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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Prince - Purple Rain (Super Bowl 41 Halftime Show) HD

A Imortalidade de Prince...


Nebulosa de Caranguejo (Imagem da NASA em homenagem a Prince). Imagem gentilmente concedida pela NASA através do Telescópio Espacial Hubble e do Observatório Espacial Herschel, da ESA (agência espacial europeia).

Desde que a Terra iniciou a sua existência, outras estrelas e seus planetas terão há muito chegado ao fim das suas vidas activas. Algo que possivelmente sucederá também em relação ao nosso sistema solar. E, provavelmente - na mais lata hipótese cósmica - a todos nós. Eclosão e extinção, nascimento e morte, vida e solvência de tudo e de nada, que seremos nós, seres humanos, senão esta mesma força energética, espontânea, eloquente e deveras mágica da surpreendente música que da Terra provém de seus filhos, seus descendentes?!

Sendo Prince, o príncipe perfeito de todas as envolvências terrenas (mesmo que em loucura, devaneio psicadélico ou puro heroísmo musical motivado por psicotrópicos), Prince não sendo imortal em espaço físico, sê-lo-à em memória e cumprimento terrestre de quem jamais o esquecerá, na estrela mais brilhante, na galáxia mais distante ou, como tão bem a NASA invocou, inserido no ventre materno da esfuziante e maravilhosa Nebulosa do Caranguejo.


A Magia de um Príncipe, de um Rei, ou simplesmente de quem possuía dotes musicais divinos que na Terra apelidou de fantasia, misticismo e alguma incúria, porque ser-se um «deus» dá de facto muito trabalho...!

E que mais se lhe pode pedir a ele, a um comum mortal, que fez música além as estrelas, além o que os próprios deuses nos consignaram na Terra, podendo este ir apenas em avanço e consolidação com o que neste planeta nos é devido ou permitido!? Sabê-lo-à agora Prince...? Sabê-lo-emos nós...?
Penso que sim e, em nome de todos nós também, configuremos esta singela mas simultaneamente brutal figura humana, que apenas se limitou estar um passo à frente - ou um passo em frente - do que todos nós brevemente saberemos. Quem duvidará disso...?

Há estrelas imortais, mesmo as que se dissipam no Cosmos. Há estrelas que na Terra implantam as suas raízes, os seus genes ou as suas vozes, como foi o caso de Prince. Agora, mais perto do que já tão longe se estatiza, a cerca de 6523 anos-luz de distância da Terra (estando a sua estrutura em torno de uma remanescente de Supernova - uma estrela brilhante já morta - na constelação de Touro), Prince advoga a sua imortalidade em consciência e razão não alucinógena do que na Terra (inversamente) radicalizou em si. E, profanou, talvez. Ou endeusou. Não se sabe.

Prince Rogers Nelson (1958-2016) de nascimento e morte em Minneapolis, nos EUA, nado e criado agora de dentro dessa nebulosa de vento de pulsar (ou em qualquer outra da dimensão estelar) faz-te «viver», faz-te sentir, perante essa igual imensidão de brilho, estrela e canção que o Universo te ouve; que o Universo te concede. Explora-O e encanta-O, como tão bem o fazias na Terra.
Que vivas então eternamente, Prince, na imortalidade dos nossos dias e das nossas noites que, ao som do extasiante Purple Rain (entre tantos outros teus êxitos musicais), dançámos, rodopiámos e alcançámos outros mundos, outras estrelas além a tua que, se na Terra brilhou em ti, agora se te exultará na fulgurante Nebulosa do Caranguejo que te verá dançar, cantar e rejubilar para nós. Que vivas para sempre, Prince, em nossos corações e em nossas almas - que imortais ou idênticas à tua - em breve a ti se juntarão. «Requiescat in pace» (Repousa em Paz) Prince.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Alexander V.Mogilco feat. SilMi - Light in her eyes III

A Era Ecológica VI (Preservar a Diversidade)


Oceanário de Lisboa - Parque das Nações - Portugal

Que mundo será este para as novas gerações, quando apenas tiverem a noção visualizada ou tangencialmente observada de Animais e Plantas (ou subespécies que entretanto se tenham reproduzido em cativeiro), através de vidros e grades ou vedações de ostensivos Oceanários, Aquários, Zoológicos ou mesmo Reservas para o efeito?

Que mundo se lhes dará - a essas espécies - em exíguos espaços de iguais e confinados redutos em face à dimensão do que já viveram, do que já usufruíram em tempos idos, em tempos em que a mão corrosiva ou criminosa do Homem se não fez sentir...?!

Preservar a Diversidade ou Biodiversidade é de facto necessário, mas, atingi-lo-à o Homem na sua incessante busca de tudo reduzir, de tudo reprimir em círculos ou circuitos fora do seu habitat natural, como lhes seria devido? Em ambientes por vezes sobrelotados e mesmo em inadequadas situações em que muitos desses Animais Selvagens estão (em alguns Zoológicos e Aquários pelo mundo inteiro) não se estará a praticar essa idêntica e abominável extinção das espécies, uma vez que se torna muito difícil a sua reprodução e continuação em cativeiro...?
Poder-se-à criar outras condições que não sejam o de aprisionamento e contracção das espécies...?

Que ganhará o Homem com isso, se, dentro em breve, poucas ou nenhumas dessas espécies se salvarem dessa também inconsciência humana de tudo suprimir, restringir e até eliminar (que não preservar!) de todas elas, sem o devido cumprimento que na Terra se induz de todos nesta sermos parte, sem que uns se sobreponham a outros, e estes se sublevem em hegemonia inacreditável - abusiva e indomesticável - ainda mais primitiva do que o próprio (Homem) nos seus primórdios...?

Mesmo havendo bancos nacionais (e mundiais) de genes, suplantar-se-à a Diversidade Genética que entretanto se perdeu...? Iremos a tempo de tudo revolver, de tudo fazer engrandecer de novo...? Ser-nos-à concedido tal...? E, sabê-lo-emos conceber, ante tudo o que já foi eliminado da Terra???


Amazónia: o mais perfeito bioma (terrestre e aquático) do planeta. A excelência das Florestas Húmidas que se tenta preservar na extensão e biodiversidade existentes.

Preservar é necessário!
À medida que mais espécies se extinguem todos os anos e, por todos os pontos do planeta, tem aumentado a consciência da necessidade de Preservar a Vida Selvagem!
Os Ecologistas trouxeram um assim para a praça pública, um novo entendimento da contribuição dada pela maioria das espécies aos ecossistemas onde vivem.

Outros Cientistas - ainda - descobriram os inúmeros benefícios para a Humanidade derivados das Espécies Ameaçadas, o que veio acrescentar uma mais-valia à enormidade do que até então se fez em desfavor dessas espécies, na agora mais resoluta e consciente certeza de se tentar preservar outras tantas em favor da sua civilização. O que nos faz congratular a todos, como é reconhecido por todos ou quase todos, também.

Somente uma Parte das Plantas e dos Animais Mundiais foi estudada quanto ao seu potencial valor alimentar, medicinal ou como material para a Indústria.
Muitas espécies extinguiram-se sem revelar contudo o seu verdadeiro potencial. Cada uma delas constitui um Reservatório de Recursos Naturais Genéticos - e bioquímicos -  que não podem ser substituídos! Algo que se tenta de facto combater e que, por alguns, se torna primordial, como é o caso de uma prestigiosa equipa de investigadores e defensores da Natureza, do Museu da Amazónia (Musa), e do (Inpa), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazónia, que tenta por todos os meios invocar a urgência de protectorado e preservação sobre as áreas sujeitas a inundações (da Amazónia e do Pantanal).


A máxima beleza entre a espécie animal e vegetal que transborda por toda a Amazónia: Papagaios, uma das primeiras espécies capturadas pelos Portugueses em terras do Brasil (na época, terras virgens e depois colonizadas pela coroa portuguesa), no primeiro esventre da Natureza.

Musa e Inpa unidos na defesa da Amazónia...
Tem havido assim por parte destes (Musa e Inpa), a solicitação às entidades oficiais (em legislação específica nacional sob a bandeira brasileira) para que não negligenciem estas zonas, nos cuidados a ter com as mesmas na sua protecção e conservação.
Não desejando que 25% da região fique afectada pelas subsequentes inundações sem que haja qualquer protecção sobre a Floresta Húmida aí inserida, estas entidades têm-se debatido para que tal não se venha a perder (havendo já 7% da floresta em área inundável, para além de outras categorias de áreas húmidas que ficaram desprotegidas).

Desde 2011 que estes investigadores têm alertado o mundo e as entidades competentes para que, essa dita parcela que quantifica já 25% da Amazónia, não seja deixada ao abandono, ficando sem Protecção Legal.
Urge então, desde essa data, a maior entrega por parte das entidades oficiais brasileiras, neste caso, de incentivar medidas - continuadas e específicas - para um novo código para este bioma, numa extensa e vulnerável área que se regista equivalente ao dobro do Estado de São Paulo, no Brasil; daí a urgência de medidas nesse sentido. Alertando o mundo, estar-se-à um passo em frente em favor da Natureza e não o contrário, o que se legitima e favorece não só a Natureza mas todos nós que nela vivemos e nesta usufruímos de toda a sua glória verdejante.

Sabe-se que, as Florestas Húmidas Tropicais, possuem a maior diversidade biológica do planeta, transformando-as assim em repositório de oportunidades para a Biotecnologia, a Medicina, a Agricultura e a Horticultura. Mais de 10% de todos os medicamentos comuns têm origem nas Florestas Húmidas Tropicais, sendo que o potencial para futuras descobertas é por demais evidente (e urgente!) a partir do facto de, somente das Florestas Húmidas do Sudeste Asiático, serem usadas 6500 plantas para fins medicinais!


Agricultura Tradicional (e de subsistência): cada dia mais penosa mas também mais escassa.

Agricultura Industrial: a nova realidade...
Longe vão os tempos dos arados e da força braçal que, puxada por animais (bois ou cavalos) são hoje a extensa realidade actual de maquinaria pesada e, criteriosamente fabricada para uma maior produtividade nos campos.
À medida que a Agricultura Industrial se espalha pelo mundo, grande parte da variedade tradicional (e por vezes familiar) de culturas, tem tendência a perder-se, a esboroar-se no tempo, à medida que os seus cidadãos envelhecem e, morrem, sem deixar gerações que os precedam nessas lides agrícolas de tradição e empenho. Poucos o fazem, por muito que se aluda a estes novos tempos ou de renovadas e diversificadas culturas biológicas, mais consensuais com o Ambiente e com a Natureza...

Três tipos de cereais - o Trigo, o Arroz e o Milho - representam só por si metade da produção alimentar mundial, sendo que muitas culturas actuais vão assim perdendo a sua Diversidade Genética.
Uma Cultura com uma composição genética quase uniforme, pode mesmo tornar-se susceptível a uma determinada doença capaz de destruir a totalidade dessa variedade. O modo mais eficaz de prevenir as doenças nessas culturas é cruzá-las com variedades silvestres.

O Cruzamento das Culturas com Plantas Silvestres também aumenta a produção e, expande desta forma a área adequada ao cultivo. Por exemplo, 10 milhões de quilómetros quadrados da Terra são demasiado salgados para o cultivo das espécies de cereais actualmente utilizadas na Agricultura Intensiva, mas seriam adequados a estirpes de Trigo, Arroz, Centeio e Milho-painço silvestres que preferem solos salgados.

Sabe-se que a melhor maneira de manter a Diversidade da Natureza é preservar os «habitats». Nas Terras Agrícolas Temperadas, as sebes de moitas proporcionam um abrigo para a Vida Selvagem que outrora viveu nas florestas de folha larga ancestrais.
À medida que a Agricultura se foi tornando mais mecanizada, essas sebes de moitas perderam-se então no caminho dos tempos, assim como muitas espécies de Insectos, Plantas e Mamíferos que, indubitavelmente ameaçadas, se reduziram substancialmente.


