Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quarta-feira, 31 de maio de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
A Humanidade (VI)
Explosão nuclear gerada através da hiper-potência bélica - avassaladoramente destruidora - da Bomba Atómica: essa portentosa e insana arma que o Homem descobriu e não sabe ou merece utilizar...
"Peço a Concórdia entre os Povos."
- Papa Francisco -
Estar-se-à na iminência de uma Terceira Grande Guerra? Poder-se-à viver esta outra Terceira Guerra Mundial sem nada fazer, sem nada obstar ou sequer contrariar tais actos que porão um fim na nossa civilização e existência?
Estaremos preparados para o Fim dos Tempos por nossa própria mão e incoerência...? Poderemos culpar outros pelos nossos idênticos erros, da ignorância e da negligência, do totalitarismo mentalmente disforme que porá, eventualmente, o mundo à beira de um ataque de nervos...?
De que serviram as outras humanidades, as outras vivências, as outras vicissitudes - e mesmo incongruências - através das diversas eras, das diversas anunciações de outra ou outras humanidades, se nada aprendemos, se nada cativámos em nosso benefício, em nossa beneficência?!
E quando formos, todos, um grande e insólito cemitério de almas, em que nem os corpos nem os espaços se nos cumprimentam ou deixam descansar para todo o sempre...?!
A Guerra Nuclear
A exortação das almas: Tudo o que se pode acrescentar após a grande explosão nuclear ou da diabólica potencialidade de arsenal atómico sobre a Terra. O que os homens não pensam mas as almas sentem (ou sentirão) se acaso a irracionalidade deste acto se cumprir, sendo superior à consciência de se estar a destruir a Humanidade e, todo o planeta!
Apesar da aderência de grande parte dos países que se arrogam no direito de construção e propriedade desta temida arma de destruição maciça a nível planetário, no denominado «Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), o certo é que todos os dias se receia que este seja violado e tristemente estuporado com mais um lançamento de míssil.
Regimes totalitários e abusivamente prepotentes - da sua população e de acordos internacionais - vão mitigando a certeza e, a segurança, de quem pensa estar livre desta esquizofrenia vigente desses governantes malditos. O mundo treme e a alma fenece. Estamos todos em risco.
A Bomba Atómica «Fat Man». Quando toda a arrogância e todo o mal do mundo se une na mais confrangente situação humana: o não ter-se o direito de roubar vidas, roubar sonhos e almas, por coisa nenhuma...
O Mal que veio do Céu...
A bomba atómica «Fat Man»: bomba de fissão de plutónio que explodiria ante todas as urgências e contingências de poderosa arma de destruição sobre a terra ou sobre o mar e que, em 9 de Agosto de 1945, se abateria sobre Nagasaki, no Japão, causando o segundo horror de devastação e morte (após o que três dias antes já perfilara em Hiroshima, em 6 de Agosto, numa bomba de fissão de urânio, chamada «Litle Boy»).
Estes dois ataques sobre céus e solos nipónicos que ainda hoje se comenta e, reverbera, como uma das maiores monstruosidades que o Homem adjudicou sobre um quinhão da Terra que não lhe pertence por direito mas por passagem, foi a mais avassaladora da História - além de anti-ético - sobre civis ou apenas gente que queria continuar a sê-lo.
Esta destruição que varreu do mapa duas grandes cidades do Japão, estimando-se na época em cerca de 200 mil vítimas mortais sobre este ataque aéreo impiedoso (entre muitas outras que após graves queimaduras e ferimentos internos foram morrendo devido à extrema radiação sentida), que o mundo se interrogou se valeria mesmo a pena tão hediondo acto de não-contrição para com as almas que então pereceram...
Lançamento de Míssil Norte-Coreano (Maio de 2017): desta vez lançado num projéctil que atingiria o mar do Japão. O supremo líder norte-coreano Kim Jon-un que supervisiona testes do seu novo sistema de Defesa Anti-áereo, sem o agreement (acordo) geral e global das restantes nações.
De novo, o perigo...
Até aqui, o Ocidente viveu pacífica e faceiramente - ou talvez em anestesiamento - uma paz obreira (algumas vezes, matreira, supõe-se) de desanuviamento com a Rússia e a China; isto, claro está, em termos anglo-saxónios por parte da inegável super-potência que os Estados Unidos são.
Do lado da América, das terras do Tio Sam, o anti-comunismo adjacente e repudiado por todos em épocas distintas e há muito ultrapassadas, assim como os povos, governos e ideais anti-americanos por parte da Rússia e da Grande China, esboroaram-se de ódios e raiva, conseguindo-se chegar a um meio-termo, mais plácido ou mais conquistado, nesse tal desanuviamento entre os povos.
Mas quando se alude a uma paz trémula, fraca, ou alicerçada sobre pavimentos movediços - e por vezes pantanosos em que nem sempre se chega a acordo - tudo pode ruir como um baralho de cartas e, voltar-se de novo, à Guerra Fria; ou ainda, na pior das hipóteses, a uma guerra tão quente ou tão escaldante, que ninguém fique ou reste para contar como foi...
Existem países, nações que se não encaixam e, então, surge a novidade mas também o terror; daí que estejamos alerta e nos questionemos sobre o que se está a passar com esta nação de Kim Jong-un.
Segundo as entidades oficiais do país do sol-nascente (Japão) que se vê a braços, uma vez mais, com esta afronta de uma nação coreana independente - subdividida entre uma nação déspota e outra, democrática e de eleições livres, do sul (Coreia do Sul), em constante aflição de também se ver atingida pelo mesmo infractor...
Um Míssil que veio do leste de um país que continua, persistentemente, a violar regras e leis internacionais sem temer as sanções, as contradições, em face ao que ostenta e provoca nos seus vizinhos territoriais. De novo o perigo; de novo a urgência de se ultimar a coordenada resposta. Inevitavelmente!
Central Nuclear de Almaraz - Espanha (UE). Há quem já a defina como: a bomba atómica nas margens do Tejo (rio Tejo) do lado de lá (Espanha) e do lado de cá (Portugal)...
Tecnologia Nuclear
Não nos perdendo em tecnicismos ou até galicismos que não levam a lado algum, no que se tem de expor segundo os especialistas que defendem ou que atacam esta poderosa tecnologia/energia da era moderna, há que entabular as razões, vantagens ou oposições de tudo o que envolve esta indústria e técnica em investigação e desenvolvimento.
Sabe-se que, de todas as alternativas aos combustíveis fósseis, a Tecnologia Nuclear recebeu a parte de leão em fundos para essa investigação e, desenvolvimento, sobre a actual corrente de se poder extrair um melhor aproveitamento desta agora tecnologia nuclear.
É correcto o argumento de que, as Centrais a Urânio, podem efectivamente proporcionar energia ilimitada sem contribuírem para a poluição química do ar ou, para o chamado Efeito de Estufa. Todavia, o grande problema que consiste em garantir a Segurança dos Reactores - e reciclar grandes quantidades de lixo radioactivo - ainda espera por uma solução que seja literalmente inofensiva.
Provou-se já que, a exposição a Níveis de Radioactividade, considerados inofensivos há alguns anos, aumentava a incidência de cancro ou patologias associadas que acabavam inevitavelmente pelo contrair dessas doenças oncológicas e, danificando os cromossomas - o que pode invariavelmente também ser prolongado pelas gerações futuras; além de que as Armas Nucleares, actualmente detidas ou desenvolvidas por um número crescente de países, representam um perigo assaz grave.
A ostentação militar e de Armamento Nuclear em arsenal a cada dia mais composto - e também mais inseguro - por parte de todas as populações do planeta que se vêem estimar serem carne para canhão ou, neste caso, almas esfumadas sobre o poderio atómico e nuclear dos países munidos desta perigosa arma de destruição em massa.
O Ranking dos Poderosos...
Em jeito de complemento e afirmação, segundo dados oficiais gerais mas não totalmente estimados devido aos dados confidenciais dos países portadores de armamento nuclear, compomos:
Estados Unidos em primeiro lugar (a única potência nuclear com armas implantadas noutros países, através do programa de partilha nuclear da NATO e, também, a única a já ter utilizado uma arma nuclear em combate), com 7650 ogivas nucleares estimadas e 2.150 operacionais. Com tudo isto, quem tem medo ainda do que vem de fora «out there...»?
A Rússia em segundo lugar, com 8420 ogivas totais e, 1720 operacionais (estando actualmente em união de esforços e redução deste armamento bélico com os Estados Unidos, após a desagregação da União Soviética). A França (o terceiro maior arsenal nuclear do mundo), com 300 ogivas estimadas e 290 operacionais, seguido do Reino Unido com 225 ogivas estimadas e menos de 160 operacionais.
De acordo com a Federation of American Scientists (Federação Americana de Cientistas), a China posiciona-se num «belo» quinto lugar neste ranking de arsenal nuclear com a estimativa de 240 ogivas no total, destacando-se também na lista dos dez maiores exércitos do mundo. Um portento militar! Segue-se a Índia, que nestas coisas não quer ficar atrás de outros, na estimativa de 80/100 ogivas no total; além o que, por notícias vindas a público recentemente, vai construir 10 novos Reactores Nucleares. Algo que nem o Ganges poderá suportar, na minha opinião...
Após isto, temos o Paquistão, com 90/110 ogivas totais; e avançamos para a Coreia do Norte com 10 ogivas aproximadamente, pelo que se estima mas não se comprova (devido ao isolamento e à política nacionalista de oclusão, secretismo e confidencialidade absolutas do seu líder em face a mais rigorosos ou escrutinados dados balísticos deste seu arsenal nuclear), no que o Security Council da ONU aprovou em novas sanções à Coreia do Norte, depois de cada teste nuclear seu.
Israel, que teve como opção o desenvolvimento do nuclear a partir de 1950 com fins de defesa nacional, uma vez que está rodeado por inimigos figadais de curta distância mas de há longo tempo, tem um total de 80 ogivas nucleares (ou em seu poder 80 armas atómicas mas, com o poder de fabricar outras 200, ou seja, com o plutónio suficiente para esta produção), segundo os dados da Federação Americana dos Cientistas.
O Irão preparado para a Guerra Nuclear...? E até onde isso nos levará, a todos? Rússia, China e Coreia do Norte, aliados do Irão (desde 1979, na produção secreta de uma arma nuclear, apesar das sanções e, sob o disfarce de um programa nacional de energia nuclear), num cockatil-molotov de união, consórcio e bons amigos do Irão em hostilidade evidente para com Israel, segundo dados divulgados pelo WND, de 2015.
Irão: do califado Abássida até hoje...
O Irão está no último da tabela «the last but not the least...», o que vem introduzir a questão sobre a fidelidade ou segurança global que podemos ou não sentir (ou que alguém superior nos garanta de tal...) sobre o potencial armamento nuclear iraniano.
De acordo com os dados recolhidos pelo U. S. Congressional Research Service (de Dezembro, de 2012, o que já lá vai algum tempo até aqui...) se resume pelo maior número de mísseis implantados no Médio Oriente, no que este país tem desenvolvido a partir de 1980 de mísseis balísticos; algo que, a International Atomic Energy Agency tem postulado como elevada preocupação mundial em relação ao programa nuclear do Irão.
Foi divulgado posteriormente um relatório dando conta da possibilidade do Irão estar a desenvolver Armas Nucleares, o que causa, claro está, grande apreensão se esta informação for de facto verdadeira. Como não se duvida de tão alta instituição (a agência de energia atómica internacional) então, será mesmo de convir estarmos alerta e de certa vigilância sobre os intentos desta e de outras nações que fogem ao Conselho e Ordem Internacional para o efeito.
