Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 27 de setembro de 2016
Oceanos: A Fonte de Vida dos Mundos!
Oceanos: a inegável certeza da vida na Terra. E, fora dela: Vida Extraterrestre.
Que Mundos albergarão vida em oceanos profundos de tantos seus mistérios e profícua existência...? Que outros Mundos, outros Oceanos, se espelharão a nível planetário no Cosmos, plasmados de outras tantas belezas, de outras tantas iguais (ou diferentes) analogias e referências geológica e geograficamente distintas dos continentes da Terra, sobre o que hoje conhecemos de sua crusta ou fundos oceânicos de há mais de 200 milhões de anos...? Serão eles similares ou por nós tão incógnitos ou desconhecidos que nem o podemos sequer imaginar em tão coesa, versus dinâmica profusão de vida marinha (ou outras...) que talvez, um dia, nos venha a surpreender por tamanha diversidade e exuberância...?
Que vidas compõem? Saberão os cientistas uniformizá-lo ou conectá-lo com o que na Terra se pontuou em início da vida, ou nada disso, em substância e elementaridade químicas diferenciadas de outras protuberâncias, de outras salinidades, de outras complementaridades que nem nos atrevemos a elucubrar, quiçá a considerar, tal a grandiosidade desses outros admiráveis mundos marinhos...?!
Ilustração de um possível oceano debaixo de uma camada de gelo, na superfície de Europa: uma lua-satélite de Júpiter. Revelação da NASA: Inicialmente pela sonda norte-americana Voyager, em 1979, e depois pela sonda Galileu, nos anos 90 do fim do século XX.
Cientistas revelam que poderá existir um oceano, na lua «Europa», do planeta Júpiter do nosso sistema solar. Que portas se nos abrirão ante tão magnífica expectativa científica na existência de vida...? Que oceano é este? Que vidas eclodem aí...? Que descobertas obteremos, ainda que só visíveis à distância e intocáveis (ainda) pelo Homem???
Da Terra a outros planetas, outros mundos, de satélites lunares a estrelas distantes, a mundos inadmissíveis e intransponíveis para o ser humano de sua humilde e impossível viagem no tempo, viagem interestelar que o possa comprovar (mas registar pelo que hoje a alta tecnologia aeroespacial terrestre nos revela), havendo água, havendo mundos marinhos, oceânicos, haverá vida extraterrestre?
Poderemos sonhar com esses novos mundos se um dia os alcançarmos...? Poderemos acreditar que, a haver potencial equilibrado ou idêntico ao que se observa e vivifica hoje na Terra, o Homem, virá um dia a pisar esses outros mundos, essas outras esferas de vida sem se limitar ao seu berço terrestre, sem se confinar ao seu leito marinho, ao seu solo geológico, à sua atmosfera que lhe certifica vida...? Que podemos almejar então se, outros mundos, outras potências de vida se nos abrirem portas e janelas, caminhos e vias, novas vias, para nos reabilitarmos em maior ou melhor proveniência estelar...???
BRUIE (Buoyant Rover for Under Ice-Exploration): Uma sonda de alta tecnologia a ser lançada em 2020, pela NASA. Estamos assim perante a mais alta tecnologia da NASA que através deste Rover flutuante (com a capacidade de andar sobre o gelo, contendo câmaras, lanternas e sensores) vai explorar este hipotético oceano e, o seu meio, de forma assaz independente na lua-satélite de Júpiter: Europa. Que seja um sucesso então!
Missão Europa: a lua-mistério de Júpiter!
Esta tecnologia da NASA, tendo sido anteriormente testada nos solos gelados do Árctico, assim como no Alaska, pela criteriosa equipa de cientistas responsáveis pelo Projecto: «Jet Propulsion Laboratory» (JPL), da NASA, numa expedição que pretendeu estudar as jazidas de metano enclausuradas no gelo (em sequência do estudo sobre o aquecimento global), veio estabelecer novas prioridades futuras além fronteiras. Ou seja, além o nosso planeta Terra, fazendo subir as expectativas em relação a uma futura missão (prevista para 2020) sob a superfície da lua-Europa, afecta a Júpiter.
Atravessar a crosta exterior até à água, será um hercúleo esforço deste potente Rover, da NASA, além toda a vigilância científica necessária para o efeito em suposto desafio que o BRUIE terá de ultrapassar, não sendo nada fácil tal missão, na lua-Europa. Todavia, o entusiasmo e a potencial esperança de se encontrar vida extraterrestre, baterão sem dúvida alguma qualquer anomalia ou contratempo entretanto verificados, sobre esta eloquente missão da NASA, acredita-se.
A dimensão marinha face ao Homem: O que se pode imaginar então em face a outros mares, outros oceanos fora da Terra...? Impossível. Além a poluição e o abate ou extinção de tantas espécies viventes nos mares e oceanos do nosso planeta, que esperança se pode provocar ou querer almejar, além outras terras, outros mares, oceanos e planetas desconhecidos...? Executaremos essa mesma mortandade...? Seremos os novos predadores desses outros mares, outros oceanos de outros mundos???
Oceanos da Terra
Depressões recobertas de água, os Oceanos são geologicamente distintos dos Continentes da Terra! Além de que, as suas características, são o resultado fundamental de movimentos tectónicos de placas. Sob os Oceanos localizam-se extensas dorsais lineares submarinas e fossas profundas - separadas então por planícies abissais planas.
A Crusta Oceânica forma-se em margens divergentes de Placas e, assim sendo, é destruída ao longo de Zonas de Convergência. As Placas são «recicladas» de forma tão rápida que não existe nenhuma parte da Crusta, que constitui os Fundos Oceânicos, com mais de 200 milhões de anos de idade.
A Própria Crusta tem uma densidade média de cerca de 3,1 gramas por centímetro cúbico e está recoberta por sedimentos. Os 2,5 quilómetros da camada superior compõem-se de Rochas Basálticas. Sob estas, situam-se rochas mais grossas - o Gabro - que têm 5 quilómetros de espessura. Segue-se assim uma camada fina de rochas ainda mais densas e, depois, o próprio Manto.
As Rochas Sedimentares Marinhas com mais de 3500 milhões de anos, provam incontestavelmente de que, os Oceanos, são pelo menos tão antigos como os Primeiros Continentes!
Nessa data devia haver já bacias cheias de água na Camada Exterior da Terra. A água teve origem nos gases e vapores libertados pelos Vulcões. Actualmente, os Oceanos cobrem mais de dois terços (2/3) da superfície do planeta; no passado, a percentagem era maior porque, os Continentes Primitivos, eram mais pequenos.
O sumptuoso valsar das espécies marinhas sob o profundo dos mares e oceanos que o Homem jamais igualará. Sabemos hoje o que compõem estes, mas sabê-lo-emos além a Terra...? Serão tão maravilhosos esses fundos oceânicos quanto os da Terra...? Poderemos sonhar com uma nova extensão da Humanidade em existência, sobrevivência e, descendência, além esses outros mundos...?
A Composição Química
A Água do Mar contém uma grande variedade de elementos químicos - principalmente Cloreto, Sulfato, Sódio e Magnésio, seguindo-se o Cálcio e o Potássio por ordem de importância.
A sua Salinidade (33 a 38 partes por mil) é notavelmente constante em áreas muito extensas e só difere na proximidade de lençóis de gelo. Representa assim uma solução-padrão com várias diluições.
Os Sais provêm do desgaste das Rochas Continentais e são transportadas para os oceanos pelos rios.
Sabe-se hoje que, os Primeiros Oceanos, eram provavelmente menos salinos do que os oceanos actuais, porque os Continentes mais pequenos que existiam no passado (em particular durante o primeiro milhar de milhões de anos da História do Sistema Solar) teriam fornecido aos Oceanos menor quantidade de sais.
Uma Outra Fonte de Sais para os Oceanos é representada pelas nascentes hidrotérmicas, que só recentemente foram descobertas nas dorsais submarinas pelo submersível de pesquisa «Alvin».
Nesses lugares, a água a passar através da Crusta de Formação Recente transporta praticamente todos os sais de Ferro, Manganês (ou manganésio), Lítio e Bário que se encontram na água do mar. Além disso, grandes quantidades de Sílica e de Cálcio têm aí a sua origem, assim como de Dióxido de Carbono.
O Teor de Dióxido de Carbono nos Oceanos depende em muito de trocas que se efectuam entre a Água do Oceano e a Atmosfera. Assim, se o teor de CO2 (dióxido de carbono) do ar aumentar, cerca de metade desse aumento entra na água do mar. Uma vez aí, existe em equilíbrio com o Ácido Carbónico (H2 CO3), e com os Iões Carbonato.
Na Água de Profundidades até cerca de 5 quilómetros, os carbonatos tendem a precipitar-se; abaixo deste nível não existe. Esta situação permite assim que os organismos o utilizem nas águas profundas para construir as suas conchas sem perigo de Depleção (redução de alguma substância ou processo físico, químico ou biológico).
A pujante e exótica vida marinha nem sempre coadunada ou adaptada aos perigos iminentes que o Homem lhe produz, desde plásticos a substâncias tóxicas que vertem para os mares, que se expandem nos oceanos e, por vezes, se estatizam nos seus fundos sem margem para os rebocar...
Na Terra e em Marte...
A Circulação Oceânica é motivada pelas diferenças de densidade da água do mar, devido a salinidade e a temperatura variadas. Em geral, quanto mais baixa for a Temperatura, maior será a densidade; no entanto, a água atinge a sua densidade máxima a 4ºC. Nas profundidades compreendidas entre 100 e 200 metros, as águas superficiais são aquecidas pelo Sol e agitadas por ventos e ondas. Abaixo desta profundidade - Termoclinal - observa-se então uma queda acentuada de temperatura; 2-4ºC são típicos, ou seja, nada confortáveis para o ser humano...
Os factores dominantes no Padrão Actual de Circulação dos Oceanos da Terra são as diferenças de temperatura e de salinidade criadas nos Oceanos Meridionais pela congelação e, pelo degelo alternados do Gelo Antárctico. No passado, o padrão da terra e do mar era diferente. Por exemplo, quando o supercontinente a que se dá o nome de «Pangeia» se cindiu em dois durante o Mesozóico, abriu-se um caminho marítimo equatorial em redor do mundo, permitindo assim que as águas quentes se espalhassem tanto pelas latitudes setentrionais como pelas meridionais.