Banco de Sementes - Al Belo Correia - de Espécies Autóctones de Portugal (uma realidade deste mundo moderno, neste caso, a partir de 2001).

Bancos de Sementes e de Genes de Animais
Bancos Nacionais de Genes, à escala planetária, foram sendo criados pela consciência mundial de se ter de preservar e evitar a extinção de espécies que entretanto poderiam desaparecer da cadeia alimentar do ser humano. Entre outras razões - de não somenos importância - sobre um qualquer cataclismo planetário poder ocorrer sem que houvesse um fundo de existência sobre estes.

Actualmente, existem estes Bancos de Sementes e mesmo de Genes de Animais em mais de 60 países, no sentido de tentar preservar a Diversidade Genética. Sessenta mil variedades de Arroz e 12.000 tipos de Trigo e Milho provenientes de 47 países que estão armazenados na forma de Amostras de Sementes. No entanto, as sementes não se podem guardar indefinidamente, uma vez que têm tendência a deteriorar-se, tornando-se assim vulneráveis a doenças.

A Nível Português também se tentou reunir o maior número de espécies - ou amostras de sementes - contando para o efeito com cerca de 1130 espécies (mais de 1/3 da flora e 57% das espécies protegidas do continente português).

Maximizando a qualidade, a longevidade e a diversidade genética das sementes, pretendeu-se a sua conservação sob humidade e temperaturas baixas, no que se subleva em grande destaque cerca de 220 espécies submersas pela Barragem do Alqueva e, 250 espécies extraídas do Jardim Botânico de Lisboa. Algo que contou também com o apoio estratégico e protocolar do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), em 2008, e colaboração com o Millennium Seed Bank, Royal Botanic Gardens-Kew e o único membro nacional do consórcio ENSCONET (The European Native Seed Conservation Network) - consórcio europeu que reúne 30 Bancos de Sementes de espécies Autóctones.

Em 2014 teve início um outro projecto conjunto de colaboração internacional «Adapting Agriculture to Climate Change: collecting, protecting and preparing crop wild relatives» (Agricultura Adaptada às Mudanças Climáticas:colectando/recolhendo, protegendo e preparando culturas parentes ou espécies aparentadas silvestres), liderado pelo Global Crop Diversity Trust e pelo Millennium Seed Bank, sendo então recolhidas 29 espécies aparentadas de espécies cultivadas (crop wild relatives).
Desde já um feliz sucesso é tudo o que se pode desejar em parceria, colaboração e, movimentação de espécies entre si, na preservação e conservação das mesmas, pois que o futuro será já hoje em provençal avença de se lidar com as mudanças climáticas que entretanto surjam.


Sementes no Gelo: A «Arca de Noé» das sementes, na profundidade glaciar: Banco Internacional de Sementes, em Svalbard (visão interior do Banco de Sementes) - Noruega.

Sementes no Gelo
Com o objectivo de assegurar a Alimentação no Planeta, foi criado o Banco Internacional de Sementes, de Svalbard, numa pequena ilha da Noruega, em 2008.
Esta «cofre alimentar» estabelecido na região do Árctico, com uma infraestrutura capaz de armazenar 4,5 milhões de sementes de todas as espécies cultivadas pelo Homem, regista-se com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura (FAO).

Este Banco de Sementes escavado na rocha gelada e, a uma profundidade de 70 metros (mantido a uma temperatura negativa de -18ºC), resume já em si uma capacidade incrível de variadas amostras vindas de todo o mundo, acima de 100 países, que assim contribuíram para a preservação destes cereais aí inseridos. Sabendo-se que muitos países também possuem estes Bancos de Sementes, haverá certamente que criar desta forma uma maior centralização nessa diversidade - ou biodiversidade - não remetendo ao perigo de se perder algumas espécies em extravio das mesmas. Será assim mais seguro e mais estável saber-se que, na Noruega, existe uma espécie de cofre que assegura a cadeia alimentar futura, caso sucedesse algum contratempo à escala global.

Os Especialistas afirmam que, a Mudança Climática (brusca ou atempada...) poderá ser a principal causa no aumento da temperatura no planeta, criando assim um elevado risco de défice hídrico, submetendo consequentemente as culturas a mudanças drásticas, ou seja, a sofrerem alterações que nos seriam penosas (diminuindo as culturas) ou mesmo, em último caso, secando-as ao ponto de uma razia total à escala global. Uma tragédia alimentar que nos traria a fome no mundo. Algo que desta forma se tentará colmatar, caso surja algo do género, invocam os especialistas.


Visão exterior do Banco Mundial/Internacional das Sementes, situada no Árctico em zona pertencente à Noruega, pais europeu.

Arcas de Noé para sobrevivência...
Estas «Arcas de Noé», têm a urgência máxima de preservar a base genética das sementes, na condição póstuma de poderem vir a ser utilizadas em larga escala ou, consoante essa necessidade global, se acaso surgisse uma eventualidade catastrófica que banisse do mundo inteiro grande parte das nossas culturas que estão na base da alimentação humana.

Desde 1996 que, o «Frozen Arc», projecto idealizado e desenvolvido pela Faculdade de Biologia da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, se estabeleceu contando com o apoio de 15 instituições de várias partes do planeta, entre elas, os Estados Unidos, Nova Zelândia ou China.

O seu objectivo é armazenar células de ADN de Animais (ameaçados ou não), como forma de proteger e preservar assim as espécies que existem actualmente no planeta. Segundo os próprios organizadores deste projecto, já existem preservadas em laboratório mais de 46 mil amostras de espécies animais Vertebrados e Invertebrados.

A partir do material armazenado, será possível ler o Código Genético do Animal, reconstruir as suas proteínas e outras moléculas, além de obter informações sobre a sua história evolutiva. Mais importante ainda, é que estas Células Congeladas (presentes em amostras de tecido, espermatozóides, óvulos ou mesmo ovos) poderão ser usadas posteriormente para introduzir a Variação Genética conservada em animais criados em cativeiro!

Sabe-se que, à medida que o número de Animais declina, os Zoológicos assumem o papel de Bancos de Genes. Quando as espécies em perigo são criadas em cativeiro, Animais com a Composição Genética mais variada possível, são usados como «gene pool» tanto quanto possível também.
No decurso dos próximos 50 a 100 anos, muitos dos maiores Mamíferos podem deixar de existir na Natureza. As últimas Populações viverão nos Zoos, onde podem ser criados e mantidos para serem apreciados e, valorizados, pelas futuras gerações; somente aí.


Foto divulgada pelo Jardim Botânico Real de Kew, em Londres (Reino Unido) no dia 5 de Fevereiro de 2015, sobre uma nova espécie de Orquídea.

O Portento do Jardim Botânico Real de Kew...
Excedendo em muito as estimativas feitas de há décadas sobre este potencial do Jardim Botânico Real de Kew, de Londres, configurava-se então existirem 250.000 espécies de Plantas com Flores em todo o mundo. Destas, apenas 20.000 têm partes comestíveis, mas apenas 3000 foram utilizadas pelos seres humanos. Outras tantas existirão sem que se saiba da sua total capacidade alimentar, medicamentosa ou benéfica para o Homem, o que se lamenta, como é óbvio. Outra parte, exibe-se neste maravilhoso Jardim Real de Londres, em que a grande diversidade que se verifica nas Plantas com Flores é criteriosamente preservada e até incentivada.

O Jardim Botânico Real de Kew, em Londres como já se referiu (Reino Unido), possui uma das mais belas e importantes colecções de plantas do mundo! Algumas remontam a mais de 200 anos atrás, compreendendo mais de 5 milhões de espécimes de plantas secas, folhas, sementes, vagens e frutos, cobrindo 5000 espécies de Plantas Silvestres.
Algumas, como o Cacau, só se podem conservar por cultivo de espécimes. Colecções semelhantes são conservadas no caso das plantas comerciais, como o Arroz, o Trigo ou a Batata.


Lémure Nocturno de Madagáscar ou «Ai-Ai» («Aye-Aye»:Daubentonia madagascariensis) - A vertiginosa queda e quase extermínio sobre esta espécie que, não devendo muito à beleza (em caprichosa fealdade), também não merece ser extinta por tal...

A Ignorância aliada à maldade humana...
Uma das Espécies que mais sofreu com a maldade humana e mesmo ignorância sobre o que se observava desta população animal, foi a espécie dos Lémures Nocturnos - os vulgarmente chamados de «Ai-Ai». O abate das Florestas Húmidas e a persistente caça ou perseguição a este animais, fez com que esta espécie quase desaparecesse do planeta, encontrando-se actualmente apenas na ilha de Madagáscar, ao largo da costa oriental de África.

Da chacina havida sobre estes pobres animais, apenas restaram 30 das 45 espécies originais que se fizeram sobreviver perante tantas perseguições e morte. De facto, um dos mais ameaçados, foi mesmo o tímido e infeliz  Lémure Nocturno (Ai-Ai), em que as populações locais de povoações abeiradas de si, o considerava um animal diabólico e não afectuoso, matando-o, assim que mal o avistava. Daí que, poucos tivessem sobrevivido a esta mortandade.

Em Meados da década de 60 (do século XX), esta espécie encontrava-se à beira da extinção. Seis anos mais tarde, por volta de 1966, num hercúleo esforço para salvar esta espécie, foram levados e colocados numa ilha ao largo da costa de Madagáscar, nove Ai-Ais, ou seja, 9 Lémures Nocturnos. Desde aí, tentou-se que não mais esta espécie voltasse a afligir outras populações, talvez mais néscias ou pouco tolerantes com as diferenças de outras espécies, sem as fazer perigar de novo. Observou-se então, de que o Ai-Ai sobrevivia com uma população muito pequena que ainda hoje não sustenta a sua continuidade, o que se teme com frequência, por mais esforços que se faça em sentido contrário.


O Cavalo-de-Przewalski e sua cria: uma raridade que, a cada dia que passa, se torna mais uma realidade, felizmente! Uma espécie que esteve à beira da extinção...

Espécies que quase acabaram...
O Cavalo-de-Przewalski é a última espécie do cavalo selvagem, que se extinguiu no seu habitat nativo das pastagens da Ásia Central.
Pequenas Manadas foram então conservadas em vários Jardins Zoológicos do Ocidente, tentando dessa forma manter-se um registo de «pedigree» de cada animal. Este facto permitiu aos cientistas minimizar o cruzamento consanguíneo e, manter assim o «gene pool» tão vasto quanto possível.
Na década de 90, do século XX, fizeram-se imensas tentativas de reintroduzir a espécie no seu habitat natural; e nalguns casos, com muito sucesso.

Há quem lhe chame vulgarmente de Cavalo Selvagem da Mongólia, sendo mais correcta e cientificamente designado de: «Os Cavalos de Przewalski» (Equus ferus) que passaram da categoria de criticamente ameaçados para, «vagamente ameaçados», o que enaltece os esforços que então se fizeram em oposição à sua quase extinção.

Desde 1996 que tal lhes era remetido, tendo sido declarada a sua extinção nesse mesmo ano; mas tudo teve um seguimento feliz, nesse tal programa de reabilitação da espécie, estimando-se que existam hoje para cima de 300 animais. Segundo a União Internacional da Conservação da Natureza (IUCN), 25% dos Mamíferos estão sob risco de extinção: De entre eles, alguns que estavam em risco, reverteram essa posição devido aos programas e projectos de conservação das espécies, em que se destacaram os Rinocerontes Brancos, da espécie «Ceratotherium simum simum», aumentando a sua população de 100 indivíduos (ou seres animais como eu gosto de dizer) no século XIX, para cerca de 20 mil, na actualidade.


Um enorme Atum: a raridade nos nossos mares se nada se fizer de contrário...

Prevenir e Preservar; sempre!
Os Zoológicos, Aquários, Parques Aquáticos, Zoomarines ou Oceanários têm sido geralmente criticados por manterem animais selvagens em condições superlotadas e inadequadas, por se concentrarem em algumas espécies espectaculares e, sequencialmente, por se interessarem mais pelo entretenimento do que propriamente pela educação ou pela Conservação real.

