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terça-feira, 2 de outubro de 2018

A Alma do Buraco Negro

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Buracos Negros: o ainda mistério quântico da sedução e do encantamento que faz destes corpos celestes cósmicos um dos mais perfeitos corpos negros do Universo!
Evidenciados como poderosas Estrelas Gigantes  - cerca de 20 vezes a massa do nosso Sol - e queimando todo o seu combustível (hidrogénio, hélio e carbono), depressa colapsam sobre o seu próprio peso, tal torres-gémeas de Nova Iorque.

Malgrado esta triste comparação, os Buracos Negros deixam um rasto de destruição e vazio, ou apenas aquela humana sensação de um fim que pode muito bem ser também e apenas um mero início... do Cosmos ou do Universo... Ou, daquela presumível e sobrevivente alma negra existente num Buraco Negro...

                                                      O Mistério dos Buracos Negros

Os Buracos Negros são os corpos celestes mais inacreditáveis, segundo os astrofísicos. Impelem a que os estudemos mas fiquemos algo apreensivos sobre o que em si conectam e estipulam de toda a magna força cósmica que produzem, instam e reflectem sobre todos os outros corpos celestes.

São portentosos. Possuem uma concentração de massa muito grande num espaço que se pode designar por infinitamente pequeno. Por essa ocorrência, vão gerar campos gravitacionais tão fortes que nem mesmo a luz consegue escapar dessa «atracção fatal».
   
Depois, inevitavelmente e por circunstância do evento que se chama de Supernova, radicam na distorção do espaço-tempo, sugando tudo, eliminando tudo à sua passagem. São fascinantes mas simultaneamente temerosos por todos nós, pequenos ou grandes planetas e estrelas do Universo...

Munidos de todas as forças ou de todas as razões (depois do colapso ou da implosão do núcleo e explosão havidas), os Buracos Negros tal como filhos rejeitados ou membros enjeitados de uma sociedade cosmológica não-receptiva, distorcem o espaço-tempo - o tempo fica parado e o espaço desaparece. É esta a afectação do surgir da «Singularidade», tal como coração do buraco negro, devido à contracção infinita da sua massa.

Situação que se pode pontuar identicamente, como aquele flamejante mas doentio vazio em que muitos de nós nos encontramos depois de todas as esperanças gastas de nos fazermos vencer ou pertencer. Ou simplesmente renascer...

Não obstante, em incomum força gravitacional depois de destruído o nosso coração (que no caso dos buracos negros é a «singularidade»), há a atracção fatal de tudo em redor, inclusive a luz que, também ela em sedução ou simples aferição de poder brilhar, se vê engolida ou sugada sem retorno.

E, havendo, uma vez que ainda nada está fechado no grande circuito científico do estudo astrofísico, que nos devolverão eles, estes tão Misteriosos Buracos Negros, se não a sua devota alma em luminescência e candura, sem que os vejamos apenas como monstros negros ou malignos sorvedouros dos corpos celestes espalhados pelo Espaço?!...

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O Poder Gravitacional dos Buracos Negros é imenso! Nada pode escapar a um Buraco Negro, tal viúva-negra (a aranha ou terrível aracnídeo que tudo suga para si), em proporções desmedidas. Pode possuir qualquer tamanho - quanto maior for a sua massa, mais espaço ele ocupa.

O Raio de Horizonte de Eventos e a massa de um Buraco Negro são directamente proporcionais um ao outro. Por exemplo: um buraco negro com a massa igual à do nosso Sol teria um raio de 3 quilómetros. São monstruosos por vezes - e tão implacáveis - como uma indígena tribo canibal que não coma há semanas...

A Causa-Efeito
Já muito se falou sobre Buracos Negros. Por vezes, acaba-se sendo repetitivo. No entanto, há que não relativizar também estes eventos celestes. Estrelas e planetas são forçados a girar em torno deles (o que nos assusta em particular pelo que se pode eventualmente passar também em relação à Terra).

O Buraco Negro mais próximo de nós (do planeta Terra), está localizado num dos «braços» da Via Láctea (a 1600 anos-luz de distância da Terra), tendo sido detectado - em 2017 - um gigantesco buraco negro junto ao centro da nossa galáxia; ainda que este não seja supermassivo.

No entanto, sabe-se, que a Via Láctea nos esconde ainda dezenas de milhares de buracos negros. Daí que, em 2018, tivesse havido o anúncio da descoberta de Um Buraco Negro Supermassivo da Via Láctea - Sagittarius A - um buraco negro gigante localizado bem no centro desta nossa bela galáxia.