Também parece provável que os mares pouco profundos tenham existido em Marte, embora este nunca chegasse a ser um planeta verdadeiramente cheio de água como a Terra (até pela própria dimensão planetária menor do que a do nosso planeta), sendo provável que também tenham existido oceanos em Vénus, mas estes há muito que se evaporaram.
Concepção artística da superfície lunar «Europa» de Júpiter, na recente mas mui entusiástica descoberta de vapor de água, pressupondo um potencial oceano debaixo da grossa camada de gelo ali apresentada. Novas imagens captadas pelo telescópio Hubble (2016), vieram surpreender os cientistas da NASA, devido à vigorante actividade na lua-Europa. Estar-se-à perante um «Oceano subterrâneo», segundo os mesmos, na latente observação da possível existência de vida extraterrestre!
Oceanos de outros mundos...
Sob os Oceanos da Terra (ou sob as águas desses oceanos) localizam-se as estruturas mais imponentes do nosso planeta. Montanhas enormes (dorsais) de Basalto, que podem atingir 4 quilómetros de altura, 4000 quilómetros de largo e 40.000 quilómetros de comprimento, dividem o oceano em secções. Duas das mais importantes dorsais são a Dorsal Central do Atlântico e a Elevação do Pacífico Oriental.
Nos Fundos Oceânicos, fossas com centenas de quilómetros de comprimento correm paralelas às margens dos Continentes, atingindo profundidades de 7 quilómetros. As Fossas do Pacífico são particularmente profundas - um ponto encontra-se a 11.033 metros abaixo do nível do mar. Mas como será noutros locais externos à Terra...? Terão estas (fossas) igual proporção e dimensão ou, registar-se-à de uma outra forma, forma essa totalmente distinta ou longínqua ao nosso conhecimento e pensamento humanos...?
Desde finais do século XX, que a NASA, através das suas sondas Voyager e Galileu tem captado imagens verdadeiramente surpreendentes sobre a lua-Europa, de Júpiter - a sexta maior lua do nosso sistema solar! Os cientistas acreditam que a lua-Europa, uma das 4 luas de Júpiter (conhecidas como luas de Galileu), é o mais propício astro do Sistema Solar a poder, eventualmente, albergar vida extraterrestre.
Nas últimas décadas, com maior incidência para esta última do século XXI, a NASA tem vindo a publicar diversos dados sobre este fenómeno extraordinário, explorando então estes novos indícios de um possível mundo oceânico de alta prioridade para a exploração (ou hipotética expedição espacial no futuro...) - algo que em breve saberemos.
Divulgação de imagem ampliada ASA/JPL-Caltech/SETI Institute. Visível a ampla crosta de gelo (área esverdeada) da superfície da lua-Europa, de Júpiter.
A Missão Galileu
Esta prestigiada missão norte-americana da Galileu aprofundou-nos dados até aqui ocultos ou talvez não tão pormenorizados, sobre o que potencia a superfície lunar de Europa. Comprovou sobre esta não só a existência de gelo, como também recolheu fortes evidências de poder existir um oceano de água salgada que, em conjunto com algumas superfícies rochosas, poderá reunir as condições necessárias para sustentar formas de vida simples. Formas estas tão ou mais idênticas com as já existentes, na Terra, supõe-se.
A NASA, lançando uma nova versão remasterizada (criação de um novo máster ou cópia) da lua-Europa, oferecendo uma melhor visão da sua superfície, revelou existiram fracturas curvilíneas e lineares longas, sugerindo a existência de um oceano gelado no seu interior/nas suas profundezas.
«Fora da Terra, a Europa é o lugar do nosso sistema solar com a maior probabilidade de se encontrar vida, e deveríamos explorá-la». Afirmação entusiástica de Robert Pappalardo, cientista responsável do Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL), da NASA.
« A lua-Europa é recoberta por uma camada de gelo relativamente fina, possui um oceano (líquido sob o gelo), em contacto com rochas no fundo, é geologicamente activa e bombardeada por radiações que criam oxidantes e formam, ao se misturar com a água, uma energia ideal para a vida» explicou o eminente cientista.
O Mundo de olhos postos na lua-Europa de Júpiter, assim que a NASA nos revelar de toda ou qualquer hipótese de vida extraterrestre sob a superfície (ou mais exactamente nas profundezas oceânicas deste satélite lunar do planeta Júpiter), criando a aclamação e o entusiasmo de todo o nosso mundo terrestre.
Prioridades Científicas
Desde há décadas, com maior incidência em 2013 do que então foi divulgado, que se tem aventado a hipótese de se criar mais fundos sobre mais missões espaciais em volta da lua-Europa; todavia, os custos mormente elevados, contraíram essa ambição da NASA (JPL) que, conjuntamente e em associação com o Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, concebeu um novo projecto de exploração chamado «Clipper» em que a nave seria colocada na órbita de Júpiter, realizando vários voos de aproximação ao satélite lunar Europa (seguindo o exemplo da sonda Cassini, em Titã, uma lua de Saturno).
Se tal projecto for reposto e assim lançado como previsto para meados do ano de 2021 (demorando três a seis anos para chegar ao satélite) - referiram então os cientistas - na eficiente e suficiente sustentação financeira para tal missão ter sucesso, talvez se chegue a maiores conclusões sobre o que se passa verdadeiramente nesta lua-Europa. Contudo, tem de se registar que são necessários apenas e tão-somente seis meses para se chegar a Marte, o que leva os cientistas a profetizar que talvez não seja de imediato que esta missão Clipper seja aceite e, aprovada, pelo que já se referiu de tão elevados ou dispendiosos custos orçamentais.
A lua-Europa, uma das quatro luas de Júpiter: a sustentação óbvia para a vida humana...? Ou será tudo pura ilusão, demagogia aeroespacial ou simplesmente a alucinação geral de podermos continuar com a nossa própria civilização externa à Terra...???
O que dizem os Cientistas...
A recente investigação vem provar, criteriosamente, de que haverá (ou será muito provável que haja) Hidrogénio e Oxigénio suficientes para a formação de vida na lua-Europa. Sabia-se entretanto ser passível de haver por lá outros elementos químicos subjacentes; e como tal, favoráveis à vida, tais como o Dióxido de Carbono, Água Oxigenada e Enxofre.
O estudo que veio a público através da revista científica «Geophysical Research Letters» revelou então ter descoberto que a produção de oxigénio tanto na Terra como na lua-Europa é cerca de dez vezes maior do que a produção de hidrogénio. No planeta Terra, os nossos oceanos produzem hidrogénio e calor quando a água salgada penetra nas fissuras da crosta terrestre e reage com os minerais, no que o objectivo dos cientistas é agora saber se essa reacção também acontece no satélite lunar de Júpiter. A lua-Europa também possui fissuras na sua crosta (sendo estas cinco vezes maiores do que as da Terra - cerca de 25 quilómetros de profundidade).
A ESA (agência espacial europeia) aliada à «Airbus Defense and Space» na construção de «Juice», uma sonda que vai estudar Júpiter e as suas congeladas luas, em 2020, trará grandes expectativas mas também enormes desafios, se tivermos em conta a elevada radiação que predomina em redor deste planeta e, a distância da Terra neste ambicioso projecto, segundo fontes fidedignas e a palavra exposta de Elisabeth Robinson, chefe do sector financeiro da NASA.
NASA e ESA, pactuarão provavelmente num futuro e aliado projecto espacial de seu nome: «Jupiter Icy Moon Explorer» - a Júpiter e às suas luas - com a previsão estabelecida na chegada em 2030, ainda que a NASA admita entretanto que não haverá mais sondas na parte mais longínqua do sistema solar, após a chegada da nave Juno à órbita de Junho, em 2016...
Enquanto nas entrelinhas se suspeita e comenta a nível espacial que talvez não seja de somenos importância - ou relevância - tentar estudar um pouco mais uma lua-satélite de Saturno «Encelade», segundo nos ressaltou Amanda Hendrix, do Instituto de Ciência Planetária, em Tucson (no sudoeste dos Estados Unidos) que se apraz afirmar muito mais interessante na viabilidade de suporte de vida, logo a seguir à lua-Europa em potencialidade dessa vida.
Esta cientista remata convictamente que, a Encelade (ou Enceladus), conta com um mar e um oceano de água líquida debaixo de uma camada de gelo (à semelhança da lua-Europa), sendo geologicamente activa com uma fonte de calor no pólo-sul, além de um gêiser que emite partículas de água, referiu em pormenor.
Um muito vaidoso robô - Curiosity Rover - que adora selfies! Uma selfie tirada com garbo e nitidez sobre o solo de Marte. Estás magnífico robô CR!
Vida inteligente/alienígena ou a sapiência de saber esperar por tal...
Sejamos pacientes mas nunca inclementes em face ao conhecimento extasiante e nunca estatizante de toda a científica abordagem, revelação e divulgação que hoje os cientistas nos apregoam - e clamam - aos quatro ventos ou, nas profundezas de todos os mares, de todos os oceanos, deste ou de outros planetas e seus satélites-lunares.
Há que ser preponderante mas nunca intolerante para com a hipótese da existência de vida inteligente fora da Terra. Sejamos compreensivos e não primatas - ou primordiais selvagens - para tal não querer aceitar ou não admitir haver vida para lá do horizonte...
Sejamos brandos, correctos e convictos de que estamos no limiar de novos conhecimentos e de novos mundos, tão longe ou tão perto de nós, Terra.
Sejamos francos, sábios e abertos a todo este exponencial cósmico que actualmente se nos expõe desta forma tão brilhante quanto magnânima, ante o primitivo ou básico saber de outrora em novas auroras, em novas sapiências, ou mera sabedoria ancestral que tão bem conhecia as estrelas...
Sejamos humanos, no seu todo, ou na verdadeira acepção da palavra e civilização em abertura de consciências e mentes unas de todo um poder interestelar que nos corre nas veias. Somos o que somos em corpo, sangue, células e ADN. Somos uma parte do Universo e podemos fazer parte dele; ir mais longe, voar mais longe, ser mais longe... Ser, apenas por ser, o que já não é nada pouco, sendo parte desse Todo que nos observa como nós observamos as nossas estrelas. Sejamos felizes, pois é isso que o Grande Universo nos diz e, dita, para sermos e pensarmos mais alto e mais longe; só basta acreditá-lo. Só isso!
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
A Idade do Degelo
Imagem da NASA - Referência à diminuição de gelo, no Árctico.