Muitos Jardins Zoológicos ou espaços já referidos dentro destas áreas, tentaram então minimizar esses efeitos nocivos sobre os animais, tentando também resolver da melhor forma estas questões de índole ambiental em conformidade com o melhor ou mais plausível habitat das espécies em sua preservação, adaptação e sustentabilidade; pelo menos as mais ameaçadas, no que em maior consciência e trato, estes espaços se fizeram aumentar não declinando ainda mais estas espécies. E isso, elogia-se, sem dúvida.


Manta Gigante com mergulhador por perto, observando-se a dimensão de um e de outro...

Alerta Vermelho: Lista vermelha da IUCN!
Uma vez que existe uma Lista vermelha de espécies ameaçadas, surge a inevitabilidade e, urgência, de se colmatar tal. Daí que a IUCN tente por todos os meios alertar a comunidade científica mundial para isso, tentando surtir efeito no que divulga - e expõe ao mundo - sobre alguns atentados revertidos nos animais. Desde os grandes Mamíferos até aos Reptéis, Anfíbios ou Peixes, tudo passa por este cunho inestimável de prevenção e conservação da Natureza. Os Atuns não são excepção, estando já, de acordo com esta organização, cinco das oito espécies existentes de Atuns em grande risco de extinção ou maior vulnerabilidade.

A «Manta alfredi» e a «Manta birostris» (Arraias gigantes de cerca de 7 metros de diâmetro) estão igualmente sobre grande escrutínio calamitoso como criaturas aquáticas também de elevado risco de extinção, pela excessiva pesca feita pelos chineses, motivada pela sua aplicação na Medicina Tradicional Chinesa...
Estando sempre alerta, a IUCN tem-se multiplicado em esforços de divulgação e, relatos, sobre o que a revista Science elege como «Barómetro para a Biodiversidade» em alerta mundial.

Há que ter em conta de que, a Era Ecológica só será uma era vindoura se, se souber preservar e conservar as espécies: todas elas! Só assim o Homem engrandece e não se resume à sua pequenez ou insignificância de abater, torturar e mortificar todas as outras espécies que não entenda ou não compreenda em si - ou no planeta que não é só seu.

Há que assumir ou reassumir novos comportamentos, novas atitudes ambientais em face às espécies que já se perderam e se não renovaram; por outras que, se tentam reinventar em novas e esperançadas ocorrências na reprodução e ostentação animal e vegetal, sobre todas as coisas neste planeta Terra que é de todos nós, pois só assim conviveremos em perfeita harmonia de uns e de outros.

A Era Ecológica é aquela em que os esforços, entendimentos e empenhos humanos, aliados à melhor ambiência da Natureza, em habitat e preservação da diversidade das espécies, se alude então e finalmente a essa Nova Era que tudo e todos ansiamos por acolher; e caber em nós, e no nosso mundo. Bem-haja quem assim pensa e alguma coisa faz pelo planeta e pelas suas espécies viventes.

Viveremos todos melhor se o soubermos merecer em mais lata consciência do que aqui fazemos, investimos - e exultamos - sem espalhar dor, sofrimento ou morte, pois que todas as espécies nos merecem o nosso respeito. Só seremos uma boa civilização como espécie pensante, se soubermos respeitar e enaltecer todas as outras; afinal, somos apenas a Humanidade, por outras que por aí andam de mãos dadas em cosmos pronunciado de outras espécies, outras gentes, bem melhores ou superiores do que a nossa... Pensem nisso.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Morandi - So Cold

Base Alienigena Na Antartida?

A Era Ecológica V (Conservação e Recuperação)


Antárctida: o último lugar virgem da Terra!

A Conservação do Ambiente - sendo a prioridade e valor inestimável que sempre os seus povos defenderam (povos indígenas) nas suas crenças e estilos de vida - terão conseguido manter o ecossistema do planeta quase intocável: algo que, o Homem (das civilizações avançadas) não fez. Muito pelo contrário. E isso estima-se hoje, irreversivelmente, catastrófico!

A Recuperação, tem sido então um factor determinante na protecção ambiental de paisagens, biomas, parques, reservas e demais recursos que se tentam manter naturais (ou invioláveis!) à arguta e saqueadora mão do Homem. Todavia, perante tantos dislates, tantas ataques e atentados ambientais já efectuados por todo o globo terrestre até aqui, poder-se-à restituir, de novo e à Terra, esse mesmo semblante revigorado, esfuziante - e reverberado - de novas condições que assim o sustentem sem renovados atentados contra si? E como o controlar, sob zonas-tampão que a remetam igualmente intocável e, inalterada, após tantas invasões, tantas delações inconsequentes sobre si...?!


Gelo Marinho da Antárctida - Imagem da NASA (21 de Setembro de 2005, em dados obtidos pelo instrumento AMSR-E, um dispositivo projectado para capturar temperaturas, assim como a concentração de gelo no mar, a bordo do satélite Aqua, da NASA).

Áreas degradadas, caça furtiva das espécies, e razia perturbante de todas elas (espécies vegetais e animais que se finam devido à intensa actividade mineira, na intolerância aos elevados níveis de metais pesados, presentes nesses envolventes resíduos) que tudo se tenta, à escala global, diminuir ou reduzir em nocividade, toxicidade e mortandade. Mas, ir-se-à  a tempo disso...? Reproduzir-se-ão espécies que pereceram e jamais voltaram, sem que o Homem se cumpra a enternecer novas medidas, novas aferições ambientais ou mesmo novos recursos numa outra atitude de maior consciência ambiental...?

Ser-nos-à dado, mais uma vez, esse beneplácito galáctico-estelar, de quem por fora vê o que o Homem faz cá dentro, na Terra...? Não iremos ser todos, mas todos - e muito em breve - ser julgados e não amnistiados pelos tantos horrores e acervos deploráveis que nela fizemos, que nela não cumprimos, à nossa tão amada Terra?

Poderemos acreditar que sairemos todos impunes ou inimputáveis de tal termos feito...? Ser-nos-à contemplado outras iguais «Terras» para profanarmos...? Ser-nos-à devolvido, entretanto, esse mal do bem que nela não advogámos...? Que será de nós, Humanidade, se tal punição sobre nós cair, nesse idêntico ou similar genocídio terrestre sobre o Ambiente e sobre nós próprios, seres humanos?!


«Morning Glory Pool», no Parque Nacional de Yellowstone - Wyoming, USA (EUA). Região onde se observa a maior concentração de actividades hidrotermais no mundo, sendo registados cerca de 500 geiseres e mais de 10.000 fenómenos pós-vulcânicos.

Conservação/Recuperação
Em 1987, o «Sierra Club» dos Estados Unidos da América patrocinou um estudo das terras virgens que ainda restam no mundo - definidas como uma área completamente inexplorada com pelo menos 405.000 hectares. Cerca de 34% das Terras do Planeta satisfazem este critério.

Na sua maior parte são Florestas, Desertos e Tundras que se localizam em latitudes elevadas. No entanto, menos de 4% da Área da Terra está protegida. Com a deterioração ou o desaparecimento de um crescente número de Biomas Mundiais, é de facto essencial que o Homem tente preservar o que resta deste nosso planeta Terra.

A Conservação é intrínseca à maioria dos estilos de vida - e das crenças - da maior parte dos Povos Indígenas. Nas civilizações avançadas, a Conservação começou quando os dirigentes dos países reservaram terras para caça - ou para outros lazeres reais.

O Primeiro Parque Nacional do Mundo foi o de Yellowstone, no Wyoming, ou seja, situado no Noroeste dos Estados Unidos, criado e estabelecido como tal, em 1872 (séc.XIX).
Quando as Fronteiras Americanas se fixaram, tornou-se então visível que os recursos do vasto país não eram inesgotáveis, como terão pensado os primeiros colonos, 200 anos antes. Foram por sua vez introduzidas épocas limitadas de caça nas 13 colónias originais dos EUA, logo em 1700 - para então proteger (à época) os Veados - espécie animal sempre tão distinta e ferozmente perseguida pelo Homem...!


«Yosemite National Park» -Vale Yosemite, na Califórnia, EUA. Um manancial repleto de maravilhosas cachoeiras, árvores centenárias gigantes e, admiráveis trilhos: um colosso no seio dos Estados Unidos, que se tenta a todo o custo preservar.

A Necessidade de se Preservar...
Actualmente existem mais de 1000 Parques Nacionais em 120 países do mundo, quase metade deles criados depois de 1972 - numa abertura mundial talvez, de uma maior consciência ambiental que até aí se não observava muito. A partir dessa data, verificou-se então um acréscimo em interesse e, atitudes mais ostensivas, na criação e preservação de novas áreas que estão continuamente a ser acrescentadas a esse nível mundial.

Muitos destes Parques foram igualmente estabelecidos para proteger as suas paisagens, mas reconhece-se hoje que é bem mais importante Proteger Ecossistemas Inteiros, porque cada um deles é importante à escala global!
Sabe-se no entanto que, este propósito ainda está muito longe de ter sido atingido. Mais de Metade dos Países Tropicais, cujos biomas se contam entre os mais ameaçados, não possuem qualquer abordagem sistemática de conservação (a Costa Rica ou o Botswana constituem notáveis excepções).

A Conservação de um Bioma - ou de um grupo de espécies - é frequentemente privilegiada em relação à conservação em geral; na África Meridional, a maioria das áreas protegidas são aquelas que contêm grande número de Mamíferos, ao passo que outras áreas - igualmente valiosas - são simplesmente ignoradas. O que se lamenta, obviamente!

O Vale Yosemite da Califórnia, nos EUA (em imagem acima revelada), foi declarado Parque Nacional em 1890 - um dos primeiros do mundo!
Os Parques Nacionais foram criados principalmente para proteger a paisagem (como já se referiu) e não a Vida Selvagem. Ironicamente, uma das grandes ameaças que o Vale Yosemite enfrenta, são os 3 milhões de Turistas que o visitam todos os anos...


População Indígena em habitat e economia de subsistência (floresta húmida da Amazónia) - Colômbia - América do Sul.

Colômbia: lugares sagrados e não só...
O Governo Colombiano ter-se-à envolvido mais concisa e profundamente sobre as necessidades tanto das populações indígenas como na preservação dos seus habitats, sem ser através do voyerismo de certos turistas que acabam, inevitavelmente, por não estimar ou não considerar tais hábitos comportamentais de vida, em consonância ambiental muito mais pura e consistente do que as dos que os visitam. E, se tal me é permitido, sem muita alegria ou entusiasmo, pelo que nesta imagem acima referida demonstra, pelas faces pouco abertas a flashes fotográficos de quem se diz diferente ou de outras paragens...

Mostrando uma consciência mais franca em relação a projectos que preservam o ecossistema local, assim como a existência e sobrevivência indígenas naquela zona, o Governo da Colômbia entregou à sua população indígena, as terras ao seu cuidado; terras que ornamentam cerca de 1,8 milhões de hectares de Floresta Húmida, na Amazónia, em reconhecimento da sua competência em matéria de Conservação.

O Povo local vive na Floresta e faz aí a sua Agricultura. O seu cultivo tradicional rotativo - plantam uma parcela de cada vez - não esgota de todo os Recursos Locais. Se fosse levada para outros lugares, esta abordagem da conservação podia salvar as muitas e já perdidas Florestas Húmidas do Mundo...!


Monólitos de San Agustín - Colômbia (os legados de antepassados ancestrais: outras civilizações ou outros deuses que na Terra deixaram o seu principal cunho de conhecimentos e liderança...?)

Conservação do Ambiente: nem sempre a prioridade...
Sabe-se que, muitas vezes, a Conservação é posta em causa por condições sociais e económicas. As Prioridades dos Países Pobres são, com frequência, o Desenvolvimento e a Educação - ou simplesmente a alimentação, o alojamento ou a saúde pública - em prejuízo do Ambiente. Não foi este o caso da Colômbia, o que desde já se enaltece. Sabe-se também de que, muitas outras vezes, os Interesses Económicos combinam-se com Programas de Conservação apoiados por Organizações Internacionais, o que vem edificar mais e novas vontades em prol do Ambiente!

