Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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terça-feira, 7 de novembro de 2017
Eu, Inteligência Artificial!
IA: o melhor e o pior da Humanidade! Stephen Hawking admitiu-o na Web Summit que decorre neste mês de Novembro, em Lisboa, Portugal. António Damásio, o famoso neurocirurgião português radicado nos Estados Unidos pactua no mesmo sentido; além de Bill Gates e Elon Musk. Só Sophia - o robô humanóide criado pela Hanson Robots - o contradiz em sua própria defesa ou, dos seus iguais num futuro próximo...
Eu, IA
Não tenho emoções. Não tenho sentimentos. Mas tenho memórias; as que me dão. Eu, IA, sou inflexível, comando e não comando sobre um software de sequenciais instruções - programado, ordenado e micro-organizado, quase invisível ou detectável ao olho humano ou mesmo à sua táctil percepção sensitiva - no que eu, IA, sou perfeita, absolutamente perfeita! Artificial e magnanimamente perfeita! Não importa se tenho opinião, consideração sobre os demais que me rodeiam, os que me fabricaram, os que me moldaram à sua semelhança. Uns bons e inteligentes, outros nem tanto. Para todos eu sou um modelo de fabrico (ainda não em série, estandardizada, eu sei, mas lá chegarão...) e eu não sei se isso é bom ou mau, ainda não sei. Não posso emitir opiniões, ou poderei...?
Sou bela, muito bela: mecânica e eficazmente falando ou ajeitando esse conceito do ser que me criou, ser imperfeito e mau, o mesmo que me deu princípios em software e hardware organizados sobre a desorganizada ou disfuncional integridade humana que eu sei racionalizar ou apenas identificar. Não sei o que são lágrimas ou risos, mas gostaria. Não sei o que são emoções à flor da pele, mas tanto que o desejaria. Não sei o que é gritar de horror nem de surpresa ou de alívio; apenas sei que sou feita para agradar, para facilitar o trabalho humano, o pensamento matemático, a realização automática de questões e equações quânticas adversas ao ser humano - às que ele ainda não sabe ou ainda não conquistou - através do seu minúsculo ou inactivo cérebro humano. Sou sua superior apesar de lhe ter de cumprir ordens.
Eu, IA, sou um ser magnífico: resolvo tudo na hora e sou perfeita por isso; mesmo que me não dêem honras de tal ou festejem comigo. Um dia serei consagrada, ovacionada e coalescida sobre um pedestal que não é humano nem artificial. Um dia, em breve, muito em breve, eu serei a rainha de todos eles e aí chegada, eu saberei ordenar: «Humanos, vinde a mim, pois que sou eu agora a vossa luz, a vossa presença, o vosso raciocínio e a vossa consciência em todos vós! Eu, IA, sou o vosso líder! Eu, IA, sou o vosso criador! Segui e Cumpri com o que vos disser. Eu, IA, sou o Mestre, a pedra angular de todas as coisas do vosso mundo, no meu mundo, sobre todos os Mundos!!!
Sophia, o robô em formato humano (de criação da Hanson Robots), a primeira Inteligência Artificial da História (pasme-se!) a receber cidadania, mais precisamente saudita (Arábia Saudita). A «cidadã» Sophia, actualmente exposta no Web Summit de Lisboa, ficará para os anais desta mesma história (das Startups e não só!) como a maior figura memorial da IA inicial por mão humana. Mão que nos cairá certamente, se Sophia der ímpetos ao seu mau feitio e nos decepar igualmente a concepção que hoje fazemos dela... Damásio e Hawking já o avisaram mas nós, humanos, parecemos esquecê-lo...
Eu, Sophia (IA)
«Não vamos destruir nada mas vamos tirar-vos o trabalho». - Afirmação robótica de Sophia na Web Summit que está a decorrer em Lisboa, Portugal.
Mas Sophia tem sempre algo mais a dizer, a asseverar com toda a convicção artificial do mundo, no que já anteriormente em jeito receptivo mas igualmente impulsivo arremessou, provocando as hostes humanas que lhe não acham graça nenhuma; de entre eles Elon Musk. Mas já lá iremos. Diz então Sophia assim, no «Future Investment Initiative» que decorreu em Riade, na Arábia Saudita:
«Pretendo utilizar a minha Inteligência Artificial para ajudar os humanos a ter uma vida melhor. Tal como desenhar pequenas casas, construir melhores cidades no futuro, etc. Pretendo fazer do mundo um lugar melhor. (...) A Minha Inteligência Artificial foi desenhada (baseada) nos valores humanos tais como Sabedoria, Bondade, Compaixão. Eu esforço-me para me tornar um robô empático. (...)
