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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Sci-Fi Short Film "Grounded" presented by DUST

Sci-Fi Short Film "Hyperlight" presented by DUST

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Pilus pulling DNA LONG AnkurDaliaLab2018

Guardiões de Outros Ventos

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Éolo (Aeolus), o revolucionário e mais recente satélite da ESA (agência espacial europeia) que dia 21 de Agosto irá ser lançado para o Espaço - da base espacial de Kourou, na Guiana Francesa, a bordo de um foguetão Vega - na vigília, missão e prossecução do estudo dos Ventos da Terra. E glorifiquemos-nos por tão abençoada missiva: Este satélite europeu tem tecnologia portuguesa!

Dantes por mares nunca antes navegados e talvez agora por um Espaço nunca antes analisado (relembrando que esse espaço é deveras imensurável), a científica realidade portuguesa está hoje mais além do que aquém - ou do que até há pouco imaginávamos conceber em mestria espacial.

Todavia, da histórica realidade portuguesa à científica, o passo não é assim tão grande. Há sempre a referir a endémica e, talvez a miscigenada ou confusa comunhão, com os factos ainda para muitos inexplicáveis dos extraordinários fenómenos celestiais.

Desde as remotas Dinastias Reais até aos pilotos da Força Aérea Portuguesa na era contemporânea, tudo tem um aval ou um cunho sobejamente fenomenal em toda a acepção da palavra e dos registos históricos. Aparições, visões ou avistamentos, o facto é que os céus portugueses há que muito que superaram os mares... em fenómenos e evidências estelares; deste, ou do outro lado do Atlântico...

Lembram-se daquele célebre e mui falado «balão meteorológico» da Área 51 ou base militar altamente secreta dos Estados Unidos (no deserto do Estado do Nevada, a 200 quilómetros de Las Vegas) - em triste e fraudulento episódio sobre a aterragem forçada ou mais propriamente despenhamento de uma nave estelar com três extraterrestres dentro?...

Pois é. Foi no século passado (XX), eu sei, e tanto que dele ainda se fala sem consenso alargado. E, em solo e céus norte-americanos; ou seja, daquele outro lado do Atlântico que parece mais misterioso que aquele outro lado da Lua....

Mas bem presente está a magia (e por vezes fraca demagogia de muitos) do que nos querem obrigar a assimilar e a dar como adquirido - ou simplesmente, a aceitar tudo o que nos aparece do ar como simples flocos de nada...

No caso do fenómeno de 1947, em Roswell, Novo México, nos Estados Unidos, falou-se de balões meteorológicos. Podia ser um destes balões meteorológicos de que se vai falar agora. Daqueles que, até ao momento, nos medem (ou mediam) os ventos e não só. Mas outros ventos soaram entretanto.

Nessa época, muito mais preocupados com o que vinha dos céus sem serem as poeiras malditas ou as densas e intensas partículas desconhecidas, tudo escoou em nada, ou coalhou, além os tempos e além as mentalidades, não se admitindo mais terem sido - ou continuarem a ser fatidicamente - esses tais falíveis balões meteorológicos o que nos cai do céu...

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A Misteriosa Área 51 (EUA). Em 1947, tudo era misterioso. Ou nem tanto. Para alguns, os militares de então (que tiveram de sufragar a verdadeira razão, origem e documentação dos factos reais), a verdade não só foi omissa como mentirosa. Não se tratava de nenhum balão meteorológico como é actualmente do conhecimento público. Insofismável a prova de que, por muito resistentes que sejam estes balões, nenhum teria as características metais do que no solo se veio a despojar e posteriormente a analisar em secretismo absoluto...

                                                    - O Guardião dos Ventos -
Éolo, que já foi o guardião dos ventos na mitologia grega, é hoje o satélite - de alta tecnologia laser - que se vai aprofundar na medição dos ventos terrestres, obtendo informações sobre as nuvens que passam. Não é um voyeur; antes um activo impulsionar no Espaço (no disparo de pulsos de luz ultravioleta, invisível portanto) na Atmosfera da Terra.

Pretendendo-se compreender a magnitude, a formação, e no fundo a plenitude constituinte do funcionamento da Atmosfera da Terra (compreendendo esta melhor tal como aquele enigmático universo feminino que o sector masculino diz nunca entender ou chegar perto dessa ponta de véu inescrutável), os cientistas aferem poder assim contribuir para uma mais rigorosa informação sobre as Alterações Climáticas.

Mas não só. Também irá ter uma bendita prestação no auxílio da Previsão Meteorológica - que muitas vezes reporta em si certos e determinados fenómenos extremos ou de elevada contingência, como os registados em furacões ou, o por todos nós bem conhecido, o enfurecido El Niño.

                                             - A Qualidade do Ar que Respiramos - 
Haverá também a disponibilidade de se aprofundarem outros conhecimentos sobre a Atmosfera, naquele tão intrínseco domínio das poeiras - e outras tantas exóticas partículas transportadas pelo ar que tanto danificam a qualidade desse ar, afectando por conseguinte a saúde pública, que é a saúde de todos nós - no que se vai tentar melhorar então as previsões sobre estes eventos.

Todos nós possuímos em certo momento da nossa vida uma maior ou menor tolerância à poeira, à concentração dessas nefastas partículas que nos incendeiam os olhos em espectral conjuntivite - e não raras vezes em expectorante aflição em sintomatologia mais pronunciada na área da alergologia - ou ainda na conceptual e vulgarizada congestão nasal (rinite), aquando somos tomados de alergias.

No mundo clínico nada disto é novidade, no que a influência destas poeiras se faz registar debilitando a qualidade do ar que respiramos. Daí que seja tão importante esta informação captada através do satélite europeu Éolo, no utilitário registo de se criar modelos de Qualidade do Ar para melhorar as previsões inquiridas. Só com esta mais aprofundada informação se poderá chegar a dados mais precisos, como se sabe.

Até aqui - A Informação dos Ventos -  era obtida a partir de Balões Meteorológicos, Instrumentos em terra, Aeronaves, Rastreio do Movimento das Nuvens e Instrumentos de Satélite que mediam o vento próximo da superfície dos oceanos.

Mesmo que todos estes elementos ainda nos não sejam totalmente obsoletos, há que contar a partir de agora com uma nova realidade científica - e baseada neste fabuloso Éolo - para se desmistificar, identificar ou mesmo rectificar outros acontecimentos atmosféricos.

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O lançamento do Éolo, da ESA, está previsto para as 22h 20m TMG/GMT (22h 20m em Lisboa, Portugal). Este satélite vai permitir assim aos cientistas a recolha/obtenção de mais informações sobre a velocidade do vento quase em tempo real. E isto, numa quase abrupta descida de cerca de 30 quilómetros abaixo da Atmosfera Terrestre.

Munido de Tecnologia Portuguesa, o agora novíssimo satélite europeu - Éolo - alcançará ao que tudo indica, novos ventos, outros ventos. Leva em si equipamentos fabricados em português pelas empresas aeroespaciais portuguesas LusoSpace e Omnidea.

Daí que se possa então almejar bons ventos e muito bons casamentos (em efectiva união científica que une vários outros países europeus sobre comandos da ESA) com um conhecimento a cada dia mais frutuoso...

                                                 - A Espacial Tecnologia Portuguesa -

As Empresas Aeroespaciais Portuguesas tiveram algo a dizer e, a concretizar. Nesta monta, no que se regista em relação ao Satélite Europeu Éolo, a LusoSpace esteve envolvida quase cirurgicamente (ou na origem) de dois magnetómetros - instrumentos com os quais é possível mapear o Campo Magnético da Terra. E que, como é do conhecimento geral,  tem alertado os cientistas para novas realidades, seja de deslocamento seja de mutação. Ou inversão.

Em relação à outra empresa aeroespacial portuguesa - Omnidea - esta esteve mais direccionada para a produção (e sequencial teste) das válvulas que asseguram a limpeza da componente óptica do Aladin - o principal instrumento do Éolo -  que possui um telescópio e um «laser doppler».

Dispondo de Tecnologia Laser de Ponta que possibilitará a medição dos ventos terrestres assim como a mais abrangente informação sobre as nuvens, este poderoso satélite Éolo está preparado para o que aí vem. Seja lá o que for... Aguardemos em expectativa.