Este Supermassivo Buraco Negro Sagittarius A, pesa cerca de 4 milhões (a nível da sua massa solar), localizando-se na razoável distância de aproximadamente 30 mil anos-luz, o que nos vem descansar um pouco sobre a sua voracidade (ou velocidade), engolindo a Terra. Para já nada a temer, acredita-se, segundo os cientistas. Que assim seja, desejamos todos.

Na sua classificação como Buracos Negros Estelares (quando surgem a partir de estrelas de alta massa), ou Primordiais (gerados no começo do Universo) ou ainda Supermassivos - como neste último caso referido com uma massa que varia entre milhões a biliões de vezes a do nosso Sol - a matéria depois de arrefecida e, absorvida por eles, emite uma estrondosa radiação que é captada cientificamente (e por nós humanos) através de sensores.

Por efectivo medo que o ser humano possa ter sobre um destes Buracos Negros poder sugar o planeta Terra, embora não sendo taxativo que isso jamais possa suceder, a hipótese é de muito improvável.

Os Buracos Negros estão a centenas de milhares de anos-luz de distância de nós; ou seja, da Terra. Como exemplo, temos o Buraco Negro V4641 e o V404 Cygni que são os que se localizam mais próximo da Terra, situando-se a 8 mil anos-luz do nosso planeta.

(Recorde-se que, um ano-luz, equivale a sensivelmente a 10 triliões de quilómetros, o que perfaz uma distância muito grande para nosso sossego ou algum conforto de nos não incomodarmos já com essa situação de sermos sugados por eles...)

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Bem ou mal-amados, os Buracos Negros são sempre tema polémico. Como inextricáveis sugadores cósmicos ou como a «porta» de entrada estelar em portais dimensionais ou tridimensionais, a certeza porém de que muitos mistérios ainda se encerram sobre eles.

(Na imagem acima) A sua constituição: Jactos relativísticos (ou poderosos jactos de plasma que emergem dos centros de algumas galáxias activas, e neste caso dos buracos negros em característica deste fenómeno astronómico que se evidencia por jactos de matéria ionizada) que podem percorrer galáxias inteiras. E que, como tal, saem do núcleo do buraco negro com velocidade próxima à da luz, presumindo-se serem partículas derivadas do Disco de Acreção que ganham velocidade para «fugir» à gravidade. No fundo é isto.

Segue-se o Disco de Acreção: é composto de matéria, gás ou plasma (que se movem em espiral), e à medida que se aproximam do núcleo libertam emissões de raios-X - infravermelho e ultravioleta - devido à matéria ter sobreaquecido.

Ergosfera: Próxima ao Horizonte de Eventos, sente o campo gravitacional girar junto com o núcleo, vulgo buraco interior, arrastando as matérias no espaço-tempo (na gíria, assemelha-se a um ralo que tudo centrifuga e suga, levando tudo consigo).

Horizonte de Eventos (ou ponto de não-retorno) como a teórica fronteira no espaço-tempo ao redor do buraco negro. Qualquer corpo celeste que se cruze nesta imediação (ou neste limite), nunca mais é visto, uma vez que tudo o que se dela aproxima é de imediato sugado ou atraído pelo intenso campo gravitacional do buraco negro.

Singularidade: Em termos matemáticos, objectiva-se que seja o ponto no Espaço onde a densidade é infinita - e consequentemente, ou em termos nada coadjuvantes com as Leis da Física tal como as conhecemos, o tempo não tem existência.

Pode parecer irreal para a mente humana discernir tal facto científico, mas a lógica do Universo não se coaduna (ainda) com o inteligível raciocínio ou conhecimento que dele fazemos. Daí que o tempo, neste caso, não se viabilize.

Há ainda que referir, não só por mera curiosidade mas como factor essencial do que actualmente se estipula serem os Buracos Negros Supermassivos, do que anteriormente se definia como quasares.

Ou seja, como pontos super-brilhantes de luz do Universo distante que se alimentam de gás circundante que não de estrelas, referem-nos os especialistas sobre o que se sabe agora e em maior pormenor sobre estes negros corpos celestes.

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Simulação artística (1) sobre a fusão de Buracos Negros; ou, do que nos faz imaginar de como será um sugador Buraco Negro sobre outro, ou sobre qualquer corpo celeste que do seu núcleo se aproxime, incorporando tudo em seu redor.

No entanto, algo que supomos como um não-retorno poderá ser mais tarde «devolvido» em ciclo renovável, ou em translação para outra dimensão. Nada se pode afirmar ainda com toda a precisão sobre o que haverá para lá desta sucção, para lá deste visceral «engolir» cósmico em toda a sua dimensão...

