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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

TRAPPIST-1 System Has 7 Earth-Sized Exoplanets, 3 In Habitable Zone | Video

NASA & TRAPPIST-1: A Treasure Trove of Planets Found

Congratulations, NASA!

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Planetas telúricos, rochosos e nas zonas habitáveis (Goldilocks zone) de outros sistemas solares: Mais do que a busca pela eternidade, a esperança para a Humanidade de um dia os poder visitar e, cientificamente conquistar, com a nossa simpatia terrestre...!

Muitos Parabéns, NASA!

«Este é o sistema já descoberto com o maior número de planetas tão grandes quanto a Terra, bem como aquele que tem o maior número de mundos que podem ter água líquida. Antes disso, o sistema com mais exoplanetas (já descoberto) tinha apenas três planetas. A descoberta dá-nos uma pista de que encontrar outra Terra não é uma questão de - se ela existe - mas de quando...»
                                   Thomas Zurbuchen - Director da Área de Missões Científicas da NASA

Há uma semana, mais coisa menos coisa, foi anunciado ao mundo que a NASA nos iria brindar com mais uma notícia bombástica (e por certo efusivamente celebrada por toda a comunidade científica mundial) sobre um novo achado estelar. Esperámos. E fizemos bem. Nasceu-nos nos braços mais sete magníficos exoplanetas (fora do nosso sistema solar) em que a sua estrela anã «TRAPPIST-1» se revela um pouco maior do que Júpiter, ou seja, nada tem a ver com o nosso Sol...

Celebremos então. Eu já encomendei o champanhe. E as ostras e o caviar (estou a brincar, são muito caros e eu nem gosto daquilo, por muito sabor a mar que a degustação e o palato se cinjam aos prazeres gustativos da boa gastronomia marítima...) mas aqui vai: Fiquei feliz. Ainda que as ostras, as ovas e os peixes destes exoplanetas (se os houverem) nos sejam disformes, as plantas ou as rochas sejam avermelhadas, ou mesmo pretas, segundo os cientistas que assim o definem na exígua luz desta estrela super-fria que ilumina estes sete exoplanetas. Nada disso obstaculiza o entusiasmo da NASA e com todo o respeito que nos merece, estão de facto de Parabéns!

Cientificamente ficámos a saber que na orla interestelar de todo o nosso conhecimento ou ignorância macaca (perdão, humana) somos um grão finito e de um azul tão desbotado e tão invisível que nem contamos para as estatísticas cósmicas ou interestelares de outros planetas, outras estrelas.

Mas falemos também dos outros seres (os tais seres superiores/alienígenas) que, não os vislumbrando nestas esferas longínquas de 39 anos-luz de distância, nos dá o arrogo ou a devassa louca de nos pormos aos pulos de contentamento, «só» por se ter descoberto mais sete planetas tão distantes quanto inimagináveis se os quiséssemos hoje visitar. Mas a NASA e todos os seus colaboradores pelo globo estão de parabéns e só isso importa!

Será cedo para fazer malas e zarpar, digo-vos eu, mas bem que o desejava ou não fossem aqueles doidos e irreparáveis 44 milhões de anos de viagem a percorrer e, a alcançá-los (mesmo em nave aeroespacial supersónica), e nada me tirava do meu juízo de ser como os meus navegantes quinhentistas de aquém e além-mar e não voltar mais, se é que isso me era possível ainda...                              

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O Sistema Estelar agora descoberto - TRAPPIST-1 - constituído por estes 7 fabulosos planetas terrestres/telúricos ou que se identificam como tal. E, sobre a sua estrela anã, pequena e fria em relação ao nosso Sol.

Os 7 Magníficos! (Os nossos irmãos do outro lado de lá...?)

                              - b - c - d - e - f - g - h -

Estima-se que estes novos planetas ou exoplanetas agora descobertos tenham uma massa semelhante à da Terra ou pouco desta diferindo, segundo os especialistas da NASA.
O Primeiro a contar da sua estrela (b) e o sexto (g) possuem uma massa superior à da Terra em cerca de 10%, podendo ambos serem os mais «anafados» destes irmãos planetários. Já os mais enfezados, o terceiro a contar da estrela (d) e o último deles, (h) são, em estimativa autenticada pelos cientistas de aproximadamente 25% menores que o nosso planeta Terra. Aqui, levamos a melhor...

(e, f, g) - Os Três Planetas que podem auspiciar vida em sugestão de água líquida à sua superfície (na zona habitável do sistema, com a probabilidade de existência de oceanos e, com a denominação terrestre de «Goldilocks zone»), uma vez que os três primeiros podem ser muito quentes ou de elevadas temperaturas (à semelhança de Mercúrio e Vénus do nosso sistema solar) em evaporação da água aí existente; e o último deste contexto (h), possa ser gelado como o supomos em Úrano ou Plutão.

Geologicamente os cientistas enaltecem que estes exoplanetas são de composição rochosa, ou seja, muito idênticos - presume-se - à Terra. Novamente a esperança renasce de podermos contar com sete planetas (ou parte deles) com a mesma formação geológica do nosso planeta, mas isso, talvez seja ir longe de mais, não se sabe.

Estando três deles na zona habitável para a condição de vida tal como a conhecemos sobre os parâmetros humanos ou terrestres, os cientistas admitem a existência de água líquida - como se sabe - essencial para a eclosão das espécies ou, dos organismos vivos, microrganismos e toda a sequencial e evolutiva ordem como sucedeu na Terra. E isto, se a temperatura e a atmosfera destes assim possa deixar realizar também em benefício dessa hipótese de vida.

O que a revista Nature nos diz...
As análises feitas e publicadas na Nature, aferem que, pelo menos em seis destes exoplanetas, as temperaturas na superfície devem variar entre 0ºC e 100ºC. Se fizermos a média, talvez não seja completamente incipiente ou desmotivador, uma vez que as temperaturas no Dubai ou em Abu Dhabi (no Médio-Oriente) rondam os 50ºC em época morna... mas não nos entusiasmemos muito, pois nada disto pode ser ainda afirmativo.
Thomas Zurbuchen não manda a toalha ao chão que é como quem diz, não desiste facilmente acentuando:

«Com as condições adequadas da atmosfera, pode existir água em qualquer um desses sete planetas. Principalmente em três deles, que estão em localizações privilegiadas».

Se pensarmos que esturricaríamos em Vénus (em seu completo inferno de 400ºC positivos à superfície) não havendo a mínima possibilidade de vida, além as suas chuvas ácidas e um campo magnético fraco, não será de todo irrelevante que se pense existir esta mesma fornalha nalguns destes exoplanetas agora encontrados. Até mesmo Marte, com os seus -70ºC nocturnos e muita radiação (Marte não possui qualquer campo magnético ou, a existir, localiza-se só em determinados pontos) também não deixa grande criatividade o poder-se por lá andar a passear sem ser devidamente protegido por herméticos fatos espaciais.

Não se poderá negligenciar também em maior profundidade se existem ou não escudos protectores planetários, assim como o tão falado efeito de estufa (em cadência e volume de elementos químicos nocivos) que, se a nós terrestres já nos faz mossa, imaginem o que seria tê-lo em primazia nestes planetas...

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Ilustração da NASA sobre a visão, paisagem e óptica planetárias de um hipotético ser vivo inteligente que habitasse num destes planetas e, se pusesse a contemplar os outros seus irmãos deste sistema estelar, TRAPPIST-1. A imagem espectacular de se poder vislumbrar seis planetas vizinhos dá que pensar...

A Investigação dos Astrofísicos
Sublime, é o mínimo que se pode dizer ou traduzir sobre toda esta pesquisa científica - ou exaustiva investigação de todos os envolvidos da agência espacial norte-americana (NASA) - assim que lhe tomaram o rastilho ou suspeitaram de haver mais, através do fantástico telescópio espacial Spitzer, da NASA, que observou a TRAPPIS-1 por 21 dias em 2016, obtendo desta feita 500 horas de completa absorção e entrega sobre a mesma. Um prodígio!

Em relação ao que se empreendeu a partir da Terra, a pesquisa usou as observações colhidas do Instituto STAR, da Universidade de Liége, na Bélgica, (UE), o telescópio de Liverpool, da responsabilidade do Instituto de Pesquisa de Astrofísica da Universidade de John Moores, em Inglaterra (Reino Unido, por enquanto...) e, do Very Large Telescope, do ESO, no Chile, na América do Sul.

Astrónomos, Astrofísicos e demais cientistas nas mais diversas áreas focalizadas para o efeito (onde esteve prioritariamente envolvido Michael Gillon e a sua prestigiada equipa desde Maio de 2016, quando então encontraram - em observação - 3 exoplanetas rodando em torno de uma estrela-anã, na constelação de Aquário), no que se associaram desde logo numa tarefa incomensurável na busca de mais informação sobre os mesmos.

A partir do nosso planeta Terra e do Espaço, tudo se tornou mais passível de conclusões acertadas - e corroboradas por todos - de que, analisando as variações no brilho da estrela e, anotando de quanto em quanto tempo havia uma sombra (geralmente o protocolo de estudo que habitualmente se faz nestes casos na detecção dos exoplanetas), registaram o momento em que esse exoplaneta estava a passar pela estrela-anã.

Os cientistas admitem agora com mais segurança (após esses dados recolhidos), ter sido possível saber o Tempo de Translação, a Distância da Estrela, a Massa e o Diâmetro de alguns dos sete exoplanetas agora em exibição também ao nosso mundo (mais que não seja em maravilhosas ilustrações que nos põem a imaginar como será e quem será que os habita...).

