Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quinta-feira, 27 de abril de 2017
A Humanidade (II)
O Ser Humano: A mais maravilhosa obra-prima do Criador, indivisível de todas as coisas; obra incompleta ainda no Universo de um Deus divino (à sua imagem...) ou de um Deus estelar (à sua diferença?) ou quiçá, de um deus qualquer incognoscível à mente humana.
«O Homem, Que Obra-prima! Quão nobre na razão, infinito nas faculdades, intencional e admirável na forma e no movimento, semelhante a um anjo nos actos, a um deus na percepção! A beleza do mundo! O animal perfeito!»
(Shakespeare, Hamlet, acto 2, cena 2.)
A Origem/Criação
Desde a descoberta da estrutura do ADN (1953) pelo bioquímico americano James Watson e o biólogo molecular inglês Francis Crick até ao Projecto do Genoma Humano actual, a evolução do conhecimento científico tem sido imparável e, tão apaixonante quanto insaciável, nos domínios da engenharia genética.
A Ciência biomédica, a neurociência, as tecnologias de informação, a engenharia de software na área aeroespacial e multimédia, computadores e processadores quânticos, a física nuclear - quântica e extraordinária de outra compreensão - e por fim as técnicas utilizando a nanotecnologia em várias outras áreas, concederam ao ser humano uma ascensão meteorítica que só aos deuses se sabe aplicar.
O Homem, tocando na ponta do véu cósmico desse Mapa do Conhecimento biológico, biotecnológico e agora nanotecnológico na mais pura e moderna essência na área da nanociência (de espectacular repercussão de grandes e futuros êxitos em variadíssimos sectores), projectou-se na mais elevada condição de ser parte de um todo que é seu por direito também.
A Biologia Evolutiva diz-nos que nenhuma espécie é perfeita, que todos os milhões de formas de vida existentes estão, em diferentes graus, apenas aproximadamente adaptadas aos seus nichos - os quais se podem alterar, sendo portanto, capazes de desafiar a «perfeição» adaptativa de qualquer espécie - na Terra e fora dela.
No entanto, quando se estuda a história da nossa espécie e do nosso berço planetário, vai-se tentando compreender a diversidade (e biodiversidade) desse todo; em particular das várias culturas e ensinamentos existentes ao longo da Humanidade, no que as sábias palavras de Shakespeare ecoam com suma autoridade.
Tendo evoluído no decurso de milhares de anos, o Homo sapiens sobreviveu graças a algo parecido com a perfeição adaptativa, na velha teoria de Darwin do ser/espécie como o mais forte é que vence; do que se mostra superior na selecção das espécies - daquele que singra. Já outros, em teorias mais revolucionárias e arbitrárias de serem assim consideradas pelo que se descobre e reconta de uma outra História Humana de origem e carisma cósmicos, a criação e evolução do Homem terem sido provenientes das almas estelares.
Seremos nós, seres humanos, uma das milhares ou mesmo milhões de civilizações estelares que povoam o Universo no seu todo...? Seremos inferiores, habitando este mundo planetário de tantas oportunidades - mas também ociosidades e leviandades - que o Homem não soube entender e talvez se adaptar em melhor conformidade e, consonância, com o que os seus criadores infundiram desde o início...?!
Adaptação ou Evolução fabricada...?
Vigilantes, fortes e resistentes (ainda que noutra óptica ainda hoje e alguns de nós os consideremos «feios, porcos e maus» ou selvagens e pouco entendidos), o Homem foi-se estabelecendo com reacções rápidas de sobrevivência e um sentido de curiosidade altamente desenvolvido.
Os nossos antepassados conquistaram todos os Continentes e todas as regiões habitáveis do planeta, ainda que tivessem surgido a partir de África ou da tal cosmogonia suméria que tanto se instala hoje como verdade única sobre a origem do Homem.
No registo anatómico do Homem, os seus músculos podem funcionar em coordenação perfeita controlados pelas ordens vindas de um cérebro, cuja complexidade ultrapassa de longe os computadores modernos ou mais sofisticados que o ser humano possa ainda aperfeiçoar.
Podemos efectivamente colocar a nossa mente em hiper-actividade cerebral na resolução de imensos problemas (com imensa paciência, por vezes...) e sanar os mais complicados obstáculos ou os que julgamos irresolúveis; somos capazes de avaliar com toda a precisão e empenho os sentimentos dos nossos semelhantes e, ainda, de lidar de forma eficaz com a complexidade do nosso ambiente social.
Após cerca de 4 milhões de anos, um ser único evoluiu de forma sem precedentes no mundo animal; se esta criação teve origem e fabricação divina ou estelar não o sabemos com toda a certeza, no entanto, adivinham-se novos tempos, tempos mais exactos e ainda mais precisos (no espaço-tempo intemporal do conhecimento universal).
E isto, sob a égide de novas teorias e novos conhecimentos que tudo irá mudar certamente - no Homem e na Terra, assim Deus queira, assim o Uno cumpra e nós, seres humanos, tenhamos a sorte, o dinamismo e a compreensão total para o absorvermos e aceitarmos...
O Corpo Humano e seu mais brilhante computador: o cérebro! Invenção do Criador (Deus e todas as coisas do Universo) ou «apenas», uma outra experiência cósmica de tantas outras que explanam o Cosmos e que, por obra desse Deus-criador ou desses outros criadores estelares, se fomentou a vida no Universo (mesmo sob outras formas que não a humana...)?!
A Mais Maravilhosa Máquina!
Desde a Fertilização in Vitro até às mais promissoras descobertas no campo genético na clonagem de reprodução e replicação de células para fins terapêuticos internos, a tudo o Homem assiste - motivado e deslumbrado - com a actual abertura de outros mapas do conhecimento; alguns ainda não totalmente expostos (ou razoáveis na sua concepção) perante a racionalidade humana.
O Pai da Genética Moderna e Prémio Nobel da Química (Francis Crick) não desconsiderou a hipótese desta bela e até aí enigmática hélice genética do ADN ter provindo do Cosmos. O que Crick aventa também é corroborado por vários outros microbiólogos que aferem que não foi pela teoria da Selecção Natural (Darwin) mas, através de Máquinas Moleculares introduzidas na Terra que a vida aflorou nesta!
Os Filamentos de Évora (Portugal), vulgarmente chamados de «cabelos de anjo», vieram dar maior consistência científica sobre a teoria da panspermia cósmica, no que até aí pouco ou nada se vislumbrava de tal. Este fenómeno foi registado em Évora, Portugal, na vasta região pertencente à Península Ibérica, em 1959, por céus e terras portuguesas com diversos testemunhos nesse sentido, além a recolha e captação física de uma célula estranha - mas viva - com propriedades de defesa e repulsa por esmagamento. Ou seja, como organismo celular vivo (em forma de estrela com várias pontas) mas de origem desconhecida.
Talvez não seja de todo displicente que se arrogue este fenómeno ter-se tratado simplesmente de uma forma exo-biológica de «implantar» vida na Terra ou, segundo outros parâmetros e outras teorias, o «descartar» de filamentos obsoletos ainda que provenientes do Cosmos...
O Feto Humano em plena gestação final na descoberta de um «Novo Mundo». Actualmente já se estuda a possibilidade de se trocar o ventre materno, bolsa intra-uterina que nos dá vida, por incubadoras (artificiais e capsulares sustentáculos de vida) em processo embrionário artificial conducente a uma outra realidade humana de criação.
A Genética Moderna
Nos anos 60 (século XX), a noção popular do «cientista louco» era tipicamente um Físico Nuclear que tentava dominar a energia do átomo e era completamente indiferente ao temor que inspirava.
Actualmente, o maior receio das pessoas transferiu-se para os investigadores de Genética e de Biotecnologia; além os obviamente já considerados sobre os avanços tecnológicos bélicos que, nos aguardam terrifica e impotentemente, sobre uma possível e futura Guerra Atómica e Nuclear.
Vivem-se momentos de grande insegurança actualmente, de facto! Nestes novos tempos, tempos incertos, exibem-se antagonismos e adversidades de um agora maior conhecimento a todos os níveis, em particular, aos de origem nuclear que nos levará a todos à morte, supostamente. Mas retomemos a parte genética desta temática dos tempos modernos:
Na mente do público, ainda hoje, o Biólogo Molecular está a interferir com a própria vida e, provavelmente, a criar um Frankenstein que destruirá a raça humana, se não mesmo o planeta...
O Grande Público (que somos todos nós) esquece, no entanto, que a investigação na área da genética já proporcionou alguns benefícios e bem-estar, pelo menos àqueles suficientemente ricos para os poderem desfrutar - e até mesmo perspectivas para minorar a doença crónica e a fome no futuro.
Só há apenas algumas décadas (pouco mais de meio século...) é que se deu a descoberta fundamental - a da estrutura do admirável ADN ou molécula da hereditariedade - uma descoberta que tornou então possível o progresso da Genética e da Biologia Molecular.
Aplicando a partir daí esses novos conhecimentos, os cientistas foram constantemente alargando as fronteiras da Medicina, da Arqueologia, da Botânica, da Agricultura e de muitas outras disciplinas ou áreas a explorar. Aprenderam a isolar e a identificar genes específicos, assim como a desvendar os modos como se exprimem nos organismos vivos.
Aprenderam muito sobre Vírus e Infecções; descobriram outros métodos de identificar indivíduos e o seu parentesco provável por meio da análise de ADN; aprenderam a identificar Doenças Genéticas em bebés muito antes do nascimento; e desenvolveram novas e importantes culturas de plantas com valor alimentar que podem, no futuro, reduzir a dependência dos fertilizantes e pesticidas químicos.
Aprenderam também a transferir Genes de um organismo para outro, tornando possível «construir» um organismo com características escolhidas. Surgiu então uma Nova e Poderosa Indústria, sendo que entretanto algumas companhias registaram Patentes de Genes que isolaram de seres humanos e de outros organismos como se se tratassem de novas máquinas acabadas de inventar.
A foto que correu o mundo de Michael Clancy (1999, nos EUA): Cirurgia Fetal ou intervenção cirúrgica para corrigir a espinha bífida, realizada dentro do útero materno.
O Milagre da cura intra-uterina!
Impressionante sem dúvida! O que a imagem reproduz na observação de vida intra-uterina e na mais bela conformidade do milagre da vida: um bebé de 21 semanas que segura um dedo da mão do cirurgião como que dizendo «eu estou aqui e quero viver...».