Estando actualmente a viver numa interglaciação (desde finais da Idade Glaciar do Plistocénico), fazendo estabelecer aos geólogos a forma como os Continentes se moveram em relação uns aos outros e aos Pólos, há assim a noção do fenómeno da Glaciação. Devido aos efeitos da Precessão ou a alterações do Eixo da Terra, além obviamente da variação da emissão de Energia do Sol, que os cientistas acreditam tratar-se do que causa essa glaciação. Todavia, há que questionar:
Estaremos perante a irreversibilidade de causa-efeito sobre as actuais ou futuras alterações/variações climáticas que entretanto aquecem o planeta e nos apresentam o globo ( e suas regiões afectadas) em temperaturas cada vez mais elevadas e, sequencialmente, a cada dia mais desérticas nuns pontos e inundáveis noutros...?
Estaremos abusivamente a explorar territórios perigosos (do que ainda se desconhece das profundezas polares ou glaciares do nosso planeta)? Além do que eventualmente a Humanidade produz em lixo, toxicidade e tonelagem absurda de desperdícios ou negrume nas consequentes emissões de dióxido de carbono para a atmosfera...? Haverá esperança, ainda, sobre todos os disparates cometidos por mão do Homem sobre a Terra???
Talvez seja fácil (ou não) a resposta imediata, mas, incómoda na voz da consciência humana o que, hoje, à luz do que se conhece da gradual transformação ou mutação do nosso planeta, está em causa. Temos obrigatoriamente de parar e, sentir, que talvez já não haja muito tempo para grandes reflexões ou mais admoestações destas sobre o planeta. Não mesmo. O planeta não aguenta!
Gelo no Árctico: esta outra realidade registada há décadas, em face ao que actualmente se estabelece neste pólo, em observação evidente da redução do gelo, criando inevitáveis problemas à Humanidade e a todas as espécies envolventes que vêem o seu habitat diminuído.
Estar-se-à a cuspir no prato que nos dá de «comer»...???
O brutal impacte de destruição do Ser Humano sobre todas as espécies, na Terra, abreviou consideravelmente o número das mesmas em inversa ou diminuta proliferação, extinguindo grande parte destas e, como tal, eliminando a enorme biodiversidade existente no planeta. O ecossistema em perigo e assim todo o potencial planetário em pujante vida biológica, remeteu ao Homem um crime por si perpetrado - também - no que não evita de propagar em emissões de gases poluentes. Daí que seja pertinente perguntar-se então sobre o que agora se expõe a nossos olhos, via satélite:
Estaremos na iminência de sermos invadidos por águas derivadas do degelo polar e glaciar, sobre o que observamos cientificamente através dos mui escrutinados satélites, da NASA, que nos inferem assim a trágica e futura anunciação de mais desgraças planetárias...? Ou será extrapolar o que há muito se invectiva (ou esconjura) do planeta estando a aquecer e, por conseguinte a derreter o gelo nos pólos, «apenas» termos de tomar de precauções, repudiando as águas invasoras nas subidas dos oceanos sem nos preocuparmos com outras medidas, inseridas ou abrangidas por este e outros fenómenos...?!
O que a NASA nos mostra sobre a recente formação de lagos, na inevitável consequência do degelo polar em derretimento sequencial devido às alterações climáticas. Um grito de alerta é necessário, ou em breve, muito em breve, estaremos todos a sofrer essas outras causas-efeito sobre nós, Humanidade.
Os Períodos Glaciares
Em várias épocas da sua história, a Terra, esteve sempre sujeita a glaciações, quando vastas camadas de gelo se estenderam dos Pólos (glaciar Árctico e Antárctico) na direcção das terras e dos oceanos.
Esses acontecimentos deixaram marcas nas rochas de todos os Continentes e forneceram pistas fulcrais aos Geólogos que tentavam compreender a história da Terra.
Durante um Período Glaciar não está frio continuamente; o frio é entrecortado por períodos interglaciares durante os quais as temperaturas são muito mais elevadas.
Estamos actualmente a viver numa Interglaciação, desde finais da idade glaciar do Plistocénico; esta começou há cerca de 10 milhões de anos e, as suas camadas de gelo, recuaram para a sua posição actual há aproximadamente 10.000 anos.
Os Depósitos Glaciares mais antigos que se conhecem, situam-se ao que se crê, próximo do lago Huron, no Canadá (América do Norte).
Três camadas de depósitos glaciares, datados entre 2700 e 1800 milhões de anos atrás, cobrem uma área de 120.000 quilómetros quadrados. Os Sedimentos Glaciares estão separados por depósitos interglaciares que se formaram durante períodos de tempo mais suaves. Também se encontram no Norte da Austrália e no Sudeste de África rochas típicas apresentando as características de Glaciação - tilitos e depósitos de moreias - de tipo e idades semelhantes.
A NASA revela-nos aqui a redução de gelo no Árctico entre 2005 (à esquerda) e 2008 (à direita) na imagem. São nítidas as diferenças em óbvia diminuição sobre a imagem de 2008.
A Idade do Degelo...?
Por acréscimo e quase natural consequência ascendente sobre o planeta, a NASA registou neste ano de 2016, no primeiro semestre (primeiros seis meses do ano) o aumento da temperatura média global recorde, ou seja, o registo de temperaturas mais elevadas até agora. Pior ainda: o similar recorde na redução de gelo, no Árctico, em que a extensão de gelo marinho foi a menor já registada desde o início das medições regulares captadas por satélites, em 1979. Uma tragédia anunciada, reconhece-se!
De acordo com a NASA, as medições feitas agora em 2016 sobre o Árctico (em medições registadas do solo e do Espaço), indicaram com precisão este recorde de temperatura elevada - em evidência do aquecimento global - algo que não se registava desde 1880, do século XIX.
A crescente concentração de gases causadores do Efeito de Estufa na Atmosfera, assim como o forte fenómeno do El Nino, segundo os cientistas, são os factores contundentes ou talvez os mais implacáveis na causa-efeito sobre o planeta em aquecimento global indissociável do que provoca.
Desde 1960, que os cientistas advogam interactivamente de que, o aumento exponencial da temperatura, se deveu e continua a dever nas décadas seguintes, às causas do Efeito de Estufa provocado pelas emissões nefastas de gases para Atmosfera.
Gavin Schmidt - director do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA (GISS)- responsável por acompanhar os estudos climáticos da agência, sustentou em informação ao grande público de que, há uma tendência crescente para este fenómeno de temperaturas elevadas, além o derretimento em velocidade-cruzeiro do Árctico e do Antárctico, devido a estes factores já mencionados.
A Premente pesquisa dos cientistas em busca de verdades escondidas ou há muito observadas sobre o degelo glacial/glaciar que nos projecta que o planeta está, de facto, a derreter. Todavia, recentes descobertas surpreendem-nos com a revelação da existência de Fitoplâncton debaixo do gelo, no Árctico.
Mas voltando às Glaciações...
Não se registam quaisquer vestígios posteriores de Glaciação em larga escala até há 940 milhões de anos; os glaciares subsequentes ocorreram entre cerca de 770 e 615 milhões de anos atrás.
Após o Pré-Câmbrico, sabe-se que ocorreram importantes períodos glaciares nos finais do Ordovício e Permocarbónico, após o que se verifica um grande intervalo até à idade glaciar do Plistocénico.
As Rochas Glaciares estão preservadas em sequências de rochas em continentes como a Austrália e o Norte de África - ambos apresentando actualmente climas secos e quentes nas latitudes baixas. É evidente que a posição destes continentes se alterou. Por exemplo, a Glaciação do Permocarbónico afectou a totalidade do do super-Continente a que se deu o nome de «Pangeia», que existia nessa época. Mais tarde, Pangeia dividiu-se em Gonduana (os continentes do Sul) e Laurásia (do Norte), que se fragmentaram ainda até formarem os continentes actuais.
O Registo das Gladiações Passadas permitiu assim aos geólogos estabelecer a forma como os Continentes se moveram - em relação uns aos outros, assim como em relação aos Pólos.
Não se sabe bem o que provoca uma Glaciação. Outrora pensava-se que eram causadas pela variação da emissão de Energia do Sol, no entanto pouco se sabe a este respeito. O mais provável ou plausível de se verificar, é que se trate efectivamente de efeitos devidos à Precessão ou a Alterações do Eixo da Terra. Ao longo de grandes períodos, observam-se mudanças tanto na órbita da Terra como na inclinação do seu Eixo.
Calota Polar em Marte. Tornou-se evidente sem ser expectável contudo (pelo menos até à era actual) de que Marte pudesse ter gelo; mas tinha, efectivamente! O que agora se comprova através da alta tecnologia espacial de satélites, visualizando calotas polares que variam de tamanho consoante as estações, desaparecendo praticamente no Verão marciano. Estas (calotas) compreendem uma mistura de água e de dióxido de carbono - H2O e CO2 - gelados.
Os Efeitos da Precessão
Os Ciclos de Precessão completam-se em 26.000, 40.000 e 100.000 anos. O astrónomo inglês, John Herschel, foi o primeiro a propor os Efeitos da Precessão como admissível explicação, em 1830. As suas ideias foram a partir de então aperfeiçoadas - nos anos 30, do século XX - pelo jugoslavo Milutin Milankovitch.
Algum apoio em favor desta teoria provém de amostras retiradas de Sedimentos Oceânicos Profundos e, da Crusta Subjacente - além o que se perspectivou também sobre o planeta Marte.
Os Efeitos da Precessão, em Marte, são muito mais significativos e podem eventualmente provocar Variações Climáticas Importantes!
No Passado, Marte gozava de um clima muito mais ameno do que o actualmente verificado, durante o qual havia cursos de água e mares. Algo que os cientistas hoje comprovam pelas várias e mui embrenhadas pesquisas que entretanto executaram sobre este planeta vermelho. Sabe-se que, a Precessão, talvez explique a alteração...
Outras causas possíveis para as Alterações Globais da Temperatura, incluem fenómenos naturais como os Vulcões. Estes têm a capacidade de fazer baixar as temperaturas globais em vários graus, quando as nuvens de cinza e de gases ejectados absorvem o calor do Sol.
Da Idade Glaciar aos nossos dias: Que descobertas ou que novas realidades vamos entretanto encontrando...?!
Da Idade do Gelo à «Idade do Degelo»...
No pico da recente Idade Glaciar (há cerca de 18.000 anos) camadas de gelo continentais cobriam grande parte da América do Norte, da Europa e da Ásia.
Os Glaciares tiveram origem nas regiões montanhosas e avançaram para as áreas de terras baixas, variando a sua extensão com a temperatura.