Estas dúvidas tiveram um remate mais acintoso e de certa forma mais corroborante com a tese da união entre outros países, na tal frase de: «os teus inimigos meus inimigos são», destes terem ajudado o Irão a conseguir uma arma nuclear - desenvolvendo e testando um sistema de mísseis balísticos - para o projecto de uma ogiva de arma nuclear contra Israel.
Teerão, por conseguinte, com a ajuda da China, da Rússia e da Coreia do Norte, terá testado em operacionalidade e em certo local (a nordeste da capital), o enriquecimento de urânio, em total secretismo ou ocultação que jamais foi observado pelas entidades competentes e autorizadas para tal, da Agência Internacional das Nações Unidas de Energia Atómica (AIEA).
Nagasaki: a cruel e fatídica imagem do não-ser; a sempre dolorosa afirmação de um povo sobre outro na hegemonia de coisa nenhuma. Há que lembrar para não voltar a cometer estes mesmos erros. Mas consegui-lo-à o Homem, nos seus totais domínios e desígnios de ser ver superior sem o ser...?
Antes e depois...
De uma bela cidade nipónica (ou duas) - Hiroshima e Nagasaki - nada ficou; nem as almas penadas que, volatilizadas, não tiveram tempo nem para a perdição dos espaços, o soluço dos lamentos ou sequer a noção ou consciência do que tão fatidicamente lhes aconteceu; em 6 e 9 de Agosto de 1945.
A Bomba Nuclear: um demoníaco dispositivo explosivo que enfatiza a sua força destrutiva através das reacções nucleares (tanto de fissão como da combinação de fissão e fusão). De 20 mil toneladas de TNT (no primeiro teste efectuado para a entrada da era nuclear, o «Trinity») até à brutal força explosiva - equivalente à detonação - de 1,2 milhão de toneladas de TNT, está-se perante a mais poderosa mas terrífica arma termonuclear na era moderna, era actual de todas as coisas: boas e más!
Em termos populares, e não só, o problema nuclear é de difícil compreensão ou mesmo aceitação; não se pode nem deve julgar quem há muito perdeu os seus antepassados por obra tão endemoninhada quanto macabra, segundo estes parâmetros bélicos de razia total sobre campos ou cidades. Nada o justifica, na minha sincera opinião.
Sentimos sempre dificuldade em raciocinar ou, obliterar, numa escala superior a algumas gerações, para nos distanciarmos em termos de o fazer (ou contemplar indiferentemente), se quisermos proceder de forma optimizada, estabelecendo compromissos em relação a uma multiplicidade de factores em vez de se procurar maximizar alguns em detrimento da delicada teia da vida.
A Tecnologia Nuclear tem efeitos extremamente complexos e de longa duração, alguns dos quais só agora começamos a compreender.
Considerando esses perigos ambientais (note-se que não é invulgar haver a retenção de lixo radioactivo proveniente das centrais nucleares em contentores que posteriormente são enterrados no solo, longe dos centros urbanos, é certo, mas ainda assim portentosos de se estar a «semear» bombas-relógio debaixo de chão), tornando-se razoável perguntar-se então quão aprazível ou digno será, eventualmente, o futuro do Homem.
A continuar-se esta tendência actual e, a cada dia mais feroz e mais inconsciente de se esquecer os verdadeiros valores e princípios da Humanidade, é bem possível que o nosso planeta se torne inóspito ou mesmo inabitável (no que muitos de nós tendo essa consciência, nada faz para mudar outras mais errantes...) já que, nos dois últimos séculos, iniciámos a um ritmo cada vez mais acelerado ou vertiginoso, um vasto número de alterações ambientais artificiais que ameaçam o nosso próprio futuro. A nada se fazer, a Humanidade destruir-se-à por si mesma...
A União dos Povos; suas bandeiras, suas nações - algo que nem a ONU consegue, infelizmente. O patriotismo exacerbado e mesmo infundado, persegue a lógica de um extremismo ou radicalismo que a ninguém favorece. Será que a diplomacia vence a demagogia de alguns...?
Parentesco e Nação-Estado
O Patriotismo - o fundamento emocional da Nação-estado e dos trágicos conflitos destes dois últimos séculos (XX e XXI) ainda subsiste em nós. A sua continuidade é notável, tendo em conta a influência dos movimentos anti-nacionalistas, o esmagamento de muitas pequenas nações pelo Comunismo do pós-guerra e, da globalização progressiva da Economia. Por outros agora, mas de índole humanitária, sobre refugiados e exilados políticos com que o mundo se tem de defrontar.
Subsiste-nos a pertinente questão que poucos ou nenhuns nos respondem com toda a clarividência ou, honestidade possível:
Por quanto tempo se conservará o Sentimento Nacional como factor político significativo, quando, um dos efeitos dos enormes blocos económicos - como a União Europeia - é o de permitir a livre circulação de pessoas entre os países membros?
Todavia, para os mais atentos e, sobre esta onda de terrorismo invasivo e criminoso sobre as nações, cada vez mais se chega a um extremo de patriotismo exacerbado ou nacionalismo radical que também a ninguém engrandece, a não ser aos líderes partidários que assim o estimulam na ansiedade dos povos e, na avareza de quem se quer resguardar ou somente guardar a sua quota parte sem distribuição ou solidariedade alguma...
Sabe-se que, tanto os Políticos de Esquerda como os de Direita, têm exaltado e denegrido o Patriotismo, mas a lealdade e o sentimento especial que cada um demonstra para com o seu povo e a sua terra, revelaram-se tão persistentes (e muitas vezes mais fortes) do que a maior fonte de inspiração do Socialismo, na comiseração ou preocupação pelos fracos e oprimidos. Além a vertente mais liberal e centralista da Social Democracia, económica e social, sem recurso à Nação-estado (pelo menos tão intensamente) em apelo de proteccionismo imensurável desse Estado.
Mesmo sem se recorrer a extremismos, qualquer que seja a facção ideológica ou partidária, haverá sempre a tentação de se puxarem pelos galões da Pátria, aquando a recessão aflige e a crise económica ou social dos países impere. Seja em Comunismo, Socialismo, regimes Sociais Democratas ou Democratas Cristãos, há e haverá sempre essa tendência; além outros interesses...
Em casos ainda mais extremos - de Patriotismo/Nacionalismo radicais - regista-se o epifenómeno de se elevarem muros e fronteiras (devido à invasão de refugiados e migrantes que atravessam os países), criando-se o flagelo humanitário, por vezes, sem se ter em conta a vertente de sofrimento e angústia de quem busca, apenas, a paz. E essa, mais digna mas nem sempre conseguida, acaba sempre por voltar...
Mar da Líbia: Mediterrâneo: Uma imagem que ninguém quer ver do despojo da vida sobre corpos inchados, deformados e atraiçoados, por quem não os socorreu ou legitimou em seu espaço: o sonho perdido - afogado e amordaçado - de quem só queria encontrar paz e liberdade, alimento e saúde, dias e noites tranquilas, que não o mar salgado que lhes serviu de mortalha...
Solidariedade Humana...
A Lealdade de Grupo tem constituído uma característica da vida social da nossa espécie humana, provavelmente desde o seu início e, embora as pequenas comunidades - como os Bosquímanos do Calaári (San) ou os aborígenes australianos - estejam relativamente abertas a imigrantes (ou actualmente toda a Europa e os Estados Unidos, relativamente ao êxodo/afluxo de refugiados vindos da Síria, do Iraque ou do Afeganistão) também se identificam fortemente como grupo, observando e cuidando das fronteiras territoriais.
Aparte as excepções em que as não franqueiam e até edificam muros que não pontes e as atiçam de arame farpado...
Em todas as Sociedades Tradicionais, a partilha e a troca constituem estratégias cruciais para prevenir a Fome, a Doença e Guerra; contudo, a defesa do território tem constituído igualmente uma necessidade, visto que, para os caçadores e os recolectores, a terra representa a única fonte de recurso económico e, protegê-la, é uma actividade de grupo na qual os intervenientes estão irmanados pelo sentido de lealdade uns para com os outros - e pelo amor ao chão que pisam; se o chegam a pisar...
A Intimidade do contacto com a terra pode diminuir nas comunidades agrícolas, mas a necessidade e a propensão para a coesão do grupo, assim como a entreajuda mútua mantêm-se.
Por outro lado, a Religião, uma característica universal das sociedades tradicionais, tem contribuído para integrar as pessoas em comunidades cooperantes e, proporcionado apoio emocional, constituindo ao mesmo tempo uma força de Etnocentrismo - visto que grupos com laços muito fortes tendem a ver o mundo através das lentes da sua própria sociedade, com os seus pressupostos e as suas práticas e regras sociais.
Explosão em Catedral (em Dezembro de 2016), no Cairo, capital do Egipto, colhendo 25 vidas. Em Maio de 2017, a idêntica realidade de monstruosidade e idêntico atentado sobre um autocarro e quem neste seguia de devotos cristãos copta, ceifando assim 26 vidas de almas inocentes.
As excepções...
Mas há sempre excepções. O que sucedeu ultimamente (sendo já frequente e indissociavelmente um cancro que se distende e não refreia), os acontecimentos sobre Manchester, no Reino Unido, ou no Egipto, já em 2017 (na província de Minya, a sul do Cairo) e sobre cristãos coptas, na matança circunstancial mas abrangente de um fundamentalismo islamita de seguidores do Islão; aqui, e noutros pontos do globo.
Há a registar que, no Egipto, os coptas representam entre 10 a 12% da população geral.
E tudo isto, sobre elementos que, muitas vezes nascidos na Europa e nos Estados Unidos, se radicalizam na atroz cruzada islâmica jihadista - em oposição à religião cristã, católica ou copta (entre outras religiões) - executando feitos terroristas na maior ceifa de vidas para com objectivos nulos, acéfalos e inúteis dessa demanda.
Durante milhares de anos, Diferenças entre Grupos, como a língua, os costumes ou religião - que os cidadãos das modernas sociedades cosmopolitas consideram menores - compuseram este sentido de diferença, promovendo a solidariedade do grupo e, assim, a sua sobrevivência.
Através de todas as mudanças que ocorreram na base de subsistência das diferentes sociedades, continuou a ser vantajoso pertencer a um grupo que se apoia mutuamente e é, portanto, natural procurar pertencer a um deles.
Um dos motivos pelos quais o Patriotismo continua a florescer no moderno ambiente urbano pode muito bem residir no facto de, proporcionar um forte apoio, sob a forma da Identidade do Grupo às pessoas que vivem num mundo cada vez mais secularizado, muitas vezes afastadas dos laços da família e da sua comunidade.
O Nacionalismo Beligerante e outras ideologias agressivas (e até criminosas, homicidas e suicidas que se estendem e entendem como terroristas) são, completamente inaceitáveis na imensa aldeia global emergente, mas antes ainda de podermos humanamente superar os excessos ideológicos, precisamos em primeiro de compreender melhor as necessidades sociais e, as estruturas que lhes estão subjacentes e aprender a viver com elas. Ou não.
O momento fotográfico e de absoluto terror, aquando o lançamento e posterior visão horrífica do já célebre cogumelo destruidor, em 6 de Agosto de 1945, sobre Hiroshima, Japão. Foto gentilmente cedida pelo Exército dos EUA/Memorial.
O Espectro da Morte
O potencial de Destruição Maciça da Guerra Nuclear (e mecanizada) faz com que a Paz constitua o primeiro imperativo dos assuntos internacionais e, apesar dos incessantes conflitos armados em várias partes do mundo (em África, no Sudão do Sul, na Síria, no Iraque, e por aí fora, infelizmente), a tendência até aqui, foi a de ser no sentido da integração internacional, com a consequente dissipação da polarização extrema das super-potências da Era da Guerra Fria. Mas, actualmente, parece que tudo se está a reverter e não para melhor...
