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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Apocalipse Glacial

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O inimaginável associado à inevitabilidade de uma nova era glacial: a gélida condição da destruição ou reabilitação do planeta Terra. Para o Homem, o sepulcral manto de gelo e neve que o extinguirá - para sempre - sobre o até aqui belo e frutuoso planeta azul...

O Sol vai morrer e nós, Humanidade, com ele...? Sim, possivelmente. As profecias de extinção são-nos caras ou inestimáveis, e por vezes até - numa sincronia irritante - a certeza de que Nascimento, Morte, Evolução e Extinção fazem parte do grande ciclo da vida. Mas não deixa de ser assustador!

Adivinhando-se um futuro funesto (ainda que a longo prazo, estima-se...) os cientistas determinam poder-se viver essa nova era de compleição e regeneração celular e, planetária, em conformidade com uma necessidade intrínseca para o desenvolvimento, evolução e metamorfose das espécies cada vez mais complexas; mas, se tudo for ceifado e despojado dessa força de vida em projecto cósmico acelerado e não comutado de uma pena capital planetária de tudo perecer, o nosso destino é exacto e matematicamente reiterado por outras forças, outros pensamentos que não dominamos de todo!

Os Astrofísicos remetem que 70% do Universo é constituído por energia negra e fria, advertindo os leigos que somos todos nós, que, esse mesmo Universo em expansão (ao que actualmente estes lhe reconhecem exibir em estiramento factual) se torne ainda mais frio ou ainda mais gélido na concepção universal de um eterno Inverno ou Armagedão Cósmico!

Advogam também de que, a haver uma ruptura no Universo, este criaria, provavelmente, um outro ainda mais abissal. O que se sente em respiração do Universo (em inspiração e expiração cósmicas), o ser humano enternece e aceita em compreensível evolução, se a sua espécie se não extinguir entretanto também...

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Planeta Terra em ilustração na analogia científica de planeta gelado, livre do nosso sistema solar ou em expulsão deste devido à acção gravítica de outros planetas e seus anéis. Numa outra análise sob a inexistência solar da sua estrela anã amarela hoje (o nosso Sol no presente), «chutado» para fora da sua zona habitável e, sem destino estelar previsto, o deambular errante no limbo cósmico sem sinais de vida haver. Trágico, não é?!

Armagedão Gelado....?
Sabemos ser insondáveis (e por vezes de grande calamidade!) os caminhos, desvios ou destinos que o Cosmos nos oferecesse em eras ou «Idades do Gelo» pontuadas, datadas e plasmadas de uma extinção sem limites sobre as espécies.

Prevendo-se um Fim do Mundo em nada auspicioso e até em certa medida, impiedoso, tentamos fugir da má-sorte e dessa semi ou não-consciência que nos arrogue a sobrevivência nos últimos segundos. Sabemos que o Sol, o nosso Sol, nos vai morrer daqui a muitos milhares de anos, protelando agora a génese e o querer de todos os desejos, de todos os sonhos, de nos fazermos continuar.

Seja daqui a milénios, seja daqui a alguns segundos, saberemos sempre que não fomos indiferentes ou incipientes perante o que aqui deixámos, aqui prostrámos - ou talvez determinámos em toda a linha de inteligência menor do tempo e do espaço que neste planeta nos albergou. Não o sabemos.

Postergando ou não essa resquícia condição de civilização que ainda somos, só temos de nos fazer insistir e, persistir, nessa aferição do conhecimento e do não alheamento da realidade - por mais que esta nos seja dura, nua e crua, ante o que hipoteticamente nos espera do outro lado do Universo...

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Zona da Antárctida. Talvez um dos últimos redutos gelados que, segundo os cientistas, está em risco de descongelamento devido ao aquecimento global ou às alterações climáticas já verificadas no planeta. Mas, se o plano se inverter e tudo reverter no planeta em gelo antárctico numa catarse irreversível, que poderá o Homem fazer se não quedar-se à morte e à sua extinção como espécie humana e terrestre...?

