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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

"Leaked" footage: UN discuss UFO pyramid over the Pentagon

NASA 2019: Keeping the Promise

The Double Asteroid Redirection Test (DART): Hitting an Asteroid Head On

NASA/ESA Binary Asteroid Didymos Impact Mission - Target Didymoon

Asteroid Impact & Deflection Assessment

Missão: Salvar a Terra!

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ESA/NASA: O Projecto comum de defender a Vida na Terra. E isto, com toda a garra, empenho e eficiência devidas do que se pretende na feroz luta contra os asteróides invasores sobre o nosso planeta. Daí que haja o consenso geral na unificação de esforços e, conhecimentos, para que sejam debelados os intentos destes gigantes entrarem em rota de colisão com a Terra.

                                                 ESA/NASA - Missão: Salvar a Terra!

"Alegações extraordinárias, exigem evidências extraordinárias." - Carl Sagan (1934-1996)

Sagan estava certo. Completamente. E por dúbia ou de extraordinário segundo sentido que esta frase seja ou possa ser bifurcadamente interpretada, o certo é que as alegações que os cientistas fazem sobre o que se passa no nosso mundo (por mais extraordinárias que também estas sejam) tenham efectivamente de demonstrarem ser - ou passarem pelo crivo das hipóteses - de evidências extraordinárias.

Mesmo que muitas delas, essas evidências extraordinárias, nos determinem o fim. Malgrado talvez, no sentido lato de nos serem prejudicais, como no caso que aqui se apresentará de corpos celestes brutais que nos podem levar ao extermínio.

E, como tal, de nos não serem muito apelativas ou de facto integralmente felizes, pelo que as teremos de reportar e consciencializar, se tivermos em conta do que está verdadeiramente em causa sobre a nossa planetária sobrevivência...

Não estamos sós. Contamos com eles. Com os cientistas. E com as agências espaciais em que muitos deles estão inseridos e envolvidos na Defesa da Terra. Do Planeta e da Humanidade! No fundo, de toda a vida na Terra! Os anúncios repetem-se  e o medo instala-se. Nada de pânico, infere-se, ainda que todos tenhamos o direito à informação e ao conhecimento sobre os nossos planetários destinos.

Há cerca de um mês, aproximadamente, tivemos o alerta feito pela NASA de um asteróide gigante que estaria de passagem pela Terra.

Ou seja, de um corpo celeste denominado 2019 AG3 - de 64 a 140 metros de diâmetro (comparável a dois Boeings 747, na óptica do cidadão comum) - provocando o chamado «Earth Close Approach» em fenómeno mais do que evidente de uma «abordagem» perto da Terra, segundo dados do JPL (Laboratório de Propulsão a Jacto) da NASA.

O Asteróide AG3 (que passou rente à Terra durante as primeiras horas do dia 14 do mês de Janeiro de 2019) voou assim a uma velocidade alucinante de mais de 14,62 quilómetros por segundo.

Mas, segundo a NASA, num desvio que nos apaziguou os maiores temores, em cerca de 4,9 milhões de quilómetros - o equivalente a 12,86 distâncias lunares (12,86 a distância da Terra à Lua), anulando qualquer hipótese de colisão ou maior fatalidade sobre o nosso planeta.

Mas estaremos seguros?... A NASA não confirma. Mas também não desmente. Algo que é igualmente corroborado pelos seus seus parceiros ainda que num certo pacto de silêncio sobre os reais perigos destas ocorrências sobre a Terra.

Mas admitem por vezes, a circunstância da existência de alguns milhares de corpos celestes próximos à Terra que possuem no mínimo 140 metros de diâmetro (aproximadamente um terço dos cerca de 25 mil existentes), assegurando-nos unicamente de que é a partir destes que se potencia um maior dano sobre regiões ou continentes terrestres (em caso de colisão com a Terra), de terríficas proporções.

(A acontecer, estaríamos perante a mais pungente evidência de uma catástrofe global, muito mais poderosa do que provavelmente uma Arma Nuclear!)

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(Imagem da NASA): Missão Hera. Para além da defesa da Terra, a missão Hera, da NASA, tem por objectivo o desenvolvimento científico e a investigação da origem do Sistema Solar.

Hera, será assim a primeira interplanetária missão a visitar Didymos - um sistema binário de asteróides que vagueia a cerca de 11 milhões de quilómetros da Terra - e, na sequência da aliança espacial, será o alvo do DART, da NASA. Sabe-se também que a ESA - a Agência Espacial Europeia - pretende similarmente enviar uma sonda de igual nome (Hera) na prevista chegada no ano de 2026.

Missão Hera: Sequencialmente, irá obter os dados da experiência, desenvolvendo posteriormente estratégias para responder a um cenário real.

Em 2022, ultima-se de que este sistema binário chamado de Didymos (composto por dois corpos rochosos, um de aproximadamente 800 metros e outro menor de 150) se localize a cerca de 16 milhões de quilómetros de distância da Terra. A GMV que liderará e estará no comando da missão Hera, está encarregue de conceber a análise.

NASA e ESA em conjunto (sob a direcção da ESA), reflectirão uma união nunca antes registada, define-se. Augura-se assim e em plena consciência científica que esta missão tenha sucesso.

A tal não se reportar (por vias de algum erro técnico que não da vontade humana em se unirem esforços comuns), só nos resta rezar para que tudo não acabe da pior forma por absoluto critério cósmico de um destes terríveis gigantes que presumivelmente nos impedirão de continuar. Há que acreditar que não. E que NASA e ESA sabem o que estão a fazer!...

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A missão conjunta da ESA/NASA. O que esperar dela? O que os cientistas nos dizem sobre as missões que consagram o envio de satélites, sondas ou naves espaciais (sem material científico ou com a ausência deste para que não haja percas essenciais) na demanda do embate contra asteróides mudando-lhes a trajectória?! Poderemos finalmente acreditar (e apaziguar) os nossos maiores receios de um dia destes nos não virmos ser esventrados e espoliados da nossa mãe-Terra por um destes monstros...? Que respostas nos dão os cientistas nesse sentido???

                                                    NASA/ESA: A União faz a Força!

A Europa em Alerta: Desde 2011 que a ESA - reconhecidamente investida por mais de 40 empresas em mais de 15 Estados-Membros - tem vindo a moldar uma missão altamente inovadora, rápida e possivelmente cirúrgica em face ao perigo de impacto com asteróides.

Empresas por toda a Europa juntam-se assim na laboração e implementação de soluções que visam estudar o sistema binário de asteróides Didymos, composto por um asteróide principal (Didymain) de 800 metros de diâmetro e um outro que gira na sua órbita (Didymoon) com 170 metros de diâmetro.

A Missão AIM (Asteroid Impact Mission) é assim a propulsora de um objectivo comum que reunirá todos os dados técnicos necessários para validar os modelos de impacto, à medida que o DART, a nave espacial de impacte (que consiste na criação de um «crash test-satellite» para se saber como reage um astro rochoso após um impacte a alta velocidade) que atingirá o menor dos dois corpos (Didymoon), como parte da primeira demonstração de um método planetário de defesa.

"Esta vasta gama de actividades que estão a ser desenvolvidas está na base da forma como a AIM está a tornar-se cada vez mais um projecto verdadeiramente europeu." (Afirmação de Ian Carnelli, responsável pela missão da ESA)

A NASA, na sua missão Hera, também não deixa créditos por mãos alheias, que é o mesmo que se dizer de que tudo está a fazer (em abraço consolidado com a ESA), com o objectivo de desenvolver tecnologias de defesa planetária perante um possível impacto de asteróides sobre a Terra.

Nesta mesma linha de pensamento e finalidade, a GMV - consórcio multinacional de tecnologia - envolvido na concepção de análise da missão está encarregue também de desenvolver um sistema de condução e monitorização, missão e controlo da Missão Hera que é dirigida pela ESA numa coordenação realizada em simultâneo pela OHB (System AG).

Por tudo isto, ou pela parte da informação recolhida, terá sido esta a resposta pronta dos cientistas em face aos perigosos asteróides que tenham a sua trajectória em rota de colisão com a Terra. É o que se presume. E tenta auscultar.

Mas sabemos - conscientemente também - estar longe ainda da eficácia total. Daí que tenhamos de estar atentos e sabedores do que nos espera ou confina, caso nem estes métodos, estes agora recentes programas da ESA e da NASA se venham a concretizar no melhor sentido.

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O Desenvolvimento Científico e a Investigação da Origem do Sistema Solar são outros pilares essenciais da missão Hera. Sendo a prioridade a Missão de Impacte de Asteróide ou AIM (Asteroid Impact Mission), não se descurará evidentemente um maior conhecimento sobre o que nos rodeia.

Daí que a GMV afirme de que todos os corpos do Universo são réplicas do Sistema Solar Primitivo, uma vez que se formaram nas primeiras etapas do seu desenvolvimento, mantendo-se assim sem alterações e, por conseguinte também desta forma, fornecendo aos cientistas um elevado número de dados científicos prontos a serem recolhidos.

                                                    A Missão de Impacte de Asteróide

"Tenha cuidado com o que deseja. Se você soubesse o que descobrimos, você não seria capaz de dormir novamente." Esta, a frase nada confortável mas liminarmente assertiva de Paul Hertz, que em 2012 foi nomeado Director da Divisão de Astrofísica da NASA.

Acredita-se que sim. Tendo sido responsável pelos programas de investigação nas subsequentes missões a que esteve adstrito - desde a intensiva exploração de exoplanetas ao conhecimento e desenvolvimento do Universo - Paul Hertz admitiu então axiomático e com toda a certeza do mundo, de que se alguns de nós tivéssemos conhecimento das acções e funções da NASA, jamais teríamos uma boa noite de sono tranquilo.

Ou seja, estes homens e mulheres estão preparados para tudo - até para o inevitável caso este suceda. E, sucedendo, serem os primeiros a percepcioná-lo e a terem consciência de que tudo fizeram para o evitar ou erradicar. É assim na NASA. É assim na ESA. E assim será, por todas as outras agências espaciais da Terra que com eles pactuam na idêntica e frenética conjugação de esforços na procura de soluções (por vezes estranhamente imediatas) no combate a um ou mais possíveis invasores estelares.

A Missão de Impacte Asteróide: Uma corrida contra o tempo. É assim também que se alude no meio científico. Sem alarme mas com um alerta muito expressivo para com o que se está a lidar e a confrontar em termos de asteróides (aos duplos asteróides Didymos) a que se ascenderá por volta do ano de 2022.

Esta dupla fatal não pára e os nossos cientistas também não. A missão AIM (Asteroid Impact Mission) está proposta para lançamento aos duplos Didymos em 2020, como parte da primeira demonstração de um método planetário de defesa, juntamente com a nave espacial de impacto de Teste de Redireccionamento  do Duplo Asteróide (DART), da NASA.

Em registo: O DART utilizará o sistema de propulsão eléctrica da NASA «Evolutionary Xenon  Thruster- Commercial (NEXT-C). O sistema da próxima geração - NEXT-C - baseia-se na propulsão da nave espacial Dawn, tendo sido desenvolvida no Glenn Research Center da NASA, em Cleveland, do Estado do Ohio, nos Estados Unidos.

Quanto ao impacte em si, a equipa que comanda este projecto, deseja que o DART (ou o tal «crash test-satellite») se faça embater na rocha espacial a uma velocidade de quase seis quilómetros por segundo. Se tudo correr como previsto, a missão será lançada em Junho de 2021 e a suposta colisão ocorrerá em meados de Outubro de 2022.

Divagando: É o «Fim do Mundo», dizem os mais alucinados com estas coisas das profecias, ou então um caso muito sério segundo o concílio dos especialistas nestas áreas da Astronomia, que reportam estarmos perante uma outra trajectória de colisão entre um asteróide e a Terra.

Já nada é novidade. Mas a situação de virmos a ser expatriados do planeta sim. É por essa razão que os cientistas trabalham, pois também não querem ficar sem chão!...

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AIM (Asteroid Impact Mission) reunirá os dados (para validar os modelos de impacte); DART, a nave espacial de impacto (Teste de Redireccionamento do Duplo Asteróide), da NASA, irá atingir o menor dos dois corpos celestes, no que em simultâneo implementará dois CubeSats para observações complementares (e mais arriscadas!), colocando a micro-sonda  Mascot-2 na pequena lua de Didymos com o propósito de observar e examinar a sua estrutura interior profunda.

"É fundamental que o sector espacial ponha ênfase nas missões aos asteróides, tanto para possibilitar a reacção a possíveis impactos sobre o nosso planeta, como para aprofundar o conhecimento científico do nosso Universo, e desenvolver tecnologias inovadoras para a protecção planetária." (Afirmação de Mariella Graziano, directora executiva do Segmento Espacial e Robótica da GMV)

GMV: a tecnológica que comanda!
Sem dúvida que hoje, no mundo moderno tecnológico em que nos situamos, cada vez mais estas empresas ligadas ao sector espacial têm um dinamismo e uma profusão incomensuráveis. A GMV é das que mais se destaca no momento, não sendo irrelevante aqui focar a sua importância.