A Redução da probabilidade de Guerra entre as grandes potências (mais exactamente entre os Estados Unidos e a Rússia, mas também a Grande China ou Índia) deixa, contudo, ainda lugar à ocorrência de disputas que até aqui se julgaram menores ou, com países que não tendo armas atómicas/nucleares até à data, agora se estimam francamente similares no potencial bélico da destruição em massa. Um susto!
Os Ensaios Nucleares, por terra ou por mar (sendo muitos os que se efectuam e abatem por via subterrânea por outros no mar) deixam um amargo de boca e um agravo de alma ao sentirmos que, a proliferação de Armas Atómicas se faz sem punição ou contenção, sendo expectável talvez, em futuro próximo, a visão mais terrível que a Humanidade poderá colher em sua última perspectiva de vida no largo e horrendo espectro de um futuro impensável - de um futuro que deixa, automaticamente, de existir. Viver com essa ameaça é pungente; erradicá-la é utópico. Que fazer então?
O Papa Francisco (esq.), sumo-pontífice da Igreja Católica, unido em profusão e favor do diálogo inter-religioso; desta vez, com com o líder máximo da Igreja Copta, no Cairo, Egipto (ao centro), no tão estimado Papa Teodoro II. Um estímulo que o Papa Francisco incentiva e, cumpre, em vários outros encontros realizados, unindo Ortodoxos, Judeus, Muçulmanos ou Luteranos (entre outras vertentes religiosas) noutros locais do globo.
Fazer a diferença sendo iguais...
Poderão os grandes e máximos líderes religiosos invocar (em defesa da Humanidade) todos os direitos, todas as avenças, para que não sejamos destruídos por nós próprios...???
Sobejamente conhecidos os muitos encontros inter-religiosos que o Papa Francisco assume, poderá adivinhar-se que, não será de todo distante ou displicente, a sua atitude e comportamento em face ao que se perspectiva de uma nova ameaça nuclear no planeta.
Poder-se-à acrescentar que em relação à ONU, também não; por conseguinte, por muitos sofrimentos terríveis por que passem várias outras nações em agressivo nacionalismo num renovado ressurgir dessa poderosa força do pós guerra-fria, é de esperar que os padrões de vida, em melhoria, e as organizações globais - como as Nações Unidas - consigam instaurar a influência moderadora da independência e do respeito pelas leis.
Todavia, no que se insta sobre a prepotência bélica de armas nucleares (e sobre as nações violarem essas leis, leis internacionais), a situação é outra: mais específica e delicada. Ninguém trata com luvas de boxe - ou acérrimo pugilismo verbal - algo tão premente ou sensível quanto um assunto destes, tal como elefante em loiça de cristais, assume-se; daí que se tenha de usar de muita precaução e bom senso no diálogo inferido - se tal for permitido às partes envolvidas na quezília nuclear e na má-vizinhança que entretanto se faça, perigando as outras nações em seu redor e não só.
Tanto a União Europeia como no seu todo a ONU (ou todas as nações que estejam ou não envolvidas nesse conflito indiciado sobre o nuclear) terão de unir esforços, vontades e um desejo inestimável de chegarem a acordo; ou não haverá chão, ar e terra para onde nos virarmos.
A Cúpula Genbaku ou Domo da Bomba Atómica (no Parque Memorial da Paz, em Hiroshima, no Japão): a presença de quem morre de pé, mesmo ao fim de 68 anos...
Ontem e Hoje: a mesma realidade
A História da Humanidade está de facto assinalada pelo avanço da tecnologia. Naqueles períodos em que esta declina, temos durante algum tempo aquilo a que chamamos uma Idade das Trevas. Têm-se registado no passado, várias idades das trevas na História da Humanidade, mas sempre localizadas no espaço e no tempo e não, como a partir de agora, em exponencial contingência de tantas nações em conflito armado na posse e mando de armas atómicas.
É discutível pensar-se que o superaremos. E que, a nossa civilização tecnológica, altamente complexa - e consequentemente bastante frágil, em referência humana de se premir o botão num não reflectir dessas mesmas consequências imediatas e por todo o globo - possa enfim suportar uma crise planetária desse tipo; implicando obviamente o Fim da Civilização.
Isso, é de facto o nosso maior receio e, similarmente, a causa-efeito da nossa eliminação/extinção como Humanidade que somos e como seres vivos que suplantamos deste planeta Terra - assim como todas as outras espécies vivas.
Somos o nosso pior inimigo; Vejamos então: a suceder essa tal Idade das Trevas, mesmo estando à beira de termos consumido todo o petróleo, esgotado todas e quaisquer provisões seja do que for, do carvão de mais fácil extracção à ablação de tudo o que mexe, animal ou vegetal, dissipado os melhores recursos naturais e minerais da superfície da Terra (tornados sumariamente radioactivos na maior parte do meio ambiente) e, destruído uma outra grande parte do solo terrestre através de um cultivo excessivo (na agricultura intensiva e cumulativa de fertilizantes e contaminantes que a tornaram estéril com o passar dos anos...) nada restará.
A Fome a grassar, as doenças infecto-contagiosas a disseminarem, os vírus a instalarem-se, os agentes patogénicos a ramificarem, a bacteriologia infesta e incontida, inflamada e replicada nos demais - na advertência pestilenta desta nova era moderna de uma gripe espanhola à escala planetária - é certo que pouco ou muito pouco haverá para se fazer explodir, volatilizar ou incinerar numa vulnerabilidade e terror sobre a Terra, só comuns ao Inferno: A outro inferno, de fogo, cinzas, chuva ácida e posterior era glaciar após muitos e muitos anos de degredo planetário... E então tudo recomeça.... de novo...
E desengane-se o mais fervoroso da civilização humana que de contrário pense; somos vulneráveis e somos parvos; muito parvos, na estupidificação mórbida de um não-retorno ou de uma circunstância que nos viu já ser extintos como Humanidade e que jamais lembramos, jamais suportamos, quer seja essa, ou outra e renovada verdade de um ciclo vicioso imparável de podermos atingir mais, ser mais.
E, se almejarmos que a nossa salvação - a nossa bendita e arguta salvação - possa ascender através de um milagre global ou secturizado/optimizado e quiçá endeusado em termos não totalmente deíficos mas estelares e de suma relevância de uma qualquer inteligência superior que do Cosmos nos venha içar, esqueçam, não merecemos tal!
Lembrem-se da História Humana e Bíblica (recordem que já não somos Noé, que já não somos nada), para que tal se venha a verificar. E acaso fôssemos, que paga teríamos, o que lhes devolveríamos se não em espécie de animal doméstico; ou pior, animal de abate sem repúdio por parte destes ou, rejeição por nossa parte, nossa débil e impotente parte humana, sem combate ou compleição que nos fizesse revoltar e voltar à primeira condição de Homo sapiens sem intervenção do exterior...?!
Seres Extraterrestres: a salvação da Humanidade ou, a mais pura ingenuidade humana (ou burrice!) dos seus reais e verdadeiros intentos sobre a nossa civilização?
Sermos eficientes bastará...?
Como podemos então ajudar-nos a nós próprios? Poderemos reverter esta situação...? Penso que sim, para isso bastará proporcionar novas Fontes de Energia e, Alimento.
Dos 7 mil milhões que hoje habitam o planeta, há que instituir muitas outras condições não só de subsistência mas, acima de tudo, sobrevivência. Não temos de ser subservientes ou restritos a algo que não perdure ou nos faça mal, no seu todo.
Há que dizer não; enveredar por outros meios, outras vias (biológicas e não só, tanto na alimentação como na inoculação/vacinação (virologia) na contenção da mortalidade infantil, equilibrando esta, ou de incentivo - na natalidade baixa noutros pontos - para colmatar a mortalidade ou envelhecimento da população, sem se cair, de novo e inversamente, naquele ditatorial controlo de nascimentos (até há pouco, na China, na política de filho-único).
Há que se manter estável o índice demográfico e, seja neste campo seja noutro, estabelecerem-se regras conjuntas, globais, demográficas e não só, no que o ser humano é espantoso, coagido pela necessidade quase obrigatória de ter de mudar!
Nenhuma Nação pode ser efectivamente independente - ou deslaçada de todos os outros - na consequente insolvência que verá em próxima data (ou de um ainda maior hermetismo territorial com tudo o que isso acarreta), por tão más escolhas ter feito ou ter subjugado o seu povo, toda a sua população, na ignorância e no erro que dos governos totalitários e extremistas se exultam, sobre um isolacionismo que não é bom para ninguém.
Estamos a enfrentar uma longa escadaria de problemas globais - esgotamento de recursos, explosões demográficas, poluição, alterações climáticas, etc. - no que se tornou bem claro o facto que, nenhuma nação consciente, pode ou deve sequer assumir-se como uma unidade independente dos demais.
É assim que eu quero continuar a viver e a sonhar com este meu e nosso (de todos nós) planeta Terra.
Haja Esperança!
Hoje, a Guerra com armas convencionais é parte da «pré-história» da era moderna, ainda que esta se faça cumprir em certos círculos, como se vê registado na Síria e no Iraque; ou em certos países de África, dos quais todos temos culpas acrescidas devido à crescente venda de armamento em financiamento e, proliferação, de uma economia dita liberal - Republicana ou Democrata - tanto faz, que tanto mal faz também...
Não quero ver cogumelos gigantes sobre o meu Céu ou, sobre os céus de alguém; não quero ver-me esfumada e serpenteada de corpo e alma sobre explosões contínuas, nuvens radioactivas e todo um caos latente de desordem, saque e morte. Depois, do nada subjacente em todos nós, do calor, do frio, da ausência de cheiros, de aromas, de afectos - na ausência de tudo o que o planeta Terra tem ainda para nos maravilhar, quero acreditar que vamos vencer, que vamos sobreviver!
Não quero viver um Inverno Nuclear. Não mereço e não quero! Do Céu a escuridão, a mágoa e o nada do pouco que ficou; se é que ficou alguma coisa...
Incinerado o corpo, vaporizada a alma e sufragada a lembrança do que nos viu ser vida, pulverizando tudo em redor - até mesmo a esperança de tudo não passar de um terrível e alucinante pesadelo - a luz ainda não me cegou, a mente ainda não me enjeitou; e eu, somente eu, continuo a andar por aí... se Deus (pobre coitado que tanto nos atura) ou aqueles senhores da guerra, na Terra, deixarem. E Deus, este mesmo Deus de todos nós, o permitir... Haja Esperança! Haja Deus, seja Ele quem for...!
sexta-feira, 26 de maio de 2017
quinta-feira, 25 de maio de 2017
segunda-feira, 22 de maio de 2017
De novo, o Terror!
Mais uma vez somos pequenos para tanta maldade humana, para tanta e horrífica atrocidade de uns quantos que, da morte, semeiam as almas que colhem; quase sempre inocentes e sem o acervo do negrume, do ódio e da loucura que é observar-se o medo à distância...
22h 35 m (TMG): De novo, o terror...
Não há palavras que contem, que resumam, ou que deslacem mais uma tragédia como esta - sempre igual, sempre funesta, dolorosa e consequente, omnipotente por quem faz do terror uma bandeja, um arco e uma fronteira - ao longe - na perspectiva cobarde e desalmada de ser um fiel seguidor de coisa nenhuma.