As Paisagens Típicas de Glaciação incluem vales em U e fiordes (como por exemplo, na Noruega, na Europa) ou colinas baixas chamadas «Drumlins» e cristas de cascalho - «eskers».
Actualmente, a Glaciação concentra-se nos pólos, onde têm origem enormes Icebergues, e em regiões montanhosas como os Alpes ou os Himalaias. Durante grande parte da História da Terra, até mesmo os pólos estiveram desprovidos de gelos, sendo aquecidos pelas correntes marítimas quentes.
Recentes descobertas impulsionadas por cientistas que se não deixam quebrar ante esta sequencial e má perspectiva de tudo estar a derreter, imbuíram-se na investigação subterrânea, no Árctico. O que descobriram foi surpreendente: Existe Fitoplâncton debaixo do gelo!
Novamente pela acção do Aquecimento Global, os cientistas aventam de que esses organismos possam proliferar debaixo do gelo (assim como a multiplicidade de outros desconhecidos organismos ou bactérias estranhas ao conhecimento humano) devido às alterações climáticas.
Como esclarecimento, há a referir que Fitoplântons são organismos fotossintetizantes (originados pela fotossíntese) que flutuam livremente nos oceanos; a maioria é microscópica, ainda que sejam visíveis a olho nu, por se encontrarem concentrados em grandes quantidades.
A impressionante investigação científica sobre os fitoplânctons que se não vislumbram através de satélites, mas, no terreno (situados abaixo das placas de gelo). Usando câmaras de filmagem e perfurando as entranhas geladas do Árctico, os cientistas descobriram essa verdade escondida...
A Descoberta de Fitoplâncton!
«Ficámos atónitos. Foi completamente inesperado. Foi, literalmente, o florescimento de fitoplâncton mais intenso que vi nesses 25 anos em que faço este tipo de pesquisa», afirmou Kevin Arrigo - autor principal do estudo e sumo investigador da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).
«Supunha-se que havia pouca luz debaixo do gelo e não esperávamos ver muitas destas algas», acrescentou ainda estupefacto o cientista Arrigo, dizendo que a descoberta provocou uma mudança fundamental na compreensão do ecossistema do Árctico, que era considerado frio e desolado, inóspito e enregelado.
Apesar dos investigadores e autores do estudo ainda não saberem muito bem quando e, de que forma essa grande massa de Fitoplâncton se propagou debaixo das plataformas de gelo, acreditam piamente de que essa massa possa estar sendo ampliada pelo aquecimento global.
O Aumento da Temperatura faz com que as placas de gelo derretam e sofram redução na espessura, permitindo maior passagem de luz.
«Esta pode ser a maior concentração de Fitoplâncton do mundo!» - A afirmação conclusiva de Arrigo em parceria e conluio com os restantes seus colegas cientistas, pelo facto de todos eles terem sido surpreendidos com a irrefutável evidência de todos esses fitoplânctons terem crescido sob uma camada de gelo marinho assim tão espessa - ou grossa.
Esta inebriante experiência sugere-nos então de que, o Oceano Árctico, é bem mais produtivo do que se acreditava à primeira vista, aferem os cientistas, que chegam inclusive a falar numa Produção Biológica dez vezes maior do que se pensava à priori.
Sem resposta ficou entretanto o impacto que o Aumento dos Fitoplânctons pode provocar no ecossistema local, já que aqueles organismos são a base da cadeia alimentar marinha. Os Cientistas tentam também por todos os meios conseguir medir a absorção do gás carbónico (CO2) na região, já que os Fitoplânctons utilizam esse gás no processo de fotossíntese, segundo criteriosos dados gentilmente cedidos pela agência France-Presse que fez tal divulgação científica.
A «capa» do gelo do Árctico. 2016 foi então o ano de todos os recordes (ou está a ser), segundo os cientistas. Algo que nos faz pensar muito seriamente no que aí vem...
2016 - O ano-recorde de Temperaturas Globais Elevadas!
Poderemos ficar sossegados ante este recorde agora anunciado ao mundo de altas temperaturas observadas e redução do gelo nos pólos - no que há muito se não registava por todo o globo, em desmesura ou activação nefasta por todo o planeta - ou, continuaremos a ofuscar o que este nos dita de sua alteração e mutação?! Estaremos perto de um fim também agora anunciado ou tentaremos estudando e analisando estes fenómenos, conseguir mais tempo e mais espaço para tal estacar...???
Desde 2009 que a NASA tem vindo a estudar estes fenómenos numa expedição chamada: Operação «IceBridge» em que aviões especialmente adaptados ou especializados para o efeito, funcionam como laboratórios aéreos, sobrevoando regularmente grandes trechos dos Pólos (Norte e Sul), em validação e complementaridade, aprofundando as medições dos seus satélites sobre as calotas de gelo, no Árctico e da Antárctida - e como as mudanças climáticas estão assim a alterar a sua estrutura e, comportamento.
Walt Meier - cientista do GISS ou Instituto Goddard dos Estudos Espaciais, da NASA - afirma-o reiteradamente com uma convicção máxima:
«Este tem sido um ano de temperaturas recordes globais, mas a mais alta temperatura registada, no Árctico, nos últimos seis meses, foi ainda mais extrema. Este aquecimento global e padrões climáticos incomuns levaram a uma queda-recorde na extensão do gelo marinho», acrescenta ainda.
Quando se não ouvem (ou sentem!) os lamentos das espécies que sofrem e, consequentemente, se perdem no tempo e no espaço terrestre sem que o cidadão comum - ou os mais prestigiados e envolvidos cientistas - o possam travar...
Más Notícias... a situação ainda vai piorar!
É isto que nos arrogam os tempos e advogam os cientistas, pelo que sabemos agora sobre o Aquecimento Global e, toda a torrencial afronta de tudo levar à frente nas espécies que se perdem e na trágica transformação do planeta - que também para o ser humano se torna nociva.
Estão agora a ser estudadas as «Poças de Derretimento» (ou gelo que se esvai) de piscinas rasas que se formam sobre o gelo marinho à medida que ele derrete.
A NASA, através do seu Programa «Operação IceBridge» tem observado que estas Poças de Derretimento (em que a superfície é mais escura que o gelo ou a neve), absorvem mais radiação solar, acelerando o processo de derretimento, ou seja, de degelo, de certa forma.
«Embora tenhamos feito outras campanhas aéreas, no Árctico, nunca ninguém mapeou em grande escala a profundidade das poças de derretimento no gelo marinho, usando sensoriamento remoto (detecção ou tele-detecção/processo que utiliza um conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos na superfície)». Esta afirmação foi-nos dada por Nathan Kurtz, cientista do projecto da IceBridge e como investigador também do Centro de Voo Espacial Goddard, da NASA.
As Informações que entretanto se irão recolher, mostrará a estes prestigiados cientistas como possivelmente e dentro em breve ao mundo, quanta água é retida nestas Poças de Derretimento e que tipo de topografia de gelo marinho é necessária para limitá-las - «O que irá facilitar ou ajudar a melhorar os nossos modelos», aferiu então Kurtz.
NASA afirma que enquanto a camada de gelo é reduzida, no Árctico, inversamente ou talvez proporcionalmente, esta se expande na Antárctida. A tal se comprovar, estaremos uma vez mais perante os insondáveis mistérios do nosso belo planeta em sequência nos pólos...
O que move a NASA/ABoVe...
Há que referir o envolvimento da NASA (no início do ano, em 2016) em que os seus investigadores deram assim por iniciado um criterioso Estudo de Campo dos Ecossistemas Árcticos - no Alaska e no Canadá - previsto para durar a próxima década (ou longos dez anos).
«ABoVE» - Experimento de Vulnerabilidade Boreal do Árctico (Arctic-Boreal Vulnerability Experiment) que vai estudar as florestas, o chamado permafrost (solo congelado) e outros eossistemas. Pressupõe-se então que nesta região em particular (muito mais em evidência do que noutro qualquer ponto do globo), as mudanças climáticas se registem mais rápidas e obviamente mais alteradas sob o próprio ecossistema, respondendo assim às crescentes ou elevadas temperaturas, na região.
Vão tentar saber ainda (Experimentos) se o índice de maior calor interfere ou altera o Ciclo de Carbono entre o solo e a atmosfera pelo derretimento do Permafrost e, ainda, o apodrecimento de restos de Plantas e Animais que estavam preservadas neste.
Lebres Árcticas ou uma espécie ameaçada à semelhança de tantas outras pelo globo...?
Que Projectar para o Futuro...?
Estudar, analisar, investigar, questionar e por fim tentar preservar, conservar e mesmo ultimar (em última análise ou correspondência de tal) o que ainda resta de todas as espécies perdidas, por outras que sejam descobertas (ainda que por enquanto a nível dos microrganismos ou aquando se revelam verdadeiras sumptuosidades marinhas além todas as profundidades oceânicas ainda não invadidas pelo Homem), poder assim iniciar uma Nova Era, uma Nova Idade do Homem mas não pelas piores razões.
De novas práticas, mentalidades ou desenvolvimentos científicos, urge implementar no planeta Terra uma nova versão humana que componha e restaure - e não desintegre ou anule - toda e qualquer hipótese de ressurgirem novas espécies marinhas, e não só.
Regenerando solos, oceanos, atmosfera - e tudo o mais - num viço perdido que ainda almeja a esperança de se ver revivificar nessas origens, o ser humano tem de abdicar de poluir, consternar e putrificar tudo em mantos plásticos, sufocados de vida, emoldurados de morte, quiçá petrificados de qualquer futuro. Não podemos hipotecar mais o nosso futuro - o futuro da Humanidade - em civilização ou civilidade perdida de reconquistarmos o nosso planeta.
O grau de toxicidade atmosférica, a dos solos ou dos mares, sendo uma cruel realidade, não terá de ser a nossa própria mortalha, a não ser que a descuremos - ou pior, a escondamos ante o já exposto.
Que não separe o Homem então o que Deus uniu, não em união conjugal apenas e somente entre dois seres humanos numa qualquer teorização de conjugalidade terrena, mas, acima de tudo, na grande avença planetária de berço e cova, desta Terra que é de todos nós.
A bem da Humanidade, assim seja, pois assim o desejo! E, para todo o sempre, em pessoal e solidificado voto de confiança e préstimo sobre uma civilização à qual pertenço, mas, da qual nem sempre me orgulho...
terça-feira, 13 de setembro de 2016
O Geológico Colapso da Terra
Cratera Gigante na Sibéria (Rússia) em Julho de 2014.