Havendo Lugares Sagrados que convém não desrespeitar, melindrar ou sequer profanar (aquando se investem por terras desconhecidas ou intocáveis através de grandes massas turísticas na zona), como é o caso da «Ciudad Perdida», onde o misticismo, o sagrado - e mesmo a essência interestelar - dão as mãos, sem que nada dali se promova que não, os sons do silêncio ou das aves, e espécies envoltas em grandes e profundos mistérios de seus povos, de seus aliados da Natureza!


Foto de 2012, da Organização Internacional Survival (Parque Nacional de Manu, no Perú).

Tribos e Famílias em tributo à Natureza...
Comprova-se aqui, por meados de 2012, altura em que foi tirada esta foto, a raridade - mas não vulgaridade da mesma - captada pela objectiva de um fotógrafo da referida organização internacional «Survival», que se aventou pela floresta, visualizando assim uma mui antiga civilização indígena nas cercanias do Perú.

Esta bela família da Tribo Mashco-Piro, foi uma das grandes revelações em deslumbrante descoberta na visualização, observação - ou constatação - por parte de turistas e levas de botes de tantos outros passageiros, que jamais pensaram poder assistir a tão bela imagem. E isto, até aqui inacessível, sobre a vivência de seres pacíficos no mais profundo das florestas e, neste caso, no Parque Nacional de Manu, no Perú, onde se exibiu esta bela tribo indígena em conluio e apaziguada paz por entre o seu habitat de longos e plácidos séculos de geração em geração. O que prova, claro está, que é bem possível ainda haverem outros que, longe do olhar do homem dito civilizado, se fazem viver por entre a mais bela e frutuosa Natureza; o que nos apraz muitíssimo, convenhamos.

Isolados na Selva Peruana, ante o enclave regional de Cuzco e Madre de Dios, esta etnia Mashco-Piro foi assim avistada na orla sequencial da grande vaga turística que entretanto aí se faz, ou por entre os descobridores e, arqueólogos, que também por lá se aventuram na busca e possível encontro com os potenciais tesouros arqueológicos aí existentes.

As Entidades Oficiais Peruanas estranham aliás esta suposta e agora tão visível exposição por parte desta tribo, estando esta resguardada dos olhares e dos intentos do resto do mundo, em bosque interior ou cerrada floresta até aqui; o que vem supor talvez, segundo as entidades oficiais do Perú, que eles estejam em busca de ferramentas ou em encontro de melhores locais de pesca para a sua subsistência, não sendo contudo considerados violentos, se confrontados com outras pessoas; a não ser, logicamente, em protecção dos seus, se estes virem ameaçados.

Segundo ainda a Organização Internacional Survival, os Mishco-Piro contam-se entre os 100 povos indígenas registados actualmente, que vivem isolados do mundo. E que, segundo alguns Antropólogos que incisivamente perscrutam e analisam tudo o que se passa em redor do Parque Nacional de Manu, no Perú, calcula-se que vivam nesta floresta entre 800 a 1500 pessoas desta comunidade tribal de Mashco-Piro.


Bolívia: Andes - América do Sul: a soberba paisagem a que ninguém fica indiferente, tal o êxtase deslumbrante de um planeta ainda desconhecido para muitos de nós...

Bolívia: as contrapartidas em face ao ambiente...
Em 1987, foi organizada a primeira «Permuta de Dívida por Natureza». Foram perdoados então e na época pronunciada, a quantia de 650.000 dólares da dívida nacional da Bolívia, a troco da Preservação de uma área compreendida entre 160.000 quilómetros quadrados de Floresta Húmida e de Savana.

Essa área denomina-se actualmente «Reserva de Biosfera»: Um Ecossistema Inteiro com uma zona central estritamente controlada onde não é permitida qualquer interferência, rodeada por uma zona de transição onde é autorizada a investigação e, finalmente, uma Zona-Tampão destinada a proteger o ecossistema de invasão! Existem actualmente mais de 250 áreas semelhantes em todo o mundo. Não sendo ainda o suficiente, é talvez um enorme passo para se agigantar o que de futuro se pretenderá alcançar. Assim se deseja.

«Tiwwanaku» - local arqueológico Inca e Património Mundial pela UNESCO - são dos sítios mais visitados pelos turistas, sendo que, não havendo com isso perturbação ecológica, supõe-se, haverão outros fundamentos para tal se conservar em conservação patrimonial do território em benefício da História local e ancestral. O que por si, diz tudo. E, por onde ainda se ouvem os sussurros do extinto Império Inca de outrora, neste belo país da América do Sul.


Imagem que revela tudo, na Matança de Elefantes, no Quénia - África Central (Pedindo desde já desculpa pelo horror desta imagem que foi captada pela objectiva de um fotógrafo que revelaria ao mundo o terrível massacre de uma família de 11 elementos de Elefantes).

O Absurdo; A Estupidez e, a Maldade Humanas sem limites!
Os Lugares de Conservação exigem boa gestão para terem êxito. Tem de se avaliar cuidadosamente o que cada espécie necessita em termos de espaço e de alimentos e quantos indivíduos apresentam uma população viável. As necessidades de qualquer povo local também têm de ser tomadas em conta. Daí que se tenham envidado esforços para que, os aldeãos da África Meridional, tenham sido educados para compreenderem que as Populações Animais constituem uma valiosa atracção turística, sendo que seja uma prioridade estes aprenderem a tomar conta dos animais que representarão, por consequência, o seu futuro.

Mas nem todos o fazem; infelizmente. Nessas áreas, a Caça Furtiva de Espécies - como os Rinocerontes e os Elefantes - desceu consideravelmente, permitindo que a Caça Grossa Controlada (por parte de turistas que pagam para o fazer), se integrasse numa estratégia de Conservação.
Todavia, tal como a imagem acima refere, os abusos e a Caça Ilegal (de caçadores furtivos e por conseguinte fugidos à lei e justiça aí implementadas), acabam por cometer atrocidades destas, como sucedeu, no Quénia, em 2013, na matança de 11 elementos da mesma família de Elefantes. Um horror a que o mundo assistiu em total impotência!

As Carcaças dos Infelizes Elefantes foram encontradas no Parque Nacional Tsavo Leste. Estes impiedosos criminosos utilizaram, na época, armas tão poderosas quanto terríficas em uso do Fuzil Ak-47 para a caça que, segundo Patrick Omondi - chefe do Programa de Protecção aos Elefantes, do Serviço do Quénia para a Vida Selvagem (KWS) - que desde os anos 80 não ocorria tamanha chacina, no abate e massacre de Elefantes, ou seja, por suas próprias palavras, não ocorria a perda de tantos elefantes num único incidente.

Em 2012, o Quénia sofreu de forma catastrófica a perda de 360 Elefantes, por vias ou demanda de uma maior procura de marfim (um quilo de marfim, no mercado negro, chega a custar 2.500 dólares...), em incessante procura de mercado, na Ásia, na também ociosa e estúpida avença decorativa ou ainda na confecção de medicamentos tradicionais que extraem destes animais.


Marfim apreendido pelas Forças Oficiais - e operacionais - que tentam combater o comércio ilegal de marfim, no Quénia (África Ocidental/Central).

Medidas que se esboroam...
Houve em tempos uma medida que se julgara eficaz para acabar com esta Matança de Elefantes, em que 100 países estiveram envolvidos na proibição do Comércio de Marfim. Os dentes confiscados foram então queimados no Parque Nacional de Nairobi, no Quénia. Na época, o negócio afundou-se e as Populações de Elefantes recuperaram. Todavia, em 2013, numa outra e renovada realidade inacreditavelmente execrável, estes caçadores ilegais haveriam de suscitar novamente a incredulidade mundial, perante o que os nossos olhos viram de completa monstruosidade no abate de mais Elefantes.

O Mercado Internacional de Marfim (com muitas excepções) foi considerado ilegal em 1989, tendo sido banido pelo (SITES) - Comércio Internacional das Espécies e Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção, assinado em Washington, em 1973. Algo que obviamente não se cumpre...
Segundo ainda Omondi, vivem em África 72 mil Elefantes cuja sobrevivência está seriamente afectada pela caça ilegal e pela perda do seu habitat natural, devido aos especuladores fazerem stock de contrabando, na esperança de que as futuras conferências mundiais revoguem estas medidas, ou seja, anulem a proibição do comércio de marfim.


Expedições a Antárctida: o salvamento ou a degradação há muito imposta sem que nada se faça de contrário...?

Recuperar é preciso...
Tentando amainar um pouco estes terríveis assuntos de guerrilha humana e morte sobre as espécies, há que referir de que, a recuperação das áreas degradadas constitui também - cada vez mais - um outro aspecto a considerar no que se tem de fazer em urgência máxima no planeta.
As Faces das Pedreiras podem tornar-se escarpas interiores cobertas de plantas trepadeiras. Os Poços das Pedreiras podem ser inundados e cuidadosamente modelados para atraírem Animais Aquáticos. E até é possível cultivar plantas nos enormes montes de escórias associados às Grandes Explorações Mineiras! Estão desta forma a criar-se Espécies Vegetais que toleram os elevados níveis de metais pesados presentes nesses resíduos. Um dos maiores desafios é recuperar a paisagem degradada criada pela exploração de minas a céu aberto.

A Antárctida, é hoje vista e observada como um dos últimos lugares virgens (senão mesmo o último!) da Terra. Vinte e cinco países mantêm aí Estações de Investigação, mas a exploração para fins industriais (como a mineração) foi proibida por acordo internacional, em 1959.
Em 1991, a proibição foi prorrogada até... 2041. Foi então proposto que, todo esse continente gelado (apenas 2% do qual não está coberto de gelo) fosse transformado num Parque Mundial, sendo todo o acesso cuidadosamente controlado. O que se verifica, supostamente.


Um Português, o cientista e investigador José Xavier, entre os eleitos, na expedição à Antárctida.

Expedições e Resoluções!
A Comunidade Internacional reuniu 75 cientistas de 22 países num alerta geral e, global, sobre a necessidade de uma intervenção urgente sob vários aspectos científicos, na Antárctida.
Como tal, foi publicado na revista Nature, a estratégia a seguir para os próximos 20 anos, numa eloquente investigação e, resolução, para os males deste continente, assim como para a verificação das existenciais mudanças climáticas então ocorridas.

Neste projecto, colaborou um cientista português, de seu nome, José Xavier, do Instituto do Mar da Universidade de Coimbra, em Portugal que, entretanto e por alusão a esta sua interactiva experiência na Antárctida, elaborou e publicou um seu livro, intitulado: «Experiência Antárctica». Afirma então José Xavier:
«É essencial perceber, por exemplo, quais as espécies que nos podem levar a compreender o funcionamento do Oceano Antárctico, que espécies se poderão extinguir no futuro próximo e como as alterações climáticas afectam, ou podem afectar, as pescas no Oceano Antárctico».
Segundo ainda José Xavier, as Mudanças na Antárctida (que é muito maior que o Continente Europeu) podem ter implicações no planeta inteiro!


Mistérios na Antárctida: Óvnis/Ufos e seu rastilho na Terra...

Máquinas/Naves Alienígenas na Antárctida...?
Uma expedição de geólogos que se aventou pela Estação Antárctida Neumayer (para estudar amostras de núcleos de gelo) jamais pensaria ver o que então se deparou a seus olhos, no que muitos, revelando imaginação fértil, teorias da conspiração ou outras ainda hipóteses ou simulações de ocorrências estranhas, rapidamente invadiram a Internet com as suas teses. Reais ou extemporâneas e virtuais, o certo é que algo por lá se radicou em profunda fenda visceral - atípica - de um monstro metálico, que a todos suscitou o encantamento ou receio de algo maior dali poder sair.

