinéfila de «Alien» que, sendo ou não uma verdade ainda mais aterradora do que não conhecemos ou se não identifica connosco, seres humanos, nos aterroriza por toda uma cadência e solvência de lhes podermos ser um elemento da sua cadeia alimentar; ou pior, da sua própria sobrevivência planetária em vazamento de todos os nossos recursos naturais terrestres...
Mundos Alternativos...?
Existindo vida microbiana inimaginável ,mesmo nos lugares mais recônditos ou adversos para a condição humana, sabe-se existirem bactérias multi-resistentes ou inacreditavelmente sobreviventes às situações locais mais inóspitas para a vida. Seja nas profundezas dos oceanos da Terra, seja nas perdidas e inalcançáveis zonas escuras do Espaço, certas e determinadas bactérias fazem-se viver e mesmo reproduzir sem mácula ou anomalia alguma. Estaremos assim perante a vida no seu expoente máximo? Penso que sim. Mas, sobreviverá o Homem a tal...?
Os organismos vivos surpreendem-nos. Aferindo que nada é eterno numa mutação constante - em termos biológicos mas também geológicos - nada se mantém irredutível ou inalterado com influência do tempo e do espaço, do ambiente e das circunstâncias que envolvem todos estes organismos vivos, até mesmo os que consideramos insensíveis ou não-vivos, tais como rochas e socalcos da Terra.
Daí que seja natural toda a incessante e assaz entusiasmante investigação científica na descoberta de planetas ou mundos que se nos possam abrir - à Humanidade - sobre esta outra verdade de, não só podermos aspirar a futuramente viver noutros mundos como, a pesquisar dentro deles, na aprofundada certeza de virmos a encontrar outras formas de vida. Se estas nos irão ser benéficas ou letais, isso é algo que nenhum cientista ou leigo nos pode dizer, ainda que ambos temam, convenhamos, saber de toda a verdade...
A recente e extasiante descoberta (em 2016) de um novo planeta terrestre, orbitando a Próxima de Centauro. O planeta foi descoberto usando o método da velocidade radial, não sendo ainda conhecido o seu trânsito. Estando ainda a ser sublimado certos estudos sobre esta recém-descoberta planetária, os cientistas admitem poder vir a tratar-se de um excelente/excitante candidato a planeta terrestre, similar à Terra.
Mundos em Mutação
A moderna compreensão da História da Terra deve-se, em grande medida, à Estratigrafia (o estudo das camadas de rochas). Pelo estudo das rochas que estão actualmente em formação, em ambientes naturais conhecidos, os geólogos podem assim inferir o que terá sucedido no passado distante - interpretando então cada camada de rochas à luz do seu conhecimento.
Como a vida começou no mar, segundo os entendidos, e continuou a florescer aí numa evolução contínua, o registo dos restos fósseis nos Estratos Sedimentares também representa uma série evolutiva. Deste modo, a Estratigrafia, é auxiliada pela Paleontologia, o estudo dos Fósseis.
Os Estudos Estratigráficos e Paleontológicos das Rochas indicam assim que, a História da Terra, decorre em ciclos com períodos de relativa estabilidade pontuados por levantamentos.
Durante o processo de Orogénese, estratos outrora horizontais podem acamar-se em Montanhas de Enrugamento, enquanto outros podem ser completamente destruídos pela erosão, dando origem a omissões no registo fóssil, a que se dá o nome de: Disformidades. Estas características podem observar-se no Grand Canyon do Arizona, nos EUA.
Parque Nacional dos Arcos - estado do Utah - EUA. Visível o «Landscape Arch», arco natural geológico causado pela erosão do arenito. A sua extensão ronda os 88,4 metros. É surpreendente o que esta soberba paisagem nos revela de tamanha beleza e majestosa criação da Natureza, esculpida pelos ventos e, pelas marcas que o tempo não apagou...
O doce engano da Eternidade...