Saberemos tudo sobre eles???
Talvez nunca saibamos na totalidade o que se encontrará ou não dentro de um Buraco Negro. Tudo é possível e permissível até de uma certa verdade ou imaginação mais lata. Por ora sabemos que, os buracos negros, são corpos celestes fantásticos ainda que algo enigmáticos mas igualmente fortuitos de nos darem ainda um certo quebra-cabeças sobre eles.

Em sólida consistência com a Teoria da Relatividade de Einstein (ou mesmo com a singularidade de Hawking) e outros teóricos do mundo da Física que assim contemplam poder ser passível a tese de portais dimensionais o que se passa dentro deles, no seu núcleo ou para lá dele, nos Buracos Negros, o certo é que ainda estamos a dar os primeiros passos nesta questão.

Segundo o já falecido (mas para sempre mui eminente Físico e Astrofísico), Stephen Hawking, os buracos negros não são inteiramente negros. Esta teoria é sublevada pela radiação que os buracos negros emitem - perdendo massa  - e subsequentemente diminuem ou encolhem, havendo um efeito de retracção ou remissão.

Em Junho de 2018, a revista científica Science publicou as conclusões de um estudo/observação (realizado pela primeira vez no mundo dos grandes cientistas), de um Buraco Negro a engolir uma estrela. Um fenómeno muito raro. Um feito extraordinário!

As «ARP 299» - as duas galáxias em colisão (tendo ambas um buraco negro supermassivo em seus núcleos) - foram então observadas ainda que a uma distância de cerca de 150 milhões de anos-luz da Terra.

O que os cientistas viram deixou-os estupefactos: Uma estrela gigante (com o dobro do nosso Sol) a ser literalmente sugada e engolida sem apelo nem agravo pelo buraco negro do centro de uma dessa galáxias. A força gravitacional deste foi tanta, que a pobre estrela não teve mesmo salvação, despedaçando-a de imediato e causando uma extensível explosão de matéria pelo Universo.

Desde 2005 que os cientistas têm estado na perseguição destes eventos celestiais (utilizando o telescópio localizado nas ilhas Canárias), no que só agora se pôde testemunhar sobre tamanho fenómeno. Os cientistas estão efusivos e o caso não é para menos!...

O também entusiasmado e envolvido astrónomo espanhol - Miguel Perez-Torres, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia, em Espanha - confidenciou-nos:

"Nunca antes tinha sido possível observar directamente a formação e evolução de um fenómeno destes!"

Que dizer mais sobre isto então?... Que está aberta a porta do conhecimento sobre os Buracos Negros...? Sem dúvida que sim, poder-se-à acrescentar em quase absoluta convicção.

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Buracos Negros e o mapeamento do Cosmos oculto: assim se define, segundo os cientistas e de acordo com esta nova opção (ou agilidade de conhecimento sobre esta mais recente descoberta) de que, os Buracos Negros de estrelas gordas ou insufladas, revelam sobre si num estranho e algo exótico show de luz. Estas, as quase exactas palavras dos cientistas, que, confrontados com tão maravilhoso espectáculo cósmico, admitiram estarmos a viver uma nova era de estudo e conclusão sobre os Buracos Negros.

"Para mim é como ficção científica." (Afirmação de Enrico Ramirez-Ruiz, astrofísico da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e do Instituto Niels Bohr. Este reputado investigador ajudou a criar um modelo teórico de Eventos de Ruptura de Maré que revela como eles devem aparecer de qualquer direcção.)

Do Início ao fim do conhecimento...
No início foi assim: a colisão entre eles ou sobre estrelas gigantes, planetas, galáxias, e todos os corpos celestes que com eles se cruzassem - «engolindo tudo e todos» - expelindo depois radiação e pronto, estava feita a explicação científica sobre os buracos negros. Mas hoje, os cientistas aprofundados sobre uma outra e mais minuciosa óptica, vêm-nos dizer que há mais, muito mais sobre os Buracos Negros.

Os Investigadores nesta área começaram a captar flashes (feixes de luz) ultra-brilhantes, chamados «Eventos de Ruptura das Marés» (TDE`s).

Estes eventos ocorrem quando um Grande Buraco Negro apreende uma estrela que passa, destruindo-a em dois e devorando grande parte dela com o apetite de um urso agarrado a um salmão, segundo nos relata Joshua Sokol no seu igualmente brilhante artigo sobre Astrofísica, agora exposto online.