Há necessidade de maior estudo e intervenção científica sobre estes sete magníficos em informação adicional para que se caracterize então e, com mais detalhe ou mais em pormenor, tudo o que os constitui em si. Os investigadores não sabem ainda (de acordo com a pesquisa feita até ao momento) se os exoplanetas têm luas ou não, na influência que exerceriam como satélites naturais sobre eles, como sucede na Terra, com a «nossa» Lua.

Os Astrofísicos acreditam que de futuro é preciso maior empenho e particular aferição sobre o sétimo e último exoplaneta (h), que se prevê que seja gelado - por, efectivamente, se encontrar mais distante da sua estrela. O telescópio espacial Spitzer tendo-o registado uma só vez, não permitiu aos cientistas descobrir o seu período orbital ou, a sua interacção com os outros exoplanetas.

Poderão ser mundos voláteis, mutáveis ou tão iguais à Terra como a Lua do Sol... não se sabe ainda de tudo nem tal poderia ser; apenas se especula ou, especifica, consoante os dados científicos se vão avolumando e rectificando. Todavia, será sempre um sonho para a Humanidade poder senti-lo in loco, pois que levará milhares de anos ainda e até que essa quimera estelar se cumpra.

Fazer viagens interplanetárias/interestelares não é de todo uma ilusão; não para «eles», se «eles» existirem mesmo. E possivelmente existirão. Mas talvez não queiram partilhar da nossa ambição de esventre e colaboração nessas trocas através do Cosmos, se lhes formos tão inúteis quanto obsoletos na pré-histórica tecnologia terrestre que nunca lhes fará frente.

Em apenas dias, passeiam-se entre si, entre todos eles, os sete; e nós, humanos, nem sequer os contemplamos. Uns orbitam e fazem o mesmo que a Terra (em 365 dias) e outros, estáticos, tal como a Lua, estarão sempre virados na mesma face para a sua estrela em fenómeno surpreendente, designado: («tidal locking»). O primeiro dos exoplanetas (b) demora um dia e meio a fazer a sua órbita e o último (h), possivelmente, só 20 dias.

Afinal, tão diferentes, ou talvez e apenas tão individuais e idiossincráticos que nem sequer nos habilitamos a identificá-los segundo os nossos próprios conhecimentos. Haverá mais a saber certamente; haverá mais a realizar, a estudar e a acreditar que, afinal, também somos tantos e tão poderosos - ou insignificantes - quanto o poder que detenhamos em saber reconhecer-nos na diferença do espaço e do tempo que jamais viveremos; não, dentro dos próximos séculos, mas para lá caminhamos... para lá sonhamos um dia acordar...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Real NASA Footage of Aliens UFO Footage 2017 NASA Banned Footage

Aliens in the NASA Archives! UFO 2017

Three Planets in Habitable Zone of Nearby Star - Gliese 667C system - Ar...

A Mutação dos Mundos

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Concepção artística do Sistema Planetário de Gliese 667c - localizado na constelação do Escorpião a 22 anos-luz de distância, da Terra. Próximo da estrela existem 3 potenciais planetas habitáveis (b, c, d) que perspectivam/propiciam a existência de seres vivos; ou, com determinadas formas de vida biológica e anatomicamente desconhecidas - ou surpreendentes - para nós, humanos. Ilustração e divulgação de imagem pelo ESO Space Science.

O sonho do Homem é poder encontrar vida noutros planetas. Dentro ou fora do seu sistema solar. Mas, levados pela maior orgia estelar dos últimos tempos, os astrónomos, astrofísicos e urgentemente os astrobiólogos (cientistas que estudam a possibilidade de vida no Universo) não têm tido mãos a medir: a descoberta de vários exoplanetas nestas últimas décadas deste novo século, vem desta forma dar maior consistência - e provavelmente maior essência também - ao que se insta na procura e possibilidades de vida iguais ou muito idênticas às da Terra.

Utopia ou séria convicção dos cientistas nessa demanda estelar, é algo que esperamos se venha de facto a realizar sem desvios ou contenções, não sendo demagógica e levianamente uma ilusão (ou falsa esperança) de, efectivamente, não sermos os únicos a povoar o Cosmos...

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Ser Alienígena que nos assombra nos piores pesadelos em observação cinéfila de «Alien» que, sendo ou não uma verdade ainda mais aterradora do que não conhecemos ou se não identifica connosco, seres humanos, nos aterroriza por toda uma cadência e solvência de lhes podermos ser um elemento da sua cadeia alimentar; ou pior, da sua própria sobrevivência planetária em vazamento de todos os nossos recursos naturais terrestres...

Mundos Alternativos...?
Existindo vida microbiana inimaginável ,mesmo nos lugares mais recônditos ou adversos para a condição humana, sabe-se existirem bactérias multi-resistentes ou inacreditavelmente sobreviventes às situações locais mais inóspitas para a vida. Seja nas profundezas dos oceanos da Terra, seja nas perdidas e inalcançáveis zonas escuras do Espaço, certas e determinadas bactérias fazem-se viver e mesmo reproduzir sem mácula ou anomalia alguma. Estaremos assim perante a vida no seu expoente máximo? Penso que sim. Mas, sobreviverá o Homem a tal...?

Os organismos vivos surpreendem-nos. Aferindo que nada é eterno numa mutação constante - em termos biológicos mas também geológicos - nada se mantém irredutível ou inalterado com influência do tempo e do espaço, do ambiente e das circunstâncias que envolvem todos estes organismos vivos, até mesmo os que consideramos insensíveis ou não-vivos, tais como rochas e socalcos da Terra.

Daí que seja natural toda a incessante e assaz entusiasmante investigação científica na descoberta de planetas ou mundos que se nos possam abrir - à Humanidade - sobre esta outra verdade de, não só podermos aspirar a futuramente viver noutros mundos como, a pesquisar dentro deles, na aprofundada certeza de virmos a encontrar outras formas de vida. Se estas nos irão ser benéficas ou letais, isso é algo que nenhum cientista ou leigo nos pode dizer, ainda que ambos temam, convenhamos, saber de toda a verdade...

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A recente e extasiante descoberta (em 2016) de um novo planeta terrestre, orbitando a Próxima de Centauro. O planeta foi descoberto usando o método da velocidade radial, não sendo ainda conhecido o seu trânsito. Estando ainda a ser sublimado certos estudos sobre esta recém-descoberta planetária, os cientistas admitem poder vir a tratar-se de um excelente/excitante candidato a planeta terrestre, similar à Terra.

Mundos em Mutação
A moderna compreensão da História da Terra deve-se, em grande medida, à Estratigrafia (o estudo das camadas de rochas). Pelo estudo das rochas que estão actualmente em formação, em ambientes naturais conhecidos, os geólogos podem assim inferir o que terá sucedido no passado distante - interpretando então cada camada de rochas à luz do seu conhecimento.

Como a vida começou no mar, segundo os entendidos, e continuou a florescer aí numa evolução contínua, o registo dos restos fósseis nos Estratos Sedimentares também representa uma série evolutiva. Deste modo, a Estratigrafia, é auxiliada pela Paleontologia, o estudo dos Fósseis.

Os Estudos Estratigráficos e Paleontológicos das Rochas indicam assim que, a História da Terra, decorre em ciclos com períodos de relativa estabilidade pontuados por levantamentos.
Durante o processo de Orogénese, estratos outrora horizontais podem acamar-se em Montanhas de Enrugamento, enquanto outros podem ser completamente destruídos pela erosão, dando origem a omissões no registo fóssil, a que se dá o nome de: Disformidades. Estas características podem observar-se no Grand Canyon do Arizona, nos EUA.

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Parque Nacional dos Arcos - estado do Utah - EUA. Visível o «Landscape Arch», arco natural geológico causado pela erosão do arenito. A sua extensão ronda os 88,4 metros. É surpreendente o que esta soberba paisagem nos revela de tamanha beleza e majestosa criação da Natureza, esculpida pelos ventos e, pelas marcas que o tempo não apagou...

O doce engano da Eternidade...
Os Processos Geológicos de hoje são muito semelhantes aos que ocorreram no passado. Nada disto é novidade. No entanto, o ritmo a que esses processos têm lugar pode efectivamente ter-se alterado. Note-se que, o Tempo, é deveras importante em Geologia! A maioria das mudanças tem lugar muito lentamente; mas, tempestades repentinas ou Erupções Vulcânicas podem radicalizar ou subsequentemente alterar a face duma região muito depressa. Estes acontecimentos são registados nas rochas e, como tal, a geografia local - ou global - poder ser transformada totalmente.

Daí que haja muitas interrogações extensivas aos núcleos e esferas planetárias que proliferam no Cosmos em geologia pontual - ou quiçá paralela em termos estruturais e de formação - idêntica à da Terra. Ou não. As questões são muitas:

Quando as cidades estiverem soterradas, os mares e oceanos congelados ou, obliterados de toda a sua função e fauna marinhas, a atmosfera reduzida a nada, a gravidade a tudo, e o planeta for um vácuo de desesperança e não-vida, que nos restará a nós, Humanidade, quando nem as rochas, as pedras e os socalcos terrenos falarem por nós...?!

Quando incessantes Processos Geológicos se replicam nos planetas, em particular no nosso, na Terra, fazendo-nos reconhecer toda a sua história (em lentidão mas também em compreensão), poder-se-à declinar existirem esses mesmos processos evolutivos  - geológicos e não só - noutros iguais pontos planetários do Universo???

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O famoso «Delicate Arch», do Parque Nacional dos Arcos, no Utah, EUA. Este e outros monólitos de arenito têm sido obsequiados com a presença humana em verdadeiro deslumbramento sobre o que a erosão provoca nestes mas, acima de tudo, na forma acirrada e quase indestrutível de toda a sua imponência geológica.

