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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Idade do Degelo

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Imagem da NASA - Referência à diminuição de gelo, no Árctico.

Estando actualmente a viver numa interglaciação (desde finais da Idade Glaciar do Plistocénico), fazendo estabelecer aos geólogos a forma como os Continentes se moveram em relação uns aos outros e aos Pólos, há assim a noção do fenómeno da Glaciação. Devido aos efeitos da Precessão ou a alterações do Eixo da Terra, além obviamente da variação da emissão de Energia do Sol, que os cientistas acreditam tratar-se do que causa essa glaciação. Todavia, há que questionar:

Estaremos perante a irreversibilidade de causa-efeito sobre as actuais ou futuras alterações/variações climáticas que entretanto aquecem o planeta e nos apresentam o globo ( e suas regiões afectadas) em temperaturas cada vez mais elevadas e, sequencialmente, a cada dia mais desérticas nuns pontos e inundáveis noutros...?

Estaremos abusivamente a explorar territórios perigosos (do que ainda se desconhece das profundezas polares ou glaciares do nosso planeta)? Além do que eventualmente a Humanidade produz em lixo, toxicidade e tonelagem absurda de desperdícios ou negrume nas consequentes emissões de dióxido de carbono para a atmosfera...? Haverá esperança, ainda, sobre todos os disparates cometidos por mão do Homem sobre a Terra???

Talvez seja fácil (ou não) a resposta imediata, mas, incómoda na voz da consciência humana o que, hoje, à luz do que se conhece da gradual transformação ou mutação do nosso planeta, está em causa. Temos obrigatoriamente de parar e, sentir, que talvez já não haja muito tempo para grandes reflexões ou mais admoestações destas sobre o planeta. Não mesmo. O planeta não aguenta!

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Gelo no Árctico: esta outra realidade registada há décadas, em face ao que actualmente se estabelece neste pólo, em observação evidente da redução do gelo, criando inevitáveis problemas à Humanidade e a todas as espécies envolventes que vêem o seu habitat diminuído.

Estar-se-à a cuspir no prato que nos dá de «comer»...???
O brutal impacte de destruição do Ser Humano sobre todas as espécies, na Terra, abreviou consideravelmente o número das mesmas em inversa ou diminuta proliferação, extinguindo grande parte destas e, como tal, eliminando a enorme biodiversidade existente no planeta. O ecossistema em perigo e assim todo o potencial planetário em pujante vida biológica, remeteu ao Homem um crime por si perpetrado - também - no que não evita de propagar em emissões de gases poluentes. Daí que seja pertinente perguntar-se então sobre o que agora se expõe a nossos olhos, via satélite:

Estaremos na iminência de sermos invadidos por águas derivadas do degelo polar e glaciar, sobre o que observamos cientificamente através dos mui escrutinados satélites, da NASA, que nos inferem assim a trágica e futura anunciação de mais desgraças planetárias...? Ou será extrapolar o que há muito se invectiva (ou esconjura) do planeta estando a aquecer e, por conseguinte a derreter o gelo nos pólos, «apenas» termos de tomar de precauções, repudiando as águas invasoras nas subidas dos oceanos sem nos preocuparmos com outras medidas, inseridas ou abrangidas por este e outros fenómenos...?!

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O que a NASA nos mostra sobre a recente formação de lagos, na inevitável consequência do degelo polar em derretimento sequencial devido às alterações climáticas. Um grito de alerta é necessário, ou em breve, muito em breve, estaremos todos a sofrer essas outras causas-efeito sobre nós, Humanidade.

Os Períodos Glaciares
Em várias épocas da sua história, a Terra, esteve sempre sujeita a glaciações, quando vastas camadas de gelo se estenderam dos Pólos (glaciar Árctico e Antárctico) na direcção das terras e dos oceanos.
Esses acontecimentos deixaram marcas nas rochas de todos os Continentes e forneceram pistas fulcrais aos Geólogos que tentavam compreender a história da Terra.

Durante um Período Glaciar não está frio continuamente; o frio é entrecortado por períodos interglaciares durante os quais as temperaturas são muito mais elevadas.
Estamos actualmente a viver numa Interglaciação, desde finais da idade glaciar do Plistocénico; esta começou há cerca de 10 milhões de anos e, as suas camadas de gelo, recuaram para a sua posição actual há aproximadamente 10.000 anos.