Os Processos Geológicos de hoje são muito semelhantes aos que ocorreram no passado. Nada disto é novidade. No entanto, o ritmo a que esses processos têm lugar pode efectivamente ter-se alterado. Note-se que, o Tempo, é deveras importante em Geologia! A maioria das mudanças tem lugar muito lentamente; mas, tempestades repentinas ou Erupções Vulcânicas podem radicalizar ou subsequentemente alterar a face duma região muito depressa. Estes acontecimentos são registados nas rochas e, como tal, a geografia local - ou global - poder ser transformada totalmente.
Daí que haja muitas interrogações extensivas aos núcleos e esferas planetárias que proliferam no Cosmos em geologia pontual - ou quiçá paralela em termos estruturais e de formação - idêntica à da Terra. Ou não. As questões são muitas:
Quando as cidades estiverem soterradas, os mares e oceanos congelados ou, obliterados de toda a sua função e fauna marinhas, a atmosfera reduzida a nada, a gravidade a tudo, e o planeta for um vácuo de desesperança e não-vida, que nos restará a nós, Humanidade, quando nem as rochas, as pedras e os socalcos terrenos falarem por nós...?!
Quando incessantes Processos Geológicos se replicam nos planetas, em particular no nosso, na Terra, fazendo-nos reconhecer toda a sua história (em lentidão mas também em compreensão), poder-se-à declinar existirem esses mesmos processos evolutivos - geológicos e não só - noutros iguais pontos planetários do Universo???
O famoso «Delicate Arch», do Parque Nacional dos Arcos, no Utah, EUA. Este e outros monólitos de arenito têm sido obsequiados com a presença humana em verdadeiro deslumbramento sobre o que a erosão provoca nestes mas, acima de tudo, na forma acirrada e quase indestrutível de toda a sua imponência geológica.
O que o tempo não apaga...
Ainda que seja visível o que a erosão provoca, haverá sempre nesta ostensiva paisagem de Monólitos de Arenito, no estado do Utah, nos EUA, a certeza de que as rochas morrem de pé, tal como as árvores. Não sendo de todo metafórica a abordagem aqui citada, há que registar que estes monólitos se têm mantido estáveis nos últimos tempos.
O desgaste recente da paisagem semelhante a um Planalto composta por rochas de arenito do Mesozóico deixou assim mesas residuais, montes isolados e pináculos, como os já referidos e residentes no exuberante Parque Nacional dos Arcos, nos Estados Unidos.
A forma final da paisagem foi esculpida pelos ventos ao longo dos milénios. As fissuras originais foram realçadas pela expansão e contracção diária das rochas, pelo congelamento, pelo degelo e por cheias repentinas. Novamente nos interrogamos em elevada introspecção:
Saberá o Homem imortalizar-se desta igual forma - em pedra, rocha e alma - se acaso tiver esta mesma oportunidade de vida noutras esferas planetárias, noutros mundos em perfeita e igual mutação, transformação ou alteração tão convenientes quanto razoáveis para a habitabilidade humana...? Saberá adaptar-se a essa urgente e portentosa realidade planetária de igual ou diferente formação que o veja sobreviver, subsistir e mesmo fazer descendência além os tempos....???
Arribas íngremes de calcário contam-se entre os picos recortados dos Dolomitas, na vertente nordeste dos Alpes, na Itália. Os Alpes formaram-se quando, há cerca de 100 milhões de anos, os blocos continentais da África e da Europa entraram em colisão. Esta fez com que os sedimentos ricos de calcário do Mar de Tétis (situado entre os dois) se comprimissem formando rochas, que se fundiram pela força do impacte das Placas Continentais. Esta área ainda é, actual e tectonicamente muito activa.
Eternos são os ventos mas não as rochas....
Só por curiosidade pontual, há a referir que, em Marte, a maior parte da erosão e do transporte das poeiras disseminadas pelo planeta é obra incontestável dos ventos; no entanto, no passado, tanto os cursos de água como os de gelo participaram na Sedimentação.