Os Geneticistas impuseram-se assim à consciência pública como pessoas que puseram em causa as ideias arreigadas sobre a vida. A capacidade de dar sequência ao Genoma Humano ajuda não apenas cientistas a explicar o que somos hoje em dia, como também a explorar o nosso passado evolutivo; também oferece a oportunidade de reescrever o Plano Genético e alterar o nosso futuro - para o bem ou para o mal...
A Máquina ou o Ventre Materno? A última descoberta que o Homem produziu neste campo, veio dar azo a mais especulação mas também alguma contenção no que se relaciona com a bioética, havendo legislação mundial para o efeito. Todavia, a inovação e o deslumbramento continuam: uma máquina veio recriar o ambiente intra-uterino para salvar bebés prematuros. Assim sendo, louva-se.
Mais do que uma tradicional incubadora ou gestação artificial, esta máquina agora evocada pelos cientistas tenta assemelhar-se no seu todo ao receptáculo da gestante; ou seja, este sistema utiliza um recipiente com líquido amniótico ligado a máquinas que fornecem o suporte-básico de vida. Em termos gerais é isto. A explicação científica é deveras pormenorizada, não se querendo aqui entediar quem nos lê num processo pouco entendível para os leigos na matéria; contudo, saúda-se tal conquista científica.
Os Investigadores estão assim optimistas, expressando o seu entusiasmo na vertente global de reduzir as estatísticas de morte nas crianças que nascem antes do tempo de gestação. Contribuindo para nados vivos e não o contrário, os cientistas estão de facto de parabéns!
Com o aperfeiçoamento das técnicas para clonar Embriões Mamíferos (na produção intensiva de animais submetidos a engenharia genética) é bem provável que no futuro imediato se venha a constatar de que, o Ser Humano, seja embrionado e replicado dessa mesma forma. É certo que o código ético está presente; só não sabemos até quando...
Em relação aos avanços médicos, a visão fantástica que possuímos - seja em ingenuidade ou verdadeira crença das boas vontades e objectivos finais cordatos com o que nos faz ser, humanos - leva-nos a questionar não só as boas regras como os bons princípios sem extravasar nenhum deles.
A conquista industrializada de grandes fermentadores que são usados para a cultura de células para diagnóstico ou tratamento de doenças, são-nos benéficos. Os processos morosos ou não, institucionalizaram-se no planeta e no ser humano em forte implementação nessa dita cultura de células - importantíssimas na produção de Anticorpos Monoclonais - que podem ser aplicados no tratamento de doenças ou para ligar marcadores a células de tumores internos.
A Terapia Génica sendo a científica explicação da substituição clínica de genes defeituosos ou inserção de genes normais em células vivas para compensar uma anomalia genética (como por exemplo, quando um gene defeituoso não consegue produzir uma proteína necessária), veio alterar tudo o que até aí o Homem conhecia e, concebia, em terapêuticas que não dominava.
Numa explicação mais pormenorizada, o Segmento correcto de ADN pode ser injectado directamente nos tecidos na esperança de que algumas células o recolham e o incorporem; ou então as células do paciente podem ser removidas do seu corpo, submetidas em cultura em laboratório e, com o emprego das técnicas de Engenharia Genética. efectua-se então e desse modo a Correcção do Material Genético: Um Milagre da Ciência, acrescente-se!
Nesse final processo, As Células podem então ser injectadas de novo no tecido original na esperança de que sobrevivam e se reproduzam.
A Terapia Génica é particularmente adequada no caso de doenças genéticas do sangue, porque as células sanguíneas são facilmente retiradas, crescem bem em cultura de tecidos e, repovoam com êxito a medula óssea quando injectadas. Embora este tipo de terapia génica possa curar o paciente, não pode evitar que o defeito seja transmitido à descendência - só se fosse efectuado ao nível das células germinais.
Não sei se queremos ser deuses ou mesmo esse Deus supremo de todas as coisas; só sei que estamos perto de um maior entendimento, percepção ou aferição cósmica de podermos lidar com as nossas carências e deficiências.
Em busca de um sonho continuamente perdido (mas não inalcançado como shangri-la inexistente), o Homem busca a perfeição, a luz da imensidão e a certeza de um dia estar perto, muito perto dessa condição. Oxalá se não perca no sonho e se deixe acordar para essa sublimação, pois que do sonho se faz a realidade na verdade de todas as coisas!
A Humanidade faz-se disso, em concepção e continuidade; em vivificação e ramificação; e tanto mais que ainda os cientistas hão-de descobrir em divina ou estelar anunciação destes novos tempos, é nisso que acredito! Lembrem-se que a Humanidade somos todos nós; para o bem ou para o mal...
segunda-feira, 17 de abril de 2017
A Humanidade (I)
Robótica: A Humanidade em risco...? Algo a que teremos de nos imbuir em lógica e repercussão não ultrapassando os limites éticos e sensoriais do que nos faz ser uma civilização milenar.
(26) Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra." (27) Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
- Génesis 1,2 (Bíblia Sagrada) -
De onde viemos e para onde vamos; o que somos verdadeiramente e o que poderemos ainda alcançar, são tudo questões em aberto - e por certo ainda não totalmente explicáveis - sobre a nossa origem e o nosso destino final na Terra.
Passado, Presente e Futuro são epopeias que definirão, porventura, essa mesma linhagem em descendência e coexistência com o que nos identifica como seres humanos, biologicamente autónomos de movimentos, raciocínio e inteligência cognitivas distintas dos outros animais.
Se o Futuro da Humanidade é um prólogo ou um epitáfio, só a nós nos caberá decidir, se escolhermos o caminho errado e tudo nos for vedado ao que anteriormente nos foi concedido e abençoado...
Dominámos o átomo e, de acordo com a Moderna Teoria Atómica, existindo muitas outras partículas subatómicas (para além dos protões e neutrões e o seus mais pequenos componentes denominados «quarks»), o Homem aventou-se a elucubrar e a descobrir muito mais na área da Física, actualmente.
Mapa do Conhecimento (campos-chave da Ciência Moderna)
Da mecânica quântica (Astrofísica) às recentes descobertas sobre o Bosão X (além o distinto bosão de Higgs) da Física até à prática na Moderna Medicina em revelação bombástica do ADN e do genoma humano (na cartografia do genoma) - passando pela genética clínica à engenharia genética, microbiologia, citologia, microscopia, imunologia, histologia, virologia,etc. - a tudo o Homem explorou nestas últimas décadas.
E a mais se aventura numa especulação e talvez salto de gigante, em homilia científica e tecnológica de criar «cyborgs», criaturas robotizadas e manietadas em poderosa computação, reverberando acções e comportamentos musculados aos quais o Homem não potencia nem sequer supera, ante a sua deficitária condição de ser limitado e não endeusado que tudo pode.
Mas chegado aqui, que perigos ou que barreiras inultrapassáveis ele, ser humano, se debaterá, ao constatar que está a finalizar o seu curso, a sua longa escalada homérica humana e, a vedar-se a uma maior integração se a «máquina» se sobrepuser, se sublevar ou superiorizar - inteligivelmente - e com isso, colocar um grande ponto final na diáspora civilizacional que um dia foi chamada de Humanidade...?!
O Ser Humano: uma obra magnífica! Mesmo na imperfeição perfeita de quem nos criou, a contemplação eterna de que tudo valeu a pena em termos etéreos de toda uma experiência de vida (ou vidas realizadas).
E no Início o Verbo...«Eu Sou»!
Do Primeiro Hominóide até ao Homem Moderno houve um grande percurso de aperfeiçoamento, adaptação e evolução; do Primeiro Hominídeo (passando pelo Homo sapiens e tantos outros na grande escalada civilizacional do ser humano) até à suma e gloriosa Inteligência Artificial, o Homem procurou distinguir-se mas também recrudescer num passo de gigante - tal como Nefilim mitológico ou daquela Antiguidade existencial que os deuses nos fabricaram. E todo esse processo ou programa pré-estabelecido (por Deus Uno ou pelos deuses cósmicos...) foi vinculado; na Terra e fora dela.
E tudo nos foi destinado e, predestinado, acelerado talvez por mãos e cérebros mais dinâmicos e inteligentes do Universo, na intocável ou inatingível verdade de um longo programa de desenvolvimento e perfeição; se tal nos é permitido. «Penso, logo existo», segundo Descartes, quem somos nós então, o restante do Todo, para o desincentivar ou desmerecer...?
Aspirando ao sapiente conhecimento cosmológico, assim como ao que citológica e molecularmente nos reconhece como seres humanos que somos até à mais encriptada genética agora por nós percepcionada e entendida, estamos na fronteira de todas as hipóteses, de todas as oportunidades, de nos fazermos ser deuses ou, um pouco desse Deus que nos criou à sua imagem e semelhança...
O Ser Humano em Evolução: uma constante que os cientistas e demais investigadores corroboram na tese da contínua evolução humana e não, como arrogaram outros até há pouco (evolucionistas) que sugeriam que a evolução física teria estancado há pelo menos 40 mil anos. Hoje veio provar-se o contrário: a Espécie Humana não sofre mais a pressão «darwiniana» segundo os mesmos, para que se torne de novo susceptível às condições genéticas.
A Evolução da Humanidade
O Homo sapiens é considerado uma das 185 espécies de Primatas actuais. Os Primatas dividem-se em 4 grandes grupos: Prossímios (primatas primitivos), como os Lémures; Tarsiídeos (como os társios), Cebídeos ou macacos do Novo Mundo, como s macacos-aranhas; Cercopitecídeos ou macacos do Velho Mundo, como os babuínos; e Hominóides, como os grandes símios e o Homem.
Sabe-se que todos estes estes grupos estavam estabelecidos há 30 milhões de anos e derivaram de ancestrais semelhantes a Musaranhos dos finais do Cretácico - há cerca de 70 milhões de anos, no que é hoje a Europa e a América do Norte.
Os Hominóides subdividem-se ainda em Pongídeos (oragotangos, gorilas e chimpanzés), Hilobatídeos (gibões) e Hominídeos, que são os seres humanos e os seus antepassados recentes, como o Homo erectus e o Homo habilis, o Paranthropus e os Australopitecos.