Que palavras se podem dizer ás famílias, às vítimas que sofrem (mais de 50 feridos para já) e 19 almas que imediatamente sucumbiram num solo e numa praça, de seu nome, Arena, em Manchester, (Inglaterra), onde a alegria era festa e os cânticos o máximo prazer de quem é feliz e está de bem com a vida. Jovens, menos jovens e as suas famílias, amigos e gente afecta ao enorme e esfuziante espectáculo de cor, som e muita juventude aos gritos; menos os esperados, os nunca desejados, de se verem trespassados pelo impacte brutal da explosão e do pânico da multidão querendo dali fugir.
(Os números oficiais da polícia britânica no momento foram de 19 vítimas mortais, ascendendo no princípio da manhã do dia seguinte para 22, acrescidos da lista dos feridos em maior rigor no número de 59, na confirmação - e consternação global - de mais um vil ataque de um bombista suicida que morreu no local).
Desta vez não foi no Bataclan, em Paris; foi em Manchester, na Inglaterra (e no ainda completo Reino Unido) - no concerto de Ariana Grande, na grande sala do Arena Manchester. E está tudo dito, pois que pouco mais há para dizer, ante o terror de novo implantado pelos que defendem a morte em vez da vida, no pesadelo distópico - totalitário e abjecto - de uma radicalização islâmica que ninguém compreende; talvez nem mesmo os próprios...
Ariana Grande está bem (a assessoria da cantora pop, assim o garantiu) mas o seu coração não, supõe-se; estando em digressão pela Europa, Ariana Grande sofre este revés, pequeno, muito pequeno comparado com as 22 vítimas mortais que já não a ouvem cantar nem dançar - nem sequer para si olhar. Estão frias, mortas, e jazem no além das coisas que já não voltam...
Vinte mil pessoas acompanhavam o show e nada fazia prever mais um desenlace destes; um novo deslace, uma nova mortandade. Como sempre, sangue e lágrimas, muitas lágrimas, depois de se ter assistido - ao longe também - ao matrimónio da Pippa Middeton - a irmã mais nova da Princesa Kate que é casada com o príncipe William, a quem a mãe também deixou em trágico acidente de viação, segundo continuam a afirmar.
Depois de se ver tamanha felicidade, não dá para acreditar poder-se cair do sonho ou das escadas de uma qualquer princesa, de um qualquer conto de fadas, sem ter de se chorar depois em nova rebocada do Oriente (ou dos ventos que daí vêm) de um anjo caído que continua a ceifar almas; a amortalhar quem a tudo isto assiste e nada pode fazer.
Como disse de início, poucas podiam ser as palavras. Desculpem se me alonguei, não foi por mal; por mal é e será, sempre, quem destas festas faz uma arena de sangue e morte sem pena ou compaixão pelos inocentes, em espectáculo (sempre degradante também), coberto da nossa total impotência ocidental ou, da excruciante dor católica, que nos faz dar a outra face e não uma cabeçada ou pagar na mesma moeda sobre tanto terror, tanto horror e tanta maldade.
Os meus sinceros pêsames às famílias enlutadas e que o Bem vença o Mal; e este se perca na miragem do horizonte ou na espuma dos dias e das noites como esta...
A Humanidade (V)
A antropológica perspectiva do Homem (homem e mulher) do Futuro: Do Homo sapiens sapiens até ao Homo futurus ou, presumível e não tão inesperadamente assim, tão iguais ou semelhantes aos que ainda há pouco temíamos como extraterrestres e seres de outros mundos...
"Quando a inteligência e a bondade - ou afecto - são usados em conjunto, todos os actos humanos passam a ser construtivos."
- Dalai lama -
Magnânimos e proficientes ao longo dos tempos - e certamente adaptados a novas realidades - o Homem foi sempre sendo um ser em mutação constante; tal como a Natureza e o próprio planeta em imparável mobilidade e alteração.
Do Homo sapiens sapiens até à mais incongruente ou inaceitável concepção do ser humano em alteração, mutação ou mesmo radicalização - que nos irá fazer ser, pensar e sentir como os desconhecidos (os extraterrestres ou simplesmente os que já nos não são tão superiores assim) - leva-nos a questionar se desejaríamos regredir, impondo condições a essa mudança, a essa evolução...?
Do Homo Futurus à realidade (quase) consumada da mutação híbrida; processos de envelhecimento retardados, a exponencial evolução cibernética, alterações genéticas/cromossómicas que converterão o ser humano numa criatura calva, de aspecto ovóide mas de superior intelecto, a tudo abnegada e crucialmente aceitamos sê-lo; no futuro... esse futuro não tão distante assim...
Teremos então voz ou consciência de reprimir esta escalada evolutiva de mutações genéticas e pressões ambientais como uma das principais influências para a Selecção Natural, além o que supostamente nos é edificado pela engenharia genética artificialmente em nós convocada e, implantada, como seres marionetas que provavelmente somos...?!
Desejando ardentemente encontrar uma resposta identificativa/ irrefutável para o que aí vem em transformação e assumpção anatómicas e cognitivas no Homem, só me resta confiar que tudo será para o nosso bem em processo irreversível de uma evolução à semelhança de outros seres do Universo.
E, se tal nos for contrário ou abusivamente imposto por outros códigos, outras agendas mais aterradoras ou indignas até dessas inteligências estelares, então pouco nos resta também que não seja esperar que tudo não passe de um desgraçado pesadelo ou divagação distópica - amorfa e sem fundamento - do que «eles» nos querem fazer ser...
Homo futurus: Haverá futuro segundo esta concepção, desenvolvimento e realidade do ser humano em selecção natural através do que as alterações ambientais e mutações genéticas nos instam já em total mudança...? Estaremos à altura desta transformação evolutiva...?
Aparência/Fisionomia: a conversão
Temos medo do que desconhecemos, temos sempre medo das mudanças, sejam estas radicais ou levemente pontuadas e, transformadas ou solidificadas por entre vários milénios, na alteração da nossa fisionomia e até comportamentos em face ao ambiente e a tudo o que nos rodeia. É compreensível. Assusta-nos pensar que nos próximos séculos vamos ser assim uma espécie de «Et`s».
Na Ficção Científica, o Homem do Futuro é frequentemente representado como um monstro estranho que, aos nossos olhos, poderá parecer repulsivo; ou até muito idêntico a algumas personagens da «Guerra das Estrelas» da contínua saga cinéfila destes nosso tempos modernos em que a imaginação não tem limites, mas pode muito bem ser baseada em seres já observados por alguns de nós...
Mas, o que os cientistas admitem o Homem revelar-se nos séculos vindouros, será uma criatura calva, de cabeça ovóide e de intelecto superior. Poderá ser de estatura elevada (diferentemente dos clonados baixos e cinzentos, vulgo «greys»...), músculos firmes, mas coberto de escamas e com mãos e pés providos de membranas interdigitais. Estranho...? Sim. Assustador...? Um pouco.
Infere-se daqui que talvez possa ser semi-humano, semi-máquina, com membros e órgãos artificiais - e substituíveis - além de consubstanciado por uma força imensa. Por estranho que pareça, estas características podem muito bem corresponder à descrição do Homem dentro de um milhão de anos...
Cirurgia de transplante após «sprint screen» ou seja, imprimido (ou printado, na versão brasileira) em 3D. A experiência clínica deste transplante programada para 2018, segundo cientistas russos, no primeiro órgão vivo (criado através da utilização de 3D de sprint screen), que começará com uma tireóide pronta para transplante. Tecnologia revolucionária usando um primeiro órgão tridimensional.
Transplantes: a cirúrgica realidade moderna!
A técnica cirúrgica da Transplantação de Órgãos e tecidos vivos em substituição de outros doentes, hoje já praticada, é um índice da evolução futura. Embora ainda embrionária (nalguns específicos casos), esta técnica tem podido salvar milhares de vida; ou milhões delas no mundo do amanhã.
Actualmente, o Homem possui os conhecimentos cirúrgicos necessários para realizar Operações de Transplantação de quase todos os órgãos e membros do corpo humano. Resta ainda aos cirurgiões vencer a Rejeição do tecido estranho por parte do corpo receptor...
A Rejeição é causada, basicamente, pelas próprias defesas do organismo. Os Glóbulos Brancos atacam e digerem os organismos invasores. Até agora, os Cirurgiões têm tentado tornear esta dificuldade usando medicamentos que suprimem tais mecanismos de defesa. Este método, porém, pode reduzir a resistência do organismo à infecção, que, por sua vez, pode conduzir à morte.
De modo semelhante com o que se verifica com os grupos sanguíneos, existem também grupos de tecidos compatíveis e incompatíveis. Daí que os Investigadores se tenham debruçado na tentativa de aperfeiçoar os métodos que permitam combinar os diversos tipos de tecidos - para assim evitar a rejeição - sem prejudicar a resistência do paciente à infecção.
A Ciência de Star Wars (Guerra das Estrelas): a cada dia mais a nossa realidade humana e terrestre???
A importância da Cibernética ou dos actualmente denominados Robôs-cirurgiões na demanda tecnológica biomédica da era moderna que atravessamos (ou das conexões chamadas Cérebro-máquina que viabilizam a robotização humana ou dos seus membros em falta).
Robôs-cirurgiões: o avanço tecnológico!
Poderemos antropomorfizar os Robôs ou, torná-los mais humanos, no que a desumanização tão falada e comentada por portas e travessas hospitalares do Homem, nos tem dado a contradição ou estranha lógica de fazermos algo de sensitivo sobre robôs, quando nós, humanos, nos distanciamos dessa sensibilidade e humanização...?! Estaremos a criar seres perfeitos - quase humanos - e nós, humanos, quase-máquinas???
Tão longe que nos levava esta discussão, este debate de ideias; contudo, sendo já hoje - no presente e na perspectiva de intervenção cirúrgica, uma realidade - só temos de saber viver com isso, fazendo-nos ser mais saudáveis, maia felizes e mais cordatos com aquelas robotizadas máquinas que não falando por nós (ou não sentindo o tacto da nossa pele), são exímios na eficácia, na segurança e até no tratamento cirúrgico de alta definição e contemplação sobre-humanas.
Avanços tecnológicos: a actual realidade das sociedades modernas. Há uns séculos, não muitos, seríamos considerados magos, génios ou loucos. E só depois, deuses...
Cibernética e Medicina
Paralelamente à Transplantação de Tecido Vivo, vai progredindo o aperfeiçoamento dos órgãos de substituição fabricados pelo Homem. Mas também neste campo há muitos e complexos problemas a solucionar. Por exemplo: as unidades motoras, destinadas a accionar os membros artificiais, têm (frequentemente) uma duração limitada ou são demasiado pesadas, no que se tem tentado aperfeiçoar.
A Inovação e Descoberta sobre a Tecnologia dos Materiais veio dar novo enfoque e ênfase a outras realidades: o ser humano em recuperação e liderança dos seus movimentos por via biónica e outras, vai tentando moldar-se, amiúde, a uma menor sensibilidade - ou mesmo aceitação que não rejeição - dessa mobilidade artificial em resposta motora quase idêntica à dos sinais transmitidos pelos músculos da sua trajectória anterior.
Os Especialistas em Cibernética - a ciência dos sistemas respeitantes ao desenvolvimento dos membros artificiais - têm-se intensificado a estudar os diversos métodos que permitam aperfeiçoar o grau de sensibilidade de que são dotados os membros humanos artificiais.
Conquanto que neste momento ainda não seja de todo provável - e abrangente - que sensações tais como o Tacto, a Temperatura, a Tensão e a Dor possam impressionar directamente o sistema nervoso através de um dispositivo sensitivo artificial, há outras formas de transmitir ao Cérebro dados sobre o mundo exterior.
