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terça-feira, 26 de novembro de 2019

Researchers unlock new window into human memory

Rewriting Memory to Erase Fear

Extinguishing fear memories relies on an unusual change to DNA

Stem cells and adult neurogenesis

As Memórias do Medo e não só...

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A Terapia Celular Inovadora. É este o fulgurante título de mais uma descoberta científica (publicada na «Nature Communications» no dia 15 de Novembro de 2019) que afere tentar recuperar/melhorar a memória e prevenir convulsões após a situação de lesão cerebral traumática.

Mas vamos também falar de medo; de «Neurónios da Extinção do Medo» que é o mesmo que se dizer que existe uma fortaleza de neurónios (populações de neurónios distintas) que tanto nos pode fazer fortalecer as conexões da memória de extinção como enfraquecê-las de medo. Ainda que hajam muitas questões em aberto e sem resposta, urge insinuar: Quem tem medo disso???

                                                   Os Maravilhosos Neurónios

Sabendo-se hoje que possuímos cerca de 86 mil milhões de neurónios - sendo que a densidade dos neurónios varia consoante as regiões cerebrais em que estão inseridos - os neurocientistas não descurando qualquer pormenor tornando-se mais diligentes e consequentemente mais incisivos, consideram que mais nenhum outro ser vivo produz tamanho potencial de neurónios.

Somos portanto uma espécie valorosa e vangloriosamente emanentes dessa celular substância neuronal que nos faz ser tão inteligentes quanto influentes (ainda que nem sempre conscientes) dessa portentosa realidade.

Actualmente, a tecnologia ao serviço da saúde e do desenvolvimento médico criou a primazia - e por vezes até a ousadia - de se ir mais longe: um exemplo disso foi a capacidade que os especialistas da neurociência encontraram para mimetizarem (imitarem) totalmente as funcionalidades orgânicas de uma célula do cérebro - incluindo a capacidade de traduzir sinais químicos em impulsos eléctricos e comunicar com outras células humanas.

Temos assim um dos maiores avanços no campo da Medicina de igual dinâmica e grandiosidade semelhante ao feito do Homem na Lua, que fulcral para a qualidade da vida humana, nos transporá barreiras e outras fileiras até aqui nunca consentidas.

Estes Neurónios Artificiais que imitam, plagiam ou simplesmente agem como os originais, as células do cérebro humano, irão servir de futuro em cada um de nós como um ou mais substitutos das células nervosas danificadas, desenvolvendo assim novos tratamentos em face aos distúrbios neurológicos, lesões na medula espinal ou mesmo na doença de Parkinson.

Em 2015, a revista científica «Biosensors and Bioelectronics» expunha com grande garbo mas certamente também grande rigor, os resultados desta experiência (testada em vários ensaios laboratoriais para o efeito), afirmando então de que o desafio seguinte seria o de utilizar esse tão Maravilhoso Neurónio Artificial.

(E que, de acordo com a opinião dos autores do estudo, em teoria poderia ser integrado num sistema biológico complexo; sobre algo a que deram como exemplo o nosso corpo, permitindo-lhes assim substituir ou criar um bypass em células nervosas danificadas.)

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De 2015 até 2019. Primeiro a grande invenção do neurónio artificial - agora, as novas terapias acrescidas a essa descoberta, a essa experiência que nos abrirá futuras portas mais vastas que o céu.

Pacientes paraplégicos ou com danos neurológicos poderão finalmente sorrir perante esta inovação tecnológica que os cientistas hoje reproduzem como pãezinhos quentes; ou seja, num afã deveras complexo mas que a nossos leigos olhos (e concepção) se afigura de trato leve.

Estaremos a ficar cyborgues...? Muito possivelmente, mas haverá o endossamento necessário para se voltar atrás?... Penso que não. Em frente é que é o caminho, se não o da perfeição pelos menos os da recuperação e aprimoramento - algo perceptível também para Elon Musk ou não se teria envolvido num dos seus futuramente mais lucrativos negócios empresariais que dá pelo nome de Neuralink...

Ontem e Hoje
Todos sabemos de que os Neurónios desempenham uma tarefa de grande importância no nosso corpo, uma vez que formam uma complexa e intrincada rede neuronal que transmite todo o tipo de informação pelo Sistema Nervoso. E isto, na interacção mais que perfeita entre o nosso «computador central» (cérebro) e o nosso corpo físico.

O que os Neurocientistas actualmente nos revelam é de que, estes agora fabulosos Neurónios Artificiais (do tamanho de uma pequena impressão digital), não contendo partes vivas, poderão eventualmente vir a ser implantados no ser humano; isto é, se os cientistas conseguirem entretanto reduzi-los ainda mais numa escala mínima para tal.

"O nosso neurónio artificial é produzido de polímeros transmissores, e as suas funções são iguais à de um neurónio do ser humano." (Afirmação de Agneta Richter-Dahlfors do Karolinska Institutet, na Suécia, Europa).

Richter-Dahlfors e a sua equipe criaram estes neurónios artificiais com base na utilização e ligação dos bio-sensores, baseados ou consistentes estes em enzimas a bombas electrónicas de iões orgânicos, que vão desta forma imitar - ou tornarem-se de facto muito idênticos na forma e acção - com as nossas originais células cerebrais.

Até aqui, os cientistas só tinham a capacidade de estimular as células cerebrais usando impulsos eléctricos - que, como se sabe, é o meio de como eles transmitem a informação para dentro das células. No entanto, estas são estimuladas por sinais químicos, sendo desta forma que existe a tal comunicação com os outros neurónios.

Richter-Dahlfors admitiu neste estudo de então de que o seu maravilhoso «Neurónio Artificial» poderia comunicar com células cerebrais orgânicas - mesmo a grandes distâncias - num feito revolucionário e tão entusiasmante que em breve se poderia mesmo ter a ambição da criação e, substituição, não só de um bypass em células nervosas danificadas, como por vias de um dispositivo de implante no corpo humano.

"O componente de detecção do neurónio artificial detecta uma mudança de sinais químicos num prato, e traduz isso num sinal eléctrico. Este sinal eléctrico é depois traduzido para libertar Acetilcolina neurotransmissora num segundo prato, cujo efeito em células humanas vivas pode ser monitorizado. (A explicação de Agneta Richter-Dahlfors ao «press release»)

Como Implante no Corpo Humano (depois de diminuído consideravelmente, de acordo com a investigadora), este poderá ou terá a capacidade de transmitir informações, utilizando para isso recursos sem-fios que servirão posteriormente (ou em alguns casos) como um gatilho ou ignição para que se inicie a libertação dos neurotransmissores em diferentes partes do corpo.

Monitorizados ou controlados remotamente, estas ferramentas farão com que de futuro as oportunidades de tratamentos de distúrbios possam ser de grande êxito - ou de exponencial expansão sobre terapêuticas inovadoras também de grande e motivador sucesso, pelo que a biotecnologia hoje presente se faz realçar num avanço sem precedentes.

Todavia, haverá a tendência para nos mecanizarmos, para que fiquemos menos humanos, mais robotizados e menos emocionalmente originais com o que sempre nos definiu...? Estaremos a hibridizar-nos como homens e mulheres-máquinas, homens e mulheres robôs de alto controlo e monitorização?... Não acredito, mas só o futuro o dirá...

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(Dezembro de 2018): Investigadores do Centro Champalimaud, em Lisboa, Portugal, concluíram de que «A Morte de Neurónios na Doença de Alzheimer» poderá ser benéfica (ao contrário do que se pensava até aí) ao eliminar dos circuitos cerebrais, os neurónios disfuncionais. Este estudo foi publicado na revista científica «Cell Reports».

Este referenciado estudo com cunho português em que estiveram envolvidos vários investigadores - de entre eles a primeira autora do estudo, Dina Coelho, mas também Christa Rhiner e Eduardo Moreno - vem sugerir de modo taxativo (após elaborados testes feitos em moscas transgénicas), de que a morte de neurónios era de facto benéfica. E isto porque, de acordo com Eduardo Moreno:

"Remove dos circuitos cerebrais os neurónios afectados por agregados tóxicos de beta-amiloide, e que manter esses neurónios disfuncionais, é pior do que perdê-los."

Neste caso, e para os autores do estudo, os resultados poderão ter implicações no tratamento da Doença de Alzheimer, uma vez que, de acordo com a opinião científica de Eduardo Moreno: "Algumas substâncias experimentais que bloqueiam substâncias inibidoras da morte celular - acelerando a morte de neurónios -  existem e estão a ser testadas."

Assim como Novas Terapias Celulares que, segundo vem expresso na «Nature Communications» de 15 de Novembro de 2019, podem inclusive melhorar a memória e evitar ou interromper convulsões após TCE (traumatismo cranioencefálico).

Investigadores da Universidade da Califórnia (Irvine) vêm-nos dizer hoje de que desenvolveram uma terapia celular inovadora para melhorar a memória - e prevenir convulsões - sobre as experiências por eles realizadas em ratinhos (camundongos) após lesão cerebral traumática.

Transplantar Novos Neurónios Inibitórios pode efectivamente reparar circuitos cerebrais danificados, segundo nos reporta o Science Daily de 15 de Novembro de 2019. O estudo intitulado: «Interneurónios Transplantados Melhoram a Precisão da Memória após Lesão Cerebral Traumática» vem assim desbloquear de certa forma o mito e, a subversiva analogia, de que nada se pode recuperar, inverter ou até evitar, segundo nos divulgam os especialistas que estiveram envolvidos neste estudo.