Em Junho de 2018, um estudo publicado na revista científica «Nature Astronomy», revelou que um Surto de Luz de Raios-X num aglomerado de estrelas distantes (que os astrónomos interpretaram como um buraco negro de tamanho médio engolindo uma estrela), se tinha feito observar através de automáticos telescópios de campo amplo e que puderam atravessar milhares de galáxias descobrindo cerca de duas dúzias de TDE`s.

Naquele mesmo mês (Junho) outro grupo anunciou numa outra revista científica - «Science» - que haviam descoberto aquilo que poderia ser «O mais brilhante de todos os tempos» (surto de luz de raios-X) - o mesmo que se observou iluminando um gás fraco no coração de um par de galáxias em fusão. Daqui derivou então uma nova teoria.

Os cientistas, enfatizados por estas descobertas, admitiram por conseguinte propor um Novo Modelo Teórico para o funcionamento dos TDE`s. Este novo modelo pretende assim explicar porque diferentes TDE`s se parecem comportar de maneira diferente - mesmo que a Física subjacente seja presumivelmente a mesma.

Os Astrónomos aferem esperar que «A descodificação desses shows das exóticas luzes permita que eles realizem um censo de buracos negros.» Mas a explicação não se fica por aqui. Relatam então:

«As Rupturas das Marés expõem as massas, os spins e o grande número de buracos negros no Universo - a grande maioria dos quais seria invisível.»

Os Cientistas estão deveras entusiasmados e algo famintos, segundo intercepta Sokol, para ver se os TDE`s podem ou não revelar buracos negros de massa intermediária com pesos entre as duas classes conhecidas de Buracos Negros.

Por conseguinte, buracos negros do tamanho de estrelas (que pesam algumas vezes mais do que o nosso Sol), e gigantes milhões ou mesmo biliões de massa solar que assombram os núcleos das galáxias. (No artigo da «Nature Astronomy» há a referência desta já existência).

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Simulação artística (2) de Giphy, que nos revela a movimentação de um exuberante Buraco Negro. Tal como na primeira referência, esta ilustração demonstra-nos o poder gravitacional que sustenta um ou mais buracos negros supermassivos sobre outros mais pequenos - ou sobre qualquer outro obstáculo estelar que se lhe oponha.

É visível o Horizonte de Eventos que, como já se referiu e explicou, é a tal fronteira espaço-tempo que serve de sugador, sobre a verificada e intensa atracção gravitacional que é exercida sobre os corpos celestes que se lhe atravessam. Um monstro negro que nada deixa passar por si...

A Pesquisa no Futuro
Os Investigadores estão agora a começar a usar os TDE`s na pesquisa para a Física Fundamental dos Buracos Negros. Eles podem ser de facto utilizados para testar se, os buracos negros, têm Horizontes de Eventos - cortinas além das quais nada pode retornar, segundo o conceito científico até aqui admitido ou, tal como prevê igualmente a Teoria da Relatividade de Einstein.

Sabe-se entretanto que, Muitas Outras Observações estão a caminho. A taxa de novos TDE`s  (agora cerca de um ou dois por ano), podem aumentar numa ordem de magnitude até ao final deste ano devido ao factor «Zwicky Transient Facility» - projecto de observação astronómica em investigação astronómica de céu aberto que apresenta um novo produto, neste caso uma nova câmara anexada ao telescópio Samuel Oschin.

Factor este (ZTF), que começou a percorrer o céu sobre o Observatório Palomar da Califórnia, nos EUA, em Março do corrente ano (2018). E, com a adição, ou a cada dia mais acrescentado volume de Observatórios planeados para esse fim, estima-se assim poder-se aumentar, possivelmente, uma outra ordem de grandeza nos próximos anos. O Céu é mesmo o limite!...

Os Recém-descobertos TDE`s  estão também a auxiliar os Astrónomos a tentar entender ou compreender melhor os Buracos Negros Supermassivos e dominantes.

A explicação é simples: Apenas cerca de 10% desses gigantes emitem radiação, enquanto se alimentam do gás circundante, deixando por sua vez os outros 90%  invisíveis. Os TDE`s mudam isso. Mudam o que até aqui se instituía sobre eles, os buracos negros; ou seja,  existe agora uma maior racionalidade ou uma maior percepção e conhecimento sobre estes com o auxílio dos TDE`s.

Além da suposta e cimeira missão do ZTF (Zwicky Transiente Facility), auspicia-se um novo tempo, tempo em futuro próximo que nos garantirá dar grandes saltos nesta área específica da astrofísica sobre os Buracos Negros.

Entretanto, projecta-se já uma missão conjunta Germano-Russa de longa data - chamada «eRosita» (se ascender como foi planeado em 2019) - que  deve identificar centenas ou mesmo milhares de TDE`s como raios-X.