Em Portugal, a GMV tem por função e finalidade, a missão a si incumbida de conceber as trajectórias e as minuciosas sequências de manobras necessárias para navegar até ao sistema de asteróides e sobre tudo o que em seu redor está. Por base, é isto.

Aos especialistas portugueses, segundo nos foi referido pelo Ntech.news, juntaram-se outras equipas do grupo GMV da Roménia, Polónia e Espanha; e isto, num total ruborizado de excelentes profissionais que durante 12 meses, um ano portanto, irão desenvolver a tecnologia precisa para dirigir a nave espacial.

Há ainda a referir que, a GMV em Madrid (Espanha), por exemplo, está neste momento a realizar importantes testes na câmara de navegação fornecida pelo Instituto Max Planck, da Alemanha.

A GMV está assim a avaliar o programa informático de navegação - baseado em imagens para a missão - fazendo com que a câmara analise minuciosamente as imagens que o «caçador» de cometas Rosetta, da ESA, adquiriu durante a sua passagem perto do asteróide «Lutetia», de 100 quilómetros de diâmetro, a caminho do seu cometa 67P Churyumov-Gerasimenko.

"Não há dois asteróides exactamente iguais; e na verdade, os asteróides Didymos estão realmente muito distantes para que os astrónomos, na Terra, conheçam as suas características superficiais precisas." Explicação de Michael Kueppers, o cientista do projecto AIM que ainda nos determina em largo espectro:

" Todavia, essas imagens da Rosetta oferecem um análogo útil para testar a precisão de navegação que precisaremos para manobrar em torno do nosso alvo «Didymoon», e finalmente libertar a Mascot-2 na sua superfície, dentro de alguns centímetros por segundo de precisão." Estes dados foram generosamente concedidos pela ESA-Portugal.

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ESA (European Space Agency): a ilustração possível que determina parte do processo.  Mas, segundo os cientistas nos admitem, existe já uma câmara de navegação a voar na missão Dawn, da NASA para asteróides principais, contribuindo dessa forma para uma riqueza de novas descobertas científicas. No programa DART, da NASA, «o empurrão» é inevitável mas sem a preocupação de danos materiais quer no objecto enviado quer no asteróide, sendo que os telescópios também vão ser essenciais na observação do mesmo.

Ainda em relação ao projecto AIM - Missão de Impacte de Asteróide - há que referir as empresas europeias envolvidas. São elas:

A equipa industrial da AIM é liderada pela OHB, da Alemanha, juntamente com a QuinetiQ e Antwerp, ambas da Bélgica, a GMV, da Espanha, a GMV-RO, da Roménia, a Astronika e GMV-Pl, ambas da Polónia, e finalmente (para grande felicidade pessoal), a Spin.Works e GMV-PT, ambas de Portugal.

"É inspirador ver o progresso no projecto AIM à medida que a NASA continua esta colaboração inovadora com a ESA, e no conjunto do «Impacto de Asteróide e Avaliação de Deflexão." (Declaração de Lindley Johnson, Executivo do Gabinete de Programa de Coordenação de Defesa Planetária, da NASA)

A Equipa Salvadora (ESA/NASA)
Presume-se que sejam muitas. As Equipas e as ocorrências. As pesquisas e as interrogações. E tanto mais que seria inadmissível aqui não se relatar o tanto que estes homens e mulheres destas duas eminentes agências espaciais têm feito; muitas vezes na sombra ou na grande escuridão do desconhecido e do reconhecimento por grande parte de nós.

Sabe-se no entanto, que esta missão da AIM ou Missão de Impacte de Asteróide, irá brevemente abrir portas e provavelmente muitas janelas de um conhecimento maior que permitirá assim que muitas naves ou sondas espaciais no Cosmos (ou como os cientistas afirmam, do espaço profundo), beneficiem desta riqueza de demonstrações e evidências tecnológicas.

Foi-nos explicado entretanto de que - A Rede de Naves-Mãe da AIM, sondas  e CubeSats no espaço profundo - será pioneira no mundo, pavimentando o caminho para potenciais e novas arquitecturas  de exploração.

A AIM também demonstrará tecnologia inovadora, segundo nos reporta a ESA-Portugal, permitindo então que a nave espacial navegue autonomamente em redor do asteróide como uma nave-espacial auto-dirigida.

«O nosso conceito em conjunto tem um benefício estratégico significativo para ambas as agências espaciais. Embora ambas as missões tenham resultados independentes substanciais, este esforço colaborativo trará benefícios consideravelmente maiores para os esforços internacionais na mitigação de ameaças de impacto de asteróides.» (Comunicado da ESA/NASA)

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Armagedão. Apocalipse versus Cataclismo Planetário ou simplesmente a constatação cósmica da existência de asteróides que nos poderão trazer a destruição maciça na global dimensão do que jamais conhecemos ou entenderemos. Por muito que hajam científicas auto-defesas planetárias (tal como o programa DART, da NASA), sabemos quão impotentes ainda somos para colmatar tamanha invasão.

No entanto, apoiamos incondicionalmente todos os esforços científicos no sentido de podermos dormir mais sossegados...

Auto-Defesa Planetária
Os sistemas não são muitos mas selectivos, e pouco explícitos se formos ver a sua eficácia. É-nos dito que de entre as várias soluções apresentadas para afastar potenciais asteróides em rota de colisão com a Terra, as esperanças não são muitas. Pelo menos no imediato.

Nada se faz a correr nem a pressa é amiga do perfeito. Há que observar, estudar e analisar muito bem (talvez durante dezenas de anos) os asteróides e a sua compleição. É o que estas agências espaciais fazem através dos seus muitos investigadores no activo e não só.

Sabe-se contudo dos vários sistemas teóricos de defesa e, prevenção, que consistem em satélites que agarram pequenas massas rochosas e as desviam. Em teoria é isto. Na prática, a coisa torna-se mais complexa. Muito mais.

Mesmo que a ousadia fosse perfeita, haveria que contar com os percalços ou erros de percurso, evidentemente sempre inevitáveis ou não estanques em tempo útil. Aterrar nos asteróides e fazê-los implodir não é tarefa fácil, e muito menos accionar fortes propulsores para lhes criar novas rotas também não. Talvez só em filmes de ficção científica, por enquanto...

Sabe-se estarem de fora as soluções mais radicais, tais como as detonações (ainda que controladas) que destruiriam os asteróides. Todas as hipotéticas soluções apresentadas - ainda que minuciosamente estudadas e analisadas - não são de ânimo leve tidas em conta, pelo que obviamente se induz de perigo presente para a Terra.

Daí que o programa DART, da NASA, esteja a ser agora considerado com grande optimismo por parte das entidades científicas como o Primeiro Programa/Projecto de auto-defesa planetária contra os asteróides. Numa missão que une esta agência (NASA) à ESA, acredita-se que hajam frutos, pelo que nada se faz sem ser criteriosamente observado e identificado.

Há quem pouco reflicta sobre o antigo filme de ficção «Armageddon» por se tratar disso mesmo, um filme de entretenimento de ficção científica, em que se «mata» um asteróide quase num impulso imediato na salvação da Terra, pelo que os cientistas arrogam, inversamente, haver a necessidade de se estudarem os asteróides e saber em prevenção e eficácia - com tempo e medida - de como os desviar da rota de colisão com o nosso planeta numa análise que leva anos a programar.

Mas os tempos são de esperança. Assim desejamos. Não sem antes outras muitas questões de, por certo muitas outras almas também, ignotas ou não, que se consomem na perdição dos dias mais incómodos. Daí que hajam muitas perguntas que ficam no ar...

Poderemos nós, cidadãos comuns, afirmar com toda a certeza de que podemos finalmente dormir sossegados pelo que se confia nos especialistas (e estes nos afiançam cientificamente) estarem na vanguarda desses fenómenos, dessas trajectórias de asteróides, evitando o pior...?!

Poderemos mesmo sentirmo-nos seguros ante tamanha imprevisibilidade cósmica, ante tamanha perspectiva de invasão planetária sobre a nossa Terra, por muita dedicação, inteligência e aprumo científicos que todos os envolvidos possam enfim entregar-se à causa...?!

Seria imprudente dizer que sim, mas será com toda a certeza garantida, a mais pura ingratidão ou displicente condição o afirmarmos desde já que não, pois que todos eles, esses exímios cientistas, também muitas horas de sono perderão por haver uma explicação, solução ou resolução dos muitos problemas com que se deparam.

O mundo espera por uma resposta. Mas essa resposta, seja ela qual for, está e estará sempre nas suas mãos e não na nossa incipiente ignorância de começarmos a fugir sem saber da razão.

Daí que tenhamos de confiar e absolutamente acreditar que estão a fazer da impossibilidade a potencial viabilidade para que aqui continuemos. Todos. Ou grande parte de nós. Missão: salvar a Terra, pois então! Os cientistas estão cá para isso, acredita-se. E nós, só temos de confiar!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Linda Moulton Howe Live - Antarctica Whistleblower (01/23/2019)

Emiliano Sala Abducted By Mile Long UFO Over Channel Islands

UFO Landing in Barboursville, West Virginia

PSLV-C44 launches Microsat-R and Kalamsat

How Astronomers Are Circling a Black Hole | Out There

Sagittarius A Star - Center Of The Milky Way Galaxy

A Tour of the Sagittarius A Black Hole Swarm

Black Holes 101 | National Geographic

Um Jacto Fatal

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Sagitário A: O Buraco Negro Supermassivo de massa quatro vezes superior à do nosso Sol, e que vivendo no centro da Via Láctea, faz jorrar um extremado jacto de partículas - que viajam a uma velocidade próxima da velocidade da luz -  distintamente apontado à Terra.

Tal como míssil projectado sobre o nosso planeta ou, subsequente alvo de um qualquer evento cósmico premeditado, este jacto poder-nos-à ser tão permissivo quanto fatal se acaso as suas partículas sobre nós se decaírem em fenómeno radical.

E, talvez por essa mesma razão - com fundamentação científica ou não - se ganhe algum tempo para o estudo e o pormenor dessa sua cosmológica génese em que tudo se coloca sobre a mesa: Ou viveremos para contar como foi em explicação lógica do que está a suceder bem no centro da Via Láctea, ou em breve saberemos de nosso coarctado futuro planetário, caso se venham a concretizar os nossos piores receios...

O Cosmos, infere-se, é inatingivelmente propenso a todas as descobertas mas igualmente, a todos os temores sobre o mesmo. Existe um inacreditável - ou veementemente um incomensurável conhecimento cósmico - que mal tocamos em toda a sua extensão e magnitude, o que não é novidade, apesar de nos continuar a surpreender enfaticamente também.

Mas o que hoje sabemos, alude-nos a estarmos mais atentos para certas realidade (e talvez caprichos) desse tão esplendoroso Universo que nos rodeia, enleia e consome em matéria, energia e toda uma solvência inextricável de poderes interestelares que jamais conheceremos.

E conhecendo, jamais o poderíamos modificar. Daí que a criação estelar esteja ela, toda ela, envolta num grande mistério mas também consolidação de nascimento e morte (ou rejuvenescimento), consoante o Cosmos deseje e a sua vontade expresse - instada por algo ou alguém - sem poder ser mitigada ou sequer refreada.

É superior nos desejos e nos eventos ou fenómenos estelares que produz e reproduz - e nos conduz a todos no Universo - a sermos somente os planetários peões de uma vontade maior que tudo aplica sem piedade ou comiseração. Se este jacto agora observado e pelos cientistas explicado como um feixe de luz em direcção à Terra nos for de condenação que não absolvição, os nossos dias estão contados; oxalá nos enganemos...

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A Primeira Foto do famoso buraco negro gravitacional da nossa Via Láctea (depois de cinco longos e árduos anos de observação científica, estipulada através de uma rede formada a partir do «Telescope Event Horizon» ou EHT).

Einstein estava certo, dizem agora os cientistas. A existência de Buracos Negros extremamente massivos foi uma das primeiras previsões de Albert Einstein. Penso que se estivesse vivo, a sua alegria contagiante se estenderia a todos aqueles que até aqui duvidaram do mesmo. Esteja onde estiver, Einstein estará a sorrir e de língua de fora, supõe-se!

Sagitário A: o buraco negro supermassivo
Em Abril de 2017 a explosão de alegria foi geral ou unânime no meio astrofísico. O mundo ficou a conhecer algo inédito: a primeira foto de um buraco negro! Foi captada assim - efusivamente como é óbvio - a primeira imagem do fenómeno cósmico que até aí estava escondido no centro da nossa Via Láctea - numa região chamada constelação de Sagitário - a cerca de 26 mil anos-luz de distância da Terra.

Segundo os teóricos - e a Astronomia explica - quando um Buraco Negro absorve matéria (planetas, detritos ou algo mais que se aproxime), um breve raio de luz fica visível. O que então os Astrónomos registaram foram imagens de uma região misteriosa em volta do buraco negro que tinha por nome «Horizonte de Eventos» - um limite a partir do qual a força de gravidade é tão forte que nada pode escapar. Nem mesmo a luz, segundo os especialistas.

Conhecido como o EHT «Event Horizon Telescope» (telescópio Event Horizon) a rede de emissão de rádio por satélite começou a observar o espaço por um tempo que rondou os dez dias - com início a 4 de Abril - segundo foi reiterado na altura pelos astrónomos.