Em Vénus, no planeta Vénus, onde não existe água, alguns detritos de impacte são aparentemente transportados pelo vento, podendo eventualmente ser depositados por Torrentes de Turbidez que são assim uma espécie de partículas sólidas e de gases atmosféricos aprisionados.
Mas já lá vamos. Há que registar então que, uma Rocha, é de facto um conjunto de minerais - materiais sólidos com estruturas atómicas ordenadas. Na sua maioria, as Rochas são Silicatos que consistem em vários Catiões (iões positivos) metálicos, em combinação com o Silício e o Oxigénio - este último normalmente na forma do Anião negativo SiO4 (4-).
Devido aos diferentes Catiões que contêm, os vários silicatos minerais possuem estruturas internas diversas. Alguns apresentam ligações fortes e são por isso muito duros; as ligações de outros são mais fracas, pelo que podem ser também mais susceptíveis a ataque mecânico e químico.
Todos os Minerais têm, em última instância, origem no interior dos Planetas, tendo-se este processo cristalizado durante o Arrefecimento do Magma Fundido.
Os Cristais formam-se então quando sujeitos ou submetidos a pressões consideráveis e, a temperaturas que vão de 500ºC (no caso do granito), a 1100ºC (no caso do basalto). Em consequência, quando atingem a superfície, não são necessariamente estáveis às Baixas Temperaturas e Pressões que encontram aí. Além do mais, grande parte apresenta fraquezas na sua estrutura, resultantes do modo como os seus átomos se ligaram.
Montanhas Cársicas de calcário, na província de Guilin, na China Centro-Meridional. Vislumbram-se ao longe e, sobre um admirável pôr-do-sol, os característicos picos agudos das montanhas cársicas de calcário. Esta sumptuosa formação geológica constitui para o povo da China um ex-líbris nacional.
As Montanhas Cársicas
As Montanhas Cársicas, na Grande China - mais exactamente na China Centro-Meridional -formaram-se a partir de um gigantesco bloco de calcário que sofreu uma erosão gradual pelos agentes modeladores. No clima quente e húmido desta região, até mesmo o granito e as Rochas Vulcânicas de Profundidade sofrem desagregação química que se pode estender até 60 metros de profundidade.
A Espessura e as dimensões do Calcário, a par da profundidade do lençol de água, dão assim origem à formação de acidentes elevados isolados que pontilham a planície.
A Vulnerabilidade das Rochas
Na superfície da Terra, há que referir que os Afloramentos Rochosos são atacados pela água, pelo vento e pelo gelo como é do conhecimento geral. Mas, há que o dizer também, as Rochas são vulneráveis ao ataque - ao longo das suas fraquezas inerentes - como Planos de Estratificação, Fissuras e Fracturas, de modo que fragmentos acabam por se desprender. Com o tempo são transportados para outros locais pela combinação da Gravidade, Cursos de Água, Gelo e Vento.
À medida que assim acontece, os fragmentos colidem entre si - e com outros afloramentos - e acabam por se cingir em grãos minerais. A estes processos destrutivos de Desagregação e Erosão, segue-se por conseguinte a Deposição dos Fragmentos de Rocha em camadas sedimentares - ou estratos.
Outro recém-descoberto planeta: O Kapteyn b, que está localizado a uma distância de 13 anos-luz da Terra. Muito idêntico (na sua composição) com a Terra, faz os cientistas acreditarem poder haver condições para a possibilidade de vida. Em comparação com o planeta Terra, Kapteyn b tem 5 vezes a massa da Terra, não havendo contudo e, ainda, uma profunda certeza sobre a sua morfologia geológica. Sabe-se no entanto que, nasceu há 11,5 biliões de anos, representando em duas vezes e meia a idade da nosso planeta Terra; um «irmão» mais velho, portanto...
Voltando às Rochas...
O Mineral Quartzo (SiO2) é o constituinte principal das rochas graníticas que são típicas do interior dos Continentes da Terra. O Quartzo também é extremamente abundante em muitas Rochas Sedimentares que delas derivam e que, são mais tarde depositadas na forma de sedimentos.