O Instrumento (ou aparelho) que possui em si, irá disparar pulsos de luz ultravioleta (invisível) na Atmosfera da Terra. Este método é considerado assim inovador e de certa forma algo revolucionário para de futuro estabelecer o Perfil de Ventos a partir do Espaço.

(Só por curiosidade): Em 1958, o satélite Explorer 1 foi lançado pelos Estados Unidos para efectuar a medição dos raios cósmicos na Atmosfera. De cada vez que o Explorer atingia uma altitude de 250 quilómetros, o seu contador «Geiger» ficava tão saturado de radiação que desligava. Daí a prova da existência de zonas de radiação intensa em redor da Terra (cinturas de Van Allen).

Outros satélites, ou quiçá outros guardiões de outros ventos, têm vindo a dar mostras de maior resistência. Recentemente tivemos o lançamento da Parker Solar Probe (12 de Agosto de 2018) que vai estudar os ventos solares.

É sabido que existem zonas nas quais partículas altamente carregadas ficam aprisionadas, incluindo raios cósmicos e partículas do vento solar. Daí a interferência sobre o Campo Magnético da Terra dessas partículas ionizadas (em movimento rápido) emitidas pelo nossos astro-rei: o Sol.

A Magnetosfera da Terra (que tem a forma de uma lágrima) comprime-se então ante a pressão exercida pelo vento solar. É reconhecido também pelos cientistas as Variações no Vento Solar que causam diversas alterações na Magnetosfera.

Daí o estudo mais em pormenor sobre quais as consequências a ter em conta sobre o nosso planeta Terra. Além ou Aquém a nossa Atmosfera, temos de estar no mínimo preparados - e conscientes - para qualquer eventualidade que nos surja; se ainda formos a tempo...

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(Google Maps): A Verdade da Mentira: Base Militar Norte-Americana - a tão famosa Área 51, na que é considerada a grande guardiã de todos os segredos (hoje guardiã dos serviços utra-secretos da CIA).

Mas outras guardiãs existem de outros Grandes Segredos Militares; guardiãs estas, vizinhas entre si (no que mais recentemente alguns alegam ser a Área S4 ou Tonopah, a mais vigiada, na qual se trabalha afincadamente sobre naves extraterrestres recolhidas/resgatadas).

Teorias, mentiras e negações e tantas outras efabulações que se contam e ditam, por outras que se contradizem, ficando-nos a sensação de que todos mentem ou... falseiam verdades que se não querem ditas aos quatro ventos...

"Não. Não era um balão meteorológico!" (Uma afirmação repetida por muitos. Por todos aqueles que se não limitam a esquecer a verdade, de entre eles, o ovniólogo, Jan Harzan, director executivo da Mutual Ufo Network - MUFON, que acredita convictamente que os corpos dos extraterrestres e todos os restantes destroços afectos à nave despenhada se encontram não na Área 51, mas numa outra base secreta localizada nas mediações)

Outros Guardiões da Verdade...
Pode parecer descontextualizado este tema aqui e agora. Pode. Mas não é. Vamos a factos. Já sabemos que o que se passou em Roswell em 1947 no Novo México (EUA) não se tratava de um balão meteorológico para estudar a atmosfera, os ventos, ou outros lamentos da natureza climática terrestre.

Foi um Óvni (Ufo). Descontrolado ou desgovernado, estatelou-se no árido solo do estado do Novo México. Presentemente, surgiram teorias ou teses mais ou menos elaboradas e, editadas, que indiciam e auspiciam outras verdades; mesmo que o não sejam...

Segundo a jornalista Annie Jacobsen, editora e colaboradora da revista Los Angeles Times e escritora agora sobre um seu livro editado sobre esta temática da Área 51 - e que conta com o acervo enorme de 74 testemunhos em relatos impressionantes - o que caiu em Roswell não foi uma nave extraterrestre mas terrestre, de fabrico, imaginação e intuito de gente muito terrena.

Induz o seu livro que esta nave de fabrico terrestre continha dentro três crianças de aproximadamente 13 anos de idade, resultantes de massivas experiências genéticas (num secretíssimo e especial programa/projecto em humanos) com a assinatura soviética; ou seja, do antigo «império» que dava pelo nome de URSS.

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Captação de Óvni em Junho de 2016 (perto de Menangle, em Campbeltown), na Austrália. A internet está pejada de vídeos e muita informação acerca de Óvnis. Muitos deles são fraudes; outros nem tanto. Mas existem e não são cá da Terra. Grande parte deles.

É reconhecido por muitos que a tecnologia «roubada» aos verdadeiros óvnis/naves estelares dá lustro agora a uma maior performance militar sobre voos aeroespaciais. Seja como for, esta é uma inegável realidade com que nos tempos actuais temos de viver. E tentar compreender...

Verdade ou Mentira...?
Por muito debate que haja sobre Roswell, acobertado por mentiras ou inverdades, existe sempre a possibilidade de tudo não passar de um mero jogo especulativo para apenas se poder cativar mentalidades ou simplesmente ter a percepção real do pensamento colectivo sobre as populações em relação a estes temas. Está tudo em aberto, portanto.

Pessoalmente, acho esta teoria um absurdo (baseada no livro da jornalista Annie Jacobsen), para além de que é fomentada numa única testemunha, ao que foi esmiuçado depois por diversos analistas que mantêm acesso o debate sobre o potencial descrédito de se considerar não ter sido nem uma nave extraterrestre nem os seus passageiros oriundos de fora da Terra.

E tudo isto, revivendo ou reproduzido sob a égide das atrocidades nazis do tal médico-monstro alemão (ou «Anjo da Morte») - o doutor Josef Mengele - que ainda hoje nos suscita o arrepio na espinha e o infindável medo de uma sua possível ressuscitação ou ressurreição.

Além obviamente da nossa suma consciência, que nos dita que nada poderá surgir de maior calamidade do que o expurgo da verdade. No entanto, para finalizar este tema, a USAF continua a afirmar de que se tratou efectivamente de balões e... manequins de teste (ensaios, experiências ou o que lhe queiram chamar). Tudo, menos o que se supõe ter sido a verdade...

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Balão Meteorológico semelhante ao enviado pelos Cientistas Britânicos à Estratosfera. Investigadores do Reino Unido alegam ter descoberto uma espécie de «semente alienígena» versus, um microrganismo de origem desconhecida, que teria sido enviado propositadamente para o nosso planeta com o objectivo de se reproduzir na Terra.

Estando presente a Cósmica Teoria da Panspermia de que tantos investigadores defendem ter-se inflamado no nosso planeta Terra, quem não se lembrará também, em solo português e no belo ano de 1959, em Évora, dos tais «cabelos de anjo»?! Estaremos assim perante esta mesma realidade???

Outros Balões, outras verdades...
Novamente nos deparamos com a mais inacreditável assumpção da verdade dita, regida e divulgada por cientistas britânicos que, em 2015, haviam de criar a perfeita confusão nas mentes humanas sobre um estranho microrganismo encontrado em balões meteorológicos enviados ou, alocados, a 27 mil metros de altitude. Num deles, a verdade foi cimeira.

De acordo com Nathan Rao, do portal «Sunday Express», trata-se então de um minúsculo objecto circular metálico que vinha conjuntamente com outras partículas (diferentemente do de Évora que tinha várias pontas, em estrela), mas já biologicamente idêntico a este, presume-se, como microrganismo vivo em ser vivo e inteligente. Num caso e noutro, ambos apresentam filamentos orgânicos. Relatam vida portanto.

Segundo Nathan, a equipa liderada pelo astrobiólogo Milton Wainwright, da Universidade de Buckingham, no Reino Unido, esta amostra revelou então uma circunferência composta dos elementos químicos, Titânio (Ti) e Vanádio (V), possuindo o tamanho equivalente à espessura de um fio de cabelo (muito semelhante aos filamentos brancos, talvez, do fenómeno registado em 1959 sobre a cidade portuguesa de Évora).

No interior do núcleo desta circunferência (ou círculo), os cientistas detectaram ainda uma material biológico estranho/desconhecido que parecia verter para o exterior como sua defesa ou em disseminação natural. Os cientistas admitiram então estar perante uma força inteligente.

