Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
A Insubmissa Verdade dos Vales
Valles Marineris (Ius e Mellas Chasma, em imagem de 2003, NASA) - Marte. Já lhe chamam o Grand Canyon marciano; contudo, a questão permanece: Será esta uma criação geológica natural do planeta Marte, ou esventre artificial provocado por armas tecnologicamente avançadas de origem interestelar...?
O gigantesco desfiladeiro na cordilheira de Tharsis não levanta grandes dúvidas de toda a sua imponência geológica recortada e aberta nos seus cerca de 4000 quilómetros de comprimento e 7 de profundidade. Englobando 1/5 da superfície de Marte (em comparação, a mesma base territorial e expansão que cobre a Europa), está-se perante ostensivas características geográficas incomuns.
Valles Marineris, em Marte, é provavelmente o maior vale tectónico do nosso sistema solar. Formou-se por subsidência ao longo de importantes falhas no flanco do Domo de Tharsis, seguido de recuo de escarpas devido a afundimento. Isto, o que explica, à priori, o estudo geológico. Mas será assim...?
As características geográficas aqui mencionadas, poderão, numa outra hipótese, terem sido derivadas de intensas descargas eléctricas através de raios cósmicos ou de armas de destruição maciça - segundo alguns cientistas que estudam estas causas e aferem uma análise mais profunda ou teoricamente mais extravasada do que nos foi contado...?!
Poderá haver uma outra insubmissa verdade por detrás destas características de Valles Marineris, no que terão sido provocadas e, perpetradas (eventualmente), por poderosas armas tecnologicamente avançadas de origem interestelar?
Daí que as questões se insurjam num contexto mais alargado: Ter-se-à então consolidado uma Guerra Nuclear Cósmica ou de incomensurável exo-estratégia estelar, que assim ditou o destino de Marte?
Terá havido uma batalha interestelar no seio da Via Láctea, no seio da nossa galáxia, anulando qualquer hipótese de vida neste e noutros seus planetas vizinhos (inclusos nesta batalha), nesta desenfreada guerra de potentes armas tecnológicas de resultados geofísicos irremediavelmente catastróficos de intensa destruição???
Valles Marineris, imagem da Mars Viking - NASA: (a actividade vulcânica na região de Tharsis pressionou a crosta como lava derretida, elevando a zona de baixo para cima). Considerado também um sistema extensivo do «canyon» no equador de Marte, as últimas estimativas no seu comprimento alocam ser de cerca de 4.200 quilómetros de extensão, 600 de largura e 7 de profundidade.
O que Marte nos esconde...
O planeta Marte exibe uma constituição geológica de primitiva tectónica de placas, sendo que a actividade destas duas placas entre si acabou por dividir a superfície há aproximadamente 3.5 biliões de anos. Ambas (actividade tectónica e vulcânica), contribuíram para a formação de Valles Marineris.
Havendo também evidências de antigos glaciares, poderosas e antigas cheias, além a erosão contínua provocada pelos ventos marcianos, esta paisagem torna-se assim ainda mais poderosa, não sem antes se reflectir que, por mão estranha ao planeta, se possa igualmente aludir ao que submeteu este planeta-mártir a tão criterioso esventre que, possuindo em si elementos químicos ainda não compreendidos numa escala geológica e química naturais, se avente que algo mais aí se tenha repercutido...
Havendo a natural erosão e afectação própria do planeta após ter sofrido de uma larga intervenção exterior (vários asteróides ou um mega-meteorito), e sabendo-se que o nível de radiação detectado é enorme, existem elementos vidrados no terreno, além do elemento potencialmente mortífero de origem nuclear aí verificado: o « Xénon 129». Daí que, novamente, nos interroguemos:
Será que esta imensa estrutura geológica foi de facto criada e, sulcada, por extraordinárias mas mortíferas armas electromagnéticas afectas a outros povos, outras razões interestelares de altíssima e inexorável tecnologia...?
Grande Vale do Rift, no Sudeste de África: (região africana de Djiboti a Moçambique, em fractura geológica de 4830 quilómetros de comprimento em direcção norte-sul), numa sua contínua formação de há cerca de 40 milhões de anos. O Mar Vermelho e o Vale do Rio Jordão também fazem parte deste contexto.