(Sabe-se que já em 1974, os cientistas haviam descoberto uma fonte muito compacta de ondas de rádio provenientes de uma região da constelação de Sagitário (SgrA), cuja fonte é agora conhecida e revelada ao mundo como um Buraco Negro Supermassivo situado no centro da nossa galáxia e cujo peso é também superior a 4 milhões de sóis. Um portento cósmico!)

Os Telescópios Internacionais foram uma ajuda preciosa: neste projecto estiveram e continuarão a estar envolvidos o telescópio de Sierra Nevada (IRAM), situado nas montanhas espanholas - o único observatório europeu envolvido neste projecto - além de outros como o Telescópio do Pólo Sul, na Antárctida, o Telescópio James Clerk Maxwell, no Havai, e o Telescópio Cosmológico de Atacama (ALMA), no deserto do norte do Chile.

Foi deste modo que os cientistas se arrogaram no direito científico de grande entusiasmo geral de aferir: «Pela primeira vez na nossa História, temos a capacidade tecnológica de observar Buracos Negros em detalhe.» Acredita-se que sim, diz o mundo.

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A Radiação Hawking: ainda que acobertada por alguma controvérsia, sabe-se que a radiação térmica - em Física - é aquela que se acredita ser emitida por buracos negros devido a efeitos quânticos. Quanto à Gravidade, basicamente, ela é tão forte nos buracos negros que nada lhe escapa. Consegue ser um autêntico sugador de tudo o que nela entra.

Apesar de ainda hoje não se ter o conhecimento de como a Gravidade pode ser incorporada à Mecânica Quântica, reconhece-se que longe do buraco negro, os seus efeitos gravitacionais podem ser fracos o suficiente para que possam ser realizados confiáveis cálculos no âmbito da Teoria Quântica de campo em curvas de espaço-tempo.

O já falecido físico britânico Stephen Hawking foi o primeiro a elaborar esta argumentada teoria, em 1974, aquando reverberou de como a radiação aí existente (conhecida então como Radiação Hawking) permitia aos buracos negros perder massa. E, nessa sequência, a perder por conseguinte mais matéria, evaporando, encolhendo, e finalmente desaparecendo.

Controversa ou Realidade?...
É sabido desde logo de que os Buracos negros são locais de grande atracção gravitacional, engolindo tudo o que ali entre; ou seja, em torno do qual toda a matéria é arrastada. Classicamente, a gravidade é tão forte que nem sequer a radiação pode escapar (como é o caso da luz e onda electromagnética).

Stephen Hawking mostrou ao mundo científico de como os Efeitos Quânticos permitiam aos buracos negros emitir radiações exactamente como um corpo negro - a média de radiação térmica emitida por uma fonte idealizada, cuja temperatura está inversamente relacionada à massa do buraco negro.

(Os mini-buracos negros são previstos actualmente pela teoria como sendo, proporcionalmente, emissores de radiação mais poderosos do que os buracos negros maiores, diminuindo e evaporando assim mais rapidamente).

Reconhecendo-se então a descoberta de Hawking como o primeiro e convincente vislumbre sobre a Gravidade Quântica, houve quem exigisse realizar posteriormente essa tão propagada teoria, exortando a noção real do que havia sido teorizado pelo cientista britânico.

Foi o que fizeram um grupo de investigadores (segundo foi publicado na revista «Physics World») do Instituto de Ciências Weizmann, de Israel, e pelo Departamento de Física do Centro de Pesquisa e Estudos Avançados do México, que testaram em laboratório tão eminente teoria quântica.

O estudo consistiu na experiência laboratorial de observação «através do análogo óptico de um buraco negro», que veio permitir deste modo aos investigadores, conseguir pela primeira vez também, promover a «Radiação de Hawking» - dando finalmente razão a este (ainda que a título póstumo) sobre a sua teoria.

(Registe-se de que este teste tentou assim mimetizar esse fenómeno - sob outros meios - através de pulsações de luz para estabelecer condições artificiais)

De relevar que, embora seja aceitável toda esta conjectura pela Comunidade Científica, há que sublevar também de que se não podem considerar verídicos todos os elementos ainda em certa medida teorizados mas não concretizados. E isto, pelo facto de ainda não serem detectáveis pelos instrumentos terrestres actuais, essas circunstâncias (de que os buracos negros evaporam lentamente e constantemente). No entanto, fosse vivo, Stephen Hawking por certo mereceria um Nobel!

Hawking admite na sua teoria de que «Os Buracos Negros não são tão negros assim», na capacidade que têm de emitir radiação apenas fora do seu Horizonte de Eventos, além do ponto em que a luz pode escapar da gravidade intensa.

Seja como for, subsistem ainda muitas perguntas e questões por resolver (e talvez decifrar) sobre esta questiúncula quântica de Hawking. É o que afirma Ulf Leonhardt, acrescentando de que este estudo agora realizado, marcou definitivamente o início da «Visualização da Radiação Espontânea de um Buraco Negro».

Sabemos que sim. Como também sabemos que se não devem omitir factos nem impugnar outros com menos merecidas honras, pelo que todos têm o dever de contribuir para um maior esclarecimento científico sobre o que se passa de facto no Cosmos!

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Sagittarius A (Sagitário A) em ilustrada mestria do que povoa a nossa galáxia. Munidos de 13 «mágicos» telescópios - ou fabulosamente eficazes no que se propõem - os cientistas estão à beira de descobrirem todos, ou quase todos, com a ajuda destas preciosidades tecnológicas, os segredos (em maior precisão), das propriedades da luz em torno do buraco negro supermassivo Sagitário A.

As conclusões foram unânimes: «Existe um jacto de luz apontado à Terra!» Ou seja, tal como foco policial ou mira de objectiva bélica, o planeta Terra está na mais visível direcção de um qualquer evento que, a suceder, nos coloca no alvo mais fácil de toda esta trajectória de luz deste monstro negro supermassivo...

A Explicação Científica
Há que entender primeiro do que se trata - na envolvente cósmica - a essência de um Buraco Negro. Comecemos então pela Singularidade: de acordo com as equações de Albert Einstein - no centro de um Buraco Negro - está a totalidade de massa de uma estrela que colapsou num ponto definitivamente denso e sem dimensão chamado: «Singularidade».

(Segundo os especialistas, é muito provável que as «singularidades» nem existam, mas apontam efectivamente para uma falha matemática na nossa compreensão sobre a Gravidade)

Horizonte de Eventos: Determina-se naquela região (horizonte de eventos) que se estende em cerca de 13 milhões de quilómetros em torno de SgrA (Sagitário A), que é a fronteira além da qual nem mesmo a luz consegue escapar à gravidade do Buraco Negro.

Limite Estático: A rotação de um buraco negro pode distorcer o Espaço - acelerando ou retardando a matéria que orbita nas proximidades. O limite estático é a órbita na qual os objectos que viajam à velocidade da luz contra a Rotação do Buraco Negro parecem ficar imóveis.

Disco de Acreção: É um disco giratório de gás super-aquecido e, poeiras, que roda a uma velocidade próxima  à velocidade da luz em torno de Sagitário A. O disco emite então calor, ruídos de rádio e raios-X luminosos, sendo este muito tranquilo em comparação com discos de acreção de outras galáxias, pelo que foi observado pelos cientistas.

Jactos de Raios-X: Projecta-se de que Sagitário A possa ter alimentado uma estrela ou uma nuvem de gás com 100 vezes mais a massa do nosso Sol; e isto, na temporal distância de há cerca de 20 mil anos. Ter-se-à então motivado a produção de Jactos de Raios-X que se fazem explodir para fora dos pólos do Buraco Negro, que estão ou são inclinados, na medida de 15 graus a partir do plano da galáxia.

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Os Astrónomos observam da Terra estes cósmicos Buracos Negros com a particularidade de serem auxiliados nessa observação pelos poderosos e exímios radiotelescópios (colocados expressamente em altitudes elevadas do nosso planeta); pelo que, estimam registar estes buracos negros em ondas de rádio milimétricas, a banda com o comprimento de onda em que a luz pode penetrar as densas concentrações de gás e poeiras no centro da galáxia, e viajar relativamente livre para a Terra.

"É verdadeiramente devastador se escolhemos uma noite, e o mau tempo obriga a cancelar; ou se cancelamos as observações numa noite em que acabam por existir boas condições meteorológicas."

(Referência de Shep Doeleman, director do Event Horizon Telescope (EHT), no Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, sobre a particularidade de se ter de monitorizar permanentemente as condições meteorológicas de cada local, estabelecendo-se assim a comunicação constante com os outros astrónomos, tendo sempre em conta as condições meteorológicas favoráveis para essa monitorização em registo)

A Observação Astronómica
É sabido que cada Observatório da Terra regista uma tão grande quantidade de dados que não é de todo possível transmiti-los por via electrónica. Por isso, a informação recolhida a partir de todos os telescópios - equivalente à capacidade de armazenamento de cerca de 10 mil computadores portáteis - foi registada em 1024 discos rígidos.

Isto, o que se passou em 2017, aquando a observação do Buraco Negro Supermassivo de Sagitário A. Foram então enviados os discos por correio para os Centros de Processamento do «Event Horizon Telescope» (Telescópio Event Horizon) - no Mit Haystack - e para o Max Planck Instituto/Max Planck de Radio-Astronomia, em Bona, na Alemanha.

Através do processo de Interferometria (na combinação de ondas de rádio), os cientistas tentaram chegar mais longe. E conseguiram-no. Agrupados todos os sinais, os cientistas acreditam poder eventualmente no futuro perspectivar uma melhor observação sobre estes halos de luz que rodeiam estes círculos escuros, admitem.

(O aumento de luz provém de gases luminosos, aquecidos em centenas de milhares de milhões de graus, que orbitam na área exterior junto ao buraco negro - junto à fronteira do Horizonte de Eventos.

Algumas simulações efectuadas então, sugeriram aos especialistas de que o halo pudesse ser mais espesso de um lado do que de outro; ou seja, com uma forma parecida à de um amendoim, em estrutura disforme).

Os cientistas admitem que, num espaço de 10 a 50 anos, se vai conseguir observar com mais nitidez e melhor precisão estes fenómenos a cada dia menos enigmáticos - ou talvez mais perceptíveis para com a nossa compreensão humana - sobre os factos que ocorrem nos Buracos Negros.

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As Novas Imagens de Sagitário A: a descoberta de um jacto sobre a Terra. O poder da luz, da energia e quiçá de toda a envolvente produção cósmica que se abate sobre o nosso planeta. Estaremos em perigo?... E saberemos lidar com isso?...

Um Perigo Iminente ou nem por isso...
Estamos sempre apreensivos; nuns casos é compreensível e noutros não. Estaremos em perigo iminente então?... Nada disso, aferem os cientistas, acrescentando que se trata apenas de um fenómeno coincidente com o que há algum tempo se vem estudando a nível astrofísico sobre as ocorrências de um buraco negro; neste caso supermassivo e que está bem dentro da nossa galáxia, a Via Láctea. Mas será só isso?...

Poderemos confiar que este jacto de luz nos não é aquele certeiro míssil cósmico fatal que nos ditará o fim de tudo??? Não sabemos nem podíamos; afinal, em início ou em fim, quem dita as regras é aquele «senhor» autoritário e implacável da vontade suprema - a Fonte, a Origem - que ainda ninguém sabe muito bem quem é ou como se chama mas que impulsiona, cria vida e no-la tira quando ou como desejar por todo este nosso Universo. Ou Universos.

Daí que os cientistas estejam atentos. E não omissos ou de grandes secretismos sobre esta temática. E as experiências sucedem-se. Talvez também, ou quase, à quase velocidade da luz...

Uma equipa internacional de Astrónomos conseguiu recentemente simular sobre o que haveria dentro da densa nuvem de plasma, poeira e gás em torno deste gigante - o supermassivo buraco negro de Sagitário A. E isto, para se chegar mais perto desse entendimento sem realce de qualquer fatalidade ou monstruosidade que daí possa advir.

É sabido que a matéria que cai dentro de um buraco negro aquece e emite luz, mas no caso específico de Sagitário A, a noção sobre ela é bem mais complexa, enleada que está pelo facto do buraco negro estar rodeado do plasma que agita esta luz, dificultando assim a observação mais em pormenor.

"O Centro Galáctico está cheio de matéria em torno do Buraco Negro, que funciona como um vidro fosco através do qual temos de espreitar." (A comparativa afirmação do Astrofísico, Eduardo Ros, do Max Planck Institute for Radio Astronomy, na Alemanha, em declarações à revista «New Scientist»)

Através dos 13 magníficos telescópios envolvidos neste astronómico projecto de vigília e observação, houve agora a recolha de mais informação; consumada a propósito da nova «fotografia» do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea.

Num estudo publicado no «The Astrophysical Journal»,  que revela ao mundo as conclusões dos cientistas sobre a análise das imagens agora recolhidas, são de que as emissões de rádio a partir de Sagitário A provêm de uma região mais pequena do que à priori se pensava, estando liminarmente duas hipóteses a serem julgadas, uma vez que se determina que os Buracos Negros não emitem radiação própria detectável. São elas:

Ou a emissão provém de um disco de gás - o que seria uma excepção em relação a todos os buracos negros com emissões de rádio - Ou, em segunda análise, trata-se efectivamente de um jacto que é directamente projectado a nós, na Terra. Esta, a resumida análise pontificada por Sara Issaoun, da Universidade de Radboud, na Holanda (Países Baixos), em face ao observado do tal jacto de luz virado para nós, para o nosso planeta Terra.