No estudo, a equipe da UCI dos Estados Unidos, transplantou células progenitoras embrionárias capazes de gerar Interneurónios Inibitórios - um tipo específico de célula nervosa que controla a actividade dos circuitos cerebrais no cérebro dos ratinhos com lesão cerebral traumática. Os investigadores visaram então o Hipocampo - uma região do cérebro responsável pela aprendizagem e memória.

(Em registo: Um Interneurónio, neurónio de associação ou neurónio de circuito local, é um neurónio multipolar que se conecta a um neurónio aferente e a um neurónio eferente num caminho neural; o corpo celular dos interneurónios localiza-se sempre no sistema nervoso central ou SNC.

Encontram-se em circuitos reflexos, oscilações neuronais e noutras redes neuronais também. Tem função integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é então processada ou interpretada por ele. A Interacção entre os Interneurónios  pode permitir assim que o cérebro realize funções complexas tais como a aprendizagem e tomada de decisão).

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O Transplante de Novos Neurónios Inibitórios: a solução na reparação dos circuitos cerebrais danificados. O estudo «Interneurónios Transplantados Melhoram a Precisão da Memória após Lesão Cerebral Traumática» vem agora colocar uma meta muito mais próxima de se criarem Interneurónios a partir de células-tronco humanas.

Daí a pertinente questão: Estaremos a desafiar o poder de Deus...? (para quem acredita no poder omnipotente do divino ou dessa força maior inacessível e ainda incompreensível para muitos de nós). E para os cépticos, essa outra interrogação: Estaremos a utilizar convenientemente todas as ferramentas da ciência de forma correcta e ajustada?...

Talvez sim ou talvez não, no entanto recuar não é o mote nem a liderança ou tão-pouco a sequência de todas estas descobertas, pois o Homem sonha e a obra nasce, quase sempre assim... em modo natural.. ou artificial... que importa?...

Combater a Perda de Memória e não só...
Reconhece-se por estatística e evolução dos acontecimentos de que - As Lesões Cerebrais Traumáticas - afectam grande parte da população mundial. Só nos Estados Unidos esta realidade reflecte-se em dois milhões de norte-americanos a cada ano que passa, causando sofredora e inevitavelmente a infecção celular e consequente morte.

Pacientes que sofram lesões cerebrais traumáticas, em geral, queixam-se de perda de memória (algo que permanece ao longo da vida) e que não raras vezes acaba por desenvolver Epilepsia. Tudo isto gera transtorno e muita preocupação como é evidente, tanto para os pacientes como para a comunidade médica que tenta colmatar todos estes efeitos o melhor possível.

Daí que esta equipe da UCI dos Estados Unidos tenha feito esta pesquisa em bom rigor com toda a veemência possível também, de poder encontrar uma melhor solução para estes casos. Não sendo fácil nem sequer ainda extensível ao ser humano certas descobertas postas em prática, o objectivo não se deixa esmorecer, pelo que os cientistas não desarmam e continuam em persistente luta de concretização.

Nessa contenda, os investigadores descobriram então que - Os Neurónios Transplantados - migravam para a lesão formando assim novas conexões com as lesões cerebrais lesionadas, observando-se também que iam prosperando a longo prazo.

Após um mês de tratamento, verificou-se de que os ratinhos começaram a mostrar sinais de uma melhoria de memória, no que revelaram serem capazes de distinguir a diferença entre uma caixa onde eles tiveram uma experiência desagradável e uma onde a não tiveram. Fizeram-no tão bem quanto os ratos que nunca tiveram uma lesão cerebral.

Segundo os especialistas, os Transplantes de Células também evitaram que os ratinhos exibissem Epilepsia. - estado alterado esse que afectaria mais de metade dos ratinhos ou camundongos que não foram tratados com os novos interneurónios.

"Os Neurónios Inibitórios estão criticamente envolvidos em muitos aspectos da memória e são extremamente vulneráveis à morte após uma lesão cerebral. Embora não possamos impedir que os Interneurónios morram,  foi emocionante descobrir que podemos substituí-los e reconstruir os seus circuitos." (Afirmação de Robert Hunt, professor assistente de anatomia e neurobiologia da UCI School of Medicine que liderou o estudo)

Desde 2018 que esta equipe da UCI tem usado esta abordagem de forma algo semelhante (no uso da terapia de transplante de interneurónios para restaurar a memória em ratos com um distúrbio genético), sem contudo ter chegado tão longe como actualmente na melhoria da memória.

"A Ideia de Recuperar os Neurónios que morrem após uma lesão cerebral é algo que os neurocientistas tentam fazer há muito tempo. Mas, muitas vezes, as células transplantadas não sobrevivem ou não conseguem migrar ou se transformar em neurónios funcionais.

Para testar estas observações, Hunt e a sua equipe silenciaram então os neurónios transplantados com uma droga, o que causou inevitavelmente o retorno dos problemas de memória.

"Foi emocionante ver de volta os problemas de memória dos animais, depois que silenciámos as células transplantadas, porque mostrou que os novos neurónios eram realmente o motivo da melhoria de memória." (Reiteração de Bingyao Zhu, especialista júnior e primeiro autor do estudo que também contou com a participação/colaboração de Jisu Eom, investigador graduado)

Actualmente não existem tratamentos para pessoas que sofrem deste tipo de lesão; ou seja, nesta mesma circunstância sobre lesões cerebrais traumáticas. Contudo, e de acordo com os especialistas, se estas experiências, estes resultados até aqui confinados em ratos poderem ser replicados em seres humanos, isso poderá ter um tremendo impacto para os pacientes.

Assim sendo, o próximo passo será o de criar Interneurónios a partir de células-tronco humanas, ao que Hunt especifica:

"Até agora, nunca ninguém foi capaz de criar de maneira convincente os mesmos tipos de interneurónios a partir de células-tronco pluripotentes humanas. Mas acho que estamos perto de poder fazer isso." Assim sendo, só poderemos aplaudir.

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As Memórias do Medo: uma investigadora portuguesa descobriu que, escondidos no Hipocampo, existem neurónios que inibem o medo. Ou seja, forma-se nesta região do cérebro, uma população específica de neurónios que se designa por «Neurónios da Extinção do Medo» que passam a codificar as novas memórias criadas nessa terapia.

Este estudo foi publicado em Abril de 2019 na revista científica «Nature Neuroscience» que de modo irrefutável irá contribuir para a compreensão e o tratamento de fobias, assim como em relação à ansiedade e ao stress pós-traumático. Quem está envolvido neste estudo...? Uma Portuguesa, com certeza!!!

Neurónios da Extinção do Medo
Explanado pelo jornal Público em divulgação de 27 de Abril de 2019, está este agora grande feito atribuído a uma cientista portuguesa, de seu nome, Sofia Leal Santos - aluna de doutoramento da Escola de Medicina da Universidade do Minho, em Portugal, e da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos - que nos arroga com toda a sua simplicidade:

"Uma resposta de medo exagerada está presente em patologias como as fobias ou a perturbação de stress pós-traumático."

Nos Estudos Anteriores era comum observar-se de que os neurónios activos no Hipocampo - a parte do cérebro essencial para formar memórias complexas e de longo prazo - agiam de modo curioso. Ou seja, que esses neurónios activos nessa região (hipocampo) durante uma situação em que se sentiu medo, se mostravam reactivados - ou são reactivados mais tarde, quando volta a haver uma exposição a essa «memória de medo».

Conclui-se assim que «Algum componente dessa memória é armazenado nessas células», na fiel descrição da cientista portuguesa Sofia Leal Santos.

No Novo Estudo, há que registar, houve então uma outra abordagem em exploração do que acontece verdadeiramente no cérebro em relação às «Memórias de Medo» durante a terapia de exposição (ou treino de extinção, no caso dos ratinhos),  e o que de facto ocorre quando a resposta ao medo reaparece, segundo vem relatado neste periódico.

São então utilizados ratinhos transgénicos com duas proteínas para marcação dos Neurónios Activos no Hipocampo: uma fluorescente e outra sensível à luz, permitindo desta forma utilizar uma técnica chamada de «optogenética» para se inibir ou estimular esse conjunto de neurónios, e assim, compreender melhor o seu papel. Daí que a investigadora portuguesa nos afiance:

"Pela primeira vez este estudo mostra que, com o treino de extinção, surge uma população de «Neurónios de Extinção» que é diferente da população dos neurónios da aquisição do medo (que já se sabia que se formava no Hipocampo). Ou seja, há neurónios que vão codificar as Novas Memórias Formadas durante o treino de extinção e que são necessários para a redução da resposta de medo."

A Investigadora Sofia Leal Santos analisou e, observou, de como o treino de extinção nos ratinhos afectava indubitavelmente a reactivação dos «Neurónios de Extinção do Medo» no Hipocampo.

Esta investigadora portuguesa refere ainda que a actividade dessa população de neurónios é necessária para que os ratinhos mantenham assim a supressão da resposta de medo, pelo que especifica:

"Quando (a actividade dessa população de neurónios) é silenciada, a resposta de medo regressa, salienta Sofia. Mas acrescenta: "Já quando é estimulada, é suficiente para contrariar a recuperação espontânea, mantendo a resposta de medo baixa."

A Investigadora assinala entretanto de que neste estudo também se conclui que o Hipocampo cria duas memórias opostas das experiências: Uma para relembrar de que o contexto (conjunto de características visuais ou tácteis a que os ratinhos foram expostos e que associam ao medo) foi assustador; A outra, para recordar que esse contexto se tinha tornado seguro durante o treino de extinção.