Possui uma estrutura atómica forte, tornando-o assim muito resistente ao ataque químico. A este respeito, o Quartzo, contrasta fortemente com o Feldspato, outro componente do Granito, cujos cristais são enfraquecidos pela presença de Planos de Clivagem (planos de ligações fracas no retículo atómico do mineral) e de moléculas que se decompõem com facilidade pela acção das rochas ácidas.
Os Grãos de Feldspato, por isso, estão em decomposição constante e formam argilas, enquanto os seus constituintes se dissolvem e são transportados pelas torrentes e pelos rios, eventualmente recristalizando noutros lugares.
O Processo de Sedimentação, que ocorre quando uma carga de sedimento transportada pelos rios ou pelos glaciares entra no mar ou num lago, não envolve apenas a deposição de camadas de grãos mas, também, a precipitação eventual de matéria mineral em solução. Por vezes, toma então a forma de um cimento que cristaliza, depois de o sedimento ter sido sepultado a partir da água aprisionada entre os Grãos de Sedimento.
Os Processos que ocorrem depois da Deposição são deveras importantes na Formação de Rochas a partir de grãos separados; por exemplo, mediante as imensas pressões de sepultamento que expulsam a água dos poros (armazenada entre os grãos) e que, comprimem esses grãos.
Estes processos podem, eventualmente, ser idênticos noutros planetas; ainda não o sabemos. Seja no caso de Kapteyn b ou noutros (em que os cientistas adivinham poder haver condições iguais ou similares às da Terra em hipótese de vida), havendo água à sua superfície, água líquida, em igual contingência e formação geológicas.
Indicando futuramente o seu espectro, no caso particular do planeta Kapteyn b, assim como a sua composição atmosférica (bem como a presença de oxigénio molecular, metano e outros compostos), se poderá identificar ou chegar à plausível conclusão na existência de vida em Kapteyn b.
Europa: uma das quatro luas do planeta gigante Júpiter. Os cientistas admitem poder ser um dos possíveis e futuros abrigos da Humanidade. Será...? Sabendo-se que, a NASA, já previu a descoberta de vida inteligente/alienígena até 2025, haverá contudo e actualmente já sinais dessa suposta vida nesta lua gelada do nosso sistema solar...?
A Essência da Vida: Água!
Havendo água, existe vida. Nada mais simples e simbólico em relação à vida humana (entre outras espécies, outros organismos vivos), na Terra. Até aqui, tudo bem. Se outros planetas, outras perfeitas e iguais bases similares a nível planetário se considerarem em si, haverá certamente também, todo um manancial geológico hipoteticamente igual para se estabelecer a identificação e similaridade com a Terra. Tudo na água compõe a forma exemplar de uma atmosfera amena em evaporação desta e continuidade evolutiva de vida.
Em relação ainda às Rochas, concretamente aos Calcários, muitos deles precipitam-se directamente da água do mar; ou seja, havendo mares, haverá esta ligação. Compõem-se de Carbonato de Cálcio que teve origem nas reacções entre os constituintes atmosféricos como o Dióxido de Carbono e o Ácido Carbónico com a água do mar. O Carbonato também é fixado pelos organismos marinhos que com ele constroem as suas conchas.
A Fixação do Dióxido de Carbono na forma de carbonato sólido teve a vantagem de evitar a acumulação desse gás na atmosfera da Terra; sem isso, podia ter ocorrido na Terra um efeito de estufa semelhante ao que se verificou no planeta Vénus no impedimento do desenvolvimento da vida.
Voltando a Europa, uma das luas de Júpiter (assim como na lua de Saturno, Enceladus), os cientistas acreditam existir inclusive oceanos de água salgada sob as conchas geladas destas luas; assim como nas outras duas de Júpiter, na aferição de vida que isso suporta.
A Água é mantida líquida pela gravidade intensa dos Planetas Gigantes, onde as luas orbitam, que os deforma e contribui assim para o aquecimento dos seus núcleos. Não se sabendo se haverá ou não vida nessas luas, supõe-se haver condições para tal, acreditando-se que as 3 luas de Júpiter componham mais água dos seus oceanos juntas, do que todos os da Terra.