O que o tempo não apaga...
Ainda que seja visível o que a erosão provoca, haverá sempre nesta ostensiva paisagem de Monólitos de Arenito, no estado do Utah, nos EUA, a certeza de que as rochas morrem de pé, tal como as árvores. Não sendo de todo metafórica a abordagem aqui citada, há que registar que estes monólitos se têm mantido estáveis nos últimos tempos.

O desgaste recente da paisagem semelhante a um Planalto composta por rochas de arenito do Mesozóico deixou assim mesas residuais, montes isolados e pináculos, como os já referidos e residentes no exuberante Parque Nacional dos Arcos, nos Estados Unidos.

A forma final da paisagem foi esculpida pelos ventos ao longo dos milénios. As fissuras originais foram realçadas pela expansão e contracção diária das rochas, pelo congelamento, pelo degelo e por cheias repentinas. Novamente nos interrogamos em elevada introspecção:

Saberá o Homem imortalizar-se desta igual forma - em pedra, rocha e alma - se acaso tiver esta mesma oportunidade de vida noutras esferas planetárias, noutros mundos em perfeita e igual mutação, transformação ou alteração tão convenientes quanto razoáveis para a habitabilidade humana...? Saberá adaptar-se a essa urgente e portentosa realidade planetária de igual ou diferente formação que o veja sobreviver, subsistir e mesmo fazer descendência além os tempos....???

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Arribas íngremes de calcário contam-se entre os picos recortados dos Dolomitas, na vertente nordeste dos Alpes, na Itália. Os Alpes formaram-se quando, há cerca de 100 milhões de anos, os blocos continentais da África e da Europa entraram em colisão. Esta fez com que os sedimentos ricos de calcário do Mar de Tétis (situado entre os dois) se comprimissem formando rochas, que se fundiram pela força do impacte das Placas Continentais. Esta área ainda é, actual e tectonicamente muito activa.

Eternos são os ventos mas não as rochas....
Só por curiosidade pontual, há a referir que, em Marte, a maior parte da erosão e do transporte das poeiras disseminadas pelo planeta é obra incontestável dos ventos; no entanto, no passado, tanto os cursos de água como os de gelo participaram na Sedimentação.

Em Vénus, no planeta Vénus, onde não existe água, alguns detritos de impacte são aparentemente transportados pelo vento, podendo eventualmente ser depositados por Torrentes de Turbidez que são assim uma espécie de partículas sólidas e de gases atmosféricos aprisionados.

Mas já lá vamos. Há que registar então que, uma Rocha, é de facto um conjunto de minerais - materiais sólidos com estruturas atómicas ordenadas. Na sua maioria, as Rochas são Silicatos que consistem em vários Catiões (iões positivos) metálicos, em combinação com o Silício e o Oxigénio - este último normalmente na forma do Anião negativo SiO4 (4-).

Devido aos diferentes Catiões que contêm, os vários silicatos minerais possuem estruturas internas diversas. Alguns apresentam ligações fortes e são por isso muito duros; as ligações de outros são mais fracas, pelo que podem ser também mais susceptíveis a ataque mecânico e químico.

Todos os Minerais têm, em última instância, origem no interior dos Planetas, tendo-se este processo cristalizado durante o Arrefecimento do Magma Fundido.

Os Cristais formam-se então quando sujeitos ou submetidos a pressões consideráveis e, a temperaturas que vão de 500ºC (no caso do granito), a 1100ºC (no caso do basalto). Em consequência, quando atingem a superfície, não são necessariamente estáveis às Baixas Temperaturas e Pressões que encontram aí. Além do mais, grande parte apresenta fraquezas na sua estrutura, resultantes do modo como os seus átomos se ligaram.

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Montanhas Cársicas de calcário, na província de Guilin, na China Centro-Meridional. Vislumbram-se ao longe e, sobre um admirável pôr-do-sol, os característicos picos agudos das montanhas cársicas de calcário. Esta sumptuosa formação geológica constitui para o povo da China um ex-líbris nacional.

As Montanhas Cársicas
As Montanhas Cársicas, na Grande China - mais exactamente na China Centro-Meridional -formaram-se a partir de um gigantesco bloco de calcário que sofreu uma erosão gradual pelos agentes modeladores. No clima quente e húmido desta região, até mesmo o granito e as Rochas Vulcânicas de Profundidade sofrem desagregação química que se pode estender até 60 metros de profundidade.
A Espessura e as dimensões do Calcário, a par da profundidade do lençol de água, dão assim origem à formação de acidentes elevados isolados que pontilham a planície.

A Vulnerabilidade das Rochas
Na superfície da Terra, há que referir que os Afloramentos Rochosos são atacados pela água, pelo vento e pelo gelo como é do conhecimento geral. Mas, há que o dizer também, as Rochas são vulneráveis ao ataque - ao longo das suas fraquezas inerentes - como Planos de Estratificação, Fissuras e Fracturas, de modo que fragmentos acabam por se desprender. Com o tempo são transportados para outros locais pela combinação da Gravidade, Cursos de Água, Gelo e Vento.

À medida que assim acontece, os fragmentos colidem entre si - e com outros afloramentos -  e acabam por se cingir em grãos minerais. A estes processos destrutivos de Desagregação e Erosão, segue-se por conseguinte a Deposição dos Fragmentos de Rocha em camadas sedimentares - ou estratos.

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Outro recém-descoberto planeta: O Kapteyn b, que está localizado a uma distância de 13 anos-luz da Terra. Muito idêntico (na sua composição) com a Terra, faz os cientistas acreditarem poder haver condições para a possibilidade de vida. Em comparação com o planeta Terra, Kapteyn b tem 5 vezes a massa da Terra, não havendo contudo e, ainda, uma profunda certeza sobre a sua morfologia geológica. Sabe-se no entanto que, nasceu há 11,5 biliões de anos, representando em duas vezes e meia a idade da nosso planeta Terra; um «irmão» mais velho, portanto...

Voltando às Rochas...
O Mineral Quartzo (SiO2) é o constituinte principal das rochas graníticas que são típicas do interior dos Continentes da Terra. O Quartzo também é extremamente abundante em muitas Rochas Sedimentares que delas derivam e que, são mais tarde depositadas na forma de sedimentos.

Possui uma estrutura atómica forte, tornando-o assim muito resistente ao ataque químico. A este respeito, o Quartzo, contrasta fortemente com o Feldspato, outro componente do Granito, cujos cristais são enfraquecidos pela presença de Planos de Clivagem (planos de ligações fracas no retículo atómico do mineral) e de moléculas que se decompõem com facilidade pela acção das rochas ácidas.

Os Grãos de Feldspato, por isso, estão em decomposição constante e formam argilas, enquanto os seus constituintes se dissolvem e são transportados pelas torrentes e pelos rios, eventualmente recristalizando noutros lugares.

O Processo de Sedimentação, que ocorre quando uma carga de sedimento transportada pelos rios ou pelos glaciares entra no mar ou num lago, não envolve apenas a deposição de camadas de grãos mas, também, a precipitação eventual de matéria mineral em solução. Por vezes, toma então a forma de um cimento que cristaliza, depois de o sedimento ter sido sepultado a partir da água aprisionada entre os Grãos de Sedimento.

Os Processos que ocorrem depois da Deposição são deveras importantes na Formação de Rochas a partir de grãos separados; por exemplo, mediante as imensas pressões de sepultamento que expulsam a água dos poros (armazenada entre os grãos) e que, comprimem esses grãos.

Estes processos podem, eventualmente, ser idênticos noutros planetas; ainda não o sabemos. Seja no caso de Kapteyn b ou noutros (em que os cientistas adivinham poder haver condições iguais ou similares às da Terra em hipótese de vida), havendo água à sua superfície, água líquida, em igual contingência e formação geológicas.

Indicando futuramente o seu espectro, no caso particular do planeta Kapteyn b, assim como a sua composição atmosférica (bem como a presença de oxigénio molecular, metano e outros compostos), se poderá identificar ou chegar à plausível conclusão na existência de vida em Kapteyn b.

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Europa: uma das quatro luas do planeta gigante Júpiter. Os cientistas admitem poder ser um dos possíveis e futuros abrigos da Humanidade. Será...? Sabendo-se que, a NASA, já previu a descoberta de vida inteligente/alienígena até 2025, haverá contudo e actualmente já sinais dessa suposta vida nesta lua gelada do nosso sistema solar...?

A Essência da Vida: Água!
Havendo água, existe vida. Nada mais simples e simbólico em relação à vida humana (entre outras espécies, outros organismos vivos), na Terra.  Até aqui, tudo bem. Se outros planetas, outras perfeitas e iguais bases similares a nível planetário se considerarem em si, haverá certamente também, todo um manancial geológico hipoteticamente igual para se estabelecer a identificação e similaridade com a Terra. Tudo na água compõe a forma exemplar de uma atmosfera amena em evaporação desta e continuidade evolutiva de vida.

Em relação ainda às Rochas, concretamente aos Calcários, muitos deles precipitam-se directamente da água do mar; ou seja, havendo mares, haverá esta ligação. Compõem-se de Carbonato de Cálcio que teve origem nas reacções entre os constituintes atmosféricos como o Dióxido de Carbono e o Ácido Carbónico com a água do mar. O Carbonato também é fixado pelos organismos marinhos que com ele constroem as suas conchas.

A Fixação do Dióxido de Carbono na forma de carbonato sólido teve a vantagem de evitar a acumulação desse gás na atmosfera da Terra; sem isso, podia ter ocorrido na Terra um efeito de estufa semelhante ao que se verificou no planeta Vénus no impedimento do desenvolvimento da vida.

Voltando a Europa, uma das luas de Júpiter (assim como na lua de Saturno, Enceladus), os cientistas acreditam existir inclusive oceanos de água salgada sob as conchas geladas destas luas; assim como nas outras duas de Júpiter, na aferição de vida que isso suporta.

