Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 29 de setembro de 2015
A Interminável Fuga
Cidade de Aleppo - Norte da Síria
Até quando poderei fugir desta guerra? Até quando poderei fugir destes destroços que me pisaram o corpo e ensandeceram a alma, até quando...? Sobrevivi a tudo: à violência, aos bombardeamentos, à violação e até mesmo à encriptação que fizeram do meu nome e da minha identidade e de toda a minha proveniência genética, originária de tantas descendências, de tantas ramificações que nem o mais piedoso Deus ocidental, ou o meu Alá oriental poderiam recuperar na dissecação de alma em que agora me vejo. Sobrevivi. Mas morri. Por dentro.
E agora...que poderei eu fazer se estou só? Para onde poderei ir? Para onde me poderão levar em carga emocional maior que o Hezbollah? Para quando o término de tudo isto...? Para quando o mundo sentir que também nós fazemos parte dele sem sermos escória ou bocados despedaçados de tanta inglória luta, de tanta luta e tanto sangue derramado por causas perdidas, por causas desistidas de um povo que foge à presa do seu país...?
Que fazer agora, por Deus de todos os deuses juntos se nada mais há que não espúria lamentação sobre cadáveres, sobre despojos, sobre almas que um dia até foram mais, muito mais do que simples vícios e sonegações a seus próprios princípios...? E eu, que sou mulher, ah...como sei disso, e como isso me é cruel e traiçoeiro, eu...que venho de longe; eu...que venho de Aleppo...
Os Anos Malditos
Acordei com um som intrépido, fugaz mas sibilante que me perfuraria os tímpanos, tal a dimensão da sua crosta maligna de todos os demónios, de todos os Satanás da Terra.
Acordei. Estava dolorosamente quebrada, entorpecida e retorcida por entre escombros, por entre paredes vazias de entulho, betão e pó, muito pó. Não entendi.
Um morteiro. Mais um. Desta vez foi letal. Acabou com as réstias do que já não soçobrava em meios, recursos, condição e sobrevivência no meio desta terrífica cidade de Aleppo, cidade-mártir de todos os que dela quiseram fazer sua medalha de honra, sua passagem de mérito e até mesmo seu estandarte de compromisso de uma perfeita camuflagem de mentira; tudo Aleppo viveu e eu, com ela, vivenciando este terror, experienciando todos os males do mundo, nesta minha outrora bela cidade do norte da Síria, a minha bela Síria.
Tudo destruído. Tudo indescritivelmente obsoleto e, absurdo, numa contemplação demoníaca das ruínas em que tudo foi envolvido em cimento armado irremediavelmente perdido, capturado, humilhado e vazado como as nossa almas sírias de todo um povo que chora por entre as pedras, por entre o nada de toda uma cidade que já foi muito, que já foi tudo para cada um de nós.
O horrendo, o Inferno e tudo o mais que nem no Alcorão ou na Bíblia em Apocalipse eu pude ler (ou compreender) de almas insanas, dementes e, ferventes, de uma vingança desmedida que nada nem ninguém parece pôr cobro. E eu sofro, como sofro. Envolta no meu chador azul mar, esse azul de um mar e um céu que jamais sentira (pois era vetado às mulheres apreciarem um e outro sem olhares vizinhos ou sem cumplicidades familiares) e agora, negro, tão negro que me dava a certeza de toda a escuridão futura que mais tarde haveria de me ver ser adulterada, abusada e vilipendiada como a mais negra noite da minha vida ou a história mais negra que eu pudesse um dia contar...
A Mudança
Por muito que me tivesse debelado por ficar, as evidências mostravam o contrário. Tinha de fugir; tinha de alcançar outros meios, outros caminhos, outros destinos que não aquela morte em vida de tudo se me morrer à minha volta. E como o passado estava agora distante, pensei eu, tão distante como as tâmaras das mais altas palmeiras de uma doce e lânguida paz que jamais sentiria se acaso a minha teimosia me ditasse ter de ficar. Mas a razão venceu e o coração anuiu: tinha de partir.
Ah...como fui feliz, tão feliz, naquele terceiro andar direito virado ao Sol, virado ao mundo. E o mundo era meu! Ah...como eu era feliz e não o sabia...eu, e todos os demais. E como é tarde para reconhecê-lo agora, agora que já nada tenho de meu...
Vários morteiros deram cabo da minha cidade: o meu bairro, o meu querido bairro onde nasci, brinquei e aprendi as primeiras palavras... e posteriormente (e infelizmente...)-o bairro de Hajar al Haswad (zona sul da capital) para onde nos transferimos, eu o meu esposo, o meu pai a minha mãe e a minha idosa avó, pensando que na capital as coisas se compunham, mas não. Foi pior. Foi trágico!
Damasco e Homs (assim como em Tadamun, na mesma área), foram literalmente mortificadas por toda a artilharia entre os rebeldes e os soldados afectos a Bashar al Assad. O zunido era tanto que mal dava para se perceber quem estaria a ganhar ou a perder, mas sabíamos de antemão quem mais perdia: nós, o povo sírio! Morríamos ás catadupas. Morríamos ainda em vida, se não pela água salobra que ingeríamos e pela sequencial difteria que mais tarde nos faria sofrer horrores (assim como às febres que teimavam em não estancar, pois não havia socorro ou medicação à mão que nos livrasse de tanta maleita) e, por corpos em putrefacção e latidos de cães esganados e outros que, levados pela raiva em doença maldita sua e fome de muitos dias, se atropelavam e matavam mesmo entre si, na demanda da obtenção de corpos esventrados, estropiados - e ainda quentes - aquando os morteiros incisivamente lhes caíam em cima; um horror! A fome grassava; em todos nós. Chegámos a pensar matar um desses cães para saciar a fome e beber dos esgotos para saciar a sede e...matar até um dos nossos para saciar o ódio, a loucura e a advertência de quem se negasse a cumprir as novas regras que ditavam ter-se de se sujeitar à mais infiel ou indigna condição humana: a de se roubar os defuntos ou mesmo os moribundos como moeda de troca por algum pão, alguma bênção para o estômago.
Foram estes os meus dias. As noites iguais. Ou piores! Ouvia-se os guinchos bárbaros de quem matava o inimigo e clamava território; ouvia-se os outros, os dos gritos lancinantes de quem perdera alguém íntimo ou indefeso perante as armas ou o gáudio asqueroso de quem se gabava ter mais mortes acumuladas como se uma honra ou medalha de mérito estes a si concedessem sobre tanta dor, tanto sofrimento e tanta mortandade! Mas era assim...
A Fuga
Depois de um violentíssimo incêndio que me levou parte do apartamento e de todo o restante edifício que eu tentava estabelecer limpo e incólume dos ataques e dos bombardeios, nada mais restou do que a minha angústia de ver que não conseguia juntar mais do que um punhado de coisas que enchiam apenas uma única mão. Nada mais. A roupa do corpo e, a fé (se é que ainda existia alguma...) de tudo o que para trás ficara: pai, mãe e avó...todos mortos, todos jazigos da sua própria escolha sem opção e sem diversidade que não fosse o fugirem das bombas que caíam aquando se arriscavam a ir (corajosamente) ao mercado do qual já nada sobrava a não ser umas tábuas incineradas (fumegantes ainda...) onde há pouco tempo se exibira frutas e legumes frescos. Parecia uma roleta russa, daquelas em que ou se foge e se escapa ou se é atingido sem se poder fugir mas numa finalidade à qual raramente se escapa também: a fome, a muita fome inserida em todos nós como lepra ou peçonha que nos corroía os ossos; todos.
Pensámos fugir através dos caminhos árduos de fogo, batalhas e atiradores furtivos até ao Aeroporto Internacional de Aleppo (de novo), mesmo que estivéssemos a ir para a boca do lobo, pois na véspera houvera violentos incidentes e vários incêndios provocados gratuitamente (e insidiosamente) nas imediações de um prédio do Serviço Secreto - disseram-nos. Mas não havia alternativa.
Numa noite de domingo em que tudo parecia aparentemente calmo, uma chuva de morteiros abateu-se sobre o acampamento onde nos refugiáramos - eu e o meu esposo Moammar - fazendo oito mortos entre civis (onde os rebeldes enfrentaram combatentes da Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral (FPLP-CG) de Ahmed Jibril, aliado do regime). Foi então que a decisão foi tomada: Antes morrer em busca da Liberdade que morrer às mãos dos párias que nos trouxeram esta guerra para as nossa vidas, admitimos ambos.
Até aqui estivéramos - eu e o meu esposo - refugiados no acampamento palestiniano de Yarmuk, e isto, por o meu esposo - Moammar - ser de origem árabe (muçulmano) e, seguidor de Alá, muito diferente de mim que era cristã e, como tal, tinha efectivamente um alvo direccional nas costas ou na cabeça, se acaso soubessem das minha longas origens ocidentais, ainda que o meu nome - Sira - não mo denunciasse desde logo; mas lá chegariam...
As decisões tinham de ser rápidas. Quanto mais o tempo avançava, mais as nossas vidas estavam em perigo. Eu queria ser médica. Andava a estudar para isso. Os meus pais haviam-me incentivado nesse sentido e, por isso, estava completamente estimulada para vir a ser uma profissional de sucesso, ou pelo menos com afinco, brio e responsabilidade sobre quem teria no futuro sob as minhas mãos em processo de tratamentos e cura, se possível. Fora sempre o meu maior desejo, mesmo que o meu recente esposo para aí não estivesse virado, ou seja, não mo tivesse igualmente abrilhantado, pois as suas raízes muçulmanas gritavam-lhe o contrário, por muito que já compusesse em si uma certa ocidentalização tanto no vestuário ou tecnologias adquiridas como em certa mentalidade havida. Mas tudo mudou. A guerra muda-nos, e...não é para melhor!
O meu amor, aquele por quem eu daria a vida (e um dia cometi o erro de lho dizer), julgou-me na praça pública familiar e, social, de quando lhe remeti ter o desejo franco de poder abrir um consultório nas imediações de Damasco. Que não, era um ultraje. Homem que é homem sustenta a sua mulher e não o contrário, pois ele, apesar de ser formado em engenharia electrotécnica, ainda estava pendente de um trabalho a tempo inteiro por não haver grandes concessões aos naturais sírios sobre o que nos preteriam pelos aprumados estrangeiros, e isso, enfurecia-o.
Mas era um bom homem. E bonito; muito bonito! Alto, elegante e com uns olhos de fulminar em paixão qualquer mulher que se lhe atravessasse ao caminho. Era um pedaço de mau caminho, como na gíria popular tantas vezes a minha mãe (à socapa do meu pai) admitia, na beleza ímpar deste meu ainda muito oriental esposo de seguimentos de Alá. Mas eu adocicava-o. E muito!
Longas as noites, doces e quentes, voluptuosas e sem freios de sensualidades descabidas (pois que dentro de portas tudo nos era permitido...) e eu era a sua mais bela amante, a mais doida, a mais estouvada Xerazade de contos ainda por inventar. E ele, também! Amava-o, meu Deus, meu Alá, meu Tudo, como eu amava aquele meu homem e como tão cedo ele de mim partiu...
A Esperança no Ocidente
Mas antes daqui chegar tenho de descrever o meu púlpito sacrificial de tortuosa apanha que nenhuma Messalina deveria deter (ou verter) em si. Fui devassada da minha dignidade, da minha identidade e até da minha autoridade em urgência de direitos humanos que por aqueles árduos caminhos não houveram. Fomos roubados. Espoliados, torturados, massacrados, violados e atirados como lixo às feras - eu, e o meu amado esposo. Dos doze mil euros (seis, por cada parte ou indivíduo) que em doloroso sacrifício poupámos em avença de nos deixarem entrar num dos muitos barcos à vela de céus e mares desamparados, pois que ninguém estaria preparado para se fazer a uma nova morte e desta vez por entre água salgada, frio e um horror de batalhas por entre a doença, as fezes, a urina e mesmo os olhares concupiscentes de certos algozes que nos saqueavam até a alma, tudo fomos aceitando. Só não estávamos preparados para a traição e para a volatilização de princípios básicos que diz: não mates aquele que ainda te vai fazer falta no futuro. Connosco, não houve isso, não houve nada: só traição e morte!