Os Depósitos Glaciares mais antigos que se conhecem, situam-se ao que se crê, próximo do lago Huron, no Canadá (América do Norte).
Três camadas de depósitos glaciares, datados entre 2700 e 1800 milhões de anos atrás, cobrem uma área de 120.000 quilómetros quadrados. Os Sedimentos Glaciares estão separados por depósitos interglaciares que se formaram durante períodos de tempo mais suaves. Também se encontram no Norte da Austrália e no Sudeste de África rochas típicas apresentando as características de Glaciação - tilitos e depósitos de moreias - de tipo e idades semelhantes.

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A NASA revela-nos aqui a redução de gelo no Árctico entre 2005 (à esquerda) e 2008 (à direita) na imagem. São nítidas as diferenças em óbvia diminuição sobre a imagem de 2008.

A Idade do Degelo...?
Por acréscimo e quase natural consequência ascendente sobre o planeta, a NASA registou neste ano de 2016, no primeiro semestre (primeiros seis meses do ano) o aumento da temperatura média global recorde, ou seja, o registo de temperaturas mais elevadas até agora. Pior ainda: o similar recorde na redução de gelo, no Árctico, em que a extensão de gelo marinho foi a menor já registada desde o início das medições regulares captadas por satélites, em 1979. Uma tragédia anunciada, reconhece-se!

De acordo com a NASA, as medições feitas agora em 2016 sobre o Árctico (em medições registadas do solo e do Espaço), indicaram com precisão este recorde de temperatura elevada - em evidência do aquecimento global - algo que não se registava desde 1880, do século XIX.
A crescente concentração de gases causadores do Efeito de Estufa na Atmosfera, assim como o forte fenómeno do El Nino, segundo os cientistas, são os factores contundentes ou talvez os mais implacáveis na causa-efeito sobre o planeta em aquecimento global indissociável do que provoca.

Desde 1960, que os cientistas advogam interactivamente de que, o aumento exponencial da temperatura, se deveu e continua a dever nas décadas seguintes, às causas do Efeito de Estufa provocado pelas emissões nefastas de gases para Atmosfera.
Gavin Schmidt - director do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA (GISS)- responsável por acompanhar os estudos climáticos da agência, sustentou em informação ao grande público de que, há uma tendência crescente para este fenómeno de temperaturas elevadas, além o derretimento em velocidade-cruzeiro do Árctico e do Antárctico, devido a estes factores já mencionados.

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A Premente pesquisa dos cientistas em busca de verdades escondidas ou há muito observadas sobre o degelo glacial/glaciar que nos projecta que o planeta está, de facto, a derreter. Todavia, recentes descobertas surpreendem-nos com a revelação da existência de Fitoplâncton debaixo do gelo, no Árctico.

Mas voltando às Glaciações...
Não se registam quaisquer vestígios posteriores de Glaciação em larga escala até há 940 milhões de anos; os glaciares subsequentes ocorreram entre cerca de 770 e 615 milhões de anos atrás.
Após o Pré-Câmbrico, sabe-se que ocorreram importantes períodos glaciares nos finais do Ordovício e Permocarbónico, após o que se verifica um grande intervalo até à idade glaciar do Plistocénico.

As Rochas Glaciares estão preservadas em sequências de rochas em continentes como a Austrália e o Norte de África - ambos apresentando actualmente climas secos e quentes nas latitudes baixas. É evidente que a posição destes continentes se alterou. Por exemplo, a Glaciação do Permocarbónico afectou a totalidade do do super-Continente a que se deu o nome de «Pangeia», que existia nessa época. Mais tarde, Pangeia dividiu-se em Gonduana (os continentes do Sul) e Laurásia (do Norte), que se fragmentaram ainda até formarem os continentes actuais.

O Registo das Gladiações Passadas permitiu assim aos geólogos estabelecer a forma como os Continentes se moveram - em relação uns aos outros, assim como em relação aos Pólos.
Não se sabe bem o que provoca uma Glaciação. Outrora pensava-se que eram causadas pela variação da emissão de Energia do Sol, no entanto pouco se sabe a este respeito. O mais provável ou plausível de se verificar, é que se trate efectivamente de efeitos devidos à Precessão ou a Alterações do Eixo da Terra. Ao longo de grandes períodos, observam-se mudanças tanto na órbita da Terra como na inclinação do seu Eixo.