Enormes crateras ou extensas línguas territoriais (em comprimento e profundidade) numa dimensão atroz que esventra a superfície da Terra e lhe ostenta ou devassa a interioridade, deixa-nos à mercê da fatídica e imprevisível convulsão deste nosso mártir planeta, aquando estas ocorrências geológicas sucedem por todo o globo - dos Estados Unidos à Grande China.
Sabendo-se que a fusão progressiva dos solos faz ocorrer estes fenómenos estando em risco a sustentabilidade das populações (como por exemplo, na Sibéria), estará a Terra a dizer-nos - em choque e total visibilidade - o que há muito o Homem se nega a admitir (ou tenta em vão recordar) de que, a Terra, é apenas e tão-só um vértice de cumprimento de vida física em passagem e sentido, que não de apropriação ou mesmo usurpação, que tantas vezes se esquece ou tenta renegar?!
«Sinkhole» ou Sumidouro (escoadouro) de aproximadamente 15 metros, na Florida (EUA).
Há muito que se sabe que os fenómenos de origem vulcânica, o movimento das placas tectónicas e ainda os fenómenos atmosféricos, pressupostos das inevitáveis alterações climáticas que entretanto se reproduzem no planeta, vêm dar seguimento a todo este mecanismo activo terrestre - imparável e quiçá desmesurável - no contínuo movimento da Terra. A influência do Movimento de Rotação da Terra está assim directamente ligado com este surgir de fenómenos por todo o globo.
Chamados por alguns de «Sinkholes» ou Sumidouros, seja em áreas rurais ou urbanas, estes fenómenos traduzem-se nos solos por diversos factores já geologicamente estudados como normais, em consequência da acumulação de águas, na erosão dos solos, na dissolução das rochas, assim como no já referido movimento de rotação da Terra em factores determinantes sobre estas ocorrências; contudo, há que instar: Estar-se-à perante a iminente ruptura da crusta terrestre em processo geofísico (e científico) explicável ou, como muitos advogam, a caminhar abrupta e velozmente para o Final dos Tempos...???
Foto da enorme cratera exposta sobre a Cidade da Guatemala (2010). Um buraco de grandes dimensões que se abriu após as fortes chuvas que se abateram sobre esta cidade do Continente Americano. Registou-se então possuir uma profundidade de 60 metros por 20 de diâmetro.
O que será que a Terra nos esconde...? Estará o planeta de forma algo súbita - ou vorazmente - a entrar em ruptura, a entrar em colapso, sem que nada possamos fazer em sentido contrário? Desintegrar-se-à, e nós, comuns cidadãos terrestres (ou simples terráqueos, na analogia, observação e talvez consignação cósmica dessa outra abrangente «ou exígua» visão de vida interestelar), a dissolver-se, a anular-se com ela...?
Se houver efectivamente o verdadeiro e factual Colapso da Terra - ou este em curso - em perfeita ignição e desenvolvimento processual dessa execução planetária, que poderá o Homem buscar para tal travar? A existir já esse Colapso Geológico da Terra, não serão infundados todos os esforços ou todos os passos futuros da Humanidade, se tudo desaparecer, se tudo se mumificar além os tempos...? Poderemos ficar sossegados - ou amainados - com a liminar explicação científica sobre estes fenómenos ou, ao invés disso, irmos gradualmente consciencializando de que, a nossa civilização, tem de facto os dias contados...???
Um observador chinês ante a espectacularidade mórbida de um camião engolido pela inusitada cratera, na localidade de Changchun, na província de Jilin, na China (2011).
O Fim anunciado...?
Talvez para se entender melhor o que motiva todos estes fenómenos geológicos da Terra se tenha de empreender que, estando tudo em movimento e transformação, o planeta nos vá dizendo de que chegou ao seu limite energético ou de sustentação para a vida na Terra; e isso, assusta-nos.
Sabe-se que o abatimento das terras é devido à presença de aquíferos nas áreas vegetais ou rurais do planeta e que, nas áreas urbanas, se traduz pela captação e retenção de águas que provocam esse abatimento. A fusão progressiva do solo torna-se assim uma consequência inevitável sobre estas ocorrências, deixando as populações algo incrédulas mas efectivamente em risco na sua sustentabilidade futura.
Estes Sinkholes ou Sumidouros são muito nefastos para o ambiente, uma vez que se libertam para a atmosfera grandes toneladas de Metano e CO2 (dióxido de carbono) - vulgo gases - criando um atentado ambiental gravoso de danos sempre irreparáveis.
Daí que não seja de somenos importância questionar toda a comunidade científica (mas começando por nós próprios) de que, a breve trecho, poderemos estar a lidar com algo muito sério. Polémico ou não segundo essa mesma base científica, seduz-nos mais - em tragédia e confusão latentes sobre estas ocorrências - perguntarmos então:
Estaremos todos a ser sugados, espoliados, ou quiçá obliterados de todas as intenções terrenas, de todas as ambições terrestres ou estelares, de todas as convenções galácticas (e não, não estou a falar de ficção!) se sumirmos também nós, como civilização que somos, num grande e profundo ou ocluso buraco negro - versus crateras - além de toda a escuridão, além de toda a revolta, indignação ou postergação de qualquer medida a reiterar ou a activar no planeta - além o Tudo ou o Todo que nos é expectável ou mesmo observável...?! Eu não sei. Mas gostaria. Talvez estudando outras matérias lá cheguemos em pequenos passos - que gigantes serão para a Humanidade, se a Terra no-lo permitir...
Belíssima Foto/Imagem do Arco Natural em lava basáltica da Fajã da Ribeira da Areia, na ilha de São Jorge, Açores (Portugal).
A Compreensão Geológica: A Ascensão dos Magmas
Para tudo na vida há que haver estudo, análise e compreensão. É assim há milénios, tal como a morfologia geológica da Terra. Se recuarmos às Primeiras Crustas e depois ao estudo e sequencial desenvolvimento procedido sobre a Ascensão dos Magmas, talvez compreendamos melhor o porquê de certos fenómenos e ocorrências instaladas na Terra.
A Temperatura no interior da Terra - próximo da superfície - aumenta, em média, 3ºC por cada 100 metros de profundidade; a cerca de 50 quilómetros abaixo da superfície atinge aproximadamente 1000ºC. O Gradiente diminui a profundidades maiores e o núcleo provavelmente não excede os 4300ºC. Apesar destas temperaturas, existe apenas uma pequena zona na Parte Superior do Manto, chamada Astenosfera (que se estende de 70 a 250 quilómetros abaixo da superfície) onde se encontra Rocha ou Magma fundidos.
Abaixo desta zona temos uma região sólida de Manto - Mesosfera - onde pressões enormes impedem a rocha de se fundir. O Núcleo Exterior também está em fusão, a temperaturas que se situam entre os 3700ºC e os 4300ºC, mas as elevadas pressões do Núcleo Interior fazem com que também esteja no estado sólido.
A Rocha Fundida pode assim ser forçada a subir à superfície na forma de lava. Pode fluir lentamente ou explodir, formando uma nuvem de erupção. Há a consideração de, a lava ser ou não explosiva, dependendo em larga medida da profundidade da sua formação, do tipo de Vulcão em causa, da viscosidade do Magma, dos elementos voláteis que contém, além de muitos outros factores.
Foto de lava cordada/encordoada (crusta fendida de lava) ou «pahoehoe» (foto de Ana Profundo).
Os vários tipos de Magma
Muitos tipos de Magma são Silicatos e dão por conseguinte origem a rochas ígneas compostas de minerais que contêm a molécula de Sílica (SiO2). À medida que sobem à superfície, expandem-se e arrefecem e, eventualmente, começam a cristalizar. Para além da Sílica, os magmas terrestres contêm elementos como o Alumínio, o Ferro, o Magnésio, o Cálcio, o Titânio, o Manganês, o Fósforo, o Sódio e o Potássio. Estes combinam-se com a Sílica para formar então os Silicatos.
A Sílica representa entre 35 e 75% dos magmas terrestres. Os Magmas com um teor pouco elevado de Sílica são básicos, enquanto aqueles com um teor elevado se chamam Ácidos ou Silícicos. Também presentes em pequenas quantidades estão elementos como o Rubídio, o Estrôncio, o Zinco, o Enxofre e o Cobalto. por fim, há muitas substâncias voláteis. As mais importantes são a Água, acompanhada de elementos como o Boro, o Cloro, o Flúor e compostos contendo Enxofre, Hidrogénio, Oxigénio e Azoto.
Quando o Magma se encontra sobre pressão nas profundidades da Terra, estes elementos e compostos estão nele dissolvidos. À medida que o Magma sobe a pressão desce, os componentes mais voláteis expandem-se, sendo então libertados na forma de gases. Assim, quando uma massa em fusão chega à superfície da Terra, consiste numa mistura de cristais - líquidos e gases.
Na realidade, a expansão da componente gasosa é, em larga medida, responsável por forçar o Magma até à superfície, causando possivelmente uma erupção explosiva!
Cratera do Vulcão Nyiragongo, em África. Em Junho de 2010 uma equipa de bravos cientistas e intrépidos exploradores aventuraram-se na garganta desta cratera (nos Grandes Lagos de África). Esta espectacular foto da autoria de Olivier Grunewald que das entranhas do lago (a um metro dentro deste) nos deu a visão única da sua matéria fundida.
Pesquisas Sísmicas
Os Cientistas e demais estudiosos admitem de que, a Temperatura, sobe efectivamente muito depressa nos primeiros 100 quilómetros abaixo da superfície da Terra como já se referiu, mas, aferem também, a curva atenua-se na fronteira entre o Núcleo Exterior e o Núcleo Interior - a cerca de 5000 quilómetros da superfície.
Os Cientistas terão calculado essas temperaturas por efectivos estudos dos pontos de Fusão do Material do Manto e do Ferro, a pressão equivalente ás que se pensa existirem a várias outras profundidades.
Pesquisas Sísmicas indicar-lhes-iam então as circunscritas zonas onde se encontrava a matéria em Fusão. Estas Zonas são assim associadas a temperaturas que dão origem a mudanças de estado (de sólido para líquido ou de líquido para sólido).
Os Cientistas terão por conclusão arrogado também de que, na base da Crusta, a densidade possa atingir algo como 3000 quilogramas por metro cúbico, a pressão de 200 quilobares e a temperatura de 1000ºC.
Na Base do Manto, os valores equivalentes são: densidade 5500 quilogramas por metro cúbico, pressão 1400 quilobares e temperatura 3000ºC.