O Berço da Humanidade
Devido a se terem encontrado no Vale do Rift fósseis de hominídeos dos primórdios da Terra, em espólio histórico-científico considerado de suma importância ou, de grande relevância para o conhecimento humano das nossas origens (para melhor compreender a evolução humana), registou-se este facto como de enorme impacto para o entendimento de toda a nossa civilização. Receberia depois em alta distinção o nome de: Berço da Humanidade.
Este Vale de Rift envolto em todo um sistema de lagos, no Quénia, no Grande Vale do Rift, foi então consignado - e declarado - com a ordem máxima de honra e preservação pela UNESCO, de Património da Humanidade, em 2011.
Os Lagos do Vale Rift, na Etiópia, formam a parte mais setentrional dos lagos do Vale Rift. No centro da Etiópia, o Grande Vale Rift divide os etíopes «Highlands» em duas metades - Norte e Sul - em que os lagos ocupam o lugar de Fosso/escavação (graben) entre estas duas áreas.
Para melhor se entender estas formações geológicas, há que recorrer à explicação. Há 50 milhões de anos, por exemplo, a ilha de Madagáscar começou a separar-se do Continente Africano. Actualmente, a África continua a separar-se do Mar Vermelho e do Vale do Jordão, através da Etiópia e, atravessando o Quénia até às fronteiras da África do Sul.
Esta área, conhecida pelo nome de vale tectónico (Rift) da África Oriental, constitui uma zona de fractura com 5000 quilómetros de comprimento que se começou a formar em meados do Terciário
(há cerca de 30 milhões de anos) por estiramento associado à Deriva Continental.
O mesmo processo já provocara a fragmentação do Super-continente da Gonduana, 100 milhões de anos antes.
Grande Vale de Rift, na Etiópia: (a subsequente divisão a um ritmo de 16 milímetros por ano, ante a evidente constatação popular por semelhante fenómeno ocorrer a seus pés...), no que, obviamente também cria a admiração pela ocorrência geológica.
Vales Tectónicos
Os Continentes quebram-se ao longo de linhas de Falha - pontos fracos na sua estrutura causados pelo movimento geológico que fractura as rochas.
O Abatimento das terras ao longo das Falhas dá origem a um Vale Tectónico (Rift). Um bloco da Crusta Planetária abate-se entre as falhas. Chama-se então um Fosso (graben). É muitas vezes acompanhado de um bloco de crusta levantada, chamado «Horst». Estes blocos contrastantes produzem assim os Vales e, os típicos picos dos Rifts.
Uma Característica Importante da parte oriental do Continente Africano consiste num vasto domo de crusta planetária que ainda ocupa a maior parte do Quénia. Elevou-se em resposta à subida de material do Manto por baixo da Crusta Continental, que começou a estirar-se durante o Terciário.
A Formação de Falhas atingiu o pico máximo no Miocénico, entre 5 e 25 milhões de anos atrás. Foi então acompanhada de Actividade Vulcânica, que continuou até ao presente. Não nos surpreende que o Rift seja de facto uma área de fluxo de calor superior à média proveniente do interior da Terra, assim como a Actividade Vulcânica e a Formação de Falhas continuem a desmembrar esta parte de África, a um ritmo de alguns centímetros por ano.
Grande Rift do Vale do Quénia: Cratera Nabiyotum, no lago Turkana (um dos maiores lagos africanos), no Quénia - África.
Dividindo África...
As Falhas Principais do Vale Tectónico atingem 3000 metros de profundidade na Tanzânia; e o próprio vale - que se divide em dois em volta do lago Vitória - chega a ter 200 quilómetros de largura.
O Movimento da Crusta resultou da Actividade Vulcânica, dando assim origem a grandes volumes de Basalto e de torrentes de Fenolite - assim como a um grande número de estratovulcões (vulcões com uma forma cónica distintiva), incluindo a montanha mais alta de África - o Kilimanjaro.
Os Rifts e a Actividade Vulcânica constituem acções típicas de regiões onde, o material do Manto, se está a elevar por baixo da Litosfera.