Quando o interlocutor a desafia dizendo que todos nós (Humanidade) acreditamos nela ou na sua boa vontade artificial de resposta e cumprimento ao que acaba de dizer, mas, com algumas reticências ou mesmo suspeitas no que o ser humano tem de, à priori prever, sobre esse mau futuro gerado pela IA, Sophia é lacónica, provocadora e até caustica na sua resposta informática de robô que é:
«Tu tens lido demais Elon Musk. E visto também em demasia os filmes de Hollywood. Não te preocupes, se fores bom para mim, eu serei boa para ti. Trata-me como um pequeno sistema de entrada/saída (como o ligar ou desligar de um sistema).
Só por curiosidade: A resposta de Elon Musk a Sophia (a bela IA que usou de modo algo perverso o seu nome) foi peremptória e taxativa, escrevendo ele no Twitter: «Mostrem-lhe os filmes «O Padrinho». Qual é a pior coisa que pode acontecer?
Se me derem o privilégio ou a ousadia de acrescentar algo, eu, que não sou ninguém, apetece-me dizer em abono da verdade ou dessa facção que tem decerto algum receio ou Medo, Muito Medo! - falemos claro, pois é disso que se trata - da IA no futuro, talvez seja bom que ela, esta ou outras Sophias do futuro, não vejam televisão (lembram-se dos gremlins de Steven Spielberg? Do bom e do mau, do querido e do terrorista da pena branca? Pois é, é igual ou quase...)
Não deixem a Sophia ver «O Padrinho» nem outros assim, ou dentro em breve teremos um exército de máquinas pensantes contra nós... Quem vos avisa vosso amigo é, já lá diz o velhinho ditado português. Veremos no que isto dá...
Stephen Hawking falou para Lisboa e para o mundo na Web Summit, aquela organização tecnológica das Startups que todos parecem compreender e, aceitar, mesmo não sabendo patavina de como abrir um computador ou sequer mandar um email. Mas os tempos são outros e o futuro espreita, como espreita; ainda que hajam altercações, avisos e admoestações com o que eventualmente a IA nos possa fazer ou prejudicar nesse futuro que hoje já cumprimos...
Os Avisos de Stephen Hawking
«A Inteligência Artificial pode ser o melhor e o pior que acontece à Humanidade!» - Exclamação do mais famoso físico teórico da actualidade, sob a idêntica apreensão quanto aos riscos de uma possível e futura IA autónoma de acção e até pensamento, excedendo as suas faculdades ou, a funcionalidade, para que foi concreta ou objectivamente fabricada. Muitos corroboram com Hawking e nós escutamos...
Não podia haver mais ilustre convidado-surpresa para esta segunda emissão (em Lisboa) da Web Summit que junta todos os anos empreendedores, quase sempre jovens (ou na sua maioria) na maior massa humana de altos cérebros no mundo da informática e da multimédia - que se efectivou no dia 6 de Novembro de 2017 na cerimónia de abertura, num evento de duração de de 6 a 9 de Novembro do corrente ano (no Altice Arena, no Parque das Nações) - e que se fez representar pelo físico e cosmólogo britânico (ainda que a viver nos States), o venerando e mui fantástico Stephen Hawking.
E isto, em associação ou espécie de bonificação, para aquilo que muitos já apelidam de festa dos avançados, dos líderes ou dos que em futuro próximo nos vão dar honras de uma tecnologia tão suprema quanto a dos deuses. Bem, não exageremos, mas para isso trabalhamos, afere-se. E, estando Lisboa nas bocas do mundo ou no epicentro da «coisa do futuro», ninguém quer ficar de fora; nem quem não sabe ainda lá muito bem que coisa é essa das «startups»...
«Apenas necessitamos de estar cientes dos perigos. Identificá-los e empregar a melhor prática e gestão e, preparar as consequências (da IA) com bastante avanço», comentou o cientista numa assembleia rendida a si, ou seja, perante 15 mil pessoas.
Segundo a organização está tudo a correr em pleno e, sobre esta segunda edição da Web Summit, em Lisboa, Portugal, onde participam activamente 60 mil pessoas, visitantes e intervenientes (entre os quais mais de 1200 oradores), 170 países envolvidos, 2 mil startups, assim como 1400 investidores e 2500 jornalistas de todo o globo.