Fui violada. Por quatro, cinco ou seis homens...já não sei. Variavam as idades e também os odores e os dentes cariados, para além dos instrumentos fálicos que me esventravam sem dó nem piedade. Tentei não morrer: de dor e de vergonha. O meu esposo já não assistiu. Depois de neles ter confiado a sua parte da quantia, riram-se entre si e, de imediato, degolaram-no à minha frente.
O meu mundo ruiu. Queria morrer mas também sobreviver; e tudo isso num misto controverso apiedado mas também inclemente (seria orgulho ferido ou estupidez de quem sabe que vai morrer...?) de lhes rogar por mim, de lhes rogar pela minha vida como ser inferior que eu era ou pelo menos, ali me sentia perante eles. Rebentaram-me as forças, os gritos, os sons que ainda podia evocar de não me penetrarem como se me quisessem apunhalar com os seus pénis odiosos, enrugados, mal-cheirosos e vertentes de toda a maldade humana. Tentaram sodomizar-me. Mas...talvez por vias de uma Santa que a minha mãe sempre me obrigara a trazer comigo por entre as minhas agora modestas vestes de rameira e refugiada sem eira nem beira, um batalhão de homens (quem seriam...?) alvitraram algo cáustico e pungente, pois que todos se puseram em sentido, mais que não fosse pelas rajadas de uma sua Kalashnikov (a metralhadora do líder, supus) que se ouviu de seguida, impondo o silêncio e o respeito de sentinela naqueles sujos e abjectos homens de nenhures. Salvou-me.
Inacreditavelmente, não morri. Mas quase. Levei dois dias para que uma hemorragia não natural estancasse de mim e fiz-me à estrada. Chorava, ah, por Alá, como chorava...ou por Deus, o Deus da minha mãe que dizia que na terra da sua avó (e minha bisavó) esta por lá tinha aparecido. E eu acreditei, pois achei que não tinha sido aquele homem a salvar-me mas, pela santa imagem que eu detinha junto ao peito de uma santa que se dizia chamar-se de Fátima ou Fatma como na Síria se diz.
Agora estou bem. Mais ou menos...mas com a certeza que ainda vou ser feliz. Atravessei o mar, atravessei o que restava do Inferno na minha vida, senti. Bebi a minha própria urina para poder sobreviver e, estando hoje grávida (não sei se do meu esposo se dos que me violaram...mas pouco me importa) no que ainda terei forças para, depois de tanto caminhar, de tanta porta fechada, e de tanta maldita diáspora havida, eu ainda ter forças para este filho ver criar. Fim de citação. Tudo isto se passou em 2012/2013.
Estou em paz. Tenho o meu filho comigo e toda uma vida para viver se conseguir esquecer a do passado. Continuo a ser cristã e, agora, sem ter de me esconder ou fazer perigar a minha vida ou a do meu filho que vai fazer dois anos de idade. Não sei se um dia lhe contarei a minha história...não sei.
Vivo numa pequena e rural região do sul da Europa onde me acolheram e sou muito bem aceite, ainda que por memória, respeito e certa saudade em relação ao meu muçulmano esposo há dois anos falecido, eu tenha pedido permissão para entrar numa mesquita da capital, levando orações e toda a minha devoção de mulher sua na Terra. Não o esqueci, nem podia. Foi o meu maior e único amor da vida, no que para sempre lhe reservarei a minha lembrança sobre o meu coração. E peço-lhe que um dia me receba e ao nosso filho que é nosso por direito, pois guerra nenhuma mo vai retirar de mim nem dizer que ele não é meu e teu, meu esposo. Por Alá, e que este te guarde, e pelo meu Deus que comigo tem reforçado os dias e, as noites, em me fazer vencer como mulher ocidental em práticas, princípios, regras e condição de refugiada que sou, a minha bênção, a quem já me abençoou também por me ter dado uma nova oportunidade de vida. A ti, meu amor...descansa sem mim, que em breve te assumirei naquele vasto e belo dia em que Ele me deixar chegar a ti. E quanto à Síria, à nossa amada Síria, que Alá a proteja, e que todos os povos do mundo não sofram nem vejam a morte como eu a vi...não de foice na mão mas de faca afiada, de sabre empunhado e, de uma desfaçatez humana tão animal e tão execrável, que jamais esquecerei os rostos de quem esta levou...agora, vou dormir em paz meu amor, mas acorda-me por favor... se a paz voltar à nossa amada Síria, eu te buscarei, pois para lá voltaremos um dia...
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
A Vida em Marte
Marte - Planeta Vermelho (Há vida em Marte...? Água há, certamente, dizem os cientistas.)
- Deus aclama; Aleluia NASA! -
Anúncio da NASA, 28 de Setembro de 2015: Evidência Espectral na Hidratação de Sais (ou a existência de água líquida, salgada - sais hidratados) na superfície de Marte. Indícios ou vestígios da existência de água em Marte em versão mais generalizada para o comum dos mortais na Terra.
«Encontrámos indícios de sais hidratados em todas as quatro localizações nas estações em que as linhas de escorrência são mais extensas, o que sugere que é a Fonte de Hidratação que está a tornar esta actividade de escorrência periódica!
As nossas descobertas apoiam a hipótese de que as Escorrências Recorrentes se formam como resultado da actividade de água em Marte, actualmente!»
- Afirmação convicta do investigador Alfred McEwer da Universidade do Arizona, nos EUA(em parceria com Luju Ojha, seu colega e participante desta investigação/programa de pesquisa sobre Marte).
Água em Marte?
A mais recente e célebre investigação da NASA que contou com a colaboração de várias instituições norte-americanas e de uma francesa, reverter-se-ia perante o mundo em expectativa e certo triunfalismo, sobre o fascinante planeta vermelho que, como alguns cientistas determinaram aos media (através do olhar cirúrgico do espectrómetro), se encontra agora no epicentro de todas as atenções. E isto, por se ter finalmente encontrado as provas (mesmo que indirectas...) da presença deste precioso líquido (água) - essencial à vida de qualquer planeta, mas que neste caso se produz agora no planeta Marte. Desde já, os meus sinceros parabéns a todos os intervenientes!
«De todos os mundos que já explorámos, a água existe na superfície de um - o nosso. Daí que a descoberta de que possa haver água a correr regularmente em Marte, seja tão estonteante!» - Comentário de Alan Duffy, investigador no Centro de Astrofísica e Super-Computação da Universidade de Tecnologia de Swinburne que não fez parte do projecto mas ainda assim coincidente e, corroborante, na importância do mesmo. (Dados que nos são facultados pelo «Observador» em jornalismo on line extremamente imediato e, eficiente, agradecendo-se desde já a prestigiosa referência a este anúncio da NASA).
Que Futuro em Marte...?
O Mundo Científico/ Povo Terrestre
Muitas questões se impõem no momento. Muitas interrogações que, para quem está de fora destas grandes temáticas espaciais, se poderá instar ou deixar instalar numa égide ignorante (talvez) mas não sem algum sentido ou razão de ser; tais como:
E agora o que irá suceder? Já podemos sonhar com a tão esperada viagem ao Espaço e, através disso, sem grande introspecção, reflexão ou insurgimento de maior que não seja conquistar novos espaços, novos horizontes, já podemos respirar de alívio em expansão e, disseminação de toda a Humanidade por solos e céus de Marte? Ou estar-se-à a extrapolar a causa espacial e tão movida a esperança quanto a incongruência de nada ainda se saber de toda uma enorme e acumulada realidade de cidades marcianas subterrâneas?
Há água em Marte! E isso, por si só é bom, muito bom! Mas...que futuro nos aguardará ou que daí dependerá em recursos e subsistências naturais caso queiramos «invadir» Marte...? Ou que este planeta nos seja o último reduto civilizacional (ou de dependência extrema) se a Humanidade sofrer também ela algum constrangimento planetário de possível extinção? Saberemos responder a isto...?
Contudo, abençoados sejam os seus descobridores, investigadores e propulsores desta tão límpida e potável verdade (deseja-se!) e, mesmo que não o seja nos próximos tempos, se debata a nível mundial e, científico (por toda a componente astrofísica e astrobiológica), a imensa alegoria e alegrias incomensuráveis de toda uma investida extraplanetária (e proximamente exoplanetária se Deus quiser...). No entanto, poder-se-à festejar tão benta água (ainda que somente em observação de sais hidratados) sob os auspícios-mor de se estar a endeusar uma causa que compõe e reproduz vida mas, sem saber em prioridade o que terá levado a esta se ter extinto? E acaso hajam nativos, os de Marte, estarão pelos ajustes de se esventrar o seu planeta vermelho...?
Na parte científica há todo um rumor que se entabula promissório, se rejeitarmos o que até agora se sabia de um planeta que terá sofrido uma quebra (ou quase totalidade) na existência do seu escudo protector - ou magnetosfera - de que terá sido destituído por eventuais causas externas em protecção da radiação solar, erupções e mesmo ejeções de massa coronal que possa ter sofrido.
Na Região central de Candor Chasma, parte do vale tectónico de Valles Marineris, a estratificação visível (que as sondas têm captado) pode ter-se formado num vasto lago glacial. Embora o desfiladeiro deva a sua origem a subsidência e a falhas, as paredes recortadas que aí se perpetuam são o resultado do abatimento das vertentes íngremes das escarpas. O que até agora não suscitava a dúvida mas agora, subsequentemente, se alia a que haja nestas (igualmente) a existência de sais hidratados que nas imagens captadas pela «Mars Reconnaissance Orbiter» se recolhe na «Acidalia Planitia», agora, por outras imagens anteriores do «HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment)» numa vertente de montes misteriosos de lava e sedimentos gelados, ou seja, a envolvente expressão de materiais líquidos que estavam encobertos e se pontuavam através de pontos vulneráveis na superfície.
Em relação aos resultados da análise dos dados recolhidos pelo «Mars Reconnaissance Orbiter» - o satélite que orbita Marte desde 2006 no estudo e pesquisa da água no planeta vermelho - estes foram publicados na revista «Nature Geosciences» revelando ao grande público (e mostrando) que nesses quatro locais de estudo, onde existem as tais Linhas de Escorrência Recorrentes, foram encontrados os sais hidratados - possuidores de moléculas de água na sua composição. Ou seja, estamos mais perto de sentir que o planeta Marte é possuidor de vida!
Imagem fantástica do planeta Marte!
Quem és tu, ó Marte?
A Órbita de Marte situa-se para lá de da órbita da Terra (a sua distância média ao Sol é de 227,9 milhões de quilómetros). Tem apenas metade do tamanho da Terra (o seu diâmetro é de 6787 quilómetros) e é consideravelmente menos denso (3,93 gramas por centímetro cúbico).
A Temperatura de Marte à superfície é baixa, variando entre - 140º e 20ºC; a água líquida não pode existir à sua superfície devido às baixas temperaturas e a sua pressão atmosférica é de apenas um centésimo da pressão atmosférica da Terra.
A Ténue Atmosfera é composta principalmente de dióxido de carbono, ainda que por últimas instâncias em investigação, os cientistas tenham descoberto Metano. Em relação ao dióxido de carbono, este, a par de algum vapor de água, congela nos Pólos, dando lugar a calotes polares que se expandem - e contraem - com as estações.
A Norte de uma linha inclinada a cerca de 28º do equador, a superfície de Marte consiste em planícies vulcânicas e enormes Vulcões-escudo, muitos deles concentrados num levantamento maciço da Litosfera (a camada rígida exterior do planeta), designado por Montes Tharsis.