As mais extensas de todas as Falhas Tectónicas Terrestres encontram-se ao longo dos sistemas de Dorsais Oceânicas. Se África continuar a dividir-se ao ritmo actual, um novo oceano acabará, inevitavelmente, por ocupar toda a região do Vale Tectónico, formando-se um Novo Continente...!
Também foram detectadas falhas tanto em Marte como em Vénus. A «Mariner 9», que também visitou Marte, em 1971, foi a primeira sonda a fotografar Valles Marineris - um sistema de desfiladeiros ladeados por Falhas Profundas, situado ao longo do equador marciano. Começa num grande levantamento da Litosfera, chamado Domo de Tharsis, mergulhando a mais de 6000 metros abaixo do seu cume.
Em Vénus, um dos sistemas mais espectaculares está associado a Beta Regio - uma região de intensa Actividade Vulcânica onde várias zonas tectónicas importantes se intersectam. Estas podem ter-se desenvolvido por cima de uma Pluma em ascensão, de material quente do Manto do planeta Vénus.
Vista panorâmica da superfície de Marte, o planeta vermelho em observação: Estruturas cobertas de poeira (após longos 8 anos de missões) do Opportunity, em Marte. Imagens captadas entre 2011 e 2012, pela NASA.
As Descobertas no terreno marciano...
Desde 2004 que o robô Opportunity explora com determinação e aprumo, grande parte da região à superfície, em Marte. As imagens ou o que delas se escapa, revela-nos quão distantes ainda estamos de tudo saber, embora seja sempre fulgurante o que se detecta sobre esta e outras missões robóticas pelo solo marciano, em confirmação geológica (e não só) dos elementos que a formam.
Mesmo que ultrapassada pela posterior sonda Curiosity - formalmente conhecida como um ostensivo Laboratório Científico de Marte (em específico e individual laboratório de análise de rochas) e com um custo aproximado de 2.5 biliões de dólares - em nada a Opportunity lhe fica atrás. Apesar de tão aclamada «máquina de sonhos» futurista a Curiosity ser, em nada fazer esquecer o que a Opportunity suscitou de interesse mundial terrestre.
A Sonda Espacial MRO (Mars Reconnaissence Orbiter) tem prestado um excelente serviço em demanda de satélite-vigilante, orbitando Marte a 250 quilómetros de altura, cumprindo a sua missão de reconhecimento orbital de forma brilhante! É através desse satélite que o programa Hirise (High Resolution Imaging Science Experiment), ajuda o robô explorador - o robô Opportunity - a encontrar o melhor caminho através das ondulantes dunas de areia de Meridiani Planum.
Tendo como «Anjo da Guarda», o MRO e o sequencial programa Hirise (em maravilhosas imagens captadas pela câmara de alta resolução usada pelo Hirise), conseguiu-se saber mais sobre a superfície de Marte.
O que Hirise nos mostrou e, revelou, foi de facto impressionante: Imagens de Impactes Explosivos na superfície de Marte; Novas avalanches; Contornos Pseu-geométricos em alto-relevo na paisagem marciana; Detalhes de Crateras recém-formadas em «Sirenum Fossae»; Imagens de Marte em alta resolução ou ainda, ramificações de poeira que formam figuras fractais, ou apresentação de «Noctis Labyrinthus».
E mais haverá, de futuro, se não se esquecer o que veio a público na existência de água líquida, em Marte (do que desta flui, na superfície do planeta), captado pelo MRO, da NASA e, a admirável sonda da NASA que encontrou uma mina de Opala no complexo do canyon de Valles Marineris, em Marte também. Um portento!
Curiosity Rover, ou seja, o robô Curiosity em imagem fulgurante sobre a planície marciana. Imagem da NASA de Agosto de 2016.
A Magnífica Curiosity Rover!
A JPL (Jet Propulsion Laboratory) do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) e a NASA, em conjunta divulgação de 2015, viriam demonstrar ao mundo, ao nosso pequeno mundo terrestre, a grandiosidade destas missões em Marte, por tão criteriosas máquinas que até parecem ter vida.