Actualmente, sabemos que já se experimentam e, executam, por exemplo, a utilização de vibrações, tonalidades sonoras, luzes, correntes eléctricas pouco intensas - bem como códigos - para informarem os utentes de um membro artificial sobre a Temperatura e, a textura dos objectos circundantes.
Mas, o que se sabe sobre o Futuro do Homem a longo prazo...? Estudando os processos evolutivos do desenvolvimento físico percorridos nos últimos milhões de anos, os cientistas podem calcular as Alterações Físicas possíveis que sofrerão a Aparência e as capacidades do Homem.
A imagem antropomórfica de um casal da pré-História: A visibilidade de tudo o que é básico e primitivo.
Estaríamos preparados ou, ver-nos-íamos a fugir a sete pés, ante uns dentes carnívoros, movimentos acelerados de perseguição e captura (como possíveis predadores que se legitimavam), ou ainda, na sua atitude comportamental destes primitivos tempos em agressividade e ostensivo ataque em sua defesa, ficaríamos para dialogar...? Penso que não; não estaríamos preparados para voltar às origens...
O que a História nos reporta...
Desde o Australopithecus - atarracado mas erecto - que viveu há cerca de 5 milhões de anos, até ao Homo erectus de há 500.000 anos, o Homem evoluiu através de diversas variantes do Homo sapiens, tais como o Homem de Neanderthal (julgava-se de há 70 mil anos mas o que por recentes descobertas extraímos de há 430 a 440 mil anos, em achado único, ou quase único em Portugal, de um crânio/fóssil do homem de Neanderthal com aproximadamente 440 mil anos), até assumir a sua forma actual de, Homo sapiens sapiens, o mais «esperto» até agora...
Segundo um Antropólogo Americano - H. L. Shapiro - que estudou essa evolução física, o Homem do Futuro, ou Homo futurus, será de maior estatura, terá uma cabeça oval, quase calva (o que não é de admirar, segundo o que já se regista em muitas cabeças rapadas por outras que se lhe seguem em modernices de novos penteados e estilismos contemporâneos rasantes de qualquer fio capilar), e um cérebro mais desenvolvido, de dimensões ligeiramente maiores.
Quanto à parte pedonal da coisa, ou seja, em relação aos pés, é muito provável que o Homem do Futuro possa perder o seu dedo mínimo do pé, segundo o que este antropólogo visa.
Este Homem, de aparência nova (já antecipado na ficção científica), deverá surgir, segundo Shapiro, aproximadamente dentro de 500.000 anos.
Por outro lado, em espécie de contraditório, um cientista russo, de seu nome, A. P. Bystrov, crê que o processo evolutivo sofrido pelo Homem terminou há muito. Na sua opinião, o Homo futurus não será muito diferente do Homo sapiens sapiens.
A Tese de Bystrov tem o apoio dos peritos do Departamento de Antropologia do Museu de História Natural de Londres (Reino Unido), segundo os quais poucos sintomas atestam que, o Homo sapiens sapiens, tenha sofrido uma grande evolução biológica desde o último período glaciário.
Outros Cientistas, preocupados com as explosões demográficas, concebem uma ramificação do Homem do Futuro, denominado Homo aquaticus, ou Homem da Água. Afirmam que, à medida que as reservas sobre a Terra (e sobre os solos) se forem gradualmente esgotando, o Homem poderá adaptar-se a um ambiente marinho, desenvolvendo e explorando os recursos minerais que oferece o Fundo do Oceano. Mas sobreviverá assim e, dessa sua transformação não imediata...???
Uma fantástica foto de família da tribo Mentawai - indígenas da tribo primitiva na Indonésia (nas ilhas a oeste de Sumatra). Segundo nos relata o Mirror, esta tribo conta com mais de 64 mil elementos na sua comunidade actualmente, sendo que tem a criatividade mórbida de exibir em suas casas crânios de animais mortos, como o homem moderno o faz exibindo os seus troféus em animais embalsamados...
Família Nuclear: o que mudou...
Se nos restringirmos a populações como as da tribo Mentawai, na Indonésia, talvez nos julguemos mais próximos de tempos idos, tempos distantes da pré-História ou de um modo de vida e estabelecimento de modus vivendi não muito diferente. De dentes afiados mas um sorriso do tamanho do mundo que contradiz qualquer ameaça ou infortúnio arrevesado sobre quem os visita, constata-se tratar-se de gente de bem; mas somente de vida simples e pacata.
Tatuados e familiarizados com quem os persegue nestas abordagens fotográficas, deixam-se incorporar num sistema que desconhecem mas não rejeitam. São, no fundo, tão naturais quanto o que lhes deixam ser ante o que a modernidade tecnológica - ali ausente ou pouco utilizada - antevê de famílias felizes acolhendo o que a natureza lhes oferta.
Afere-se também de que, As Crianças das Sociedades Tradicionais, gozam de muito maior contacto corporal do que as dos países ocidentais e, embora criem normalmente laços mais íntimos com as mães, os pais e outros membros da família (incluindo os avós), desempenham um papel assaz importante na sua socialização.
A Família Nuclear composta de mulher, marido e filhos tendo sido uma característica das sociedades ocidentais até ao século XX, deu um volte-face completamente surpreendente, em particular nos países ditos mais industrializados - ou modernos - na concepção sociológica destes novos tempos.
A Realidade Contemporânea relata-nos outras vertentes: dos géneros e transgéneros - Feminino e Masculino - na radicalização e transmutação do que é ser-se ser humano no seu todo, assistindo-se a uma nova concepção de Família Nuclear.
Hoje assiste-se à Diversidade de Género - em intimidade e habitabilidade - que tudo fez mudar; para melhor, anote-se. O ser humano procura apenas a felicidade e neste contexto (ou neste pacote, como agora se diz) apenas vem o substancial para se ser feliz; independentemente do género havido (ou escolhido) em união e laços familiares...
A conservadora família nuclear de, pai, mãe e filhos. Por vezes, os meus, os teus e os nossos (e os que vierem posteriormente...), na concepção moderna mais alargada de junção de outras famílias, outras uniões posteriores em laços e afecto familiares, vindo dar outra cor, outro rumo às famílias.
A nova realidade...
Há Famílias constituídas por casais do mesmo sexo/género; femininos e masculinos. Dois pais ou duas mães (biológicas ou não, na actual legislação portuguesa em que se reconhece a existência de duas mães biológicas da criança envolvida na família).
Existem também as famílias de acolhimento ao abrigo da Constituição dos Direitos da Criança (ou do seu supremo interesse, aquando os seus direitos são violados ou negligenciados - remetidos pela Segurança Social de cada país em cariz proteccionista sobre crianças desprotegidas) no melhor desenvolvimento, educação, saúde e alimentação para as mesmas em caso de risco, maus-tratos ou negligência dos progenitores, familiares ou outrem. Muito mudou então.
Esta, a nova realidade dos tempos modernos: casais do mesmo género em união familiar; a alteração dos hábitos, costumes e felicidade cumprida e não contida pelas sociedades modernas actuais.
Casamento e Família
Desestruturados ou desinseridos e desenraizados, infelizes ou reunidos de uma força maior em reestruturação ou reinvenção de novos afectos, novas relações conjugais, o Homem (homem e mulher) foram construindo o seu edifício de felicidade e de bem-estar com a vida.
Hoje, a Sociedade Moderna, é amplamente cordata com este ressurgir de novas relações ou novas considerações não tendo em conta a diferenciação de género.
Não se assistirá mais todavia (acredita-se), no retorno deste âmbito ou, do regresso das famílias alargadas, nas quais 3 ou mesmo 4 gerações viviam em conjunto e os avós contribuíam para a divisão do trabalho doméstico (a não ser em alturas de crise ou de maior contenção das famílias em épocas de recessão económica dos países). Tudo depende, presume-se então, das prioridades individuais e comunitárias.
O Argumento em favor das sociedades mais descentralizadas baseia-se, em parte, nas suas vantagens sociais em termos de taxas de criminalidade mais baixas, menor delinquência e maior estabilidade.
Concomitantemente, o regresso às famílias alargadas é analisado por alguns sociólogos como um remédio natural para os problemas modernos das mães isoladas, das crianças desapoiadas e dos idosos abandonados - o que também traria vantagens económicas, visto que estes problemas sociais contribuem para os custos sempre em escalada das infraestruturas sociais em termos de instalações para os idosos, abrigos para os jovens sem lar, vários serviços psiquiátricos e de aconselhamento, policiamento extra e assim por diante...
Homens e Mulheres: a igualdade de género que ainda se não faz sentir em termos de equidade financeira/económica sobre salários iguais para trabalho igual, no que, sociológica e globalmente, se não vê ainda implementado por todas as nações do planeta.
Em Portugal, a legislação de 2017 veio alterar essa realidade; pela lei portuguesa, homens e mulheres receberão a partir de agora o mesmo salário para a mesma função; independentemente do género. Estamos no século XXI e, para todos os efeitos, só por via legislativa (e punitiva, caso se não cumpra a lei agora determinada em Diário da República) se alvitrou a equidade de género. Há muito a fazer ainda, sem dúvida.
Ser inferior, e deixar de o ser...
Muito já se disse sobre a raça, sexo ou ser inferior que a Mulher foi, através dos tempos, por etnias, religião ou simplesmente a adversidade dos que se lhe julgavam superiores - o agora género masculino, vulgo homem, de diferente género mas direitos iguais - ter-se induzido na crença não devoluta de ser e, sentir-se, como ser superior.
Afinal, talvez não seja assim tão incompreensível de quando nos dirigimos às espécies superiores do Cosmos, como frívolos, desonestos e ainda por cima com manias elitistas estelares de nos verem lá de cima com a arrogância dos deuses... algo já muito sentido também, pelos navegadores portugueses e espanhóis em hegemonia idiota aquando pisaram o solo americano, na ociosidade de aí se fazerem pertencer em detrimento dos nativos, seus legítimos habitantes.
Mas continuemos. O Destino das Famílias exerceu um enorme impacte nas mulheres, disso ninguém tem dúvidas - para quem as crianças e a família foram tradicionalmente o centro das atenções, ou seja, da vida social e laboral.
O Movimento Feminista teve um êxito espectacular no século XX, desde que elas (nós, mulheres) obtiveram o direito de voto pela primeira vez, na Nova Zelândia, em 1893. Mas, mesmo nas nações europeias pioneiras e neste domínio, manteve-se uma grande dose de desigualdade entre os géneros.
No passo seguinte, as Mulheres, conseguiram salário igual para trabalho igual, pelo menos nos cargos governamentais e nas grandes empresas, onde anteriormente tinham sido preteridas - nos empregos com potencial para proporcionarem boas carreiras - em benefício dos homens, que eram vistos como os chefes de famílias principais.
Actualmente, os países desenvolvidos e de maior consciência social têm-se debruçado na defesa de rendimentos/remunerações iguais, assim como de oportunidades iguais para ambos os géneros; além os transgéneros agora expressos de iguais direitos e oportunidades, claro está.
Igualdade de oportunidades...? Quando a ONU em rigorosa e actual estimativa de um seu relatório, orçou em 24% (a menos), a diferença dos salários ou remuneração das mulheres em face aos homens, que dizer desta discrepância então? Seres iguais, géneros iguais e salários diferentes...???
Morte do Feminismo - ou ressurreição desta militância?
À medida que o Estatuto das Mulheres melhora, tornar-se-à o fenómeno político do Feminismo uma característica permanente da paisagem política? Algumas mulheres (tal como alguns homens...) sentir-se-ão sempre frustradas com o seu estatuto, atribuindo o seu sofrimento e a sua permanente luta (com razão ou sem ela) à discriminação. Ora, esta insatisfação manter-se-à suficientemente elevada para alimentar o Feminismo Militante, como aconteceu nos anos 60, 70 e 80 do século XX???