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Panspermia: a eterna sabedoria dos deuses na Terra. Ou, a sapiente e cósmica verdade biológica do que nos faz ser gente, ser humanos, ser, só por ser. O ADN da nossa origem, da nossa essência, terá vindo dos Extraterrestres? Terá sido extraído e, eclodido, por via de uma inteligência maior, superior a todos os níveis...? Fomos plantados e implantados na Terra sem o sabermos...???

Nessa audaz mas algo turbulenta sequência genómica, fomos - e sê-lo-emos muito provavelmente no futuro que já hoje se cumpre - aquela espécie de Semente Alienígena fortificada e vivificada no planeta Terra?... Poderemos duvidar disso...? Ou, como aferem os cientistas, estaremos agora mais próximos de saber de toda a nossa verdadeira origem cósmica???

Para nos Salvar ou... para nos Matar???
A polémica está instalada. Por muitos ventos que se façam, uns bons outros nem tanto (captados através dos tais balões meteorológicos), o certo é que a opinião não é consensual. Não só pela teoria panspérmica de que todos poderemos ser oriundos, mas, pela via de um intenso debate sobre as suas incisivas consequências.

Tendo este Microrganismo viajado de tão longe (pelo que os investigadores acertaram do brutal impacto desta esfera metálica sobre a superfície do balão, criando nesta uma visível cratera), induziu a que o microrganismo ali visado possa ter viajado num cometa como simples mas preciso hospedeiro, tendo um propósito bem definido como destino final sobre o nosso planeta azul.

Daí a pertinente questão: Poderemos ficar sossegados...? Poderemos dizer com toda a certeza e em maior consciência de que não estamos em perigo...? Talvez não. Qual o objectivo ou a finalidade a que se propôs este peculiar microrganismo, nenhum cientista soube responder até ao momento...

Para Infectar ou para Inocular ninguém sabe. Nem os cientistas, o que nos preocupa em parte. Viajando em Cometas ou Meteoritos, estes microrganismos chegam cá, à Terra. O que não se sabe e se teme, é se tais microrganismos para cá são mandados por uma ou mais civilizações inteligentes e, avançadas, ou por parte de um qualquer esquema universal e cósmico de maior alcance.

Francis Crick e James Watson, os «pais» e descobridores do ADN (da complexa mas íntegra estrutura do ADN), assim como defensores ambos desta teoria da Panspermia - na disseminação de vida biológica sobre os planetas - corroboravam da mesma.

Panspermia ou vida biológica esta, provinda assim e através da «boleia» de cometas e asteróides (ou algo mais que nos escape) indo-se ramificando sobre os planetas que encontra. E tudo isso, nessa torrencial plataforma de profusão cósmica inteligente que tudo manda e comanda além a nossa própria inteligência humana tão parca ou tão pobre nestas coisas do Espaço...

De acordo com a Universidade de Buckingham, a NASA tem vindo a colocar balões na Estratosfera para deste modo possibilitar a recolha e, a análise, de todas as amostras capturadas, e chegar por fim a uma maior conclusão sobre a existência e quiçá proveniência destes filamentos, destas esferas metálicas; ou outros elementos associados que se descubram entretanto.

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(Junho de 2018) «Cholerae bacteria» (ou o patogénico responsável pela doença da Cólera) em visão microscópica a brilhar sobre verde vívido: A fascinante visão das necrófagas bactérias que se alimentam do ADN das suas amigas mortas (num processo denominado «pilus»)  e sobre um estudo que foi publicado em Junho de 2018 na revista científica «Nature Microbiology».

Outra emocionante descoberta dos cientistas no mundo médico e bacteriológico, ao que observaram, estupefactos, bactérias a roubar ADN das suas amigas mortas num mecanismo de autêntica revolução bacteriana. Se os nossos cientistas estão atentos à actual realidade bacteriológica, porque não estarmos atentos também ao que vem de fora, do macrocosmos, em microrganismos ainda por nós desconhecidos como sementes alienígenas???

ADN: nosso ou «deles»? Que importa?
Segundo o prestigiado biólogo - Ankur Dalia - da Universidade de Indiana (IU), em Bloomington, nos Estados Unidos, esta descoberta é muito importante na compreensão deste processo. Quanto mais se souber de como as bactérias partilham o ADN, maiores serão as probabilidades de se impedir que isso aconteça. Mas diz mais:

"A transferência horizontal de genes é um método importante que as bactérias usam para deslocar a resistência a antibióticos entre espécies, mas o processo nunca tinha sido observado antes, já que as estruturas envolvidas são incrivelmente pequenas."

Ao descobrir os mecanismos exactos que as bactérias utilizam para espalhar a resistência a antibióticos,  os cientistas esperam - a breve prazo - terem a capacidade (ou a veleidade)  de descobrir formas de prevenir esta resistência.

Ou seja, tentar-se-à evitar a transmissão e, a disseminação até aqui extremamente rápida das bactérias multi-resistentes para os seus descendentes, e toda uma população que, estatisticamente, acaba por ter elevados índices de mortalidade, ou seja, acaba por morrer, devido a científica e bacteriologicamente não se conseguir travar tal proliferação/disseminação.

Com este tema se quer afirmar que, quanto mais prevenidos estivermos e mais conhecedores formos destas realidades médicas sobre o nosso ADN, melhor poderemos estar um passo à frente na contenção ou não-proliferação bacteriana resistente. Do nosso ADN ou de outro qualquer que nos surja pela frente...

Descobrindo também como as Bactérias evoluem (muitas delas após colonizarem novos ambientes) e, a perseguição e destruição de super-bactérias - no que os cientistas criaram o chamado «Imunobiótico» - estar-se-à então à frente do que muito provavelmente sem boas intenções nos quer extinguir e não abençoar em vida longa e próspera.

Voltando atrás um pouco, às tais e hipotéticas «Sementes de Deus ou do Diabo» (sobre estes filamentos orgânicos, estes estranhos microrganismos encontrados nos balões meteorológicos), há infelizmente a quase certeza de que ninguém até hoje teve a coragem ainda de o admitir - ou sequer divulgar - caso a agenda alienígena nos seja hostil ou não pacificamente amistosa, como desejamos fervorosamente que seja.

(Se contrariamente, estes microrganismos forem idênticos ou muito semelhantes às nossas terrenas bactérias multi-resistentes que tantas vítimas mortais colhem à escala planetária, então o Fim da Humanidade bem que poderá estar anunciado...). Daí estarmos atentos.

Na Estratosfera (ou mesmo na atmosfera), é precioso e benigno que a NASA, a ESA e outras agências espaciais do planeta se movimentem - mas auxiliem também - nesta demanda de, um maior consenso e uma maior análise, ambas efectivas, sobre o que dos céus nos vem. Do macrocosmos para o microcosmos a realidade é sempre uma: Está tudo conectado!

Quanto aos ditos balões, nem sempre são simples balões meteorológicos os que vimos nos céus - e sendo, não são nem estão (muitas vezes) incólumes de transportarem em si essa essência biológica, essa genesíaca e cósmica realidade, as quais, talvez sejam ou tenham sido a nossa fonte, a nossa origem.

Ou simplesmente a «Mater» (a fonte, a mãe) de Todas as Coisas. Ainda não sabemos. Acredito que em breve haverá novidades. Ou então de nada serviriam os muitos balões meteorológicos, os satélites atmosféricos e estratosféricos que nos rodeiam num clímax imparável e assoberbado sobre as nossas tão inocentes cabeças.

Tal como Dom Quixote de la Mancha lutava contra moinhos de vento, talvez seja bom e, de uma vez por todas, de deixarmos de sentir serem alucinações e outras aparições, o que ilusão não é e nos pode trazer de prejuízo ou benefício; na Terra e fora dela.

Há que estar atento e, saber que «Todos temos de ser Guardiões de nós mesmos, do nosso Planeta, da nossa Atmosfera, Estratosfera e Cosmos em geral. Por aglomerados de estrelas, enxames estelares, pulsares e galáxias, planetas e seus sistemas solares, eflui um todo de mundos sobre mundos, de ventos sobre ventos cósmicos - uns de bonança, outros nem tanto. Como o Bem e o Mal juntos, há que saber lidar com ambos.

Daí que: «Todos Temos o Dever de Ser Guardiões desses Ventos, Esses Outros Ventos que nos seduzem e encantam - mas igualmente nos ensandecem ou destroem por vezes -  de quando nos deparamos com essas outras realidades para as quais não estamos preparados... de todo!