Talvez a mais magnífica e deslumbrante foto/imagem da Terra na óptica e captação da Curiosity Rover, da NASA. O mesmo e simpático robô Curiosity que, à superfície de Marte, nos deslumbrou com a bela imagem da Terra, num admirável e brilhante ponto de luz. Impressionante, sem dúvida!
A Expectativa da NASA: vida fora da Terra!
Segundo a cientista-chefe da NASA, Ellen Stofan, existe efectivamente Vida fora da Terra! «Aparentemente sim, e poderemos descobrir a sua existência na próxima década!»
Esta, a afirmação convicta de Stofan na divulgação que fez e apresentou, em 2015, num debate da NASA-TV, ao revelar ao mundo o que a NASA tem em projectos e compleição futura em relação à vida fora da Terra. Vai ainda mais longe ao proferir: «Teremos registos de vida alienígena ou presença de seres alienígenas até 2025»!
Mundos Habitáveis (ou em autêntica mutação que os detenha ou sustenha iguais ou muito idênticos à Terra), é outra contemplação da NASA em perseguição de sonhos e novas conquistas que o Homem tem, inevitavelmente, de continuar a sonhar - no que se resume então das muitas palavras de Ellen Stofan que admite ainda:
«Nós sabemos onde procurar e então saberemos como encontrar». Stofan aferiu assim acreditar piamente na busca e encontro de novos mundos, mundos habitáveis, havendo mesmo essa possibilidade de se encontrarem sinais de vida fora da Terra na próxima década. Ou, irrefutáveis provas disso mesmo, provas definitivas dessa vida, nos próximos 20 anos. Ultima assim nesse seu contexto:
«Na maioria dos casos, nós temos a tecnologia e estamos no processo de implementá-la. Acreditamos então que estamos definitivamente no caminho certo para isso».
O Planeta Marte não sendo já uma surpresa para ninguém que contém em si água congelada mas também líquida, escondidas sob a sua superfície (havendo a literal certeza de já terem havido outrora oceanos em Marte), é com mais certeza ainda que se afirma poder existir - no futuro - vida neste planeta vermelho. Tudo isto, evidenciado através de espectaculares imagens da NASA ao mundo, ao nosso mundo, de água a borbulhar e a visibilidade da formação de rios temporários.
Marte: a transformação para a vida...? O nosso futuro berço planetário em constante movimento, alteração ou mutação óbvia do que já foi e, hipoteticamente nos poderá ser, a breve prazo, para a demanda espacial e coloquial de sobrevivência e conquista...?
Marte em 2020...
O extraordinário Curiosity Rover - veículo destinado a explorar a superfície de Marte - descobriu recentemente, moléculas orgânicas que contêm carbono. Isto, por lógica, significa textualmente «blocos de vida em construção», não sem antes se aferir também não se tratar completamente de vida em si, uma vez que água e moléculas não traduzem propriamente essa vida de uma forma compacta. Tem de haver mais; existir mais para se fomentar vida...
Em 2020, o próximo robô da NASA irá, sem sombra de dúvida, alcançar novos e estrondosos êxitos, suplantando, provavelmente, os já conseguidos e admitidos pela NASA através do seu Curiosity Rover. Seja como for, a expectativa é enorme de haver sinais evidentes da existência de vida em Marte!
A NASA tem como objectivo prioritário enviar astronautas para Marte, por meados de 2030, para que façam a prospecção e observação no terreno marciano - através de poderosas câmaras ultra-tecnológicas - onde possam encontrar fósseis e rochas (que possam também ser posteriormente analisadas), sendo tudo isso a chave-mestra do entendimento e da compreensão sobre este planeta vermelho em que, por vezes, há que rebuscar por debaixo da pedra e não nesta em si, como arroga Stofan peremptória:
«Sou uma geóloga. Eu saio a campo aberto e abro rochas para procurar fósseis», enalteceu Ellen Stofan, a cientista e expressiva geóloga no seu mais lato sentido da profissão e, entrega, na área que escolheu e acolheu com um entusiasmo fidedigno. Stofan reverbera mais:
«Isso é difícil de encontrar (matéria fóssil). Então eu acredito fortemente que será necessário, em algum momento, colocar seres humanos na superfície de Marte - geólogos, astrobiólogos, químicos, etc - para encontrar provas da existência de vida que eles possam trazer de volta para a Terra, para os cientistas analisarem».