O Milagre do Gelo...
Nos últimos anos têm-se observado fenómenos surpreendentes: Bolas de Neve Gigantes (com aproximadamente 90 centímetros de diâmetro) que sobrevoaram os céus da Sibéria e ao longo da costa desta, entre outras ocorrências similares que denotam que existe de facto uma contingência climática para o sucedido.

Os Cientistas admitem tratar-se de um processo natural (criado ou estabelecido por meio de uma junção de ventos fortes e água) que levam a que este fenómeno raro que provoca gelo nestas quantidades e morfologia se realize.

Sergei Lisenkov, secretário de Imprensa do Árctico e do Instituto de Pesquisa Antárctica, refere que é uma combinação tão original que resulta na formação de esferas como as agora observadas; além da combinação do efeito que os ventos provocam, a configuração da costa e as condições de temperatura e vento, conjecturam este efeito meteorológico.

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Insólito evento climático ocorrido na cidade de Nyda (Rússia), na costa siberiana.

Efeitos estranhos...
As Bolas de Gelo Gigantes do Árctico: a demonstração e referências óbvias do arrefecimento brutal previsto para as próximas décadas no Hemisfério Norte. Esta inacreditável acção do vórtice polar potencia desta forma o que o futuro nos poderá reservar em baixas temperaturas - não modelares - em determinadas zonas do planeta.
Algo de muito semelhante ocorreu de igual forma, em 2014, no Lago Michigan, nos EUA (um dos cinco Grandes Lagos, da América do Norte).

Sabe-se que, ao longo da História deste planeta Terra, tem existido uma constante evolução a todos os níveis: geográfico, geológico, biológico, morfológico e sequencialmente toda a mutação celular numa programação ou reprogramação geneticamente estudada e vivificada no planeta. Teme-se o que bactérias e vírus desconhecidos nos poderão trazer de novidade e factual perigosidade; todavia, há que entender muito bem que todos os organismos multi-celulares serviram como ponte genética para as espécies subsequentes e, cumpriram o seu propósito biológico.

Como uma forma de Apoptose Evolutiva (ou morte programada), a extinção é rigorosamente regulada a nível genético e celular, em específicos ambientais e biológicos no que desencadeiam, iniciando então a morte em massa e eliminação de espécies específicas (Lovelock, 2006 e Ward, 2009), segundo o que a divulgação científica no Jornal Cosmológico nos refere. Daí a pergunta ocasional e premente nesta situação:

Que poderá o Homem esperar, se estiver incluso nessa mesma extinção...? Regenerar-se-à numa evolução atípica ou diferente da que conhecemos actualmente ou, limitar-se-à a ser eliminado e extinto como tantas outras espécies ao longo dos milénios sobre o planeta Terra???

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E quando nada restar que só gelo e nada ou, nem glaciares, naturais observatórios do nosso mundo, em que só pequenas aves, insectos e pouco mais lutarão por sobreviver (até ao extermínio total e gelado do planeta) ante um Apocalipse Glacial...?

Ficaremos como Marte...?
Para se ter a noção do que nos rodeia, há que compreender em primeiro o que no início dos tempos se evocou no planeta em eras glaciares; ou seja, Glaciares e gelo na destrinça planetária no seu todo.

As Calotes Polares formaram-se tanto na Terra como em Marte. Na Terra, os gelos tomam a forma de água gelada, mas as calotes de Marte contêm esta e dióxido de carbono sólido (congelado). Sabe-se hoje que Glaciares em movimento podem efectivamente ter existido em Marte no passado distante - uma conclusão baseada tanto na teoria como na observação dos acidentes do terreno que podem ser interpretados como tendo origem glaciar.

A Terra possui tanto Vales Glaciares Activos como calotes de gelo polar que recuam e avançam com as estações; no que investigadores dentro deste sector e áreas, revelam que por vezes se denota o aumento de gelo numas regiões polares e noutras a diminuição ou retracção - por estudos recentes realizados para o efeito, em que estão envolvidos geólogos, biólogos e outros cientistas sobre esta mesma causa do degelo ou verificação da alteração nos glaciares.