Da fúria dos soutiens queimados à paz floreada e convicta dos festivais de Rock, da exacerbada amplitude sexual na contingência desenfreada de múltiplos parceiros, à mais refreada consistência nessa luta e conquista dos Direitos da Mulher, muito se tem apregoado e, incentivado, sem que contudo haja um maior consenso. Para tudo há que haver equilíbrio e inteligência, admite-se.
Sabe-se que as reivindicações provavelmente continuarão a existir enquanto os actuais símbolos de êxito se basearem numa boa carreira e, em elevados rendimentos, ou então o papel feminino tradicional for insuficientemente recompensado em termos financeiros e de estima pública.
Velhos/idosos; como queiram. Vamos todos sê-lo dentro em breve, mais brevemente do que desejaríamos ou mais cedo do que alguma vez suporíamos. O tempo passa depressa e o planeta envelhece; e nós com ele, feliz ou infelizmente...
Uma Sociedade que Envelhece...
As Sociedades Industriais estão hoje a envelhecer à medida que o «baby boom» - o surto do nascimento dos finais das décadas de 40 e de 50 do século XX - actuou ao longo das gerações como uma onda de choque que se dissipa.
Sob o auspicioso ou terrível Impacte dos Contraceptivos (consoante a teoria possa pender em liberdade de acção e maior consciência mas também contenção e diminuição da população no planeta) - e do estilo de vida concorrencial que favorece as famílias pequenas - as modernas sociedades industriais estão agora a regressar a algo semelhante à estabilidade que se encontra nas sociedades tradicionais.
Embora se refira com duas diferenças fundamentais: Em primeiro lugar, cada mulher dá à luz menos filhos (em alguns países industrializados a taxa de fecundidade baixa, isto é, na ausência de imigração, a taxa à qual os nascimentos compensam os falecimentos ou, óbitos, ao longo dum certo período).
Em segundo lugar, devido aos Antibióticos e a outros progressos da Moderna Medicina, alavancando algo que chegará à velhice num número muito maior de pessoas do que já alguma vez aconteceu no passado.
Assim, o efeito destes dois factores - Natalidade escassa e Farmacologia acentuada - irá reflectir-se numa distorção da tradicional pirâmide etária, estreitando a base, alargando o cume e produzindo uma forma semelhante a um cogumelo; tudo isto, justifica a seguinte questão: Quais as implicações desta alteração da distribuição etária da população?
Um dos efeitos de um Eleitorado Mais Velho pode muito bem ser o de deslocar o equilíbrio das forças políticas e, sociais, no sentido da família alargada, pois como já se viu, o regresso a uma maior auto-confiança nesses agregados ajudaria em muito os Governos do Mundo a libertarem-se do pesado fardo dos custos da saúde e de outros serviços destinados à dita Terceira Idade.
Os Políticos podem assim sofrer uma deslocação para o Conservadorismo, refreando a volatilidade que caracteriza muitas vezes as sociedades mais jovens, tendo como efeito secundário uma maior ênfase nas famílias e no poder parental.
As Políticas do Patriotismo - incluindo o nacionalismo exacerbado - estão associadas a culturas nas quais os laços parentais são muito fortes.
Atrasando o processo de envelhecimento: o que a Ciência pode fazer por nós...? E o que explica a geriatria nesse sentido; iremos ser bio-cápsulas artificiais ou simplesmente em busca do melhor rejuvenescimento para uma melhor vida, mais saudável, mais razoável com os nossos corpos, o nosso bem-estar de corpo e alma???
Envelhecer hoje...
O envelhecimento começa no preciso momento em que nascemos. Qual a novidade? Estamos todos a prazo; limitado ou prolongado, a cada um diz respeito no que fizer da sua vida em maior ou melhor aferição ou escolha dessa sua vida.
O longo processo do cansaço - e do desgaste físico - reduz gradualmente a capacidade de luta do organismo contra a doença, os sobressaltos e a deterioração; pelo que, no final, mesmo o homem ou mulher mais atléticos deverão render-se ao peso dos anos e pagar tributo à idade.
Algumas partes do corpo como o Cérebro e os Músculos, desenvolvem-se (e a menos que sofram acidentes ou traumatismos) vão-se desgastando gradualmente. Outras, tais como as células epidérmicas e os glóbulos sanguíneos, são renovadas diariamente até ao fim da vida num processo constante de substituição.
Mas, com a idade, algo deixa de funcionar devidamente neste mecanismo de renovação. Assim, as Células Nervosas perdem então a sensibilidade, a pele, a elasticidade, e todo o corpo se torna menos resistente à doença e com a menor capacidade de se ajustar à tensão ou às lesões que eventualmente se sofra.
Algumas Células podem mesmo reproduzir tão ineficazmente as suas activas predecessoras que o organismo é susceptível de as rejeitar.
O Retardamento deste Processo preocupa todos em geral. Alguns investigadores crêem que, assegurando-se aos mais velhos uma contínua assistência de saúde, embutida de novos tratamentos inovadores - por meio de injecções ou via intravenosa, introduzindo níveis hormonais equivalentes aos dos mais novos - a reprodução das células poderá continuar (quase interminavelmente) no mesmo nível quantitativo e qualitativo.
Queremos ser saudáveis e perfeitos. Queremos ser o espelho de uma beleza intemporal; queremos, no fundo, ser tão ou mais belos, incólumes e especiais, na eternidade de quem nos recorda. Consegui-lo-emos???
Os «Milagres» da biomedicina...
Não é surpresa alguma o quanto o líder «Botox» fez furor em certos meandros clínicos sobre pacientes em busca de um rejuvenescimento audaz. Esta biomédica invenção miraculosa propagada actualmente como o elixir da juventude, vai somando utentes que não pacientes por estes estarem mais ocupados e, sofredores, com outras dores, outras patologias, bem mais nefastas do que o observarem-se rugas à medida que se envelhece...
Muitos investigadores defendem a teoria de que o Sistema de Renovação falha, devido a reacções químicas. Porquanto isso, o método que se tem revelado mais eficaz - até hoje - no Retardamento da Velhice ou do Envelhecimento é o de do regime alimentar seleccionado.
Assim, em teoria mais ou menos verificada (pela prática dos muitos que já mudaram de alimentação ou hábitos alimentares nefastos e redução da ingestão calórica), a vida humana tornou-se, de um modo geral, mais longa e mais saudável.
Isto, no que nos próximos anos se poderá criar a estimativa optimista de 50% de vida mais longa/longevidade encimada por essa mudança de vida em maior e melhor qualidade que não quantidade. Tudo quanto é necessário, segundo parece, na perseverança em manter o regime alimentar recomendado o tempo suficiente para se observarem resultados positivos...
Luigi Fontana, professor de Medicina da Universidade de Washington (em Saint-Louis, no Missouri), nos EUA, admite que: «Os avanços mais recentes permitem entender melhor os processos moleculares do envelhecimento, que abrem caminho a intervenções que buscam retardá-lo». Conclui ainda: «O Envelhecimento, é a acumulação de danos nas células devido ao transtorno do metabolismo».
Fontana explica ainda que: «Com o avanço da idade as enfermidades vão surgindo, resultado da deterioração celular, no que vai originar por sua vez as doenças do foro oncológico e degenerativas - musculares e neurológicas.
Outros investigadores trabalham sobre Moléculas Restauradoras do Metabolismo que tem obtido os mesmos efeitos das experiências anteriores realizadas em ensaios clínicos com pessoas (voluntários), onde se tenta limpar o organismo queimando os resíduos acumulados na produção de energia.
Esta outra linha de investigação centra-se (ou concentra-se) nos Telómeros - nomeadamente nos extremos dos cromossomas. Estes reduzem-se em cada divisão celular, tendo um papel muito importante na idade biológica.
Carol Greider - Prémio Nobel da Medicina - tem estudado os Telómeros em laboratório, na faculdade de Medicina Johns Hopkins, no Maryland (EUA). A prestigiada cientista advoga com toda a certeza científica: «Muitas patologias da idade estão vinculadas à divisão celular e, este fenómeno, concerne um papel importante na redução dos telómeros. Quando os telómeros se reduzem a zero, as células já não podem dividir-se e morrem».
Greider afiança: «É possível modificar este processo para preservar os telómeros e, evitar o atraso das enfermidades (doenças ou patologias), causadas pelo envelhecimento. A redução dos telómeros é então compensada por uma enzima - Telomerasa - que os preserva; pois que, quando produzidos em excesso, favorece o aparecimento do cancro.
A avançada terapêutica realizada no tratamento de lesões desportivas com células estaminais; não é só envelhecimento que nos assusta mas, as consequências de um quotidiano frenético - citadino, profissional ou desportivo - que urge dar vazão e eficácia às lesões apresentadas.
Lutando contra o envelhecimento e lesões...
Por último, temos ainda a Professora de Farmacologia, da Universidade da Califórnia (Irvine, nos EUA) - Mahtabi Jafari - que estuda por sua vez os efeitos que possui a canela (especiaria) e a «Rhodiola rosea», uma planta do Árctico muito conhecida dos Vikings.
Para reverter ou atenuar a degeneração, Jafari prevê realizar experiências clínicas com octogenários para constatar se de facto se produz algum efeito através desta planta no processo de retardamento da velhice. Para Greider, evitar estas doenças degenerativas tão próprias do envelhecimento (e não só), é um princípio para se viver com mais saúde e mais longevidade ou, na duração máxima de vida biológica que pode atingir os 110 ou mesmo 120 anos de idade.
Se a experiência se traduziu em sucesso, conseguindo prolongar a vida das moscas drosófilas em cerca de 25% (graças à rhodiola e em cerca de 30% à canela), a cientista está optimista. Todavia, Greider mostra-se céptica no que respeita à possibilidade de se viver mais tempo manipulando directamente os genes, porque, o envelhecimento, é o resultado de muitos mecanismos biológicos complexos, afirma.
Em relação ao que a imagem reporta acima, tem de se dizer que, apesar de nem todos sermos atletas de alta competição, estamos todos expostos ao risco de desenvolvermos algum tipo de lesão em alguma altura da nossa vida. Assim, é importante precaver o futuro e, investir numa solução, que permita vir a beneficiar de uma opção terapêutica, caso haja necessidade neste tipo de situações.
Para já, podemos contar com a utilização de Células Estaminais Mesenquimais no tratamento destas situações desportivas ocasionadas. Segundo legitimam os investigadores nesta área, existe o benefício na reparação/regeneração celular, progressão no processo de cicatrização e criação de novos vasos sanguíneos nos membros afectados.
No momento em que cada vez mais se fala deste processo de crio-preservação e do potencial terapêutico das células estaminais no tratamento de diversas patologias e problemas de saúde, a discussão começa agora a ganhar maior consistência em torno da sua aplicabilidade na Medicina Desportiva - nomeadamente na recuperação e regeneração de lesões musculares, ósseas e articulares.
Avanços tecnológicos; biomédicos e outros. O Futuro é hoje. Homens e Mulheres irão beneficiar no futuro que se apresenta já hoje extremamente avançado em várias frentes...
Liderar o Futuro hoje!
James Hughes, um dos mais famosos e creditados biocientistas do mundo (ex-director executivo da Organização Humanidade) refere que, dentro de alguns anos, as próteses ao cérebro (o nosso maior e complexo computador ainda não totalmente identificado ou descodificado cientificamente), terá uma evolução inacreditável numa intervenção cada vez mais sofisticada.