O Espectacular Sistema Equatorial de desfladeiros - o Valles Marineris - estende-se para leste a partir desta cadeia montanhosa.
As Latitudes Meridionais estão repletas de crateras de impacte e são muito mais antigas do que as planícies setentrionais. Desenvolveram-se então nessa região, extensas redes de vales e enormes canais de...Escorrência, testemunhando assim a actividade passada de águas correntes!
Provavelmente permanece grande parte dos voláteis originais (elementos e moléculas que normalmente existem na forma gasosa), mas estão encerrados nas rochas porosas da camada superficial, o que implica que a Atmosfera do Planeta Vermelho (provavelmente) se transformou no decurso da sua história.
Por muitas invasões, transformações ou mutações planetárias que Marte tenha sofrido ao longo dos tempos em todo esse seu nefasto histórico de ocorrências malditas sobre si, vem agora eclodir numa amostragem completamente nova, em face a uma Terra sedenta deste; sedenta, ou talvez mesmo sequiosa de um conhecimento maior e, se tal for atingível e permitido que assim aconteça, resplandecendo vida em si! Havendo a probabilidade da existência de microrganismos no planeta, haverá exactamente a proporcionalidade de criação de vida, idêntica à que terá surgido na Terra. Ou não. Algo que ainda terá de ser explorado, estudado e admitido mas, indefectivelmente, sob os mesmos critérios que dão origem à vida.
Marte, este tão fascinante planeta vizinho tão comparável à Terra (ainda que menor em dimensão) tendo sofrido uma mudança climática brutal (invertido os pólos...?) ou implodindo em si pelo que se constata de toda a actividade vulcânica e de sedimentação planetárias há milhares de anos, será agora, porventura, o nosso «shangri-lá» estelar. E que, por viagens espaciais ou colonização humana que por lá façamos em medidas mais ou menos já apelidadas de verosímeis e determinantes em projectos ambiciosos do «Mars One» e outros, logo se verá se não quebraremos também nós expectativas altas demais, obreiras demais, ou tão invasivas que nos percamos nessa amplitude de Humanidade que somos em querer e, dever, de explorar novos horizontes.
Mas querer é possível, desejar e alcançar também...basta o Homem querer e a obra nasce! Oxalá Marte em denominação assertiva do «deus romano da Guerra», nos não venha a ser uma batalha perdida mas antes uma conquista adquirida, pelo tanto que a Humanidade se oferece em se reconciliar com a essência cósmica que tanto rejeitou por só aceitar um só Deus.
E se o Papa Francisco diz que Deus chora em alguns momentos, agora só pode sorrir, sorrir muito, por ver o quanto um dos seus filhos estelares (do planeta Terra) no grande Universo que habita, é apenas e tão-só, mais um, que tenta assim alcançar e saber mais desse seu berço estelar; berço esse do qual veio e... para o qual irá...um dia, até às estrelas!
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Genética: A Evolução VI (Determinação do Sexo)
Reprodução Sexuada/Determinação do Sexo/Líbido Sexual
Será o impulso de vida (em reprodução sexuada e determinação do sexo) a mais subliminar experiência cósmica que move e, transforma, todas as espécies na Terra como o mais proeminente e feito interestelar de proporções inimagináveis?
Tendo havido uma incomensurável evolução num processo de largo recurso à fertilização (em que os corpos dos dois sexos se adaptaram para a atracção sexual), a competição pelos parceiros tornou-se generalizada; contudo, haverá essa mesma empatia, sugestão, sedução e líbida insinuação nesses outros seres que, externos à Terra, nos terão dado vida ou pensado esta sob essa mesma condição?
Os nossos progenitores estelares, tal como nos advogaram a vida em selecção natural, variação, mutação ou em constante evolução/manipulação genéticas, terão em si esse idêntico fenómeno, ocorrência e desenvolvimento reprodutivos do que nos faz ser semelhantes a si...? Ou tudo isto não passa de «simples» especulação futurista de hipotéticos seres-máquinas, seres-robóticos em que eventualmente nos possamos transformar (ou transmutar) em orgânicas mecânicas, tecnológicas e de pensamento automatizado, sem emoção, sem desejo ou sem amor?
Sendo a única espécie na Terra que evoluiu e ascendeu a essa máxima (ainda hoje indefinível) do que é o Amor (ou sentir amor) - além o desejo sexual, mas com a vertente emocional e afectiva de entrega e complementaridade entre dois corpos mas também sentidos e sentimentos, a dois - que componente extraordinária será essa então, a que a espécie humana transpõe, devota, exorta e exulta em si? Que inominável poder de alma é esse, como diria Luís Vaz de Camões, no seu soneto sobre o Amor:
«Amor é um fogo que arde sem se ver;
É Ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer. (...)»
E se tudo isto for, e muito mais, numa fleuma mágica inexorável que jamais algum mago ou deus poderá destruir ou inverter, caso o quisesse, como o poderiam retirar de nós...?
Querê-lo-ão destituir, usurpar ou apoderar-se de tal, sobre nós, seres humanos, esse tão grande poder de amar? Invejá-lo-ão de nós? Ou esta magnitude não é só nossa e foi-nos obsequiada pelos mesmos que nos criaram? Sentirão «eles» também... desejo, emoção e Amor??? E, sentindo, prorrogá-lo-ão no tempo e na nossa existência humana? Ou seremos despojados de tudo isso como ostras vazias, corpos vazios de um nada cósmico que um dia até foi Tudo e nosso???
Cópula entre Leões (macho e fêmea) - mamíferos em actividade sexual
As Razões para o Sexo
Na Maioria das Plantas e dos Animais, a reprodução sexuada constitui a fonte mais importante de variação sobre a qual a Selecção Natural pode actuar para produzir...Evolução! Não só redistribui os alelos existentes em novas combinações, como também proporciona um meio de testar os Novos Alelos em diferentes ambientes genéticos.
Durante a Reprodução Sexuada, os Alelos são primeiramente misturados em novas combinações nos cromossomas durante a Meiose e, depois, os cromossomas provenientes de dois indivíduos diferentes - macho e fêmea - são aleatoriamente distribuídos pela descendência.
Quanto menor for o grau de parentesco dos dois parceiros, tanto maior é a probabilidade de os seus genes serem diferentes e, assim como, maior a variação produzida pela Reprodução Sexuada!
A Reprodução Sexuada dá-se apenas nos Eucariotas, cujo ADN está devidamente organizado em cromossomas. As bactérias possuem assim diversos métodos de permutar o ADN, incluindo, em algumas espécies, o emparelhamento de células por Conjugação, mas não existe contudo Meiose nem produção de gâmetas.
A Reprodução Sexuada é a maior fonte de Variação Genética das populações, como já se referiu. Os Genes dos Progenitores misturam-se na descendência, uma vez que os animais têm que saber reconhecer os membros da sua própria espécie e, distinguir os sexos.
Nos Mamíferos, isto deve-se muitas vezes a odores produzidos por hormonas relacionadas com a actividade sexual. Pode, também, ocorrer diferenças de tamanho entre os sexos, especialmente quando os machos competem pelas fêmeas. Esta competição é particularmente notável nos Leões, cujos machos se distinguem não só pela exuberante estrutura como pela abundante juba!
A mais louca corrida do mundo: Espermatozóides em competição na investida do Óvulo
Diferenças Sexuais/Determinação do Sexo
As Diferenças Sexuais tornaram-se maiores à medida que a evolução progrediu. Em seres muito simples, como os Protozoários, as Algas e os Fungos, as diferenças entre os gâmetas são programados por alelos localizados em certos pontos dos cromossomas e os organismos são descritos em termos de diferentes tipos conjugativos.
Em organismos mais complexos, observa-se então uma transição gradual de gâmetas de dimensões diferentes, nos quais se considera que o maior é o gâmeta feminino, para gâmetas de diferentes formas - um óvulo grande contendo reservas nutritivas e um espermatozóide muito mais pequeno e nadador. Este fenómeno conserva a energia: o Óvulo não precisa de movimento e o Espermatozóide é móvel e mais leve!
Nos Animais e nas Plantas Displóides, as diferenças estendem-se então ao organismo progenitor. Os Órgãos Masculinos e Femininos evoluíram para modos especializados de Fertilização, sendo que os corpos dos dois sexos se adaptaram para a atracção sexual, assim como para a elevada competição pelos parceiros ou mesmo pelos cuidados maternos e paternos.
A Determinação do Sexo tem por conseguinte uma base genética, mas a sua expressão pode eventualmente ser controlada por factores externos e, internos.
Nos Seres Humanos, um par de cromossomas distintos - os Cromossomas Sexuais - transporta os genes que influenciam o sexo do indivíduo. Existe assim dois tipos de cromossoma sexual humano: um grande cromossoma X e um cromossoma Y mais pequeno. Os indivíduos com dois cromossomas X (XX) são femininos e os que têm um cromossoma X e um Y (XY) são masculinos. A mulher é do sexo feminino por defeito - é um gene determinante do sexo, SRY, situado no cromossoma Y que domina a feminilidade e dá origem a um ser masculino.
Este gene SRY constitui assim o interruptor primário que afecta os muitos genes disseminados pelo Genoma que estão envolvidos no processo da diferenciação sexual. É presença ou ausência do cromossoma Y que é importante (os indivíduos com genótipo anómalo XXY são masculinos, os XO - femininos).
Este sistema de Determinação Sexual é muito comum tanto no Reino Animal como no Vegetal, mas por vezes a fêmea é XY e o macho XX. Em algumas espécies, porém, a proporção de cromossomas sexuais constitui o factor crucial.
Imagem ao Microscópio de espermatozóides sobre o óvulo
Fertilização/Determinação/Mudança de Sexo
Os Espermatozóides Humanos, libertados à razão de várias centenas de milhões de cada vez, são muito mais pequenos que o óvulo que procuram fertilizar.
Apenas algumas centenas completam assim a viagem até ao Óvulo - nas Trompas de Falópio - femininas, deslocando-se então por movimentos ondulatórios da cauda; destes, apenas um pode fertilizar o generoso óvulo. A Libertação de tantos espermatozóides de cada vez, aumenta de forma exponencial a probabilidade de...Fertilização!
Em certas espécies, o Sexo é determinado pela presença de um conjunto de cromossomas (Haplóide) ou dois (Diplóide). Os machos da Abelha (haplóides) - os Zângãos - desenvolvem-se a partir de ovos não fertilizados, ao passo que as fêmeas (diplóides) - obreiras e Rainhas - desenvolvem-se a partir de ovos fertilizados. Este sistema de Determinação do Sexo encontra-se apenas em Invertebrados.
Os Genes que Determinam o Sexo são activados em várias fases de desenvolvimento. Em algumas espécies de Plantas e de Animais, factores como a temperatura ambiental, o estado de nutrição do organismo ou, o nível de certas hormonas, podem efectivamente determinar qual o sexo que se desenvolve.
O Sexo dos Embriões do Crocodilo e da Tartaruga é determinado pela temperatura a que o ovo é incubado. As Plantas com Flores são particularmente flexíveis, em especial aquelas que produzem flores masculinas e flores femininas separadas no ápice do mesmo ramo: o padrão dos organizadores no ápice em crescimento, activa assim a produção de flores masculinas - ou femininas - consoante a duração do dia.
Algumas Espécies Animais mudam de sexo durante a vida. Num cardume de bodiões-de-cabeça-azul, todos os peixes são fêmeas - com excepção do peixe dominante, que é macho. Se esse macho morrer, a fêmea dominante muda de sexo em poucas horas. Se entretanto aparecer outro macho, torna-se de novo fêmea numa estrondosa e útil volatilidade.
Este incrível fenómeno da Natureza desta espécie aquática, garante surpreendentemente desta forma que, o potencial reprodutor das fêmeas, não é de modo algum desperdiçado se houver poucos machos, economizando assim na produção de machos.