As relações evolutivas dos primatas Hominóides e, em particular, entre os Primeiros Hominídeos - como os australopitecos e os grandes símios - são ainda muito controversas. A interpretação dos escassos vestígios fósseis dos próprios hominídeos é igualmente controversa.
Processo evolutivo que Charles Darwin celebrou em livro sobre »A origem das Espécies» , onde expõe a sua teoria da evolução por selecção natural (1859). O biólogo alemão August Weismann defendeu posteriormente que todo o material genético está contido no núcleo. Argumentou então que, a hereditariedade ocorre, pela transmissão desse material de geração em geração (1883).
Semelhantes à sua imagem ou critérios...?
Alguns investigadores defendem que, o Homem Moderno, surgiu separadamente a partir de comunidades de Homo erectus em várias regiões do mundo, enquanto outros são partidários duma origem africana, seguida de uma migração para todo o mundo, usurpando o território dos sobreviventes «Erectus» à medida que se estabeleciam.
Todavia, há ainda os que por vias de outras teorias (antigos astronautas e arqueologia proibida) e investigadores mais abertos ao poder inteligente do Cosmos, que defendem a evolução do Homem a partir do Homo erectus ou mesmo antes disso - numa atitude de evolução orquestrada e manipulada pela engenharia genética, consumada por entidades inteligentes superiores - explicável talvez pelo lapso de tempo existente entre algumas épocas nessa dita evolução (entre símios e o homem).
Modelagem, sentido de aperfeiçoamento ou imperfeita discrição do que estes terão feito nesse processo evolutivo, é algo que ainda nos faz interrogar, se acaso essa mesma ingerência estelar se terá ou não debatido com a idêntica ou muito similar ética humana de quando alteramos genes cromossómicos de algumas espécies, ou fazemos ensaios, estudos e dissecações em animais para melhor os compreendermos...
Homo Floresiensis (em descoberta de 2003) ou, mais exacta e actualmente, Hobbits: os ancestrais indonésios em analogia e história dos seus antepassados; algo que só há pouco se descobriu devido à análise dos esqueletos encontrados, na ilha das Flores, Indonésia. Possuíam 1 metro de altura e 25 quilos de peso. Acredita-se de que estes pequenos seres humanos tenham vivido nesta região asiática há mais de 15 mil anos. (cronologia: 95 mil-17 mil anos atrás).
Cronologia e Explicação
Para melhor se compreender a «árvore genealógica» de tudo isto, há que subscrever a longa linhagem desde o Primeiro Primata Arcaico conhecido como «Purgatorius» do Cretácico até ao Holocénico, há cerca de 10000-9.000 anos.
Há também a registar (pelas recentes descobertas efectuadas pelos investigadores nesta área) da existência do Homo Denisovensis ou Hominídeo de Denisova (descoberto na Sibéria), registado através da análise forense dos seus fósseis (em análise sobre o seu genoma), que viveu há 1 milhão e 40.000 anos, conjuntamente ou em habitabilidade com homens de Neanderthal (Homo Neanderthalis).
Outros admitem os Denisovensis/Denisovans como uma espécie que viveu aproximadamente entre 600 a 30.000 anos atrás, saindo de África há cerca de meio milhão de anos. Além estas descobertas, há ainda o registo na Península Ibérica do mais antigo Neanderthal (há 400.000 anos) do período Pleistoceno (como os Neandertais ou os Denisovans).
Anos atrás Desenvolvimento
(a) milhões de anos (ma)
Holocénico (10.000-9000 anos) - Primeiras Comunidades Agrícolas
Plistocénico (2,5 ma-10.000 anos)
(20.000 a) - O Homo Sapiens chega ao Continente Americano.
(30.000 a) - O Homem de Cro-Magnon floresce na Europa, produzindo arte sofisticada e suplantando o Homo Neanderthalis. (30.000 a) - O Homo Sapiens expande-se para o Extremo Oriente e a Austrália.
(100.000 a) - O Homo Sapiens expande-se para a Eurásia.
(150.000-30.000 a) - O Homo Neanderthalis floresce na Eurásia.
(150.000 a) - Homo Sapiens Sapiens surge em África.
(200.000 a) - Surge Eva em África, origem do ADN mitocondrial da Humanidade Moderna. (200.000 a) - Surge Adão, origem da variabilidade do ADN no cromossoma Y do Homem Moderno.
(400.000 a) - Surge o Homo Sapiens Arcaico.
(1,8 ma) - O Homo Erectus expande-se pela Eurásia
(2 ma) - Surge em África o Homo Erectus.
(2,25 ma) - O Homo Habilis em África fabrica ferramentas de pedra.
(2,5 ma) - Utilização de ferramentas de pedra.
Pliocénico (5-2,5 ma)
(3 ma) - O Australopithecus Afarensis (Lucy) surge em África.
(4,5 ma) - Surgem os Primeiros Hominídeos, os Australopithecus Ramidus.
Miocénico (25-5 ma)
(12 ma) - Separação entre Colobos e Cercopitecídeos.
(20 ma) - Os Hominóides Africanos expandem-se para a Eurásia.
(25 ma) - Surgem os Primeiros Hominóides (Proconsul).
Oligocénico (38-25 ma)
(25 ma) - Os Macacos do Novo Mundo surgem na América do Sul.
(34 ma) - Primeiros Társios conhecidos...
(35 ma) - O Plesiadapis - um primata arborícola - expande-se.
Eocénico (55-38 ma)
(50 ma) - Primeiros Símios conhecidos...
Paleocénico (65-55 ma)
(60 ma) - Primeiros Primatas de aspecto moderno.
Cretácico (144-65 ma)
(70 ma) - O Primeiro Primata arcaico conhecido (Purgatorius) habita no Novo Mundo.
Do Homo Sapiens até ao deslumbramento científico e tecnológico de «Homo Optimus»...?
Super-Homens ou Homens-Máquinas
Investir no Futuro é urgente; mais urgente ainda se estima o poderio ou potencial astronómico de toda uma persecutória ambição, desnivelada talvez, do que nos viu surgir como seres pensantes mas de outra índole, mais artificial e de congénere inteligível tecnológica.
A Informação aliada à Computação, vieram hoje denunciar-nos o quanto ainda estamos a anos-luz de outras realidades mas, a fazer-nos corresponder e a sugerir, darmos novos passos nesse sentido; temos de ser mais persistentes mas também mais consistentes (e não indulgentes) com o que esta nova era informática nos diz e seduz em toda a linha. Há que haver ética e ponderação, além a tolerabilidade para com quem não se deixa seduzir ou articular ante manobras dilatórias de uma modernização selvagem.
Há exigências peremptórias e outras que o não são; só temos de o destrinçar e nos não deixarmos iludir pela vã e promissória utopia da Inteligência Artificial que, como afere Stephen Hawking - o prestigiado físico britânico - sobre algo que nos conduza à destruição, à morte da Humanidade...
As experiências biónicas são-nos receptivas - e por todos nós bem recebidas - aquando as nossas falhas físicas na perca de certos membros (superiores ou inferiores) ou mesmo na já projectada elaboração material (em 3 D) - no perfeccionismo orgânico do que nos faz falta ou nos carece em deficitário armazém humano de órgãos internos ou apêndices anatómicos que por acidentes ou patologias apresentadas acabamos por perder. A Medicina avançada comprova-o e nós, humanos, legitimamo-lo. E assim tem de ser. Mas sermos ou ficarmos robóticos, isso já é uma outra história...
Ian Pearson, o futurologista que assim o admite ao jornal Daily Mail em entrevista pessoal, arroga também que dentro das próximas décadas, o Homem, e por conseguinte grande parte da Humanidade, vá sobrevalorizar esta técnica numa hibridação Homem-Máquina, fazendo frente a certos «Andróides» que andam por aí...
Perante esta expectativa de se alcançar o nirvana tecnológico por meados de 2050, o Homem vai realizar a sua máxima ambição ideológica também de se poder alvitrar tão ou mais superior do que os deuses, aqueles mesmos deuses que um dia vieram à Terra e se nos juntaram, connosco copularam e por nós debitaram todos os esforços - ainda que por dilúvios e pré-concebidas filosofias de estarmos a levar um caminho errático, nos terem afogado literalmente as mágoas, os seres e as almas, para tudo depois e de novo retomar sem glória ou ascensão algumas...
A Inteligência Artificial: Interacção aceite e de consciente compromisso ou leviandade científica que nos levará à destruição...?
A Mutação da Humanidade
Da Filosofia Tecnológica - transumanismo ou trans-humanismo - à mais incoerente vertente de que os seres humanos em breve vão eclodir numa espécie de imortalidade, a tudo o Homem se compromete, sabendo de antemão o quanto errado pode estar e, isso, custar-lhe a própria vida. Mas sejamos sensatos: a Nanotecnologia é farta no mundo académico que agora desflora e as soluções optimizadas numa sanável complexidade de problemas até aqui infazíveis. A exploração é de uma magnitude sem limites no mundo biomédico, aeroespacial (entre muitos outros sectores da nossa sociedade) em que a biotecnologia está sempre presente, sendo positiva e exequível.
"Os seres Humanos podem ter mais vidas e identidades", afirmação convicta de Pearson que persiste na ideia de uma certa eternidade (ou virtualidade) em compaixão com a ambição de muitos em se verem perpetuados e não finitos. Mas numa coisa Pearson tem razão: «Tudo isto irá criar uma nova raça de Andróides e muitas outras espécies de humanos híbridos associados a máquinas». Ou seja, o que Ian Pearson concretiza é que, o ser humano e em futuro próximo, se poderá conectar (mudando ou alterando o seu pensamento cerebral) com o computador numa interacção completa.
Os assustadores mas mui avançados e calibrados esqueletos-robôs da Boston Dynamics: o Futuro hoje!
Músculos Artificiais
Os Robôs da Boston Dynamics são o exemplo inacabado - mas quase imaculado e aceleradamente em busca de um futuro perdido (uma vez que já tivemos outras civilizações, outras humanidades, na Terra) - para o desenvolvimento de próteses humanas e não só. Tem-se invectivado nesta empresa robótica um grande investimento humano sobre Robôs-Humanóides que tenham a pretensão futura de auxiliar o ser humano, tendo sido criado agora Músculos Artificiais nestes robôs.
Os sistemas eléctricos e hidráulicos aí reflectidos ainda não estão no seu perfeito auge equiparável ao do ser humano (muito distantes ainda dos músculos e juntas perfeitas dos animais); no entanto, os cientistas estão optimistas quanto à eficácia e futura abordagem sobre estas experiências sobre o robô.