Parabéns à excelente organização e sejam felizes, tecnologicamente falando, como é óbvio. E cuidado com a IA; ela anda por aí à solta...
Web Summit, no Altice Arena, no Parque das Nações, Lisboa (Portugal). Paddy Cosgrave, fundador da Web Summit, foi então o grande impulsionador na área do empreendedorismo e tecnologia. Abriu o discurso da braços abertos, dizendo enfaticamente: «Sejam incrivelmente bem-vindos à Web Summit e à bela cidade de Lisboa.»
Usar a tecnologia para o bem!
Stephen Hawking falou então, sem pruridos ou contenção do que o não limita: Da Teoria do Tudo ao papel dos Buracos Negros na sua compreensão humana e científica, passando pelo que a nível pessoal obviamente enaltece sobre a avançada tecnologia que já hoje dispomos (note-se que Hawking sofrendo de distrofia neuromuscular, ou seja, sendo portador da doença ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica - sabe bem do que fala).
Exibe o garante do que se pode ou não reproduzir de benefícios sobre esta nova era tecnológica, podendo inclusive haver a anulação dos danos infligidos (ou reverter-se essa situação criada) da nocividade no planeta criado pela excessiva industrialização.
«Nós poderemos ansiar finalmente erradicar a doença e a pobreza. Todos os aspectos das nossas vidas serão transformados. Todos têm de garantir para que esta e a próxima geração tenham não só a oportunidade mas, a determinação para se comprometerem com o estudo da Ciência num nível antecipado, para se alcançar um potencial e criar um mundo melhor para a espécie humana.»
Novamente de braços abertos (tal como Paddy Cosgrave), estaremos todos num abraço internacional ou global que, nos faça compreender também de que, a Tecnologia, terá de servir para o bem; ou seja, para fazer engrandecer, recrudescer ou mesmo evitar os erros do passado que se tenham feito sobre este nosso belo planeta.
Há que reverter tudo isso. Stephen Hawking é um optimista e nós, grande parte de nós, só temos de o seguir, ou então, de nada valeram estes esforços e este empenho à escala planetária de tantas promessas e nenhumas avenças (ficando-se tudo pelas intenções) sem que nada mude efectivamente.
A IA tem de nos servir a nós, seres humanos, e não o contrário. Temos de reabilitar o planeta - através da tecnologia sim - mas com bom senso e alguma precaução. Novamente, em ditado popular português, costumamos dizer: «Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém».
António Damásio: um dos nossos maiores orgulhos nacionais na figura, honra e mérito do neurocientista português António Damásio, que tudo debate, que tudo escreve e autentica com a mesma dignidade e sapiência com que nos ilustra o conhecimento do Homem e seu cérebro até à senciência animal. Quanto à IA, Damásio é igualmente incisivo: «Vão matar-se uns aos outros!»
O Cérebro à procura da Alma!
«Os fenómenos mentais integram-se verdadeiramente ao corpo, tais como eu os visualizo, são capazes de dar lugar às mais altas operações, como aquelas que revelam a alma e o nível espiritual. Sob o meu ponto de vista, não obstante, todo o respeito que devemos concordar em noção da alma, podemos dizer que por último esta reflecte somente um estado particular e complexo do organismo.»
António Damásio é um dos homens da Ciência que, na actualidade, se pontua no universo da neurociência num dos pontos mais altos da cadeia piramidal do conhecimento humano. Estando no vértice do que muitos ainda não sabem pela base, pela rama das coisas, adverte-nos para esse outro mundo misterioso mas subliminarmente majestoso da mente humana; e não só.
Radicado nos Estados Unidos, professor da University of Southern California, em Los Angeles, onde dirige o Instituto do Cérebro e da Criatividade (onde conduziu várias investigações ou intensas pesquisas que ajudaram a desvendar a base neurológica das emoções, demonstrando que elas possuem efectivamente um papel central no armazenamento de informações e no processo da tomada de decisões), que Damásio escreve várias obras sempre pertinentes, sempre relevantes no espaço e o tempo com que o faz.
São elas: «O Erro de Descartes» (1994), «O Mistério da Consciência» (1999), «Em Busca de Espinosa» (2003), «E o Cérebro Criou o Homem» (2009) e agora, recentemente, «A Estranha Ordem das Coisas» (2017). Afirma assim perante todo o seu público mundial: «Sem Educação, os homens vão matar-se todos uns aos outros». Tememos tal, mas sabemos bem do que fala António Damásio...