Muitas Plantas com Flores mudam regularmente de sexo - produzem tanto Estigmas como Estames na mesma flor, mas (dependendo da espécie) ou os Estigmas ou os Estames amadurecem primeiro, evitando deste modo a...auto-fertilização!
Actividade Sexual no ser humano
Espaço para o... Desejo/Sexo!
Os tempos que correm são de uma absoluta abordagem ao desejo e a toda uma liberdade de expressão, movimentos, fluidos e, emancipação total, no que concerne à busca de novos fármacos - ou terapêuticas - que estimulem o sexo ou, a vida sexual do ser humano.
Algo que nos diferencia das outras espécies implementadas no planeta Terra, incluindo Plantas e Animais, é toda a emotividade e sentidos havidos por parte do ser humano em conhecer-se melhor, unir-se e fomentar-se numa nova orgânica de vida em que o desejo e o prazer nesta façam parte, o que aliás só é motivo de agrado e satisfação individual, fornecendo dessa forma uma melhor qualidade de vida a quem assim pense, ajustando-se a estes novos tempos, tempos modernos, em que já quase nada é tabu. E assim tem de ser.
Desde o Verão passado, ou seja, por meados do belo mês de Agosto de 2015 que, a FDA - Autoridade Norte-Americana que faz o controlo (em organização e recomendação mundial) dos Alimentos, Medicamentos, Cosméticos e produtos derivados do sangue humano, desde 1930) - aprovou com mérito (ou assim se pensa em critério escrupuloso) um novo medicamento na área da «disfunção sexual feminina». Disfunção essa, muito subjectiva em outros vários critérios, supõe-se.
Tal medicamento tem a designação pública no mercado de: «Addyi».
Não pretendendo aqui sobrevalorizar (ou inversamente subestimar) ou ainda imprimir outro enlevo a esta substância activa que medeia os anti-depressivos e age como tal, segundo os especialistas, apenas me compete referir que, este novo medicamento de grande tablóide laboratorial e farmacêutico, se terá proposto a combater a falta de desejo sexual nas mulheres, sintomaticamente
exposto no sector feminino como um estigma de há longas décadas ou mesmo séculos...
Sugere então, dar uma luta sem tréguas à falta de líbido feminino (especificamente na pré-menopausa), contrapondo outros fármacos no sector masculino - estes, vasodilatadores e verdadeiros guerreiros contra a disfunção eréctil masculina - no que os investigadores e cientistas médicos arrevesam ser muito diferente do agora registado para com um maior fulgor ou lascivo sexual feminino.
Desejo Sexual na Mulher
«O mecanismo é completamente diferente; não tem nada que ver com o Viagra!» - Afirmação contundente do doutor Francisco Allen Gomes, prestigiado psiquiatra e sexólogo português em referência ao jornal Público (Portugal), asseverando ainda de que, os produtos farmacêuticos masculinos servem para aumentar a excitação, não o desejo...que é algo muito mais complexo e que não depende só da genitalidade.
Em Portugal, efectuou-se há uma década um elaborado estudo nesta área, que apontava para uma taxa de disfunção sexual feminina na ordem dos 56% (contra 24% nos homens), enquanto indicava que as disfunções especificamente relacionadas com o desejo, afectavam 35% da população feminina (e 15,5% nos homens). Contudo, Allen Gomes insurgir-se-ia contra estas estatísticas ou incisivamente contra a «mega-valorização» das disfunções sexuais femininas e, sobre as quais, este novo medicamento não traria nada de novo na erradicação da letargia sexual ou nesse maior apetite ou desejo sexual nas mulheres, estipulando este tratar-se antes de mais de um anti-depressivo há muito no mercado e com taxas fracas ou medianas de sucesso, pelo que deste se conhecia com perturbantes efeitos secundários.
Os especialistas do foro médico terão sido unânimes em radicalizar este discurso, por outros que terão dado o benefício da dúvida e da actual amostragem de efeitos mais positivos do que negativos. No entanto, reconhece-se neste alguns efeitos nocivos colaterais, tais como: sonolência, náuseas e tonturas, sendo quase proibitivo (ou totalmente adverso) à ingestão de álcool quando se tem esta prescrição - que é de actuação diária em toma e receituário.
Muitos destes especialistas têm corroborado da analogia de que este fármaco é considerado um «Anti-depressivo falhado» por outros que o enaltecem; no entanto Allen Gomes é de opinião que se estará a criar mais esperança do que a verdadeira eficácia do mesmo, sobre esta questão falível de se estar a criar igualmente estímulos ou desejos sexuais nas mulheres através de um químico - em opinião idêntica ao alemão Boehringer Ingelheim que o já definira, desistindo deste aquando o FDA o rejeitou pela primeira em vez por meados de 2010).
«Addyi» (o fármaco feminino) - polémico ou não - difere em absoluto do Viagra; e esse sim, o primaz impulsionador da irrigação do pénis permitindo assim a erecção no homem, sendo prontamente eficaz, segundo Allen Gomes; no caso feminino e deste fármaco em questão, a acção é registada directamente no cérebro, reduzindo a Serotonina, e visando outros dois neurotransmissores (substâncias que transmitem impulsos nervosos); a Dopamina, que actua na sensação de recompensa e prazer e ainda, a Neuropinefrina, que influencia o humor, a ansiedade e o humor. Se tudo isto se conseguir, aplausos; se não...a indústria farmacêutica terá de se esforçar mais (ou com mais empenho ainda) para talvez compreender melhor o «Reino Feminino» ou, de que algum químico no mundo e a título futuro o conceba, na pacificação funcional de um sexo em pleno, reitero eu que sou mulher!
Ser Extraterrestre (capturado e feito prisioneiro na Terra, entretanto falecido - filmagem obtida numa base militar desconhecida mas tida como a mais verídica nos círculos temáticos sobre extraterrestres)
O Amor e a sua criação
Não há químico no mundo que nos comporte a verdadeira substância activa (e proactiva) de se sentir amor. De se amar e ser amado. Se foi obra de Deus, do Homem ou dos seres que nos criaram, os seres das estrelas...tanto faz. Somos partículas subatómicas em mundos quânticos que não conhecemos mas seremos também mais, muito mais do que isso...se soubermos mantê-lo em nós, humanos, como a pérola mais bela, a jóia mais requintada ou o tesouro jamais alcançado.
Talvez não seja para todos...nem para os estelares... não o sabemos. Invocamos os deuses e até os demónios aquando o possuímos ou dele nos vimos apartados, a essa chama tão magnífica quanto terrífica que dá pelo nome de: Amor. Não queremos que fuja de nós, que desista de nós; que se distancie de nós ou de nós nunca mais se aproxime.
Não morremos (sem o amor)... mas parte de nós, morrerá inevitavelmente, se não nos apaixonarmos por outras razões, por outros princípios ou solicitudes desta mundana vida que não é fácil de viver. Somos brandos com a dor mas loucos com a paixão; e tudo isso, foi-nos concedido por algo ou alguém que, reconhecendo em si essa mesma chama, ter-nos-à concebido igualmente a virtude de saber partilhar. De saber amar. Se os seres interestelares o sabem ou não...é um enigma; uma falácia ou talvez uma supremacia que nem aos deuses terá sido concedida. Não sabemos. Mas acredita-se que sim. Talvez haja esse beneplácito, essa beatitude cósmica de também «eles» conhecerem o Amor; e se esses deuses o sabem, o querem e o sentem, então talvez tenhamos consideravelmente um futuro à nossa frente, pois que o amor pela Humanidade tudo adverte e, beneficia, se os corações e as suas almas estelares forem tão grandes - e Unas - quanto o são os Universos que nos regem. A Todos! Oxalá «eles» o escutem e o sintam por nós...
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Genética: A Evolução V (Variação/Mutação)
Seres Extraterrestres - seu ADN no ADN Humano/Criação de Vida no Universo
Exponenciando uma base sólida de vida ou de criação de vida no Universo, estaremos só agora a explorar o que a componente de «genes-lixo extraterrestre» nos consolida como espécie humana?
Haverá neste mundo científico ainda algo que nos surpreenda sob a égide estelar do que nos compõe em genética transformada, alterada, modificada e organizadamente adaptada a novos confrontos, a novas batalhas planetárias em todo um seu sistema de readaptação e mesmo terraformação em si???
Costuma dizer-se que, o que não nos mata, fortalece-nos; será que esta expressão mundana também se reportará a todo aquele conhecimento (até aqui omisso ou mesmo desconhecido) de todas as nossas origens humanas e de ADN em variabilidade e mutabilidade ter-nos sido «ofertado» por populações estelares e, de civilização supra-inteligente, além tudo o que humanamente nos é dado a conhecer?
Poder-se-à negar as evidências que se acumulam por toda a comunidade científica de todo este processo evolutivo das espécies em que, o Homem, se arroga como sucessor natural por direito universal em raciocínio e suma inteligência? E, reconhecerá em si, apenas uma e só uma das múltiplas espécies espalhadas por todo o Universo em processo laboratorial cósmico de seres - e suma inteligência suprema - que jamais alcançaremos ou atingiremos em Nirvana estelar...???
E se assim não fosse, por que razão Stephen Hawking (agora devoto a essa mesma causa) se remete líder de uma investigação, procura ou busca incessante dessa mesma vida inteligente que outrora renegou, temeu e alvitrou como algo a recear, a fugir, ou mesmo a tentar esquecer por vias de nos ser prejudicial num futuro próximo? O que o terá feito mudar de ideias...? A verdade agora exposta de que somos todos (humanos e outros seres planetários...) a proposta programação técnica e cósmica de todo o Universo???
Físico Britânico, Stephen Hawking
«Não há questão maior. Está na hora de nos comprometermos a achar a resposta, a procurar Vida fora da Terra. Estamos Vivos. Somos Inteligentes. Precisamos Saber!»
- Stephen Hawking; 20 de Julho de 2015 -
Em Busca dos ETs
Foi deste modo que Stephen Hawking lançou ao mundo o seu programa de investimento e, orientação, para procurar (e se possível encontrar-se) Vida Extraterrestre! Ou seja, segundo parâmetros mais científicos, tentar-se encontrar Vida Inteligente no Cosmos.
Este famoso programa liderado pelo não menos famoso Físico que é já uma das maiores sumidades científicas do mundo (misturando a parte da Física à Filosofia, pois tem conhecimentos superiores nestas duas áreas específicas; entre outras), no que instou a que se criasse um programa de super-financiamento e, empenho, que orça os 100 milhões de dólares, aproximadamente. E tudo isto, na busca e entrega a nível pessoal mas também ao globo - no que se vai processar já nesta próxima década - dessa incessante busca de civilizações extraterrestres, ou por conseguinte, vida inteligente mas não unicamente baseada numa forma de vida microbiana. O que pressupõe que todas as formas de vida que aí se arroguem ou se exponham (de uma forma geral) serão bem-vindas...
- Breakthrough Listen -
A iniciativa denominada «Breakthrough Listen» será mantida pelo bilionário Yuri Milner. No dito programa serão utilizados 2 Telescópios de Rádio com a finalidade e, o objectivo, de se cobrir assim 100 vezes mais as partes do Céu - em face a programas similares anteriores - monitorizando 5 vezes mais o Espectro de Rádio, 100 vezes mais rápido!
O Breakthrough Listen é considerado como o projecto pioneiro ou, a primeira metade do projecto em sequencial desenvolvimento na identificação de Vida Alienígena ou Extraterrestre.
A Segunda Metade (ou segunda fase) basear-se-à na já designada «Breakthrough Message» que compilará uma mensagem que se reverterá em envio e saudação amistosa aos nossos vizinhos cósmicos. Oxalá chegue a bom porto (estelar)...deseja-se!