O gelo cobre actualmente cerca de 15 milhões de quilómetros quadrados da superfície terrestre; ou seja, perto de 0,003%. No decurso da última Idade Glaciar, vastos lençóis de gelo cobriam grandes extensões da América do Norte e da Europa.

Nessas regiões outrora glaciais, o gelo restringe-se actualmente aos glaciares existentes nas montanhas mais altas, o que veio mostrar que algo se está a transformar na paisagem e na morfologia glaciar devido, possivelmente, às alterações climáticas como é do conhecimento geral.

Vestígios da sua antiga extensão (nas outrora regiões glaciares) encontram-se nas estriações provocadas na superfície das rochas, pela acção abrasiva das pedras aprisionadas na base dos lençóis de gelo em movimento e, pela forma abrupta dos Afloramentos Rochosos, que se designam actualmente por: Rochas Aborregadas.

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Uma imagem aterradora - mas verídica - numa foto de 13 de Janeiro de 2017. A Infeliz Raposa congelada numa armadilha em bloco de gelo, por ter caído na água ao caminhar sobre uma fina camada de gelo que cobria o rio Danúbio, no sudoeste da Alemanha.

A Glaciação iminente...?
Mesmo que se não esteja à beira de uma possível catástrofe glaciar a nível global ou numa mais temporizada e confinada no tempo em «Mini Era Glacial», o certo é que muitos de nós não serão imunes ou insensíveis ao que estas nos traduzem de morte imediata como a observada na imagem.

Não é só actualmente que o planeta se confronta com as tão faladas Alterações Climáticas; em épocas remotas, a transformação do planeta deu-se sucessivamente. Então como agora, os Glaciares avançavam e recuavam ao longo dos vales em resposta a essas mesmas alterações climáticas.
À medida que avançavam, os Glaciares transportavam detritos arrancados ao terreno; quando recuavam, estes detritos eram deixados na forma de Moreias Terminais.

A Localização desses Depósitos permitiu assim aos Geólogos a reconstituição das várias fases de tal Glaciação. Os próprios vales aprofundaram-se e tornaram-se mais íngremes nos lados, gerando perfis em U, de fundos planos de lados íngremes - uma característica típica da erosão provocada por glaciares!

Os Glaciares ainda estão em recuo, sendo possível observar as formas de relevo que constituem o seu legado. Incluem colinas baixas e, acidentadas, chamadas então de: «Drumlins» e longas cristas onduladas de cascalho chamadas: «Eskers». Ambos se alinham paralelamente á direcção do movimento do gelo, sendo que o padrão dos seus equivalentes antigos, pode servir para reconstituir a Geografia Glaciar Anterior. Além disso, nos lados dum vale glaciar típico acumulam-se detritos grosseiros, formando Moreias Laterais.

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Uma magnífica foto dos Fiordes da Noruega (UE). Os Fiordes Noruegueses são belos e extensos lagos na costa ocidental em que o mar inundou vales de encostas íngremes que foram escavados pelos glaciares - da Idade Glaciar - à medida que se deslocavam lentamente para o mar.

Este processo ocorreu ao longo de 150.000 anos. Alguns fiordes são muito profundos - podem chegar aos 1200 metros - e estendem-se até 204 quilómetros terra adentro. As maiores profundidades situam-se aqui, onde a acção erosiva do glaciar foi maior. A entrada de um fiorde é muitas vezes bastante estreita, devido aos detritos morénicos depositados no final do glaciar.

A Identificação das Rochas
Sabe-se que, embora todas estas características já mencionadas forneçam vitais pistas aos geólogos na sua identificação, sabe-se também que estas não constituem a parte mais substancial dos Depósitos Glaciares. Essa é a Argila Glaciária, também denominada «Till», que são os detritos morénicos que se acumulam por baixo do gelo. No meio destes detritos podem inclusive estar, blocos que foram transportados de locais distantes,  assim como uma mistura de areia e de gravilha.