Houve de facto surpreendentes declarações aos media, sobre esta hipotética nave extraterrestre se ter afundado nos gelos da Antárctida, pelo que muitos teorizando ou radicalizando discursos, se remeteram a apregoar quase o «Fim do Mundo», por tal imagem se ter deslocado e, focalizado, por entre todas as redes sociais do mundo. Proveniente então das profundidades deste continente gelado - mais exactamente a 100 metros abaixo do gelo e a 15 quilómetros da Estação Neumayer - esta expedição encontrou uma Transmissão de Microondas, sinal também de intensa actividade radioactiva, assim como uma enorme quantidade de calor que emanava por debaixo do gelo, segundo palavras dos cientistas interrogados.

Houve o registo (secretamente invocado ou camuflado por alguns) que acabaram por admitir tudo ter-se tratado de uma mui secreta expedição (após esta visualização e prospecção no gelo)  da qual só poucos fizeram parte, pelo que poucos elementos da Estação na Antárctida participaram.
Das quatro horas envolvidas e dos 18 elementos da equipa aí imbuídos, sete tiveram de receber tratamento médico, após essa excursiva investigação sobre a suposta nave extraterrestre, observando-se também que a equipa agora regressada, mostrava sinais de algum alheamento, perturbação, algo assustados e actuando de maneira ilógica ou até caótica.

O que se soube depois, através de alguns geólogos no momento, foi da iminente chegada (ou ansiosa espera...) de uma Unidade Militar vinda dos Estados Unidos, munidos de rigorosas e criteriosas equipas de altos engenheiros, na continuada investigação sobre este fenómeno registado na Antárctida! Nada mais, a partir daqui...


Teoria da Terra Oca: será...? Ou, teoria da Terra profunda e sabedora de algo mais que jamais saberemos ou nem de perto chegaremos na sua total aferição e, condição...?!

Algum dia saberemos da verdade...? E, merecê-la-emos???
Do que se tenta especular, nada se sabe; do que se tenta investigar, tudo se pode então aprofundar em maior abertura e conhecimento; se nos deixarem...
Ao longo dos séculos e, em absoluta confiança na evolução humana ou no que a Humanidade poderá fazer em maior recrudescimento e não regressão no abate, no sofrimento e na morte - ou no incumprimento do que lhe é devido, ao ser humano - também não será de descurar o que terá de sumamente prestar contas, a outros. E, por esse facto, poder ser observado, inspeccionado - e mesmo visionado a obliterar (na destruição, supressão e eliminação de todas as outras espécies), sobre ilícitas situações para as quais não foi habilitado ou sequer autorizado, na Terra.

Será que Antárctida o sabe nas suas profundezas...? Será que estamos já a ser julgados e igualmente dissecados pelo que idêntica e profusamente fazemos aos nossos animais e, sobre todas as outras espécies viventes que não deixamos continuar...?
Será bom pensar nisto muito a sério. Mais do que um zoológico, na Terra, somos todos parte de um Todo que só em parte viverá se deixar libertar e, considerar, todas as outras ou não será...? Até as que nos são superiores (as de índole e sentidos extraterrestres); mas isso, é uma outra história que sobre fendas e sobre os gelos da Antárctida continuará - também - sem que o possamos comprovar; pelo menos por agora...

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Schiller & Moya Brennan - Falling

A Era Ecológica IV (À Beira da Extinção...)


Tigre-da-Sibéria (uma das espécies mais ameaçadas da Terra!)

Por onde andam os nossos animais, os nossos seguidores que, não falando ou não se sabendo expressar de forma racional ou tão objectiva quanto o Homem, se têm vindo a extinguir, perante a ociosidade, prepotência - e certo obscurantismo - que este fez e continua a fazer ao longo dos séculos mesmo com eles privando; ou domesticando, por vezes.

Por onde andam todas essas espécies que outrora revestiam o planeta em estrondosa e fluente fauna que, entretanto, se eliminou devido ao factor humano, devido à pungente mão do Homem que tudo erradicou, que tudo matou à face da Terra? Será que por aí ainda andam...? Acredita-se que não; infelizmente!

Por todas as partes do globo centenas ou talvez até milhares de espécies sucumbem pelo factor humano do abate das florestas e da destruição impune dos seus habitats em larga amostragem desta era moderna que se não compagina com a existência e, sobrevivência, dessas tantas perdidas espécies ou animais que, não se reproduzindo em larga escala, vão inevitavelmente reduzindo as probabilidades de se fazerem continuar. E o Homem assiste; impávido e absurdamente estupidificado, vendo-se desenvolver em poucos ou nenhuns esforços para tal redimir ou parar. Até quando...???


Touros de Morte: Touros em sofrimento atroz até que a morte chegue...

Animais em Reservas de Caça ou Parques Naturais; Animais no Circo; Animais em Touradas ou em ilegais círculos de lutas entre si, no embuste e soberba execrável de lucros humanos que roçam os primórdios dos tempos: A tudo os Animais concernem, em tortura, sofrimento e morte. Se tal fosse ao contrário, se tal fosse connosco, seres humanos, em favor de uma outra causa (ou civilização superior) que desmandos e que autoridade poderíamos então ter ou, almejar, perante tais atrocidades...?

Que dizer de tudo isto, em pleno século XXI, em que há Touros de Morte ou Touradas de tortura e morte (em Espanha e em Barrancos, única aldeola portuguesa em que tal cumpre) mortos num círculo de morte, na arena, sem piedade ou complacência alguma para com o seu tão vil sofrimento, por outros que, morrendo mais tarde, febris e ostensivos de um doloroso incumprimento de leis e regras que os absolva dessa tão grande e bolsada dor de sangue e laceração, penam, copiosamente, até chegarem aos matadouros (como acontece ainda em Portugal)? Quem se apieda deles...? Quem luta por eles...?

Que dizer, ainda, de toda esta azáfama circense para gáudio, para prazer abjecto de uns quantos que se sustentam dessa outra economia de multidões, na lúdica passagem dos tempos - e das loucas festividades em ócio de morte - em ócio de uma primitiva e ancestral condição que jamais se deveria perpetuar no tempo...?! Para quando a sua eliminação, a sua extinção???

Serão tão longos e tempos idos assim, os dos Romanos (em carniceiro Coliseu), que no bastião-mor de suas arrogâncias e cúpida tirania, os Cristãos matavam e manipulavam para seu próprio gáudio...?! E que hoje, Daesh (entre outros) o faz, até mesmo para com o seu semelhante em actos igualmente vis de um terrorismo infinito? Seremos todos Animais, e ainda não demos por isso...? Seremos todos, mas todos, civilização humana ou a dita evolutiva Humanidade, a vil escolha e escória de toda esta pútrida sociedade planetária sobre a Terra...? Haverá ainda dúvidas disso???


«American Pitbull Terrier»: Um belo exemplar de Pitbull preparado para a matança na luta entre iguais (ou de outras raças canídeas).

A Fabricação/Cruzamento dos Animais
American Pitbull Terrier: o nome desta distinta raça selvática (ou que o Homem assim apelidou em estabelecido cruzamento de raças canídeas - Buldogues Ingleses, Staffordshire Terriers e outras raças de Terriers famosas pela habilidade na caça), desenvolvida especialmente para participar em lutas.

Considerados os melhores cães de combate, são os mais francos e poderosos vencedores no derrube de oponentes de porte ou estatura maiores. São atiçados, instrumentalizados e monitorizados em práticas tenebrosas e, ilícitas, segundo alguns grupos ou grupúsculos de meliantes que insistem nestas lutas que, sendo proibidas em grande parte pelos países desenvolvidos, se sabe que se prevarica, continuando com estas atrocidades em animais que simplesmente fazem o que lhes é ordenado.

São Animais de Grande Coragem, agilidade, persistência, resistência física, emanando grande tolerância à dor, tendo grande capacidade (ou resiliência) na recuperação ou recobro dos muitos ferimentos nestes praticado e, infligido, após essas terríveis lutas de cães.

O incentivo à agressividade e ao combate não é recomendado por nenhuma entidade cinológica (tanto no Brasil como em Portugal, e em muitos outros países desenvolvidos) ainda que seja imparável o que se faz por vias ilegais - sem denúncia e sem maior envolvimento oficial destas mesmas entidades oficiais e governamentais - que proíbem tais vis práticas. Um tormento e uma calamidade sem termo possível, que urge igualmente combater por quem de direito! Não estando em vias de extinção este ilícito modus-operandi, seria bom que o estivesse nas práticas e nas atrocidades a que submetem os animais como cães de sangue e morte...!


Visualização por Animação em parque lúdico, mostrando como seria, hoje, o extinto Dodó.

Sob Ameaça de Extinção...
Os Dinossauros, os Tigres-de-Dentes-de-Sabre e o Dodó são exemplos famosos de animais que se extinguiram. No caso dos Dinossauros, parece que um acontecimento catastrófico (provavelmente o impacte de um meteorito como alegam já muitos cientistas e investigadores ter ocorrido), alterou o clima o suficiente para levar à sua extinção.

As Extinções e as quase extinções mais recentes - como a Baleia Azul, o Tigre, o Panda e o Bisonte Norte-Americano - resultaram directamente da actividade humana ou por sua funesta mão através dos tempos.

Nos inícios da década de 90, do século XX, as espécies estavam a extinguir-se a um ritmo de três por hora ou 27.000 todos os anos - na exacta referência de número avançado pelo biólogo americano, Edward O. Wilson, da prestigiada Universidade de Harvard, baseado nas suas estimativas mais conservadoras.
Esta Taxa de Extinções acarreta algumas consequências terríveis. Cada Planta que se Extingue, por exemplo, pode comprometer a sobrevivência de 30 Insectos (e outros animais) que dela dependem para a sua alimentação.


A mais horrenda imagem da crueldade humana: O abate não-misericordioso por parte de quem subestima esta espécie animal em proveito próprio na venda - e lucro - do Corno de Rinoceronte.

O Corno/Chifre de Rinoceronte tem Queratina (um dos componentes das unhas humanas), sendo vendido em pó para tratamentos alusivos ao cancro (não sendo comprovado tal) - ou de outras doenças; assim como para o combate à disfunção eréctil ou impotência masculina, igualmente sem eficácia comprovada cientificamente.

A Perda de Habitats
A Perda de Habitat representa uma das principais causas de Extinção. À medida que o aumento da população de muitos países leva ao intenso abate das florestas, assim como à exigência de mais terra para a Agricultura, habitats como as Florestas Húmidas (e as pastagens) desaparecem sem deixar rasto. Uma tragédia ambiental e animal que parece infindável...

Na África Oriental, outrora conhecida pela sua frutuosa e prolífera vida selvagem, poucos animais sobrevivem já fora dos limites dos Parques Nacionais ou das Reservas de Caça.
Noutras Regiões do Mundo, os ecossistemas costeiros são lamentavelmente destruídos em nome do prestigiosos desenvolvimento, o que se não verifica se tivermos em conta esta absurda anulação dos Direitos dos Animais...!

O Rinoceronte-Negro foi em tempos abundante na África Central e Meridional. Desde a década de 70, do século XX, a sua população desceu consideravelmente de 30.000 espécies para apenas 3000 - em consequência da procura do seu corno.
O Corno ou Chifre do Rinoceronte é usado em mezinhas tradicionais em quase toda a Ásia e, em adagas cerimoniais no Iémen. Outra tragédia absurda! Sabe-se que, até ao final de Dezembro de 2015, o número de Rinocerontes mortos por caçadores furtivos, ascendia já a cerca de 1200 deles, segundo afirmações das autoridades sul-africanas.

Na África do Sul devem existir aproximadamente (ainda...) cerca de 20.000 Rinocerontes (cerca de 80% da população mundial desta espécie), sendo que, por última Legislação Sul-Africana, ainda não foi proibida a comercialização do Corno de Rinoceronte, o que se lastima desde já, na procura a cada dia mais acérrima e incessante por parte dos caçadores furtivos/ilegais que abatem esta espécie desmesuradamente. Esta actividade continua assim activa, não havendo medidas para tal estancar, no que existe uma louca perseguição ao Rinoceronte (ao seu corno) e ao marfim, pelos mercados asiáticos ilegais, nomeadamente na China e no Vietname.