"Este estudo mostra que estas Memórias de Medo e de Extinção (de medo) podem competir entre si para determinar se a resposta de medo exagerada vai ser inibida ou se vai reemergir, acentua Sofia Leal Santos. Já Michael Drew, da Universidade do Texas (EUA), e coordenador do estudo resume por sua vez num comunicado da sua instituição:

"Este tipo de estudos pode ajudar a compreender as potenciais causas de desordem como a ansiedade e a perturbação do stress pós-traumático, e ajudar a conceber potenciais tratamentos."

Havendo ainda muito por saber sobre esta «competição» entre os neurónios para a Reactivação do Medo e a sua Inibição no Hipocampo, a investigadora portuguesa em jeito de desafio ou remate final ainda questiona deixando em aberto:

"Por exemplo, porque é que a Memória do Medo «vence» quando há recuperação espontânea?... O facto de, este estudo mostrar que há populações de neurónios distintas, dá-nos dois alvos possíveis: Fortalecer as conexões da memória e/ou enfraquecer as memórias de medo." (O que sem medo a cientista portuguesa aferiu sem contemplações)

Sem mais assunto de momento, pelo que indissociavelmente aqui se tentou traduzir sem competir entre uns cientistas e outros em espaço global de um mundo o qual todos fazemos parte, de que havendo ou não «Memórias do Medo» - o saibamos todos compreender.

E liberalmente, ainda que em consciência, o possamos todos afluir sobre uma nova verdade neuronal que nos faça mais felizes e saudáveis. Sem medos. Sem constrangimentos. E isso, para que possamos ser todos iguais e fluentemente disponíveis para o melhor entendimento do que nos limita ou excede; do que nos constrange ou expande, ou mesmo do que nos recordamos ou não queremos lembrar em explicação científica totalitária.

Fortalecer ou apagar memórias não será fácil. Mas é viável, se entretanto enrubescermos outras vontades, outros quereres (como diria a minha santa avó), pelo que todos os dias os cientistas trabalham para nos mostrar que vale mesmo acreditar, sem medo algum de errar; e errando, se fará o sucesso de um amanhã por chegar. É nisso que devemos acreditar. Sem medos!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Photos show 'insects' on Mars, claims scientist

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

NEW MARS IMAGES AS OF 11-17-19

UFO with spikes Seen Over Power Lines In Rio De Janeiro

Aliens ‘Turned Off Nuclear Weapons’ to Show Us How ‘Useless’ They Are, C...

Immune System - Natural Killer Cell

Activated CD8+ T cells

Cytotoxic T cells

Killer T cell attacking cancer

A Célula da Longevidade

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As células T citotóxicas na busca da longevidade. Envelhecer nunca é fácil, nem o que a idade prolongada em si comporta de doenças e por vezes poucas alternativas de desacelerar esse processo tão natural quanto inevitável na vida do ser humano.

No entanto, existem descobertas científicas que nos optimizam hoje uma creditação física mais firme, mais estável e duradoira - ainda que não imortal - mas decerto mais auspiciosa e esperançosa de se ultrapassar a barreira centenária com uma saúde invejável.

E, se não for pedir muito, em boa companhia e com muito amor; algo que a citologia não empreende mas compreende, pois só assim se envelhecerá em conformidade não com a idade, mas com aquela que o coração nos ditar. Em identidade e felicidade. E tudo o mais que a longevidade nos possa trazer em alegria e, prazer, sob essas abençoadas e maravilhosas citotóxicas células de nosso encantamento... ou rejuvenescimento...

                                                         As Células Assassinas

A célula T citotóxica é considerada actualmente pela comunidade médica e científica como a «assassina das células cancerígenas». O termo pode até ser brutal mas é efectivamente verdadeiro na função e objectivo a que os Linfócitos T citotóxicos se propõem dentro do nosso organismo.

São por isso células formatadas e, especializadas, na tarefa fundamental de protegerem o bom ou normal funcionamento do nosso corpo físico, travando dessa forma uma luta sem tréguas contra as células infectadas por vírus. Esta faceta «assassina» dos Linfócitos T citotóxicos (CD8 ou «killer cells»), vulgarmente conhecidos como glóbulos brancos, tem a exacta função da destruição dessas células infectadas.

Já em Maio de 2015, o professor Gillian Griffiths da Universidade de Cambridge (Inglaterra, Reino Unido), que conseguiu na altura filmar com grande detalhe e acção o movimento destas células a eliminar células cancerígenas, diria com a máxima determinação:

"Dentro de nós esconde-se um exército de assassinos em série cuja principal função é matar uma e outra vez. Estas células especializadas patrulham os nossos corpos, identificam e destroem as células infectadas por um vírus ou células cancerosas, com precisão e eficácia."

Todavia, para além desta constatação médica que teve honras de ser reportada em vídeo - implícito este na divulgação do já referenciado estudo pela «Immunity» e do qual Griffiths foi o seu principal responsável e autor - afere-se ainda de que estas células venham a mostrar no futuro uma maior relevância sobre o seu empenho no organismo, pelo que as recentes descobertas nos propõem também sobre elas.

Há que pormenorizar de modo mais científico que, o Linfócito T Citotóxico (LTC) ou Linfócito T Killer é um linfócito estimulado pela timosina (daí o chamar-se de timo-dependente) para desenvolver a capacidade de matar células que exibem antígenos específicos, identificados como grande ameaça (e de causa de distúrbios ao corpo ou organismo) por outras células do Sistema Imunológico.

(Antígenos são exibidos por células tumorais, por células infectadas por vírus e algumas bactérias; ou ainda por células danificadas por qualquer outra forma. No caso de doenças auto-imunes, o LTC pode mesmo vir a provocar a destruição de células saudáveis. As próprias células infectadas utilizam parte do patógeno para «avisar que precisam ser destruídas». Elas apresentam os antígenos na sua superfície externa usando uma estrutura chamada  MHC tipo1).

Quando são expostas a células infectadas - ou disfuncionais - os LTC  libertam então as citotoxinas: Perforina, Granzima e Granulisina. Através da acção da Perforina, as Granzimas e as Granulisinas entram no citoplasma da célula-alvo, desencadeando assim uma cascata de eventos que eventualmente causam Apoptose (morte celular programada).

A afinidade dos receptores CD8+ com o MHC tipo1 mantém as células ligadas durante a activação dos antígenos. Esta, a explicação científica sobre toda a envolvente do Linfócito T citotóxico.

Comummente - e na interferência clínica do quotidiano - regista-se sobre cada um de nós os Valores de Referência dos Linfócitos (quando nos deslocamos ao médico para sabermos do nosso estado de saúde). Não raras vezes esses valores se registam abaixo ou acima do devido, podendo representar sérios problemas de imunidade (note-se de que os valores de referência normais oscilam entre 1000 a 5000 mm3).

Linfócitos Baixos ou Altos podem efectivamente revelar graves problemas imunológicos no organismo, pelo que uma prevenção cuidada e atempada numa ida ao médico (e sobre estes valores) deverá sempre ser rigorosamente observada.

Linfócitos Baixos poderão ser sinónimo de síndromes, tumores ou infecções provocadas por vírus, como por exemplo no caso do HIV (SIDA/AIDS). Linfócitos Altos representam de modo geral que o sangue produziu várias dessas células - as que têm por missão matar as anómalas - para combater alguma infecção, seja ela viral ou bacteriana.

Pode ser efectivamente sinal de que o paciente sofre de diabetes, alergias ou intoxicações medicamentosas. Mas, como em tudo na vida, há que confiar no médico e na terapêutica a seguir.

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Linfócito T citotóxico (LTC): a célula assassina de que se fala. Linfócitos, Leucócitos ou simplesmente glóbulos brancos como são conhecidos, são as principais células de defesa do organismo. Sempre que uma partícula estranha é identificada, estas estruturas são activadas evitando por conseguinte infecções ou estados infecciosos.

A Explicação da Ciência
A função (e acção) dos Linfócitos está assim inserida no complexo Sistema Imunológico que detemos no organismo - que engloba os seres humanos e animais - representando apenas uma parcela do avultado trabalho desempenhado na defesa de qualquer organismo animal.

Regista-se de que todos os Linfócitos e as demais células que constituem o sangue são produzidos pela Medula Óssea e pelas Células-tronco.

Como se sabe, existem três tipos diferentes de Linfócitos/Leucócitos: linfócitos B; linfócitos T e linfócitos NK (os tais «natural killer»). Todos eles possuem morfologia semelhante, sendo no entanto distinta a forma como agem no sistema imunitário.

Os Linfócitos B (que têm o cognome de «mensageiros», pelo que têm como função a missão de identificar possíveis organismos infecciosos na corrente sanguínea) constituem de 5 a 10% de todos os tipos de células de defesa. Essas partículas possuem uma espécie de antígenos que, sempre que entram em contacto com o mesmo antígeno, produzem os tais tão falados anticorpos (outra célula do sistema imunológico).

Os Linfócitos T, existentes em maior quantidade na corrente sanguínea, representam assim 65 a 75% no organismo. São os principais exterminadores de partículas estranhas, sendo que a sua funcionalidade e acção é feita de forma extremamente organizada.