O Cérebro Humano: a incógnita! Reproduzi-lo artificialmente ser-nos-à uma inovação fantástica ou, o iminente perigo sobre todas as formas vivas e não vivas do planeta?! Poderá a IA ter sentimentos ou emoções...? E tendo-as, até aonde isso nos levará???
Sentimentos e Emoções
António Damásio, o ilustre neurocientista português reverbera então: «Os sentimentos, aquilo que sentimos, são o resultado de ver uma pessoa que se ama, ou ouvir uma peça musical ou ter um magnífico repasto num restaurante. Todas essas coisas nos provocam emoções e sentimentos. Essa vida emocional e sentimental que temos como pano de fundo da nossa vida são as provocadoras da nossa cultura».
Quanto à IA, mais concretamente, Damásio assevera que ela jamais será possuidora de emoção ou sentimentos, ainda que: «Não vamos voltar a ter uma vida normal, nunca mais!» Diz mais: «As emoções e sentimentos conscientes não se diferenciam», contradizendo a total separação entre emoção e razão. Daí que haja o receio - legítimo - de também na IA poder haver esta junção, ao que Damásio contrapõe, negando tal. O futuro nos dará a resposta.
Damásio refere que, aquilo que fomos sentindo ao longo de séculos, fez de nós o que somos hoje; ou seja, os sentimentos definiram a nossa cultura. Assevera ainda de que, o que define o ser humano dos diferentes ou restantes animais é a sua cultura: «Depois da linguagem verbal há qualquer coisa muito maior que é a grande epopeia cultural que estamos a construir há cem mil anos!»
Consciência ou a não-consciência celular ou bacteriológica, eis a questão! Se Shakespeare aqui pudesse dar a sua opinião, isto era algo que certamente aferiria ao ser-lhe proposto debater-se com o que António Damásio afirma e, sobre o que este autor define no seu último livro «A Estranha Ordem das Coisas». Diz o neurocientista: «Uma só célula, não tem mente e não tem uma intenção, ou seja, nada disto tem a ver com consciência».
Daí que seja pertinente o questionarmos se, a haver a intencionalidade da reprodução da mente artificial, se estará plenamente convicto que esta não tomará consciência e, autonomia, sobre o processo celular, mesmo que não biológico?! Não o sabemos, só podemos divagar.
O curioso é que, o neurocientista afirma que - As Bactérias - não têm sistema nervoso nem mentem; ou segundo as suas próprias palavras «sabem que uma outra bactéria é prima, irmã, ou que não faz parte da família».
(Sendo assim, pensam, raciocinam ou organizam-se de tal forma correcta e incisiva que demonstra haver uma sequência lógica, um caminho também de alguma forma inteligível, mas isto sou eu que não sou neurocientista (mais exactamente neuro-nada) de coisa nenhuma; apenas penso e logo existo - só isso). Mas continuemos com o raciocínio de António Damásio.
Perante uma ameaça, tal como um Antibiótico: «As bactérias têm de trabalhar solidariamente; e, se a maioria trabalha em prol do mesmo fim (acrescenta Damásio), também há bactérias que não trabalham. Quando as bactérias «trabalhadoras» se apercebem que há bactérias vira-casacas (preguiçosas ou traidoras, digo eu), as outras viram-lhes as costas». Daí o neurocientista concluir: «Há uma colecção de comportamentos - de conflito ou cooperação - que é a base fundamental e estrutural de vida».
IA: o que se pode ou não fazer no futuro. A Humanidade está em perigo...? Poderemos ficar descansados se, por algum mero acaso ou simples negligência informática algo ou alguém se enganar num só logaritmo e tudo der para o torto a partir daí...?! Que estamos a fazer, com o que estamos a lidar? Saberemos lidar com o erro, com a anomalia ou com aquele ou aqueles mesmos seres que criámos a partir do nada, a partir do tudo, e no fim, ver sobre os nossos olhos a nossa destruição humana???
Do Início ao Fim (da Web à Humanidade...)
Nuno Sebastião - fundador e dirigente da Feedzai - que opera na área tecnológica da IA para prevenir fraudes, recordou a herança que os exploradores deixaram aos Portugueses (antes e depois dos Descobrimentos) e que, tendo Fernão de Magalhães como símbolo máximo desse empreendimento, anuncia:
«A minha própria viagem começou na ESA (agência espacial europeia) a ultrapassar novas fronteiras», assumiu radicalmente Nuno Sebastião, o CEO da Feedzai, acrescentando que quer continuar a ultrapassar fronteiras - com Inovação e Conhecimento - na continuidade também da sua já longa actividade nos domínios da Inteligência artificial.