A Água é mantida líquida pela gravidade intensa dos Planetas Gigantes, onde as luas orbitam, que os deforma e contribui assim para o aquecimento dos seus núcleos. Não se sabendo se haverá ou não vida nessas luas, supõe-se haver condições para tal, acreditando-se que as 3 luas de Júpiter componham mais água dos seus oceanos juntas, do que todos os da Terra.

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Talvez a mais magnífica e deslumbrante foto/imagem da Terra na óptica e captação da Curiosity Rover, da NASA. O mesmo e simpático robô Curiosity que, à superfície de Marte, nos deslumbrou com a bela imagem da Terra, num admirável e brilhante ponto de luz. Impressionante, sem dúvida!

A Expectativa da NASA: vida fora da Terra!
Segundo a cientista-chefe da NASA, Ellen Stofan, existe efectivamente Vida fora da Terra! «Aparentemente sim, e poderemos descobrir a sua existência na próxima década!»

Esta, a afirmação convicta de Stofan na divulgação que fez e apresentou, em 2015, num debate da NASA-TV, ao revelar ao mundo o que a NASA tem em projectos e compleição futura em relação à vida fora da Terra. Vai ainda mais longe ao proferir: «Teremos registos de vida alienígena ou presença de seres alienígenas até 2025»!

Mundos Habitáveis (ou em autêntica mutação que os detenha ou sustenha iguais ou muito idênticos à Terra), é outra contemplação da NASA em perseguição de sonhos e novas conquistas que o Homem tem, inevitavelmente, de continuar a sonhar - no que se resume então das muitas palavras de Ellen Stofan que admite ainda:

«Nós sabemos onde procurar e então saberemos como encontrar». Stofan aferiu assim acreditar piamente na busca e encontro de novos mundos, mundos habitáveis, havendo mesmo essa possibilidade de se encontrarem sinais de vida fora da Terra na próxima década. Ou, irrefutáveis provas disso mesmo, provas definitivas dessa vida, nos próximos 20 anos. Ultima assim nesse seu contexto:

«Na maioria dos casos, nós temos a tecnologia e estamos no processo de implementá-la. Acreditamos então que estamos definitivamente no caminho certo para isso».

O Planeta Marte não sendo já uma surpresa para ninguém que contém em si água congelada mas também líquida, escondidas sob a sua superfície (havendo a literal certeza de já terem havido outrora oceanos em Marte), é com mais certeza ainda que se afirma poder existir - no futuro - vida neste planeta vermelho. Tudo isto, evidenciado através de espectaculares imagens da NASA ao mundo, ao nosso mundo, de água a borbulhar e a visibilidade da formação de rios temporários.

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Marte: a transformação para a vida...? O nosso futuro berço planetário em constante movimento, alteração ou mutação óbvia do que já foi e, hipoteticamente nos poderá ser, a breve prazo, para a demanda espacial e coloquial de sobrevivência e conquista...?

Marte em 2020...
O extraordinário Curiosity Rover - veículo destinado a explorar a superfície de Marte - descobriu recentemente, moléculas orgânicas que contêm carbono. Isto, por lógica, significa textualmente «blocos de vida em construção», não sem antes se aferir também não se tratar completamente de vida em si, uma vez que água e moléculas não traduzem propriamente essa vida de uma forma compacta. Tem de haver mais; existir mais para se fomentar vida...

Em 2020, o próximo robô da NASA irá, sem sombra de dúvida, alcançar novos  e estrondosos êxitos, suplantando, provavelmente, os já conseguidos e admitidos pela NASA através do seu Curiosity Rover. Seja como for, a expectativa é enorme de haver sinais evidentes da existência de vida em Marte!

A NASA tem como objectivo prioritário enviar astronautas para Marte, por meados de 2030, para que façam a prospecção e observação no terreno marciano - através de poderosas câmaras ultra-tecnológicas - onde possam encontrar fósseis e rochas (que possam também ser posteriormente analisadas), sendo tudo isso a chave-mestra do entendimento e da compreensão sobre este planeta vermelho em que, por vezes, há que rebuscar por debaixo da pedra e não nesta em si, como arroga Stofan peremptória:

«Sou uma geóloga. Eu saio a campo aberto e abro rochas para procurar fósseis», enalteceu Ellen Stofan, a cientista e expressiva geóloga no seu mais lato sentido da profissão e, entrega, na área que escolheu e acolheu com um entusiasmo fidedigno. Stofan reverbera mais:

«Isso é difícil de encontrar (matéria fóssil). Então eu acredito fortemente que será necessário, em algum momento, colocar seres humanos na superfície de Marte - geólogos, astrobiólogos, químicos, etc - para encontrar provas da existência de vida que eles possam trazer de volta para a Terra, para os cientistas analisarem».

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Imagem de «Mars Rover Landing» - o primeiro jogo de vídeo game da NASA, para Xbox 360.
Foto da Imagem: NASA/ Microsoft.

Jogos virtuais ou a realidade já hoje....?
O Mundo em Mutação, o nosso e outros mundos, virtuais ou reais, submissos ou atrevidos, serão sempre bem-vindos e, possivelmente conotados, com a determinada e sequencial evolução do Homem. Talvez mesmo a preparação expressa do que o Homem e o ser humano no seu todo em género, etnia, religião, autenticidade, altruísmo e simplicidade (ou inversamente revanchismo e mediocridade, quem sabe...?) se pode enaltecer em concordância e receptividade a estes novos mundos; mundos modernos que entretanto se vão descobrindo.

A NASA não fica para trás neste percurso humano ou, de criar expectativas na Humanidade, de se ver evoluir sem magia de maior que não seja através da pesquisa e do entendimento científicos.
Para isso, busca mais, quer mais e ambiciona mais. Em 2022 lançará uma auspiciosa missão (e Deus queira e o Homem se empenhe) coroada de êxito na expedição espacial a Europa - uma das luas de Júpiter.

Segundo a agência noticiosa britânica - BBC - em divulgação ao mundo, referiu que o principal objectivo destas missões, é observar ou verificar se existe de facto um verdadeiro potencial habitável nesta lua congelada, procurando assim efectivos sinais de vida bacteriológica e não só, recolhendo alguns sinais de vida que se evidenciem através das nuvens de vapor de água que aparentemente irrompem do pólo sul de Europa, a tal lua gelada de Júpiter.

O Telescópio Espacial James Webb que será lançado no próximo ano (em 2018), percepcionando outras formas de vida em torno das estrelas, sendo tão poderoso quanto exímio na análise de gases na atmosfera de planetas em volta de outras estrelas, buscará também prováveis sinais de vida nestes. O custo ascende a muitos e muitos biliões de dólares, pelo que se complementa e, espera, que seja de total sucesso esta e outras novas missões espaciais de James Webb - o mais actual e dinâmico telescópio, da NASA.

Finalizando, que o texto já vai longo, presume-se que novos tempos aí virão em suma-eloquência aeroespacial ou de futuras missões espaciais que perfuram o Cosmos, com a mesma pujança e garbo (que não arrogância e prepotência, esperamos...) de tempos idos, sobre as naus de Cristóvão Colombo que se arrogaram por novos mundos.

A Mutação dos Mundos (ou em mutação constante) não sendo uma novidade científica mas uma realidade factual, geológica e não só, sê-lo-à à escala interestelar...?

Seria bom que se reflectisse sobre isto, pois que novos mundos ao nosso mundo serão sempre bem-vindos se vierem por bem, se os observarmos, registarmos e, num futuro próximo, os habitarmos. Ou se isso o merecermos sem galanteios ou deliberados devaneios selváticos de outrora, que tudo dizimaram, só por não colhermos na diferença o que se não identifica connosco, com o Homem ou com a sua civilização, chamada Humanidade.

Só seremos superiores e tão iguais a esses mundos se o soubermos acolher, se o soubermos compreender e, antes de mais, se o soubermos empreender. Somos uma parte destes mundos, uma pequena parte, mas somos - e só por isso já vale a pena acreditar que a vida se faz e assim continuará a ser - em mutação e transformação sim, além a continuação... e isto, por todo o Universo! Ou por todos os que existam em mutação também...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Extraterrestres en Marte: vídeo secreto

Voando sobre o Grande Canyon de Marte - Valles Marineris

A Insubmissa Verdade dos Vales

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Valles Marineris (Ius e Mellas Chasma, em imagem de 2003, NASA) - Marte. Já lhe chamam o Grand Canyon marciano; contudo, a questão permanece: Será esta uma criação geológica natural do planeta Marte, ou esventre artificial provocado por armas tecnologicamente avançadas de origem interestelar...?

O gigantesco desfiladeiro na cordilheira de Tharsis não levanta grandes dúvidas de toda a sua imponência geológica recortada e aberta nos seus cerca de 4000 quilómetros de comprimento e 7 de profundidade. Englobando 1/5 da superfície de Marte (em comparação, a mesma base territorial e expansão que cobre a Europa), está-se perante ostensivas características geográficas incomuns.

Valles Marineris, em Marte, é provavelmente o maior vale tectónico do nosso sistema solar. Formou-se por subsidência ao longo de importantes falhas no flanco do Domo de Tharsis, seguido de recuo de escarpas devido a afundimento. Isto, o que explica, à priori, o estudo geológico. Mas será assim...?

As características geográficas aqui mencionadas, poderão, numa outra hipótese, terem sido derivadas de intensas descargas eléctricas através de raios cósmicos ou de armas de destruição maciça - segundo alguns cientistas que estudam estas causas e aferem uma análise mais profunda ou teoricamente mais extravasada do que nos foi contado...?!