Reconhece-se que - Os Buracos Negros Activos - encontram-se geralmente rodeados por uma nuvem rodopiante de material que se vê atraída para o seu centro, assim como uma espécie de água a escoar.

À medida que este material é engolido pelo Buraco Negro, este emite um jacto de partículas a partir dos seus pólos rotacionais, no que se acredita estas serem lançadas através de Linhas do Campo Magnético, e a velocidades que se estimam muito próximas das da velocidade da luz.

A confirmar-se que há um jacto apontado na direcção da Terra, isso implica que este buraco negro supermassivo Sagitário A tenha uma orientação invulgar, já tendo sido anteriormente alvo dessa suspeição que depois se tornou uma certeza por parte dos cientistas.

Não sem antes a assertiva afirmação do astrónomo Heino Falcke, da Universidade de Radboud, na Holanda que nos diz também: "Talvez seja mesmo verdade, e estejamos a olhar para este monstro da nossa perspectiva privilegiada!"

Mas será mesmo assim?... Estará Falcke certo de que este monstro apenas se mantém nessa perspectiva privilegiada de observação e não actuação (ou fatal actividade) por parte desse feixe, desse jacto que agora se reporta em direcção à Terra? Será inofensivo ou «apenas» o simulacro de algo que mais tarde nos será reservado e não em total surpresa ou benignidade sobre nós???


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O Universo: Energia, Matéria, Luz e um sem-número de corpos e eventos estelares que nos dão a certeza não só da complexidade cósmica e estelar em que estamos inseridos, como da inominável maravilha de toda esta existência cosmológica.

O Fim e o Início não os sabemos, apenas especulamos ou teorizamos em nome, honra e sustentáveis argumentações baseadas e provindas, dos maiores Físicos, Astrónomos e Astrofísicos (além de todas as outras vertentes desde microbiólogos a astrobiólogos, etc.) na fantástica e inominável profusão de conhecimentos na Terra sobre os mistérios do Cosmos.

Mas nem todos nos afiançam a alegria da continuidade. Os fenómenos. Uns podem-nos ser fatais, outros bilaterais, com uma certa realidade nua e crua que muitos de nós não querem ver ou sequer perceber. Temos medo e isso é compreensível; mas já não é admissível que o ignoremos (aos eventos celestes mais nefastos, aos que nos poderão num ápice exterminar à escala global), das explosões de supernovas a invasões meteoríticas e outras. Seja como for, tentaremos continuar a viver ou a sobreviver, pois que nada ainda nos diz que assim não seja...

Viver ou Morrer: assim é o Cosmos!
Teorias de conspiração cósmica à parte, será bom que nos não esqueçamos do muito que ainda desconhecemos e não entendemos na totalidade. Os cientistas elucidam-nos e a nossa consciência avisa-nos de que nem tudo o que brilha é ouro; ou seja, que nem tudo o que parece é ou pode ser perceptível de uma maior compreensão ou até aceitação.

Fatal ou não, tal como seminal origem de vida em pujante expressão de luz através das linhas do campo magnético (que por sinal nos últimos tempos soubemos ter havido uma deslocação em repentina amostragem de que tudo está em movimento e transformação), que a Terra poderá ter de sofrer qualquer outra mutação.

Ou não. Todos os processos são viáveis, desde que devidamente compreendidos ou tolerados pela nossa mente humana, além da sustentabilidade de vida terrestre que desejamos assim continue. E floresça, se não for pedir muito...

Plasmados de certezas e tantas outras miudezas cósmicas que por certo o não são, acreditar-se-à que tudo o que hoje nos é revelado pelos cientistas seja a mais pura verdade. E que nada nos escondem, na alegria e na tristeza sobre estas fluídas ocorrências do Espaço sobre a Terra.

Ou, do que o Cosmos nos acomoda e invasivamente nos confronta, sem que, por algum erro de cálculo ou de errática simulação, tenhamos qualquer culpa a haver, mas de futuro venhamos todos aleatoriamente a ser surpreendidos (plebe e cientistas) com uma efusão de escuridão, muito contrária a esta mesma luz que hoje nos banha.

Em prol da Ciência e da arte que o Homem tem em saber mais, só me resta agradecer a quem tanto lhe dá de seu, em horas de sono, em arremesso de vida; vida colhida mas abençoada (acredito piamente), por dizerem finalmente à Humanidade que há sempre esperança, seja em raios de luz seja em ventos de bonança, mesmo que toldados por jactos fatais - ou simplesmente banais - que se dirigem para a Terra. Sobreviveremos a isso e a muito mais, acredito.

A única fatalidade que talvez tenhamos em nós (muito para além de qualquer outro jacto de luz), é a de não vermos por vezes essa outra iluminação no meio de outra tanta escuridão.

Ou, opacidade, que se reflecte em nós e se faz perto de nós, sem que no fundo reconheçamos que não é só do «pó ao pó» (ou poeiras cósmicas) que todos seremos feitos ou para onde iremos um dia - mas da «luz para a luz» - seja ou não em jacto de buraco negro... Que seja em jacto de luz então!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Huge Triangular UFO emerges from Antarctica ice

Antarctica mystery base discovered on Google Earth

Alien Civilization Found in Antarctica - Ancient City Found Under Ice

Ancient Aliens: A Pyramid in Antarctica (Season 11, Episode 1) | History

A Vida Extraterrestre de Antárctida

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Pólo Sul: Antárctida. Ontem e hoje na mesma indiscutível verdade sobre os grandes mistérios que se escondem por debaixo de toda essa grande e opaca camada de gelo - e neve - que cobrem a superfície e os subterrâneos de uma região que se supõe inabitada.

Mas não é assim e não estamos a falar de vida animal mas sim, de uma (ou mais) hipotética e ancestral civilização que veio de fora e se instalou numa das zonas mais inacessíveis e, inacreditavelmente para nós, humanos, nos mais insólitos extremos do «nosso» planeta Terra...

                                                Mistérios e Descobertas de Antárctida

Dizemos que somos o povo da Terra. Afirmamos até aos píncaros confrangedores dos nossos limites de que somos a civilização sobrevivente e, pertencente, a este belo planeta interior do nosso sistema solar em pequeno mas belíssimo ponto azul, segundo o descreveu o sempre eternizado Carl Sagan; Mas será mesmo assim?...

Com uma área de 14 milhões de quilómetros quadrados - quase totalmente cobertos por uma camada de gelo de 2,1 quilómetros de espessura (em média, uma vez que em certos locais se podem atingir cerca de 5 quilómetros de espessura) -  e mais de 20 milhões de quilómetros quadrados de mar congelado no Inverno, a vastidão gelada (e desolada) de Antárctida é considerada de extrema e muitas vezes má experiência.

(Além a ambiental e pungente meta a que qualquer ser humano se confrontará mal ponha os pés em terra firme deste belo mas terrificamente gélido pólo sul do nosso planeta)

Nos últimos anos, os investigadores/cientistas ou homens de grande coragem e vontade férrea de conhecerem mais sobre esta tão gelada região que muitos dizem estar a derreter - e por conseguinte a desvendar muitos dos mistérios até aí omissos ao entendimento público - acabaram por descobrir três grandes pirâmides à semelhança das existentes em Gizé, no Egipto.

(De acordo com a teoria da correlação, Robert Bauval e Adrian Gilbert, a construção das pirâmides de Gizé foi realizada num período anterior entre 12.500 e 10.500 a. C., induzindo uma correlação entre a localização das três principais pirâmides na necrópole de Gizé, e as três estrelas da constelação de Oríon, como já muitos outros historiadores igualmente corroboram de se não tratar de uma simples coincidência)

Daí que o deslumbramento tenha sido geral e inicialmente sentido como tal (desses aventureiros e descobridores norte-americanos e europeus) na agora descongelada saga de um verdadeiro tesouro arqueológico, geológico e muito mais de tudo o que tinham encerrado até ao momento em suas pesquisas de premência meramente biológica e bacteriológica sobre os solos de Antárctida.

No fundo de algumas cavernas nas profundezas de Antárctida, os cientistas descobriram em total estupefacção mas encantamento, acredito, um secreto ecossistema de plantas e animais sustentados pelo calor de um vulcão activo; ou seja, depararam-se com uma nova fronteira subglacial que lhes revelaria a partir dali novas espécies vegetais e animais numa confortável habitabilidade de um pequeno oásis subterrâneo.

A partir daí as questões levantaram-se sobre que civilização ou civilizações terão percorrido esta região à semelhança de outras já firmadas pelo resto do globo em conexão e interligação, sendo que as condições ambientais e climáticas actuais em nada seriam iguais à data da edificação das mesmas, segundo nos esclarecem agora outros historiadores e investigadores debruçados em saber de toda a verdade.

E melhor, em revelá-la sem pruridos alguns sobre a existência de uma outra espécie e civilização inteligente extraterrestre que possivelmente visitou, gostou e viveu (e posteriormente desapareceu), através da mais avançada tecnologia que também muito provavelmente ainda hoje não dispomos na Terra...

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Pirâmides na Antárctida: a verdade assumida actualmente pelos cientistas que se esmeram em nos demonstrar uma outra História. Desde Amundsen (o primeiro explorador na Antárctida) a Corey Goode (o celebérrimo ex-militar versus «MILAB» ou recrutado elemento para programas de «Operações Secretas Militares dos Estados Unidos» e que continua a transmitir mensagens das Entidades Inteligentes do Cosmos para a Humanidade), que a Antárctida se traduz num desembrulhar faustoso mas também maravilhoso de descobertas imparáveis.

Civilizações antigas que aí se estabilizaram por outras actuais e extraterrestres que aí se estatizaram, existe um todo de inimagináveis suposições que, estando nós (grande parte de nós) arredados dessa  realidade geográfica, apenas reconhecemos como fantasiosa e algo miraculosa em termos de onírica condição. Mas será mesmo???

Civilizações Alienígenas na Antárctida?...
Por entre as explorações científicas, as expedições académicas e as muitas interrogações que de umas e de outras advêm de toda essa prospecção no terreno gelado de Antárctida, fica-nos a dúvida se não haverá um todo - igualmente de extrapolada ou requintada manipulação - de estarmos perante a mais fiel verdade (ainda que por vezes algo enquistada) que alguns querem tapar, sonegar ou somente continuar a ocultar como se fôssemos todos néscios e vazios de compreensão.

As nossas origens podem estar em questão. Ou não. Podemos simplesmente fazer a correlação ou ligação directa, sobre algo que no nosso planeta existiu em paralelismo piramidal de construção e civilização institucionais que se radicaram na Terra, deixando eles, esses seres avançados, os seus inumeráveis vestígios de por cá terem passado. Ou continuarem a passar...

É sabido hoje existir um mundo imensamente secreto de animais e plantas nas cavernas subglaciais e quentes da Antárctida que ainda não foram exploradas pelo Homem. É sabido também que nem tudo está devidamente explicado, havendo quem desprestigie e quem corrobore de certas sugestões que estas descobertas arqueológicas vão entretanto estabelecendo numa nova forma de fazer a História Humana na Terra.

Quanto ao achado arqueológico sobre estes corredores, estas cavernas, Ceridwen Fraser, professora e investigadora, responsável máxima de um recente estudo efectuado pela Universidade Nacional Australiana, afirma de forma bastante clara:

"Havendo luz perto das foz das cavernas, e filtros de luz mais profundos em algumas cavernas onde o gelo subjacente é fino, criou-se a condição perfeita para a sustentabilidade dessas espécies."

Existem assim vestígios de ADN de algas e até pequenos animais, supondo-se que exista provavelmente a propagação de novas espécies ainda não conhecidas pelo Homem.

Ou seja, na verificação da existência de vários vulcões activos na Antárctida, é muito possível que exista subsequentemente um sistema interligado de cavernas subglaciais por todo o continente, o que pressupõe a existência também de outras espécies ou mesmo formas de vida diferenciadas das já existentes ou permanentes à superfície.

(O que nos leva numa exponencial consciência ou de maior raciocínio reiterar que, por muito que o contradigam, possa existir de facto uma outra civilização a habitar as profundezas geladas/aquecidas por vulcões na Antárctida...)

 "Ainda não sabemos quantos sistemas de cavernas existem em torno dos vulcões da Antárctida, ou como esses ambientes subglaciares podem ser inter-conectados." (Afirmação de Charles Lee, investigador da Universidade de Waicato, na Nova Zelândia na sua já elaborada pesquisa recentemente divulgada na revista internacional «Polar Biology», reafirmando ainda de que existem mais de 15 vulcões actualmente activos, sugerindo sinais de actividade recente)

Será assim e desse modo que as tais supostas civilizações subterrâneas ocultas se mantêm - em sustentabilidade e pragmatismo de recursos naturais - utilizando esse poder vulcânico, termal ou termodinâmico, liderando as suas actividades submersas sem o olhar humano que apenas se estima à superfície...???