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Calota Polar em Marte. Tornou-se evidente sem ser expectável contudo (pelo menos até à era actual) de que Marte pudesse ter gelo; mas tinha, efectivamente! O que agora se comprova através da alta tecnologia espacial de satélites, visualizando calotas polares que variam de tamanho consoante as estações, desaparecendo praticamente no Verão marciano. Estas (calotas) compreendem uma mistura de água e de dióxido de carbono - H2O e CO2 - gelados.

Os Efeitos da Precessão
Os Ciclos de Precessão completam-se em 26.000, 40.000 e 100.000 anos. O astrónomo inglês, John Herschel, foi o primeiro a propor os Efeitos da Precessão como admissível explicação, em 1830. As suas ideias foram a partir de então aperfeiçoadas - nos anos 30, do século XX - pelo jugoslavo Milutin Milankovitch.

Algum apoio em favor desta teoria provém de amostras retiradas de Sedimentos Oceânicos Profundos e, da Crusta Subjacente - além o que se perspectivou também sobre o planeta Marte.
Os Efeitos da Precessão, em Marte, são muito mais significativos e podem eventualmente provocar Variações Climáticas Importantes!

No Passado, Marte gozava de um clima muito mais ameno do que o actualmente verificado, durante o qual havia cursos de água e mares. Algo que os cientistas hoje comprovam pelas várias e mui embrenhadas pesquisas que entretanto executaram sobre este planeta vermelho. Sabe-se que, a Precessão, talvez explique a alteração...

Outras causas possíveis para as Alterações Globais da Temperatura, incluem fenómenos naturais como os Vulcões. Estes têm a capacidade de fazer baixar as temperaturas globais em vários graus, quando as nuvens de cinza e de gases ejectados absorvem o calor do Sol.

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Da Idade Glaciar aos nossos dias: Que descobertas ou que novas realidades vamos entretanto encontrando...?!

Da Idade do Gelo à «Idade do Degelo»...
No pico da recente Idade Glaciar (há cerca de 18.000 anos) camadas de gelo continentais cobriam grande parte da América do Norte, da Europa e da Ásia.
Os Glaciares tiveram origem nas regiões montanhosas e avançaram para as áreas de terras baixas, variando a sua extensão com a temperatura.
As Paisagens Típicas de Glaciação incluem vales em U e fiordes (como por exemplo, na Noruega, na Europa) ou colinas baixas chamadas «Drumlins» e cristas de cascalho - «eskers».

Actualmente, a Glaciação concentra-se nos pólos, onde têm origem enormes Icebergues, e em regiões montanhosas como os Alpes ou os Himalaias. Durante grande parte da História da Terra, até mesmo os pólos estiveram desprovidos de gelos, sendo aquecidos pelas correntes marítimas quentes.
Recentes descobertas impulsionadas por cientistas que se não deixam quebrar ante esta sequencial e má perspectiva de tudo estar a derreter, imbuíram-se na investigação subterrânea, no Árctico. O que descobriram foi surpreendente: Existe Fitoplâncton debaixo do gelo!

Novamente pela acção do Aquecimento Global, os cientistas aventam de que esses organismos possam proliferar debaixo do gelo (assim como a multiplicidade de outros desconhecidos organismos ou bactérias estranhas ao conhecimento humano) devido às alterações climáticas.
Como esclarecimento, há a referir que Fitoplântons são organismos fotossintetizantes (originados pela fotossíntese) que flutuam livremente nos oceanos; a maioria é microscópica, ainda que sejam visíveis a olho nu, por se encontrarem concentrados em grandes quantidades.

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A impressionante investigação científica sobre os fitoplânctons que se não vislumbram através de satélites, mas, no terreno (situados abaixo das placas de gelo). Usando câmaras de filmagem e perfurando as entranhas geladas do Árctico, os cientistas descobriram essa verdade escondida...

A Descoberta de Fitoplâncton!
«Ficámos atónitos. Foi completamente inesperado. Foi, literalmente, o florescimento de fitoplâncton mais intenso que vi nesses 25 anos em que faço este tipo de pesquisa», afirmou Kevin Arrigo - autor principal do estudo e sumo investigador da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).
«Supunha-se que havia pouca luz debaixo do gelo e não esperávamos ver muitas destas algas», acrescentou ainda estupefacto o cientista Arrigo, dizendo que a descoberta provocou uma mudança fundamental na compreensão do ecossistema do Árctico, que era considerado frio e desolado, inóspito e enregelado.