Poderá haver uma outra insubmissa verdade por detrás destas características de Valles Marineris, no que terão sido provocadas e, perpetradas (eventualmente), por poderosas armas tecnologicamente avançadas de origem interestelar?

Daí que as questões se insurjam num contexto mais alargado: Ter-se-à então consolidado uma Guerra Nuclear Cósmica ou de incomensurável exo-estratégia estelar, que assim ditou o destino de Marte?
Terá havido uma batalha interestelar no seio da Via Láctea, no seio da nossa galáxia, anulando qualquer hipótese de vida neste e noutros seus planetas vizinhos (inclusos nesta batalha), nesta desenfreada guerra de potentes armas tecnológicas de resultados geofísicos irremediavelmente catastróficos de intensa destruição???

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Valles Marineris, imagem da Mars Viking - NASA: (a actividade vulcânica na região de Tharsis pressionou a crosta como lava derretida, elevando a zona de baixo para cima). Considerado também um sistema extensivo do «canyon» no equador de Marte, as últimas estimativas no seu comprimento alocam ser de cerca de 4.200 quilómetros de extensão, 600 de largura e 7 de profundidade.

O que Marte nos esconde...
O planeta Marte exibe uma constituição geológica de primitiva tectónica de placas, sendo que a actividade destas duas placas entre si acabou por dividir a superfície há aproximadamente 3.5 biliões de anos. Ambas (actividade tectónica e vulcânica), contribuíram para a formação de Valles Marineris.

Havendo também evidências de antigos glaciares, poderosas e antigas cheias, além a erosão contínua provocada pelos ventos marcianos, esta paisagem torna-se assim ainda mais poderosa, não sem antes se reflectir que, por mão estranha ao planeta, se possa igualmente aludir ao que submeteu este planeta-mártir a tão criterioso esventre que, possuindo em si elementos químicos ainda não compreendidos numa escala geológica e química naturais, se avente que algo mais aí se tenha repercutido...

Havendo a natural erosão e afectação própria do planeta após ter sofrido de uma larga intervenção exterior (vários asteróides ou um mega-meteorito), e sabendo-se que o nível de radiação detectado é enorme, existem elementos vidrados no terreno, além do elemento potencialmente mortífero de origem nuclear aí verificado: o « Xénon 129». Daí que, novamente, nos interroguemos:

Será que esta imensa estrutura geológica foi de facto criada e, sulcada, por extraordinárias mas mortíferas armas electromagnéticas afectas a outros povos, outras razões interestelares de altíssima e inexorável tecnologia...?

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Grande Vale do Rift, no Sudeste de África: (região africana de Djiboti a Moçambique, em fractura geológica de 4830 quilómetros de comprimento em direcção norte-sul), numa sua contínua formação de há cerca de 40 milhões de anos. O Mar Vermelho e o Vale do Rio Jordão também fazem parte deste contexto.

O Berço da Humanidade
Devido a se terem encontrado no Vale do Rift fósseis de hominídeos dos primórdios da Terra, em espólio histórico-científico considerado de suma importância ou, de grande relevância para o conhecimento humano das nossas origens (para melhor compreender a evolução humana), registou-se este facto como de enorme impacto para o entendimento de toda a nossa civilização. Receberia depois em alta distinção o nome de: Berço da Humanidade.

Este Vale de Rift envolto em todo um sistema de lagos, no Quénia, no Grande Vale do Rift, foi então consignado - e declarado - com a ordem máxima de honra e preservação pela UNESCO, de Património da Humanidade, em 2011.

Os Lagos do Vale Rift, na Etiópia, formam a parte mais setentrional dos lagos do Vale Rift. No centro da Etiópia, o Grande Vale Rift divide os etíopes «Highlands» em duas metades - Norte e Sul - em que os lagos ocupam o lugar de Fosso/escavação (graben) entre estas duas áreas.

Para melhor se entender estas formações geológicas, há que recorrer à explicação. Há 50 milhões de anos, por exemplo, a ilha de Madagáscar começou a separar-se do Continente Africano. Actualmente, a África continua a separar-se do Mar Vermelho e do Vale do Jordão, através da Etiópia e, atravessando o Quénia até às fronteiras da África do Sul.

Esta área, conhecida pelo nome de vale tectónico (Rift) da África Oriental, constitui uma zona de fractura com 5000 quilómetros de comprimento que se começou a formar em meados do Terciário
(há cerca de 30 milhões de anos) por estiramento associado à Deriva Continental.
O mesmo processo já provocara a fragmentação do Super-continente da Gonduana, 100 milhões de anos antes.

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Grande Vale de Rift, na Etiópia: (a subsequente divisão a um ritmo de 16 milímetros por ano, ante a evidente constatação popular por semelhante fenómeno ocorrer a seus pés...), no que, obviamente também cria a admiração pela ocorrência geológica.

Vales Tectónicos
Os Continentes quebram-se ao longo de linhas de Falha - pontos fracos na sua estrutura causados pelo movimento geológico que fractura as rochas.
O Abatimento das terras ao longo das Falhas dá origem a um Vale Tectónico (Rift). Um bloco da Crusta Planetária abate-se entre as falhas. Chama-se então um Fosso (graben). É muitas vezes acompanhado de um bloco de crusta levantada, chamado «Horst». Estes blocos contrastantes produzem assim os Vales e, os típicos picos dos Rifts.

Uma Característica Importante da parte oriental do Continente Africano consiste num vasto domo de crusta planetária que ainda ocupa a maior parte do Quénia. Elevou-se em resposta à subida de material do Manto por baixo da Crusta Continental, que começou a estirar-se durante o Terciário.

A Formação de Falhas atingiu o pico máximo no Miocénico, entre 5 e 25 milhões de anos atrás. Foi então acompanhada de Actividade Vulcânica, que continuou até ao presente. Não nos surpreende que o Rift seja de facto uma área de fluxo de calor superior à média proveniente do interior da Terra, assim como a Actividade Vulcânica e a Formação de Falhas continuem a desmembrar esta parte de África, a um ritmo de alguns centímetros por ano.

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Grande Rift do Vale do Quénia: Cratera Nabiyotum, no lago Turkana (um dos maiores lagos africanos), no Quénia - África.

Dividindo África...
As Falhas Principais do Vale Tectónico atingem 3000 metros de profundidade na Tanzânia; e o próprio vale - que se divide em dois em volta do lago Vitória - chega a ter 200 quilómetros de largura.
O Movimento da Crusta resultou da Actividade Vulcânica, dando assim origem a grandes volumes de Basalto e de torrentes de Fenolite - assim como a um grande número de estratovulcões (vulcões com uma forma cónica distintiva), incluindo a montanha mais alta de África - o Kilimanjaro.

Os Rifts e a Actividade Vulcânica constituem acções típicas de regiões onde, o material do Manto, se está a elevar por baixo da Litosfera.
As mais extensas de todas as Falhas Tectónicas Terrestres encontram-se ao longo dos sistemas de Dorsais Oceânicas. Se África continuar a dividir-se ao ritmo actual, um novo oceano acabará, inevitavelmente, por ocupar toda a região do Vale Tectónico, formando-se um Novo Continente...!

Também foram detectadas falhas tanto em Marte como em Vénus. A «Mariner 9», que também visitou Marte, em 1971, foi a primeira sonda a fotografar Valles Marineris - um sistema de desfiladeiros ladeados por Falhas Profundas, situado ao longo do equador marciano. Começa num grande levantamento da Litosfera, chamado Domo de Tharsis, mergulhando a mais de 6000 metros abaixo do seu cume.

Em Vénus, um dos sistemas mais espectaculares está associado a Beta Regio - uma região de intensa Actividade Vulcânica onde várias zonas tectónicas importantes se intersectam. Estas podem ter-se desenvolvido por cima de uma Pluma em ascensão, de material quente do Manto do planeta Vénus.

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Vista panorâmica da superfície de Marte, o planeta vermelho em observação: Estruturas cobertas de poeira (após longos 8 anos de missões) do Opportunity, em Marte. Imagens captadas entre 2011 e 2012, pela NASA.

As Descobertas no terreno marciano...
Desde 2004 que o robô Opportunity explora com determinação e aprumo, grande parte da região à superfície, em Marte. As imagens ou o que delas se escapa, revela-nos quão distantes ainda estamos de tudo saber, embora seja sempre fulgurante o que se detecta sobre esta e outras missões robóticas pelo solo marciano, em confirmação geológica (e não só) dos elementos que a formam.

Mesmo que ultrapassada pela posterior sonda Curiosity - formalmente conhecida como um ostensivo Laboratório Científico de Marte (em específico e individual laboratório de análise de rochas) e com um custo aproximado de 2.5 biliões de dólares - em nada a Opportunity lhe fica atrás. Apesar de tão aclamada «máquina de sonhos» futurista a Curiosity ser, em nada fazer esquecer o que a Opportunity suscitou de interesse mundial terrestre.

A Sonda Espacial MRO (Mars Reconnaissence Orbiter) tem prestado um excelente serviço em demanda de satélite-vigilante, orbitando Marte a 250 quilómetros de altura, cumprindo a sua missão de reconhecimento orbital de forma brilhante! É através desse satélite que o programa Hirise (High Resolution Imaging Science Experiment), ajuda o robô explorador - o robô Opportunity - a encontrar o melhor caminho através das ondulantes dunas de areia de Meridiani Planum.

Tendo como «Anjo da Guarda», o MRO e o sequencial programa Hirise (em maravilhosas imagens captadas pela câmara de alta resolução usada pelo Hirise), conseguiu-se saber mais sobre a superfície de Marte.