Usando o SAM, um conjunto de instrumentos de Análise de Amostras em Marte, a bordo do robô Curiosity, que fez a primeira detecção de Nitrogénio na superfície do planeta vermelho, a partir da libertação e durante o aquecimento de sedimentos marcianos, os cientistas avolumaram os seus conhecimentos sobre Marte.
Detectado sob a forma de Óxido Nítrico, foi possível então observar de que poderia ser libertado através da degradação de nitratos durante o aquecimento. Sabendo-se que, os Nitratos, são uma espécie/classe de moléculas que contêm Azoto numa forma que podem ser utilizadas por organismos vivos, a conclusão é fácil: Houve Vida em Marte! Em tempos antigos e, supostamente há milhares de anos, existiu uma ou mais formas de vida biológica!
O Nitrogénio é essencial para todas as formas de vida conhecidas (uma vez que é utilizado nos blocos de construção de moléculas maiores tais como o ADN e o ARN, que codificam as instruções genéticas para a vida e para as proteínas) e que, por conseguinte, são usadas para construir estruturas como o cabelo ou unhas, para acelerar - ou regular - Reacções Químicas.
Para além do óbvio, existe também a suspeita - fundamentada ou não - de que, estas amostras de Nitratos, tenham sido provenientes de vida biológica (vida tal como a conhecemos) e que, segundo vários cientistas da NASA Goddard advogam, poder ter-se tratado - inversamente ao emitido - de um longo processo não-biológico em arrastamento e sequência de grandes impactos de meteoritos e relâmpagos em tempos imemoriais; ou seja, rastilho ainda dessas terríveis ocorrências sobre o planeta Marte.
Um vaidoso robô em fabulosa Sefie ou auto-retrato sobre a escarpa marciana.
Vida em Marte...? Ontem, hoje ou amanhã...?
«Encontrar uma forma bioquimicamente acessível de nitrogénio é mais um apoio para o antigo meio ambiente marciano (em Gale Crater), sendo habitável. Os Cientistas há muito que pensam que os Nitratos sejam produzidos em Marte a partir da energia libertada pelos Impactos de Meteoritos, sendo que os montantes que encontramos, concordam/corroboram bem com as estimativas deste processo». Afirmação convicta de Jennifer Stern, da NASA Goddard Space Flight Cebter, em Greenbelt, no Maryland (EUA).
Segundo esta equipa da qual faz parte Stern, todos acreditam que, depois de estudadas e pormenorizadamente analisadas, as amostras de nitratos vêem aprofundar a coerência entre todos de que, terá havido as evidências de um antigo ambiente habitável: água doce, elementos químicos essenciais ou tão necessários à vida tais como o carbono e, potenciais fontes de energia para estimular o metabolismo em organismos simples.
Características que se assemelham a leitos de rios secos e e a descoberta de minerais que se formam apenas na presença de água líquida, sugerem que Marte foi muito mais hospitaleiro no passado remoto, segundo estes cientistas.
A Equipa do Curiosity encontrou assim largas evidências de que outros ingredientes necessários para a vida - como água líquida e matéria orgânica - estavam presentes em Gale Crater, em Marte (no site Curiosity), há biliões de anos.
Do antigo ambiente habitável (ao actual), talvez não seja irrelevante ou de somenos importância registar-se o facto de haver, em perspectiva desta última descoberta imparável sobre Marte, a existência de altos níveis de Óxido de Manganês - indicando ou indiciando de que havia Oxigénio abundante, em Marte.
Lar de antigos e exuberantes lagos, este planeta vermelho parece agora mais parecido com o nosso planeta azul, segundo alguns especialistas que admitem estar tudo em aberto...
Água em Marte...? Habitabilidade que se renova e induz se acaso o ser humano tiver necessidade de explorar e colonizar este planeta vermelho em «retorno às origens»...?
Água é Vida! Água em Marte...?
« As únicas formas na Terra que sabemos como fazer esses materiais de manganês envolvem oxigénio atmosférico ou micróbios». Outra afirmação convicta, desta vez de Nina Lanza, cientista planetária do laboratório Nacional Los Alamos, do Novo México, ao comentar esta actual ou recente descoberta sobre a existência de água líquida, em Marte.