Os Linfócitos T dividem-se então em várias sub-categorias, cada uma delas responsável por uma actividade em específico. São eles:

Os Linfócitos T-helper: como os responsáveis por activar os macrófagos, tendo um papel preponderante no auxílio de outros linfócitos a atingirem a maturidade; os Linfócitos T citotóxico: células especializadas no reconhecimento de antígenos e produtores de proteínas que ajudam a «matar» células estranhas ou anómalas ao organismo, principalmente vírus e células defeituosas que podem evoluir como tecido tumoral ou oncológico (tumores ou cancro).

Linfócito T-supressor: são os grandes construtores da tolerância imunológica na criação e sustentação alergológicas do organismo (na maior ou menor tolerância a determinadas substâncias, como no caso das alergias que, em base científica e de especialidade na Medicina se determina pelo estudo da Alergologia em diagnóstico e tratamento). Este linfócito irá ainda autorizar (ou não) as demais células de defesa a atacarem uma partícula estranha.

Linfócito T de memória: células de defesa de acção rápida, que têm a extraordinária capacidade de destruição de uma série de bactérias e vírus em tempo-recorde, desde que sejam expostas ao mesmo antígeno. O seu papel é fundamental no espectro inocular, ou seja, no sucesso instado na vacinação.

Linfócitos Natural Killer (uma sub-categoria dos linfócitos T citotóxicos): são os que têm uma estrutura fortificada com proteínas MHC, que os tornam por sua vez muito mais resistentes, designando-se estas como estruturas ligeiramente maiores do que as demais células de defesa.

Os Linfócitos NK altamente programados para matarem organismos estranhos - sem necessidade de reconhecimento prévio, apesar de terem a capacidade de se comunicarem com os demais linfócitos - reconhecem-se como estruturas celulares de extrema importância na resistência do Sistema Imunológico (e na rapidez de acção nas infecções perigosas) para que possam evitar viroses intensas ou bactérias de rápida reprodução.

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A Investigação dos cientistas do RIKEN - Center for Integrative Medical Science (IMS) - e da Keio University School of Medicine, no Japão, que utilizaram a análise de ARN (RNA) unicelular para descobrir que, os Super-centenários - pessoas com mais de 110 anos de idade - têm em excesso um tipo de imunidade chamada de células T CD4 citotóxicas.

A «Chave» para a longevidade???
Sabemos que não somos imortais. Por enquanto. Se a alma o é, supostamente, e voa além fronteiras do desconhecido e do ainda incognoscível à mente humana, o corpo não o faz. Inerte e frio, decompõe-se e desaparece, salvo a excepção do esqueleto e da formação dentária que permanecem intactos até que o tempo também lhes pegue e faça desaparecer sem deixar rasto.

De uma forma geral e a nível antropológico, a média de vida do ser humano não tem por hábito e estatística média global ultrapassar os cem anos, sendo estes casos excepcionais; ultimamente alguns destes casos têm-se sobreposto, no que nas próximas décadas se tornará mais usual em maior escala e estimativa, de acordo com os especialistas.

Todavia, o que agora os cientistas nos vêm dizer na abrangência de estudos realizados recentemente, é que «As Células T citotóxicas» podem muito bem ser a futura chave para a longevidade humana.

A Investigação publicada em «Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS)», realizada em colaboração com cientistas do Centro RIKEN de Ciências Médicas Integrativas e da Faculdade de Medicina da Universidade de Keio, em Minato, Tóquio (Japão), veio assim explanar de que, os super-centenários avaliados nesta pesquisa, eram relativamente Imunes a Doenças como Infecções e Cancro/Câncer durante toda a sua vida.

Reconhecendo-se de que estes Super-centenários (pessoas com mais de cem anos de idade) são um pequeno e raro grupo de pessoas - devido a esta faixa etária ainda ser extremamente rara no planeta (por exemplo, no Japão, os investigadores encontraram apenas 146 pessoas com a idade de 110 anos) -  emergiu a ideia e interrogação científicas do que levaria a tamanha longevidade ou, segundo os cientistas, de como poderiam possuir um Sistema Imunológico Particularmente Forte...

Tentando encontrar respostas, estes investigadores analisaram as células imunes circulantes de um grupo de Super-centenários e controles mais jovens. Adquiriram então um total de 41.208 de células de sete desses Super-centenários (uma média de 5.887 por indivíduo) e 19.994 células para controles (uma média de 3.999 por indivíduo) de cinco controles com idades entre 50 e 80 anos (os mais jovens portanto).

Foi então que descobriram que, embora o número de células B fosse menor nos Super-centenários,  o número de células T era aproximadamente o mesmo.

E, em particular, o número de um sub-conjunto de células T que foi aumentado ou avolumado nos Super-centenários. Analisando essas células, os autores deste estudo descobriram então que os Super-centenários tinham um nível muito alto de células citotóxicas - o que significa que podem matar outras células, às vezes chegando a 80% de todas as células T em comparação com apenas 10 ou 20% nos controles.

Normalmente, as Células T com marcadores conhecidos como CD8 são citotóxicas, e aquelas com o marcador CD4 não. Daí que fizesse os autores e investigadores deste estudo pensarem primeiro que talvez as células CD8 positivas tivessem aumentado. Contudo, não foi o caso. Pelo contrário, parece que as células CD4 positivas dos Super-centenários adquiriram status citotóxico.

Curiosamente, quando os investigadores examinaram o sangue de jovens doadores, detectaram que havia relativamente poucas células citotóxicas CD4 positivas, indicando assim que esse não era um marcador da juventude, mas uma característica especial dos Super-centenários.

Para determinar de como essas Células Especiais Foram Produzidas, a equipe examinou as células sanguíneas de dois Super-centenários em detalhe, descobrindo depois de como elas haviam surgido através de um processo de «Expansão Clonal» - o que significa que muitas das células eram descendentes de uma única célula ancestral.

De acordo com Kosuke Hashimoto, do IMS, o primeiro autor do artigo: "Estávamos especialmente interessados em estudar esse grupo de pessoas, porque os consideramos um bom modelo de envelhecimento saudável - e isso é importante em sociedades como o Japão - onde o envelhecimento é importante procedendo rapidamente."

O Director-adjunto do IMS, Piero Carninci - um dos líderes e responsável pelos grupos - afirma: "Esta pesquisa mostra como a análise de Transcrição de Célula Única pode nos ajudar a entender de como os indivíduos são mais ou menos susceptíveis a doenças. As Células CD4 positivas geralmente trabalham gerando citocinas, enquanto as Células CD8 positivas são citotóxicas, e pode ser que a combinação desses dois recursos permita que esses indivíduos sejam especialmente saudáveis."

"Acreditamos que esse tipo de célula, que é relativamente incomum na maioria dos indivíduos, mesmo jovens, é-nos útil para a luta contra os tumores estabelecidos, podendo inclusive ser importante para a Vigilância Imunológica. E isso é empolgante, pois deu-nos novas ideias sobre como as pessoas que vivem vidas muito longas, são capazes de se proteger de condições como Infecções e Cancro." (Fim de citação de Piero Carninci, na divulgação do Science Daily de 13 de Novembro de 2019)

Não sei se será ou não compensatório haver em nós (se atingirmos essa meta para além dos cem anos), esse tal excedente de um tipo de Célula Imunológica guerreira e desafiadora - que dá pelo nome de T CD4  citotóxica - que nos garantirá uma longevidade invejável. Sinceramente não sei.

Mas acredito piamente que o futuro ser-nos-à mais promissório de um envelhecimento mais lento e bem mais complacente. E, se possível, bem mais saudável do que o sentido pelas gerações anteriores.

Somos seres inteligentes, activos e independentes que procuram voraz e incessantemente se não a imortalidade pelo menos a durabilidade em exequível afirmação - e demonstração! - do que somos e seremos capazes para lá dos cem anos.

Nem todos lá chegaremos mas muitos de nós, certamente, cá estaremos para o comprovar em boa forma física, mental e cognitiva, pois que «velhos são os trapos»  como se diz na minha terra. A massa geriátrica não tem de ser um peso para a sociedade se, geneticamente perfeita ou não, realçar outro tipo de potencialidade em sabedoria e experiência.

Se essa Célula da Longevidade se perfilar em alguns de nós, em permanência e pertinência, então que talvez tudo tenha valido a pena, até as rugas até ao chão, as inquietas tremuras das mãos ou mesmo a ligeira falta de visão. Somos sobreviventes!

E vamos agora mais longe em idade e cumprimento, ou mesmo em anuência e não-fingimento, do que nos individualiza e conceptualiza, pois que afinal somos apenas crianças crescidas com o mundo nas mãos. Com ou sem a imunológica célula T CD4 citotóxica... Mas mais vale com, digo eu! Quem não quer viver mais e melhor?!... Eu quero!!!

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Carbon Capture - Humanity's Last Hope?

How Climeworks is Creating Negative Emission Power Plants

Climeworks - Capturing CO2 from air

Bem-Vindo CO2!

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A Poluição Atmosférica: o nosso grande inimigo! A elevada concentração de CO2, assim como um conjunto de substâncias químicas que acabam invariavelmente por provocar efeitos adversos no desenvolvimento humano, tem sido nas últimas décadas (desde o início da Revolução Industrial) a mais profunda preocupação não só dos ambientalistas mas de todos nós, em se evitar o descalabro de um planeta futuramente irrespirável.

Agora, capturar o dióxido de carbono e transformá-lo em produtos comerciais, poderá ser a nova via de reciclagem ou reutilização - abrangendo novas formas de negócio - e, para os mais confiantes, a possibilidade de se restringirem consequências (e redimirem excrescências) derivadas deste tão elementar químico na vida do planeta.