O que Hirise nos mostrou e, revelou, foi de facto impressionante: Imagens de Impactes Explosivos na superfície de Marte; Novas avalanches; Contornos Pseu-geométricos em alto-relevo na paisagem marciana; Detalhes de Crateras recém-formadas em «Sirenum Fossae»; Imagens de Marte em alta resolução ou ainda, ramificações de poeira que formam figuras fractais, ou apresentação de «Noctis Labyrinthus».

E mais haverá, de futuro, se não se esquecer o que veio a público na existência de água líquida, em Marte (do que desta flui, na superfície do planeta), captado pelo MRO, da NASA e, a admirável sonda da NASA que encontrou uma mina de Opala no complexo do canyon de Valles Marineris, em Marte também. Um portento!

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Curiosity Rover, ou seja, o robô Curiosity em imagem fulgurante sobre a planície marciana. Imagem da NASA de Agosto de 2016.

A Magnífica Curiosity Rover!
A JPL (Jet Propulsion Laboratory) do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) e a NASA, em conjunta divulgação de 2015, viriam demonstrar ao mundo, ao nosso pequeno mundo terrestre, a grandiosidade destas missões em Marte, por tão criteriosas máquinas que até parecem ter vida.

Usando o SAM, um conjunto de instrumentos de Análise de Amostras em Marte, a bordo do robô Curiosity, que fez a primeira detecção de Nitrogénio na superfície do planeta vermelho, a partir da libertação e durante o aquecimento de sedimentos marcianos, os cientistas avolumaram os seus conhecimentos sobre Marte.

Detectado sob a forma de Óxido Nítrico, foi possível então observar de que poderia ser libertado através da degradação de nitratos durante o aquecimento. Sabendo-se que, os Nitratos, são uma espécie/classe de moléculas que contêm Azoto numa forma que podem ser utilizadas por organismos vivos, a conclusão é fácil: Houve Vida em Marte! Em tempos antigos e, supostamente há milhares de anos, existiu uma ou mais formas de vida biológica!

O Nitrogénio é essencial para todas as formas de vida conhecidas (uma vez que é utilizado nos blocos de construção de moléculas maiores tais como o ADN e o ARN, que codificam as instruções genéticas para a vida e para as proteínas) e que, por conseguinte, são usadas para construir estruturas como o cabelo ou unhas, para acelerar - ou regular - Reacções Químicas.

Para além do óbvio, existe também a suspeita - fundamentada ou não - de que, estas amostras de Nitratos, tenham sido provenientes de vida biológica (vida tal como a conhecemos) e que, segundo vários cientistas da NASA Goddard advogam, poder ter-se tratado - inversamente ao emitido - de um longo processo não-biológico em arrastamento e sequência de grandes impactos de meteoritos e relâmpagos em tempos imemoriais; ou seja, rastilho ainda dessas terríveis ocorrências sobre o planeta Marte.

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Um vaidoso robô em fabulosa Sefie ou auto-retrato sobre a escarpa marciana.

Vida em Marte...? Ontem, hoje ou amanhã...?
«Encontrar uma forma bioquimicamente acessível de nitrogénio é mais um apoio para o antigo meio ambiente marciano (em Gale Crater), sendo habitável. Os Cientistas há muito que pensam que os Nitratos sejam produzidos em Marte a partir da energia libertada pelos Impactos de Meteoritos, sendo que os montantes que encontramos, concordam/corroboram bem com as estimativas deste processo». Afirmação convicta de Jennifer Stern, da NASA Goddard Space Flight Cebter, em Greenbelt, no Maryland (EUA).

Segundo esta equipa da qual faz parte Stern, todos acreditam que, depois de estudadas e pormenorizadamente analisadas, as amostras de nitratos vêem aprofundar a coerência entre todos de que, terá havido as evidências de um antigo ambiente habitável: água doce, elementos químicos essenciais ou tão necessários à vida tais como o carbono e, potenciais fontes de energia para estimular o metabolismo em organismos simples.

Características que se assemelham a leitos de rios secos e e a descoberta de minerais que se formam apenas na presença de água líquida, sugerem que Marte foi muito mais hospitaleiro no passado remoto, segundo estes cientistas.
A Equipa do Curiosity encontrou assim largas evidências de que outros ingredientes necessários para a vida - como água líquida e matéria orgânica - estavam presentes em Gale Crater, em Marte (no site Curiosity), há biliões de anos.

Do antigo ambiente habitável (ao actual), talvez não seja irrelevante ou de somenos importância registar-se o facto de haver, em perspectiva desta última descoberta imparável sobre Marte, a existência de altos níveis de Óxido de Manganês - indicando ou indiciando de que havia Oxigénio abundante, em Marte.
Lar de antigos e exuberantes lagos, este planeta vermelho parece agora mais parecido com o nosso planeta azul, segundo alguns especialistas que admitem estar tudo em aberto...

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Água em Marte...? Habitabilidade que se renova e induz se acaso o ser humano tiver necessidade de explorar e colonizar este planeta vermelho em «retorno às origens»...?

Água é Vida! Água em Marte...?
« As únicas formas na Terra que sabemos como fazer esses materiais de manganês envolvem oxigénio atmosférico ou micróbios». Outra afirmação convicta, desta vez de Nina Lanza, cientista planetária do laboratório Nacional Los Alamos, do Novo México, ao comentar esta actual ou recente descoberta sobre a existência de água líquida, em Marte.

«A Viagem a Marte ficou ainda mais fascinante!» Esta, a declaração esfuziante da NASA, em conferência com o director de Ciências Planetárias da NASA, Jim Green, o chefe do Programa de Exploração a Marte - Michael Meyer - entre outros investigadores da agência espacial norte-americana, exclamou profusamente: «Agora, é possível que exista Vida em Marte!»

O que os cientistas temem - e não pretendem evocar à boca cheia - é de que, talvez, estejamos perante a nossa própria origem planetária, uma vez que Marte era ou foi, tão semelhante ou idêntico agora à nossa Terra. Não se pretende insinuar que é isso que, agora, estes cientistas pensam mas que, à medida que se vai levantado um pouco mais deste longo véu marciano, se esteja perante a impetuosa e jamais insubmissa verdade do que se escondeu ao longo de muito tempo: Água em Marte é vida pela certa!

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Terra e Marte: planetas-irmãos...? Seremos todos marcianos...???

Descobertas que põem tudo a nu...
Sobre esta descoberta potencialmente inovadora (de água líquida em Marte, lagos ou mesmo oceanos que só se têm de descongelar...) e que fará, possivelmente, muitos cientistas mudarem de opinião e aferição sobre Marte, a Humanidade exorta alegria, pois que novos tempos são de descobertas e de novos empenhos para a evolução humana.

Nesta tese e teoria agora renovadas de que, tendo havido já vida em Marte (e esta tenha sido exterminada por qualquer evento mais poderoso, natural ou artificial, segundo alguns teóricos que revertem ter havido uma batalha cósmica, além o reforço de esventre de asteróides, meteoritos ou mesmo armas potencialmente destruidoras de alta e avançada tecnologia interestelar), o planeta tenha hospedado vida anteriormente. E, por vias do que já se referiu, esta se tenha tornado insustentável sem retorno ou rejuvenescimento algum sobre o que tão terrivelmente se terá abatido sobre o mesmo.

Não descurando a premissa de potencialmente também termos sido os sobreviventes ou quiçá hipotéticos descendentes de Marte - em fuga e exílio para outros planetas, mas em particular para a Terra, no que elementos descobertos nesta já nos revelaram serem provenientes de Marte - podermos aferir com alguma certeza da possibilidade de vida noutros pontos planetários.

E, acreditamos, não procrastinando todas as probabilidades de vivência e mesmo urgência de evoluirmos ou termos capacidade de uma futura colonização sobre este planeta vermelho, ter a consciência também, de podermos ser oriundos - ou provindos - de uma qualquer catarse em extermínio planetário, da qual, na Terra também não estamos isentos.

É só lembrar dos efeitos e dessa terrífica contingência, se acaso formos invadidos por asteróides, meteoritos de grande espectro ou, no pior dos cenários, ainda, sermos sugados, engolidos e «espaguetizados» por um qualquer buraco negro que se nos avizinhe. Tudo isto, em concreto, para apenas e tão-só se legitimar a avença de não termos igual sorte ou desdita semelhante a Marte. Para onde fugiremos...? Para onde perpetuaremos a espécie...?

Urge sabê-lo e, na mais ambiciosa e proeminente hipótese, que os deuses nos concedam a inteligência, assim como as devidas tecnologias aeroespaciais para tal consolidar ou de nada valeu termos sido Humanidade. Ser pó, cinza e nada, como dizem os poetas, ou ser moléculas, átomos e sub-partículas atómicas dizimadas em poeira cósmica - e no fundo mais nada - em condição esfumada do tanto que poderíamos ter sido e nada fomos.

Antes de ser uma falha... é um logro, um chocante e inadmissível logro de toda a nossa sociedade e civilização humanas, a nada combatermos nessa fatídica previsão do hipotético Fim dos Tempos - que muitos apregoam e a nada nos conduz que não seja à irritação ou, à infelicidade, de vermos perecer os nossos ou a quem mais amamos nessas profecias das trevas...

Não nos decepcionemos nem nos desiludamos (mesmo connosco) e continuemos nessa luta de paz e descoberta de uma intensa e não vã perseguição de sonhos interestelares de sermos, na mais insubmissa das verdades, tão bons, perfeitos, belos e superiores como «eles»! Há que viver para isso e por isso, em busca desse sonho...!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

As Linhas de Nazca, Peru, ainda são um mistério - The Nasca Lines mister...

Linhas de Nazca - Mistério Fantástico - [Full HD] - Peru - Incas.mp4

O Profundo Mistério das Cordilheiras...