Mais uma belíssima mas reverencial foto sobre a investida dos cientistas na cratera Nyiragongo (num extenso e profundo lago de lava fervente), nos Grandes Lagos de África. A vista da borda do vulcão, a 11.380 pés acima do solo e, a 1300 pés de profundidade, criaria assim neste exuberante lago de lava, uma das pontificadas maravilhas do Continente Africano.
Astenosfera/Litosfera
Os Cientistas referem que a convecção da maior parte do Manto Sólido, os materiais quentes sobem e os frios afundam-se. Explicam além disso que, o material semifundido da Astenosfera, é menos denso do que do que a Litosfera que assenta sobre ela. O material quente e menos denso concentra-se então em bossas locais (as instabilidades de Raleigh Taylor) e forma diápiros (corpos bulbosos) ou «plumas» que se tornam fontes de Magma!
Há a registar também de que mesmo às enormes Pressões e Temperaturas que se encontram na Astenosfera onde se formam os Magmas, os materiais do Manto «Seco» não podem, de facto, fundir-se. Os elementos voláteis, no entanto, podem fazer baixar o ponto de fusão dos Silicatos Minerais em 500ºC e a água desta região do Manto permite que se dê a Fusão. A este processo dá-se o nome de: Fusão Parcial.
O Estudo de Silicatos - como as Anfíbolas e as Micas - que surgem muitas vezes à superfície na forma de blocos envolvidos nos magmas originários dos mantos, indica que contêm quantidades significativas de água. A Água que chega ao Manto, assim como a Crusta da Terra, incluindo sedimentos depositados pela água, é reciclada e incluída no Manto através de processos tectónicos.
Os materiais em Fusão Parcial são menos densos do que o manto circundante, sendo que tendem muitas vezes a subir à superfície na forma de corpos bulbosos chamados Diápiros.
Quando começa a cristalização no seio dos Diápiros, os primeiros cristais que se formam são menos densos do que o líquido circundante e tendem a afundar-se nesse líquido. Se a parte mais profunda dum diáspiro - repleta de cristais - for sacudida, a massa em fusão que sobe tem uma composição diferente da região superior maioritariamente liquida. Este processo, chamado Cristalização Fraccionada, explica como, da mesma região do Manto, podem surgir tipos diferentes de Magma.
Voltando às Crateras Gigantes na Sibéria: sete gigantescos buracos foram descobertos no solo gelado siberiano em menos de um ano. Que factores o determinaram...? Sismos, tsunamis, inundações, alterações climáticas ou mesmo a resultante de múltiplos testes nucleares executados pelo Homem...?! Estar-se-à perante a iminente ruptura da Terra???
O Grande Mistério das Crateras...
Se existe a estupefacção pela formação geológica da Terra de há 65 milhões de anos (como por exemplo, os grandes volumes de lavas basálticas que surgiram à superfície por extrusão, no Noroeste das Ilhas Britânicas), entre outros locais do globo onde se evidencia esta mesma formação geológica, que dizer então, em relação ao esventre súbito e abrupto de crateras por todo o globo sem explicação imediata para tal...?
É certo que os cientistas ou investigadores há muito que o analisam e se intensificam em mostrar essa realidade de fenómeno natural em ocorrência terrestre - inevitável é certo - mas também dita normal, em consequência de grandes inundações, tsunamis, sismos (ou terramotos) ou ainda, provavelmente, dos muitos ensaios e testes nucleares efectuados pelo ser humano, na Terra.
O Colapso Geológico que a Terra tem vindo a sofrer tem explicação plausível por parte dos especialistas que entendem que, a cumulação de águas ou a existência de aquíferos, erosão dos solos, dissolução de rochas e, no fundo, o Movimento de Rotação da Terra que tudo muda, altera e possivelmente transmuta, dá-nos a percepção de toda a actividade terrestre como um ser vivo no seu todo.
Futuramente, nada escapará a essa fúria dos solos, a essa garganta aberta da Terra que, em científica amostragem, nos dá a realidade dessa Fusão Progressiva do Solo que faz com que surjam a cada dia mais estes fenómenos por todo o planeta, mesmo que isso vá contra a nossa humana sustentabilidade. Será então mera ocorrência geológica que desde sempre se pronunciou ou, como muitos especulam, a implacabilidade planetária que nos desfere um golpe de mestre - assertivo e fatal - a continuarmos assim, autistas e , irreflectidos, sobre esta causa maior???
Um maravilhoso buraco azul: «The Great Blue Hole» (a 100 km mar adentro) da Cidade de Belize.
Desvendado o Mistério ou nem tanto...?
Havendo autênticas maravilhas por todo o planeta de profundos e belos buracos abertos nas profundezas da Terra (como este da imagem acima referida em beleza deslumbrante perto da Cidade de Belize), há outros que se abrem perante os nossos pés e, observação catatónica, do que não sabemos evitar em espanto e certo receio de ficarmos sem chão para pisar.
Na Sibéria temos disso registo em total estupefacção nessa tão gigantesca dimensão de sete buracos/crateras que entretanto se descobriram no gelado solo siberiano, pertencente à Rússia.
Em Julho de 2014, os cientistas tiveram conhecimento desta nova realidade sobre uma remota região siberiana conhecida como: «O Fim do Mundo...»
Os Geólogos Russos prontificaram-se desde logo a esclarecer a opinião pública, dizendo tratar-se de fenómenos ocorridos devido ao Aquecimento Global, após terem sido localizadas idênticas estruturas noutras localidades.
Vasili Bogoiavelenski - vice-director do Instituto de Investigação do Petróleo e do Gás da Academia das Ciências Russa - afirmou que as filmagens já realizadas sobre o fenómeno e consequentemente sobre as sete crateras, as poderia assim identificar, não colocando de parte a possibilidade da existência de muitas outras mais. Inclusive, a existência de uma cratera gigante com 1 quilómetro de diâmetro!
«O fenómeno é semelhante à erupção de um vulcão!» determinou então Bogoiavelenski. Acrescentou ainda que, à medida que o gelo no «permafrost» (a camada de solo permanentemente gelado daquela região) derrete, vai sendo libertado Metano e a pressão deste Gás aumenta até causar uma explosão que leva à formação da cratera.
Todas as Crateras foram descobertas na região de Iamalo-Nenetski, rica em recursos energéticos, no Noroeste Siberiano, alocaram os cientistas. Sendo que, segundo os mesmos, ainda estão a analisar e a estabelecer convenientemente todo o potencial de perigo que possa emanar destas profundas crateras, uma vez que, o Metano, é extremamente inflamável. Além de que um destes sete buracos ou crateras siberianas está situada perto de um Reservatório de Gás em exploração, sendo evidentes os perigos que isso acarreta.
Antes que se tornem lagos, pelo que de seguida se enchem de água, explicam em pormenor, sendo o seu estudo depois muito mais difícil, como é óbvio, os cientistas pretendem objectivar se, entretanto, as mais recentemente descobertas serão iguais ou similares na formação e sob as mesmas condições.
Imagem da NASA sobre a Gronelândia (imagem do mar de gelo na costa leste da Gronelândia), em língua natal da Gronelândia (gronelandês) «Kalaallit Nunaat» ou seja, «nossa terra».
Aquecimento Global/Alterações Climáticas
Estaremos então perto do fim...? Que fazer para tal reverter...? Esta soberba e majestosa imagem que a NASA gentilmente nos concede e por sua máxima cortesia nos permite vislumbrar, de longe (o que só os astronautas têm por hábito observar), dá-nos a contenção ou, o subliminar dever, de sermos ou tentarmos ser melhores para com o ambiente terrestre que nos rodeia.
Sendo nós ofuscados por tamanha beleza que só dos ares se pode visualizar, em mestria e altruísta generosidade do que a NASA nos oferece, há que ter em conta todos os estragos e todos os nefandos actos impróprios que o ser humano empreende sobre si mesmo, além o meio ambiente e todo um ecossistema há muito debilitado.
Terramotos, Sismos, Inundações, Tsunamis ou mesmo a repercussão instada na Terra através dos nocivos testes nucleares que se fecundam e dejectam nos subterrâneos do planeta, tudo é uma evidência factual e científica de um mundo em constante e, talvez, imperfeita mudança.
Sendo inquestionável que tudo é mutável, além o ser humano, além a Terra, os factores predominantes do vulcanismo, do tectonismo ou das alterações atmosféricas e climáticas, impostas agora de forma muito mais acirrada no planeta, dá-nos a certeza da nossa finitude. Mas também a da Terra, a nada se fazer nesse sentido.
O degelo glaciar, o aquecimento global, todas as alterações climáticas entretanto sofridas e tudo o mais, está posto em causa. Temos de arrepiar caminho e ser obreiros de um mundo que ainda nos queira abraçar e não sugar nestas crateras gigantes. Sendo nós, humanos, totalmente impotentes para tal estacar, só nos resta compreendê-lo. E, aceitá-lo.
Câmaras instaladas na ISS/EEI (Estação Espacial Internacional) dá-nos uma outra perspectiva sobre o planeta Terra. Algo que devemos, todos, sentir a gratidão desse acto, sentindo que lhe devemos mais a ela, à Terra, do que ela a nós; quanto aos astronautas da ISS um bem-haja, além NASA, ESA e outros que tão fantásticas imagens nos dão sobre o nosso tão lindo planeta azul!
O Primeiro Dia do Fim...
O Primeiro dia do resto das nossas vidas começará, no mesmo dia em que antes mesmo de qualquer juízo terreno, saberemos enfrentá-lo, assim, lesta e assumidamente, como um dos muitos desafios que a Terra nos propõe em fenómenos «naturais» sobre a inversa «in inatura» ou fatal admoestação do que nós lhe fazemos.
Tentemos então interiorizá-lo mas comungá-lo na parte exterior do que nos envolve, em chão e em Céu, em solo e em Atmosfera, sem fugas para a frente ou sem obstáculos de maior, seja em futuras emissões de calamidades não anunciadas, seja em profecias vãs e nulas, arrogadas de uma natureza indómita que apenas e unicamente nos relata que está viva e se transforma; ainda que doente ou quase morta por tão mal a tratarmos. Cabe-nos agora a nós, seres humanos, nesta era actual que vivemos de todos os receios mas, esperemos, de todas as esperanças também, de nos não deixarmos engolir pela Cratera do Desespero e da Ignorância, sabendo nós - todos! - do quanto ainda há por explorar e por desbravar neste planeta (sempre no bom sentido)!