Uma Nova Industria Global irá surgir então a partir deste tão mal amado ou quiçá difamado CO2 que, assumido numa nova era de industrialização massiva, poderá ser revertido sob outras formas - tais como combustíveis ou materiais de construção -  ressaltando de «sapo para príncipe» na conformidade futura de uma maior projecção e adaptabilidade às nossas humanas necessidades.

De acordo com os investigadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, da Universidade de Oxford e ainda outras cinco instituições de grande referência mundial (sobre um estudo publicado na revista científica Nature, em 2019), tudo isto será possível num fenómeno nunca até aqui observado, que ajudará indefectivelmente o meio ambiente, reduzindo as emissões de gases de efeito de estufa.

Será milagre científico?!... Não, apenas o muito esforçado trabalho e empenho de quem ao longo destes últimos tempos se deixou cativar - e não embalsamar - pelas nefastas agruras que o CO2 consigo transporta sem solução plausível, sendo considerado um dos compostos químicos mais prejudicais ao ambiente. Hoje, essa realidade vai ser posta à prova, e nós, cidadãos do mundo, só temos de aplaudir.

A vulnerabilidade tóxica a que todos estamos sujeitos actualmente leva-nos a admitir que não somos imortais, ou saudavelmente imunes à acumulação dessa espessa camada amarela que muitos chamam de «smog». Ninguém está a salvo.

Ontem e hoje os problemas são os mesmos e avolumam-se; daí que os cientistas nos digam agora que há solução - ou pelo menos uma reconfiguração - desse terrível mas essencial CO2 que, tal como Fénix renascido das cinzas, ainda nos irá conceder essa outra vida que não a da implosão humana e planetária.

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O Anúncio: Emissões Globais de CO2 aumentaram em 2018, afastando-se assim das implementadas metas do Acordo de Paris, segundo dados oficiais reportados pela agência France Presse (AFP). Proferiu-se então que as emissões de CO2 dos combustíveis fósseis deveriam, previsivelmente, atingir um recorde nesse ano (2018), concentrando por sua vez 3/4 dos gases de efeito de estufa.

Segundo um relatório científico anual (publicado em 5 de Dezembro de 2018, na 24º Conferência sobre o Clima da ONU, celebrado na Polónia) as emissões de dióxido de carbono das energias fósseis - principal causa do Aquecimento Global - registaram uma alta inédita em sete anos. Foi aferido também de que as Emissões de CO2 ligadas à Indústria e à combustão de Carvão, Petróleo e Gás, cresceriam 2,7% em relação ao ano transacto (2017).

Envoltos em Tóxicos
Todos os dias somos bombardeados com notícias vindas da Índia, da China, da América e de todos os nevrálgicos pontos (assumidamente caóticos) do planeta, que nos abordam a questão mais crucial e problemática destes novos tempos: a poluição.

Sabe-se, tristemente aliás, que a China lidera este ranking dos países mais poluidores (em 2018 houve um boom de poluição sem precedentes que se estima no número de +4,7% como o maior emissor do mundo), segundo dados da Global Carbon Project, no 13º balanço anual realizado por cerca de 80 cientistas de todo o mundo.

Os Estados Unidos, como segundo país mais poluidor, registou um aumento de 2,5% em 2018, não sendo consequência ou reflexo de qualquer política anti-clima governamental, estatal ou presidencial mas sim, devido a estações de Verão e Inverno extremadas que vão provocar implicitamente o uso de meios alternativos de aquecimento e arrefecimento (aquecedor e ar condicionado, respectivamente) que acabam por influenciar o meio ambiente, prejudicando-o.

A Índia, como quarto país mais poluidor do mundo também não fica atrás destes maus desígnios planetários em relação ao ambiente poluidor que se vive actualmente. Houve um aumento de 6,5% até ao ano de 2018. Em todos estes países assumidamente poluidores, o carvão continua a ser descrito como o «inimigo número-um» da Poluição Atmosférica.

O Consumo de Gás Natural também aumentou 2% ao ano no globo (entre o ano de 2000 e 2017) e cerca de 8,4% na China que, como já se referiu, tenta sem sucesso por vezes combater a poluição do ar. As populações são quem mais sofre como se sabe, pelo que em muitas circunstâncias há a necessidade de se investir em mais e melhores recursos para se banir essa excessiva concentração tanto de CO2 como de outros químicos que invadem a atmosfera.

Uma boa notícia: a União Europeia (EU) indiciou uma estimativa de retrocesso; ou seja, as emissões europeias retrocederam cerca de -0,7%, embora com disparidades nacionais. Cada país pertencente à União Europeia tem a sua própria estimativa, sendo que todos os esforços são na contenda de se não ultrapassarem os limites arrogados para o efeito.

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As 10 maneiras diferentes de se usar o CO2: a fascinante descoberta dos investigadores da UCLA, Oxford e cinco outras instituições que nos indicam podermos reutilizar o dióxido de carbono (capturado este), no que inclui combustíveis e produtos químicos, plásticos, materiais de construção, manejo do solo e silvicultura.

Estamos assim perante uma nova óptica e concepção do dióxido de carbono, que em futuro próximo se reestruturá em renovadas aplicações quotidianas que abrirão também outras perspectivas de negócio. Bem-vindo ao capitalismo CO2!

Tecnologias e Estudos
No momento actual que vivemos são muitos os estudos efectuados para que se minimizem efeitos nocivos no meio ambiente. Vivemos todos dele e nele. Daí que tenhamos de ser muito cuidadosos com o que neste expelimos e contribuímos, tanto para a sua transparência quanto para a sua opacidade tóxica que, nalguns países, chega a ser trágica como sabemos.

Os temas mais comuns que na sociedade nos afecta - e deles temos informação - vão desde a Climatologia à Meteorologia, Oceanografia e mesmo Biotecnologia naquela alínea do mapa do conhecimento das Ciências Modernas do Ambiente. Mas mais há.

Algumas destas ciências aplicativas são-nos imperceptíveis ou até mesmo desconhecidas, sendo que todas elas fazem parte deste mapa e desta analogia que os cientistas estudam para que possamos compreender melhor os efeitos nocivos dos produtos químicos num ecossistema, como é o caso do estudo que tem a denominação de Ecotoxicologia.

Assim como na Tecnologia da Poluição - na aplicação da moderna tecnologia ao controlo e à redução da poluição. Existe além disso, os estudos radicados na utilização de organismos para combater a poluição (Bio-recuperação).

Como por exemplo, o emprego de certas bactérias para limpar os derrames de Petróleo e para digerir resíduos tóxicos - ou ainda na Gestão dos Resíduos, que estuda os processos pelos quais os resíduos produzidos pelas sociedades modernas podem ser eliminadas sem ameaças para o meio ambiente (sendo que a maior parte dos resíduos pode ser reciclada).

As Energias Renováveis que todos ouvimos falar e cimentar na ideia ambiental global de serem as melhores amigas do ambiente, também nos dão a confiança plena de estarmos a seguir um dos mais obreiros caminhos na profusão e, utilização, das fontes de energia que se restauram a si próprias.

A Maior Parte das Fontes de Energia Renovável baseia-se como se sabe na Energia Solar, quer directamente quer através da Energia Eólica e Hidroeléctrica, assim como das ondas das marés e da biomassa (produtos resultantes da fotossíntese). Em relação à Energia Geotérmica, sabe-se que esta tem o dom de aproveitar o calor oriundo das profundezas da Terra.

Temos assim muitos recursos ao nosso dispor, disso ninguém duvida, mas estaremos aptos para os entendermos e não explorarmos até ao seu mais ínfimo pormenor, até ao seu ponto de ruptura...?

Talvez que seja o tempo de pararmos não só para reflectir mas para exortar ou fazer expandir outros que, a bem da Humanidade mas igualmente a bem do planeta, os não tenhamos de eliminar ou extinguir, sendo que nada é inesgotável ou aprazível de neles podermos sempre confiar em eternidade.

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Aviões eléctricos, automóveis eléctricos: a solução futura para para a redução de emissões de CO2 no planeta?... Pode ser. No entanto, muito cuidado com as precipitações fundamentalistas que nem sempre vêem o outro lado da moeda; e isto, em relação à inevitável profusão e acumulação de baterias de lítio (inerentes e existentes nos telemóveis, automóveis, etc.), igualmente nocivas para o meio ambiente. Sendo este um outro tema de debate, o que actualmente se inflecte é o uso e captura do dióxido de carbono em novas aplicações.

Ver no CO2 um amigo...
Sabe-se que os Transportes na sua maioria são prejudiciais ao meio ambiente: automóveis, barcos ou navios de médio e grande porte e também, evidentemente, os transportes aéreos.

Em escala global, o transporte aéreo é o responsável por cerca de 5% do Aquecimento Global devido à emissão de CO2 e outras substâncias. Mesmo comprometendo-se a reduzir esse efeito para metade até 2050 (em relação ao nível de 2005), a Indústria Aérea está bem ciente das suas responsabilidades mas também dificuldades que enfrentará no futuro. O mesmo se passa nos transportes rodoviários e navais.

Um estudo agora publicado na revista científica Nature (na publicada consagração que dita pelo nome de «As Perspectivas Tecnológicas e Económicas para Utilização e Remoção de CO2»), concede-nos o privilégio de uma maior segurança - banidos que estão alguns receios -  quanto aos efeitos do CO2 se vir a transformar num demónio de muitas cabeças.