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Cordilheira dos Andes - América do Sul. Que mistérios se escondem nas profundezas destas cordilheiras ou Montanhas Submarinas de um planeta ainda tão inexplorado quanto incompreendido...?

A Cordilheira dos Andes corre ao longo da extensão da costa da América do Sul em deslumbrantes e jovens montanhas, resultantes do facto de a placa de Nazca (que transporta uma parte do leito oceânico do Pacífico), ser cavalgada pela placa da América do Sul. Entre profundas fossas e a placa oceânica, aí se exibem - e erguem - os contrafortes dos Andes, dando lugar a numerosos vulcões activos. Mas também e, como é sobejamente conhecido, dando oportunidade de se verificarem outros fenómenos. Entre eles, a estupefacção de, por vezes, se registarem observações surpreendentes de objectos não identificáveis sobre estes...

Certezas não as há, mas dúvidas são muitas. A persistência científica e a indubitável investigação histórica, induz-nos na nova corrente de haver mais, existir mais, para além do que nos foi contado ao longo dos anos. As linhas de Nazca são disso reveladoras; além o que se designa por oferenda aos deuses ou, determinação geológica, na existência de água no subsolo peruano em absoluto e inestimável estigma planetário de: Fertilidade, Saúde e, fornecimento do precioso líquido.

Até aqui tudo bem. Mas mais haverá certamente. Além do que a Ciência nos mostra e os historiadores nos administram agora de suas novas teorias, novas oportunidades de reconhecimento e, compreensão, de tudo o que originou, planeou ou simplesmente edificou em memória - no solo e no entendimento humano - tudo o que nos explica como civilização milenar que somos. Mas, imprescindível e igualmente também, a civilização que recebeu «alguém» de fora...

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Linhas de Nazca - Peru - América do Sul. As coordenadas estelares dos deuses na Terra ou, como sugerem alguns, a correspondência e definição das constelações do Universo...?

Mistérios desvendados por outros que não...
Entre o que se supõe ter sido a Formação das Montanhas nos finais dos tempos neogénicos (há cerca de 10 milhões de anos) em que, a actividade sísmica e vulcânica liderou até aos dias de hoje, existe a permanente interrogação de quais os verdadeiros motivos ou, sequência imediata de uma certa correlação de fenómenos/ocorrências, assim que a terra treme, antes ou depois, de se verificarem ainda outros fenómenos (estes menos explícitos ou não inteiramente entendidos cientificamente) na observação de objectos/discos voadores de alta tecnologia.

A questão torna-se óbvia então: Haverá de facto correlação entre estas ocorrências vulcanológicas e sísmicas, aquando tal são originadas - ou sentidas no planeta - antes ainda destas eclodirem...?
Haverá ordenamento, orquestração ou simbólica amostragem do que, figuras externas à Terra (os tais seres supra-inteligentes estelares) são capazes, numa orgia cósmica superior que nos dita a nossa tão humana e insignificante condição de civilização inferior...?!

Que nos querem dizer com isso...? Que fluência ou captação - ou mesmo exploração - farão «eles» aqui, na Terra, para tanto se assumirem, para tanto se darem a conhecer, no que em tempos ancestrais (tal como Erich Von Däniken nos apela e reitera em sinalização de coordenadas terrestres sob uma óptica estelar e sobre o nosso solo planetário), nos deixaram em mistério e reprodução sobre a sua própria existência interestelar do que, actualmente, ainda não sabemos...? Mas, tê-lo-emos registado em toda a sua planura e, aferição totais, sobre o que também ainda não sabemos identificar ou explanar no seu todo...?!

Muitas questões imperam sem que nos seja dada qualquer resposta plausível; pelo menos, para o nosso entendimento e raciocínio humanos...

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O Condor: Linhas de Nazca. O que por via aérea se descobriu em 1927, por circunstância de voo (e sequencial observação aérea) do piloto Toribio Mejia Xespe que avistou - ao sobrevoar a região - tão estranhas mas exuberantes figuras decalcadas ao longo do deserto, no Peru. Figuras de animais e símbolos (13 mil traços e 800 figuras) que se estendem ao longo de mais de 65 quilómetros desse percurso desértico do Peru. Desde 1994 que esta região é considerada Património Mundial consagrada pela UNESCO.

Montanhas Submarinas
Para que haja a compreensão histórica, terá de haver primeiro a científica ou geológica na formação do nosso planeta. Inquestionável será, portanto, o reconhecimento que se terá de fazer sobre os locais de convergência de Placas Litosféricas nas quais se verificam tensões de compressão.

As Rochas Sedimentares que se acumulam nas proximidades das margens continentais ou, ao longo dos Arcos Insulares, podem efectivamente desmembra-se, sob a acção de deslocamentos maciços de terras submarinas - ocasionados por Subducção e Colisão.

À medida que são transportadas para maiores profundidades no interior da Terra, são comprimidas como se estivessem presas num enorme torno. Deste modo, inicia-se então uma sequência complexa de acontecimentos que culmina na formação de cadeias montanhosas por enrugamento - o Processo de Orogénese.

Sabe-se também de que, a Cordilheira dos Andes, corre assim ao longo da extensão da costa da América do Sul. Estas montanhas comparativamente jovens resultaram do facto de, a Placa de Nazca, que transporta uma parte do leito oceânico do Pacífico, ser cavalgada pela Placa da América do Sul, deslizando por baixo desta.

A Placa da América do Sul desloca-se então para oeste, transportando a América do Sul Continental, no seu bordo de ataque. Ao que se sabe, formaram-se assim Fossas Profundas - ao largo - sendo que a Placa Oceânica se afundou, formando então um ângulo de 25º por baixo do Continente. A cerca de 300 quilómetros a leste da linha da Fossa Abissal, erguem-se, majestosamente, os contrafortes dos Andes - inegável lugar de numerosos vulcões activos.

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«O Astronauta de Nazca»: outro magnífico geóglifo no sul do Peru (e das Pampas de Jumana em várias outras figuras), na maravilhosa figura exposta sobre a pedra, demonstrando uma outra realidade de relação amistosa - ou de factual interacção - com os seres dos céus...

O que a Ciência explica...
A Cordilheira dos Andes caracteriza-se por cadeias lineares de rochas intensamente deformadas que se depositaram antes dos tempos mesozóicos e se enrugaram em finais do Mesozóico.
Rochas Sedimentares profundamente sepultadas ter-se-ão deformado e recristalizado então para assim dar origem a Rochas Metamórficas, enquanto grandes volumes de Magma se elevavam, formando enormes Batólitos, compostos de granito. Estes eram menos densos do que os materiais circundantes, de modo que conferiram uma capacidade de Flutuação Acrescida, à margem continental.

A Última Fase da Formação das Montanhas teve lugar nos finais dos tempos neogénicos (há 10 milhões de anos). A Actividade Sísmica e Vulcânica tem persistido ou continuado até aos dias de hoje; ou seja, nada se alterou. Sismos frequentes caracterizam esta região: uma zona de Benioff tem um pendor de cerca de 25º para leste por baixo do Continente. A cerca de 300 quilómetros para leste desta linha, como já se referiu, os picos da Cordilheira dos Andes elevam-se da planície costeira. Em registo adicional, há a pontuar também de que, a Placa de Nazca, sofre subducção a um ritmo de 10 centímetros por ano.

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Imagem da Google por observação-satélite da Placa da Nazca e Sul-Americana (sector de Arica e Iquique) - na Fossa do Peru-Chile. Adjacente à costa andina do Ocidente da América do Sul, a Placa Sul-Americana está a avançar para leste e, a cavalgar a placa de Nazca, na sua parte ocidental. Esta última está praticamente estacionária, suportando parte do leito do Oceano Pacífico. Fossas abissais profundas, paralelas à fronteira entre as placas, situam-se quase imediatamente acima do contacto.

Outras Formações de Cordilheiras
Ao largo da costa setentrional do Pacífico, movimentos semelhantes formaram a cadeia de Cascatas e outras cordilheiras. Actualmente, porém, a Placa do Pacífico que se desloca para noroeste, cedeu o lugar à Placa da América do Norte, que se desloca para oeste. A norte do Golfo da Califórnia, a fronteira está cortada por falhas transformantes (de deslizamento horizontal), como a falha de Santo André, tão conhecida entre nós.

Sabe-se entretanto que, não existe nesse lugar qualquer Fossa Abissal e, os Hipocentros dos Sismos, situam-se próximo da superfície. Estas características surgiram a partir do momento em que, a América do Norte, cavalgou o leito do Pacífico Oriental, de modo que a dorsal oceânica se situa agora debaixo da América Continental. Formou-se então uma junção tripla no lugar onde se encontram a Placa do Pacífico Oriental, a actual Placa do Pacífico e, a Placa da América do Norte. Sabe-se também de que este contacto instável entre placas está, indefectivelmente, a deslocar-se lentamente para a margem continental.

A Mais Alta Cordilheira Montanhosa da Terra - os Himalaias - formou-se quando os continentes da Índia e da Ásia, colidiram há cerca de 40 milhões de anos. Antes disso, existiam no mesmo sítio, Montanhas de Enrugamento de idade semelhante aos Alpes (que se formaram durante o Terciário).
A Crusta Continental por baixo dos Himalaias tem cerca de 70 quilómetros de espessura - mais ou menos o dobro da espessura média.

Assim acontece porque, a Crusta Continental não sofre subducção facilmente, assim como as Pressões de Colisão não foram absorvidas por enrugamento mas sim, por sobreposição de enormes camadas de rocha ao longo de falhas de pequena inclinação que se chamam: Falhas Compressivas, de Cavalgamento ou de Carreamento.