De Tóquio, no Japão, chega-nos a certeza também sobre estes considerandos robóticos, através dos investigadores do Laboratório de Robótica de Suzumori Endo, na tentativa de mimetização dos tecidos humanos em robôs. Começaram com um esqueleto humano artificial, tendo posteriormente cobrindo os «ossos» com músculo artificial, composto por feixes de multi-filamentos.
Através de uma corrente aplicada, estes filamentos vão-se expandindo e contraindo, tal como se produz nos músculos humanos. Ainda que haja um longo caminho a percorrer, os cientistas acreditam estar na via certa - e correcta - para mais tarde se aludir ao ser humano nas suas deficiências. Por enquanto, a observação que se faz destes esqueletos-robôs é algo assustadora mas não desmotivadora se os fins a que se propõem ou objectivos finais forem os de reiterar a compleição física em reestruturação ou, reimplantação dos perdidos, na esfera médica e cirúrgica no Homem. Assim seja.
A impressionabilidade automática de seres não sencientes mas sensitivos ao ponto de se igualarem aos humanos. Será demagogia ou puro irrealismo o estarmos a projectar um futuro de demónios autónomos que nos escravizarão ou, longe disso, suavizando maleitas e infortúnios físicos, tarefas hercúleas e mecanizadas, a tentar que trabalhem eles para nós...? E até aonde isso nos levará...?
Homens-Máquina, o futuro!
Sendo efectivamente o futuro dentro em pouco, estaremos preparados para tal? Saberemos coadunar-nos ante toda a magnânima profusão do que aí vem? Obteremos o apaziguamento de estarmos a criar reforços para um outro mundo, uma outra realidade? Teremos o beneplácito de futuramente podermos ser uma sociedade de robôs (e poucos humanos no activo!?) sempre que nos der na real gana de não fazermos nada, de capitalizar o nosso ócio e bem-estar com uma produção excêntrica e global de esquemas robóticos altamente avançados que nos aliviem as dores de actividades árduas...?
E se isso não for suficiente, e ao invés dessas tarefas, também os deixarmos raciocinar...? Que faremos depois...? Será ficção científica ou a mera espuma dos dias que um dia nos cobrirá de tristeza e arrependimento, o observarmos que, afinal, fomos os criadores - e abusadores - da tal Inteligência Artificial que de início «apenas» experimentámos e até gostámos...?!
Talvez mais do que clones, estejamos a preparar um futuro de réplicas autónomas e quiçá distintas do que inicialmente teríamos previsto em dependência Homem-Máquina ou Homem- Robô; ou seja, extrapolando esta tese e práticas, em breve seríamos substituídos ou até preteridos pelos mesmos que criámos...
O que temo é que, depois das tendências tribais desta nossa ancestral condição que conheceu a Humanidade nos primórdios, passemos em velocidade cruzeiro para as de etnias de consagrada hegemonia, no que a discriminação - ou vulgarização robótica nos mais ricos - poderia inferir em todo o globo.
Muito ainda se levará então para consolidar esta nova via da Humanidade, embora acredite ou queira apostar de que, de futuro, haja mais quem aprove do que quem o renegue; até porque, o Homem é ganancioso por natureza e absolutista no que defende até à morte - nem que seja a sua, ainda que o não admita. Por enquanto apenas nos resta contemplar algo que ainda há pouco nos amedrontava só de pensar...
quarta-feira, 12 de abril de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Universo: Um Enigma Indecifrável!
Mapa 3D do Universo: o mais completo e actual mapa do Universo, após 10 anos de observações utilizando o 2MRS (2MASS Redshift Survey; uma fulgurante e expressiva imagem que contém 500 milhões de estrelas e mais de 1,5 milhões de galáxias.
Na longa escalada humana que o nosso planeta Terra nos tem ofertado, será inimaginável a operacionalidade e energia efectiva que comporta todo o Universo. E isto, à escala cosmológica mas humanamente incompreensível na eventualidade deste se poder extinguir também (além o que nos amedronta e petrifica ante a morte planetária, e por conseguinte de toda a Humanidade na Terra...) na endógena indução que haja a finitude deste gigante escuro e estrelado - portentoso gerador de vida ou saco amniótico estelar de outras vidas por nós desconhecidas - numa circunstância geofísica incomensurável (mas abrupta de ser reprimida ou eliminada).
Como pode a Terra morrer, poderemos questionar ou até afirmar, sabendo de antemão as fatais e subsequentes respostas de extinção; mas saberemos reproduzi-lo perante esses mesmos desígnios de erradicação total, sobre um Universo que ainda não entendemos (na sua totalidade) e não absorvemos em magna magia ou literal confraria estelar e, interestelar, no seu todo...?
Quem nos pode permitir definir o que é finitude ou infinitude no que, actualmente, os cientistas ainda se debatem em interrogação ou antagonismo teórico (e algum anacronismo) deste se estar a expandir ou a refrear; a colapsar ou - indescritivelmente para nós, humanos - a se reiniciar numa réplica (ou quiçá original reentrada e replicação de outro ou outros Cosmos), em termos embrionários universais, a reassumir-se como o Grande Olho - a Grande Força do Uno!?
E se não for isto a grande ilusão ou enorme utopia em que todos estamos envolvidos, que daí surgirá, se não uma indissociável verdade de Fim e Início além os tempos...?! Tal como Einstein há muito elucubrou, talvez porque... Passado, Presente e Futuro são um só no espaço e no tempo de todos eles...
A Teoria Geral da Relatividade de Einstein, realçada e invectivada no nosso mundo científico (em 1915), veio conceptualizar um Universo de origem suprema de Big Bang exponencial, iniciando a sua expansão há cerca de 13,8 mil milhões de anos. Um Início com um Fim determinado daqui a 10 mil milhões de anos (ou 10 biliões) em colapso que acabará com toda a matéria no seu interior).
«Se não esquecermos acontecimentos passados, tornar-nos-emos senhores de eventos futuros».
- Sima Qian (145-86 AEC) - Historiador Chinês -
O que a História nos conta...
Os Antigos Chineses eram observadores apaixonados do Céu Nocturno. Eles viam no movimento regular e, em especial, no movimento irregular do Sol e da Lua, das estrelas e dos planetas, expressões da vontade do Céu.
Um dos alicerces da filosofia política chinesa consiste na crença de que, o Céu, concede o seu mandato para governar apenas a um receptor honrado. Mas, quando esse receptor - ou os seus herdeiros - já não merece esse mandato, o céu também pode retirá-lo...
No Reinado do rei Jie, pensava-se que o Céu demonstrara o seu descontentamento fazendo com que os planetas alterassem o seu movimento regular, para além de exultarem dois sóis que apareceriam juntos em simultâneo.
Quinhentos anos depois, em 1059 AEC (que na cronologia chinesa se traduz por Antes da Era Comum), houve outro presságio celestial - uma espectacular conjunção de 5 planetas visíveis - o que augurou de seguida estabelecer que seria a vez de, a dinastia Shang, a sucessora dos Xia, perder o seu mandato.
Na Antiga China (e arbitrariamente para os seus cidadãos), A Observação dos Céus, desempenhava um papel fundamental na vida de todos eles. Acreditava-se que o Céu, a Terra e a raça/Espécie Humana se encontravam intimamente ligados. Tinham como pensamento-base a ideia e convicção de que, uma mudança num dos reinos, afectaria todos os outros. Interligação e conexão: algo que ainda hoje tentamos discernir e não inteirar da sua absoluta verdade de estarmos de facto todos ligados...
O Dragão Chinês: criatura mítica (ou realidade estelar...?) em incontestável símbolo do Oriente, da Primavera, da Fertilidade, e dos ritmos geradores dos elementos - acreditava-se piamente na Antiga China que, os seus movimentos, correspondiam exactamente ao ciclo agrícola e ao aumento ou diminuição sazonais do princípio criativo do «Yang».
O Universo Chinês
Segundo nos relata Edward L. Shaughnessy, estimado historiador e investigador nesta área, de que por tradição, na Antiga China, se acreditava que o Universo Chinês continha três reinos: Céu, Terra e Humanidade. Durante a dinastia Han (202 AEC-220 EC), os filósofos retratavam o rei Wang como o agente responsável pela ligação entre esses três reinos, no que era considerado como sendo o elo vivo entre eles.
O Céu era então a abóbada do Firmamento, o campo sobre o qual o Sol e a Lua, as estrelas e os planetas descreviam os seus movimentos regulares - e por vezes aparentemente irregulares. E, à semelhança de todas as civilizações antigas, os Chineses eram fervorosos observadores do céu nocturno. Os 5 planetas visíveis (Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno) tinham todos eles a sua própria personalidade; além de exercerem os seus efeitos sobre as pessoas e os acontecimentos da Terra.
O «Grande Branco» (Vénus), longe de ser uma deusa do Amor, era um algoz terrível e impiedoso (sendo que o branco é a cor do luto, na China), enquanto o planeta Saturno se deslocava lentamente como sendo um ancião, sendo geralmente associado ao Imperador Amarelo da Alta Antiguidade - o mesmo imperador há muito distinguido como ser endeusado, superior e até estelar, roçando a divindade, a surpresa e a superioridade com os demais.
Em relação a Júpiter que era considerado como o mais importante dos planetas, ia regendo o tempo à medida que ele parecia passar de uma constelação para outra.
Mapa Estelar da dinastia Tang (618-907 EC), proveniente de Dunhuang, na província de Gansu, representando o céu nocturno como ele era visto no Hemisfério Norte: O mais antigo mapa estelar (ou celeste) que se conhece até hoje. O pergaminho completo está dividido em 12 secções que correspondem às estações de Júpiter. A descoberta deu-se na época moderna sob as ruínas de um Mosteiro nos desertos da Ásia Central.
O Dragão Celestial
Tal como nos outros lugares, as estrelas eram agrupadas em Constelações: sendo que as mais importantes de todas eram 4 animais espirituais e, 28 casas lunares.
O Dragão celestial era então composto por estrelas desde Virgem até Escorpião, no que também incluía as casas «Chifres», «Garganta», «Peito», «Ombros», «Coração» (que por sua vez incluía Antares, na China a «Estrela de Fogo») e «Cauda» (coincidindo em grande medida como a constelação conhecida no Ocidente como Escorpião).