Inversamente aos nossos piores pesadelos, o dióxido de carbono irá a partir de agora fazer parte de outros métodos a aplicar, outras utilizações (para já consistindo em 10 maneiras de utilização) deste elemento.

Ou seja, num processo em que o Dióxido de Carbono é capturado a partir de gases residuais produzidos pela queima de combustíveis fósseis ou da atmosfera por um processo também ele industrial. Os autores deste estudo consideraram igualmente os processos em que usam o CO2 capturado biologicamente pela Fotossíntese.

 A Investigação descobriu que, em média, cada caminho da utilização poderia usar cerca de 0,5 gigatoneladas de dióxido de carbono por ano que, de outra forma, escapariam para a atmosfera (saliente-se que uma tonelada ou tonelada métrica é equivalente a 1000 Kg, e uma gigatonelada é de 1 bilião de toneladas ou, ou cerca de 1,1 bilião de toneladas nos EUA).

Segundo nos reporta o Science Daily de 7 de Novembro de 2019: «Captura e Uso de Dióxido de Carbono pode se tornar um grande negócio», acrescentando que um cenário de ponta poderia ver mais de 10 gigatoneladas de CO2 por ano usadas, com um custo teórico que orçaria menos de 100 dólares por tonelada de dióxido de carbono.

Os Investigadores observaram, no entanto, que as possíveis escalas e custos do uso de CO2 variavam substancialmente entre os sectores.

"A análise que apresentamos deixa claro que a utilização de dióxido de carbono pode ser parte da solução para combater a Mudança Climática, mas apenas se, aqueles com poder de tomar decisões em todos os níveis do Governo e das Finanças, se comprometerem a mudar políticas e fornecer incentivos de mercado, em vários sectores. A urgência é enorme e temos pouco tempo para efectuar mudanças."

 (A assertiva referência de Emily Carter, professora de engenharia química e biomolecular da UCLA, Henry Samueli School of Engineering, na Califórnia, e co-autora do artigo)

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Reduzir a Poluição do Ar é imperativo. Assim como, também garantir a venda e comercialização do CO2 como matéria-prima para empresas de fertilizantes, combustíveis e bebidas gaseificadas. Em 2017 uma empresa sediada na Suíça - Climeworks - foi a pioneira empresa que realizou a primeira captura da carbono para comercialização, conseguindo capturar 2460 kg por dia (dependendo das condições climáticas). Até 2020 estará na fase-teste, prevendo então vender cerca de 900 kg de CO2 por ano para a Gebrüder Meier.

A Tecnologia da Esperança (ou do negócio?...)
Reduzir a poluição é uma regra. Reduzir as emissões de gases também. Comercializar o CO2 seria algo que jamais nos passaria pela cabeça, apesar de tal se fazer em taxas de carbonização pelo mundo inteiro. Essencial mesmo é estabilizar-se o clima, no que todos estaremos de acordo. Se o conseguiremos ou não, será uma prerrogativa que ficará no ar...

De acordo com o Painel Inter-Governamental de Mudanças Climáticas «Manter o Aquecimento Global em 1,5 graus Celsius durante o restante  do século XXI, exigirá  a remoção de dióxido de carbono da atmosfera na ordem de 100 a 1000 gigatoneladas de dióxido de carbono. Actualmente, as emissões fósseis de dióxido de carbono estão a aumentar a mais de 1% ao ano, atingindo assim um recorde de 37 gigatoneladas de dióxido de carbono em 2018».

"A Remoção de Gases de Efeito de Estufa é essencial para obter emissões líquidas zero de carbono e estabilizar o clima. Não reduzimos as nossas emissões com a suficiente rapidez; então agora, também precisamos começar a extrair dióxido de carbono da atmosfera. Governos e Empresas estão a adoptar isso, mas não com a rapidez suficiente." (Afirmação de Cameron Hepburn, um dos principais autores do estudo, director da Smith School of Enterprise and Environment de Oxford)

No entanto, esta revolucionária tecnologia não é isenta de críticas. Se por um lado poderá ser útil, por outro, poderá resumir-se em pura economia de grande capital em que só uns poderão ditar as regras. Ou não. «A promessa da utilização de dióxido de carbono é que ele poderia actuar como um incentivo à remoção de CO2 e reduzir as emissões deslocando os combustíveis fósseis». Esta a parte positiva. Há que esclarecer.

O Sucesso destas Novas Tecnologias dependerá em muito se serão ou não usadas como estratégias de mitigação, no que terá de se fazer uma análise muito cuidadosa, muito ponderada, em relação ao impacte geral no Clima.

O estudo reporta que «É provável que alguns desses métodos sejam adoptados rapidamente, simplesmente por causa dos seus atraentes modelos de negócios». Por exemplo:

Em certos tipos de produção de plástico, o uso de de dióxido de carbono como matéria-prima é um processo de produção mais rentável e, ambientalmente mais limpo, do que o uso de  hidrocarbonetos convencionais, podendo deslocar até três vezes mais esse dióxido de carbono que se usa».

As Aplicações Biológicas também podem apresentar numerosas oportunidades para colher os co-benefícios. Noutras áreas, a utilização ou aplicação poder-se-à dar no fornecimento de uma melhor alternativa - ou «melhor escolha» - durante o processo global de descarbonização.

Um exemplo disso mesmo pode ser explicado pelo uso de combustíveis derivados do dióxido de carbono, que podem ter um papel crucial em sectores mais difíceis de descarbonizar - como é o caso dos transportes aéreos, vulgo na aviação comercial, civil ou militar.

"Começaria incentivando as soluções mais óbvias - muitas das quais já existem -  que podem actuar em escala de gigatonelada na Agricultura, Silvicultura e Construção." (A direccionada afirmação de Carter, vice-chanceler e reitor executivo da UCLA, nos EUA)

Corroborando dessa mesma opinião (e a uma só voz com o que Carter também alude) está Gerhard R. Andlinger, professor emérito de Energia e Meio Ambiente da Universidade de Princeton ao afirmar:

"Ao mesmo tempo, eu investiria agressivamente em P&D em Academias, laboratórios Industriais e Governamentais - muito mais do que está sendo feito nos Estados Unidos, especialmente em comparação à China - em soluções de Alta Tecnologia para capturar e converter Dióxido de Carbono em produtos úteis que podem ser desenvolvidos juntamente com soluções que já existem na Agricultura, Silvicultura e Construção."

Mesmo enfatizando que poderá não ser uma «bala mágica» ou ferramenta milagrosa que erradicará todos os males poluidores do planeta, poderá sem dúvida alguma estabelecer um meio caminho para a longa estrada a percorrer neste sentido; de possuirmos uma atmosfera mais pura e por conseguinte mais respirável. Todos nós, seres vivos, somos afectados pelo meio ambiente que nos rodeia.

Segundo a teoria dos que defendem Gaia, o planeta Terra é constituído por um único super-organismo. Nesta teoria, a concepção é baseada de que tudo no planeta existe e coexiste (incluindo as rochas, os oceanos, a atmosfera e todas as criaturas), fazendo parte de um único e grande organismo que está em evolução constante num leque imenso de tempo geológico.

O papel fundamental da saúde do planeta - ou do organismo na sua totalidade - depende de nós, de todos nós como civilização inteligente que somos em prestar melhores cuidados e auxílio a este mesmo planeta ou organismo vivo em que estamos inseridos. Tudo isso, chega a ser mais importante do que a saúde das espécies individuais, pois se o planeta estiver doente, todos nós, espécies racionais e irracionais ou vigentes nele, pereceremos.

Tudo tem obrigatoriamente de se manter em equilíbrio. Um equilíbrio que gere uma auto-suficiência de sobrevivência, e que se mantém à tona, mesmo perante os nossos maiores dislates ou disparates humanos, sobre um planeta que por vezes desmembramos ou quando muito desorganizamos e colocamos em perigo.

(Podemos já ter aqui vivido por mais de um, dois ou três milhões de anos sem o sabermos, e não só pelos 40, 60 ou 70 mil anos em que nos auguram termos desenvolvido a inteligência racional; daí a consciência de que este planeta é sempre muito mais do que nós próprios em genealogia ancestral)

E tudo pode estar em paz, manter-se em paz - mesmo que já tivessem havido cinco extinções da Humanidade sobre a Terra - ela aqui está para nós; com negociatas ou sem elas. Com mais CO2 ou menos CO2.

Desde que foi descoberto pelo entusiasta escocês Joseph Black, em 1754, que este composto químico constituído por dois átomos de Oxigénio e um de Carbono nos não dá tréguas. Malfadado, ignorado ou diabolizado, o CO2 é uma incontestável verdade no princípio da vida que não poderá ou deverá ser negligenciado, se fortuito, se excedente. Ou agora aplacado e alocado a outras utilizações.

Somos tudo o que comemos, bebemos, ingerimos e respiramos. E o planeta connosco. Ocorrendo uma mudança significativa, nem sempre positiva, tudo se altera. Gaia aí está para nos mostrar quem é que manda, quem será o vencedor, que não seremos nós certamente.

Pode não ser o diabo - o CO2 - mas sê-lo-à se o não soubermos conter, modificar e transformar em algo mais do que o que se expele de nós e de outros ou outros contingentes (nas tantas variantes subornadas aos combustíveis fósseis) sobre um planeta que sufoca. E se revolta.