Hughes assevera com toda a convicção futurista que, na década de 60 do século passado, do século XX portanto, se começou com os eléctrodos implantados na surdez do ouvido interno. Na década de 90 desse mesmo século, a inovação biomédica foram os «marcapassos» implantados no cérebro para a depressão, além das pernas biónicas nos amputados por via de uma maior mobilidade e saúde mental até (com graves efeitos psicológicos), nos pacientes que sofriam estas percas motoras.
Ou seja, conseguiu-se com toda a certeza - através destas inovadoras tecnologias usando a biotecnologia - tornar-se mais feliz e mais saudável quem tudo isto comportava, vivendo mais tempo, com mais qualidade de vida, sendo humano, sendo inteligente e, por conseguinte, sendo efectivamente muito mais feliz, corrobora Hughes.
Neurocientistas, biocientistas, filósofos, antropólogos entre tantos outros nas diversas áreas de empenho e licenciatura (muitos doutorandos e doutorados que estão continuamente a estudar e a verificar a avançada tecnologia que agora dispomos em nosso proveito) vêm mitigar medos e alastrar a sua confiança nos demais, em todos nós, simples cidadãos do mundo, na discussão aberta e fluída de se estar perante um nunca visto e alcançado progresso técnico no Futuro da Humanidade.
Híbridos entre nós, humanos? Provavelmente somos todos nós...
Híbridos na Terra...
E se tudo não fosse apenas e somente a alegria contagiante da proficiência dos especialistas e dos entendidos da Ciência - e da filosófica tendência de sermos mais cépticos e castigadores até com a nossa própria irracionalidade (ainda que em raciocínio inteligente, convenhamos) seríamos perfeitos!
Munidos do tal gene (Duf 1220) encontrado no cérebro humano - que faz a distinção/diferença entre o macaco e o ser humano - somos também referenciados (ou codificados) de sermos iguais a «eles», os tais seres superiores do Cosmos; e na crença talvez, de sermos um pouco deuses, um pouco superiores, à laia de uma justificada justiça estelar que nos veja, no presente e no futuro, como um «deles», como uma civilização que vinda das estrelas assomará a estas - caso nos deixem, caso nos intentem podermos com tal sonhar...
A Hibridação - ou sugestão de manipulação do nosso ADN - tem sido ao longo do tempo uma característica que uns aceitam e outros rejeitam, tal como órgão reimplantado mas não cativo e desejado pelo seu receptor.
Estando todos reféns do que pode ser apenas um malabarismo mental ou uma ruptura com a tradicional história genética do nosso criador (divino ou estelar) o certo é que todos já fomos - alguma vez na vida - manietados ou seduzidos (inconscientemente) por essa deífica vertente de sermos todos uma espécie de brinquedos estelares com super-poderes ou com determinado dom sobrenatural que nos possa fazer gabar aos demais.
Sermos super-homens e super-mulheres nunca teve um bom fim; os gigantes da Antiguidade que o digam. Mas desejarmos que algo engrandeça ou recrudesça e nos transcenda além o que este planeta nos dá, também é algo que nos é tão íntimo e tão idiossincrático como beber café pela manhã.
Somos Humanidade sim; com defeitos e qualidades e, se neste longo processo milenar civilizacional «eles» tiveram mão e inteligência para nos moldar á sua imagem, então ainda vão ter muito que calibrar e aperfeiçoar, pois que muitos que andam por aí - híbridos ou não - têm dado muito que fazer; ás autoridades e aos psiquiatras.
Por mim, que sou uma mera cidadã deste pequeno país à beira mar plantado (e onde parece que a Madonna se deixou apaixonar, trazendo toda a família consigo), apenas pronuncio que, ser humano é bom; ser híbrido é mais ou menos e, não ser coisa nenhuma, é mesmo fracamente mau. Sejamos humildes e esperemos que de futuro sejamos também mais solidários e íntegros ou de nada valeram os esforços de Deus, do Uno, ou desses todos que andam por aí reclamando direitos sobre nós, Humanidade.
domingo, 21 de maio de 2017
Parabéns, Real Madrid!
A brava equipe do Real Madrid (ainda que em cuecas e no balneário) em larga festividade na acumulação de prémios, honras e taças. Hala Madrid!!!
21 de Maio de 2017: A consagração máxima frente ao Málaga por 2-0. Um golo de CR 7 e outro de Benzema, conquistando assim o 33º título do Campeonato Espanhol.
Eu, adepta confessa deste lado de cá...
Houve quem apregoasse (ao Real Madrid) um jejum pior do que o da travessia de Cristo no deserto. Houve quem desanimasse após a saída de José Mourinho - o «special one» - que foi dar ares da sua graça para outras bandas e, tenta agora, sacando o máximo rendimento aos seus jogadores, a taça/troféu da UEFA (Europa League ou Liga Europa para os leigos na matéria), deixando à deriva esta guerreira equipa e seus adeptos madridistas. Todavia, não há insubstituíveis. E Zinedine Zidane mostrou-o, à parte a má lembrança ou fortuita recordação de uma sua cabeçada a um futebolista italiano que já nem se lembra o nome. Ou não se quer lembrar.
Fui seguindo os seus jogos. Os do treinador-mor e seus muchachos. Adorei sempre cada segundo; roí unhas e gritei palavrões daqueles que fazem corar o mais escabroso que se não contém com uma injustiça do árbitro ou, de uma cotovelada à má fila sem que este o tenha observado ou fingido não ver. Fui a mais intolerante, a mais desaguisada, mas também a mais fiel adepta de todos os tempos mesmo que não perceba patavina das lides futebolísticas, de quando um jogador em campo está fora de jogo ou comete uma falta menor - mas que eu considero logo um erro crasso do fiscal de linha que está comprado (ou então é zarolho...) e de má-fé, estica a bandeirinha.
No fim - transpirada, despudorada ou desossada de corpo e de alma - de tudo o que me fez gritar para que o meu Cristiano fizesse mais um dos seus hat-trick, despojo-me no sofá e vejo o meu Real Madrid (em conjunto/similitude com o meu Benfica em massa humana) a despedir-se em ovação que não assobios aos seus heróis; mas se tal não sucede, a culpa é do malvado do Barcelona, pois então, que o Messi não chega aos calcanhares do Cristiano e eu é que sei!
Tanto sofrimento, valha-nos Deus. Mas vale sempre a pena; desta vez não foi excepção, ainda que só tenha visto de soslaio o final da partida e o resultado pois então.
33 é um bom número: É a idade de Jesus Cristo quando nos deixou a todos órfãos mas salvos cá na Terra. Se valeu a pena...? Eu cá não sei, mas quero acreditar que sim, sempre valerá de alguma coisa irmos festejando (em cuecas ou sem elas... pelo que vi ou deduzo que se passe naqueles balneários no fim de cada jogo...) e ser capaz com toda a simplicidade do mundo poder dizer: Olé Campeões!
3 de Junho, em Cardiff (Escócia): A equipe Merengue vai defrontar-se com a Juventus, outra brava e guerreira equipe de lutadores, versus gladiadores itálicos. Não vai ser fácil não senhor. E por falar em Senhor, que Este os proteja, a ambos, e lhes vele a melhor final possível: Que ganhe o melhor. E que, nessa outra noite das estrelas - da Champions League - se faça luz sobre estes guerreiros desta nova era de 11 contra 11 de bola nos pés. Para já, aqui ficam os meus préstimos e a minha alegria para com o Real Madrid a quem dou os parabéns por este seu 33º campeonato. Hala Madrid!!!
quinta-feira, 18 de maio de 2017
sábado, 13 de maio de 2017
Obrigado, Senhora!
Nossa Senhora de Fátima: A divina mãe de todos os portugueses; ontem, hoje e sempre!
«Abençoada sejas, Maria. Abençoado seja o fruto do vosso ventre (...)»
Não te cansarei. Não te incomodarei com súplicas, pedidos ou juramentos; Não sou das que pedincham e depois se lastimam da sua má-sorte, da sua desdita - sou das que agradecem!
Bendita sois vós entre as mulheres, na bênção, no colo e conforto de tudo o que nos dás dia-a-dia, sob a luz do Sol ou o crepúsculo da noite.
A quem eu peregrino, Maria...? A ti, Bendita para todo o sempre e não, santinha de uma qualquer prece, de uma qualquer menor referência ou egoísta abjuração que te faça, que te invada esse doce e cândido espírito eterno de nos perdoares a todos nós, pecadores, sob a égide ou clamorosa entidade que jamais entenderemos existir em nós.
Hoje apenas agradeço: o Teres-nos concedido todas as graças, todas as dádivas e todas as honras, em nos Teres visitado uma vez mais neste glorioso 13 de Maio, dia de todas as coisas! Avé Maria!
Salvador Sobral: o nosso vencedor do Festival Eurovisão da Canção de 2017! Em Kiev, na Ucrânia, fez-se luz sob o doce sorriso de Salvador e a sua original voz numa maravilhosa melodia (em letra e música) que tem como título sagrado: «Amar pelos dois».
Parabéns Salvador!
Ninguém acreditava; ou muito poucos. Depois, foram-se avolumando certezas, empenho e, a coerência própria de toda a incerteza possível tanto das estatísticas do favoritismo (que colocavam esta canção no topo, desde as casas de apostas até à Imprensa Internacional) como das visualizações no Google/Youtube em catadupa que a ostentavam como a preferida.
Como somos portugueses e desconfiados por natureza, aguardámos. E fizemos bem - ainda que o nosso coração nos tivesse saltado pela boca e tivéssemos de sofrer as estopinhas até ao suspiro final de toda aquela inovadora votação imprópria para cardíacos, digo-vos eu (depois da mesma ter sido dada pelo prestigiado júri internacional de todos os países envolvidos do Festival da Eurovisão) e posteriormente a do público (via telefone) em cedência, cadência e bênção máximas de votação cimeira à canção de Portugal.
No final tudo correu bem, por segundos em que não sabíamos se tínhamos perdido ou ganho o púlpito em Kiev; são coisas que acontecem. Mas desta vez nada nos fugiu na bela e choruda pontuação final de:758 pontos.
«Não me acordem se for sonho; mas abanem-me se for verdade». Desta é que foi! Ganhámos o Euro-Festival da Canção, que é como cá em casa se diz à laia do gentio que somos sem grandes salamaleques, pois que desta é que tinha de ser, em reverendíssimo Dia de Nossa Senhora de Fátima, pois então!
E se isto não foi o que foi dito, foi pensado e sentido em muitas famílias, muitos lares portugueses - ainda em descrédito de nos ter sido dado (mas não arregaçado) o primeiro lugar da Canção da Eurovisão que tem a Austrália como convidada e agora já não sai de lá mais não...
Em 50 e tal anos de Festival da Canção Europeia nunca tínhamos molhado a sopa, ou seja, nunca lá tínhamos chegado nem de perto nem de longe, no que agora a realidade portuguesa se cumpriu em língua natal, simplicidade e toda a vontade do mundo de se nos fazermos ouvir na língua de Camões sem pruridos ou reservas de sermos mais do que uma pequena nação de apenas 10 milhões de habitantes.
Dez milhões, dos quinze espalhados pelo mundo que sofreram (tirando os seis milhões que são adeptos do glorioso por outros que já se encontravam no Marquês a gritar e a festejar o abençoado tetra do Benfica, louvados sejam...)
E, com o credo na boca, o rosário nas mãos e a Senhora envolta numa réstia de vela acesa que sobrou dos festejos de Fátima aquando por lá passou (há poucas horas) o Santo Padre, o nosso mui estimado Papa Francisco, a coisa deu-se: Fomos iluminados!