A População global (cidadãos comuns ou público em geral) poderá também participar desta primeira fase de anunciação e, envolvimento, no que existirá uma compilação de dados, pelo que os cientistas precisarão de muito poder de processamento - podendo inclusive usar o seu computador pessoal (a nível individual de cada cidadão) para assim ajudar ou auxiliar nesta tão ambiciosa missão.
Missão esta de comunicação e freio navegante estelar de que agora usufrui toda uma vasta equipa de investigadores e, cientistas, nesta causa defendida por Stephen Hawking. Abençoados sejam, impõe-se acrescentar, se acaso for positiva esta demanda a esta nova causa sob a coordenação de tão eminente Físico Britânico! Quem estiver interessado poderá desde já contactar o site do SETI, por ordem, créditos e divulgação dada pela BBC News.
Variação/Mutação no Código Genético
Variação no Código Genético
O processo de evolução depende de pressões ambientais que actuam nas Variações Hereditárias de uma população.
Nas Espécies com Reprodução Sexuada, as variações existentes criam novas combinações. Algumas delas podem estar mais bem adaptadas que outras. Mas a Evolução de Novas Formas de Vida depende (em última instância) de novas versões - Alelos - de genes, assim como de genes completamente novos.
As Alterações no ADN chamam-se: Mutações. Podem surgir espontaneamente, em consequência de erros durante a Replicação do ADN ou durante a Meiose, podendo ser induzidas por substâncias químicas nocivas ou por radiação.
A Taxa Média Natural de Mutação é de uma ou duas por cada 100.000 genes por geração. As Espécies com ciclos de vida curtos, e portanto com meioses mais frequentes, apresentam taxas maiores. A Mutação mais simples é a Mutação Pontual - uma alteração num único par de bases. Como o Código Genético e lido em tripletos de bases - Codões - o efeito da Mutação Pontual depende do significado do novo codão. Se este codificar o mesmo aminoácido, o seu efeito e nulo! Se codificar um aminoácido diferente, o seu efeito depende do papel desse aminoácido na proteína. por exemplo,
As Mutações no Sítio Activo de uma enzima, exercem um efeito maior do que as mutações que ocorrem noutros lugares da molécula.
Uma Mutação que origina um Codão de Finalização encurta a proteína ou o peptídeo que é produzido. Alterações nos Genes responsáveis pelo desenvolvimento, podem indubitavelmente afectar a posição e a estrutura de órgãos completos. Em casos raros, A Mutação pode aumentar a eficiência da proteína!
Mutações Cromossómicas Estruturais
Mutações Cromossómicas
Efeitos ainda maiores são produzidos por Mutações Cromossómicas que, com muita frequência, ocorrem durante a quebra e a junção dos cromossomas durante a Meiose (formação de gâmetas).
Secções Inteiras de Cromatídeos com os genes que transportam (e eventualmente cromossomas inteiros) podem perder-se, duplicar-se, inverter-se ou transferir-se para um cromossoma não relacionado. Este fenómeno pode ser fatal, porque os cromossomas não são segregados na divisão celular seguinte. Pode também perturbar a acção de grupos de genes adjacentes que são normalmente transcritos em conjunto.
As Duplicações provocam efeitos interessantes. Os Genomas da Maioria dos Eucariotas contêm segmentos de sequências repetidas de ADN, muitas vezes não funcionais.
Quando surgem várias cópias de um Gene Funcional - e apenas é necessária uma - as restantes podem ir acumulando mutações aleatórias, de modo que a natureza da proteína se altera gradualmente sem que se veja de imediato.
Mutações Cumulativas dão eventualmente origem a proteínas novas ou modificadas. Se o Fuso funcionar mal durante a Divisão Celular, o próprio número de cromossomas pode mudar. Algumas Células-filhas podem então ficar com demasiados cromossomas, e com cópias múltiplas de alguns, ao passo que noutras podem faltar cromossomas. A Síndrome de Down - ou trissomia 21 - nos seres humanos, é provocada por um cromossoma extra.
Alguns Segmentos de ADN parecem ser capazes de saltar de um cromossoma para outro, não necessariamente o homólogo do mesmo par, por vezes duplicando-se no processo. Estes Segmentos - Transposões - contêm sequências especiais de ADN que incluem as instruções para a Transposição.
Os Retroposões funcionam produzindo uma molécula de ARN, cópia de si próprios que é por sua vez copiada pela Transcriptase reversa - uma enzima que copia ARN para ADN.
A Chegada de um Transposão causa então a ruptura do Cromossoma-receptor e, conduz muitas vezes, a um rearranjo do ADN. Os Transposões são comuns nas bactérias, nas quais podem afectar a expressão dos genes.
A Redistribuição dos Alelos ocorre na formação de gâmetas e, na fertilização. São possíveis mais de 10 (elevados a 600) combinações de genes nos Gâmetas Humanos, apesar de não existirem sequer 10 (elevados a 10) seres humanos vivos. Não é provável que existam, tenham existido ou venham a existir duas pessoas com uma composição genética igual (com excepção dos gémeos idênticos).
Seres Extraterrestres - A Inteligência Superior do Cosmos
Projecto Genoma Humano
« A forma mais elevada de Vida Extraterrestre tem-se dedicado à criação de uma Nova Vida em planetas diferentes!» - Exclamação do professor Sam Chang, líder de uma investigação e pesquisa do ADN Humano e ADN Extraterrestre em projecto actual sobre o Genoma Humano.
Vários cientistas têm desenvolvido teorias e outras tantas teses na análise do ADN humano e, sobre o qual, se impõem várias perguntas e outras tantas inquirições (sob a orla de um intenso estudo que investiga os genes designados de «lixo» genético) no ADN do ser humano.
Em relação à pesquisa elaborada pelo professor Sam Chang que advoga existir ADN Extraterrestre no nosso ADN Humano, no que na sua intensa investigação terá demonstrado que as sequências do ADN humano não-codificadas são apenas (por sua conclusão), o código genético de formas de Vida Extraterrestre!
As Sequências não-codificadoras são comuns a todos os organismos da Terra, a partir de esporos - ou moldes - peixes, tais como os seres humanos no seu ADN são uma grande parte do genoma total!
Sequências originalmente conhecidas como «ADN-lixo» não-codificante, foram descobertos há já alguns anos, sendo a sua função ainda hoje um autêntico mistério para a maioria dos cientistas.
Impõe-se a questão se os «genes-lixo extraterrestre» não terão sido hipoteticamente (ou obviamente...) programados - e criados - como uma espécie de processo e programação extraterrestres como o sugestionou prontamente o professor Sam Chang, sendo corroborado em outros estudos mas igual consonância pelos doutores, Lipshutz e Adnan Mussaelian, respectivamente.
«Possuiremos em nós, humanos, vestígios de ADN extraterrestre no ADN humano, no que concerne a existência das suas próprias veias, artérias e sistema imunológico que resiste vigorosamente a todos os nossos medicamentos!» - conclui Chang, estipulando ainda que a nossa hipótese de vida em origem e, proveniência, terá sido através de uma forma mais elevada de vida extraterrestre, que se terá eventualmente dedicado à Criação de uma Nova Vida em planetas diferentes!» - Mas Chang vai ainda mais longe ao asseverar:
«Se somos uma experiência científica - ou uma maneira de preparar novos planetas para a colonização - ou mesmo se será um processo há muito instituído na programação ou certo «cultivo» de semear vida no Universo (indica ainda, pensando em termos humanos), talvez que esses programadores extraterrestres (ou seres estelares) estejam muito provavelmente (ainda), trabalhando num código genético que consiste assim em vários projectos seus - e esses projectos têm produzido por sua vez, várias formas de vida noutros planetas!
Sequencialmente por pensamento lógico e de um raciocínio ímpar - por muito incómodo ou inusitado que seja - há a tendência factual e, documental (sobre este projecto do genoma humano e tantos outros que se fazem à revelia de uma maior lucidez ou divulgação a nível mundial) de que estamos, efectivamente, perante a confrontação de também nós, humanos, sermos seres estelares!
Tudo é Uno; Tudo é o Universo. Se existimos em pequena ou grande partícula molecular e, planetária, sobre o imenso Cosmos que nos acolhe, é algo que já todos sabemos; se pertencemos a essa mesma amálgama de sopa cósmica, pensada, elaborada, fabricada ou manipulada pelos mesmos, será algo ainda mais fortemente aplaudido se o descobrirmos e não recusarmos a admitir - ou a aceitar - pois que então somos e seremos sempre uma «grande família cósmica»!
A Humanidade continuará o seu percurso sem sombra de dúvida, se esquecermos as outras sombras, não as de Grey mas as que nos fazem temer o futuro sobre um desconhecido que ainda tem muito para nos contar; entretanto esperamos...que algo ou alguém nos venha determinar a verdadeira origem terrestre e humana, pois que todos somos cientes e sorvedouros dessa mesma verdade, por muito que esta nos seja ou possa ser...cruel, dolorosa ou sequer inadmissível em pensamentos religiosos, pagãos ou de subserviência a uma história mal contada que um dia nos fizeram crer ser verdade...
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Genética: A Evolução IV (Parentesco/Adaptação)
Canguru - Marsupial da Austrália
As aparências enganam. É comum dizer-se que, por haver certas aparências entre as espécies, estas se conotem num grau de parentesco, o que nem sempre é verdade. A influência da separação ou distanciação dos Continentes, para além das ilhas em insularidade evidente, determinadas espécies reverteram-se endémicas em localizadas regiões do planeta mas, sendo esclarecedora esta biodiversidade tanto de plantas como de animais, que se terá perdido ao longo dos tempos nesta designada Radiação Adaptativa das Espécies?
Se o ser humano tivesse estado reduzido a um «nicho ecológico» (que se denomina evolução convergente) num processo evolutivo semelhante ao destas espécies, poder-se-ia agora afirmar com toda a certeza, qual o rumo que teria em espécie humana do que se conhece hoje do Homem Moderno? Se o Éden (ou Paraíso) de Adão e Eva tivesse sido um circunscrito ou limítrofe laboratório estelar inserido capsularmente na Natureza da Terra (e num longo processo de desenvolvimento estes aí continuassem...) haveria a mesma consistência, morfologia e avanços evolutivos na motricidade, desenvolvimento cognitivo e, neurológico, de toda a sua personalidade e mesmo identidade???
Lobo-da-Tasmânia (espécie extinta) - Marsupial carnívoro (nativo da Austrália e Nova Guiné)
Parentesco/Adaptação
As Aparências podem de facto ser enganadoras! Animais muito parecidos podem ter origens diferentes: as Toupeiras das Américas, Europa e Ásia, que são mamíferos placentários, assemelham-se às Toupeiras da Austrália, que são marsupiais (mamíferos com bolsa). O mesmo se passa com as estruturas corporais.
As Asas dos Insectos são formadas de cutícula fina - e dura - feita de uma substância chamada Quitina e, suportadas por veias reforçadas dessa substância (quitina). Têm uma função e uma forma semelhantes às Asas das Aves, que são membros anteriores modificados de vertebrados - esqueletos ósseos cobertos de penas. Diz-se então que estas estruturas são: Análogas.
Os Animais com estilos de vida semelhantes têm muitas vezes um aspecto semelhante, mesmo que vivam em Continentes diferentes cujos animais evoluíram isoladamente ao longo de milhões de anos.
Os Marsupiais da Austrália constituem um exemplo típico. A Austrália separou-se dos restantes Continentes há cerca de 145 milhões de anos. No resto do Mundo, os mamíferos placentários - a maior parte dos quais evoluiu depois do isolamento da Austrália - são os mais numerosos. Porém, muitos Mamíferos Placentários têm os seus equivalentes nos Marsupiais Australianos.
Para os Coelhos existem os Bandicutes-coelhos; para os Ouriços insectívoros há as Equidnas; para as Hienas...o extinto Lobo-da-Tasmânia. Quando grupos inteiros de animais tiveram Evolução Convergente relacionada com os mesmos nichos ecológicos (funções semelhantes na comunidade e no habitat) em diferentes regiões do mundo, diz-se que houve: Evolução Paralela.