Não sei se será demais presenteá-lo, beatificá-lo com um «Bem-vindo CO2» mas não será certamente em endemoninhá-lo que lá chegaremos, pois todos nós somos CO2 por uma razão ou outra. Não há que combatê-lo, antes dar-lhe uma outra função, uma outra compleição e o planeta agradecer-nos-à.

Talvez que com uma outra nova face, uma outra nova ambição ou mesmo sobre um novo ideal, ele se faça revitalizar e aí, o planeta nos possa dizer de sua justiça.

Afinal, CO2 quer dizer vida para além da vida, por onde tudo começa e se inicia, tão simples como isso... e se a Terra o sente hoje, Marte um dia o sentiu, pelo que um destes dias ele lá poderá voltar, transformado ou não (ainda que por ora os cientistas nos afirmem de que Marte não tem CO2 suficiente para se poder transformar numa «Nova Terra»). Afinal, se não existisse CO2 que seria de tantos outros planetas...? Que seria enfim de nós???

The Universe & Beyond, Major Fire/Flood/Cold Risks | S0 News Nov.11.2019

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

One Change Makes Cells GLOW - Fluorescent Microscope Mod

BODIPY chemistry: synthesis and properties

Fluorescent In Situ Hybridization (FISH) Assay

As Preciosas Ferramentas Médicas

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Ferramentas de coordenação molecular usadas por células-tronco no complexo processo de reparação ou sondas fluorescentes que determinam uma visão mais ampla da administração de medicamentos nas células, são algumas das mais preciosas ferramentas médicas que hoje se disponibilizam em prol de uma eficácia de diagnóstico e terapêutica.

Os avanços na área biomédica comprovam-no. E as soluções aliadas às conclusões mais positivas, vão-nos criando a certeza de estarmos mais perto de um entendimento sobre tudo o que nos rege; anatomicamente e não só.

Estamos assim a subir - ou a ascender - segundo a minha pessoal percepção, de modo algo escrupuloso mas também peremptoriamente decisivo, para o alcance do que só aos deuses cabe (ou caberia...) em conhecimento e funcionamento de ferramentas que nos serão úteis no futuro na saúde e na felicidade de todos nós. Saberemos dignificá-lo?... Penso que sim. Em absoluto!

                                                          Ferramentas Cruciais

Microscopia de Fluorescência: Se recuarmos a tempos idos, teremos de dar honras a médicos e cientistas que no vasto mundo biológico em que se encontram, assumem descobertas e verdadeiras pérolas que posteriormente foram e são ainda hoje utilizadas na melhor eficácia de tratamentos. Nicolás Monardes (1577) soube-o desde logo, este médico e botânico espanhol, aquando a sua fabulosa descoberta sobre o potencial da «fluorescência».

A Descrição da «Opalescência azul» que surgiu a partir de uma infusão de água e de madeira de uma pequena árvore mexicana, foi taxativa no eclodir dessa luz milagrosa que viria a dar grandes frutos no mundo da biomedicina; algo que anteriormente já Bernardino de Sahágun, um missionário franciscano, a havia descrito pelo que soube previamente pela observação e constatação realizadas pela civilização Azteca (uma das civilizações pré-colombianas) da América Central e do Sul.

A Microscopia de Fluorescência é hoje um dos mais capacitados instrumentos e equipamentos de Observação da Fluorescência, pelo que a sua descoberta veio permitir assim um enorme progresso nos estudos das estruturas celulares e dos seus constituintes. O Microscópio de Fluorescência traduz-se por ser uma variação do «microscópio de luz ultravioleta», no qual os objectos são iluminados por raios de um determinado comprimento de onda.

Actualmente, e derivado do estabelecimento extraordinário que daqui adveio, reconhecem-se de enorme potencial hoje As Sondas Fluorescentes no Mundo Biomolecular como, uma das mais revolucionárias técnicas da engenharia biomédica, que vem fornecer assim com maior precisão (ou dar um maior relevo e desempenho cruciais) na administração de medicamentos nas células.

Além da poderosa nanotecnologia que também não pode ser dissociável deste factor, compõe-se um todo de ilustrada magnificência médica que nos irá facilitar a breve prazo uma melhor coordenação e, eficácia, sobre o pretendido. Ou seja, sobre mais rigorosos diagnósticos e tratamentos que nos farão viver mais e melhor de acordo com os especialistas.

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O Sistema Linfático e o que hoje sabemos dele. Uma recente investigação tornada pública na revista científica «Science» vem agora dizer-nos de que, as células-tronco, podem efectivamente influenciar a regeneração dos tecidos. Este estudo identifica assim, uma das mais magníficas ferramentas de coordenação molecular - usada por células-tronco - para, através de pequenos nichos, sinalizar a complexa arquitectura de rede de tubos que nos automatiza e identifica a nível anatómico, segundo nos explicam os envolvidos no estudo.

Sistema Linfático
Como é do conhecimento geral, o Sistema Linfático é o principal sistema de defesa do organismo. É constituído pelos Nódulos Linfáticos, ou seja, a tal complexa rede de vasos, responsável por transportar a linfa dos tecidos para o sistema circulatório.

Este sistema possui entretanto outras funções - como a protecção de células imunes - derivado da sua acção junto ao sistema imunológico (na função e desempenho da eliminação de impurezas do corpo) - além da extrema relevância que comporta na absorção dos ácidos graxos ou ácidos gordos (ácidos monocarboxílicos  de cadeia normal que apresentam o grupo carboxila ligado a uma longa cadeia alquílica, saturada ou insaturada) e no equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos.

O Sistema Linfático actua assim em conjunto com os diversos órgãos e elementos do nosso organismo. Nesse processo, alcança todas as partes do corpo para filtrar o líquido tissular - Fluido Intersticial - que nutriu, tendo oxigenado os capilares sanguíneos, e saindo depois transportando consigo gás carbónico ou anidrido carbónico (CO2) e excreções.

As Descobertas: (1 de Novembro de 2019) - A revista Science publicitou um artigo que nos vem dar conta agora de uma investigação realizada pela Universidade Rockefeller, em Nova Iorque (EUA), liderada por Elaine Fuchs, que assume: "O Sistema Linfático desempenha um papel fundamental na regeneração capilar."

Em Resumo, acrescenta: "Para crescerem novos cabelos, as células-tronco em toda a pele devem funcionar em sincronia." Ou seja, o que estes prestigiados investigadores deste recente estudo descobriram, foi que esta descoberta se poderá tornar a partir de agora uma poderosa ferramenta de comunicação molecular - assim como parte do Sistema Linfático - que as células usam para sincronizar as suas actividades.

Segundo o ScienceDaily nos reporta em maior pormenor «Dada a quantidade de desgaste a que é submetido diariamente, a pele tem uma capacidade fenomenal de se reabastecer. Espalhados por ela, existem pequenos reservatórios de células-tronco, aninhadas dentro de micro-ambientes de suporte chamados «nichos», que mantêm um controle rígido sobre esse processo de reparo. Muito tecido pode causar problemas como no caso do Cancro (câncer), enquanto muito pouco dele não acelerará o envelhecimento.»

De acordo com Rebecca C. Lancefield: "As Células-tronco podem realmente influenciar a regeneração de tecidos." Esta certeza é relatada agora, pelo que até aqui não se sabia se as próprias células-tronco poderiam ou não instruir outras células-tronco a formar uma nova pele, renovando por conseguinte o seu nicho.

Os Investigadores também descobriram um novo componente de nicho: Um especializado tipo de vaso chamado «capilar linfático» (vasos linfáticos de pequena espessura) que transporta células do Sistema Imunológico e drena o excesso de fluido e toxinas dos tecidos. O estudo revela que esses capilares formam então uma rede íntima em torno dos do nicho das células-tronco em cada folículo piloso, interconectando todos os seus nichos.

"Ao tornar a pele completamente transparente, conseguimos revelar a arquitectura complexa dessa rede de tubos." (Afirmação científica de Shiri Gur-Cohen, pós-doutorado)

Os Investigadores descobriram igualmente que - As Células-tronco do Folículo Piloso - controlam o comportamento dos capilares linfáticos, excretando as moléculas que actuam como um interruptor para a drenagem, permitindo-lhes assim controlar a composição de fluidos e células na região circundante; e finalmente, segundo admitem, podem então sincronizar a regeneração através do tecido.

"O Envolvimento do Sistema Linfático nesse processo é um novo conceito. E pode potencialmente fornecer novos alvos terapêuticos para condições relacionadas à Linfa, como defeitos na cicatrização de feridas e queda de cabelo." (A explicação de Elaine Fuchs, a responsável do estudo)

Resultado de imagem para sondas fluorescentes nas células
Hibridação In Situ Fluorescente (HFIS ou FISH): um dos actuais processos ou recente técnica que mede a Amplificação de Genes (utilizando o marcador/marcação de ADN por fluorescência, que actualmente é designado por sonda). Temos assim, uma fluorescência que marca e pontua no meio científico a razão para se continuar na busca de maior eficácia e incisão.

(Em registo): O FISH é uma técnica rápida e sensível que fornece desta forma um sistema de avaliação objectivo. Uma recente investigação da Universidade Cornell, em Ithaca, Nova Iorque (EUA), relata-nos agora (em 1 de Novembro de 2019 através da edição da ScienceDaily), que «As Sondas Fluorescentes oferecem uma visão mais ampla da administração de medicamentos nas células».