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Novamente as Linhas de Nazca. Nesta imagem, a célebre aranha gigante de Nazca, o que pressupõe de imediato a controvérsia ou, a inércia de alguns historiadores, que teimam em não aprofundar as verdadeiras origens sobre as mesmas...

O que a História nos diz...
Muitos investigadores assumem tratar-se de uma ostentação terrestre que os povos das culturas de Paracas e Nazca construíram em maravilhosos geóglifos que determinariam a profusão de linhas de água em certificação de fertilidade e saúde também.

Várias equipas de antropologistas, assim como o ilustre arqueo-astrónomo, Anthony Aveni conduzindo um estudo mais sistemático (ou quiçá pragmático...) e algo extensivo feito nos geóglifos da Pampa, admitiram não ter encontrado correlações estatísticas significantes ou correlações direccionais. Já em relação às linhas, admitiram entretanto que estas se encontravam frequentemente a radiar a partir de montanhas - ou de pontos mais elevados chamados: Centros de Raio.

Sendo que muitos destes (ao todo, 62)) não tinham sido ainda mapeados, mostravam também estar inter-conectados por longos geóglifos lineares, no que se trataria de passagens trans-pampa, levando de um oásis irrigado a outro. Sendo mais numerosos perto das terras irrigadas (e perto dos cursos dos rios), os investigadores assumem tratar-se de simbólicas correcções - em alongadas figuras trapezoidais - com o fluir da água, apontando sempre ou quase sempre para os rios.

Inquestionável a certeza, na existência de água líquida inevitável para a vida planetária. Mas, seria o seu povo terrestre o sábio disso mesmo ou por outra, alguém que supostamente vindo de fora, o necessitaria saber...???

O investigador norte-americano David Johnson acredita nisso, afirmando: « As linhas seriam indicadores de onde se encontra a água no subsolo do deserto peruano».
Os Arqueólogos Markus Reindel, do Instituo Alemão de Arqueologia, e Johnny Isla, do Instituto Andino de Pesquisa Arqueológica, anotam ambos que observam as linhas como locais de oferendas para os deuses nas tais referências de Fertilidade, Saúde e, fornecimento de água.

Há ainda quem vá mais longe, como é o caso da arqueóloga, Maria Reiche, e augure tratar-se de uma premente ligação astrológica - ou cósmica - com o Universo, em correspondência directa com as Constelações visíveis durante as específicas épocas do ano. Segundo a própria, a aranha (anotada na imagem acima) será, porventura, a Constelação de Órion aqui exortada na figura acima destacada.

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Segundo Maria Reiche, a figura do macaco aqui exposta, exemplifica a representação da Ursa Maior. Mas, será efectivamente assim...? E sendo, quem o terá especificado no deserto peruano, numa observação e, contemplação, que só dos céus se podem ver...?!

Geóglifos: o que representam...?
Há muito que os investigadores se debruçam sobre estas tão misteriosas linhas de Nazca e suas profusas figuras que tantos mistérios encerram.
Datações modernas sugerem que as figuras em estágios por um longo período de tempo se remetam agora numa data precisa; ou seja, entre 200 a. C. e 700 d. C. Geologicamente a explicação até se pode traduzir fácil: compostas de rochas vulcânicas do Terciário, as rochas foram trazidas desde as Montanhas Andinas. A sua relativa escuridão é resultado (parcialmente) da cobertura do deserto na sua longa formação em muitos milhares de anos.

Os Cientistas advogam então que, esse «intemperismo», se deve exclusivamente à causa do terreno subjacente ser mais resistente. Ou seja, não havendo humidade, a temporalidade torna-se mais efectiva - e menos indestrutível - de ser apagada com o tempo. Tudo isto é corroborado e prontamente divulgado na revista científica «Earth Science Picture of the Day», por Dave Lynch.
Este estudo agora editado perfaz na actualidade a premissa de se não ir mais além do já citado, ou seja, ser-se política e historicamente correctos com o que até aqui se não conhecia, subestimando ou mesmo ostracizando outras teorias, outras polémicas à volta desta mesma matéria.

Arrogam ter-se tratado de desenhos feitos à mão por nativos ou povo ancestral aí localizado, sobre figuras feitas de modo singelo numa forma completamente artesanal e manual, portanto, num longo processo de formação das figuras (geóglifos) como uma leve depressão no solo. Sabe-se que as linhas foram feitas numa escala gigantesca de enormes proporções, chegando mesmo a, algumas delas, rondarem os 14 quilómetros. Daí que a questão seja pertinente:

Será que estes povos, estas culturas, teriam tanto afã e persistência (além a sua exímia execução geométrica e matemática) ordeiramente executadas, explanadas no deserto, numa astronómica obra que só dos céus se contempla...? Que os levou a tal...? Seria de facto exequível tamanha obra, feita por si...? Teriam esse dinâmica, esse magistral conhecimento gráfico para tal fazer...???

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Pistas aéreas extraterrestres/bases alienígenas na Terra para supervisão e alcance dos povos inferiores deste planeta azul...? Ou, nada disso, como reiteram outros investigadores não dando azo a especulações, dizendo tratar-se de meros e atípicos relevos geológicos sobre o deserto...? Quem fala verdade e por que o escondem dos demais...???

Onde está a Verdade...?
É sabido por muitos que, haja onde houver a hipótese de outras teorias, está instalada a confusão. E, neste caso, ninguém ganha com isso. Vamos a factos: Há ou não a dúvida de que estes povos antigos não podiam de forma alguma executar tais trabalhos manuais no terreno, sem que para isso tivessem sido auxiliados, comandados ou sequer entusiasmados por outros conhecimentos mais técnicos e mais pormenorizados tecnologicamente que então não possuíam nem conheciam...? Será verosímil que tal tenham realizado sem estes conhecimentos, sem estes audazes investimentos estelares...?

Esta é a famosa tese do suíço Erich Von Däniken que há muito o vem propagado e, disseminado à escala mundial, sem fazer omissão do que pensa, alvitra e confessa acreditar sobre a teoria dos Deuses Astronautas ou Astronautas Antigos que nos visitaram e presentearam com a sua homérica tarefa de nos fazerem evoluir - e talvez reincidir - em maiores esforços de nos verem ser parecidos com «eles». Se assim for, estamos todos de parabéns; a não ser, estamos de novo num círculo vicioso de desentendimento ou talvez alheamento dessa outra verdade que a todos nos conduz...

Só para que analisem mais em pormenor: o ilustre pássaro gigante que todos hoje conhecemos (em bio-morfologia gigante), perfaz a bonita dimensão artística no terreno de 270 metros de comprimento, ainda segundo a publicação «Earth Science Picture of the Day» de Dave Lynch, e a aranha cerca de 50 metros de diâmetro. Pois bem, quem se terá dado ao trabalho de fazer algo tão extra-dimensional assim que só se poderia observar numa visão aérea...? Quem o terá delineado, chefe supremo ou chefe de algo que nem se imagina o quê, sem ser para rectificar a existência de água, saúde e fertilidade numa assimetria de valores ou confusa mestria de ninguém o poder ver, sem ser através dos céus, sem ser através de toda a sua linha única de várias linhas, várias observações aéreas...?!

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Paso Siulá - Cordilheira de Huayhuash - Peru - América do Sul. A estrondosa maravilha que se não sabe explicar por palavras mas apenas emoções, de quem por lá se aventura sob imagens que só aos deuses foram ofertadas...

Quantos Mistérios ainda...?!
Por certo que os haverá. Por certo que o Homem os quererá desvendar, histórico-cientificamente ou por outras tantas vias, mais que não seja de passeio ou vanguardismo lúdico de se deixar encantar e, abraçar, neste magnífico planeta de tom azul (e muitas cores mais) que por ele se debatem em beleza única. O turismo apela e o grande clã que se chama Humanidade, responde, correspondendo com a paciência farta de quem sempre espera o melhor da vida.

Pode ser que hajam mais mistérios, mais profundos mistérios sobre as cordilheiras deste nosso mundo que tanto ainda tem por revelar. Ou não. Há que ser astuto, rebelde e não conformado com o que hoje a Ciência e a História nos ditam através de tão prestigiados investigadores, geólogos, biólogos, arqueólogos, antropólogos e por aí fora. Todos somos Um, no saber e no querer do que este planeta ainda nos reserva em consciência ou factualidade (e por vezes, fatalidade) de seus elementos e audácia planetária de tudo nele querermos perceber ou... aceitar.

Compreender é fácil, aceitá-lo já não tanto, aquando as actividades vulcanológicas e sísmicas dão  um ar da sua graça natural em rugido, fluído e premência. Temos de saber viver com isso. Mas temos, também, de não ser displicentes ou negligentes com a Natureza que nos conduz.

Temos de ser mais empenhados e menos arrogantes, anunciando que novos tempos se insurgem, sobre outras tantas medidas que urgem e que, o Homem, se sente finalmente capaz de abarcar. Não temos necessariamente de fugir mas, de acompanhar estes novos tempos que se avizinham. Será bom pensar-se que eles nos trazem boas novas e não cataclismos - ou faremos de nossos destinos, os purgatórios em vida que nenhum de nós quer ou merece viver.

As nossas cordilheiras em formação são, antes de mais, a formatada consciência de sermos apenas mais um elemento na Terra; saber viver ou conviver com isso é, talvez, a maior força do mundo que com ele partilhamos em folgada urgência de nos ver nascer e morrer, tal como a sua própria natureza planetária. Saber reconhecê-lo é antes de mais aceitá-lo, abnegando-nos na boa que não má sorte de sermos todos partes do mesmo... e aí, sim, é que está o verdadeiro e mais Profundo Mistério das Nossas Vidas, o saber conquistá-lo, para todo o sempre em perfeita harmonia com o planeta que habitamos. A Terra nos agradecerá tal.