Há que fazer um esforço. Há que ser vigilante. Há que ser inteligente também. Há que acreditar que «Guardiões de Outros Ventos» nos vão abraçar e, finalmente, contar de Toda a Verdade!...

Esperamos por ela, ansiamos por ela - pela Verdade! - como Guardiões de Outros Ventos, outros pensamentos; e quiçá outras almas, que nos estão para nós guardadas....

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Au Portugal, les flammes d'un feu de forêt encerclent le village de Monc...

Basta de Incêndios!! Imagens do Incêndio de Monchique e Silves por Drone.

Special report: wildfire summer

Sob o olhar de Deus

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(NASA, 6 de Agosto de 2018). A Imagem que vem do Espaço sobre os incêndios no Estado da Califórnia, Estados Unidos. O que a mente nos informa em horror e total antipatia do que a visão nos reporta, recuperando nós a velha frase de Confúcio que dita «Uma imagem vale mais que mil palavras», apenas se poderá dizer: Assim é!

Que dirão os deuses lá do alto...??? Ou aquele supremo-Tudo que tudo vê e, inspecciona na liderança e objectiva supremas da sua magna consciência cosmológica - e que provavelmente lhe expedita ou sussurra que talvez não tenha valido a pena ter projectado tão inferior e despicienda civilização - que tudo deixa à mercê sabe-se lá do quê, ardendo até ao limite quase ilimitado, todos ou quase todos os recursos do planeta Terra...

Brincando ao Aquecimento Global? Talvez. Muito provavelmente a resposta será sim, estamos a brincar mesmo com o fogo!!! Teremos tempo de o travar ou, de nos adaptarmos a um planeta que aquece como grelha no carvão sendo nós as sardinhas, as espetadas ou aquelas febras assadas que acabam esturricadas sem dó nem piedade?!

Se um churrasco nos pode ser do maior agrado em tempo de veraneio, que dizer de sermos nós, seres humanos, os distintos elementos sólidos e pouco degustativos depois, em toda essa carnificina planetária devido ao aumento da temperatura global e das alterações climáticas que muitos teimam em não considerar uma prioridade...?!

Os estudos comprovam-no. Os cientistas alertam-no, e nós, cidadãos comuns, vulgo idiotas que tudo emborcam como vinho avulso de garrafão ou de pacote de supermercado, apenas nos cingimos a confessar: «Ufa, hoje está mesmo um calor do caraças!!!»

Itália, Grécia, Portugal, Espanha (até na Suécia, imaginem!) e Estados Unidos, vivem a cada estação que passa - no Hemisfério Norte - a mesma e interminável saga de todos os verões em tóxica e exacerbada homilia pungente sobre os territórios martirizados, essa aflição, essa não-contenção de deixar arder tudo em volta.

E tudo isso, num espectro terrível e por demais desolador de, por vezes, se deixar arder tão vastas áreas que chegam a parecer continentes, tal a dimensão de, ano após ano, o Homem se deixar ostentar na fragilidade ou pura leviandade (já para não dizer mediocridade) com que encara os incêndios propagados. E assim vai ardendo o «nosso» planeta Terra...

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(NASA, 6 de Dezembro de 2017): a idêntica realidade norte-americana em pleno Inverno. Meio ano passado sobre esta espectacular mas inadmissível tragédia de incêndios florestais californianos, estamos na paralela vivência do que encima um planeta visto a arder; do Espaço.

Sendo esta realidade visível a 438 milhas (704.892672 quilómetros) acima da Terra (em 2017), estamos na mesma situação, em 2018. Nada mudou. Observava-se então intensas nuvens de fumo e cinza sendo empurradas para o Pacífico. (Imagem do satélite-Terra da NASA, em 2017) Estamos à espera de quê...? De que tudo arda??? De que o planeta expluda ou impluda??? De quê afinal???

Uma Realidade que se repete...
Já não se podendo falar única e exclusivamente da «canícula», ou daquela febril estação imersa sob altas temperaturas (Verão), averba-se assim de que, actualmente e em qualquer ponto do globo, a realidade possa estar a mudar efectivamente.

Já não se pode falar de sazonalidade sobre estes trágicos acontecimentos, pelo que as condições meteorológicas possam mudar, ser atípicas, ou inversamente retratadas fielmente nas suas características.

Os Incêndios Florestais causados ou perpetrados por mão natural ou não - da Natureza ou do Homem - o certo é que a perspectiva futura se consome e consolida, de novo, sobre centenas ou milhares de quilómetros; sobre centenas ou milhares de infindáveis hectares de terra ardida.

Algo que, se observa rigorosamente do Espaço, tal como olho gigante de um outro alguém que, apesar de silencioso e aparentemente inactivo, nos recrimina tais actos impuros... mesmo para aqueles que, cépticos, em nenhuma força maior acreditam. Para esses, o fim só está próximo quando a ceifeira lhes arranca a cabeça...

Por exemplo, os Glaciares na Argentina (América do Sul) estão a desaparecer a uma velocidade impressionante devido às alteração climáticas, mas disso ninguém fala ou parece esquecido de, uma realidade, que em breve nos mostrará as suas imensas garras afiadas no exponencial aumento dos mares sobre as faixas costeiras e litorais dos territórios do planeta.

Até lá, vamos cantando e rindo como simples patetas (ou apenas distraídos que somos ou tentamos parecer ser), a quem essas coisas do clima não fazem mossa ou não entram no nosso discurso ou quintalinho...

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(ESA, 12 de Julho de 2017) - Monte Vesúvio, sul de Itália: a idêntica imagem captada do Espaço que visam os incêndios, desde a ignição à propagação e contínua desflorestação territorial. Terrorismo ambiental, consequências da situação meteorológica agravada ou simplesmente a incúria dos seus habitantes (seja em que zona, região ou país se derem estes acontecimentos ou fenómenos), o planeta vai indubitavelmente aquecendo, invadindo de CO2 e Metano a atmosfera da Terra. E nada nos parece demover ou, comover, perante tanta desgraça alheia que no fundo é a de todos nós...

Controlar o Fogo
Actualmente, os investigadores e cientistas já assumem certas respostas para o acto do fogo em si; ou seja, resumem a compreensão das Reacções Químicas que têm lugar durante os incêndios que torna possível manter - em muitos casos - esse fogo sob controlo ou preveni-lo.

Para que um Incêndio Florestal ocorra é necessário haver a funesta conjugação de Combustível, Oxigénio e Calor; além dos factores adversos que, como é sabido, influenciam ainda mais negativamente estes factores, tais como, a baixa humidade, a mudança de ventos e as altas temperaturas - quase como que um triângulo demoníaco.

Este Triângulo de Fogo (combustível, oxigénio e calor) impulsiona tudo. Como todas as Reacções Exotérmicas, os fogos necessitam de energia para se desencadearem. A Ignição de um combustível líquido só se dá quando atinge a temperatura mais baixa à qual existe vapor suficiente para a ignição - O Ponto de Ignição.

Logo que se acende, o fogo produz calor suficiente para que a reacção prossiga. Mas, se o Combustível ou o Oxigénio forem removidos, o fogo extingue-se. Todos os homens de acção sobre o fogo o sabem. Há a referir ainda por mera curiosidade que, os Extintores de Incêndio, são concebidos para combater os os fogos atacando um ou mais lados do Triângulo de Fogo.

É sabido que existem muitos tipos diferentes de extintores. As Naturezas Química e Física do Combustível, assim como a dimensão do incêndio, são factores importantes a considerar quando se decide que tipo de extintor usar. A Água, é utilizada para combater muitos tipos de fogo. Funciona arrefecendo o fogo e, quebrando o lado-calor do tal Triângulo de Fogo.

(Nota importante!): No entanto, a água jamais pode ser utilizada nos incêndios/fogos sobre equipamentos eléctricos, sendo que um fluxo de água no óleo, apenas servirá para dispersar esse óleo espalhando o fogo.

Alguns métodos de luta contra incêndios tentam quebrar dois lados do Triângulo de Fogo, combinando então o uso da água - que arrefece o fogo com espumas - formando por sua vez uma grande camada que exclui o oxigénio.