Não o sabemos. Pode ser tudo especulação ou muita imaginação, mas há que nos questionarmos e, a ser verdade a existência de um outro mundo sob o nosso, de uma outra vigente civilização sobre a nossa, que repercussões isso nos afectará ou infligirá, se acaso um dia se derem a conhecer?...

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Grupo de Pesquisa que em Outubro de 2016 (mas se resumiu em divulgação só em 2017) se dispôs a desvendar um pouco mais o branco mas sempre gélido véu de Antárctida. Desta vez foram as ruínas de uma civilização perdida que se deixaram dar a conhecer ante a gloriosa investida destes criteriosos investigadores que devido ao aumento do degelo das calotas polares, descobriram um dos maiores achados arqueológicos de que há memória: As Ruínas de uma Antiga Civilização!

Civilizações Perdidas
Estamos hoje numa busca incessante, talvez imparável e irreversível de todo um conhecimento em torno do que o nosso planeta ainda nos esconde de si; e isto, em termos geológicos, ambientais e outras circunstâncias que nem mesmo a História convencional pode contornar.

Muitos historiadores têm-se debatido com inúmeras questões que colocam tudo em causa - da datação verdadeira à situação confirmada de que fomos visitados e habitados por outros povos, outras civilizações de dentro ou de fora da Terra.

Até mesmo em relação ao factor ambiental os especialistas afirmam estar-se perante a suma realidade geográfica de, em tempos ancestrais, se ter vivido em clima tropical onde hoje só existe gelo e neve; e deserto, onde actualmente se exibem mares e oceanos. A cíclica transformação, inclinação ou modificação dos pólos pode ter muito a ver com isso; ou certos eventos globais que isso determinaram.

A pegada ecológica em vestígios desses tempos é-nos deixada sempre com muita parcimónia. As Pirâmides - de alta configuração astronómica, o que se regista nas mais variadas partes do globo, do Egipto à América do Sul - exibem-se também como portentosos enigmas na sua funcionalidade ou objectividade, sendo que ultimamente muitos investigadores se debatam de mil razões para considerá-las como vectores electromagnéticos de grande poder (ou propulsão) para fins na época justificados como de grande avanço tecnológico.

Segundo Graham Hancock, o reputado autor da obra escrita «A Pegada dos Deuses», reconhece a referência de construção anterior à de 12.500 a. C. das pirâmides de Gizé, pelo que reitera poder ter havido um evento catastrófico ou de grande cataclismo à escala planetária que terá levado a que essa civilização tenha deixado para sempre a Terra.

Por conseguinte, conclui-se ter sido uma civilização tecnologicamente avançada e de origem extraterrestre.

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Estação de Pesquisa Halley VI da British Antartic Survey. Os investigadores desta estação britânica na Antárctida foram os responsáveis pela descoberta e divulgação ao mundo do «Buraco na Camada de Ozono». Mas muitas outras funções lhes são subjacentes e tão proeminentes quanto o descobrir-se vida extraterrestre...

Daí que haja hoje o reconhecimento mundial sobre a árdua tarefa destes investigadores sobre a Antárctida, na dimensão, desenvolvimento e empenho que todos os cientistas envolvidos nestas missões no gelo se alocam para que o resto do globo saiba do que se passa no planeta; seja nos solos seja na atmosfera. Quanto aos solos, os mistérios vão-se esboroando, não sem alguma apreensão do que bacteriologicamente esta Antárctida ainda nos pode surpreender.

Vida Extraterrestre
Em finais de 2017, o mundo ficou a saber de que os cientistas tinham descoberto uma nova bactéria que poderia eventualmente explicar a Vida Extraterrestre. Cientistas australianos, da Universidade de Nova Gales do Sul, explicaram-nos de que uma bactéria ali existente e entretanto por eles descoberta, poderia sobreviver apenas dos produtos químicos existentes no ar; ou seja, da atmosfera.

Esta resiliente bactéria - em sobrevivência sob condições extremas - alimentou-se ao longo de séculos e milénios, provavelmente, tendo por base um alimento químico compacto composto por Hidrogénio, Monóxido de Carbono e Dióxido de Carbono - o que perfaz um micróbio ultra-sobrevivente que impõe agora muitas outras questões a quem o investiga: Será que noutras esferas planetárias esta bactéria existe, e em que condições ou formas de vida???

"A grande questão é de como os micróbios podem sobreviver quando há pouca água, os solos são muito baixos em carbono orgânico e há pouca capacidade para produzir energia do sol através da fotossíntese durante a escuridão do Inverno." (A questão levantada por Belinda Ferrari, aquando o surgimento desta poderosa bactéria que muitos consideram em provável existência interplanetária)

Os cientistas ao fazerem a reconstrução do genoma de 23 micróbios, foi-lhes possível identificar então dois grupos distintos de bactérias que apelidaram de WPS-2 e AD3.

As Espécies encontradas no solo continham genes que conseguiam sobreviver com hidrogénio e monóxido de carbono, captando-os do ar de forma bastante veloz.

Daí que não seja irrelevante o que actualmente os astronautas/cientistas da ISS têm hoje por objectivo e actividade desenvolverem os processos em microgravidade e outras funções similares que têm também por finalidade a percepção do que envolve e faz subsistir - e sobreviver - estas bactérias mesmo em condições extremas.

Existir esta forma de vida bacteriológica noutros planetas é algo que está de facto em cima da mesa dos especialistas que se vêm confrontados com essa mui plausível possibilidade de não estarmos sós no Cosmos.

Cada vez mais as evidências se nutrem por um conhecimento científico que vai nesse sentido, mesmo que ultrapassando certas barreiras convencionais ou ditatoriais de uma instituída História que talvez tenha de nos ser recontada (ou melhor explicada) não só das nossas origens como a de possíveis outras por todo o Universo!

No entanto, enquanto civilização que somos e defrontados que estamos com algumas anomalias que ainda não debelámos, continuamos a desvendar os ainda muitos mistérios da Terra.

Efectivamente, foi o que fez um determinado investigador brasileiro que por terras da Antárctida colheu bactérias que produzem quase que magistralmente compostos capazes de inibir o desenvolvimento de um certo tipo de cancro. Afinal, talvez esteja na Antárctida a resposta para muitas das nossas questões...

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A Extraterrestre Bactéria da Antárctida: com 86% de ADN diferente ou ainda desconhecido para os cientistas terrestres, esta esquisita bactéria deu muito que pensar - e falar - nos meandros biológicos da Terra por tão estranha ser. O que não se estranha, é esta bactéria poder existir efectivamente nos oceanos das luas de Júpiter e Saturno, pela semelhança de habitat ou vivências planetárias aí coexistentes.

A Bactéria Extraterrestre
Em 2017 o mundo ficou boquiaberto com mais uma bombástica revelação: Foi descoberta uma bactéria alienígena na Antárctida! O tema e o título sensacionalistas fariam acreditar o mais céptico ou avesso a estas coisas do mundo extraterreno. Seja como for, a realidade foi só uma: a descoberta de facto de uma bactéria desconhecida que deixou a comunidade científica deveras intrigada.

Cientistas da Universidade de Física de São Petersburgo, na Rússia, anunciaram a descoberta de uma bactéria misteriosa num profundo lago da Antárctida. Registe-se que, já em 1959 tinha sido descoberto um gigantesco e profundo lago subterrâneo a que se chamou de «lago Vostok» com cerca de 4 quilómetros de profundidade (a que os cientistas só agora tiveram acesso e viabilidade na perfuração efectuada).

Estudada a bactéria em questão, notou-se que o genoma do microrganismo apresentado possuía a estranha percentagem de 86% no seu total de factor diferencial dos demais; ou seja, era por assim dizer quase na sua totalidade de origem desconhecida.

Os cientistas admitiram entretanto que tal se terá devido ao isolamento adquirido por este tipo de microrganismo durante milhões de anos e abaixo do solo gelado de Antárctida (onde se pressupõe daí derivada a diferença genómica destes seres).

Os oceanos das luas de Júpiter e Saturno poderão assim muito bem serem os receptáculos destes microrganismos, destas bactérias, pelas idênticas características que possuem com o profundo lago Vostok de Antárctida, segundo nos afirmam também estes cientistas Russos.

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Bactérias que curam o Cancro ou assim se deseja convictamente. Internas ou externas ao nosso planeta Terra, o certo é que muitas destas bactérias são, ou serão no futuro, a esperança alcançada no combate a certos tipos de cancro ou de patologias cancerígenas associadas.

Todavia, serão todas um elixir de reestruturação e recuperação celulares ou nem por isso, havendo que tomar de muito cuidado para não estarmos a sacar de um bacteriológico mal, um estranho patógeno, um fatal exterminador que nos acabe com a civilização que hoje toldamos, exibimos e vivificamos...?

Estaremos a ser imprevidentes, estupidamente negligentes ou apenas inadvertidamente ingénuos para o que supostamente podemos vir a desenterrar das profundezas gélidas de Antárctida?... Não haverá por lá outras tantas Caixas de Pandora que, depois de erguidas e destapadas, nos darão o bálsamo letal que jamais quereríamos ter avivado à luz do dia...?! Não o sabemos.

Um Cientista na ilha Rei George
Apesar de todos os receios, acredita-se que a maior parte dos cientistas não sejam displicentes relativamente a toda essa verdade escondida, enclausurada na Antárctida e que, a ser desvendada, tanto nos pode dar a imortalidade como a fatalidade de podermos ser todos mortos por uma bactéria assassina que veio do exterior.

Bactéria esta que, adormecida há milénios, nos possa vir agora dar cor de si e dizer-nos que é superior a nós e nos dominar sem esperar pela imune resposta dos nossos cientistas. Daí que todo o cuidado seja pouco para o que os espera; a eles e a nós, a todos nós...

Foi o que sucedeu a um investigador brasileiro, de seu nome Leonardo José Silva, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirós, da Universidade de São Paulo, Brasil.

E que, por terras quase nunca desbravadas - mas propícia para a recolha e análise de espécies únicas e com metabolismos exóticos - se tornasse na região mais apetecível para essa sua investigação, na descoberta de novas substâncias que originassem por sequência e eficácia, novas drogas ou fármacos no tratamento de várias doenças, de entre elas as cancerígenas.

Desde Fevereiro de 2014 que este investigador brasileiro, José Silva, busca compostos bioactivos que vivem na gramínea (vulgo ervas anuais e perenes à superfície na Deschampsia antárctica); erva autóctone ou somente aí existente.

Com mais elementos na equipa, todos eles de nacionalidade brasileira, recolhendo as amostras e conservando-as a cerca de 80 graus negativos, repararam que muitas delas produziam compostos capazes de inibir o desenvolvimento do Glioma -  um tipo de cancro cerebral e também da medula espinal ou espinhal («medulla spinalis»).

Entre 2014 e 2018, muito se soube sobre estas amostras em sequencial estudo que se foi avolumando de ainda maiores certezas quanto à eficácia destes compostos bioactivos.

A importância biotecnológica era tanta, que Silva não descurou de modo algum nenhum pormenor, investigando o microbioma associado à Rizosfera - região onde o solo e as raízes das plantas entram em contacto com a tal designada gramínea (plantas monocotiledóneas) na ilha Rei Jorge ou King George Island, situada na Península Antárctica.

É sabido por todos que, as condições ambientais extremas desta ilha antárctica, assim como grande parte de toda aquela inóspita região da Antárctida, concilia factores muito importantes para o estabelecimento de vias metabólicas inusitadas.

Por tudo isso havia a consistência de existir aí um baixo fluxo génico, espécies endémicas e pouca ou nenhuma influência humana - o que vem consubstanciar em pleno a produção de substância de grande relevância biotecnológica.

O objectivo era descobrir e seleccionar linhagens de actinobactérias (grupo bacteriano de organização filamentosa versátil na geração de compostos bioactivos) com a potencialidade de produzirem substâncias eficientes no controlo mais apertado em face ao desenvolvimento registado nos tumores humanos. Cinco novas espécies foram então registadas, entre as quais a «Rhodococcus psychrotolerans».

Em relação à produção de compostos anti-tumorais, duas linhagens descobertas pelo investigador brasileiro apresentaram pronunciada actividade contra o Desenvolvimento dos Cancros de Glioma, Pulmão e Mama, sendo estas seleccionadas assim para o trabalho posterior de caracterização dos constituintes bioactivos.

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Segundo o que este investigador brasileiro, Leonardo José Silva conta em pormenor à BBC, o seu estudo na Antárctida pretendeu não só recolher as amostras como também tentar descobrir novas substâncias capazes de auxiliar o desenvolvimento de fármacos, controladores biológicos de pragas agrícolas ou mesmo enzimas para promover o benefício a um determinado processo industrial em locais pouco explorados.

(O que conseguiu, identificando 5 Novas Espécies e fazendo o isolamento de 72 linhagens de grupo bacteriano - no que foi criada uma «biblioteca» contendo aproximadamente 42.528 clones - em que na sequência da actividade da investigação, se obteve uma vasta colecção de Actinobactérias, produtoras de compostos anti-tumorais)

Leonardo José da Silva, o investigador brasileiro, merece-nos assim um enorme aplauso e todo o nosso respeito, científico e humano!