Panda: um animal que esteve à beira da extinção. Actualmente, encontra-se protegido em vários locais do globo, sob Zoológicos vigilantes, como é este o caso na imagem acima referida, no Zoológico de San Diego, na Califórnia (EUA).

Destruição de Habitats/Baixa Reprodução
Tem de se referir que, ao longo dos séculos, foi havendo uma razia substancial de habitats que criou, inevitavelmente, a extinção ou redução das espécies como se anotou já.
Em particular em certas zonas - áreas húmidas como o couto de Donana, no sul de Espanha (Península Ibérica) ou os pantanais da Florida, nos EUA - estão a secar em consequência trágica da extracção de água destinada à Agricultura e, ao Turismo.

As Espécies de Aves contam-se entre as mais afectadas pela perda de lugares húmidos. Algumas Espécies são mais vulneráveis à extinção do que outras.
Um Habitat ou uma dieta especializados limitam uma espécie a certas localizações ou alimentos, em especial quando se situa nos níveis mais elevados da cadeia alimentar, como acontece com as Águias.

As Espécies com Baixas Taxas de Natalidade, como a Baleia-azul, o Grou-americano e o Panda-gigante, podem não se reproduzir a um ritmo suficiente para compensar o aumento da sua taxa de mortalidade, ou, para manter assim as suas populações suficientemente numerosas para evitar a Reprodução Consanguínea - o que vem enfraquecer o seu «gene pool», podendo inclusive conduzir à sua iminente extinção.


Urso Pardo: um dos animais mais perseguidos e mortos por caçadores furtivos - e que hoje se tenta manter protegido, em vários pontos do globo; não os suficientes para a contínua matança de que são alvo - infelizmente!

A Matança continua...
As Espécies Corpulentas - como os Leões Africanos, os Elefantes e os Ursos-Pardos - são, muitas vezes, o alvo de caçadores desportivos e profissionais (como no triste exemplo dado e revelado aos media, há pouco, da célebre fotografia de um certo rei europeu, que entretanto já foi despojado da sua coroa, do seu gabarito - e da sua prepotência reinante de ser superior - em alquimia endeusada na caça ao Elefante). Dispensa-se bem estes tristes exemplos de quem deveria ser então superior - e não redentor - de arma na mão e sorriso triunfal na cara, em que, na retaguarda, um infeliz animal jaze derreado e morto, sobre uma árvore...

Espera-se que, dentro em breve, sejam mais raras, mais combatidas e talvez até mais perseguidas também, estas investidas e estas não missões de abate e caça (ilegal!) às espécies ameaçadas do nosso planeta. Contudo, sabe-se que isso é ser ingénuo, demagogo e absolutamente idiota, se se pensar no tanto que ainda há por fazer no combate a estes abusos, a estas peregrinações de sangue e morte, por África, Ásia, ou qualquer outro ponto do globo terrestre onde o Homem sempre se subleva em face aos seus «inferiores»...


A Foto da Vergonha Mundial! (não importa revelar nomes, pois todos nós sabemos de quem se trata...) esperando que tenha servido de lição para tal não se repetir; será...???

A Pesada Mão do Homem...
Os Animais que atacam o gado ou têm fama de atacar o Homem - como os Lobos ou alguns Crocodilos (que por instância de fenómenos climáticos, incêndios devastadores ou fome pronunciada pela falta de alimento) - são abatidos assim que são avistados, nas cercanias das propriedades destes. Que somos todos nós!

Outros ainda podem comportar-se de modo invulgares que se tornam vulneráveis. Os Pica-Paus-de-Cabeça-Vermelha (que não se lembra do celebérrimo pica-pau da Disney em desenho animado?) voam em frente dos automóveis em muitas zonas do planeta em seu habitat até aí natural.

Alguns Cervos (ou Veados, Alces e Renas) são atropelados pelos muitos veículos que, sem preocupação ou desvelo de maior, se permitem investir por zonas onde estes habitam, sendo comum, até nos filmes norte-americanos (e não só), onde por vezes se identificam inúmeras tragédias e baixas humanas - mesmo que devidamente sinalizados esses locais - de acervo e avença de Cervos, Veados ou outros ungulados.

Como curiosidade há a referir que, certos Cervos, chegam a ser atropelados pelos automóveis, atraídos que são por pontas de cigarros (as vulgares mas criminosas beatas que os automobilistas têm por mau hábito lançarem das janelas dos seus veículos) - algo que se tenta a todo o custo proibir, actualmente, ou quando muito avisar de tal não se fazer. Como se vê por aqui, não serão só os incêndios que se tentam evitar, como as mortes de Pessoas e Animais nestas circunstâncias...


Tartaruga-Marinha-Gigante: esta espécie marinha existe há cerca de 200 milhões de anos mas, o Homem, teve o «prestígio» - ou voraz desequilíbrio humano - de, há apenas 100 anos até aos dias de hoje, ter dizimado 95% das Tartarugas Marinhas.

Flashes e Ruídos: o perturbante desassossego das Espécies!
Espécies como Coelhos, Ratazanas, Cães e Gatos, levados pelo Homem para novos habitats, provocaram o desaparecimento de muitas espécies nativas.
Na Nova Zelândia, aves que não voam foram impiedosamente mortas por Ratazanas que escaparam dos navios que transportavam os Colonos Europeus. Se estes levavam Gatos nos convéns para que tal espécie não proliferasse, os cuidados também não seriam muitos, pelo que as Ratazanas - sempre espécies sobreviventes - se reproduziram sem estanque. E com elas, a razia de outras espécies como as destas pobres aves que se não fizeram vingar.

Os Turistas em busca das Maravilhas da Natureza também têm posto em perigo o equilíbrio dos sistemas naturais: Nas Praias da Malásia (por exemplo), centenas de pessoas costumam esperar que uma espécie de Tartaruga-Marinha-Gigante (como a que está visível na imagem acima representada) - em perigo de extinção - faça a sua postura.

O barulho que entretanto fazem e remetem através dos flashes das Máquinas Fotográficas, assustam as Tartarugas e interferem com a dita postura dos animais. Algo que se passa igualmente por muitos dos espaços de Oceanários e Aquários, onde já foi proibida a entrada de máquinas fotográficas ou quando muito a utilização de flashes, uma vez que estes influenciam negativamente o habitat marinho das espécies, amedrontando os animais em pleno sossego de suas vivências.

Áreas remotas como a Antárctida e o Monte Evereste são actualmente visitados regular e exaustivamente por turistas que pisam a vegetação, danificando esta, assim como perturbando as muitas e variadas colónias de aves, num atentado ambiental que urge estagnar ou em breve tudo se extinguirá no planeta, o que se lamenta profundamente.


A ternura selvagem do Tigre da Sibéria...

E tudo o Homem levou...
O Tigre-da-Sibéria e o Gorila da Montanha da África Central contam-se entre as espécies mais ameaçadas da Terra, em consequência do abate de florestas (e da caça, no caso do Tigre) que, como já se referiu, se torna de muito difícil estanque pelos muitos caçadores ilegais que entretanto sempre escapam às autoridades oficiais ou mesmo as que têm incisiva vigilância ou monitorização sobre Parques ou Reservas Naturais.

Há a estimativa nada feliz, de que restem menos de 500 exemplares - abaixo do número mínimo para uma reprodução adequada - destas espécies.
O último Lobo-da-Tasmânia morreu no cativeiro, em 1936. Hoje, tudo o que resta é uma simples foto tirada na época que nos reporta a sua existência como uma das mais ameaçadas do planeta.


A Última Foto do Lobo-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) em cativeiro.

A Última Foto...o último registo...
Estes Carnívoros Marsupiais - Lobo-da-Tasmânia - viveram na Austrália e na Nova Guiné em tempos pré-históricos, sendo que no século XIX só restavam na ilha da Tasmânia.
A competição com o Dingo (descendente do cão domesticado) pode tê-lo extinguido na Austrália. A Caça a Prémio aos Lobos-da-Tasmânia começou por volta do ano de 1830, porque estes animais atacavam os Rebanhos de Ovelhas, introduzidas então pelos Colonos Europeus.

Vinte anos depois, a sua sobrevivência ficou indubitavelmente ameaçada; todavia (e apesar desta terrível contingência de perseguição e abate sobre esta espécie animal) a Caça a Prémio por parte do Homem continuou feroz e negligentemente até ao ano de 1909. Daí que não seja novidade para ninguém que só por imagem ou foto agora revelada se veja como era o Lobo-da-Tasmânia - tristemente! E tudo o Homem ceifou...


Tigres: a população que entretanto cresce, sobre todas as perspectivas e dúvidas, criando assim a esperança de novos alentos e novas reproduções animais por todo o planeta.

Talvez haja ainda esperança...
No entanto, há uma boa notícia que, implantada na divulgada informação mundial, nos vem dar conta de que, o número da população/ espécie dos Tigres aumentou pela primeira vez em 100 anos. Uma excelente notícia do Mundo Selvagem!
Vários grupos da Defesa e Protecção Animal vieram assim elucidar o resto do globo de que, a População de Tigres, aumentou consideravelmente desde o ano de 1900. Segundo dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF ou «World Wind Fund for Nature») e do Fórum Global do Tigre, o número avaliado de Tigres selvagens subiu para 3890 em comparação com os 3200 até ao ano 2010.

Mais de metade da População de Tigres encontra-se na Índia, onde 2226 ainda vivem em Reservas de 18 Estados, segundo o balanço de 2014.
Rússia, Butão e Nepal também estimam nas suas fronteiras um elevado número desta população de Tigres, segundo os últimos estudos - mas em nada comparável aos quase 100 mil até aqui existentes no mundo. Todavia, aplaude-se os esforços que estas entidades se têm investido na preservação e continuação das espécies; nesta concretamente.


Panthera Tigris: O Genoma do Tigre-Amur contém 20.226 genes codificadores de proteínas e 2935 RNA`s não codificadores.

Os Desenvolvimentos...
Na Indonésia, o processo tem sido de regressão e não-consciência sobre esta população animal, onde se estima se ter reduzido drasticamente esta espécie devido à desflorestação/desmatamento das florestas com fins industriais destinados ao cultivo do óleo de palma e pasta de papel.
O Cambodja está a pensar seriamente reintroduzir o Tigre como forma de apaziguar os Ecologistas e, talvez, uma outra óptica mundial sobre si, no que neste país se erradicou desta população de animais em extinção - ou provas da sua existência - em dados de 2007.

Há que formular aplausos e enaltecer os esforços que, em 2010, doze países elaboraram na reimplantação desta população de animais - Tigres - em ambicioso plano na duplicação e, proliferação destes animais, destes enormes felinos, antes de 2022. São eles:
Bangladesh, China, Butão, Cambodja, Índia, Indonésia, Vietname, Laos, Mianmar, Nepal, Rússia e Tailândia.

Por estudos recentes (2013) soube-se que, o Tigre-Amur ou «Panthera tigris» é uma espécie muito enriquecida na sensibilidade do receptor olfactivo, no transporte de aminoácidos e genes metabólicos, entre outros. No Genoma do Tigre Siberiano, a sequência mostrou uma similaridade genética maior que 95% da espécie de Tigre com o Gato doméstico.

Foi revelado também de que os genes relacionados com a força muscular, o metabolismo da energia e os nervos sensoriais (actividade do receptor olfactivo e percepção visual) estão em rápida evolução - internamente - dentro de si. Concluiu-se também que, a diversidade genética dos Tigres e dos Leões, está assim tão igual ou similar à do ser humano, o que perfaz a certeza de que estamos todos imbuídos ou envoltos numa só massa, numa só matéria orgânica molecular talvez não tão diferente uns dos outros; ou seja, talvez a nossa origem seja de facto toda a mesma!