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(NASA/ESA) - Grécia (de Junho de 2007 até Julho de 2018, a mesma realidade). Em Junho de 2007 a ascendência de 3 mil fogos florestais que radicaram no número de quase 7 dezenas de vítimas mortais e ceifou importantes partes do Parque Nacional Parnitha (5600 hectares). Em finais de Julho de 2018, essa outra realidade - «irmã» da anterior -  com a resultante tragédia de 93 mortos contabilizados na cidade mártir de Mati, na Grécia. Novamente a desolação, a destruição total. O horror de se morrer por entre fumo e fogo, chamas e terror, e um nenhum salvador que os retirasse daquele inferno...

(Uma calamidade helénica que não é única, se contarmos com a portuguesa realidade dos números de 17 de Junho de 2017 somados aos de 15 de Outubro desse mesmo ano em que se registaram em solo lusitano cerca de 114 pessoas que pereceram vítimas desse fogo mortal)

Meios de Socorro
Sem querer maçar ou criar tédio com grandes explicações científicas na abordagem sobre os fogos/incêndios - sejam ou não florestais - há a registar que, mesmo nos centros urbanos ou industriais, o combate é feroz por parte das entidades e equipamentos estabelecidos para o efeito.

Sabe-se que o CO2 - dióxido de carbono - é utilizado muitas vezes em extintores à base de água como gás propulsor; mas, por si mesmo, o Dióxido de Carbono é um extintor eficaz de todos os fogos localizados. Nos Extintores de Dióxido de Carbono, o CO2, mantido sob pressão, torna-se um gás mais pesado que o ar quando é libertado, actuando como uma cobertura inerte que exclui o oxigénio do incêndio.

Há a registar para maior informação (abstraindo parte dessa mesma informação por ser demasiado técnica) de que, os Bromofluorocarbonetos utilizados em alguns extintores têm vindo a ser abandonados porque representam fontes de radicais livres de Bromo que destroem (ou destruíam em tempos passados) a Camada de Ozono que protege o nosso planeta Terra.

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A Visão do Cataclismo Grego, em Mati (25 de Julho de 2018). 93 mortos e toda uma povoação arrasada do que até há pouco fora um quase paraíso na Terra. Na Europa há que tomar providências, em particular nos países do sul, apesar de, na Suécia (por conseguinte no norte europeu), se terem verificado altas temperaturas, atípicas portanto, no registo deste país escandinavo e sobre este ano de 2018.

(Até o sul da Europa ajudou com aviões para a Suécia, outra situação atípica - de não prevenção sueca - de quem não está habituado e não esperava ver o fogo a esventrar zonas frias ou geladas até aí pelos ditos «normais» incêndios florestais. As Alterações Climáticas fazem-se anunciar. Ah, e como fazem, e somos todos infelizmente testemunhas disso!)

Debelar incêndios ou a desgraça que fica no ar...
Por muitas medidas efectivas de Governos, Instituições ou Forças de Segurança conjuntas que se associem no combate às chamas e a tudo o que estas devassam, nunca é fácil o registo de se observar a destruição e a olímpica catarse sobre o planeta que tudo isso provoca. Lamentam-se vidas humanas e não só, de pessoas e bens, animais e sustento, por vezes, de uma vida inteira.

Não podemos ser complacentes com quem por mão criminosa ateia fogos, mas também não em relação aos fenómenos ditos naturais, que, muitas vezes também, são os únicos causadores da primeira ignição até à continuada propagação sem haver contenção de o refrear. As trovoadas secas, um raio perdido ou a simples junção dos tais elementos que fazem parte do triângulo de fogo que não podem nem devem ser subestimados.

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Um Bombeiro exausto, supõe-se. Ou lamentando-se por não poder ser Deus, ou algo que o transforme num ser superior de sobrenaturais poderes - parando o tempo e o espaço em que tudo ardeu num ápice - naquela sua maravilhosa até aí, cidade turística de Mati, na Grécia. A Protecção Civil não protegeu, não salvou. No fundo, tal como na realidade portuguesa de há um ano em que as chamas dançaram com o Diabo... e esta se fez aquele inferno já conhecido. Desta vez foi sobre helénicos sons de gritos de horror estancados pelas fagulhas e pela morte que vestiu de negro...

Elementos Preciosos
Água é precisa. Sempre. Mas protecção na indumentária rigorosa dos bombeiros também. Ou então de nada valeriam os seus esforços em proteger as populações e, a combater os fogos. O Vestuário de um Bombeiro tem obrigatoriamente de se cingir às normas internacionais caso queira ter sucesso na missão investida. Por vezes há que investir, para não lamentar mais tarde...

É sabido que todos os elementos são preciosos: Água das Mangueiras dos Bombeiros (para extinguir as chamas obviamente). Mas também as «salvadoras»  Escavadoras que abrem caminhos e quebra-fogos para impedir o incêndio de alastrar no terreno.

O Lançamento de Águas, contendo produtos químicos através de helicópteros e aviões próprios (Canadairs) para o efeito, no exercício efectivo de contribuição dos meios aéreos - tipificados no combate aos incêndios - sendo tudo (ou quase tudo) o que se pede. Ou exige.

Mas nem sempre se alcança, como no caso recentemente passado na Grécia, em finais de Julho de 2018, ou no ano passado sobre Pedrógão Grande, em Portugal. Há que fazer mais e melhor; se possível, tentar não cometer os mesmos erros passados...

Seja por Canadairs em Portugal, na Suécia ou na Grécia - e por Boeings, na Califórnia (EUA) - a emissão desse grande fluxo de água imbuída de produtos químicos, perfaz sempre um maior rigor no combate ao incêndio - ainda que haja sempre a necessidade de se lutar no terreno com força musculada de homens preparados para tal - bombeiros especializados - sobre a contingência local.

Como já se referiu, o Vestuário do Combatente (bombeiro) tem de ser apropriado - muitas vezes fabricado em fibra aramida - um material forte, de propriedades isoladoras que resiste a elevadas temperaturas de fusão, sendo de difícil combustão.

Nos Estados Unidos optou-se por uma indumentária que consiste em três camadas muito resistentes às difíceis condições que estes homens da paz e das chamas enfrentam. A primeira camada é revestida de: Metal Fundido (muitas vezes como variações do Kevlar em maior resistência ao calor); a segunda é de uma Barreira de Humidade (na garantia expressa de que nenhum químico ou líquido corrosivo entre em contacto directo com a pele), e a terceira consiste num revestimento ou camada térmica para maior protecção do indivíduo (fibras baseadas em Kevlar com a capacidade de absorver até 75% do calor).

Com temperaturas que chegam a rondar aproximadamente os 800 graus Celsius, é natural que se trabalhe arduamente na eficácia e segurança cada vez maiores destes bravos combatentes de incêndios. Todos lhes devemos isso alguma vez na nossa vida; se não por nós, por todos aqueles que já sofreram na pele o que é estar rodeado pelas chamas...

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(Grécia, ao largo de Mati....) A cadela Luke: Uma imagem que não deixa margem para dúvidas; qualquer dúvida. A resistência de simples sobrevivência de um pobre animal, de um pobre canídeo ou simpática cadelinha que assim se viu agarrar à vida, esperando que algo ou alguém a pudesse salvar daquela réstia de rocha «ou escombro» em que se viu remetida.

Salva pela segunda vez...
Esta imagem percorreu o mundo. E nós com ela. Com a linda e resistente Luke (que tem nome de cão) mas é uma poderosa e mui corajosa cadela que, recentemente adoptada, se viu depois ser resgatada de cima de um pedregulho, levitando sobre as mornas e cálidas águas após a turbulência dos incêndios que assolaram a  grega cidade turística de Mati com toda a sua força arrasadora.

A cerca de 30 quilómetros de Atenas, a doce Luke, estonteada pelo fumo cerrado e sem direcção que a fizesse tomar o rumo da casa dos donos, viu-se arrastar nas águas ao largo de Mati, esperando pacientemente que alguém a viesse socorrer como efectivamente aconteceu.

A cadela Luke teve sorte; muitas pessoas que ali também procuraram abrigo morreram afogadas sem protecção alguma das entidades oficiais deste país grego (um sentimento de aflição e abandono que partilho com a dor dos entes queridos dos feridos e mortos deste país, por óbvia solidariedade mas também cumplicidade e compreensão pelos meus feridos e mortos portugueses após semelhantes tragédias.)