Uma Investigação que não finda...
A árdua investigação do doutorando Leonardo José Silva é muito vasta e talvez até em certa medida algo complexa para o especificar aqui na sua totalidade; no entanto, acresce-se que a Comunidade Científica está muito atenta devido ao elevado número de doentes oncológicos que surgem dia-a-dia no mundo sem sempre haver uma resposta eficaz. Daí que Silva tenha sugerido:

"Neste sentido, as substâncias obtidas a partir de microrganismos e plantas estão entre as mais promissoras, representando aproximadamente cerca de 60% dos agentes anti-tumorais aprovados para uso nas últimas décadas."

Silva regista ainda de que a Descoberta e a Identificação da actividade anti-tumoral dos compostos, em células cancerígenas cultivadas em laboratório é - e será talvez - o primeiro passo para o desenvolvimento de um Novo Medicamento de uso clínico. Daí reportar:

"Os próximos estágios são testes «in vivo» (com animais), modificações estruturais para manter a sua actividade e evitar os efeitos danosos em células saudáveis ou não-doentes, testes da dosagem ideal e do encapsular das substâncias; e por fim, os ensaios em seres humanos."

Sempre em busca de Novos Compostos Bioactivos, este implacável investigador brasileiro afirma que um seu outro objectivo é dar continuidade aos ensaios iniciados por meio de parcerias eficientes em testes clínicos como prioridade.

Além de se poderem também criar dosagens de medicamentos e modificações estruturais das substâncias produzidas para redução da Citotoxicidade - danos que as substâncias podem causar às células saudáveis -  aumentando assim a especificidade sobre o alvo (os tumores). «Isto é - rectifica Silva - fazer com que as novas drogas ajam apenas contra as células cancerígenas».

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Mais projectos, mais investigação na Antárctida. Naquela mesma região onde se vêm Pirâmides, ruínas de civilizações perdidas, naves estelares afundadas, vultos estranhos, e uns quantos lagos transparentes e outros nem tanto, escuros e profundos - e tão misteriosos, quanto as tantas averiguações neste pólo sul realizadas sem que muitas vejam a luz do dia por tão secretas serem...

Além das cavernas e das aberturas inexplicáveis por entre as montanhas de gelo edificadas onde, dizem, também existem naves enterradas, naves estelares de outros tempos, tempos que ainda não vivemos e quase ensandecemos por ainda não compreender regiões como a Antárctida, existe ainda a mais misteriosa panóplia de eventos extraordinários igualmente incompreensíveis e mesmo inatingíveis à mente humana...

Portugueses ao leme...
Não foi uma viagem por mar mas pelo ar. E a coisa deu-se de igual forma à semelhança de outrora de tempos quinhentistas de frágeis barcaças mas de destino certo através de exímios astrolábios. Hoje a experiência é diferente; mais cómoda, mais segura e se Deus ajudar, mais eficaz.

Há precisamente um ano (em Janeiro de 2018) que uma equipa de investigadores portugueses seguiu viagem com mais cento e um cientistas de vários países para o continente gelado do hemisfério sul - Antárctida.

Fretou-se então um avião - consistente com o programa polar português (PROPOLAR) - que partiu de Punta Arenas, no sul do Chile, no dia 31 de Janeiro de 2018 rumo à gélida Antárctida, para mais uma época de investigação científica no terreno, afirmavam então os visados em comunicado oficial à agência Lusa e a outros órgãos da comunicação social mundial. E nós, portugueses, esperámos por notícias. E elas não vieram. A suspeita instalou-se e o «bicho» da teoria da conspiração cresceu.

Sem infraestruturas próprias na Antárctida, Portugal apoiou-se na cooperação internacional que estabeleceu ao longo da última década com países como a Argentina, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Chile ou Bulgária (entre muitos outros), mantendo o objectivo de todos os anos possuir os seus próprios investigadores a trabalhar no terreno.

A finalidade a que se destinou esta expedição portuguesa era poder recolher certas preciosidades biológicas do solo (permafrost ou solo gelado); amostras que iriam permitir uma análise mais detalhada sobre a evolução deste solo. E, mais exactamente, ir relacionando o comportamento destas com o problema actual das Alterações Climáticas.

Houve também a pretensão da captação de imagens por drones, para que se melhorasse substancial e futuramente a qualidade cartográfica de parte daquela tão inóspita região antárctica. Passado um ano nada se soube desta expedição/investigação portuguesa, o que se lamenta.

Ou foram corridos ou secretamente a cartografia apresentada lá terá registado possivelmente o que não devia, pois nada emergiu desta suposta investigação por terras geladas do pólo sul por parte dos Portugueses. Apenas que dois corajosos tinham ganho a Maratona na Antárctida em Fevereiro desse mesmo ano de 2018. Como eu disse, a correr somos bons!...

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O Vulto Erecto que supostamente anda à deriva sobre o gelo; talvez perturbado ou ensimesmado por estar a ser observado e captado algures por uma objectiva humana. Ou não. Fraude ou imagem verdadeira, o certo é que nem todos podem afirmar já ter visualizado algo semelhante; por outros que o escondem até da sua própria menoridade ou fragilidade de se verem confrontados com algo que não entendem... ou presumivelmente temem...

Investigações e Mistérios...
Por muitas ocorrências estranhas que aconteçam ou factos para nós indesmentíveis que sucedam a nossos olhos, nem todas as vezes podem ser confirmados pelas entidades oficiais e competentes, o que também é compreensível. Por outras vezes que nem tanto, pelo encobrimento injustificado de alarmismo social. No meio de tudo isto, há o trabalho - sério!  - dos cientistas.

E o certo é que na Antárctida se faz um trabalho muito meritório e incomensuravelmente extraordinário em prol da Comunidade Científica que envolve dezenas de países.

(Daí que não possa ser injusta com todos eles, inclusive para com as equipas portuguesas que aí se deslocam; algo que fazem já há algumas décadas com grande aprumo e empenho científicos!)

Fazendo jus ao que acabei de proferir, há a anotar que, em 2015, há sensivelmente quatro anos, uma equipa de jornalistas da SIC - de uma reputada televisão portuguesa - teve a iniciativa de usufruir de um grande privilégio, ao poder partilhar algumas experiências de convívio e partilha com alguns dos elementos das várias nações ali estabelecidas por convénio internacional, na ilha do Rei Jorge ou King George Island. E o que viu agradou e animou tudo e todos, apesar do muito frio sentido...

Como é do conhecimento geral, no famoso Laboratório de Antárctida, várias nações desenvolvem-se em mil projectos assíduos, contínuos e deveras entusiasmantes na demanda das várias investigações projectadas no terreno - que vão desde as plantações de alfaces ao estudo da patologia neuromuscular, segundo sugerem os títulos da equipa de jornalistas à época. Já lá vão uns anitos, é verdade, mas não se pode nem deve subestimar o que todos estes cientistas fazem.

Daí que auspicie com grande lauto e reverência o que em 2015 as oito Equipas Portuguesas de Investigação - da Equipa do Centro Estrutural do Técnico (IST) ou Instituto Superior Técnico de Lisboa, em Portugal - na altura efectivaram naquela região do hemisfério sul, tendo em conta os objectivos traçados que pretendia estudar a contaminação do ambiente antárctico por mercúrio - que, como é sabido, é um metal pesado tóxico.

Outro Projecto incluído na Campanha Antárctida Portuguesa desse ano (2015), teve por objectivo desenvolver um estudo para a futura construção de dois módulos - um residencial e outro laboratorial - para os cientistas portugueses que fazem trabalho de campo e, permanecem, no continente gelado.

(Acredito que com esmero e mérito, estas empenhadas oito equipas tenham cumprido ao pormenor esta tão exigente missão por terras do pólo sul, que, como qualquer outra em em futuro imediato, estará à altura do projecto creditado)

Segundo consta nos anais jornalísticos e, é sobejamente adjectivado por muitos os que por lá passam, pelo laboratório da Antárctida, que as expressões se agrupam também de grandes e rasgados elogios sobre o trabalho efectuado por todos os cientistas ali envolvidos.

É comum ouvir-se dizer à boca cheia: «É imensamente impressionante a investigação que se faz nesta região fria da Antárctida»!

E o mistério permanece, seja qual a nação, motivo ou reacção de quem quer que seja que, no fundo, não está apenas ou tão-só para cumprir o que lhe foi imputado, representando o seu país sim, mas inescrupulosamente também, para fazer cumprir toda uma unificação de interesses e determinações sobre aquela gelada região branca que dá pelo nome de Antárctida. Muitos o comprovam. In loco.

Explorada pelos deuses, vivificada ou não por eles, encimando uma identidade e uma autenticidade que poucos compreendem, esta região do hemisfério sul ainda que com alguns mistérios por desvendar, acoberta um sem número de recursos e experiências inacreditáveis, intui-se.

A Vida Extraterrestre da Antárctida será talvez a de todos nós, humanos - hoje e sempre! - no que o futuro nos ditará de acordo com o que ainda por lá está e se converte em bloqueio, ou ainda por muito tempo se vedará aos nossos humanos olhos e consciência. Não o sabemos. Por enquanto.

Se os Seres Superiores, Seres Inteligentes acreditarem que é possível nós merecermos esse conhecimento, essa propriedade, sem mancharmos ou adulterarmos (de novo) essa outra região ainda não tocada pelo Homem, talvez um dia reconheçamos que somos afinal essa mesma ou idêntica essência - versus forma de vida - que uns apenas iniciaram e outros desenvolveram e continuaram, apenas isso.

Mas, se houver mais do que isso, muito mais do que isso, então deixem os cientistas trabalhar, pois que na Antárctida por muitos mistérios que hajam, segredos infindáveis e tão inexplicáveis que jamais os entenderíamos (algo em que também não acredito), haverá sempre e, consequentemente, quem no-los revele. E explique!

Daí que eu acredite que possamos existir ou coexistir consanguínea e pacificamente com essa tal Vida Extraterrestre que no fundo existe em cada um de nós também... Em processo genético e em cada ser humano que por nós se cruza ou passe simbioticamente - da Antárctida ao Árctico (Agharta?) ou de meridiano em meridiano - fazendo-nos sentir iguais, apenas iguais, só isso!

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Science explains: CRISPR diagnostics

CRISPR-Based Diagnostic Tools - A CRISPR Whiteboard Lesson

SHERLOCK: A CRISPR Tool to Detect Disease

Humanos: Seres Mutantes

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Seres Mutantes: o futuro do ser humano. Graças à biotecnologia e à faustosa investigação científica na área da Edição Genética - em autêntica revolução e evolução no sector biomédico ou na complexa especificidade da medicina molecular - o Homem reluz numa esperança quase perdida na contenda de doenças até aqui irresolúveis de, um mais eficaz tratamento ou mesmo sanada perturbação, por vias de uma nova e já instaurada tecnologia designada CRISPR.

                                           Seres Humanos versus Seres Mutantes

Muito diferentes do Homo sapiens sapiens de onde proviemos (e este porventura ainda mais distante do primeiro hominídeo que o originou e antecedeu) faz-nos reconhecer estarmos perante a realidade consumada de seres mutantes que hoje somos.

Seres que vamos aperfeiçoando e realizando por vias tecnológicas numa voraz corrente evolutiva sem precedentes; numa igualmente transcendente e tão extraordinária ascensão que por vezes sentimos que somos deuses - ou com eles parecidos na similar perceptibilidade e autenticidade do que vamos construindo e «endeusando» cientificamente, num fã irreconhecível e irreversível, que jamais o Homem pensou alcançar.

Estes novos séculos são-nos frutuosos e só não ruinosos se os soubermos identificar correctamente como também sábia e vertiginosamente auspiciosos, segundo algumas pré-estabelecidas regras e internacionais convenções éticas que nos não deixem ultrapassar o devido.

Os benefícios terapêuticos são-nos legítimos mas há que o saber convenientemente utilizar sem que para isso se sobreponham outros interesses e outras manigâncias que façam do Homem um ser autómato e desprovido de sensações - algo que até aqui o definiu e cingiu como ser humano que é. Todos ganhamos se o soubermos respeitar!

Seremos, no futuro, seres mutantes...? É de difícil resposta esta questão, pelo que actualmente se produz, potencializa e ostensiva de forma totalmente aberta (ainda que algumas vezes nem sempre transparente) estas experiências que se radicalizam sobre estranhos códigos éticos, tendo por base a melhoria das condições de saúde dos seres humanos.

Todavia, aplaudem-se os esforços e os sucessos, que, gloriosa e imponentemente ou dissecada e negativamente, se escalpelizam nos média.

O caso da ELA é evidente. Sendo uma doença neurodegenerativa sem cura, poder-se-à a breve prazo e através deste sistema CRISPR, melhorar a função motora, abrandar a atrofia muscular e, quase que milagrosamente, fazer aumentar a sobrevivência dos pacientes com esta doença. Somos deuses por isso?...

Nem tanto, mas sentimos que estamos perto deles ou, da sua sapiente e magnânima forma de ultrapassar defeitos e anomalias, erros genéticos e mutações desmedidas que até há pouco nos davam um elevado índice de mortalidade e uma quase desesperante franquia de estarmos a lutar contra moinhos de vento tal como Dom Quixote de la Mancha...