Numa determinada altura, o seu surgimento a oriente indicava o começo da Primavera e o despontar da estação de cultivo.
O Dragão, personificação da força geradora do Yang, surgia das águas subterrâneas onde estivera encurralado durante o Inverno, começando assim a sua ascensão em direcção ao céu nocturno.
Em Meados do Verão, altura em que as forças da vida se encontravam no seu auge, todo o seu corpo seria adornado para que todos pudessem ver.
Se o Dragão era a constelação do Oriente e da Primavera, e por conseguinte, da cor verde, o Verão era a altura da Fénix, de cor vermelha e associada ao Sul. Por outro lado, o Inverno era a época da Tartaruga negra que habitava o abismo aquático do Norte.
Isto explica em grande medida, por que razão os Antigos Mapas Chineses eram orientados com o sul no topo; a água devia, é óbvio, estar no fundo, com a Fénix a voar por cima. Começa a explicar também as bases da noção subsequente do Wu Xing, ou «Cinco Movimentos» (ou «Cinco Fases»), de que se julgava ser composta toda a matéria.
O Universo e o que a Cosmologia actual nos diz: dentro de aproximadamente dez biliões de anos o Universo vai colapsar, numa expansão disruptiva que o vai extinguir ou, como outros cientistas admitem (astrofísicos na sua maioria), este dar lugar a um outro ainda mais proeminente e factual de energia nuclear, cor e calor, vida enfim, sobre todos os aspectos...
O Universo vai acabar...?
De acordo com António Padillha, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, o «Fim» está próximo; ou seja, cientificamente abordando esta questão sobre o Universo: «O facto de estarmos a observar a energia escura, pode ser mesmo um indicador de que o Fim está próximo».
Uma das questões mais debatidas na Física, é saber o que o motivou ou factor que leva a que a expansão do Universo esteja efectivamente a acelerar. Isto tem criado nos cientistas muitas interrogações que tentam a todo custo sublimar em acordo entre si (no que contrariam Einstein que acreditava num cosmos situado numa constante cosmológica).
Mais tarde, Edwin Hubble, o famoso astrónomo, rectificou de que o Cosmos estaria em expansão, preterindo a teoria de 1917 sobre a constante cosmológica, reverberando na sua tese agora mais explanada também de que, a Energia Escura - ou energia negra - pode preencher o papel dessa constante. Esta Energia Escura compõe, segundo os cientistas, 68% do Universo. A Matéria Escura envolta em aproximadamente 27% e a matéria dita normal só 5%.
«Big Crunch»...? Não se sabe mas intui-se na comunidade científica de que, o Universo expandindo-se rápido demais a uma velocidade inusitada (em particular para o crescimento das galáxias), levará ao seu colapso. Todavia, surgirá depois um possível encolhimento, segundo o aferem os físicos e astrofísicos, no tal chamado «Big Crunch», em oposição ao seu início, denominado: Big Bang.
Conceito artístico do Universo na óptica do observador numa única imagem radial logarítmica. As equações de Einstein e a observação, análise e consistência actuais sobre a teoria do génio Albert Einstein: o que mudou ou evoluiu entretanto...
Sempre Einstein: a evolução teórica...
«As equações de Einstein que descrevem a expansão do Universo são tão complexas matematicamente que, durante cem anos, não foram encontradas soluções para o efeito das estruturas cósmicas», alusão pontificada de toda a lucidez científica de László Dobos, o co-autor do estudo agora realizado em oposição aos que defendem a existência de energia escura, ou melhor, na explicação da aceleração do Universo sem energia escura.
Tudo isto foi elaborado através do actual modelo-padrão que explica como o Universo começou e evoluiu - o Lambda Cold Dark Matter (do modelo Lambda CDM, da cosmologia tradicional, que inclui a energia escura), o modelo Avera (que considera a estrutura em espuma do Universo e dispensa a energia escura) e, por fim, o modelo original de Einstein-de-Sitter (sem energia escura). Este estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
O que se plasma sobre este estudo, na reivindicação de que o Universo é composto por matéria comum - Homem, Planetas e Estrelas - representam apenas 5% da densidade do Universo e a matéria escura (como já foi referido também) 27%. Os restantes 68% serão energia escura.
Entretanto existem outras universidades que estudam e simulam outras teorias, outras teses, que se questionam se existe de facto Energia Escura ou não, fazendo a simulação por computador, afiançando ou dando maior consistência ao que defendem.
Energia Escura: motor ou desacelerador da expansão do Universo...? Factor determinante nessa expansão ou, como outros cientistas arrogam, esta nem existir ou ser nula a sua influência-base deste sistema cósmico? Pode-se totalizar em absoluto o que as simulações por computador hoje nos traduzem de outras verdades, ou tudo não passará de especulação e teorização científicas de ambos os lados...?!
Existirá Energia Escura...?
Os cientistas afirmam que existe toda uma barreira complicada ou de larga complexidade nas equações que defendem esta teoria, pelo que os Físicos tentam a todo o custo simplificar parte delas, para as tornar então um pouco mais fáceis de trabalhar e, compreender. Admitem mesmo que, Pequenos Buracos, podem efectivamente transformar-se em grandes discrepâncias.
O Prémio Nobel da Física (em 2011) veio comprová-lo no mundo científico nas figuras emblemáticas então altamente credenciadas de: Saul Pelmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, nos contemplados e defensores de que a Energia Escura é enfim o motor que acelera a expansão do Universo.
Mas outros estudos têm questionado e mesmo invalidado em parte a conclusão destes prestigiados cientistas; ou seja, opinam o contrário. Para o determinar, uma equipa de investigadores elaborou então uma simulação computacional (mais exacta do que meros cálculos humanos), de como o Universo se criou, com base na sua estrutura de larga escala.
Essa estrutura aparentemente adopta a forma de uma espécie de «espuma», havendo grandes bolsas vazias no meio da «espuma», essencialmente desprovidos de matéria - normal ou escura.
De acordo com este novo estudo, as Discrepâncias que obrigaram à criação do conceito de Energia Escura, poderiam ter surgido a partir das partes da teoria ignoradas, por uma questão de simplicidade...
A posterior simulação feita pelos cientistas designada por: modelo Avera, veio assim dar maior luz ao conhecimento destes, ao demonstrar como a Gravidade afectaria essa estrutura (que aparentemente adopta a forma de uma espécie de espuma, onde as galáxias são encontradas nas paredes finas de cada bolha), descobrindo que, em vez de o Universo se expandir de uma forma uniforme, diferentes partes do Universo expandir-se-iam a velocidades diferentes!
As mais maravilhosas estrelas do Universo! E nós, humanos, fazemos parte delas... quando nascemos e quando morremos fisicamente; além o que o espírito e almas compreendem, sem a noção exacta de todo esse deslumbramento da expansão ou retracção do Universo em final dos tempos...
Estrelas que brilham eternamente ou não...
Embora a Energia Escura nunca tenha sido directamente observada foi inferida através dos seus efeitos sobre outros objectos. Desde 1990 que se tem vindo a investigar a observação de supernovas do tipo Ia, sublevando que toda esta investigação tem sido instrumental - e fundamental - na propagação ou disseminação da ideia de que, a Energia Escura, é o motor que acelera a Expansão do Universo.
«A Teoria da Relatividade Geral é fundamental para entender o modo como o Universo evolui. Nós não questionamos a sua validade, mas a das soluções aproximadas». Esta a afirmação convicta de Dobos que enaltece ainda com uma maior precisão:
«Sabemos, por observações muito precisas de supernovas, que o Universo está acelerar, mas ao mesmo tempo dependemos de observações grosseiras às equações, que podem introduzir efeitos colaterais sérios, como a necessidade de introduzir a «energia escura» nos modelos projectados para se ajustarem às observações».
Em jeito de conclusão, Dobos finaliza: «Os nossos resultados baseiam-se numa conjectura matemática que permite a Expansão Diferencial do Espaço - coerente com a Relatividade Geral - e mostram como a formação de estruturas complexas da matéria pode explicar, a Aceleração sem a Energia Escura!»
Embora muitos outros cientistas admitam que muito mais haja e seja passível de um outro reconhecimento (por vezes até atentando contra as leis da Física em sua íntegra e legitimada defesa científica, humanamente entendível ou explicável por todos nós) que o Homem tem de continuar a perseguir um sonho, o seu sonho, de atingir e tocar o impossível - o Nirvana de toda a sabedoria. Ou, de toda a sapiência ou quase toda, na sua perfeita e conjectural situação e condição de sermos todos das estrelas e, de um ou mais Universos coesos dessa mesma perfeição.
Seremos imortais ou simples receptáculos corpóreos de vida finita, de vida maldita em essência do nada...? Ou seremos tudo, corpo, espírito e alma eterna, na total e eterna consciência cósmica de termos de viver muitas vidas, percorrer muitos sonhos - ou melhor, saber concretizá-los em qualquer parte do Cosmos...!?
Finitos ou Infinitos, que seremos nós...?
Finitos são os momentos que não exploramos, que não incentivamos a sermos mais e a ir mais longe; infinitos os sonhos, as ambições, os desenvolvimentos e, as evoluções que o ser humano procurará em tempo e espaço a si concedidos, que o veja a ser tão ou mais parecido com quem lhe deu vida cósmica. Talvez pouco importe se somos mesmo imortais se o não soubermos interiorizar, engrandecer ou conceptualizar no grande fórum cosmológico que nos dá vida e no-la retira, sem ser aleatoriamente.
A Deus ou aos deuses, só ao Universo caberá responder; a nós, humanos, só nos sobrará a honra de neste pertencermos e sabermos obedecer em leis e prestígio panspérmicos (panspermia cósmica), de toda uma constante e evolutiva aprendizagem de luz e cor, energia e ascensão - que não escuridão ou regressão - em passos para trás de tudo o que não queremos nem desejamos em inversão e extinção.
Tal como o Universo, somos e seremos sempre um enigma indecifrável, no que fazemos e em particular no que sentimos; tal como o Universo, viveremos biliões de vidas, biliões de outras certezas, outras verdades, mas uma só Alma que nos dita que somos imortais, etéreos mas eternos, neste ou noutro Universo que nos acolha em si...