Retornando à Luke: Neste momento já são águas passadas (as da aflição). Dona e cadela já se encontram bem, como vivas e felizes sobreviventes desta tragédia grega actual, depois de terem ambas embarcado no porto de Rafina para Atenas, a capital grega. Hoje são vedetas, ainda que ambas desejem apenas paz e sossego e apenas isso. Que vivam então em paz, deseja-se.

Há ainda a referir que -As Informações sobre o Resgate e a conjunta Fotografia de Luke - foram divulgadas pela Organização Grega de Protecção dos Animais - StreetDogs In Volos; Greece - tendo percorrido o mundo online onde, como é óbvio, teve a simpatia geral de todos nós.

Hoje, as redes sociais, por muito endemonizadas que estejam por razões que sobejamente conhecemos de desvios de comportamentos ou de más influências como uma espécie de adição pegajosa e maldosa, tem também este lado caridoso e lúdico de podermos constatar através da Internet que somos todos uma mesma coisa de um mesmo mundo em que, ou todos estamos a salvo ou todos morremos, consoante o destino ou previsão que nos estiver já conotado e reservado...

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A  Fornalha Planetária dos Incêndios Florestais e não só. Mais e mais incêndios a cada ano que passa. Desde 1980 que a temperatura média da Terra subiu cerca de um grau Celsius por causa do aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, lançado na queima de Combustíveis Fósseis. Teremos esquecido as energias renováveis...? Teremos abusado do que nos foi dado e arregaçado para agora tudo conspurcar...??? Não sei responder.

Negligenciado o Acordo de Paris em 2015, e reassumindo-se um caminho desviante do que inicialmente tinha sido proposto, que mais nos resta do que vermos o planeta insistente e desmesuradamente a incinerar connosco dentro?!... Quem quer colocar toda a carne no assador, «carne» que somos todos nós?!... Quem???

Aquecimento Global.
Para muitos são patranhas, falsidades, mestria de quem não tem nada que fazer do que apregoar aos sete ventos que tudo apenas se trata de uma estratégia económica entre países que comercializam e estatizam entre si as proporções de dióxido de carbono que cada um deles pode ou não fazer. Uma manha! Talvez sim, talvez não. Vamos a factos.

Do que foi estabelecido neste célebre Acordo de Paris que já foi colocado em causa, estimava-se em compromisso de honra - que abrange mais de uma centena de países - a não se excederem os dois graus Celsius (mantendo-se abaixo dos 1,5 aí reafirmados) na sequencial redução das emissões de CO2 até ao ano 2020.

Enfim. Veremos. Sendo que, 2020, é aquele mesmo ano em que Elon Musk nos augura voos turísticos espaciais de ida-e-volta entre Terra e Marte e vice-versa. Talvez que, a não consegui-lo na Terra, o façamos hipoteticamente no planeta vermelho para derretimento dos seus tão gelados pólos...

No pior cenário possível sobre a Terra, esta temperatura ascenderá em mais 5 ou 6 graus Celsius tornando-se provavelmente uma verdadeira estufa, um forno horrível do qual poucos ou nenhuns sairemos bem dele.

Ficaremos inicialmente com mais desertos, regiões áridas, savanas prolongadas, mares  e rios a secarem e toda uma panóplia geográfica diferente à que conhecíamos até aqui, com todas as consequências que isso acarreta.

Ou então, e em último reduto de sobrevivência humana, mudamo-nos todos para os pólos terrestres (Árctico e Antárctico) invadindo este território em migração maciça, da qual já não sairemos dela, uma vez que não há possibilidade de retorno. Ou isto, ou morremos todos assados! Completamente assados!

O Impacto brutal das Alterações Climáticas será tanto, que muitos especialistas aferem e inferem já que mesmo não ultrapassando os dois graus Celsius (mas chegando a estes) já se viverá na irreversibilidade dos súbitos e abruptos degelos das calotas polares, do aquecimento das correntes oceânicas, da desertificação de regiões húmidas, da subida dos mares e, de um inacreditável acervo de perturbações bacteriológicas que poderão resultar em inúmeros casos ou surtos epidemiológicos graves no planeta. Até à putrefacção. Até à morte. Enfim, um horror de futuro a supor-se haver futuro...

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(NASA, 1 de Agosto de 2018) Novamente as irrepreensíveis,  mas sempre catalogadamente trágicas e horríveis imagens da NASA  - captadas do Espaço - sobre os incêndios nos Estados Unidos; mais concretamente sobre a extensão florestal e territorial do Estado da Califórnia.

(O que os nossos olhos observam é terrífico demais para se acreditar ser verdade; porquanto isso, o Espaço devolve-nos essas imagens em asfixia e futura morte sobre nós, do que expelimos, empestamos e dejectamos para a atmosfera, através destes astronómicos incêndios que parecem não ter fim à vista...)

O Sul da Europa está em perigo como todos sabem, mas outros locais também não lhe escapam. O Aquecimento Global vai ser o túmulo de todos nós, sem esconderijo ou refúgio à vista nesta imensa e densa fornalha planetária, mesmo que com todos os esforços e medidas para se evitar o pior...

"O nosso artigo, é a primeira tentativa de resumir o risco dos sistemas da terra ultrapassarem  um ponto de não-retorno. Ou seja, mostra o risco de perdermos a resiliência da Terra e de ela passar de um mitigador do aquecimento global, como acontece actualmente, para um agente activo do aquecimento global." (Afirmação em tom explicativo de Johan Rockström, director executivo do Centro de Resiliência de Estocolmo, na Suécia, ao jornal Público)

Os Últimos Estudos
Johan Rockström co-autor de um artigo agora publicado na revista científica PNAS (em 7 de Agosto de 2018) - e elaborado em conjunto com Will Steffen e Katherine Richardson (desse mesmo Centro) e da Universidade Nacional Australiana e do Centro de Ciências Sustentável da Universidade de Copenhaga (na Dinamarca), respectivamente - especifica-nos o que este seu artigo compõe em aviso e alerta sobre o Aquecimento Global.

"Há cada vez mais dados científicos que mostram que se atingirmos um aumento de dois graus da temperatura média da Terra, podemos ter atravessado esse ponto de não-retorno. Mais cedo do que tínhamos pensado." Referencia-nos em sinal de alerta, este admirável investigador e cientista sueco, Johan Rockström.

O estudo vem-nos divulgar o que há muito suspeitávamos: Entre o final da década de 80 do século passado (XX) até aos dias de hoje (2018), a concentração de CO2 na atmosfera subiu cerca de 350 para mais de 400 partes por milhão (ppm). Ou seja, estamos fritos! Literalmente.

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Serra de Monchique, Algarve, Portugal: Uma enriquecedora e mui esclarecedora imagem, de quão podem ser diligentes e, resilientes, os intervenientes no circuito de operações no terreno; neste caso, as Forças de Segurança da GNR, destacadas para a Serra de Monchique no Algarve (além do destacamento também para o concelho de Odemira, Silves e Portimão, onde o vasto incêndio se veio alocar não dando tréguas aos seus combatentes).

(Estes, os Concelhos agora visados, por onde o incêndio de vastas proporções lavra há já vários dias, tendo o seu início no dia 3 de Agosto de 2018 até hoje, dia 8 de Agosto deste mesmo ano sem fim à vista. O ambiente é tóxico, dizem; e pelo que nesta imagem se observa, a verdade ainda está algures por descobrir mesmo que seja praticamente invisível de ser reconhecida...)

A Explicação Científica
O que os Cientistas nos dizem ou continuam a afirmar insistentemente, é de que, o CO2, tem a suma capacidade de absorver a energia radiada da superfície terrestre; e que, por sua vez, recebe o calor do Sol. Até aqui tudo bem, pensamos nós.

Quanto mais CO2 existe na atmosfera, mais calor é derretido provocando o tão mal-afamado «Efeito de Estufa». Há contudo outros gases que também retêm o calor, tal como o Metano, apesar de que é o CO2 o vitorioso na atmosfera, não só pela quantidade existente que é emitida para a atmosfera, como, pelo tempo de vida de cada molécula de CO2 no ar, fazendo deste o mais importante gás neste processo. Com o tempo, tudo se tem vindo a agravar como foi registado pelos investigadores.

O Aumento de Temperatura tem assim nefastas consequências para o planeta. E muita dessa nocividade registada, é motivada/causada pelos enormes e inúmeros incêndios implementados na Terra que se vão alojar na atmosfera. Mas não só. Nem que se fechassem todas as fábricas poluentes do planeta, haveria a remissão desse tumor tóxico sobre a nossa atmosfera...