O Grande Embaixador em prol dos Tigres: O Actor Leonardo DiCaprio e WWF, na sua eterna batalha contra o mal, contra a extinção dos Tigres ou, mais fielmente, a sua interessada luta pessoal na continuação e, vivência de habitat e segurança desta população animal. Um grande aplauso para ele, desde já!

Leonardo DiCaprio e os Tigres...
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modri, fez enunciar e, divulgar por meados deste mês de Abril de 2016, em Nova Delhi, uma conferência ministerial de 3 dias sobre os esforços para garantir a Preservação da Espécie: os Tigres, portanto.

Nesta conferência devem então participar cerca de 700 especialistas, cientistas, investigadores, patrocinadores e restantes gestores mundiais em favor desta mesma peculiar e mui engrandecida causa, sobre a continuidade, reprodução e habitats intactos para a preservação desta população animal.

Insurge-se então o desenvolvimento de uma estratégia comum - a nível mundial - no combate à caça ilegal/furtiva, estabelecendo métodos de exímia monitorização e na melhor e mais cuidada gestão de territórios na agenda. Ou seja, a vistoria ou prospecção territorial mais aplicada ou concisa num maior patrulhamento de zonas e regiões onde se projecte esta preservação das espécies, neste caso, dos Tigres.

O galardoado e excelente actor Leonardo DiCaprio, antes de mais muito belo (por dentro e por fora!) e com uma integridade absoluta em termos ambientais e em favor dos Animais, em particular dos Tigres (desde que tal assumiu, em 2010), veio assim dar maior cor, uso e propaganda a esta conferência mundial, comemorando esta briosa e fantástica notícia do aumento desta população animal no ano vigente.


O mui requisitado e maravilhoso Leonardo DiCaprio (em Óscar de 2016, para o melhor actor): Para quando mais seguidores desta e de outras iguais causas (dos Tigres) - dentro e fora de Hollywood???

O Melhor Actor: ou o melhor de todos nós...?
Desde 2010 que DiCaprio desenvolve uma Fundação que está envolvida acirradamente na Protecção e Preservação dos Tigres. Diz então confiante:
«Estou orgulhos dos esforços da WWF que contribuíram para o aumento das populações de Tigres, pela primeira vez em 100 anos!»

Desde 2010 que existe uma campanha à escala global: «Save Tigers Now!» (Salvem os Tigres, Agora!) da WWF, que pretende continuar esta espécie e, à qual, o prestigiado actor DiCaprio se aliou na causa, como já referido. Nesta iniciativa que se estabelece como prioridade máxima restituir ao planeta, até 2022, o máximo desta população animal no que, DiCaprio deu 3 milhões de dólares (em 2013) para esta mesma causa.

Com esta portentosa doação, os Guardas Florestais (dos quase 5 milhões de hectares de área conhecida como TAL «Terai Arc Landscate» do Nepal), puderam combinar e partilhar entre si, ferramentas sofisticadas de monitorização, além ao investimento no policiamento local e, comunitário. O TAL (que cruza fronteiras) inclui 4 Reservas no Nepal e 7 na Índia, segundo dados do WWF (Fundo Mundial para a Natureza).

Nada mais a pontuar que não seja, Um Grande Bem-Haja a Leonardo DiCaprio por esta sua entrega e, rendição, a quem nada mais pede do que a simples sobrevivência - e não extinção - do circuito planetário em que foi inserido e mal amado; Tigres, e outras tantas espécies que jamais conheceremos que não seja através dos livros, imagens, fotos ou ilustrações, sobre dados deixados na Terra.

Os Animais não são efectivamente «coisas», não senhor; e muito menos, lampejos de alma, festas de touros bravos, caçadas ao Elefante e ao Rinoceronte, ao Tigre e ao Leopardo e a todos os outros animais que se não sabem defender de toda a maldade humana. Os Animais são seres sensíveis, seres que sofrem, agonizam, e morrem; como nós, seres humanos - mas ainda inumanos (muitos de nós!) para tamanha dor em si; dor que lhes provocamos sem nos afligirmos de tal.

Seremos uma Humanidade mais bela, coesa e farta, se para tal nos envidarmos em esforços - e coerência - de não matarmos tudo o que nos seja diferente; e só isso conta, mesmo que não seja ainda o suficiente...

segunda-feira, 11 de abril de 2016

MFV Group - On The River

A Era Ecológica III (O Abate de Florestas)


Amazónia (América do Sul): o pulmão verde do planeta. Ou o que resta dele...

Restando menos de metade das Florestas Tropicais originais da Terra, no abate contínuo, acirrado e não contido por todo o planeta, que esperará o Homem (em breve!) nessa feroz contingência de tudo arrasar, de tudo arrancar às entranhas capilares verdes deste nosso único solo terrestre?

Sabendo-se que a voragem (ou a ganância!) do corte substancial de árvores no planeta, corresponde ao igual corte de dióxido de carbono da atmosfera - contribuindo assim para o efeito global de estufa em consequência dos níveis desse gás aumentarem - que consciência ou protagonismo futuros o Homem se arrogará, se a breve prazo começar a asfixiar por sua própria mão e, evidência, nos dislates que praticou, erradicando da Terra todo o pulmão verde que o rege...?!

Havendo já essa semi-consciência (ou em parte liderada por quem de direito que tenta a todo o custo minimizar os nocivos efeitos ecológicos ou de desequilibrado ecossistema no planeta, replantando e revivificando este), sabe-se também que essas novas medidas - em reflorestadas zonas - não são tão diversificadas ou com esse mesmo anterior potencial das originais. Perde-se sempre, invariavelmente, essa biodiversidade e toda essa inicial (e primordial!) mão cheia da ostensiva Floresta Tropical.

Poder-se-à então inaugurar a médio ou a longo prazo que, não havendo essa igual substituição, colher-se-à um punhado de nada, um punhado de terra infértil e seca, devido à precipitação que se não faz, que se não sente por tal devastação florestal se ter remetido na Terra...?
Iremos ser, em breve, «Tuaregues» nómadas de uma terra de ninguém e, por todo o globo, em total incapacidade de regeneração no enorme deserto que qualificámos...? Até onde irá esse desmando, essa arrogância maldita de fazer do planeta Terra uma grande e estéril massa redonda - sem vida e sem quebranto - de tal nos poder ser irreversível...? Até quando???


Floresta Tropical - Brasil

Florestas que desaparecem...
Mais depressa que quaisquer outros biomas, as Florestas Tropicais estão indefectivelmente a desaparecer. O Homem tenta, por todos os meios, explorar e tirar a máxima capacidade territorial e de recursos naturais que esta produz, sem contudo parar, por vezes, para ter uma maior consciência do que se induz em franca razia de uma fonte que talvez não nos seja inesgotável - e a muito curto prazo.

A Terra perdeu assim um terço da cobertura total de árvores desde que a Agricultura começou há 10.000 anos! As Florestas que entretanto restam, abrigam mais espécies do que qualquer outro bioma, tornando-as o principal recurso do planeta em Biodiversidade.

As Florestas Tropicais Húmidas cobriam outrora 12% das terras do globo. Para além de suportarem 50% das Espécies de Plantas e de Animais do Mundo, são efectivamente o lar de milhões de pessoas. O que se repercutiu então em devassa e abate de muitas destas florestas à escala planetária; o que se lamenta, pela óbvia tragédia ambiental de uma quase ceifeira humana que tudo arrancou, subestimando e fazendo escassear esses mesmos naturais recursos que num futuro próximo nos irá ser prejudicial, sem dúvida alguma.


Floresta/bosque Tropical: Ecossistema (muito rico na biodiversidade) da Costa Rica (América Central).

O Constante Abate...
As Florestas Húmidas respondem a outras necessidades: muitas são abatidas para o aproveitamento da madeira, em especial as madeiras duras como a Teca e o Mogno. Terraplanam-se então grandes extensões para a prospecção de Petróleo, a construção de Estradas, a criação de Pastos para o Gado ou a plantação de culturas como o Café, o Coco ou as Bananas.

Na década de 90 do século passado (século XX), restavam menos de metade das Florestas Tropicais originais da Terra e o abate continuava a um ritmo acelerado de cerca de 20 milhões de hectares por ano. Uma fragilidade que se pode traduzir em breve... numa calamidade!

As Florestas situadas fora dos trópicos estão contudo a sofrer o mesmo destino; trágico e sem fim à vista. Grandes manchas de Floresta Boreal da Sibéria estão a ser abatidas para operações de exploração de Combustíveis e, Mineração. A voracidade imparável do ser humano em fazer-se conquistar nem sempre pelos melhores motivos...!


Sibéria/Florestas Boreais - Tundra que se esvai, florestas que acabam devido à incessante exploração mineira/combustível.

Replantação: recuperação ou insuficiência...?
Na América do Norte existe um plano há muito liderado por grandes e assumidos ecologistas e especialistas do meio ambiental, que tentaram criar de novo essas florestas perdidas em renovados tufos verdes vegetais, numa replantação quase obrigatória nos solos norte-americanos.

Mas, o que sucedeu a partir daí não veio apaziguar consciências pesadas nem tão-pouco colmatar o tanto que já se tinha perdido, uma vez que as novas Florestas de Coníferas, não são tão diversificadas como as antigas e originais Florestas Temperadas Húmidas dessas regiões. A sua substituição ficou assim muito aquém destas medidas que se pretendiam fomentar e, implementar, com bastante êxito. Porquanto o que se vai passando deste modo, urge sentir a necessidade do não-abate contínuo de árvores, pois só assim se consegue controlar e, manter, essas espécies e essa biodiversidade.

Além tudo isto, há que registar obviamente que estas reimplantadas Florestas Temperadas são de grande importância, não se subestimando de todo estas medidas agora realizadas por mão humana, sendo que constituem assim a maior fonte terrestre de Carbono. Algo que deve ser sempre, mas sempre valorizado!

Se as Árvores forem cortadas, deixam de utilizar o Dióxido de Carbono da Atmosfera (para a concretização da fotossíntese). Em consequência, os níveis desse gás aumentam, contribuindo para o Efeito Global de Estufa. O que gera, inevitavelmente, muitas complicações ambientais (além as respiratórias, no ser humano) e todas as múltiplas e daí derivadas consequências do foro ecológico!


Vandana Shiva: a líder máxima por uma causa: a defensora-mor das árvores, na Índia.

A Morte das Florestas no Mundo
Na Europa e na América do Norte, a poluição constitui uma ameaça ainda maior do que o abate das florestas. Milhões de hectares de Árvores em 21 países (ou mais...) estão registadas como mortas ou, eventualmente a morrer em compasso de espera não demorado. Ou seja, muito em breve e, a nível planetário, a situação é tão grave quanto o deixarmos de possuir oxigénio para respirar...

Esta idêntica situação também sucede na Grande China, onde 90% das Florestas de Sechuão morreram, sem que para tal o Homem acorresse ou pudesse nisso pôr termo. A causa evidenciada parece ter residido numa combinação de poluentes, incluindo as já tão referenciadas e causticas Chuvas Ácidas. As Árvores que entretanto sobreviveram a este quase Holocausto Ambiental ficaram mais vulneráveis às doenças, ao tempo rigoroso e a outras tantas e variadas agressões que nelas se implantaram como doença crónica arbórea.

A perda, tanto das Florestas Temperadas como Tropicais, tem implicações alarmantes para o Clima Mundial, como é do conhecimento geral; daí que, haja organizações, movimentos e lideranças activas por todo o globo, na evidenciação de maior consciência e maior divulgação sobre os riscos que a Humanidade corre ao abater sem contemplações todas as árvores do mundo.
Algo que, na Índia, há muito se prospecta e, defende, em causa prioritária de novas consciências, num movimento denominado «Chipko» - Movimento Chipko - em que mulheres locais iniciaram (desde 1970, em criação num lugarejo chamado Uttarakhandi, nos Himalaias) um esquema de protecção da floresta.


Mulheres do Movimento Chipko, em 1970, nos Himalaias, na Índia.