Apesar dos investigadores e autores do estudo ainda não saberem muito bem quando e, de que forma essa grande massa de Fitoplâncton se propagou debaixo das plataformas de gelo, acreditam piamente de que essa massa possa estar sendo ampliada pelo aquecimento global.
O Aumento da Temperatura faz com que as placas de gelo derretam e sofram redução na espessura, permitindo maior passagem de luz.

«Esta pode ser a maior concentração de Fitoplâncton do mundo!» - A afirmação conclusiva de Arrigo em parceria e conluio com os restantes seus colegas cientistas, pelo facto de todos eles terem sido surpreendidos com a irrefutável evidência de todos esses fitoplânctons terem crescido sob uma camada de gelo marinho assim tão espessa - ou grossa.
Esta inebriante experiência sugere-nos então de que, o Oceano Árctico, é bem mais produtivo do que se acreditava à primeira vista, aferem os cientistas, que chegam inclusive a falar numa Produção Biológica dez vezes maior do que se pensava à priori.

Sem resposta ficou entretanto o impacto que o Aumento dos Fitoplânctons pode provocar no ecossistema local, já que aqueles organismos são a base da cadeia alimentar marinha. Os Cientistas tentam também por todos os meios conseguir medir a absorção do gás carbónico (CO2) na região, já que os Fitoplânctons utilizam esse gás no processo de fotossíntese, segundo criteriosos dados gentilmente cedidos pela agência France-Presse que fez tal divulgação científica.

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A «capa» do gelo do Árctico. 2016 foi então o ano de todos os recordes (ou está a ser), segundo os cientistas. Algo que nos faz pensar muito seriamente no que aí vem...

2016 - O ano-recorde de Temperaturas Globais Elevadas!
Poderemos ficar sossegados ante este recorde agora anunciado ao mundo de altas temperaturas observadas e redução do gelo nos pólos - no que há muito se não registava por todo o globo, em desmesura ou activação nefasta por todo o planeta - ou, continuaremos a ofuscar o que este nos dita de sua alteração e mutação?! Estaremos perto de um fim também agora anunciado ou tentaremos estudando e analisando estes fenómenos, conseguir mais tempo e mais espaço para tal estacar...???

Desde 2009 que a NASA tem vindo a estudar estes fenómenos numa expedição chamada: Operação «IceBridge» em que aviões especialmente adaptados ou especializados para o efeito, funcionam como laboratórios aéreos, sobrevoando regularmente grandes trechos dos Pólos (Norte e Sul), em validação e complementaridade, aprofundando as medições dos seus satélites sobre as calotas de gelo, no Árctico e da Antárctida - e como as mudanças climáticas estão assim a alterar a sua estrutura e, comportamento.

Walt Meier - cientista do GISS ou Instituto Goddard dos Estudos Espaciais, da NASA - afirma-o reiteradamente com uma convicção máxima:
«Este tem sido um ano de temperaturas recordes globais, mas a mais alta temperatura registada, no Árctico, nos últimos seis meses, foi ainda mais extrema. Este aquecimento global e padrões climáticos incomuns levaram a uma queda-recorde na extensão do gelo marinho», acrescenta ainda.

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Quando se não ouvem (ou sentem!) os lamentos das espécies que sofrem e, consequentemente, se perdem no tempo e no espaço terrestre sem que o cidadão comum - ou os mais prestigiados e envolvidos cientistas - o possam travar...

Más Notícias... a situação ainda vai piorar!
É isto que nos arrogam os tempos e advogam os cientistas, pelo que sabemos agora sobre o Aquecimento Global e, toda a torrencial afronta de tudo levar à frente nas espécies que se perdem e na trágica transformação do planeta - que também para o ser humano se torna nociva.

Estão agora a ser estudadas as «Poças de Derretimento» (ou gelo que se esvai) de piscinas rasas que se formam sobre o gelo marinho à medida que ele derrete.
A NASA, através do seu Programa «Operação IceBridge» tem observado que estas Poças de Derretimento (em que a superfície é mais escura que o gelo ou a neve), absorvem mais radiação solar, acelerando o processo de derretimento, ou seja, de degelo, de certa forma.