Não sendo nem podendo ser minimamente travado este abrupto ou brutal Aquecimento Global, as consequências serão a breve prazo inevitáveis. Muito provavelmente haverá uma desaceleração da Corrente Oceânica do Atlântico - que leva a água aquecida dos trópicos para Norte - aferem de modo céptico os cientistas deste último estudo aqui focado.

Este impacto registar-se-à também na Antárctica, provocando por sua vez nesse local a armazenagem de águas mais quentes, seguindo-se a aceleração no derretimento dos seus gelos. Enfim, a catástrofe anunciada, como é reconhecido por muitos de nós.

Os Cientistas são peremptórios: «Este é um processo que deixa de ser reversível de acordo com o aumento da temperatura. Tal como o derretimento na Gronelândia,  estima-se que o Branqueamento dos Corais dos Trópicos e o derretimento do gelo,  da região Oeste da Antárctica sejam irreversíveis se a temperatura aumentar entre 1 e 3 graus Celsius.»

«Já o desaparecimento da Floresta Amazónica poderá acontecer quando a temperatura subir entre 3 e 5 graus Celsius. Acima dos 5 graus Celsius, os solos gelados do Norte da Europa vão derreter-se e, todo o material biológico conservado, vai apodrecer então, libertando toneladas de CO2 e Metano.»

Finalizando este reportório de futuro horror em face ao planeta e a todos nós, Humanidade, o prestigiado cientista Johan Rockström remata-nos a conversa e, os ímpetos mais negligentes, acrescentando em sua consciente mas assertiva opinião de exemplar investigador que é:

"O grande receio é que, mesmo que se consiga travar as emissões nos dois graus, alguns daqueles fenómenos já não sejam reversíveis e façam aumentar a temperatura, desencadeando um efeito dominó. A única forma de tentar impedir isso «é descarbonizar» de imediato o sistema mundial de energia, e alcançarmos um mundo livre de combustíveis fósseis; o mais tardar por volta de 2040-2050."

Algo que, por cepticismo ou realismo prático, muitos não conferem nem confirmam, sentindo que, nem que se fechassem todas as poluentes fábricas de carvão, de electricidade e outras que andam por aí mais ou menos clandestinas por todo o planeta, esta realidade se consumava.

Sendo todas elas, essas fábricas, nefasta e capitalmente emissoras destes tão poluentes gases (além obviamente os muitos incêndios registados que infestam a atmosfera) estamos perante uma incomensurável e insanável questão - ou inerente abjuração - assim como uma espécie de excomunhão ou anátema peçonhento que não sabemos de, de nós tirar.

Ou absolver (aos olhos de Deus), caso tudo dê para o torto, segundo os entendidos, e já não nos reste outra solução que procurarmos outro planeta para habitarmos e, para soltarmos, de novo, toda a nossa condição de seres poluentes, emergentes e descrentes; ou pior, insolventes de uma futura civilização...

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(Imagem captada pelo astronauta Alexander Gerst, da ESA/ISS). Atingindo temperaturas recordes no último fim-de-semana de 4 e 5 de Agosto (46,6 graus em Espanha e 46,4 graus em Portugal, segundo a WMO «World Meteorological Organization), a Península Ibérica sofreu os efeitos devastadores da onda de calor que entretanto se manifestou em toda esta zona peninsular. Do Espaço, mais concretamente da ISS, veio a mais premente opinião de quem, de longe, se comove com tamanha desolação...

"Após várias semanas de voos nocturnos, pude tirar fotos do primeiro dia da Europa central e da Alemanha. A visão é chocante. Tudo o que deveria ser verde é seco e castanho." (Afirmação do astronauta Alexander Gerst da ESA, que em missão na ISS, colocou no Twitter esta estrondosa e triste foto sobre Portugal).

Sob o olhar de Deus...
Sob o divino, estelar, ou complacente «olhar de Deus», estamos todos então à espera de um milagre, um simples e belo milagre que nos arrefeça a Terra e nos dê a feição (e contemplação!) de aqui continuamos assim... voltando a errar, a prevaricar, a exagerar e a fazer definhar tudo o que de belo esta Terra nos dá.

Quando sentirmos que a morte nos vem buscar, já nada sobrará... nem mesmo as perdidas almas que disseram afincada e indiligentemente que - O Aquecimento Global - era uma invenção dos cientistas... Eu apenas afirmo do alto da minha insignificância humana e terrestre:

«God is watching you! God is watching over us now!» Ou seja, estamos todos mais ou menos sob o franco, sórdido ou benemerente «olhar de Deus»; para o bem ou para o mal... para o melhor e para o pior, dentro ou fora deste nosso belo planeta que jamais foi nosso...

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Incêndio de Monchique já destruiu mais de 20 mil hectares

Incêndio em Monchique, é uma desorganização total

A Semente do Diabo

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(3 - 7 Agosto de 2018): Incêndio na Serra de Monchique, Algarve (Portugal). Começou numa sexta-feira, estendendo-se por mais cinco dias e, até ao momento, sem se ver extinto, semeia o medo, espalha o pânico e faz tudo e todos temer não só pelas suas vidas mas por todo um círculo florestal que há muito alguns diziam já predestinado a ter um fim, um triste fim igual ao de tantos outros nestes últimos anos...

"Tanto bombeiro, aviões, e sei lá mais o quê que anda por aí, mas não se percebe o que andam a fazer..." (afirmação de um simples cidadão anónimo, que, do sítio da Nave Redonda, algures no Barlavento Algarvio, nos confessou de toda a sua ingénua mas despeitada revolta)

A Portuguesa Realidade...
O que de início parecia uma «simples ignição» controlável, passou a ser a total desorientação, desgovernação e total descoordenação entre as Forças de Segurança no terreno (e quem o afirma são várias outras entidades assumidas que o confessam aos jornalistas) e, os muitos agentes da Protecção Civil que não se entendem.

E pior, não compreendem este mesmo fogo que lhes entra pelas narinas dentro e pelo corpo empolado devido às altas temperaturas registadas. Não admitem os erros cometidos nem as pragas ouvidas de quem não quer deixar à sua sorte as casas e os animais, muitas vezes presos e sem guarida seja de quem for, seja de onde for...

Em geral, o Agravamento das Condições Meteorológicas, é o bode expiatório em alibi perfeito para todos os males sobre a Terra. Aqui não foi excepção. Os ventos «malucos» como alguns lhes chamam, deram a volta aos bombeiros numa dança desgraçada e até amaldiçoada de outros deuses ou outros demónios, vá-se lá saber porquê, e que de uma fiada pôs tudo às avessas, criando a confusão total (que já era muita) por aqueles lados da serra de Monchique.

Este triste episódio - idêntico a tantos outros (para quem sempre legitimamente se recordará dos fatais fogos versus inacreditáveis incêndios no norte e centro do país no ano transacto que despoletou numa centena e pouca de vítimas mortais, além dos mais recentes mas sempre trágicos acontecimentos na Grécia que ceifou outras tantas almas), e tudo igual, mortífera e estupidamente igual no combate às chamas, no controlo do fogo e, no auxílio às populações.

Desta vez havia que salvar as pessoas, anotou-se; e à bruta senão ao pontapé (com algumas luxações e aferições ditas aos média sobre a brusquidão e até impreparação destas novas forças especiais de segurança) que levaram de sopetão tudo e todos os que se negavam e recusavam a sair de suas casas.

Primeiro as pessoas. Nada disso está em questão. É meritória e consagrada oficial e publicamente as ordens e regras a seguir pelas forças de intervenção e, de segurança, no terreno acidentado - e neste caso, no ressurgir de novas ignições e novos perigos à população.

Mas, quando tudo está descontrolado sem rei nem roque, como pedir, como explicar, ou como fazer entender essas populações de que está tudo sob controlo, de que as suas casas jamais estarão em perigo, assim com os seus animais, e que tudo não passou de um susto e vai acabar em breve...?! Quem pode assegurar tal?!... Quem??? Os Governantes...? E onde estão eles???

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E foi assim que tudo começou... lá do alto, da Serra de Monchique. E de tão alto estar, muitos de nós já nos interrogávamos quem teria sido o vil causador de tamanho infortúnio incendiário, para tão alto subir, para tão alto eclodir (ou fazer eclodir) as chamas de Belzebu ou a tal a fornalha do Demo que tudo agarra com a sua endemoninhada forquilha de uma assentada.