Blocos Erráticos deixados ficar nas terras baixas da Grã-Bretanha depois da retirada do lençol de gelo do Plistocénico, incluem rochas tão diversas como rochas ígneas na Noruega e calcárias no Leste de Inglaterra. As Argilas Glaciárias que se tornaram compactas pelo sepultamento, chamam-se: «Tilites».

 A Identificação dessas Rochas nos registos rochosos permitiu aos geólogos mostrar que as glaciações ocorreram, no passado distante, em locais tão improváveis como a Austrália, a América do Sul e a África.

Para lá das margens dum Lençol de Gelo, a terra ainda está muito fria - na realidade gelada! Regiões de Permafrost (o nome que se dá a esta terra gelada) podem descongelar no Verão, trazendo a sazonalidade de vida a muitas espécies.

Estes ciclos alternados de Congelamento-Degelo fazem levantar a superfície do terreno e diferenciam os fragmentos de dimensões diferentes em colinas, formando então um padrão de terreno e dando origem, nas superfícies planas, a Polígonos Líticos.

Podem formar-se Depressões por abatimento onde o gelo se expande debaixo da superfície, no Inverno, fundindo depois durante os meses de Verão, provocando o abatimento. Noutros lugares, bolhas cheias de gelo elevam-se então pela pressão ocasionada de baixo, podendo formar pingos.

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Foto tirada em Janeiro de 2015 sobre Boston, Massachusetts, EUA. Um Inverno rigoroso que traz muitas desvantagens a quem tem de trabalhar e, circular pelas geladas vias agora cobertas de gelo, ladeadas por automóveis literalmente soterrados na neve...

Mini-Era Glacial: cientistas acreditam que por volta de 2030 algo se passe nesse sentido numa reposição ou replicação registada entre 1645 e 1715, numa época  em que as temperaturas ficaram abaixo da média em toda a Europa, chamado então de: Mínimo de Maunder.

Inverno Nuclear ou «somente» um susto glaciar...?
Segundo prestigiados cientistas do Reino Unido, em breve, talvez para meados de 2030 (aqui tão perto...), se acerque do planeta - e de toda a Humanidade - uma Era Glacial ou mini-era do gelo em toda a linha mas, acredita-se, sem as funestas ou letais consequências a nível global de erradicação de toda a população ou extermínio das espécies. Nada de pânico, por enquanto...

Valentina Zharkova assim o admite, esta exímia professora que tal assumiu em garbosa intervenção no Encontro Nacional da Real Sociedade de Astronomia em Llandudno, no País de Gales (em 2015), estabelecendo desde logo que haverá um moderado resfriamento do planeta Terra.
Assim se permite acrescentar, no que hoje os Astrónomos advogam textualmente poder haver maior conhecimento sobre a actividade solar (com maior precisão e um novo modelo de previsão).

Em 1843 os cientistas descobriram que a actividade do Sol varia ao longo de ciclos de 10 a 12 anos entre picos de actividade mínima e máxima entre si. Os cientistas acreditam assim que estas variações sejam causadas pelo efeito de dínamo gerado pelo constante movimento dos fluídos próximos ao núcleo do Sol.

Foi aí que, a equipa chefiada pela professora Valentina Zharkova se apercebeu que, ao adicionar um segundo dínamo alimentado pelo movimento dos fluídos mais próximo da superfície do nosso astro-rei, aumentava a precisão dos modelos de previsão do comportamento solar.

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O Fim do Sol será a nossa sepultura...? A sua radiação solar a sua maior conjectura sobre o Fim das Espécies e de toda a Humanidade na Terra...???

O Sol, o nosso maior inimigo...?
Agora sabemos que a baixa actividade solar ou o recente conhecimento sobre a diminuição desta sobre os planetas a si afectos, farão do nosso planeta e de todo o nosso sistema solar um cemitério planetário a céu aberto; frio e longe de conter vida. Um susto!