A mesma situação deve acontecer com o «Einstein Probe» - uma missão chinesa programada  para ser lançada em 2022. E ainda temos o Telescópio de Levantamento Sinóptico Grande, actualmente estando a ser construído no Chile, sendo depois preparado e, programado, para começar a percorrer o céu em 2022.

E isto, na feliz perspectiva - do que se infere e deseja! - de se poder obter a mais fiel informação, ou seja, captar as suas próprias centenas ou milhares de TDE`s numa fantástica cinematografia celestial moderna de telescópios que filmam em vídeo (noite sobre noite) todo o céu.

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(Foto: ESO) - Gravity: sonda de Buraco Negro (anexada ao Very Large Telescope do ESO). Esta ilustração revela a estrela S2 passando muito perto do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, assim como as órbitas das estrelas em torno desse buraco negro.

Em 2018, uma destas estrelas (S2) passará muito próximo  do buraco negro; evento esse que estudará os efeitos da forte gravidade sentida, além de testar a Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

O Universo é mágico e apenas isso!
Para muitos, o Universo é um holograma, uma simulação. Para outros tantos, o inverso disso. Não senhor, o Universo não é nem pode ser um holograma, uma simulação (na minha modesta opinião) ou sequer uma sugestão virtual alternativa com que a imaginação humana povoa estes temas.

Desde que o filme Matrix foi realizado e visto pelo grande público que o ser humano se põe a pensar nestas coisas do «é ou não é» em termos simplistas - ou talvez inconformistas - na necessidade/avidez de se encontrarem outras respostas para a monotonia da nossa humana e terrestre vida.

E depois, surgem-nos estes estranhos e nada afáveis «monstros das bolachas», versus buracos negros - supermassivos ou não - que ainda estimulam mais o nosso gáudio de aversão ou ilimitada ilusão de podermos ser sorvidos por eles.

Assim como há cientistas que defendem que, uma nova explosão verificada nos céus, pode ter dado azo - ou forjado - uma espécie de ouro cósmico; a ser verdade, augura-se nos tempos próximos uma «corrida ao ouro espacial» em vias de um outro El dorado por parte dos astronautas tal garimpeiros de outros tempos...

Seja tudo real ou não, O Universo está lá. Os Buracos Negros Supermassivos e outros mais também. Nada é mera divagação mas a mais pura constatação de que, os Buracos Negros, existem e estão para ficar. Só temos de saber viver com eles ainda que na distância certa de se nos não aproximarem da Terra e, com isso, sermos todos felizes e vivermos assim para sempre...

Tal como a negra (ou branca) Alma do Buraco Negro, sejamos cúmplices desta actual sapiência dos investigadores e especialistas nesta área, sobre como iremos partilhar e deixarmo-nos convencer que, até mesmo os buracos negros possuem alma; mais que não seja, pelo que de dentro deles eles acartam, eles levam consigo sob tantas outras almas inseridas e convertidas no Universo.

A Alma existe. Será que um dia a observaremos também à semelhança dos buracos negros?... Não é uma pergunta fácil nem poderia. Por vezes, o que é invisível ou opaco a nossos olhos, tão perto de nós está em transparência e evidência (quiçá em urgência energética e vibratória) jamais reconhecida por nós; e que, não raras vezes, a deixamos passar sem a constatar.

Ou seja, diferentemente ou a muitos anos-luz de distância desse alheamento do que se passa na realidade com os buracos negros que nada ostracizam - ou inviabilizam a seus olhos.

Temos de estar mais atentos. A tudo! E não ser permissivos ou alegoricamente invasivos tal como os Buracos Negros ao não permitirem que essas galáxias, esses outros corpos celestes que passam por si, se escapem ao seu olho-grande cósmico; fazendo assim vista grossa ou, piedosamente também, agirem como uma espécie de alma cega, por vezes, de quem passa por si na desalmada condição científica de tudo fazerem desaparecer em episódios que ainda não dominamos...

Talvez que não queiramos ser como os Buracos Negros nem tenhamos de o ser. Apenas temos de os estudar e analisar, para mais tarde saber e talvez sentir que, tal como eles, também nós seres humanos, poderemos ter almas negras, de sedução e encantamento, perdição e sucção que nos pode levar igualmente (se não ao desaparecimento) à letal morte sem arrependimento.

E isso, antes mesmo de ser imperdoável, será um mal maior que, tal como tudo o que entra no buraco negro, jamais sairá ou se converterá em perdão de uma qualquer alma sã... apenas isso e só isso... Afinal, talvez não sejamos tão diferentes dos Buracos Negros... com ou sem alma neles...

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