«A Viagem a Marte ficou ainda mais fascinante!» Esta, a declaração esfuziante da NASA, em conferência com o director de Ciências Planetárias da NASA, Jim Green, o chefe do Programa de Exploração a Marte - Michael Meyer - entre outros investigadores da agência espacial norte-americana, exclamou profusamente: «Agora, é possível que exista Vida em Marte!»
O que os cientistas temem - e não pretendem evocar à boca cheia - é de que, talvez, estejamos perante a nossa própria origem planetária, uma vez que Marte era ou foi, tão semelhante ou idêntico agora à nossa Terra. Não se pretende insinuar que é isso que, agora, estes cientistas pensam mas que, à medida que se vai levantado um pouco mais deste longo véu marciano, se esteja perante a impetuosa e jamais insubmissa verdade do que se escondeu ao longo de muito tempo: Água em Marte é vida pela certa!
Terra e Marte: planetas-irmãos...? Seremos todos marcianos...???
Descobertas que põem tudo a nu...
Sobre esta descoberta potencialmente inovadora (de água líquida em Marte, lagos ou mesmo oceanos que só se têm de descongelar...) e que fará, possivelmente, muitos cientistas mudarem de opinião e aferição sobre Marte, a Humanidade exorta alegria, pois que novos tempos são de descobertas e de novos empenhos para a evolução humana.
Nesta tese e teoria agora renovadas de que, tendo havido já vida em Marte (e esta tenha sido exterminada por qualquer evento mais poderoso, natural ou artificial, segundo alguns teóricos que revertem ter havido uma batalha cósmica, além o reforço de esventre de asteróides, meteoritos ou mesmo armas potencialmente destruidoras de alta e avançada tecnologia interestelar), o planeta tenha hospedado vida anteriormente. E, por vias do que já se referiu, esta se tenha tornado insustentável sem retorno ou rejuvenescimento algum sobre o que tão terrivelmente se terá abatido sobre o mesmo.
Não descurando a premissa de potencialmente também termos sido os sobreviventes ou quiçá hipotéticos descendentes de Marte - em fuga e exílio para outros planetas, mas em particular para a Terra, no que elementos descobertos nesta já nos revelaram serem provenientes de Marte - podermos aferir com alguma certeza da possibilidade de vida noutros pontos planetários.
E, acreditamos, não procrastinando todas as probabilidades de vivência e mesmo urgência de evoluirmos ou termos capacidade de uma futura colonização sobre este planeta vermelho, ter a consciência também, de podermos ser oriundos - ou provindos - de uma qualquer catarse em extermínio planetário, da qual, na Terra também não estamos isentos.
É só lembrar dos efeitos e dessa terrífica contingência, se acaso formos invadidos por asteróides, meteoritos de grande espectro ou, no pior dos cenários, ainda, sermos sugados, engolidos e «espaguetizados» por um qualquer buraco negro que se nos avizinhe. Tudo isto, em concreto, para apenas e tão-só se legitimar a avença de não termos igual sorte ou desdita semelhante a Marte. Para onde fugiremos...? Para onde perpetuaremos a espécie...?
Urge sabê-lo e, na mais ambiciosa e proeminente hipótese, que os deuses nos concedam a inteligência, assim como as devidas tecnologias aeroespaciais para tal consolidar ou de nada valeu termos sido Humanidade. Ser pó, cinza e nada, como dizem os poetas, ou ser moléculas, átomos e sub-partículas atómicas dizimadas em poeira cósmica - e no fundo mais nada - em condição esfumada do tanto que poderíamos ter sido e nada fomos.
Antes de ser uma falha... é um logro, um chocante e inadmissível logro de toda a nossa sociedade e civilização humanas, a nada combatermos nessa fatídica previsão do hipotético Fim dos Tempos - que muitos apregoam e a nada nos conduz que não seja à irritação ou, à infelicidade, de vermos perecer os nossos ou a quem mais amamos nessas profecias das trevas...
Não nos decepcionemos nem nos desiludamos (mesmo connosco) e continuemos nessa luta de paz e descoberta de uma intensa e não vã perseguição de sonhos interestelares de sermos, na mais insubmissa das verdades, tão bons, perfeitos, belos e superiores como «eles»! Há que viver para isso e por isso, em busca desse sonho...!
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