A evidencia de que a Terra passará por um processo de congelamento, vem acabar de vez com a razoabilidade de podermos sobreviver a uma nova era glacial, contrapondo ou mesmo destituindo de razão a investigadora Valentina que afere que, poderemos voltar a passar e a sobrepor (quiçá sobreviver) a uma outra fase de «Mínimo de Maunder» como há 370 anos - no que obviamente estudou em critério e certezas, de um Sol activo ainda que diminuído na sua actividade solar.

John L. Casey - o CEO, do Instituto «Space and Science Research Corporation» (dedicado à pesquisa do clima em Orlando, na Florida) -  por sua vez, vai mais longe nesse antagonismo de opinião e, verificação estatística, arrogando que se obtiveram dados muito sólidos no estudo e análise do gráfico de monitoramento da temperatura global, apresentando-se esta em queda acentuada desde 2007.
Há a registar que tanto Casey como Valentina Zharkova estarão certos no que ambos defendem na aproximação de uma era gelada; consistente e sumamente analisada sob o ponto de vista científico.

Mas há os que asseveram o contrário disso. Propaga-se, insta-se e mobiliza-se mesmo a opinião pública geral para uma espécie de confronto de ideias e intervenção real no combate ao Aquecimento Global, tornando esta tese da nova era glacial (passageira ou permanente), numa tontice sem fundamento ou grande credibilidade. Mas os sons ecoam e a firmeza das convicções também.

Está assim em litígio (mais exactamente, na contraposição científica ou diversidade de opinião numa corrente de vários oponentes à ideia do Aquecimento Global no planeta) e debate mundial, saber se, existe de facto esse crescente aquecimento global prejudicial ao planeta em aumento do dióxido de carbono e dos gases com efeito de estufa. Ou, ao invés disso, o início de uma nova era glacial, da qual o Homem não é figura interveniente activa; a não ser na ignorância...

Ismailovich Abdussamatov, cientista russo de suma importância e relevo, assume igual destino climático em Nova Era do Gelo, no que a sua especialidade profissional o incentiva como astrofísico que é, ao deparar-se com o mesmo que Casey defende. Abdussamatov propõe assim ao mundo, ao nosso mundo, que a actividade solar é o verdadeiro condutor do clima e que, além do mais, o Resfriamento Global recrudescerá de forma exponencial nos próximos anos.

Subleva-se então e deste prosaico modo que, a Radiação Solar, é a causa das alterações climáticas e não os gases nocivos orquestrados ou implementados na Terra por mão humana...
Seja como for, existe uma só realidade: A Terra está em perigo!

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O planeta Marte e o início da revolução espacial terrestre em procura de outros espaços, outras colonizações, desde que se descobriu gelo (e recentemente água líquida) neste planeta vermelho do nosso sistema solar. E como, nosso mais próximo ou ordeiro vizinho para onde iremos, alguns de nós, aquando a inadaptação ou insustentável habitabilidade na Terra se fizer sentir. E os extra-solares, os exoplanetas, servir-nos-ão para alguma coisa, algum dia...???

A Morte na Terra; Vida além desta...?
Desde os tempos de Demócrito na Grécia Antiga, que, se tem vindo a cumular conhecimentos sobre o que está para além das estrelas que vemos no Céu - e que sentimos na Alma - por todos os desígnios, bons e maus, que se avizinham por cá; pela Terra...

Dizia este bom visionário da Terra em lato conhecimento cósmico (ou profeta das estrelas e das coisas para lá da Terra), que haviam muitos mundos, muitos outros planetas - maiores e menores do que a Terra, com um ou mais sóis; uns com um e outros com nenhum.

Dizia ele que haviam mais estrelas do que sonhávamos, ou corpos celestiais que chocavam entre si, colidindo uns e outros não e, vagueando outros ainda (estrelas e planetas), perfumando o Céu entre todos os que viviam e os que morriam, assim, ciclicamente. Como poderia Demócrito sabê-lo na época...?