Por muito moribunda ou ferida que a Terra esteja e nos faça isso reconhecer, fazer-se-à sobreviver, pois que morta ainda não está; Não, para todos aqueles que acreditam e se forçam nesse sentido a acreditar que ainda há tempo para a curar, ou para a fazer voltar a rejubilar em verde dos prados, em azul dos oceanos, em branco dos gelos ou em carmesim de quando o Sol nesta se deita ou pela manhã se levanta. É nesse maravilhoso arco-íris que eu quero acreditar e não sentenciar o meu próprio féretro de vida física ou alma elevada a uma terra sem nome, sem glória, e sem merecimento de quem a habita, de quem a pisa e a respira; só isso. A Terra merece-nos mais, muito mais!!!
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
A Fulgurante Dinâmica Planetária
Planeta Terra visto do Espaço através da ISS/EEI (Estação Espacial Internacional).
Havendo a incontestável certeza de todo o dinamismo empreendido pela Terra verificado pelo Vulcanismo activo, pelo Tectonismo e pelos fenómenos Atmosféricos, sabe-se também de que nem todos os planetas assim se estabeleceram, tornando-se inertes. Havendo movimentação e possivelmente uma certa reestruturação ou mesmo renovação planetária (algo que os cientistas ainda em desacordo não asseveram totalmente), insta-se a que uma nova realidade entretanto possa surgir. O que se não sabe é se, nesta nova realidade, o Homem terá cabimento?!
A Terra expele o que de dentro das entranhas lhe ferve: as recentes ocorrências de sismos ou vulgo tremores de terra são exemplo disso, tanto na Itália (Europa) como na Nova Zelândia ou América do Norte. A Terra, em fulgurante dinamismo ou talvez natural pragmatismo planetário, assume-se energética e impulsiva como ser activo e mutável. No entanto, será isto uma causa de interferência externa ou simplesmente a rotatividade cósmica implementada em tantos outros planetas, dentro e fora do nosso sistema solar...?
Estará a Terra em perigo se, pela intensa actividade vulcânica generalizada, pelos sucessivos movimentos das placas tectónicas ou, ainda, pela adversidade ou completa alteração climática e da atmosfera, esta se transforme de tal modo que seja insustentável (ou incomportável) a Vida na Terra, tal como a conhecemos...?
As recentes descobertas, divulgadas em 2014, de dois exoplanetas: Kapteyn b e c, que circundam uma estrela próxima muito antiga, conhecida como a estrela de Kapteyn. O Exopaneta Kapteyn: ( na imagem, a ilustração do exoplaneta potencialmente habitável em que se visualiza o aglomerado globular Omega Centauro, no fundo). Imagem PHL/UPR Arecibo.
Havendo a constante divulgação e, actualização, de novas descobertas exoplanetárias - em reprodução idêntica na existência de água líquida à superfície ou aprazível atmosfera de sustentação e vivência para o ser humano - estará o Homem, pela mão criteriosa e exímia dos cientistas, a recriar ou a tentar recriar vida para além do nosso núcleo terrestre...? Com que fins...? Sabê-lo-ão eles em primeira mão e não nós, comuns cidadãos, em completa ignorância de uma possível extinção planetária além o início dos tempos de Primeiras Crustas e Magmas, num fim há muito predestinado...?
Será mera imaginação prodigiosa ou apenas a consolidação de um enorme puzzle de origem cosmológica que a todos deve interessar ou, pelo menos, interrogarmo-nos, se este berço, esta original terra e ar, estiverem em convulsão que não continuação para com uma civilização milenar...?!
Que novas nos dirão então estes novos planetas se para isso tivéssemos competência tecnológica e aeroespacial para a estes nos deslocarmos (num admissível wormhole ou buraco de verme/minhoca) na viabilidade ou sanável aferição dessa outra colonização em novos espaços e talvez novos tempos, algo que nem Einstein poderia insinuar. Que novas são essas? Poderemos voar mais alto e mais longe... ou tudo não passa de um deslumbramento tão irreal quanto fundamental para a nossa sobrevivência???
Depois do Bosão de Higgs - ou Partícula de Deus - que nos espera desta nova e Quinta Força da Natureza, o Bosão X? Verdade ou consequência dos nossos erros ou, liminarmente também, da nossa inquieta ambição de podermos dar o salto para o Infinito???
Haverá a leve suspeição de tal já conseguirmos reiterar e, acreditar «voar e planar», através do Bosão X, protofóbico (a partícula subatómica recém-descoberta como a quinta força fundamental da natureza, além o Higgs, a tal partícula de Deus) para essa outra nova realidade em profusão estelar e, interestelar, numa nova consistência das leis da Física, muito para além das geofísicas ou geológicas de muitos mundos, outros mundos que não conhecemos...?
Estaremos assim tão longe de ir sacar plasma solar (entre outras inusitadas plataformas ou estruturas geológicas) como já o fazem os nossos «amigos» da estela cósmica em quase anunciação divina de todos os seus inomináveis poderes...? Poderemos, algum dia, sonhá-lo e alcançá-lo...???
Eu sei, são muitas questões em aberto e ainda por responder; e tudo seja um salve-se quem puder então, não do absentismo ou da tangencial imbecilidade do não-conhecimento, mas, da total oclusão do sentir e do pensamento de se considerar que somos únicos e talvez (já mais correctamente) que estamos agora, só agora, no limiar de uma Nova Era: A Era Tecnológica aliada à Geológica e Aeropespacial, mas isso são outros assuntos para mais tarde invocar...
A dimensão dos Exoplanetas Kepler: O novo Exoplaneta recém-descoberto, em 2016 - Kepler 1647 b - suplanta todos os outros! Captado pelo famoso telescópio orbital Kepler, este exoplaneta circumbinário, é um planeta gasoso gigante (equiparável a Júpiter) e que se prevê possuir água em estado líquido. É até ao momento o maior planeta descoberto fora do Sistema Solar que orbita em torno de duas estrelas e, a uma distância dos seus astros, que o torna suposta ou potencialmente habitável.
Planetas Dinâmicos
A Terra é um mundo verdadeiramente dinâmico, como é facilmente testado pelo Vulcanismo activo, pelo Tectonismo e pelos já muito estudados fenómenos Atmosféricos. Sê-lo-ão também estes novos e incomensuráveis exoplanetas...? Não o sabemos, mas brevemente lá chegaremos...
Os Planetas Gigantes Exteriores Gasosos - e gelados - com os seus curtos períodos de de Rotação e as suas grandes massas, também conservaram uma vigorosa circulação atmosférica e movimentos de núcleo suficientemente activos para gerarem campos magnéticos. Porém, alguns planetas, embora activos durante as fases primitivas da história do Sistema Solar, tornaram-se inertes.
As diferenças de grau de dinamismo nos Planetas Interiores (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte) constitui um reflexo da sua massa e da distância a que se encontram do Sol.
Planetas com pequena massa acumularam então quantidades modestas de energia de Acreção, perdendo-na relativamente depressa. Corpos pequenos como a Lua, «congelaram» geologicamente durante o primeiro milhar de milhões de anos, ou algo parecido, no que se refere ao tempo geológico.
Mercúrio, estando situado a uma distância tão curta do Sol, perdeu toda a Atmosfera que possuía.
Os mundos mais maciços - Vénus, Terra e Marte - ganharam originalmente mais energia da Acreção e, subsequentemente, da desintegração de Isótopos Radioactivos de semividas longas.
Conservaram graus relativamente elevados de Actividade Atmosférica durante muito mais tempo - no caso de Vénus e da Terra, até o presente. Em Marte, a Actividade Geológica é agora o resultado de ventos, glaciação e de processos atmosféricos.
Observando a Terra do solo lunar... (rochas lunares indicam aos cientistas que este satélite natural da Terra - Lua - tenha tido a sua origem e proveniência a partir da colisão do nosso planeta Terra com um outro planeta extinto). Foto da NASA.
As Primeiras Crustas
Numa fase relativamente precoce, todos os Planetas Interiores desenvolveram crustas sólidas compostas de rochas à base de Silicatos. Estas foram-se acumulando gradualmente à medida que os materiais dos Mantos Planetários situados abaixo formavam lavas basálticas extrusivas.
A Crusta Primordial da Terra há muito que regressou ao Manto. Mas indícios da sua aparência possível provêm do nosso vizinho mais próximo, a Lua, que conserva a maior parte das suas características em virtude de, a sua Actividade Geológica, ter terminado há mais de 2000 milhões de anos.
A Crusta Antiga das terras altas da Lua compõem-se de uma rocha ígnea chamada: Anortosite, que se compõe, em larga medida, do mineral de Silicato de Alumínio - Feldspato Plagióclase.
Está quimicamente enriquecido com elementos litófilos, que possuem pontos de fusão elevados. Esta crusta bastante espessa parece assim ter cristalizado há perto de 4400 milhões de anos a partir dum «oceano» de magma rico em Alumínio, Cálcio e Sílica. Conserva as marcas de bombardeamento intenso por parte de Meteoritos e Asteróides que continuou até há perto de de 4000 milhões de anos.
Este fenómeno deixou o registo impressionante de enormes bacias de Impacte e, de inúmeras Crateras, cujas dimensões variam entre as minúsculas crateras de apenas alguns mícrones de diâmetro até grandes estruturas em anéis com várias centenas de quilómetros de diâmetro.
As Dimensões Finais de uma Cratera, porém, são muito inferiores à cavidade criada pelo Impacte, visto que foram modificadas por descompressão após o evento.
Magistral foto de Marco Garcia/Reuters sobre a lava expulsa do vulcão Kilauea, no Havai.
«Pahoehoe» ou Lava Cordada
Associadas às Crateras e às Bacias estão os extensos lençóis de material expelido em resposta ao processo de formação. Formam então uma complexa e extensa sucessão de camadas entrecruzadas por cima da base da Crusta. À superfície altamente fragmentada dá-se o nome de: Rególito. Na Terra, este tornou-se o solo.
A Composição da Crusta Primitiva da Terra deve ter sido (intui-se) diferente ou de certa forma discordante da imposta no satélite lunar, ou seja, na Lua. Era provavelmente mais rica em Ferro e Magnésio, sendo que tinha inclusive uma percentagem inferior de Silicatos de temperatura elevada. Formou-se através do fluxo para o exterior de magmas altamente fluidos, muitas vezes associados à Actividade Vulcânica. Pouco depois de começar a cristalizar, a Crusta era fina e os Magmas facilmente perfuravam essa pele frágil. Com o tempo, à medida que uma camada se acumulava sobre outra camada, tornou-se mais difícil então esse fenómeno, sendo que as erupções se concentraram então onde a crusta era mais fina ou mais fraca.