Lémur de Madagáscar (aparentemente zangado...)
Habitats Insulares
O processo pelo qual os primeiros Marsupiais se diversificaram para ocupar diferentes habitats e desempenhar papéis diferentes, chama-se: Radiação Adaptativa.
Alguns dos melhores exemplos de Radiação Adaptativa encontram-se nas ilhas. As Ilhas formam-se de duas maneiras:ou se separam dos Continentes por movimentos de terras e erosão, ou surgem no meio dos Oceanos e são gradualmente colonizadas por Animais e por Plantas que atravessam o mar!
Em ambos os casos, um número limitado de espécies constitui as populações ancestrais.
Longe da competição com Outras Espécies - mas sujeitas a uma competição crescente por parte da sua própria espécie à medida que os efectivos aumentam - evoluem assim para explorar uma grande variedade de recursos e de habitats. Quanto mais diversos os habitas Insulares, tanto maior... a Radiação Adaptativa!
Em consequência, as Ilhas abrigam muitas vezes um grande número de espécies que não se encontram em mais lado nenhum. São as chamadas Espécies Endémicas.
Na Ilha de Madagáscar - a maior ilha de África - (por exemplo), 90% das espécies animais, incluindo a totalidade dos 30 Lémures, e 80% das 10.000 espécies de Plantas são endémicas.
Verdilhões (diversificação e adaptação ao seu habitat)
Verdilhões - a sua evolução e diversidade
O naturalista inglês, Charles Darwin (1809-1882) ficou particularmente impressionado com a variedade de Verdilhões das ilhas dos Galápagos, situadas a mil quilómetros da costa Sul-Americana.
Ficou impressionado tanto com as suas diferenças como com as suas semelhanças. Os Verdilhões eram semelhantes aos do Continente Sul-Americano, mas Darwin verificou então que os das ilhas Galápagos tinham adoptado dietas diferentes da dieta típica à base das sementes.
Ilhas Diferentes abrigavam espécies diferentes de Verdilhões e, muitas dessas espécies, estavam confinadas a uma única ilha ou a um grupo de ilhas - tinham evoluído então no isolamento dessas ilhas!
Darwin concluiu assim que todos eles descendiam de um pequeno número de Verdilhões Colonizadores provenientes do...Continente! E isto, muito provavelmente, pertencentes a uma só espécie. Tinham evoluído para ocupar nichos ecológicos que, no Continente, estariam preenchidos por outras espécies de Aves.
Existem na ilha de Galápagos oito espécies de Verdilhões, ilustrando dessa forma como uma espécie pode dar origem a várias. Dentro destas espécies existem os que são Frugívoros, os Insectívoros e os Granívoros. Ao especializarem-se, os Verdilhões colonizaram novas áreas da ilha, expandindo assim a sua base alimentar; podendo inclusive coexistir diferentes espécies sem que houvesse competição entre si. Mesmo nas Espécies Modernas de Verdilhões, as dimensões médias dos seus bicos variam.
Urso-formigueiro (América Central e Sul)
Biodiversidade Global
A situação anterior referida, registar-se-ia também semelhante nos lagos do Vale do Rift da África Oriental em ocorrência secular de uma evolução contínua.
Em menos de um milhão de anos, mais de 500 espécies de Peixes Ciclídeos surgiram nesses lagos. A sua aparência é muito semelhante, mas apresentam grande variedade de hábitos alimentares, a par de adaptações adequadas do corpo e da boca. Também evidenciam diversidade na Reprodução, incluindo monogamia e poligamia, além de cuidados com os filhos - maternos, paternos ou conjuntos - e incubação na boca.
A Radiação Adaptativa surge igualmente em regiões isoladas de habitats semelhantes. Como exemplos temos montanhas separadas por planícies tropicais ou planícies separadas por montanhas.
Os Oásis da região do Mar Morto - em Israel e na Jordânia - (por exemplo), abrigam muitas espécies tropicais, remanescentes da antiga fauna e flora africanas isoladas pelo avanço do deserto.
Durante períodos de clima mais quente, as Montanhas servem de refúgio para as espécies que gostam de frio. À medida que o clima se vai tornando mais quente, disseminam-se então pelas vertentes das montanhas, as espécies que preferem o calor.
As Espécies amantes do frio - ou as que melhor o toleram (ao frio gélido) - podem também evoluir para formas mais tolerantes ao calor. Outras áreas de elevada diversidade formaram-se ao longo de rotas migratórias. É assim importante identificar e, conservar esses «hot spots» (região biogeográfica/reserva de biodiversidade) porque, a sua perda, teria inevitavelmente um grande impacte na Biodiversidade Global - talvez maior do que se pensa!
Pangolim com cria (Indonésia) - espécie existente em África e Ásia (mas quase extinta...)
Evolução Convergente
As características dos Ursos-formigueiros - focinhos pontiagudos, pele rija, línguas longas e pegajosas e garras afiadas - são partilhadas por várias espécies em todo o mundo. descendentes de ancestrais diferentes. Mas a verdadeira espécie de Ursos-formigueiros (na anterior imagem do texto) só existe na América Central e do Sul, ao passo que as Equidnas só se encontram na Austrália e na Nova Zelândia.
Os Porcos-formigueiros são exclusivos da África e os Pangolins (na imagem acima referida) da África e da Ásia. Todos eles são mamíferos, mas os Ursos-formigueiros e os Pangolins dão à luz os seus filhotes enquanto as Equidnas põem ovos. As mesmas características evoluíram nestes Animais nos mesmos nichos ecológicos - um fenómeno a que se dá o nome de: Evolução Convergente.
Região do Cabo - África do Sul (o Éden perdido...?)
Um «Laboratório» na Terra
A região do Cabo, na África do Sul, constitui um excelente «hot spot» de diversidade - abrigando uma considerável variedade de espécies!
Há muitas espécies de Proteias em flor. Entre outras. Os numerosos planaltos (as mesetas) criam ambientes isolados nos quais Novas Espécies evoluem. Serviram também de refúgio em períodos de mudança climática. De lá, as espécies puderam assim migrar de regresso às planícies - quando as condições se tornaram então mais favoráveis e, cruzando-se com as espécies já presentes, aumentaram a variação das mesmas. As Proteias também se encontram na Austrália, tendo evoluído numa época em que a Austrália e a África formavam um Continente Gigante!
As Teorias do Estudo da Evolução
Cientistas suecos e alemães têm defendido a teoria da «Eva Negra», reforçando a tese de que teria sido efectivamente em África que «eclodiu» o primeiro ser humano (mulher) numa existência da espécie humana.
Um estudo publicado há já uma década na revista «Nature» reforça essa teoria na hipótese da origem única do Homem Moderno ter eclodido e se expandido em África - Continente que este terá abandonado há cerca de 100 mil anos.
A Teoria designada «Out of África» ou «Teoria da Eva Negra» foi fundamentada em estudos do património genético transmitido apenas pela mãe. A «Eva Negra» representa então uma figura abstracta que por sua vez representará um grupo de homens que está na base de todas as populações humanas actuais. Este estudo, iniciado pelo investigador Allan Wilson, da Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), assim como toda uma sua agregada equipa de iguais pesquisadores, realizando o primeiro estudo de uma parte do património genético humano, viriam a dar consistência a esta mesma teoria na origem africana do ser humano.
A suposta Eva Mitocondrial
ADN Mitocondrial de «Eva»
Como já se aludiu, desde há já algumas décadas (precisamente desde 1987) que Allan Wilson (já falecido entretanto) veio mostrar ao mundo a sua teoria em defesa desta Eva Mitocondrial, no que em elaborada investigação originou esta temática.
A partir desta data, os Cientistas foram procurando entender em maior pormenor e busca científicas o padrão genético - ou parte desse património genético - sobre a mesma figura ancestral feminina. Analisaram então as Mutações sofridas (ou surgidas ao longo do tempo) no material genético (ADN), contido nas células dentro de estruturas que dão pelo nome de: Mitocôndrias - as denominadas «baterias» da célula, por converterem os nutrientes em energia usada pela célula.
Embora a grande molécula de ADN - aquela que contém a quase totalidade dos nossos genes se encontre no núcleo das células - as Mitocôndrias também têm um pequeno conjunto de genes. E, como as Mitocôndrias são transmitidas de mãe para filho (porque estão dentro do óvulo), o ADN permite assim traçar um percurso matrilinear, podendo funcionar então como relógio molecular capaz de andar para trás no tempo - observação de quando se analisam as suas Mutações Genéticas.
O Estudo da Evolução de ADN Mitocondrial - ao longo de gerações - permitiu desta forma a Allan Wilson identificar uma hipotética Mãe Universal, oriunda do Continente Africano. Terá inclusive afirmado na época que, esta provavelmente terá pertencido a uma população africana de há 100 mil a 200 mil anos...
Por conclusão mais recente de cientistas suecos da Universidade de Upssala e alemães do Instituto Max Plack para a Evolução Humana, em Leipzig e, confirmado em divulgação na revista «Nature», a convicção foi a de que o Homo sapiens sapiens é oriundo da África Oriental Subsariana.
Outros resultados e outras teorias, apontam ainda para uma maior controvérsia em que se regista a conotação de que o Homem Moderno terá saído de África há 52 mil anos - ou há 100 mil anos, segundo ainda outros investigadores - disseminando-se posteriormente por todo o planeta.
Em total oposição e posição contrária, existe ainda quem defenda a teoria Multi-regional para o aparecimento do Homem na Europa, Ásia e África a partir do Homo erectus.
Consensual ou talvez não, existe muito para além da análise científica e histórica de todos estes elementos, a certeza contemporânea de uma evolução constante em tempos ancestrais sobre o Homem - registada (ou não), sobre a teoria criacionista ou evolucionista, por outras de índole e estruturação estelares. Seja como for, há a quase certeza de que, por via de uma engenharia genética altamente tecnológica ou outras que eventualmente até desconheçamos ainda, o Homem sofreu ao longo dos séculos, uma mutação impressionante em transformação visível do que o compõe hoje como Homem Moderno.
Sendo uma espécie que não está em vias de extinção (ainda...) o Homem será talvez e antes de mais, a mais perfeita obra de uma evolução e variante que ainda tem muito para dar e, desvendar; oxalá o mereçamos e oxalá tal nos permitam («eles», que lá do cimo das estrelas nos observam e concedem o benefício da dúvida e de toda esta teorização incessante de se saber mais...)
A Humanidade evolui na proporção do que lhe é exigido; mas sê-lo-à permanentemente? Talvez nem queiramos saber a resposta, se esse processo evolutivo nos for interrompido, em nós e por nós, humanos - se acaso tivermos obrigatoriamente de sofrer uma renovada adaptação planetária - assim como por todas as espécies envolvidas no nosso seio planetário, berço-Mãe de todos nós; por enquanto...
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Genética: A Evolução III (Em Busca do Passado)
Baleia no Oceano
Sabendo-se do extermínio e abate (ao longo dos séculos) deste potencial mamífero que dá pelo nome de Baleia, poder-se-à admitir que na mais profunda ravina do mar ou na mais tangencial superfície marinha e oceânica, ainda existiria a espécie primordial destes tão exuberantes cetáceos e senhores dos mares???
Havendo hoje a técnica científica (paulatinamente creditada sobre os estudos bioquímicos que expõem a sequenciação do ADN) - assim como os estudos comparativos de Exões de ADN - chegar-se-à ao melhor indício ou pista para as relações evolutivas. Mas terá havido ao longo desse percurso de diversidade e adaptabilidade das espécies na Terra, algo que as tenha sequencialmente quebrado, modificado ou mesmo transmutado numa outra via, terrestre ou aquática?