Quanto a ti, Salvador (em nome e em pátria) os meus sinceros parabéns. A tua canção e o teu porte e apresentação, sem as luzes dos néons, dos brilhos, dos efeitos luminosos e especiais num despojamento quase ascético de apenas se ouvir a tua encorpada voz e, esse teu Coração que Ama pelos dois (mas que bate tão fracamente que tem de ser substituído) aqui nos fica a emoção e, o sentir, que afinal valeu a pena esperar por esta vitória de Portugal!
Mais uma vez para ti e para a mana Luísa (a celebérrima compositora) um abraço fraterno e do tamanho do mundo, desta que não conhecendo mais gorda te estima deveras. Que a tua próxima etapa seja outra consagrada vitória - coroada de êxito e amor - de uma alma que ama por duas num só coração! E Viva Portugal!!!
Uma Águia que voou mais alto e conseguiu o glorioso Tetra do Benfica (Sport Lisboa Benfica). Hoje, dia 13 de Maio de 2017, o Benfica sagrou-se campeão pela quarta vez; ou seja, finalmente conseguiu o seu Tetra Campeonato.
Parabéns SLB!
Parabéns Benfica, pelo teu 36º título de Futebol. Foi difícil (ou nem tanto, para quem ficou a ser líder ou treinador de bancada sentado confortavelmente no sofá da sala...) dizendo impropérios, amaldiçoando árbitros ou até, a excomungar decisões quase sempre erradas e fora do contexto, aquando se não concordava com as mesmas em adverso desmame do que é ser-se adepto convicto.
Vociferando ou enaltecendo as vitórias que o não foram (pelas vezes em que o título quase nos fugia por entre os dedos aproximando-se dos outros inimigos futebolísticos, mais os do norte do que os da segunda circular...) e tudo reinou em pé de guerra, guerra figadal, pois que já não haviam pulmões para tanta disputa, tanta berro, tanta malfazeja condição de não nos ouvirem por detrás do ecrã ou da terceira bancada central do estádio.
Mas valeu a pena, ai se valeu! E agora, desculpem lá, mas vou para o Marquês de Pombal gritar o que me resta, apitar a buzina até ao limite, e esfolar as solas dos sapatos andando às voltas com a bandeira encarnada do meu coração, que quase não aguentou só de ver a Eurovisão...
Da Luz para o Marquês de Pombal...
O Estádio da Luz foi pequeno para tanta emoção ao fim de 113 anos de jejum sobre um Tetra que não chegava em toda a história do clube; os festejos anteciparam a comoção universal de quem sabe ser do Benfica. E, para enorme surpresa e ainda maior entrega e devoção (repartidas entre um clube e uma canção) fez-se ouvir - em silêncio e no Marquês - a voz de Salvador Sobral em ousadia e sedução de, pela primeira vez em 53 anos, se ter chegado à vitória não da águia mas da sublimação em português! Parabéns a todos!!!
Foto ampliada dos dois Pastorinhos de Fátima: Francisco e Jacinta Marto. Ambos agora canonizados pelo Papa Francisco, em 13 de Maio de 2017, Fátima viu-se glorificada e, em solo português, na maior bênção para os religiosos, peregrinos ou simples crentes da fé cristã que povoam o mundo.
Fátima: o portal divino!
Já muito se falou de Fátima. Uns acreditam e outros nem tanto. Pouco importa se uns rezam e outros não; se uns se revezam nas orações e outros as perdem ou as simplesmente esquecem ao longo da vida - ou só quando destas necessitam em dó maior de uma agonia pronunciada de dor, sofrimento ou compaixão havida nos últimos momentos de vida...
Ninguém é julgado. Ninguém é esquecido; ninguém é molestado por se não ter encarecido com a fé de alguns, a crença de outros ou o poder agnóstico de outros ainda que nada professam. Não temos de julgar. Só temos de aceitar.
O Milagre aconteceu! O Lucas - um menino de nacionalidade brasileira (o menino-milagre ou miraculado como agora a Igreja lhe chama e os meios de comunicação difundem) - é o mesmo menino que se viu erguer ou soerguer de uma morte anunciada.
O caso ocorreu a 3 de Março de 2013, quando Lucas (na época com apenas 5 anos) caiu de uma altura de aproximadamente 6,5 metros. Tendo batido brutalmente com a cabeça no chão, o menino sofreu um traumatismo craniano grave, com a perda de tecido cerebral. O diagnóstico não podia ser pior nos dias que se seguiram à sua intervenção hospitalar num quadro clínico muito complicado. Em coma muito grave, sofreu ainda duas paragens cardíacas.
A perspectiva de sobrevivência era quase nula ou muito baixa, pelo que os médicos se não encontravam de modo algum optimistas perante este quadro. Mas a comunidade ficou alerta. E rezou. As Irmãs do Carmelo de Campo Mourão (Brasil) prontamente acederam aos pedidos dos pais em orações imediatas a Jesus Cristo e a Nossa Senhora de Fátima na intensa devoção dos pais de Lucas sobre estas divinas entidades cristãs. E assim o milagre aconteceu.
No dia 9 de Março, Lucas acordou e começou a falar. Saiu dos Cuidados Intensivos no dia 11 (onde estivera em rigoroso cumprimento clínico de vigília e cuidados hospitalares) e, no dia 15 desse mesmo mês de Março teve alta, sem plausível explicação científica de tal reanimação; e isto, sem nenhum tipo de sintomatologia associada ou sequela em si pronunciada por tamanho acidente.
Curado milagrosamente por intervenção/intercessão dos Pastorinhos de Fátima (Jacinta e Francisco) a quem as irmãs do Carmelo rezaram, o milagre deu-se. E muito bem, no que a Igreja anunciou depois de muita investigação médico-científica - do relatório ao extracto do caso apresentado de Lucas - na aferição da Igreja (sendo unânime) da admissão de milagre concedido.
E assim, poder-se-à dizer em provérbio português »Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo...» ou seja, admite-se com toda a certeza neste âmbito religioso de oração aos pastorinhos, Jacinta e Francisco, na protecção do menino brasileiro, que Lucas foi bafejado com um sopro divino de vida - ou miraculosa anulação de uma morte quase certa ou de graves efeitos colaterais sobre esta tão terrível queda de uma janela.
Parabéns então aos Lucas e a todos os seus que se não dignaram a recorrer à «Santinha» mas, à sua eterna e etérea devoção sobre a Bendita - A Mãe de todos os Portugueses - e, agora, de muitos brasileiros e muitos outros povos do mundo, pois que todos somos iguais na igualdade e na diferença, na beleza ou na fealdade, na riqueza ou na pobreza. Para o Lucas, que viva na contemplação e felicidade do Senhor e da Santa Senhora de Fátima e seus pastorinhos agora canonizados/beatificados para todo o sempre.
Papa Francisco na capelinha das aparições sob a cumplicidade do olhar da Nossa Senhora de Fátima e a sua peregrina devoção e, oração, que se tornou eclética e mensageira, à semelhança do que em 1917 esta se espalhou pelo mundo nos seus três e imortais Segredos de Fátima...
No centenário das Aparições...
«A Concórdia entre todos os povos» - pedido do Papa Francisco, em Fátima, Portugal.
Um peregrino que veio reforçar a Esperança...
Na Capelinha das Aparições, rezando no Santuário de Fátima, o Papa Francisco (o bispo vestido de branco) pediu a Nossa Senhora para: «No mais íntimo do seu Imaculado Coração, que veja as dores da família humana que geme e chora neste vale de lágrimas». Orou a Nossa Senhora, tendo em conta todas as preocupações relacionadas com os conflitos mundiais.
«Percorreremos, assim, todas as rotas, seremos peregrinos de todos os caminhos, derrubaremos todos os muros e venceremos todas as fronteiras, saindo em direcção a todas as periferias, aí revelando a justiça e a paz de Deus».
«Seremos, na alegria do Evangelho, a Igreja vestida de branco, da alvura branqueada no sangue do Cordeiro derramado ainda em todas as guerras que destroem o mundo em que vivemos».
Contudo, o Papa Francisco foi mais longe na sua homilia papal: «Maria não é uma "Santinha" a quem se recorre para obter favores».
Concordo. Como disse de início, pedinchice e charlatanice são duas coisas altamente burlescas e perdulárias que nem uma nem outra se devem de cruzar - ou entrecruzar - nas orações à Senhora de Fátima, também ela de branco e de mundo nas mãos...!
Francisco é o quarto Papa a visitar Portugal. De todos tenho a leve recordação - esbatida ou esboroada no tempo do que me viu ser menina - o Papa Paulo VI, após o que vi com mais agrado e entrega na devoção e apelo em solo português e em nome de uma Nossa Senhora de Fátima que o salvou da morte física mas não das dores do mundo (piores que as físicas, aquando o atentado de 13 de Maio de 1981 na Praça de São Pedro), o Papa João Paulo II, além o Papa Bento XVI que se retirou, e o agora Papa do Povo: Francisco.
Já são muitos papas. Oxalá não pare por aqui e continuem a divulgar a querida e eterna mensagem de Fátima de Paz ao Mundo!
Neste fulgurante, festivo, esfuziante e sei lá que mais deste maravilhoso e mui português 13 de Maio de 2017 em que não houve Milagre do Sol (igual ou diferente do sucedido em 1917, ou replicado e enfaticamente observado nestes últimos anos em que o Sol se plasmou diferente, reluzente e encantador mas não totalmente avassalador para se ter em margem ou em dúvida que milagre comporia), eu só vejo milagres; outros milagres.
A Senhora de Fátima em aparição ou visão (não física mas divina) ainda hoje se sente, na propagação da mensagem de união e paz entre os povos, de darmos as mãos, rezarmos e sermos um só, em caridade e solidariedade entre nós. Se tal se cumprirá, é um cargo ou tarefa que nos cabe a todos encaminhar...
O Culto Mariano de devoção a Maria, ascende no seu início a partir de 28 de Abril de 1142, do século XII, por entrega e devoção do fundador do reino e nosso primeiro Rei de Portugal (Afonso Henriques) que colocou o país sob protecção de Nossa Senhora por meio de uma promessa solene (assinada na catedral de Lamego), sendo esta data considerada como a do baptismo de Portugal. Assim ficou a denominação de «Terra de Santa Maria».
Quanto a Portugal e à Nossa (e do mundo) Senhora de Fátima, um muito obrigado por não Te esqueceres de nós, como Bendita ou santinha, tanto faz, desde que sejamos honestos e crentes e tenhamos uma fé maior do que o mundo, bem dentro de nós. «Avé Maria cheia de graça». Hoje e sempre serás nossa, serás Portuguesa; tal como os Pastorinhos hoje canonizados, o meu Benfica tetracampeão ou o Salvador Sobral vencedor da Eurovisão.
Perdoa-me o povoar desta brejeirice de felicidade e beleza da vida de, me saber em solo abençoado e com a alma enlevada por hoje, dia 13 de Maio, nos teres consagrado um coração maior que «Ama pelos dois», um clube que voa mais alto e tem febre guerreira de campo e de bola em cor vermelha (Benfica) e uma visita papal (Papa Francisco) em bênção global na canonização dos meus pastorinhos, mas também, de exortação à necessidade dos católicos serem mais misericordiosos:
« Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus, será sempre feito à luz da sua misericórdia», segundo palavras de Francisco.
Acredito nisso. E vou tentar respeitá-lo. Por ora, Portugal está respeitosamente também nas bocas do mundo, só se podendo orgulhar de si mesmo pelos valores que tem e, talvez, pela misericórdia que irradia através da sua, nossa e do mundo: Senhora de Fátima. Amén!
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