Imagem de «Mars Rover Landing» - o primeiro jogo de vídeo game da NASA, para Xbox 360.
Foto da Imagem: NASA/ Microsoft.
Jogos virtuais ou a realidade já hoje....?
O Mundo em Mutação, o nosso e outros mundos, virtuais ou reais, submissos ou atrevidos, serão sempre bem-vindos e, possivelmente conotados, com a determinada e sequencial evolução do Homem. Talvez mesmo a preparação expressa do que o Homem e o ser humano no seu todo em género, etnia, religião, autenticidade, altruísmo e simplicidade (ou inversamente revanchismo e mediocridade, quem sabe...?) se pode enaltecer em concordância e receptividade a estes novos mundos; mundos modernos que entretanto se vão descobrindo.
A NASA não fica para trás neste percurso humano ou, de criar expectativas na Humanidade, de se ver evoluir sem magia de maior que não seja através da pesquisa e do entendimento científicos.
Para isso, busca mais, quer mais e ambiciona mais. Em 2022 lançará uma auspiciosa missão (e Deus queira e o Homem se empenhe) coroada de êxito na expedição espacial a Europa - uma das luas de Júpiter.
Segundo a agência noticiosa britânica - BBC - em divulgação ao mundo, referiu que o principal objectivo destas missões, é observar ou verificar se existe de facto um verdadeiro potencial habitável nesta lua congelada, procurando assim efectivos sinais de vida bacteriológica e não só, recolhendo alguns sinais de vida que se evidenciem através das nuvens de vapor de água que aparentemente irrompem do pólo sul de Europa, a tal lua gelada de Júpiter.
O Telescópio Espacial James Webb que será lançado no próximo ano (em 2018), percepcionando outras formas de vida em torno das estrelas, sendo tão poderoso quanto exímio na análise de gases na atmosfera de planetas em volta de outras estrelas, buscará também prováveis sinais de vida nestes. O custo ascende a muitos e muitos biliões de dólares, pelo que se complementa e, espera, que seja de total sucesso esta e outras novas missões espaciais de James Webb - o mais actual e dinâmico telescópio, da NASA.
Finalizando, que o texto já vai longo, presume-se que novos tempos aí virão em suma-eloquência aeroespacial ou de futuras missões espaciais que perfuram o Cosmos, com a mesma pujança e garbo (que não arrogância e prepotência, esperamos...) de tempos idos, sobre as naus de Cristóvão Colombo que se arrogaram por novos mundos.
A Mutação dos Mundos (ou em mutação constante) não sendo uma novidade científica mas uma realidade factual, geológica e não só, sê-lo-à à escala interestelar...?
Seria bom que se reflectisse sobre isto, pois que novos mundos ao nosso mundo serão sempre bem-vindos se vierem por bem, se os observarmos, registarmos e, num futuro próximo, os habitarmos. Ou se isso o merecermos sem galanteios ou deliberados devaneios selváticos de outrora, que tudo dizimaram, só por não colhermos na diferença o que se não identifica connosco, com o Homem ou com a sua civilização, chamada Humanidade.
Só seremos superiores e tão iguais a esses mundos se o soubermos acolher, se o soubermos compreender e, antes de mais, se o soubermos empreender. Somos uma parte destes mundos, uma pequena parte, mas somos - e só por isso já vale a pena acreditar que a vida se faz e assim continuará a ser - em mutação e transformação sim, além a continuação... e isto, por todo o Universo! Ou por todos os que existam em mutação também...
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