(Por explícita referência): «A Manipulação Genética em Embriões Humanos através do uso de Técnicas de Edição de Genoma encontra-se taxativamente proibida nos países que subscreveram em 2010, a Convenção dos Direitos do Homem e da Biomedicina do Conselho da Europa (entre os quais Portugal), reforçando-se a necessidade de se desenvolverem esforços adicionais de regulação científica e bioética, a nível internacional, que possam salvaguardar situações similares futuras».

Este, o Comunicado de 29 de Novembro de 2018 do CNEVC -  Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, em Portugal (UE) - em posição oficial sobre a condenação pública nacional em relação a He Jiankui - o cientista chinês que desapareceu sem deixar rasto (e muitos alegam estar preso nas masmorras chinesas para jamais se dar ao luxo de apregoar ao mundo ter exacerbado poderes éticos), ou «por ter realizado com sucesso» uma modificação genética efectuada em embriões humanos com recurso à técnica de Edição de Genoma, designada por CRISPR-Cas9.

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Edição Genética. Técnica CRISPR-Cas9: a tão falada técnica que irá alterar para sempre o nosso código genético. Somos seres em evolução e não retracção ou sequer contenção do que nos faz ser, a cada dia que passa, uns seres mais adaptados e conciliados com o meio ambiente em que vivemos; ou com  a própria transformação planetária que o globo sofre à medida que se vão registando determinados eventos geológicos, os quais, também nos fazem simultaneamente readaptar a outras novas realidades.

Somos, como sempre fomos, seres mutantes. Sê-lo-emos sempre se, o soubermos providenciar mas também legitimar (e legislar), em concordância com a Comissão de Ética Internacional (no caso português, CNECV ou Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida), reedificando tudo o que nos define e anuncia como seres inteligentes que também somos.

Não reconhecer isso, é dar um passo atrás; ou entrar num estranho jogo de sedução tecnológico em que não havendo espaço nem simulação para se voltar atrás, se poderá ditar o Fim da Humanidade. Cabe-nos a nós (todos!) escolher qual das vias seguir...

                                                           A Técnica CRISPR

Em termos gerais (para se não aborrecer o leitor) sabe-se que o ADN (ácido desoxirribonucleico ou em inglês DNA «deoxyribonucleic acid») contém toda a informação genética das células electroquímicas/pilhas (sistema que converte energia química em energia eléctrica).

Biologicamente, quando uma proteína precisa de ser sintetizada, os genes relevantes estão transcritos  no ácido ribonucleico (ARN/RNA «ribonucleic acid»), sendo processado e transportado fora do núcleo. A tradução de ARN forma uma sequência específica de Ácidos Nucleicos que conduz à produção de uma proteína específica.

O que os cientistas elaboram hoje, é uma manipulação de Sequências do Ácido Nucleico que serve como uma promissora e valiosa opção no tratamento de uma mais eficaz terapêutica para uma escala de doenças genéticas.

Alterando as sequências associadas e codificando o produto funcional da proteína, ou seja, manipulando essas sequências, poder-se-à observar com agrado a melhoria do paciente ou, nalguns pontuais casos, até mesmo a cura da doença ou patologia havida.

Um dos métodos utilizados pelos cientistas para alterar a Sequência do Ácido Nucleico é designado tecnicamente como «Aglomerado Interspaced», regularmente inter-espaçadas (curtas Cas) na tecnologia palíndroma (repetições palindrómicas/CRISPR) que são programados para alterar ácidos nucleicos.

Fora dos circuitos biomédicos, é mais comum designarmos estes procedimento científico como «tesouras moleculares», não só como potenciais terapêuticas e sequencial cura para as doenças genéticas, mas como a intrusão de se conhecer melhor (adicionalmente) as doenças genómicas ou do gene anómalo.

CRISPR ou «Repetições Palindrómicas Curtas Agrupadas e Regularmente Inter-espaçadas» (Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats), que consiste em pequenas porções de ADN bacteriano compostas por repetições de nucleotídeos. Cada uma dessas repetições encontra-se adjacente a um proto-espaçador de ADN correspondente a uma região não-codificante inserida no ADN bacteriano, após o contacto com os Genomas Invasores provenientes de bacteriófagos ou plasmídeos.

(Em explicação mais científica e pormenorizada): A Transcrição do locus CRISPR  resulta em pequenos fragmentos de ARN com capacidade de desempenhar o reconhecimento  de um ADN exógeno - e específico! -  actuando como uma espécie de guia de modo a orientar a nuclease Cas que irá promover a clivagem e consequente eliminação do ADN invasor, caso este entre novamente em contacto com a bactéria, actuando como Importante Mecanismo de Defesa contra ADNs invasores!

O CRISPR é frequentemente utilizado na referência à Edição Genómica ou Genética; todavia, é o acoplamento do CRISPR e do sistema Cas9 que vai permitir assim a deleção selectiva do ADN.

Para que tudo se torne mais abrangente no conhecimento público sobre esta temática, poder-se-à acrescentar que, com o sistema de CRISPR-Cas, o ADN viral é cortado nos fragmentos que são armazenados num «locus» de CRISPR.

Estes locus podem então ser transcritos, sendo que os ARNs daí resultantes possam ser utilizados para detectar assim o futuro bacteriófago do ADN, actuando desse modo como uma resposta imunológica adquirida.

Há que pormenorizar de que, a família de CRISPR, é originária de uma bactéria, como se induz logo de início, actuando como uma resposta imune às ameaças virais.

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CRISPR-Cas9. Nos últimos anos, os estudos feitos pelos investigadores nesta área, vieram acrescentar que aparentemente - a Cas9 - é a principal nuclease envolvida no processo de clivagem de ADN invasor (de entre os vários tipos Cas exibidos).

O Revolucionário CRISPR-Cas9
No histórico deste sistema, há que reportar que já em 2011 foi demonstrada a possibilidade de transferir a memória-imune de uma espécie de bactéria para outra, gerando assim novas possibilidades de aplicações do mecanismo - o que levou aos subsequentes estudos que mostraram que Cas9 purificadas têm a capacidade de clivar o ADN-alvo in vitro quando guiadas por crARNs.

(Daí o que resultou na utilização do sistema CRISPR como uma ferramenta de Engenharia Genética, tornando possível e acessível editar  com sucesso o Genoma de Células de mamíferos - assim como de inúmeros outros sistemas-modelos).

O Sistema de CRISPR-Cas foi adaptado pelos cientistas para editar sequências do ácido nucleico com a finalidade e assertivo objectivo de uma mais intensa investigação e conhecimento no tratamento da doença genética. Sabe-se assim de que o ARN/RNA é projectado deste modo para guiar Endonucleases - do Cas ao corte em pontos específicos - e editar as sequências do ácido nucleico.

O Sistema Tradicional de CRISPR-Cas - sistema Cas9 - foi identificado inicialmente pelos especialistas como «Streptococcus  Thermophilus». Uma vez que Cas9 é introduzido nas células electroquímicas/pilhas, o ARN especialmente projectado do guia é utilizado para dirigir o endonuclease Cas9 para cortar o ADN de uma forma altamente específica.

Sem nos alongarmos em mais referências científicas deste método, há a registar que «A Descoberta de um Bacteriano Sistema Imune contra  Plasmídeos Invasores»,  tenha sugerido um grande impacto na Comunidade Científica no que diz respeito a técnicas de Edição Génica e Genética - na obtenção de organismos geneticamente modificados - assim como na futura construção de moléculas de ARN.

Estas moléculas de ARN/RNA vão conquistar assim um mundo até aqui vedado. Ou incompreendido até agora.  Desenvolvidas por meio biotecnológico, vão possuir de futuro a capacidade de mimetizar todo aquele natural processo bacteriológico, promovendo desta forma o direccionamento da Nuclease Cas9 para uma sequência-alvo específica para que esta promova a clivagem. E a sequência de interesse.

Processo este, que a tornará disponível para a actuação maquinal na reparação da célula, promovendo assim a porção de edição e de interesse presente no genoma-alvo.

É uma técnica até agora reconhecidamente benéfica e altruísta, não sem antes se rectificar alguns reparos se não houver consenso generalizado à escala global nos métodos a aplicar e, a legislar, consoante a ética instituída.

Técnica rápida e de fácil manipulação (além de baixo custo), reconhece-se contudo, que este sistema de defesa  - Mimivírus -  pode levar a novas ferramentas de Edição de Genoma, o que evidentemente transporta em si outras condições e imposições éticas que deverão ser rigorosamente observadas e devidamente legisladas.

No futuro, este tipo de tecnologia poderá ser usado para implementar o Sistema Imunológico Bacteriano CRISPR - para eventualmente afastar ou banir por completo os patógenos virais nocivos.

É o que determina convictamente David Savage, um professor associado da UC Berkeley (EUA), professor de biologia molecular e celular que refere: "Há muitas proteases que regulam as vias de sinalização nas células, e transformam as células normais em células cancerígenas, estando directamente envolvidas na infecção do patógeno. Se pudermos sentir esses sinais, poderemos no futuro tocar e responder em conformidade com essas vias importantes."

«Proteases (proteínases, peptidases ou enzimas proteolíticas): Enzimas que que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas. O processo é chamado de clivagem proteolítica - um mecanismo comum de activação ou inactivação de enzimas envolvido principalmente na digestão e na coagulação sanguínea.»

Num estudo que elaborou, o professor Savage - em colaboração com outros seus colegas da Universidade da Califórnia - vieram demonstrar assim ao mundo em termos práticos sobre a eficácia desta técnica molecular, registando o Controle da Protease de Cas9, ao torná-lo sensível tanto nos vírus das plantas como nos vírus humanos - tais como nos incidentes Vírus do Nilo Ocidental.

Tudo isto só foi possível devido a esta equipa de Savage ter conseguido realizar um CRISPR-Cas9 mais versátil ao dar-lhe um «Switch On» (dispositivo eléctrico/interruptor de ligação) permitindo que os usuários mantenham o editor de genes Cas9 desligado em todas as células - excepto o seu designado alvo.

A Redesenhada Enzima Cas9 - que os investigadores se referem como Procas9 - é totalmente funcional, excepto por conter um comprimento de proteína que precisa ser cortado antes que a enzima se amarre (ou a isso se permita), amarrando e cortando o ADN.

Nesta medida, os cientistas arrogam de que se inserirem uma proteína de curto comprimento que possa ser cortada apenas por uma enzima específica - tal como uma que possa ser usada exclusivamente por células cancerígenas ou de um vírus infeccioso (ou mesmo de proveniência bacteriológica) - essa particular enzima torna-se assim  um gatilho para se transformar em Cas9.

Procas9, é essencialmente (ou em todos todos os sentidos) o tipo de célula que é baseado na enzima de corte de proteínas-Um chamado de «Protease-presente», tendo esta uma camada extra de segurança que se poderá colocar na molécula para garantir um corte preciso. Quem o afirma é de novo, David Savage o tão ilustre professor de Berkeley, nos Estados Unidos que, deveras esperançoso e entusiasta desta nova tecnologia, nos reporta de como futuramente esta irá dar brado em toda a linha. Acreditamos que sim.

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ELA: Esclerosa Lateral Amiotrófica., a terrível doença que aflige e afecta um grande número de pacientes - cerca de 0,002% da população mundial - sem que haja uma cura efectiva sobre esta neurodegenerativa maleita que muitos consideram tão debilitante quanto frustrante na acção que provoca em degenerescência irreversível. Contudo, há esperança. Como se tem por hábito dizer «A Esperança nunca morre!»

A ELA melhorou com a mutação genética desactivada, segundo foi divulgado há cerca de um ano (em Janeiro de 2018) sobre a melhoria da função motora, do abrandamento da atrofia muscular e do aumento da sobrevivência nas experiências de edição genética realizadas em ratinhos. Não é isto uma esperança??? Tem mesmo de ser!!!

ELA
Sabendo-se ser uma doença neurodegenerativa fatal, a esclerose lateral amiotrófica está nos anais clínicos como uma das mais temidas patologias apresentadas e, registadas no nosso século, como intransponível.

Reflectida numa base ainda cientificamente desconhecida - do que a origina ou provoca, a ELA é uma doença rara que afecta directamente os neurónios motores (MDM) responsáveis pelos movimentos voluntários. É caracterizada pela perda progressiva da força muscular que afecta os movimentos, a fala e a deglutição, causando paralisia.

A ELA não reporta demência ou qualquer outra perturbação cognitiva, fazendo permanecer o paciente lúcido e consciente do seu estado debilitado a nível muscular - em atrofia e falta de movimentos (além da dificuldade em falar).

A esperança de vida de um paciente com ELA é aproximadamente de 3 a 5 anos, sendo que a principal causa de morte pode estar directamente relacionada com os eventuais problemas respiratórios graves registados, que se adensam à medida que a doença progride.

Estatisticamente, esta doença tem-se registado mais em homens adultos (a partir dos 40 anos), sendo idêntica em ambos os géneros na idade sénior; ou seja, a partir dos 70 anos em que a incidência da patologia se verifica igual.