«Embora tenhamos feito outras campanhas aéreas, no Árctico, nunca ninguém mapeou em grande escala a profundidade das poças de derretimento no gelo marinho, usando sensoriamento remoto (detecção ou tele-detecção/processo que utiliza um conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos na superfície)». Esta afirmação foi-nos dada por Nathan Kurtz, cientista do projecto da IceBridge e como investigador também do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA.

As Informações que entretanto se irão recolher, mostrará a estes prestigiados cientistas como possivelmente e dentro em breve ao mundo, quanta água é retida nestas Poças de Derretimento e que tipo de topografia de gelo marinho é necessária para limitá-las - «O que irá facilitar ou ajudar a melhorar os nossos modelos», aferiu então Kurtz.

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NASA afirma que enquanto a camada de gelo é reduzida, no Árctico, inversamente ou talvez proporcionalmente, esta se expande na Antárctida. A tal se comprovar, estaremos uma vez mais perante os insondáveis mistérios do nosso belo planeta em sequência nos pólos...

O que move a NASA/ABoVe...
Há que referir o envolvimento da NASA (no início do ano, em 2016) em que os seus investigadores deram assim por iniciado um criterioso Estudo de Campo dos Ecossistemas Árcticos - no Alaska e no Canadá - previsto para durar a próxima década (ou longos dez anos).

«ABoVE» - Experimento de Vulnerabilidade Boreal do Árctico (Arctic-Boreal Vulnerability Experiment) que vai estudar as florestas, o chamado permafrost (solo congelado) e outros eossistemas. Pressupõe-se então que nesta região em particular (muito mais em evidência do que noutro qualquer ponto do globo), as mudanças climáticas se registem mais rápidas e obviamente mais alteradas sob o próprio ecossistema, respondendo assim às crescentes ou elevadas temperaturas, na região.

Vão tentar saber ainda (Experimentos) se o índice de maior calor interfere ou altera o Ciclo de Carbono entre o solo e a atmosfera pelo derretimento do Permafrost e, ainda, o apodrecimento de restos de Plantas e Animais que estavam preservadas neste.

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Lebres Árcticas ou uma espécie ameaçada à semelhança de tantas outras pelo globo...?

Que Projectar para o Futuro...?
Estudar, analisar, investigar, questionar e por fim tentar preservar, conservar e mesmo ultimar (em última análise ou correspondência de tal) o que ainda resta de todas as espécies perdidas, por outras que sejam descobertas (ainda que por enquanto a nível dos microrganismos ou aquando se revelam verdadeiras sumptuosidades marinhas além todas as profundidades oceânicas ainda não invadidas pelo Homem), poder assim iniciar uma Nova Era, uma Nova Idade do Homem mas não pelas piores razões.

De novas práticas, mentalidades ou desenvolvimentos científicos, urge implementar no planeta Terra uma nova versão humana que componha e restaure - e não desintegre ou anule - toda e qualquer hipótese de ressurgirem novas espécies marinhas, e não só.

Regenerando solos, oceanos, atmosfera - e tudo o mais - num viço perdido que ainda almeja a esperança de se ver revivificar nessas origens, o ser humano tem de abdicar de poluir, consternar e putrificar tudo em mantos plásticos, sufocados de vida, emoldurados de morte, quiçá petrificados de qualquer futuro. Não podemos hipotecar mais o nosso futuro - o futuro da Humanidade - em civilização ou civilidade perdida de reconquistarmos o nosso planeta.
O grau de toxicidade atmosférica, a dos solos ou dos mares, sendo uma cruel realidade, não terá de ser a nossa própria mortalha, a não ser que a descuremos - ou pior, a escondamos ante o já exposto.

Que não separe o Homem então o que Deus uniu, não em união conjugal apenas e somente entre dois seres humanos numa qualquer teorização de conjugalidade terrena, mas, acima de tudo, na grande avença planetária de berço e cova, desta Terra que é de todos nós.
A bem da Humanidade, assim seja, pois assim o desejo! E, para todo o sempre, em pessoal e solidificado voto de confiança e préstimo sobre uma civilização à qual pertenço, mas, da qual nem sempre me orgulho...

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