Já em 2018 esta «fluorescência» teve o aplauso da comunidade científica, de acordo com um estudo que então divulgava «A Primeira Sonda Fluorescente que Entra na Mitocôndria»...

Avanços da Biologia/Biomedicina
Em 19 de Julho de 2018 várias publicações científicas reportaram-nos a influente descoberta de uma equipe de cientistas da CSIC, da FICYT (Fundação para a Promoção da Pesquisa Científica, Aplicada e Tecnológica) e da FINBA (Fundação para a Pesquisa e Inovação Biosanitária do Principado das Astúrias) que desenvolveram uma sonda fluorescente que podia inclusive entrar na matriz mitocondrial nas Células Vivas e, através de um transportador de membrana, em que se monitorizava a sua função e actividade.

Monitorizando Mitocôndrias em Células Vivas: Este o estudo de 2018, na dita «Primeira Sonda Fluorescente» que entrou nas mitocôndrias através do transportador Carnitina-Acilcarnitina e que poderá ser aplicada de futuro ao diagnóstico de doenças metabólicas raras.

Uma característica da Mitocôndria é que é de extrema dificuldade introduzir algo na sua matriz interna, segundo nos contam os especialistas. Recorde-se de que - As Mitocôndrias - são organelas presentes em todas as células eucarióticas. Têm a essencial função de gerar energia para a célula a partir de lípidos ou glicose.

"As Mitocôndrias têm uma membrana dupla, como algumas bactérias, e a membrana interna é impermeável a quase tudo." (A explicação de José Luís Chiara, cientista do CSIC e co-autor do estudo e investigação)

A Nova Sonda consiste numa unidade que emite fluorescência (técnica chamada de «BODIPY) e uma unidade de L-carnitina (um aminoácido hidroxiácido) que actua como um grupo de biolocação.

Essa segunda unidade é reconhecida por uma proteína transportadora - Carnitina-Acilcarnitina Translocasa -  que transporta lípidos de fora para dentro da matriz mitocondrial para assim os oxidar e obter energia. Tudo isto vai permitir que a sonda entre então nas mitocôndrias, permitindo além disso monitorizar a operação deste transportador.

Esta Sonda poder-se-à aplicar no campo das doenças oncológicas, no Cancro portanto. Sabe-se que as células cancerígenas possuem o seu metabolismo aprimorado para manter a proliferação descontrolada - principalmente o Metabolismo Lipídico.

Nesse sentido, o Transporte de Lípidos através da Membrana Mitocondrial e o seu controle, é estudado como uma das opções para intervir na prevenção e tratamento dessas doenças. Mas existem aplicações noutras áreas: No Diagnóstico de patologias mitocondriais e doenças de origem genética; ou mesmo na introdução de moléculas activas nas mitocôndrias.

(De referência): O BODIPY é o «cromóforo», sendo que outras moléculas podem ser ligadas a ele para detectar Analitos - ou introduzir algum tipo de medicamento. Se o objectivo for apenas o transporte do medicamento, o BODIPY poderá substituí-lo e aproveitar a carnitina como unidade de transporte.

"Além de usar o transportador lipídico, a sonda pode entrar na mitocôndria por um mecanismo electroforético, uma vez que a sonda é carregada  positivamente, e o interior da mitocôndria normalmente tem um potencial negativo. Em relação ao desenvolvimento de um teste de diagnóstico, estamos ainda a avaliar - quantitativamente -  a contribuição relativa de ambos os mecanismos de transporte." (A conclusão do cientista Chiara)

Tudo isto se passou em 2018. Em 2019, mais exactamente na divulgação pública feita no dia 8 de Outubro deste ano (na revista «Cell Chemical Biology) e, sobre um actual estudo de sondas fluorescentes, no qual os cientistas nos vêm dizer que:

 «A Selecção das Moléculas para a Administração de Medicamentos, geralmente, é um processo de tentativa e erro, sendo que os engenheiros biomoleculares da Cornell estão a fornecer agora uma maior precisão, graças a esta nova técnica que revela o desempenho dessas moléculas nas células vivas.» (Foi dito em comunicado)

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Engenheiros biomoleculares da Universidade de Cornell, em Nova Iorque (EUA), reuniram pistas sobre a eficácia dos Ligantes, testando-os  em ambientes livres de células - modelos de fluidos que não contêm todas as interacções completas normalmente encontradas em células vivas inteiras.

De acordo com os cientistas, este novo método desenvolveu um processo que emprega Sondas Fluorescentes para ver e medir a taxa na qual os Ligantes libertam os medicamentos com grande sucesso em células vivas.

A Explicação Científica
Os Sistemas de Administração de Medicamentos controlam a hora e o local em que a terapêutica é libertada dentro do corpo. Um componente essencial de muitos sistemas de administração de medicamentos é determinado pela molécula que liga um anticorpo - e que busca um alvo tal como as células cancerígenas -  a um medicamento projectado para destruir o alvo.

Contudo, o vinculador não deve apenas manter a droga amarrada ao anticorpo enquanto viaja para uma célula-alvo, mas deve também e adequadamente, libertar a droga dentro da célula no lugar certo e na hora certa.

Uma equipe de Investigação liderada por  Chris Alabi, professor associado de engenharia química e biomolecular, desenvolveu então este impressionante método que emprega as tais Sondas Fluorescentes que finalmente oferecem uma visão mais ampla da Administração de Medicamentos nas Células.

"No momento, as empresas farmacêuticas fabricam uma tonelada de ligadores e, em seguida, vêem quais funcionam melhor para uma aplicação específica, tendo que testar cada uma. É uma abordagem de espingarda. Com esta nossa técnica, eles agora podem tomar uma decisão informada com base em números intracelulares reais, antes de montar o sistema de drogas." (Relato do professor e investigador associado de engenharia química e biomolecular Chris Alabi, da Universidade de Cornell, nos EUA)

As Sondas consistem em dois corantes fluorescentes que se tornam invisíveis de quando são amarrados ao anticorpo como parte do sistema de entrega. Quando o ligante quebra e desata os corantes, eles então tornam-se visíveis através da utilização de um microscópio, sinalizando por sua vez que a droga foi libertada dentro da célula.

Essas Sondas foram desenvolvidas no laboratório do professor Alabi, oferecendo desta forma aos engenheiros biomoleculares uma maneira mais precisa de medir a taxa, na qual a ligação química de um linker rompe com o sistema de entrega enquanto estiver dentro da célula.

"Quando sabemos qual é o momento para diferentes ligações de ligação e processos celulares, então podemos dizer: Ok,  para a droga A conectada ao anticorpo B, isso é quanto tempo vai demorar, então, se quisermos tratar a doença C, no que se deve usar esse vinculador", acrescentou em pormenor científico, Alabi.

Para demonstrar o potencial da sonda, o professor Alabi e a sua equipe projectaram uma construção de anticorpo com um ligante dissulfeto conhecido por funcionar bem com a proteína HER2 - um alvo altamente valorizado para o tratamento do Cancro da Mama. Quando o sistema de entrega alcançou a proteína, a equipe conseguiu medir com segurança os processos intracelulares - como a cinética e a meia-vida do ligante dissulfeto.

"Para os Engenheiros e Empresas Biomoleculares que têm um objectivo em mente, podemos talvez...  tornar o processo de descoberta do medicamentos muito mais rápido, porque agora sabemos algo sobre quanto tempo levará para libertar o medicamento", afirmou Alabi que espera demonstrar ainda mais esta técnica através de parcerias com empresas farmacêuticas.

Estas Magníficas Sondas também podem ser indefectivelmente usadas por Biólogos Químicos, segundo especificou com toda a veemência o professor Alabi «Para assim aprenderem também um pouco mais sobre os complexos processos intracelulares, como os agentes específicos responsáveis pela clivagem de ligantes».

A Investigação/Pesquisa foi divulgada em 8 de Outubro de 2019 na revista científica «Cell Chemical Biology» com a titular denominação «Conjuntos de Anticorpos Responsivos Permitem Determinação Quantitativa da Taxa de Degradação de Ligações Intracelulares»

Este trabalho foi apoiado por fundos da Universidade de Cornell, e de Nancy e Peter Meinig Investigator Fellowship.

Em resumo: No domínio da Biologia Molecular, a esperança sobre estas novas ferramentas torna-se cada vez mais uma icónica aferição médica que, em futuro próximo, nos levará a ter mais certezas - e por conseguinte menos dúvidas - na obtenção fiel de diagnósticos e terapêuticas apropriadas.

A Ciência Médica está hoje muito mais apetrechada e, por certo entusiasmada, no decorrer de todos estes avanços, estas descobertas científicas que serão possivelmente a partir daqui o verdadeiro estandarte da Humanidade em procura e entrega de soluções para o bem-estar físico e psíquico das novas gerações.

Hoje, Estas Preciosas Ferramentas Médicas, instam-nos a acreditar que é possível se não tornarmo-nos imortais, pelo menos muito mais saudáveis e com parâmetros também igualmente elevados tanto na esperança de vida como na qualidade que ela comporta ou assim se deve mostrar ante todos nós. Sejamos optimistas e francamente realistas:

O Futuro é já hoje e cumpre-se de forma exemplar, por todos aqueles que fazem destas áreas a portentosa excalibur na determinação em nos darem a solução (ou resolução) para os ainda tantos tormentos do corpo e da alma.

Acredito neles e na Ciência. E, claro está, nestas tão apreciadas e preciosas ferramentas que nos auxiliarão a sermos mais saudáveis e felizes. Hoje e sempre!!!