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Apocalipse Glacial
O inimaginável associado à inevitabilidade de uma nova era glacial: a gélida condição da destruição ou reabilitação do planeta Terra. Para o Homem, o sepulcral manto de gelo e neve que o extinguirá - para sempre - sobre o até aqui belo e frutuoso planeta azul...
O Sol vai morrer e nós, Humanidade, com ele...? Sim, possivelmente. As profecias de extinção são-nos caras ou inestimáveis, e por vezes até - numa sincronia irritante - a certeza de que Nascimento, Morte, Evolução e Extinção fazem parte do grande ciclo da vida. Mas não deixa de ser assustador!
Adivinhando-se um futuro funesto (ainda que a longo prazo, estima-se...) os cientistas determinam poder-se viver essa nova era de compleição e regeneração celular e, planetária, em conformidade com uma necessidade intrínseca para o desenvolvimento, evolução e metamorfose das espécies cada vez mais complexas; mas, se tudo for ceifado e despojado dessa força de vida em projecto cósmico acelerado e não comutado de uma pena capital planetária de tudo perecer, o nosso destino é exacto e matematicamente reiterado por outras forças, outros pensamentos que não dominamos de todo!
Os Astrofísicos remetem que 70% do Universo é constituído por energia negra e fria, advertindo os leigos que somos todos nós, que, esse mesmo Universo em expansão (ao que actualmente estes lhe reconhecem exibir em estiramento factual) se torne ainda mais frio ou ainda mais gélido na concepção universal de um eterno Inverno ou Armagedão Cósmico!
Advogam também de que, a haver uma ruptura no Universo, este criaria, provavelmente, um outro ainda mais abissal. O que se sente em respiração do Universo (em inspiração e expiração cósmicas), o ser humano enternece e aceita em compreensível evolução, se a sua espécie se não extinguir entretanto também...
Planeta Terra em ilustração na analogia científica de planeta gelado, livre do nosso sistema solar ou em expulsão deste devido à acção gravítica de outros planetas e seus anéis. Numa outra análise sob a inexistência solar da sua estrela anã amarela hoje (o nosso Sol no presente), «chutado» para fora da sua zona habitável e, sem destino estelar previsto, o deambular errante no limbo cósmico sem sinais de vida haver. Trágico, não é?!
Armagedão Gelado....?
Sabemos ser insondáveis (e por vezes de grande calamidade!) os caminhos, desvios ou destinos que o Cosmos nos oferecesse em eras ou «Idades do Gelo» pontuadas, datadas e plasmadas de uma extinção sem limites sobre as espécies.
Prevendo-se um Fim do Mundo em nada auspicioso e até em certa medida, impiedoso, tentamos fugir da má-sorte e dessa semi ou não-consciência que nos arrogue a sobrevivência nos últimos segundos. Sabemos que o Sol, o nosso Sol, nos vai morrer daqui a muitos milhares de anos, protelando agora a génese e o querer de todos os desejos, de todos os sonhos, de nos fazermos continuar.
Seja daqui a milénios, seja daqui a alguns segundos, saberemos sempre que não fomos indiferentes ou incipientes perante o que aqui deixámos, aqui prostrámos - ou talvez determinámos em toda a linha de inteligência menor do tempo e do espaço que neste planeta nos albergou. Não o sabemos.
Postergando ou não essa resquícia condição de civilização que ainda somos, só temos de nos fazer insistir e, persistir, nessa aferição do conhecimento e do não alheamento da realidade - por mais que esta nos seja dura, nua e crua, ante o que hipoteticamente nos espera do outro lado do Universo...
Zona da Antárctida. Talvez um dos últimos redutos gelados que, segundo os cientistas, está em risco de descongelamento devido ao aquecimento global ou às alterações climáticas já verificadas no planeta. Mas, se o plano se inverter e tudo reverter no planeta em gelo antárctico numa catarse irreversível, que poderá o Homem fazer se não quedar-se à morte e à sua extinção como espécie humana e terrestre...?
O Milagre do Gelo...
Nos últimos anos têm-se observado fenómenos surpreendentes: Bolas de Neve Gigantes (com aproximadamente 90 centímetros de diâmetro) que sobrevoaram os céus da Sibéria e ao longo da costa desta, entre outras ocorrências similares que denotam que existe de facto uma contingência climática para o sucedido.
Os Cientistas admitem tratar-se de um processo natural (criado ou estabelecido por meio de uma junção de ventos fortes e água) que levam a que este fenómeno raro que provoca gelo nestas quantidades e morfologia se realize.
Sergei Lisenkov, secretário de Imprensa do Árctico e do Instituto de Pesquisa Antárctica, refere que é uma combinação tão original que resulta na formação de esferas como as agora observadas; além da combinação do efeito que os ventos provocam, a configuração da costa e as condições de temperatura e vento, conjecturam este efeito meteorológico.
Insólito evento climático ocorrido na cidade de Nyda (Rússia), na costa siberiana.
Efeitos estranhos...
As Bolas de Gelo Gigantes do Árctico: a demonstração e referências óbvias do arrefecimento brutal previsto para as próximas décadas no Hemisfério Norte. Esta inacreditável acção do vórtice polar potencia desta forma o que o futuro nos poderá reservar em baixas temperaturas - não modelares - em determinadas zonas do planeta.
Algo de muito semelhante ocorreu de igual forma, em 2014, no Lago Michigan, nos EUA (um dos cinco Grandes Lagos, da América do Norte).
Sabe-se que, ao longo da História deste planeta Terra, tem existido uma constante evolução a todos os níveis: geográfico, geológico, biológico, morfológico e sequencialmente toda a mutação celular numa programação ou reprogramação geneticamente estudada e vivificada no planeta. Teme-se o que bactérias e vírus desconhecidos nos poderão trazer de novidade e factual perigosidade; todavia, há que entender muito bem que todos os organismos multi-celulares serviram como ponte genética para as espécies subsequentes e, cumpriram o seu propósito biológico.
Como uma forma de Apoptose Evolutiva (ou morte programada), a extinção é rigorosamente regulada a nível genético e celular, em específicos ambientais e biológicos no que desencadeiam, iniciando então a morte em massa e eliminação de espécies específicas (Lovelock, 2006 e Ward, 2009), segundo o que a divulgação científica no Jornal Cosmológico nos refere. Daí a pergunta ocasional e premente nesta situação:
Que poderá o Homem esperar, se estiver incluso nessa mesma extinção...? Regenerar-se-à numa evolução atípica ou diferente da que conhecemos actualmente ou, limitar-se-à a ser eliminado e extinto como tantas outras espécies ao longo dos milénios sobre o planeta Terra???
E quando nada restar que só gelo e nada ou, nem glaciares, naturais observatórios do nosso mundo, em que só pequenas aves, insectos e pouco mais lutarão por sobreviver (até ao extermínio total e gelado do planeta) ante um Apocalipse Glacial...?
Ficaremos como Marte...?
Para se ter a noção do que nos rodeia, há que compreender em primeiro o que no início dos tempos se evocou no planeta em eras glaciares; ou seja, Glaciares e gelo na destrinça planetária no seu todo.
As Calotes Polares formaram-se tanto na Terra como em Marte. Na Terra, os gelos tomam a forma de água gelada, mas as calotes de Marte contêm esta e dióxido de carbono sólido (congelado). Sabe-se hoje que Glaciares em movimento podem efectivamente ter existido em Marte no passado distante - uma conclusão baseada tanto na teoria como na observação dos acidentes do terreno que podem ser interpretados como tendo origem glaciar.
A Terra possui tanto Vales Glaciares Activos como calotes de gelo polar que recuam e avançam com as estações; no que investigadores dentro deste sector e áreas, revelam que por vezes se denota o aumento de gelo numas regiões polares e noutras a diminuição ou retracção - por estudos recentes realizados para o efeito, em que estão envolvidos geólogos, biólogos e outros cientistas sobre esta mesma causa do degelo ou verificação da alteração nos glaciares.
O gelo cobre actualmente cerca de 15 milhões de quilómetros quadrados da superfície terrestre; ou seja, perto de 0,003%. No decurso da última Idade Glaciar, vastos lençóis de gelo cobriam grandes extensões da América do Norte e da Europa.
Nessas regiões outrora glaciais, o gelo restringe-se actualmente aos glaciares existentes nas montanhas mais altas, o que veio mostrar que algo se está a transformar na paisagem e na morfologia glaciar devido, possivelmente, às alterações climáticas como é do conhecimento geral.
Vestígios da sua antiga extensão (nas outrora regiões glaciares) encontram-se nas estriações provocadas na superfície das rochas, pela acção abrasiva das pedras aprisionadas na base dos lençóis de gelo em movimento e, pela forma abrupta dos Afloramentos Rochosos, que se designam actualmente por: Rochas Aborregadas.
Uma imagem aterradora - mas verídica - numa foto de 13 de Janeiro de 2017. A Infeliz Raposa congelada numa armadilha em bloco de gelo, por ter caído na água ao caminhar sobre uma fina camada de gelo que cobria o rio Danúbio, no sudoeste da Alemanha.
A Glaciação iminente...?
Mesmo que se não esteja à beira de uma possível catástrofe glaciar a nível global ou numa mais temporizada e confinada no tempo em «Mini Era Glacial», o certo é que muitos de nós não serão imunes ou insensíveis ao que estas nos traduzem de morte imediata como a observada na imagem.
Não é só actualmente que o planeta se confronta com as tão faladas Alterações Climáticas; em épocas remotas, a transformação do planeta deu-se sucessivamente. Então como agora, os Glaciares avançavam e recuavam ao longo dos vales em resposta a essas mesmas alterações climáticas.
À medida que avançavam, os Glaciares transportavam detritos arrancados ao terreno; quando recuavam, estes detritos eram deixados na forma de Moreias Terminais.
A Localização desses Depósitos permitiu assim aos Geólogos a reconstituição das várias fases de tal Glaciação. Os próprios vales aprofundaram-se e tornaram-se mais íngremes nos lados, gerando perfis em U, de fundos planos de lados íngremes - uma característica típica da erosão provocada por glaciares!
Os Glaciares ainda estão em recuo, sendo possível observar as formas de relevo que constituem o seu legado. Incluem colinas baixas e, acidentadas, chamadas então de: «Drumlins» e longas cristas onduladas de cascalho chamadas: «Eskers». Ambos se alinham paralelamente á direcção do movimento do gelo, sendo que o padrão dos seus equivalentes antigos, pode servir para reconstituir a Geografia Glaciar Anterior. Além disso, nos lados dum vale glaciar típico acumulam-se detritos grosseiros, formando Moreias Laterais.