Afirmando-o no passado, mostra-nos no presente o que este Universo se peja de altruísmo ou sapiência em inteligência e força dinâmica superior, por certo. Também nestes tempos se profetizava «O Fim do Mundo», e sempre neles se auguravam outras vidas, outros mundos por descobrir em nossa humana sobrevivência...

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O mal que vem de fora...? Asteróides que nos matam, que nos invadem os espaços e a vida no seu todo sem complacência ou urgência de nos fazermos continuar...

O Fim dos Tempos
Poderemos viver o Fim dos Tempos por nossa própria mão humana, sempre desumana e infiel, traiçoeira e ignominiosa, pois a haver uma Terceira Guerra Mundial em imponência fatal de todas as ogivas nucleares do mundo (em autêntico horror global de cogumelos mortíferos que desbravariam atrozes incêndios, trovões impiedosos, chuvas ácidas e cinzas nucleares num holocausto incrível), o Fim estaria provavelmente próximo!

A Escuridão seria o nosso aterro e o Inverno Nuclear a nossa extinção. E, sem sombra de dúvida, um regresso ao passado de uma outra Era Glacial isolacionista - e fatal! -  de tudo o que respirasse ou se fizesse sentir em senciência/consciência proscritas. Queremos isso para o planeta, para a Humanidade e para os que nos seguem...??? Penso que não.

Do Sol vem-nos a radiação ultravioleta, as ERG`s (erupções de raios-gama), as EMC`s (ejeções de massa coronal), além todas as outras erupções contínuas, protuberâncias solares que de vez em vez se estimulam em nos colocar em perigo toda a vida na Terra, tal como a conhecemos.

Há 440 milhões de anos a Terra viveu um inferno semelhante em que só os insectos escaparam a tão vil destino terreno. O Ermo Radioactivo foi tanto que matou 75% de vida na Terra, subjacente a tantas e tantas espécies que então pereceram nessa fatídica fluência ou indigência planetária.

Muitos cientistas admitem que antes mesmo de se afirmar que foi um mega meteoro, cometa ou trepidante asteróide de gigantescas proporções a destruir e a dizimar os dinossauros há 65 milhões de anos, poderá, talvez, terem sido igualmente estas radiações cósmicas, a letal consequência de tantas espécies perdidas.

Por asteróides gigantes ou por ERG`s (entre outros cataclismos cósmicos), o certo é que a Terra tem sofrido, e muito, muitas perdas em si. Daí que nos viremos para o exterior, para o que existe para além do nosso sistema solar em procura, bênção ou vanguarda alternativa de um outro mundo abarcar se o nosso latejar - e padecer enfim de outros males - sem cura nem remédio, de uma morte há muito consignada...

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Exoplaneta PSR J1719-1438b O planeta Diamante): um dos mais recentes exoplanetas descoberto pelo Homem. Além dos que se revelaram muito curiosos, tais como o planeta azul em que chove vidro (HD 189733b) ou um outro de gelo ardente, o planeta GJ 436b. No entanto este último, tal como mulher frígida, o mais gélido de que há testemunho e concordância...

Exoplanetas: o futuro da Humanidade???
Não temos como lá chegar; nem o podemos. Não possuímos tecnologia apropriada ou fabricada para tal, mas sonhamos com isso - insistentemente!

A ansiedade ou ambição do Homem faz-se passo a passo numa nova era espacial e de observação telescópica jamais vista. Todos estes três planetas ou exoplanetas aqui mencionados têm a profusão de uma habitabilidade humana em si, nula. A evidência está no que todos eles revelam, ainda que haja outros, em zonas habitáveis e, em torno de uma sua estrela (por vezes não tão quente ou luminosa quanto o nosso Sol) mas ainda assim, poder comportar vida.