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O admirável físico teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking experimentando as maravilhas da gravidade zero. Como ele próprio disse um dia "A Inteligência é a capacidade de se adaptar a mudanças" e, assim sendo, nada melhor do que mostrar essa mesma capacidade em fluir numa espécie de voo espacial capsular, sentindo que a liberdade tem asas e voa, mesmo quando se padece de ELA; algo que o acompanhou até à morte no dia 14 de Março de 2018. Vencendo a doença venceu a vida, muito além da morte...

As Previsões e as Descobertas
Stephen Hawking foi um físico brilhante. Um cosmólogo, astrofísico e tantas outras coisas em sua autoria e magnetismo triunfal que não chegariam os epítetos para o homenagear do que foi, descobriu e instituiu mundialmente sobre o mundo científico que actualmente se vive.

Ainda que em espécie de vidente nos profetizasse apenas um milénio de vida - para toda a Humanidade, e se não conseguíssemos entretanto colonizar outras esferas planetárias - este fabuloso físico britânico aludia a que o Universo era muito mais do que o que imaginávamos dele. Nem por um segundo duvidámos disso.

Mas, há que o dizer, nem a doença o travou. Publicou livros e deixou na Terra filhos e teorias; e de Tudo (na sua ilustre obra publicada da Teoria de Tudo) para o tudo, o mundo todo ouviu. No entanto, foi tarde para a sua cura, para a sua outra esperança de se ver andar, ainda que voar o Homem sempre pode desde que o deseje e sonhe assim ser!

Uma equipa dos Estados Unidos fez publicar um seu estudo na revista científica «Science Advances», em 2018, que referenciava precisamente o uso da técnica da Edição de Genes CRISPR-Cas9 para desactivar, em ratinhos recém-nascidos, uma mutação genética que está associada a 20% das formas hereditárias da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

As Experiências «in vivo» tiveram como alvo uma mutação dominante (SOD1), que permitiu assim encarar esta abordagem como uma estratégia viável para tratar a ELA, esta tão terrível doença neurodegenerativa progressiva, rara e sem cura.

David Shaffer - do Departamento de Bioengenharia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos - coordenou o então projecto que mostrou como a Edição Genética poderia melhorar a função motora e aumentar a sobrevivência de futuros pacientes, pelo que a experiência lhes reiterou de tal, uma vez que os ratinhos deram mostras de uma melhoria significativa.

Não se tratando de uma cura mas de um possível tratamento - mais seguro, eficaz e de resultados surpreendentes (onde foi perceptível a verificação do atenuar dos sintomas desta doença altamente incapacitante) - que os investigadores se mostram de facto entusiasmados pelo ressurgir de uma certa esperança perdida em relação à ELA

Sendo uma doença deveras incapacitante como já se referiu e que é igualmente reportada  por um progressivo enfraquecimento muscular que acaba levando à paralisia e à morte, é natural que o mundo científico tenha razões para estar de bem com a vida, pois é dela que se trata - da vida! - assim como da sua qualidade e do seu bem-estar em todos os seres humanos enquanto a sua estadia física permanecer sobre o planeta, supõe-se.

(Só por curiosidade): Algo que levou em campanha publicitária estranha mas eficaz e há uns anos a esta parte, ao atirar cabeça abaixo de arrepiantes baldes de água fria sobre figuras públicas em tomada de posição mediática de grande reflexão, para se falar da ELA, para se ter consciência mundial para quem sofre e padece de Esclerosa Lateral Amiotrófica. O repto foi aceite por todos até à exaustão, e até mesmo a uma possível gripe após tão esmerado duche público à moda do século XIX.

Em minha reflexão também, há que o afirmar: Somos todos (ou poderemos ser eventualmente um dia) potenciais pacientes d`ELA - se acaso a ELA nos perseguir e «punir» com as suas ainda tantas contrariedades; além da doença de Parkinson ou Alzheimer, idêntica e fatalmente inseridas nas doenças neurologicamente debilitantes.

Progressão na Degeneração, esta a terrível confirmação médica que nenhum de nós quer ouvir por boca e diagnóstico do seu estado de saúde. Daí que se aplauda cada vez mais estas descobertas e inovadores conhecimentos científicos, numa nova abordagem em relação a estas neurodegenerativas patologias que tanto nos afectam e amedrontam.

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CRISPR-Cas13: da revolução do Cas9 para o Cas13 em autêntica revolução genética ou de incessante pragmatismo sobre a edição genómica que evolui numa dinâmica científica imparável - e em crescente progressão também - em relação ao que até aqui conhecíamos. O mundo é agora do CRISPR. A engenharia genética está ao rubro. O corte, o aperfeiçoamento e a manipulação genéticas criam hoje o estabelecimento do que é e será no futuro o ser humano.

Dominamos a técnica e a performance do que não queremos gerar ou continuar a lastimar pelas falhas em que incorremos. Somos deuses e gostamos disso. Cada vez mais. Somos como eles, pois inventamos agora o futuro, o nosso futuro. Apenas temos que o saber merecer e soldar - e talvez lacrar - para que outros não no-lo tirem, do que tão arduamente nos custou a ganhar como «jorna» ou salário diário de toda uma vida!...

CRISPR-Cas13
Parece uma marca de óleo de automóvel. Mas não é. Nem o é o Cas9 nem o 13. CRISPR-Cas13 é «somente» o futuro que se traduz num dos maiores ou mais emblemáticos desafios no mundo científico, na mais viável opção de tratamento (ou método apropriado dessa sua entrega ou investida biológica em tecidos humanos) na sequência de cura das doenças genéticas.

Os recentes avanços conduziram a que muitas empresas biotecnológicas e ligadas a este sector - em empreendedorismo mas também desenvolvimento - se dedicassem com os seus mui rigorosos cientistas a aflorar o que concerne a edição de genes; em particular ao agora CRISPR-Cas13 em espantosa revelação científica, que subleva em muito o ARN mensageiro.

Na biologia e medicina moleculares, O CRISPR-Cas13 (também conhecido como Cas tipo VI, ARN-alvo CRISPR-Cas13a, e anteriormente conhecido como C2c2) é considerado uma tecnologia de edição de ácido nucleico - particularmente ao nível de ARN (análoga ao sistema CRISPR-Cas9).

O Sistema CRISPR-Cas Tipo Vi contém o programável efetor único guiado ARN com ARNs Cas13, podendo ser eventualmente manipulado para derrubar e ligar o ARN de células de mamíferos.

CRISPR Cas13 pode ser utilizado como uma plataforma flexível no estudo de ARN em células não só de mamíferos mas para com o desenvolvimento terapêutico.

O Sistema CRISPR-Cas13 pretende assim e, futuramente, editar a expressão genética sem os sérios riscos havidos ou associados com as mutações que se perpetuam ou fazem permanecer no genoma.

Poderá provavelmente ser usado no tratamento de doenças ou patologias agudas e na provisória redução em relação à inflamação gerada durante a transplantação do órgão no paciente. Além das várias práticas terapêuticas ou procedimentos clínicos possíveis, o sistema CRISPR-Cas13 pode igualmente fornecer introspecções no ARN que se processa na doença - por exemplo, no ARN que edita e que emenda o alternativo.

Esbatendo um pouco toda esta informação técnica, ou mais exactamente generalizando do que se trata, os cientistas têm actualmente uma das mais poderosas ferramentas para reconhecerem o gene por assim dizer, defeituoso.

Sendo as mutações «transcientes» (transitórias ou passageiras ou, quando pelo menos uma variável no processo se encontra ainda em mudança) na referência génica ou ao nível dos genes, os cientistas colocam-se hoje bem mais confortáveis em detectar o «erro». Ou seja, conseguem investigar mais em pormenor o gene causador da mutação.

De realçar que - Os níveis de ARN/RNA - podem sempre retornar ao normal não sendo depois transmissível esse gene mutante.

Algumas doenças são identicamente provocadas devido ao anormal - ou elevado índice/níveis - de ARN de um gene específico. Consequentemente, este processo/sistema poderá ser usado no tratamento destas doenças sem permanentemente «efetuar» o genoma (sem exercerem uma acção ou actividade como resposta a um estímulo no genoma) - o que na prática molecular se poderia traduzir num erro crasso levando a efeitos secundários desastrosos, segundo os especialistas.

Humanos: Seres Mutantes...? Sê-lo-ão. Aliás, como sempre foram! (Não esqueçam que há quem afirme convictamente que sempre fomos geneticamente modificados ao longo dos séculos e dos milénios por entidades inteligentes do Cosmos).

Por tudo ou o que em parte aqui foi dito e tentado explicar de uma forma prática (perdoem-me a explicação científica mas ela é necessária, mesmo que confusa por vezes para quem não lidera estas matérias), no que penso não haver dúvidas sobre o Homem estar a subir esse grande degrau da sabedoria e do conhecimento. Além o que hoje os cientistas avolumam e reproduzem de um conhecimento outrora só digno de deuses.

Um estudo recente veio mostrar que, o CRISPR-Cas13a, por exemplo, pode ser usado para reduzir a expressão genética do «Cancer Associated Fibroblasto (um fibroblasto associado ao cancro, sendo um tipo de célula dentro do micro-ambiente do tumor que promove características tumorigénicas (em potencial de tumorigenicidade), iniciando o remodelamento da matriz extra-celular ou expelindo citocinas.

Em maior controlo e projecto anunciado, os cientistas criaram uma versão fluorescente etiquetada do endonuclease que não fende o ARN do alvo, mas pelo contrário, indo supostamente criar ligações permitindo assim uma mais exímia análise de localização. Se isto não é ser um deus, então digam lá o que será?!...

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A Edição do ADN. A Edição do Genoma. A Edição Genética no ser humano no futuro cumprimento (ou incumprimento) de um código anti-ético que não olha a meios para atingir os fins na incoerente finalidade de se usarem embriões humanos para se poder «fabricar» vida.

Novas tecnologias direccionadas à modificação do Genoma Humano são plausíveis se com o propósito de evitar doenças e malformações, nunca por nunca com o direito abusivo de se «criar» vida artificial que impliquem riscos imprevisíveis (e potencialmente irreversíveis) sobre gerações presentes e futuras.

Mesmo com avanços e recuos, proezas inimagináveis e outras censuráveis a Ciência não pára. Mas os abusos também não. Não queremos «Anjos da Morte» versus doutores-nazis à semelhança de Josef Mengele mas também não somos nem queremos ser (ou não devemos ser) retrógrados e primitivos. Há que haver equilíbrio e sustentação legislativa e executiva para não sobrarem depois os despojos do que jamais se deveria ter feito...

Edição do ADN/DNA
A Edição do Genoma assim como o realce genético nos Embriões Humanos tem feito acender um sinal vermelho na comunidade científica em incisivo alerta para o perigo de certas intervenções e procedimentos à margem da lei - ou da legislação verificada segundo os códigos bioéticos já reiterados.

Tudo o que está envolvido neste complexo quadro científico de Edição de ADN, sugere ter-se muito cuidado para não extravasar ou mesmo extrapolar certos direitos éticos sobre o ser humano e a sociedade em geral.

O anúncio feito pelo investigador He Jiankui, da Universidade de Shanzen, na China, sobre a realização «com sucesso» de uma modificação genética efectuada em Embriões Humanos - com recurso à técnica de «Edição de Genoma» (designada por CRISPR-Cas9) - levou a que o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (Portugal) tornasse pública a sua veemente condenação, algo que foi devidamente esclarecido em comunicado oficial pelo CNECV do meu pequeno país europeu. Somos pequenos mas somos determinados!

Seguiu-se a retaliação por todos os pontos do globo; uns mais do que outros, na expectativa gerada - ou gorada - de que houvesse alguma pancadaria verbal em torno do mesmo.

A Comunidade Científica Internacional - através de instituições idóneas e respeitadas - associou-se desde logo com a CNEVC em total repúdio, rejeição e nenhuma contenção em mostrar o seu desagrado em relação a esta intervenção chinesa, como uma situação tecnicamente imprudente que tem graves insuficiências de fundamentação científica, configurando também uma situação moralmente irresponsável e eticamente inaceitável.

Sendo uma tecnologia inovadora que se ressalva pela positiva na maior eficácia terapêutica ou mesmo de cura sobre certas doenças, há que reconhecer também certos limites ou identificáveis autorizações éticas para não se fazer de Deus o Diabo.

 Ou, um novo ser humano, que seja desprovido de sensibilidade e consciência, provindo talvez das entranhas de um qualquer progenitor de Frankenstein. Nisso estamos todos de acordo, presumo.

Não é admissível nem passível de ser reconhecido pela ciência médica por mais avanços que hajam nesse campo. Somos seres humanos, mutantes o quanto baste, para termos a certeza de como seres sencientes que somos poder dizer «basta»; ou apenas que haja de facto sensatez e absoluta certeza do que se está a fazer em prol de todos nós, ainda seres humanos.

Como Seres Mutantes ou não, haverá que destrinçar o que será bom ou mau para o nosso futuro, para o Futuro da Humanidade, movidos ou não pelas mutações da Vida, cruéis ou benditas; cabe-nos a nós então (de forma globalizada mas também abalizada com os critérios que defendemos) decifrar qual delas seguirmos em bonomia e apetência para o discernir de ambas em total clarividência, só isso!
Progresso sim! Retrocesso não! Mas com ética, sempre!