Uma magnífica foto dos Fiordes da Noruega (UE). Os Fiordes Noruegueses são belos e extensos lagos na costa ocidental em que o mar inundou vales de encostas íngremes que foram escavados pelos glaciares - da Idade Glaciar - à medida que se deslocavam lentamente para o mar.
Este processo ocorreu ao longo de 150.000 anos. Alguns fiordes são muito profundos - podem chegar aos 1200 metros - e estendem-se até 204 quilómetros terra adentro. As maiores profundidades situam-se aqui, onde a acção erosiva do glaciar foi maior. A entrada de um fiorde é muitas vezes bastante estreita, devido aos detritos morénicos depositados no final do glaciar.
A Identificação das Rochas
Sabe-se que, embora todas estas características já mencionadas forneçam vitais pistas aos geólogos na sua identificação, sabe-se também que estas não constituem a parte mais substancial dos Depósitos Glaciares. Essa é a Argila Glaciária, também denominada «Till», que são os detritos morénicos que se acumulam por baixo do gelo. No meio destes detritos podem inclusive estar, blocos que foram transportados de locais distantes, assim como uma mistura de areia e de gravilha.
Blocos Erráticos deixados ficar nas terras baixas da Grã-Bretanha depois da retirada do lençol de gelo do Plistocénico, incluem rochas tão diversas como rochas ígneas na Noruega e calcárias no Leste de Inglaterra. As Argilas Glaciárias que se tornaram compactas pelo sepultamento, chamam-se: «Tilites».
A Identificação dessas Rochas nos registos rochosos permitiu aos geólogos mostrar que as glaciações ocorreram, no passado distante, em locais tão improváveis como a Austrália, a América do Sul e a África.
Para lá das margens dum Lençol de Gelo, a terra ainda está muito fria - na realidade gelada! Regiões de Permafrost (o nome que se dá a esta terra gelada) podem descongelar no Verão, trazendo a sazonalidade de vida a muitas espécies.
Estes ciclos alternados de Congelamento-Degelo fazem levantar a superfície do terreno e diferenciam os fragmentos de dimensões diferentes em colinas, formando então um padrão de terreno e dando origem, nas superfícies planas, a Polígonos Líticos.
Podem formar-se Depressões por abatimento onde o gelo se expande debaixo da superfície, no Inverno, fundindo depois durante os meses de Verão, provocando o abatimento. Noutros lugares, bolhas cheias de gelo elevam-se então pela pressão ocasionada de baixo, podendo formar pingos.
Foto tirada em Janeiro de 2015 sobre Boston, Massachusetts, EUA. Um Inverno rigoroso que traz muitas desvantagens a quem tem de trabalhar e, circular pelas geladas vias agora cobertas de gelo, ladeadas por automóveis literalmente soterrados na neve...
Mini-Era Glacial: cientistas acreditam que por volta de 2030 algo se passe nesse sentido numa reposição ou replicação registada entre 1645 e 1715, numa época em que as temperaturas ficaram abaixo da média em toda a Europa, chamado então de: Mínimo de Maunder.
Inverno Nuclear ou «somente» um susto glaciar...?
Segundo prestigiados cientistas do Reino Unido, em breve, talvez para meados de 2030 (aqui tão perto...), se acerque do planeta - e de toda a Humanidade - uma Era Glacial ou mini-era do gelo em toda a linha mas, acredita-se, sem as funestas ou letais consequências a nível global de erradicação de toda a população ou extermínio das espécies. Nada de pânico, por enquanto...
Valentina Zharkova assim o admite, esta exímia professora que tal assumiu em garbosa intervenção no Encontro Nacional da Real Sociedade de Astronomia em Llandudno, no País de Gales (em 2015), estabelecendo desde logo que haverá um moderado resfriamento do planeta Terra.
Assim se permite acrescentar, no que hoje os Astrónomos advogam textualmente poder haver maior conhecimento sobre a actividade solar (com maior precisão e um novo modelo de previsão).
Em 1843 os cientistas descobriram que a actividade do Sol varia ao longo de ciclos de 10 a 12 anos entre picos de actividade mínima e máxima entre si. Os cientistas acreditam assim que estas variações sejam causadas pelo efeito de dínamo gerado pelo constante movimento dos fluídos próximos ao núcleo do Sol.
Foi aí que, a equipa chefiada pela professora Valentina Zharkova se apercebeu que, ao adicionar um segundo dínamo alimentado pelo movimento dos fluídos mais próximo da superfície do nosso astro-rei, aumentava a precisão dos modelos de previsão do comportamento solar.
O Fim do Sol será a nossa sepultura...? A sua radiação solar a sua maior conjectura sobre o Fim das Espécies e de toda a Humanidade na Terra...???
O Sol, o nosso maior inimigo...?
Agora sabemos que a baixa actividade solar ou o recente conhecimento sobre a diminuição desta sobre os planetas a si afectos, farão do nosso planeta e de todo o nosso sistema solar um cemitério planetário a céu aberto; frio e longe de conter vida. Um susto!
A evidencia de que a Terra passará por um processo de congelamento, vem acabar de vez com a razoabilidade de podermos sobreviver a uma nova era glacial, contrapondo ou mesmo destituindo de razão a investigadora Valentina que afere que, poderemos voltar a passar e a sobrepor (quiçá sobreviver) a uma outra fase de «Mínimo de Maunder» como há 370 anos - no que obviamente estudou em critério e certezas, de um Sol activo ainda que diminuído na sua actividade solar.
John L. Casey - o CEO, do Instituto «Space and Science Research Corporation» (dedicado à pesquisa do clima em Orlando, na Florida) - por sua vez, vai mais longe nesse antagonismo de opinião e, verificação estatística, arrogando que se obtiveram dados muito sólidos no estudo e análise do gráfico de monitoramento da temperatura global, apresentando-se esta em queda acentuada desde 2007.
Há a registar que tanto Casey como Valentina Zharkova estarão certos no que ambos defendem na aproximação de uma era gelada; consistente e sumamente analisada sob o ponto de vista científico.
Mas há os que asseveram o contrário disso. Propaga-se, insta-se e mobiliza-se mesmo a opinião pública geral para uma espécie de confronto de ideias e intervenção real no combate ao Aquecimento Global, tornando esta tese da nova era glacial (passageira ou permanente), numa tontice sem fundamento ou grande credibilidade. Mas os sons ecoam e a firmeza das convicções também.
Está assim em litígio (mais exactamente, na contraposição científica ou diversidade de opinião numa corrente de vários oponentes à ideia do Aquecimento Global no planeta) e debate mundial, saber se, existe de facto esse crescente aquecimento global prejudicial ao planeta em aumento do dióxido de carbono e dos gases com efeito de estufa. Ou, ao invés disso, o início de uma nova era glacial, da qual o Homem não é figura interveniente activa; a não ser na ignorância...
Ismailovich Abdussamatov, cientista russo de suma importância e relevo, assume igual destino climático em Nova Era do Gelo, no que a sua especialidade profissional o incentiva como astrofísico que é, ao deparar-se com o mesmo que Casey defende. Abdussamatov propõe assim ao mundo, ao nosso mundo, que a actividade solar é o verdadeiro condutor do clima e que, além do mais, o Resfriamento Global recrudescerá de forma exponencial nos próximos anos.
Subleva-se então e deste prosaico modo que, a Radiação Solar, é a causa das alterações climáticas e não os gases nocivos orquestrados ou implementados na Terra por mão humana...
Seja como for, existe uma só realidade: A Terra está em perigo!
O planeta Marte e o início da revolução espacial terrestre em procura de outros espaços, outras colonizações, desde que se descobriu gelo (e recentemente água líquida) neste planeta vermelho do nosso sistema solar. E como, nosso mais próximo ou ordeiro vizinho para onde iremos, alguns de nós, aquando a inadaptação ou insustentável habitabilidade na Terra se fizer sentir. E os extra-solares, os exoplanetas, servir-nos-ão para alguma coisa, algum dia...???
A Morte na Terra; Vida além desta...?
Desde os tempos de Demócrito na Grécia Antiga, que, se tem vindo a cumular conhecimentos sobre o que está para além das estrelas que vemos no Céu - e que sentimos na Alma - por todos os desígnios, bons e maus, que se avizinham por cá; pela Terra...
Dizia este bom visionário da Terra em lato conhecimento cósmico (ou profeta das estrelas e das coisas para lá da Terra), que haviam muitos mundos, muitos outros planetas - maiores e menores do que a Terra, com um ou mais sóis; uns com um e outros com nenhum.
Dizia ele que haviam mais estrelas do que sonhávamos, ou corpos celestiais que chocavam entre si, colidindo uns e outros não e, vagueando outros ainda (estrelas e planetas), perfumando o Céu entre todos os que viviam e os que morriam, assim, ciclicamente. Como poderia Demócrito sabê-lo na época...?
Afirmando-o no passado, mostra-nos no presente o que este Universo se peja de altruísmo ou sapiência em inteligência e força dinâmica superior, por certo. Também nestes tempos se profetizava «O Fim do Mundo», e sempre neles se auguravam outras vidas, outros mundos por descobrir em nossa humana sobrevivência...
O mal que vem de fora...? Asteróides que nos matam, que nos invadem os espaços e a vida no seu todo sem complacência ou urgência de nos fazermos continuar...
O Fim dos Tempos
Poderemos viver o Fim dos Tempos por nossa própria mão humana, sempre desumana e infiel, traiçoeira e ignominiosa, pois a haver uma Terceira Guerra Mundial em imponência fatal de todas as ogivas nucleares do mundo (em autêntico horror global de cogumelos mortíferos que desbravariam atrozes incêndios, trovões impiedosos, chuvas ácidas e cinzas nucleares num holocausto incrível), o Fim estaria provavelmente próximo!
A Escuridão seria o nosso aterro e o Inverno Nuclear a nossa extinção. E, sem sombra de dúvida, um regresso ao passado de uma outra Era Glacial isolacionista - e fatal! - de tudo o que respirasse ou se fizesse sentir em senciência/consciência proscritas. Queremos isso para o planeta, para a Humanidade e para os que nos seguem...??? Penso que não.