Quanto a estes específicos exoplanetas, só podemos aspirar ao estudo e à sua análise astrofísica e astrónoma sem ambição de maior, pois que o planeta Diamante, na constelação da Serpente, sendo um pulsar localizado a 4 mil anos-luz da Terra e orbitando em torno da sua estrela de neutrões (J 1719-1438), é-nos completamente vedado pelo que ainda se desconhece na sua essência, tendo este a mesma massa de Júpiter mas sendo esta 20 vezes mais densa.

Esta descoberta feita em 25 de Agosto de 2011, veio assim revelar um planeta que exibe 2700 graus centígrados à sua superfície, sendo composto por uma forma alotrópica de carbono, identificada como diamante. Cinco vezes maior do que a Terra, este gigante feito de carbono cristalizado, faria as delícias das senhoras da Terra, caso a exploração sobre os recursos naturais deste planeta fossem obviamente deste retirados...

Quanto ao Exoplaneta Azul (HD 189733b) mas de semblante muito diferente do da Terra, descoberto agora pelo Hubble, está a 63 anos-luz da Terra, possuindo ventos nada reconfortantes de 7200 quilómetros por hora e, uma temperatura de mais de mil graus, na sua atmosfera. Nada convidativo, portanto!

A sua cor azul engana-nos. Assim é, devido à existência de múltiplas partículas de silício à superfície, levando a que esta esfera estelar seja esculpida por fortes ventos e tempestades que por sua vez levantam estas partículas, provocando intensas chuvas de vidro. Um arrepio!

O Exoplaneta de Gelo «Ardente» ou «gelo quente» (GJ 436b) que orbita em torno de uma sua estrela anã vermelha (estrela bem mais fria e menor que o nosso Sol), possui altíssimas temperaturas na atmosfera do planeta de modo que a água apareceria na forma de vapor; esse «gelo quente» é um dos muitos estados possíveis da água sob alta pressão. A sua massa é próxima à de Neptuno e possui 50 mil quilómetros de diâmetro. Inimaginável certamente, a sua paisagem ardente e fumegante, sob gelo...

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Sibéria: Rússia. Quando o degelo acontece devido às altas temperaturas inusitadas e fora do contexto glacial em que se encontravam até aí, o Homem perece, ante todas as contaminações, disseminações, pandemias ou simplesmente a dita selecção natural das espécies em refreio de uma maior densidade populacional em demografia excessiva. O que pensar de tudo isto...?

Concorrência pela Sobrevivência ou Morte Programada...?
Não se sabe como será o nosso fim, mas adivinha-se. O que hoje muitos negam, mais tarde darão razão ao que os tempos nos acolhem de novas mudanças, novas contingências climáticas que a todos vai subjugar e sorver como maldito usurário, consoante a imunidade ou resistência bacteriológica de cada um.

Há quem lhe chame pomposa e cientificamente «Apoptose» ou, a Concorrência pela Sobrevivência ou Morte Programada, como queiram. Ultimamente os tratos e destratos sobre esta temática têm sido muitos. Há quem se advogue na causa maior de afirmar que: «Como uma forma de Apoptose Evolutiva», a extinção é em parte uma consequência directa dos mesmos mecanismos celulares que levam à morte celular. Embora ao nível de uma espécie inteira...».

Segundo ilustres cientistas na área médica, as interacções entre o genoma das mitocôndrias e o núcleo eucariótico (que são derivadas de micróbios) e a actividade biológica dos micróbios  e seus efeitos no meio ambiente, desempenham um papel central na Apoptose e na extinção geneticamente programada das espécies.

De facto, a Estase versus as alterações no Genoma Mitocondrial estão directamente relacionadas à extinção de espécies e, as Mitocôndrias, estão directamente envolvidas na Apoptose e morte celular (Yin e Dong, 2009).

Muitos outros cientistas aferem que o Cérebro em Desenvolvimento (onde milhões de neurónios proliferam e competem pela representação funcional com a perda dos «perdedores»; ou seja, dos que se eliminam pelo caminho.

Essa competição que leva à morte de milhões de neurónios saudáveis, deve-se (em parte), aos efeitos do ambiente sobre a actividade genética, permitindo ao cérebro diferenciar-se, tornar-se mais calibrado ou «afinado», funcionando eficazmente com larga capacidade efectiva.