Se tudo foi pensado ao pormenor, se tudo foi reequilibrado (ou calibrado) num sentido de monitorização estelar ou interestelar no planeta azul que habitamos e, sobre todas as espécies vivas e não vivas, supõe-se, qual o futuro destino de todas elas, inclusive o do Homem por mares, terras e céus nunca antes percorridos, nunca antes conhecidos, nunca antes admitidos...???
Baleia Branca - Beluga (a baleia que imita a voz humana)
Em Busca do Passado
Indícios, vestígios ou muitas pistas das relações evolutivas entre as espécies - a sua filogenia - podem ser encontradas estudando a sua Anatomia.
Animais que parecem muito diferentes podem possuir o mesmo plano básico de construção. As Baleias, os Cães e os Seres Humanos são um bom exemplo disso mesmo. Todos eles são mamíferos e partilham muitas características, como um mesmo plano de esqueleto, com uma espinha dorsal óssea e cinturas peitoral e pélvica que ligam os membros à coluna vertebral.
No caso das Baleias, os membros reduziram-se muito, por adaptação à forma hidrodinâmica necessária a uma existência aquática, mas as estruturas ósseas básicas ainda lá estão.
Os mesmos ossos básicos encontram-se nos Anfíbios, nos Répteis, nas Aves e nos Mamíferos. A sua presença sugere então que, estes Animais, partilham um antepassado comum!
Uma Baleia não possui membros inferiores, mas a cintura pélvica ainda está presente, embora muito reduzida. Os Ossos Pélvicos são utilizados para suportar os órgãos sexuais da Baleia.
Órgãos reduzidos e que actualmente não possuem nenhuma função óbvia ou que têm uma função diferente da original, chamam-se então: Órgãos Vestigiais.
As Cobras também possuem cinturas peitorais e pélvicas reduzidas. Pensa-se que descendam de ancestrais semelhantes a Lagartos.
Há a registar também que o Cóccix humano é homólogo da cauda de outros mamíferos e, o Apêndice Humano (que não tem nenhuma função óbvia), é homólogo do apêndice dos Animais Herbívoros, que contém bactérias para a decomposição das fibras vegetais.
Cobra em posição de ataque
Mudanças Evolutivas
Indícios da história evolutiva passada ou assim registados, podem efectivamente encontrar-se na Anatomia dos Animais Modernos.
As Cobras surgiram há milhões de anos a partir de répteis com quatro patas. As Jibóias, que são cobras relativamente primitivas, conservam vestígios dos membros dos seus ancestrais e possuem uma pélvis Vestigial e garras diminutas - usadas pelos machos para acariciar as fêmeas durante a corte nupcial. As Jibóias também possuem dois pulmões; as espécies mais evoluídas de cobras, que representam a maioria, possuem apenas um.
Muitas das Mudanças Evolutivas que levam ao aparecimento de Novas Espécies, têm lugar durante o crescimento e o desenvolvimento; por esta razão, o desenvolvimento embrionário pode ser muito semelhante em grupos que partilham um antepassado comum.
A Comparação dos Embriões das principais classes de vertebrados mostra que os primeiros estádios são quase indistinguíveis uns dos outros: todos apresentam uma grande cabeça, cauda, um coração simples e fendas branquiais. Em geral, quanto mais tempo persiste a semelhança entre dois embriões durante o desenvolvimento, tanto mais próximo é o seu parentesco.
Representação de 6 grupos de espécies (semelhanças/diferenças embrionárias)
As Semelhanças Embrionárias
Alguns Cientistas defenderam que as Fases de Desenvolvimento Embrionário imitam por conseguinte as Fases da Evolução, no que teorizam de que, como os ancestrais destes grupos se assemelhavam mais aos embriões das formas modernas - por exemplo, os Anfíbios descendem dos antepassados dos Peixes - esta conformidade deu-lhes razão. Contudo, existe também uma outra explicação (mais simples) que determina de que é a Selecção Natural que actua mais na Fase Adulta de maturidade sexual do que no Embrião, de modo que as alterações mais importantes afectam a forma adulta.
As Semelhanças entre Embriões de Vertebrados revelam uma ancestralidade comum: genes muito aparentados especificam o desenvolvimento de partes do corpo ao longo do eixo vertical. Todos os embriões possuem uma cauda segmentada, um coração com duas câmaras e fendas branquiais.
Nos Peixes, as fendas branquiais formam guelras. Nos outros grupos (ex: galinha, coelho, humano), desenvolve-se uma fenda no canal auditivo e no canal do Eustáquio.
Em algumas espécies, e em certas circunstâncias, a forma juvenil pode tornar-se sexualmente matura, um fenómeno a que se dá o nome de: Neotenia.
Os Axolotles mexicanos - espécie de Salamandra - e, em certos lagos, não sofrem normalmente as transformações que os tornam Salamandras Adultas, com respiração por pulmões. Em vez disso, atingem a Maturidade Sexual mantendo características larvares como as guelras, barbatanas caudais e coloração clara. Este facto deve-se à segregação insuficiente de hormona estimuladora da Tiróide pela glândula pituitária, devido a baixos níveis de Iodo na água do lago.
A Adição de Tiroxina à água induz os Axolotles a tornar-se...Salamandras Adultas! Pensa-se então que muitas espécies surgiram pela retenção permanente da forma larvar ou juvenil. Os próprios cordados - o filo a que os seres humanos e outros mamíferos pertencem - poderão descender de formas Neoténicas de Tunicados: Animais cujos girinos apresentam uma espinha dorsal cartilaginosa.
As Aves Insulares podem perder a capacidade de voar ao conservarem a forma juvenil que não voa. Há mesmo quem sugira que os Insectos descendem de Miriápodes - diplópodes e centopeias - que nasceram apenas com seis patas.
A Neotenia permite assim que a formar larvar relativamente pouco especializada se diversifique e adquira novas características que não podiam facilmente evoluir a partir da forma adulta já especializada.
Golfinhos - Uma espécie inteligente
Estudos Bioquímicos
As Sequências de Aminoácidos das proteínas complexas necessárias a processos celulares básicos apresentam pequenas diferenças entre as Espécies.
Quanto mais próximo for o parentesco entre as espécies, tanto menores são as diferenças entre as proteínas. Essas relações são estudadas pela Imunologia. Plasma Sanguíneo de um Animal A é injectado num animal da Espécie B. B forma então anticorpos contra as Proteínas do Plasma de A.
Quando o Plasma de B é misturado com o plasma de uma terceira espécie - C - os anticorpos combinam-se com as suas proteínas específicas, fazendo com que estas precipitem (saiam da solução). Se C tiver proteínas idênticas a A, todas elas precipitam. Quanto menos proteínas semelhantes houver, menor é a precipitação.
Os Estudos Bioquímicos mais precisos são a sequenciação do ADN, a determinação do Plano Genético em si. Os estudos comparativos de Exões de ADN (sequências codificadoras que são essenciais para a síntese das proteínas) proporcionam a melhor pista para as relações evolutivas.
Os Golfinhos Falam...?
Etologistas do Aquário de Golfinhos do «Planeta Selvagem» em Port-Saint-Père, em França (UE), fizeram uma minuciosa pesquisa - realizando gravações durante a noite - identificando então uma série de sons que os Golfinhos emitiam. Nesses sons, reproduziam cânticos ou uma espécie de melodia que entretanto teriam ouvido às Baleias com que privam entretanto naquele espaço.
É sabido que os Golfinhos imitam sons. Mas de entre estes sons, existe uma multiplicidade não identificada dos mesmos, pelo que se torna difícil essa destrinça. Como refere Peter Tyach, da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, há que aguardar por mais dados e mais resultados provenientes destes estudos (e investigação) sobre os sons que os Golfinhos produzem, pois segundo ele, os Golfinhos emitem tantos sons diferentes que é extremamente difícil saber quando estão a imitar outros animais. Contudo, novos dados se aguardam em ansiosa expectativa do que futuramente revelarão - e nos reportarão - da sabedoria dos Golfinhos ou da certeza de que «falam» durante o sono, reproduzindo o idioma das...Baleias!
Baleia Beluga ou Baleia Branca (Delphinapterus leucas)
A Baleia - Um ser especial!
A maravilhosa NOC. A Baleia Beluga (sendo uma parente próxima do Golfinho) é, nessa mesma linhagem marinha, um ser excepcional! Tal como os Golfinhos que já nos demonstraram toda a sua capacidade de compreensão ou potencial de relacionamento com o ser humano, esta baleia (em particular, a Beluga) revela-nos uma existencialidade que vai muito para além do que até aqui o Homem supunha de entendimento, inteligência e correlação entre esta e o ambiente que a move, assim como em relação a si; ou seja, em relação ao ser humano.
Habitante de águas frias em torno do Círculo Polar Árctico, esta simpática e hábil baleia é, lamentavelmente, uma espécie em vias de extinção; aliás, como tantas outras pelos nossos oceanos, afere-se acrescentar. Mas esta, em especificidade sua de mimetização humana (ou seja, na imitação que faz da voz ou língua humanas) revela-se como um quase exemplar único - com excepção dos papagaios e dos golfinhos - em traquejo muito próprio.
Um Estudo realizado pela Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos de San Diego, nos EUA e, publicado posteriormente no jornal científico «Current Biology», veio revelar ao mundo o quanto as Baleias e Golfinhos são extraordinariamente precisos, atentos e cientes de uma super-inteligência que os distingue dos demais. Algo que este intenso estudo de quase 20 anos de pesquisa (através dos sons recolhidos destes animais), veio assim reportar tratar-se de uma semelhança impressionante às conversas entre humanos. Os sons recolhidos de tanques onde Baleias e Golfinhos haviam estado e permanecido nesses longos anos, detectaram que, tal como os humanos, estes seres marinhos se entretinham a «falar» entre si, como que imitando os sons que entretanto iam ouvindo e, memorizando.
Mas o mais hilariante e verdadeiramente fantástico, proveio desta bela baleia NOC, em sua designação, num episódio contado por um mergulhador que jamais julgou tratar-se de algo real, como o ter sido mandado embora do tanque onde estava com ela.
- «Out!» - Terá sido a expressão dita. O mergulhador atónito não acreditou de imediato. Mas, perante a insistência dos investigadores que o rodearam, acabou por admitir que ouvira perfeitamente este som de: «Out» que significa «Fora» (ou seja, fora daqui, rua (em português)...) o que não deixa margem para dúvidas que, sendo este som repetido várias vezes, determinaria a aferição da baleia, não em imitação ou papagueada (como se diz na gíria) mas, a sua consciência e determinação de raciocínio em querer o mergulhador fora dali. Algo que espantou os biólogos e demais cientistas.
Já se sabe que tanto Golfinhos como Papagaios imitam os padrões da fala humana, sendo contudo muito raro (ou completamente inusitado até agora...) que outro animal o fizesse espontaneamente!
No caso da Baleia NOC, foi-o sem dúvida alguma, sendo um objectivo primordial (em futuros estudos), estabelecer-se um maior contacto entre estas baleias e os seus tratadores, assim como investigadores que tentarão por todos os meios descobrir e saber mais das NOC.
Com este estudo, os Investigadores da Fundação esperam futuramente influenciar a maneira de pensar (retrógrada e incorrecta) do ser humano em relação a estes mamíferos marinhos e, de alguma forma, demonstrar veementemente a importância da conservação da espécie nos oceanos. O que se lamenta contudo, é que se tenha de chegar a estes parâmetros científicos para se aludir a uma causa e a um rastreio de sobrevivência - e não eliminação ou extinção da espécie - por tal se ter descoberto sobre estes animais marinhos.
A perseguição e morte com que esta espécie é acometida, fará o ser humano repensar o que tem andado a fazer nos mares e oceanos da Terra em total genocídio marítimo e aquático de espécies tão ou mais inteligentes do que si próprio. Algo que, muitos de nós, ainda o não compreendem...nem os que se limitam a imitar o seu semelhante...