Do Sol vem-nos a radiação ultravioleta, as ERG`s (erupções de raios-gama), as EMC`s (ejeções de massa coronal), além todas as outras erupções contínuas, protuberâncias solares que de vez em vez se estimulam em nos colocar em perigo toda a vida na Terra, tal como a conhecemos.
Há 440 milhões de anos a Terra viveu um inferno semelhante em que só os insectos escaparam a tão vil destino terreno. O Ermo Radioactivo foi tanto que matou 75% de vida na Terra, subjacente a tantas e tantas espécies que então pereceram nessa fatídica fluência ou indigência planetária.
Muitos cientistas admitem que antes mesmo de se afirmar que foi um mega meteoro, cometa ou trepidante asteróide de gigantescas proporções a destruir e a dizimar os dinossauros há 65 milhões de anos, poderá, talvez, terem sido igualmente estas radiações cósmicas, a letal consequência de tantas espécies perdidas.
Por asteróides gigantes ou por ERG`s (entre outros cataclismos cósmicos), o certo é que a Terra tem sofrido, e muito, muitas perdas em si. Daí que nos viremos para o exterior, para o que existe para além do nosso sistema solar em procura, bênção ou vanguarda alternativa de um outro mundo abarcar se o nosso latejar - e padecer enfim de outros males - sem cura nem remédio, de uma morte há muito consignada...
Exoplaneta PSR J1719-1438b O planeta Diamante): um dos mais recentes exoplanetas descoberto pelo Homem. Além dos que se revelaram muito curiosos, tais como o planeta azul em que chove vidro (HD 189733b) ou um outro de gelo ardente, o planeta GJ 436b. No entanto este último, tal como mulher frígida, o mais gélido de que há testemunho e concordância...
Exoplanetas: o futuro da Humanidade???
Não temos como lá chegar; nem o podemos. Não possuímos tecnologia apropriada ou fabricada para tal, mas sonhamos com isso - insistentemente!
A ansiedade ou ambição do Homem faz-se passo a passo numa nova era espacial e de observação telescópica jamais vista. Todos estes três planetas ou exoplanetas aqui mencionados têm a profusão de uma habitabilidade humana em si, nula. A evidência está no que todos eles revelam, ainda que haja outros, em zonas habitáveis e, em torno de uma sua estrela (por vezes não tão quente ou luminosa quanto o nosso Sol) mas ainda assim, poder comportar vida.
Quanto a estes específicos exoplanetas, só podemos aspirar ao estudo e à sua análise astrofísica e astrónoma sem ambição de maior, pois que o planeta Diamante, na constelação da Serpente, sendo um pulsar localizado a 4 mil anos-luz da Terra e orbitando em torno da sua estrela de neutrões (J 1719-1438), é-nos completamente vedado pelo que ainda se desconhece na sua essência, tendo este a mesma massa de Júpiter mas sendo esta 20 vezes mais densa.
Esta descoberta feita em 25 de Agosto de 2011, veio assim revelar um planeta que exibe 2700 graus centígrados à sua superfície, sendo composto por uma forma alotrópica de carbono, identificada como diamante. Cinco vezes maior do que a Terra, este gigante feito de carbono cristalizado, faria as delícias das senhoras da Terra, caso a exploração sobre os recursos naturais deste planeta fossem obviamente deste retirados...
Quanto ao Exoplaneta Azul (HD 189733b) mas de semblante muito diferente do da Terra, descoberto agora pelo Hubble, está a 63 anos-luz da Terra, possuindo ventos nada reconfortantes de 7200 quilómetros por hora e, uma temperatura de mais de mil graus, na sua atmosfera. Nada convidativo, portanto!
A sua cor azul engana-nos. Assim é, devido à existência de múltiplas partículas de silício à superfície, levando a que esta esfera estelar seja esculpida por fortes ventos e tempestades que por sua vez levantam estas partículas, provocando intensas chuvas de vidro. Um arrepio!
O Exoplaneta de Gelo «Ardente» ou «gelo quente» (GJ 436b) que orbita em torno de uma sua estrela anã vermelha (estrela bem mais fria e menor que o nosso Sol), possui altíssimas temperaturas na atmosfera do planeta de modo que a água apareceria na forma de vapor; esse «gelo quente» é um dos muitos estados possíveis da água sob alta pressão. A sua massa é próxima à de Neptuno e possui 50 mil quilómetros de diâmetro. Inimaginável certamente, a sua paisagem ardente e fumegante, sob gelo...
Sibéria: Rússia. Quando o degelo acontece devido às altas temperaturas inusitadas e fora do contexto glacial em que se encontravam até aí, o Homem perece, ante todas as contaminações, disseminações, pandemias ou simplesmente a dita selecção natural das espécies em refreio de uma maior densidade populacional em demografia excessiva. O que pensar de tudo isto...?
Concorrência pela Sobrevivência ou Morte Programada...?
Não se sabe como será o nosso fim, mas adivinha-se. O que hoje muitos negam, mais tarde darão razão ao que os tempos nos acolhem de novas mudanças, novas contingências climáticas que a todos vai subjugar e sorver como maldito usurário, consoante a imunidade ou resistência bacteriológica de cada um.
Há quem lhe chame pomposa e cientificamente «Apoptose» ou, a Concorrência pela Sobrevivência ou Morte Programada, como queiram. Ultimamente os tratos e destratos sobre esta temática têm sido muitos. Há quem se advogue na causa maior de afirmar que: «Como uma forma de Apoptose Evolutiva», a extinção é em parte uma consequência directa dos mesmos mecanismos celulares que levam à morte celular. Embora ao nível de uma espécie inteira...».
Segundo ilustres cientistas na área médica, as interacções entre o genoma das mitocôndrias e o núcleo eucariótico (que são derivadas de micróbios) e a actividade biológica dos micróbios e seus efeitos no meio ambiente, desempenham um papel central na Apoptose e na extinção geneticamente programada das espécies.
De facto, a Estase versus as alterações no Genoma Mitocondrial estão directamente relacionadas à extinção de espécies e, as Mitocôndrias, estão directamente envolvidas na Apoptose e morte celular (Yin e Dong, 2009).
Muitos outros cientistas aferem que o Cérebro em Desenvolvimento (onde milhões de neurónios proliferam e competem pela representação funcional com a perda dos «perdedores»; ou seja, dos que se eliminam pelo caminho.
Essa competição que leva à morte de milhões de neurónios saudáveis, deve-se (em parte), aos efeitos do ambiente sobre a actividade genética, permitindo ao cérebro diferenciar-se, tornar-se mais calibrado ou «afinado», funcionando eficazmente com larga capacidade efectiva.
Existe igualmente todo um processo similar com o Desenvolvimento Fetal Humano em que, milhões de células saudáveis competem entre si; e muitos outros perdedores continuamente morrem.
Sobreviverá o Homem como espécie e ser civilizacional, quando tudo perecer em finais dos tempos...? Adaptar-se-à ou, continuando a negligenciar essa transformação planetária, deixar-se-à extinguir sem evolução, sem determinação ou sequência vital que o reconheça como um outro Homem, outro ser contínuo num futuro a breve prazo...?
Morte e Vida Celular
Segundo consta e, por divulgação ao Jornal Cosmológico, os cientistas reverberam que o desenvolvimento de Tecidos e Orgãos é tipicamente precedido pela Proliferação Celular, Diferenciação e Competição, com o excesso de células não-tratadas ou «podadas» por Apoptose.
Estima-se que, no Adulto Humano Médio, 50 mil milhões de células morrem diariamente (em sintonia ou sincronia com as estrelas do Universo...?) devido à Apoptose. O mesmo se pode dizer dos eventos de Extinção e dos processos que levam ao surgimento de novas espécies. Tal como no Universo... se nos é dada ou facultada a comparação.
De acordo com Prothero (1998), houve cerca de 50 biliões de espécies que se extinguiram ao longo da vida deste planeta, deixando menos de 50 milhões de seres vivos, actualmente. Significa isto que, 99,9% das espécies se tornaram extintas. Uma calamidade sem dúvida, mas, uma convicta certeza de que sempre tudo se renova, regenera ou dá lugar a outras novas espécies.
Certas espécies são selectivamente alvo de erradicação, como se estivessem sendo «podadas» da Árvore da Vida, dando assim lugar para o Desenvolvimento e, Evolução, de outras novas espécies que tomam o seu lugar no panteão terrestre. Será assim com o Homem do Futuro...?
Sendo que o texto já vai longo no enriquecimento do que nos faz pensar e ser mais autónomos e não peças a abater no grande puzzle cósmico em que nós pertencemos e a nossa Terra se apresenta, há que sublinhar que nem tudo morre nem tudo fenece - apenas evolui; é assim com todas as espécies, será assim com a nossa certamente, acredito!
Viver-se uma interna ou externa Apoptose sistemática (dentro e fora dos nossos corpos físicos ou sobre planetas interiores ou exteriores ao nosso sistema solar), o certo é que lutaremos sempre por continuar, por viver e, saudar, essa libertinagem exótica de espécies terrestres e extraterrestres que porventura povoam o nosso Universo. Só assim ascenderemos a mais, muito mais do que o que já hoje sabemos sobre nós, Terra.
Saudemo-nos então por esse facto, presenteando-nos a honra e a alegria de sabermos estar vivos e com saúde; por muito que as mudanças climáticas se nos aglutinem o querer ou a pouca estima que do planeta fazemos em continuar com imensos disparates sobre si.
Por mão humana ou não, natural e referencialmente glacial em Apocalipse não triunfal que nos possa a ver, a todos, ser engolidos e congelados como a pobre raposa na Alemanha, teremos de ter sempre presente também de que não somos únicos; nem perfeitos nem sabichões - para o tanto que aí vem em prenúncio cósmico de que apenas somos uma ínfima parte do tão grande plasma negro de planetas e estrelas, galáxias e demais corpos celestes que haverão sem o sabermos ainda.
Fugir não é solução, acreditar que tudo é possível sim! E o possível será a realidade, se o soubermos aproveitar enquanto cá estivermos neste belo e prazeroso planeta azul, sem os augúrios ou infortúnios de um eventual ou próximo Apocalipse Glacial - virtual ainda - para o tanto que o Homem tem por explorar e expandir. Oxalá «eles» assim o admitam e a isso nos consignem... A nós, Humanidade, só nos resta acreditar que sim...
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