Existe igualmente todo um processo similar com o Desenvolvimento Fetal Humano em que, milhões de células saudáveis competem entre si; e muitos outros perdedores continuamente morrem.

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Sobreviverá o Homem como espécie e ser civilizacional, quando tudo perecer em finais dos tempos...? Adaptar-se-à ou, continuando a negligenciar essa transformação planetária, deixar-se-à extinguir sem evolução, sem determinação ou sequência vital que o reconheça como um outro Homem, outro ser contínuo num futuro a breve prazo...?

Morte e Vida Celular
Segundo consta e, por divulgação ao Jornal Cosmológico, os cientistas reverberam que o desenvolvimento de Tecidos e Orgãos é tipicamente precedido pela Proliferação Celular, Diferenciação e Competição, com o excesso de células não-tratadas ou «podadas» por Apoptose.

Estima-se que, no Adulto Humano Médio, 50 mil milhões de células morrem diariamente (em sintonia ou sincronia com as estrelas do Universo...?) devido à Apoptose. O mesmo se pode dizer dos eventos de Extinção e dos processos que levam ao surgimento de novas espécies. Tal como no Universo... se nos é dada ou facultada a comparação.

De acordo com Prothero (1998), houve cerca de 50 biliões de espécies que se extinguiram ao longo da vida deste planeta, deixando menos de 50 milhões de seres vivos, actualmente. Significa isto que, 99,9% das espécies se tornaram extintas. Uma calamidade sem dúvida, mas, uma convicta certeza de que sempre tudo se renova, regenera ou dá lugar a outras novas espécies.

Certas espécies são selectivamente alvo de erradicação, como se estivessem sendo «podadas» da Árvore da Vida, dando assim lugar para o Desenvolvimento e, Evolução, de outras novas espécies que tomam o seu lugar no panteão terrestre. Será assim com o Homem do Futuro...?

Sendo que o texto já vai longo no enriquecimento do que nos faz pensar e ser mais autónomos e não peças a abater no grande puzzle cósmico em que nós pertencemos e a nossa Terra se apresenta, há que sublinhar que nem tudo morre nem tudo fenece - apenas evolui; é assim com todas as espécies, será assim com a nossa certamente, acredito!

Viver-se uma interna ou externa Apoptose sistemática (dentro e fora dos nossos corpos físicos ou sobre planetas interiores ou exteriores ao nosso sistema solar), o certo é que lutaremos sempre por continuar, por viver e, saudar, essa libertinagem exótica de espécies terrestres e extraterrestres que porventura povoam o nosso Universo. Só assim ascenderemos a mais, muito mais do que o que já hoje sabemos sobre nós, Terra.

Saudemo-nos então por esse facto, presenteando-nos a honra e a alegria de sabermos estar vivos e com saúde; por muito que as mudanças climáticas se nos aglutinem o querer ou a pouca estima que do planeta fazemos em continuar com imensos disparates sobre si.

Por mão humana ou não, natural e referencialmente glacial em Apocalipse não triunfal que nos possa a ver, a todos, ser engolidos e congelados como a pobre raposa na Alemanha, teremos de ter sempre presente também de que não somos únicos; nem perfeitos nem sabichões - para o tanto que aí vem em prenúncio cósmico de que apenas somos uma ínfima parte do tão grande plasma negro de planetas e estrelas, galáxias e demais corpos celestes que haverão sem o sabermos ainda.

Fugir não é solução, acreditar que tudo é possível sim! E o possível será a realidade, se o soubermos aproveitar enquanto cá estivermos neste belo e prazeroso planeta azul, sem os augúrios ou infortúnios de um eventual ou próximo Apocalipse Glacial - virtual ainda - para o tanto que o Homem tem por explorar e expandir. Oxalá «eles» assim o admitam e a isso nos consignem... A nós, Humanidade, só nos resta acreditar que sim...

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