A Lava em movimento rápido proveniente dum Vulcão (como se apresenta na imagem sobre o vulcão Kilauea, no Havai) arrefece ao ar e solidifica, formando cordas chamadas: «Pahoehoe» ou Lava Cordada (crusta fendida de lava). As Crustas Planetárias tornam-se assim mais espessas através de frequentes extrusões dessa lava fluída - um processo que continua a ocorrer na Terra, embora aconteça sobretudo em fissuras da Crusta Submarina, e não nas erupções em terra, mais visíveis.
Admirável foto do não menos admirável astronauta norte-americano, Gregory Reid Wiseman, da NASA, sobre o planeta Terra.
Crusta Primitiva «Reciclada»...
Sabe-se que esta Crusta de que já falámos, sofreu o mesmo bombardeamento intenso que a Lua, apesar do efeito de Escudo Protector da Atmosfera Primordial da Terra.
Tal como sucedido na Lua, as rochas estavam intensamente fragmentadas e continham formas de Silicatos Minerais de Alta Pressão, tais como a: Coesite.
Na continuação, esta Crusta Primitiva foi então «reciclada» devido à actividade da Tectónica das Placas, que fez deslocar os fundos dos Oceanos, arrastando assim os Continentes, forçando por conseguinte o abatimento de camadas de Crusta, permitindo ainda a emergência de novos materiais.
Arrogado pelos cientistas, este processo ainda se encontra em curso, na Terra. Como o material é reciclado, as dimensões da Litosfera permanecem constantes; nem se expande nem se contrai.
As Crustas Primitivas dos outros Planetas Interiores devem ter sido semelhantes à da Terra; todavia, ao invés do que se passou neste nosso planeta terrestre (ou ao contrário da crusta da Terra) todas elas apresentam um extenso registo de Impactes.
Em Mercúrio, Vénus e Marte, as regiões mais antigas de crateras foram parcialmente obliteradas por planícies vulcânicas mais jovens - planícies intercrateras - o que indica então que, o vulcanismo intenso, continuou muito depois de terminar a fase principal da Formação de Crateras!
Imagem captada pela sonda espacial soviética Venera 13, lançada a 30 de Outubro de 1981. Esta imagem da superfície de Vénus, mostra uma planície quebrada de placas de cascalho semelhante ao «Pahoehoe» ou lava cordada (crusta fendida de lava). A análise das rochas mostrar-nos-ia também a sua sofrida estratificação (deposição em camadas) e desgaste, como sucede com as rochas da Terra. A cor alaranjada deve-se à luz de Vénus.
As Custas de Vénus...
O número de pequenas crateras de impacte na Crusta de Vénus é significativamente menor do que em Mercúrio ou na Lua.. Assim acontece devido ao efeito de escudo da sua densa Atmosfera, que por efeito e consequência, desintegra os pequenos meteoritos que nela entram.
As Custas da Terra e de Vénus nunca se tornaram suficientemente espessas para impedir o magma de chegar à superfície, vindo do interior. No entanto, os planetas mais pequenos acabaram por atingir um ponto em que, o Engrossamento da Crusta, impediu a continuação do vulcanismo. Nesta fase, a modificação na superfície por processos originados no interior, cessou na realidade. A Lua e Mercúrio consideram-se geologicamente mortos. Mas será efectivamente assim...?
Há quem o negue, não havendo provas plausíveis ou sequer substanciais para que o admitamos, ainda que muito se especule sobre isto mesmo. Se assim não fosse, qual a origem de tantas dúvidas ainda sobre o outro lado lunar?! Seja como for, os primeiros passos estão dados.
De novo o Exoplaneta 1647 b: O Gigante Exoplaneta Circumbinário jamais descoberto!
O Sonho comanda a vida...
Poderemos sonhar habitar, algum dia, este e outros gigantes planetários em circunstância interestelar de uma civilização terrestre ainda tão primitiva quanto a lava dos primórdios que aqui falámos...? Não se sabe, mas deseja-se. Ardentemente!
Porquanto os cientistas não desistam, os Astrónomos estudem, os Astrofísicos revelem e demais investigadores na área espacial nos admitam, há que reconhecer o sublevar de esforços e gratidão por parte de todos nós nesta alquimia cosmológica de se darem outros novos mundos a este nosso pequeno mundo planetário. Assim seja!
Foi então revelado no estado de San Diego, na Califórnia (EUA), neste belo ano de 2016, a descoberta fabulosa de mais um gigante exoplanetário circumbinário. Ou seja, estamos presente a certeza da existência e, dinâmica, de mais um exoplaneta extraordinário que poderá, eventualmente, suscitar a sobrevivência ou clemência de vida por existir água líquida à sua superfície, assim como a de uma amena atmosfera.
Orbitando em torno de duas estrelas e a uma distância dos seus astros que o torna assim potencialmente habitável, segundo os cientistas da NASA, infere-se também (como planeta gasoso que é) que sejam poucas as hipóteses de a vida aí se ter desenvolvido, podendo somente ter existido em eventuais luas orbitais em volta do planeta. Seja como for, estão ainda a ser orientados vários dados ou determinantes que o advoguem ou rejeitem, uma vez que está a ser alvo, agora, de muito interesse por parte de toda a comunidade científica neste sector.
A Sociedade de Astronomia Norte-Americana (American Astronomical Society) refere que este exoplaneta, baptizado como Kepler 1647 b, tem também a maior órbita deste tipo de planeta, girando em torno de duas estrelas em 1107 dias - um pouco mais do que três anos terrestres.
Trata-se então do 11º Exoplaneta Circumbinário encontrado na esfera cósmica, desde 2005.
Os Astrónomos divulgaram esta descoberta que foi prontamente publicada na revista científica: The Astrophysical Journal, pautada por uma brilhante explicação científica deste Kepler 1647 b ter cerca de 4,4 mil milhões de anos (tal como o planeta Terra), situando-se na Constelação do Cisne, a 3700 anos-luz de distância da Terra. Destacaram ainda de que, as duas estrelas agora visualizadas, são semelhantes ao nosso Sol, sendo uma ligeiramente maior do que a outra numa objectiva inequívoca dessa diferenciação, o que torna ainda mais espectacular esta descoberta.
O Fantástico Telescópio Espacial Kepler que, desde que iniciou a sua missão, em 2009, já descobriu 5000 novos planetas! Parabéns Kepler!
A minha singela homenagem ao telescópio Kepler
Não se poderia rematar este texto sem se aludir ao estrondoso êxito do Telescópio Espacial Kepler que vem dar o nome - e brio - a todas estas admiráveis descobertas de exoplanetas deveras curiosos e suspeitos de admitirem vida; seja esta qual for. O famoso telescópio Kepler foi então lançado no ano de 2009, tendo até à data (ou mais exactamente até 2013) recolhido criteriosos dados de cerca de 150 mil estrelas, na incessante busca de sinais de planetas potencialmente habitáveis.
Este precioso instrumento espacial tem assim detectado imparável e, minuciosamente, as diversas variações de luz que indicam a passagem dos planetas por estrelas durante a sua órbita.
Ainda em relação ao extraordinário gigante Kepler 1647 b, o planeta gasoso agora reencontrado, pois que outro Astrónomo do SETI Institude - Laurance Doyle - o já tinha observado por meados de 2011, em seu trânsito, foi agora ostensivamente forçoso recolher mais dados (e assim subjectivar mais em pormenor outros dados analisados entretanto), para se poder confirmar que aquele trânsito astronómico era de facto, sem margem para qualquer dúvida, a irrefutável assinatura de um Exoplaneta Circumbinário. Tem de se acrescentar de que, há todo um processo global, longo e árduo, assim que um exoplaneta é descoberto, acrescentam os cientistas.
O que Kepler observou e nos contou: Uma enorme estrutura alienígena, conectada como mega-estrutura de origem desconhecida sobre a estrela KIC 8462852 (detectado entre os dias 788 e 795 da missão Kepler). Exocometa ou... a instada verdade incómoda para a Terra de se tratar efectivamente de um projecto de mega-engenharia inacreditável - concebido e implementado - por uma civilização avançada alienígena...???
O que nos dita o Futuro...?
Pode-se estar ainda no limiar de todas as certezas no que, porém, se estará na vanguarda de outras descobertas, outras realidades, havendo muitos mundos, muitas fulgurantes dinâmicas planetárias para desbravar... ou para, finalmente, abraçar.
O Homem, sendo irrequieto e magnânimo em toda a sua secular descoberta até de si próprio, tenta ir mais longe nos proventos espaciais, no que, a assim sermos coroados de êxito e inolvidáveis sucessos (no que hoje já se reproduz em mil estimativas de se poder viajar pelos wormholes dirigidos pelo incontornável bosão de Higgs ou mais recentemente pelo ainda inexplorado «Bosão X») o certo é que se o Homem sonhar pode mesmo avançar e, reconhecer então, de que a luz da escuridão não é tão-só e apenas o manto negro celestial e estelar que por cima de nós projecta a sua linha de vida.
Há mais, existe muito mais; tanto mais, que tão difícil nos é ser-nos perceptível ou sequer compreensível tais actos do Cosmos, tanto em natural dinâmica planetária como em estruturais referências não-orgânicas mas, de alta engenharia estelar, que se revelam no Universo (através do Kepler e, porventura, num futuro próximo até com os nossos próprios olhos...) sendo hoje uma verdade inatingível. Mas, acredito, sê-lo-à a breve prazo, ainda que nos seja actualmente irreproduzível ou indistinto, o descrever ou reactivar essa total e ergo-dinâmica beleza cósmica de luz e brilho, negro e profundidade de biliões e biliões de planetas, estrelas e demais vida - mesmo que a não conheçamos como tal.
Sejamos então gratos e não obsoletos ou néscios de não suportarmos saber da verdade, mesmo que esta nos doa ou nos seja uma outra meta ininteligível. Temos de ser grandes; temos de ser maiores do que os menores que nos regem ou nos aventam as resquícias hipóteses de um dia podermos voar mais alto e mais longe - ou talvez para mais perto do que nos concebeu e vivificou o querer e o sonhar, o existir e o acreditar que ainda podemos de facto... orbitar. Sim, orbitar, em torno de estrelas e planetas que nos vejam naturalmente como uma outra civilização, não a dar os primeiros passos, mas, a organizar um outro andamento estelar. Assim seja - asseguro-vos - a bem de toda a Humanidade!
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