Nada mais a profetizar que não seja uma redimensionada consciência humana de querer e, sentir, que se tem (obrigatoriamente!) de preservar as outras espécies, tal como a sua, no que de maior e melhor valor teremos a acrescentar também em nós próprios, se quisermos que haja ainda vida; seja na terra, seja no mar.
A Humanidade, provinda das estrelas, dos espaços interplanetários e de toda uma força cósmica interestelar, terá de ser mais sapiente e sabedora em criar (ou fazer criar) vida e não o contrário, na pungente destruição maciça de valores e espécimes terrenas que se vão extinguindo à medida que a sua negligência vai aumentando ou...a sua estupidez humana de sentir que é superior aos das outras espécies, mitigando estas. Urge mudar mentalidades e aperfeiçoar o que de melhor o ser humano ainda possui: sentir que é tão e somente uma outra espécie na Terra e fora dela!
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Genética: A Evolução II (Registo Fóssil)
Lago Turkana - Quénia (África)
Havendo a suspeita de que as Aves descendem dos Répteis (e estes por sua vez equacionados em parentesco e semelhança aos Mamíferos) num processo evolutivo gradual, competitivo e mesmo do equilíbrio pontuado, poder-se-à associar a idêntica linhagem em relação ao Homem?
O «Archaeopteryx - ave de preponderantes características reptilianas - dá-nos a percepção da sua mutante morfologia e espécie, no que se insta (de outras espécies, inclusive a humana) de tudo poder ter sido «casualmente» evolutivo no planeta ou...inversamente, a directriz perfeita de uma genética resultante de outras mãos, outros perfis extraterrestres?
O Registo Fóssil determina a evolução, a diversificação e toda a mutação sofrida ao longo do tempo em diferenças e alterações climáticas ( e ambientais) planetárias. Tudo germinou em vida. Tudo se expandiu, evolui, multiplicou e, reinventou, noutras novas espécies. Será o Homem apenas uma de entre todas essas espécies da Terra ou simplesmente a «escolhida» (ou a seleccionada) em teor de raciocínio, inteligência e, evolução, se tivermos em conta as recém descobertas do Homo naledi???
Fósseis de Moluscos
Os Registos nas Rochas
O século XIX foi um século de coleccionadores - de Borboletas, Escaravelhos, Aves e Mamíferos, Conchas e Fósseis.
Os Fósseis são restos ou vestígios de antigos organismos agora preservados em rochas. Ocorrem geralmente nas rochas sedimentares, formadas a partir de depósitos de lama e de lodos. As mais antigas estão em baixo e as mais recentes em cima.
As Rochas podem ser datadas por um processo, a que se dá o nome de Datação por Radioisótopos, que utiliza assim a taxa de desintegração dos minerais radioactivos das rochas como uma espécie de calendário. Muitos Fósseis indicam como as formas de vida mudaram ao longo do tempo. Novas Espécies surgem então, aumentando os seus efectivos e desaparecendo depois - ou seja, extinguem-se!
O Estudo do Registo Fóssil ao longo de todo o período do tempo geológico mostra que, nas rochas mais antigas, apenas existem formas simples de Algas e de Bactérias. os Fósseis vão-se tornando mais complexos à medida que se observam rochas mais recentes. Este facto apoia a Teoria da Evolução, pela qual organismos simples se diversificaram em resposta a novas pressões competitivas (pressões de selecção) ou a mudanças ambientais.
Frequentemente faltam elos de ligação na sequência de um Grupo Fóssil. Deve-se esse facto a que algumas das formas intermediárias podem não ter fossilizado, os seus fósseis não foram ainda descobertos ou as rochas nas quais ficaram preservados foram destruídas pela erosão. A maior parte dos organismos mortos - em especial os de corpo mole - decompõem-se em pouco tempo; somente em situações raras são sepultados rapidamente sob sedimentos que impedem a sua decomposição.
Muitas vezes os estudiosos tentam reconstituir uma sequência evolutiva a partir de fósseis separados no tempo por milhares ou até...milhões de anos!
No Lago Turkana, no Quénia, encontraram-se Fósseis de Moluscos provenientes de dois lugares. Na primeira sequência, a sedimentação foi interrompida ou verificou-se um período de erosão de sedimentos em alguma fase, de modo que o Registo Fóssil é assim incompleto; parece então tratar-se de um caso de Equilíbrio Pontuado - surtos curtos e rápidos de evolução.
No entanto, a sequência da mesma espécie (num outro local) revela que a mudança foi gradual, porque estão presentes formas fósseis intermédias.
Fóssil da Ave Archaeopteryx
Evolução Gradual/Equilíbrio Pontuado
A descoberta de elos de ligação entre os principais grupos de Animais é sempre apaixonante! O Seymouria, semelhante a um Anfíbio, apresenta muitas características de Réptil e é muito provavelmente o mais aparentado com os antepassados dos répteis.
O primeiro fóssil que lembra uma Ave - o Archaeopteryx - tem muitas características reptilianas, confirmando então as muitas suspeitas de que, as Aves, descendem dos répteis.
O Cynognathus, por outro lado, é um réptil semelhante a um Mamífero, aparentado com o grupo de répteis que deu origem aos mamíferos.
Alguns Cientistas propuseram então a Teoria do «Equilíbrio Pontuado» para explicar desse modo as lacunas no Registo Fóssil. Defendem que a Evolução pode dar-se em surtos curtos e rápidos no decurso de períodos tão pequenos que há poucas possibilidades de as formas intermédias fossilizarem. Os Surtos Evolutivos podem ocorrer apenas numa pequena sub-população da espécie e, num determinado local a partir do qual a nova espécie, mais competitiva, pode invadir rapidamente o resto da área de distribuição da espécie antiga.
O Registo Fóssil contém provas tanto da da Evolução Gradual como do Equilíbrio Pontuado. Muitas famílias de Trilobites (artrópodes marinhos aparentados aos modernos límulos) apresentam transições graduais entre as espécies ao longo do tempo, enquanto nos caracóis fósseis do Lago Turkana, em África, rápidos surtos de evolução ocorrem simultaneamente em grupos não aparentados, parecendo assim coincidir com mudanças no nível das águas.
Cynognathus - Réptil (semelhante aos mamíferos)
A Influência das Mudanças Climáticas/Separação dos Continentes
Uma outra fonte de evolução aparentemente rápida resulta de alterações nos Genes Reguladores que controlam o desenvolvimento animal. Um pequeno número de Mutações nestes genes pode causar grandes alterações nas dimensões e na morfologia de um animal!
As Rochas Sedimentares e os seus Fósseis fornecem assim indicações dos climas do Passado. Grandes Mudanças Climáticas podem muitas vezes ser explicadas pela teoria da deriva dos Continentes. De acordo com este conceito - apoiado em provas científicas muito concludentes - os Continentes estão sobre placas da Crusta Terrestre que se deslocam lentamente na superfície do planeta, arrastadas por correntes de convecção, geradas no manto rochoso quente abaixo delas. Esses movimentos arrastaram consigo os Continentes por várias latitudes e, consequentemente, os climas!
Por vezes, as placas colidiram - ou separaram-se, supõe-se - criando ou destruindo ligações terrestres entre massas continentais (e ligações marítimas entre oceanos) e erguendo barreiras montanhosas, afectando dessa forma a disseminação de espécies de Animais e de Plantas.
Avestruzes (evolução e prova na Teoria da Deriva dos Continentes)
Distribuição Geográfica
Grandes aves corredoras como a Reia, da América do Sul, o Avestruz Africano e a Ema Australiana são parentes próximos, mas hoje encontram-se em áreas distintas do Hemisfério-sul.
Esta estranha distribuição pode então ser explicada pela teoria de que este grupo de aves terá surgido há cerca de 200 milhões de anos quando os continentes meridionais (Gonduana) estavam unidos mas separados pelo mar das massas de terra setentrionais. Esta Distribuições Geográficas fornecem assim provas tanto da Evolução como da Deriva dos Continentes.
A Distribuição Actual de certos grupos e espécies de Animais e Plantas também pode proporcionar provas da Evolução. Os Peixes Pulmonados só existem em África, na Austrália e na América do Sul.
No Devónico, entre 408 e 360 milhões de anos atrás, esses continentes encontravam-se unidos num único super-Continente - a Gonduana - que mais tarde se fragmentou dando origem à América do Sul, à África, à Antárctida, à Austrália e ao sub-Continente Indiano.
Os Peixes Pulmonados surgiram depois de a Gonduana se ter separado das massas continentais setentrionais, mas antes de se fragmentar. As Proteias - uma família de plantas com flores - têm uma distribuição semelhante.
Homo naledi (imagem gentilmente concedida pela National Geographic) - Antepassado Humano descoberto na África do Sul (reconstituição técnica/ reconstrução artística) do Homo naledi.
A Surpreendente Descoberta!
«Estou feliz de apresentar uma Nova Espécie do Ancestral Humano!» - Enfáticas palavras de Lee Berger - o exuberante investigador da Universidade de Witwatersrand de Johannesburgo - em declaração (e revelação) ao mundo, exortando a plena felicidade desta sua descoberta sobre o nosso ancestral humano que, segundo o Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido, é considerada: Extraordinária!
Quem é este Homo naledi...?
Na proeminente investigação e análise a que foram sujeitas as ossadas deste Homo naledi, chegou-se à conclusão tratar-se do mesmo grupo ou género do Homem Moderno, num impressionante achado de 15 esqueletos que foram encontrados numa caverna próximo de Johannesburgo, na África do Sul.
Os fósseis foram recolhidos e distintamente analisados no que nessa ordem dos 15 esqueletos e ossadas humanas destes 15 indivíduos, surgia a inclusão de crianças de tenra idade (bebés), adultos e idosos, numa descoberta que já vinha sendo instituída entre 2013 e 2014, ou seja, nestes dois últimos anos em premente investigação. Todos apresentavam uma morfologia homogénea e pertenciam a uma «Nova Espécie» do género humano - a conclusão assertiva dos investigadores.
«Alguns aspectos do Homo naledi, como as suas mãos, os seus punhos e os seus pés, estão muito próximos aos do Homem Moderno. Ao mesmo tempo, o seu pequeno cérebro e a forma da parte superior do seu corpo são mais próximos aos de um grupo Pré-humano, chamado: Australopithecus!»
Explicação posteriormente dada pelo professor Chris Stringer do Museu de História Natural de Londres, num artigo de sua autoria sobre o tema, sendo publicado na revista científica «Life» o que em sua opinião o Homo naledi lhe concebe.
Os Fósseis foram encontrados numa caverna profunda de difícil acesso e perto da cidade sul-africana de Johannesburgo (como já se referiu) e na área arqueológica conhecida como: «O Berço da Humanidade», sendo esta considerado Património Mundial pela UNESCO.
A Nova Espécie foi baptizada de Homo Naledi e classificada dentro do género ao qual pertence o Homem Moderno. Algo que Berger não consegue esconder em brio, orgulho e ascensão científicas de uma extraordinária descoberta: o seu Homo naledi!
Nada mais a acrescentar, para além da hipótese evolutiva estelar a que terão sido induzidos (todos eles...) - tanto este Homo naledi como outros (Neanderthal, Cro-magnon, Homo erectus, Homo sapiens sapiens e Australopithecus inclusos) - no que todos eles terão (muito provavelmente) estado imbuídos dessa mesma perfeição genética manipulada até se chegar ao...Homem Moderno.
Extrapolação ou readaptação aos espaços terrestres por outros que - em inteligência, raciocínio e desenvolvimento - algo ou alguém lhes tenha fornecido ao longo dos milénios, o certo é que hoje tanto este Homo naledi como todos nós, somos surpreendentemente investidos de uma dinâmica evolucionista e íntegra na Terra; se isso proveio das estrelas e dos seres inteligentes do Cosmos ou da Evolução «natural» planetária, é algo que estará também no segredo dos deuses...ou não!
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