Movimento Chipko: uma batalha ganha!
«Chipko» significa «abraçar» ou «agarrar». Daí que, quando os Madeireiros chegam (os muitos trabalhadores que tentam iniciar a tarefa do abate das árvores), os aldeãos simplesmente abraçam as árvores num gesto coeso e intensificado de não-desistência, em favor das mesmas e, perturbando ou, muitas vezes, impedindo mesmo o abate sobre estas. Algo que Vandana Shiva faz com todo o brio e incentivo, pelo que já editou um seu livro sobre esta mesma causa de nome: «Staying Alive».
Vandana Shiva afirma:
«O ser humano esqueceu que a água vem da chuva e a comida vem do solo. Passamos a acreditar que a água e os nossos alimentos são produtos de uma corporação.»

Por meados do ano de 1970, do século XX, gerou-se (e iniciou-se!) assim uma autêntica revolução feminina que terá então tomado conta destas mulheres, na Índia, abraçando-se às árvores e, não deixando que estas fossem abatidas, formando vários cordões humanos. Por muito inusitado que tenha sido, teve eco fora de portas, ou seja, este movimento ecológico guiado por mulheres na defesa e combate à mortandade das árvores, exultaria uma nova consciência para o mundo inteiro em protesto contra a desflorestação/desmatamento das árvores da sua região.

Estas mulheres não sendo ambientalistas (não fazendo parte do «Greenpeace» - muitas delas nem sabendo do que se trataria tal), movimentaram mundos e, montanhas de novas consciências, em práticas suas já ancestrais (na tradição Hindu) de um grande impacte social mas sem violência, o que é comum neste povo desde os seus antepassados, de Mahatma Ghandi até aos líderes dos nossos dias. Buscaram no fundo, a protecção, a pertença e, a subsistência, do que defendiam em uso sustentável local. Nada mais e só isso bastou, no que em força braçal se estende à agricultura que também elas executam, tirando daí os seus proventos; havendo alguns homens também, mas na maioria são elas, as mulheres, as decisórias quanto ao debate em questão. Aplausos para todas então que, de forma pacífica e ordeira, defendem o que de melhor a Natureza e a Terra tem em seus solos, em seu benefício e, em seu ventre materno, convenhamos.


Floresta de Coníferas: as mais ameaçadas, as mais massacradas por vias das várias indústrias subjacentes.

O Massacre continua...
As Antigas Florestas de Coníferas ao longo da costa canadiana (ou canadense) do Pacífico foram abatidas para sustentar a indústria de pasta e de papel, muitas vezes para fabricar produtos tão triviais como embalagens ou afins.

A Maior Parte das Árvores actualmente usadas para a preparação de Pasta de Papel é oriunda de plantações e tem cerca de 20 anos de idade; outras árvores poderão crescer e atingir a maturidade antes de serem aproveitadas para a recolha de madeira.
Os Toros descem então o Rio até à costa, onde se situam as tais poluentes fábricas de pasta de papel, o que tem vindo a ser alvo de alguma contestação, sem que com isso se trave tal processo industrial, em expansão e dinamização por todo o mundo. Mesmo havendo quem já recuse proliferar ou fazer propagandear estas medidas de vigente poluição, em razoável contenção no uso dos mesmos, haverá sempre quem o ignore ou, negligencie, sem tomar medidas de contrário.

Como já se referiu, o Clima Mundial e todo o ecossistema global sofrerá com isso, se não se refrear essa desflorestação ou desmatamento que entretanto vai continuando a surgir.
As Árvores, enviam grandes quantidades de água para a Atmosfera quando transpiram. O vapor de água condensa-se então, formando nuvens, como é sabido, no que estas por sua vez, reflectem o calor do Sol - o calor que, de outro modo, atingiria a superfície da Terra, e aumentaria a sua temperatura, um fenómeno chamado «Aquecimento Global» que todos nós já ouvimos falar até à exaustão.


Mina de Diamante a céu aberto, em Sakha, na Rússia.

As Actividades Industriais
Quando enormes parcelas de Florestas são abatidas, a precipitação (chuvas) nessas áreas diminui consideravelmente, tornando o clima mais quente e mais seco. O solo também fica muito mais seco e duro, tornando-se assim menos apto para absorver a chuva; a sua fertilidade diminui, a par da sua humidade. Por fim, se não for tentada qualquer recuperação, a Floresta torna-se, inevitavelmente, num enorme deserto!

As Actividades Industriais, como a exploração de pedreiras e de minas, deixam enormes áreas de terras danificadas.
Na Austrália Ocidental, uma mina de Bauxite tem em seu redor uma floresta para assim minimizar a Escorrência de Água e a erosão do solo, sendo plantada com árvores e outras plantas jovens para a recuperar, como um dos poucos e bons exemplos do que se deve fazer, tentando diminuir ou reduzir na medida do possível, todos os efeitos inerentes a este tipo de explorações.

Por vezes, observa-se Pinheiros que crescem (fomentados pela mão do Homem) no lugar de antigas minas que outrora exerceram grande actividade mas actualmente estão encerradas, como outro bom exemplo do que se pode e deve instituir em solos já tão cansados ou esventrados, na Terra.
Quando a Cobertura Vegetal estiver bem estabelecida, outras espécies virão porventura colonizar a zona e a região em questão, na terra, desenvolvendo-se aí uma nova e prolífera comunidade.


Desflorestação no Canadá - América do Norte

A Realidade Mundial
As Florestas cobriam outrora 6.000 milhões de hectares de Terra; restam cerca de 4.000 milhões - três vezes mais do que as pastagens ou terras agrícolas.
A Maior Área de Mancha Florestal situa-se no Norte da Eurásia. A América do Sul, onde se inclui a grande e ostensiva Amazónia (já não tão verde assim ou tão extensiva como há séculos atrás...) possui a maior Floresta Húmida restante, mas também a mais elevada taxa de desflorestação (ou desmatamento) registada - quatro vezes mais elevada do que a da Ásia, a qual pode perder metade ou mais de metade das suas florestas (do que já se registou até ao ano 2000) se nada se fizer de contrário.

Investigadores da Universidade de Maryland, nos EUA, referenciaram por dados últimos do ano de 2000 a 2010 em análise à evolução da Floresta Tropical (usando imagens de satélite para o efeito) de que se está a viver uma situação verdadeiramente alarmante no que se relaciona com a investidura vegetal do nosso planeta em franca razia - e destituição - do grande pulmão verde que entretanto se foi devastando.
O Investigador Do-Hyung Kim, afirmou à revista «Geophysical Research Letters» de que, a superfície plantada até 2010, não chegou para reflorestar toda a área que foi perdida, no período de 1990, tendo mesmo aumentado - assevera!

Há hoje, na actualidade, um total de 34 países que estando muito preocupados com esta rasante desflorestação mundial se têm unido nos esforços de tal combater, em que a prioridade é o ciclo de manutenção e, recuperação, de zonas focalizadas nas zonas dos trópicos - uma região do globo em que a Floresta Amazónica é o principal ecossistema, assim como um pulmão a nível global!


Imagem de Satélite que visualiza a Desflorestação no Quénia (entre Janeiro de 1973 até Janeiro de 2000) - África Central.

A Urgência de se evitar continuar...
Segundo estes mesmos investigadores que utilizaram os dados recolhidos pelo satélite «Landsat» (em imagens captadas desde 1990 até 2010), a avaliação que então foi feita da devastação da área florestal, registou-se de forma exponencial em território quase deserto.
De acordo com as recentes análises feitas, entre 1990 e 2000 desapareceram praticamente cerca de 4 milhões de hectares por ano, o correspondente a cerca de 40 milhões de campos de futebol na última década, ou seja, cerca de 20 vezes a área do meu país, Portugal. Uma calamidade!

Entre 2000 e 2010, a queda registada baixou significativamente, tendo desaparecido cerca de 6,5 milhões de hectares (somado ao anterior valor), a área sofreu um aumento de 62%.
Havendo zonas em que a Desflorestação tem sido mais incisiva, segundo a mesma fone e os mesmos dados destes investigadores da Universidade de Maryland, terão descoberto que a América Latina tropical apresentou um maior aumento de perda líquida anual de 1,4 milhões de hectares por ano, a partir da década de 1990 até 2000, com o Brasil no topo da lista, em 0,6 milhões de hectares (2.300 quilómetros quadrados) por ano.


Desflorestação na Argentina - América do Sul.

Desflorestação Mundial
A Floresta Tropical Asiática foi a que registou o segundo maior aumento da desflorestação em 0,8 milhões de hectares por ano, com tendências semelhantes em países como a Indonésia, Malásia, Cambodja, Tailândia e Filipinas.
Já na Faixa Tropical Africana, os dados apresentaram-se menos críticos mas ainda assim, houve um aumento constante de perda líquida de florestas, devido ao corte, principalmente na República Democrática do Congo e em Madagáscar.

O novo estudo baseado em imagens e dados captados através de satélite, revelando esta nova e existencial realidade mundial na desflorestação do território global, veio assim dar maior enfoque ao que se passa a nível global, no que o geógrafo, Douglas Morton (que estuda a cobertura florestal por rastreio sensorial via satélite), no Goddard Space Flight Center, da NASA, em Greenbelt, Maryland, veio acrescentar como referência sua:
«A Desflorestação Tropical representa um papel fundamental nos ciclos climáticos globais». Explica ainda este famoso geógrafo que, o corte e a queima das florestas, foram os principais responsáveis por 20% das emissões de gases com Efeito de Estufa, em 1990!».


Desflorestação na Papuásia - Nova Guiné. (Oceania)

Um alerta que se insurge...
Um alerta que, infelizmente, está também associado a um outro factor, reafirma ainda, o eminente investigador da Universidade norte-americana de Maryland:
«O desbaste da Floresta Tropical tem-se tornado cada vez mais mecanizado (...). Na década de 60 (do século passado, século XX) foram os machados; nos anos 70, do igual século, as motosserras e, nas últimas décadas já deste nosso século XXI, os tractores e os caterpillars».

Que se poderá dizer mais em jeito de conclusão: Se, desde o ano 2000, 8,1% das Florestas e Paisagens foram degradadas. Quase 95% das restantes áreas ainda intactas pela funesta mão humana sobre as florestas do planeta, reconhecem-se apenas nas regiões tropicais e boreais.
As Maiores Áreas de Degradação Florestal estão localizadas na cintura da Floresta Boreal do Norte do Canadá, Rússia e Alaska (47%) e regiões de Florestas Tropicais, como a Amazónia (25%) e Congo (9%) bacias. Que dizer de tudo isto, então, que não seja... Quem nos perdoará tal...?

E mais não haverá a dizer, a acrescentar. Observe-se apenas, mas bem, este mapa global de verde que fica a cada dia que passa mais esbatido, escasso e até sumido de todos nós, seres humanos, na constante invasão dos espaços terrestres e na desertificação territorial que, ao mais alto nível planetário, nos irá ser uma derradeira cruz, se nada se fizer em oposição a tudo o que aqui já se debateu e referiu, pormenorizadamente.

Por muito que os investigadores aludam a que novas consciências ambientais se têm de aventar neste percurso de novos hábitos e novas outras medidas de contenção - no que se relaciona com a desflorestação e toda a matança errónea de espécies em seu redor - há que não fazer orelhas moucas e tentar, se possível, corrigir ainda todos estes disparates humanos da alta finança, dos altos lucros, e da total ganância sem escrúpulos que decrepita e definha todo o nosso ainda muito belo e maravilhoso planeta Terra. Brindemos a isso, então!

Há que fazer por isso e acreditar que, em breve, tudo mudará em convénio e submissão a uma outra realidade; mais verde e mais consensual com o que nos rege como Humanidade que somos. Só há que o iniciar ou todos perderemos se assim não for. Que continue verde, muito verde, e muito criadora ou reciclável pelo tanto mal que já lhe fizemos, a esta nossa amada Terra... esperando que nos perdoe, um dia, se tal lhe for possível também...