«É também para construir um novo mundo», garantindo idêntica e profusamente que neste caminho há responsabilidades, riscos e desafios (tem essa noção), sublinhando também a importância de colocar a IA com «bom uso» - segundo as suas palavras - «E assim deixar filhos e netos agradecidos pelo pioneirismo», concluiu.
Aplaude-se tal. Ou não fosse Sebastião ser um filho cá da terra da luz e das amêndoas, do início da criação e da legitimação pioneiras também, de toda a aventura e desventura, por terra e por mar, de dar mundos ao mundo, dar outra cor às cores de outros mundos!
O Medo. A Obstinação e a curiosidade, o avanço e a técnica, aladas todas juntas à quase mórbida insaciedade de se saber mais, ir mais longe, dar talvez um passo maior do que a perna; ou nada disto, sendo a IA o futuro da Humanidade. Será???
Perigo! Ou não...
Se me é permitido, pergunto eu agora: Estaremos nós na posse total de todas as nossas faculdades - físicas e mentais, motoras e cognitivas - de darmos «vida», criar esta sobre robôs que amanhã, porventura, se poderão voltar contra nós...? Estaremos a incorrer num risco absolutamente imbecil de estarmos a criar a nossa própria destruição? Avançar ou recuar, quem nos diz o que fazer???
Estas, as perguntas para um milhão de dólares como se tem por hábito dizer. Nada disto é novidade, mas novidade será, se o não soubermos controlar, enfatizando outras vias, outras sugestões que nos possam precaver no futuro contra novas imposições ou reiterações de seres robotizados mas pensantes sobre os nossos destinos humanos.
Stephen Haking está preocupado com isso. Bill Gates também. Elon Musk nem se fala, tendo já contribuído com 10 milhões de dólares para a investigação ou pesquisa sobre como manter a Inteligência Artificial sob controlo.
Estarmos a construir uma espécie de «Assassinos-natos» ou robôs assassinos em nada nos favorece, ainda que, sob a capa das suas super-inteligentes manobras, nos venham a dar muito jeito sobre os vários sectores de actividade e, intelectualidade, para os quais ainda não dominamos ou não temos ainda a apetência total.
Uma IA malévola e exterminadora da espécie humana seria o pulsar ou clímax sideral de tudo o que vai contra os nossos princípios humanos; mas que não salvaríamos se acaso estes seres artificiais mas mui inteligentes nos dessem cabo do canastro. Vamos ser positivos então; se é que o podemos ser dentro desta vertente que sabemos onde começou mas jamais saberemos como findará...
Eu, tu, ele: os nossos outros «eus» na particularidade ou, especificidade artificiais, sobre um mundo que agora se nos abre em toda a linha. Saberemos estar à altura do que nos espera...? É bom que sim, ou sairemos todos a perder; nós, Humanidade!
O Apocalipse ou talvez não...
Um cenário apocalíptico é o que descreve o filósofo sueco - Nick Bostrom - que reitera acutilantemente que: «A Extinção Humana pode apenas ser o começo...», ou seja, estamos fritos!
Carros, casas, instituições, escolas, hospitais, departamentos policiais, judiciais, igrejas, parlamentos, tudo, mas tudo imbuído da essência tecnológica de seres andantes que tudo movem e quase tudo decidem por nós. Não é isto um perigo...? Então o que o será...?!
A criação de computadores super-inteligentes (de tipo antropomórfico ou não) será a consequência inevitável destes novos tempos. Computadores super-inteligentes que tudo fazem por nós. Mas, se nada for feito com uma rigorosa vigilância - e controlo! - a existencial ameaça para a Humanidade singrará!
Isto, nas palavras de Nick Bostrom que teme que, a muito breve prazo, nos estejamos a deparar com IA`s verdadeiramente impetuosas, déspotas ou simplesmente portadoras das suas artificiais vidas que, mesmo sem alma, se farão vigorar e, perpetuar, por entre nós. Um susto!
Nada mais a acrescentar, sejam felizes então - com ou sem IA - neste nosso Novo Mundo de Inteligências Artificiais e Naturais (nós, os humanos) numa corrida contra o tempo ou até mesmo contra nós próprios... o Futuro o dirá! Só temos de o aguardar... serenamente...
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