E de uma assentada o que era fumo, apenas fumo negro, passou a ser um vulcão de acendalhas e um excruciante calor que nem mesmo o Diabo suportaria caso aqui estivesse, ouviu-se alguém dizer.

Durante três dias tudo ardeu num controlo descontrolado em análises e comunicados das entidades oficiais que iam, em tom monocórdico e falsamente empreendedor daquele apaziguar à populaça, resignando esta dizendo-lhes: «Está tudo a correr bem, como previsto. Confiem nas autoridades pois elas sabem o que fazem».

E, acima de tudo, para não ferir susceptibilidades cimeiras ou contradições sobre o mais alto emissário da nação, resumia-se uma cómoda e corroborante analogia de que tudo estava de facto a correr sobre rodas. Para emissário ver, e ouvir. Emissário este, que afiançou desde logo com a supremacia de quem sabe estar incorruptivelmente no palanque superior nestas coisas do direito primordial que até está acima de Deus, que: "Agora estamos mais preparados. O País aprendeu a lição. Está tudo a correr bem."

Mas não estava. Não está. Ainda. E se correr bem é não haver baixas humanas, então é porque está tudo bem mesmo.... o que quer dizer: «Está tudo bem, até agora não somos como a Grécia, aqui não há mortos...».

O Fim-de-Semana que deveria ser de folguedo, reunião e confraternização entre famílias e povoados (muitos deles acrescidos no somatório de parentes e familiares emigrados que agora se juntavam aos seus na terra que os viu nascer) foram antes evacuados e espoliados de tudo o que até aí tinham acumulado e vivificado, atafulhado e amado, deixando para trás, deixando à morte, todo o entulho ou riqueza às mãos daquele malfadado fogo das entranhas do Diabo.

E se entranhas ele tinha, mais profícuo e anafado ele ficava (vão pensando as populações), sem que houvesse uma mão de Deus que a casa regasse e o quintal bafejasse de maior sorte do que tudo ardido na volta, sem volta a dar a tudo aquilo em cinza e nada.

O Vento Aumentou de Intensidade, apregoaram os entendidos. Segundo as declarações oficiais, surgiram projecções que ultrapassaram a capacidade de extensão dos combatentes; ou seja, o Demo bufou lá do alto de toda a sua malignidade, aquela que muitos consideram a autêntica e verosímil «Semente do Diabo» que tudo empesta, infecta e, incinera, sem que ninguém o controle.

Ou estime, de quem foi a escabrosa mão que fez da baixa humidade, da alta temperatura registada e do combustível próprio da natureza sã da serra (a tal biomassa acumulada) se ter juntado numa festa de fogo e bruxas, de súcubos e íncubos, nesse maldito triângulo em incêndio não proscrito.

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Vila de Monchique ladeada pelas chamas (dois dias depois do início): o que foi até aqui considerado o «presépio algarvio», foi nas últimas noites deste quente mês de Agosto de 2018, o mais fiel ventre materno de um deus menor ou daquele que todos conhecem por nunca ficar satisfeito sobre cinzas, almas e penedos crus de vida: O Chifrudo. Para os mais desentendidos, Lúcifer.

E se o ar foi e é irrespirável (numa extensível nuvem que se acoberta até ao oceano), que dizer da amálgama vegetal que sucumbe toda ela a nossos tristes e congestionados olhos, num estilhaço de agonia e morte, espasmos e má-sorte desse arrepiante estertor de maléfica destruição...?!

E tudo isso sobre o crepitar indomável e impiedoso de um incêndio que muitos disseram controlado e outros domado e, nem uns nem outros, afastados da razão, sacaram da contingência ou sequer a aflição de quem via o seu presépio afundar-se numa nuvem de maldição...

"Há mais de um ano que todos sabem que a serra de Monchique era a próxima a arder."

(Confissão velada e prestada ao jornal Público de Emílio Vidigal - Presidente da Associação dos Produtores Florestais do Barlavento Algarvio (Aspaflobal) - que não esconde o forte repúdio pelo sucedido, reiterando que há meses que espera a aprovação por parte do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) de um plano de prevenção e combate a incêndios que abrange a zona onde começaram as chamas em Monchique)

"Há mais de um ano que todos sabem que Monchique estava no topo da lista das zonas com maior risco de incêndios florestais." (Insistiu Emílio Vidigal, na demanda de tudo estar embrulhado em resmas de burocracia nacional sem uma resolução palpável ou credível à vista por parte das entidades governamentais).

Neste momento, dia 7 de Agosto de 2018, há a certeza operacional sobre a serra de Monchique, as proximidades da região/concelho de Odemira, Silves, Portimão e Deus queira que não outras localidades na contenda florestal arrasada pelo vasto e avassalador incêndio que não dá tréguas, um manancial de mais de mil homens (fala-se em 1200) a combater este «controlado» fogo, três centenas e meia de veículos, e mais de uma dezena de aeronaves - incluindo três aviões Canadair disponibilizados pelos nuestros hermanos, ou seja, pelo Governo Espanhol, nosso vizinho.

Há quem estime por estatística apresentada (não se sabe se oficial ou não) de que já arderam 17 mil hectares de floresta, oscilando entre estes 17 mil e os quase 20 mil pronunciados ou já fustigados previamente do que no fim se saberá em pessoas feridas, casas ardidas, animais mortos por asfixia ou carbonizados (um horror!) e uma última floresta algarvia perdida sobre este éden europeu que muitos até há pouco assomavam como: «O Último Segredo da Europa» (ou o segredo mais bem guardado no sul europeu que, pelos vistos agora, é um dos mais queimados, ardidos e descompensados de que há memória....).

Estava de férias. Vi o início do fogo. Não acreditei que tomasse estas proporções; eu, ou qualquer outra alma, acredito. A população avisou as autoridades. Como sempre. E como sempre foram desvalorizadas, as suas preces, os seus avisos, as suas rezas e os seus pedidos (nem o INEM funciona bem...) e é tudo um Deus nos acuda que nem Ele já nos sabe acudir por tanta desgraçadeira desfraldada e embicada sobre estes nossos pobres e lusitanos destinos, sazonais e não só.

Há quem diga que isto já foi um país; há quem diga que isto (Portugal, em escassa demografia de uns meros oito milhões e tal de habitantes nos anos vindouros, pelos dez mil que se estão já a esboroar por óbitos maciços e natalidade quase nula), vai deixar em breve de ser país - para os seus e para os outros, os que aqui vinham em turismo, em prazer e até um certo vanguardismo de - Os Portugueses - serem gente boa de fácil e simpática recepção. E até para os já residentes que sentiam Portugal como sua nação. O que fica então...? Pouco, muito pouco, quase nada.

A Semente do Diabo implanta-se e cria raízes. Tantas são as raízes, deformadas, anómalas e gastas, que mais nada haverá em breve para salvar; nem as praias nem as qualidades do bem receber e do bem querer que, todos nós portugueses, vinculamos a quem nos visita e entrega de corpo e alma sobre uma arquitectural genética que nos faz ser os mais humildes e os mais subservientes desta «unida» Europa que roda a duas velocidades; sem contar com os futuros «Brexits» que por aí venham.

Se tudo cheirar a fogo (e a mofo), se tudo se visualizar a negro, se tudo se não recuperar ou mais radicalmente se não reconsiderar de que temos mesmo de mudar, então Portugal será apenas e tão-só... um lugar que um dia já foi país, já foi gente e já sentiu alegria que não a conspurcada e dissecada (quiçá dissimulada) rede consubstancial que tece a gran malha da Semente do Diabo - aquela mesma semente que neoplásica e corrosivamente nos come as entranhas e nos vomita aos pedaços, como um tumor amaldiçoado que nos suga o sangue e envenena a alma... aos pedaços também.

Por muitos económicos e capciosos interesses que hajam sobre esta deplorável mania de tudo queimar para mais tarde arrecadar, há que entender que, quando uma raiz morre jamais voltará a nascer; e nascendo, não voltará a ser a mesma que se finou. Há que semear sim, mas outras sementes que não as do dito que tanto prejuízo nos tem pregado e inevitavelmente enlutado. Somos um povo que resiste e sorri, luta e acredita, só não sei é até quando...