Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Ondas Sísmicas: as ondas que chocam o mundo...
Abalo Sísmico de 6.4 na escala de Richter, em Taiwan (Ásia).
Não havendo muitas vezes a compreensão humana para a escalada de destruição que as Ondas Sísmicas provocam no globo terrestre sem distinção ou qualquer deferência - ou mesmo sem outro tipo de contingência, interferência ou sequer anulação sobre estas por parte do Homem - que mais haverá por reconhecer (mesmo para os leigos na matéria), sobre algo intransponível e inexequível de fazer parar, de fazer estacar, ante a prodigiosa actividade sísmica da Terra...?!
Estando hoje os cientistas a estudar e, pormenorizadamente a analisar, essas ocorrências mesmo para além da Terra (havendo a noção exacta já hoje do que se passa na Lua ou em Marte), poderá o Homem aludir a mais, avançar mais ou, pronunciar-se mais, sobre o que ainda não controla ou domina, de toda uma idiossincrática performance terrestre que não sendo original, é tão comum quanto inexorável de se travar, de se perspectivar ou quiçá (como alegam os investigadores), um dia, rebater em previsão e diminuição de seus tão elevados custos humanos?!
Ondas Sísmicas ou ondas que chocam o mundo, o nosso mundo, pela tão radical destruição de bens e pessoas, terra, mar e todos os seres vivos que em premonição ou factores paranormais (em relação aos animais) se vêem trasladados para outros sentidos, outros caminhos, numa aferição cognitiva que ainda hoje o Homem não sabe definir completamente.
Sismógrafo, revelando ao mundo um sismo de 6.6 na escala de Richter, na Colômbia. Até hoje, o maior sismo verificado ocorreu no Chile, em 1960, de escala 9.5 graus.
Frequência e Amplitude, são os dados que se recolhem hoje na intensidade dos acontecimentos sísmicos: todavia, a imprevisibilidade da ocorrência de Terramotos ou Abalos Sísmicos (que vai de 0 a 10 na escala de Richter) perpetrados na Terra, é nula. Continuam a fazer-se sentir numa magnitude de 6 ou mais, legitimando uma prepotência assaz avassaladora. Cabe agora ao Homem defini-lo e transmiti-lo em maior conhecimento e, talvez, em maior respeito pelas tão argutas forças da Natureza.
Forças estas que, nesta Terra e noutros demais planetas se fazem sentir. Alcançarão os cientistas a sapiência-mor (em futuro próximo?) da total verdade sobre esta demanda sísmica...? E, aproximando-se dela, evitarão receios, temores e tremores, avanços e recuos ou, apenas, a liderança do que nos guia e remete para a simples organização planetária - e cósmica - de toda a incomparável/pronuncial verdade estelar?! Estaremos à altura de tal...? Oxalá que sim.
Nepal: a mesma terrível verdade que sucedeu a 25 de Abril de 2015, desde Katmandu até ao Monte Everest, deixando um rasto de desolação e avassaladora destruição. Terramoto de 7.9 na escala de Richter.
Ondas Sísmicas: a compreensão científica
Os Planetas Dinâmicos são marcados por uma actividade interna que se exprime à superfície em Vulcões, movimentos tectónicos das Placas e, Sismos.
Esta actividade é significativa de outros modos: a passagem das Ondas Sísmicas através do interior permite que os Geofísicos sondem parte da Terra de outro modo inacessíveis. Por esse processo foram capazes de demonstrar que o nosso planeta possui uma estrutura em camadas. Isto é também verdadeiro para os Planetas Interiores (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), tendo-se efectuado estudos sísmicos simples tanto na Lua como em Marte.
Sempre que o Magma em ascensão faz deslocar as Rochas da Crusta - ou sempre que as rochas rígidas se fracturam- desencadeiam-se Tremores de Terra sonoros ou sísmicos!
Propagam-se na Terra a velocidades que são proporcionais à densidade do meio através do qual viajam. Podem ser registados em instrumentos sensíveis chamados: Sismógrafos; foram assim instaladas cadeias destes instrumentos por todo o mundo para registar os tremores de terra que ocorrem diariamente sem que a população em geral os sinta.
Imagem horrível mas factual que se registou no Nepal. A perda de vidas humanas que não escolhe homens, mulheres ou crianças no meio de destroços ou escombros tumulares. Em Abril de 2015, o Nepal vestiu-se de luto, e o resto do mundo assistiu horrorizado e impotente para tal colmatar...
A Diferenciação Sísmica
Nem todas as Ondas Sísmicas são iguais. As Ondas Longitudinais (ondas P «Primae undae», Primárias ou de Pressão) são do tipo compressivo e deslocam-se com um movimento vibratório através de sólidos, líquidos e gases. Cada perturbação molecular que provocam faz deslocar Átomos em distâncias que se aproximam dos 10 (-13) metros.
Em contrapartida, as Ondas Transversais (ondas S «Secundae undae») têm um movimento tangencial e, deslocam-se então a uma velocidade de cerca de 60% da velocidade das Ondas Longitudinais (P). propagam-se apenas nos sólidos.
Quando se dá um terramoto, as Ondas Sísmicas têm origem no Hipocentro ou Foco; o ponto da superfície situado na sua vertical chama-se: Epicentro.
A Intensidade dos Sismos mede-se pela escala de Richter; os maiores sismos atingem então uma magnitude aproximada de 9.
A posição do Epicentro - a partir de uma estação sismológica - é obtida medindo a diferença nos tempos de chegada das ondas P e S. São assim necessários registos de, pelo menos três estações, para determinar o Epicentro.
Dezembro de 2009: o maior sismo dos últimos 40 anos, em Portugal (Epicentro a 265 km, de Lisboa). A cerca de 100 quilómetros do Cabo de São Vicente (Algarve), em ocorrência no Oceano Atlântico, a cerca de 30 quilómetros de profundidade. Magnitude de 6.0 na escala de Richter e, a uma intensidade de 5.0 na escala de Mercalli, segundo fidedignas fontes do Centro Operacional de Sismologia de Lisboa, Portugal.
Na Estrutura Interna da Terra...
A estrutura interna da Terra é revelada pelo estudo das Reflexões e das Refracções das Ondas Sísmicas à medida que estas se deslocam. Quando as velocidades das ondas P e S são ordenadas em função da profundidade, observa-se então uma nítida diminuição de velocidade de propagação a uma profundidade vizinha dos 100 quilómetros; este fenómeno corresponde a uma camada de Baixas Velocidades Sísmicas denominada: Astenosfera.
Deste ponto até cerca de 700 quilómetros de profundidade, as velocidades aumentam mas com várias «bolsas» nítidas que representam descontinuidades sísmicas provocadas por diferenças na química das rochas ou no Estado Estrutural.
Para além deste ponto e até aos 2885 quilómetros, aumentam de novo suavemente. Então as ondas S desaparecem, enquanto as ondas P sofrem uma grande diminuição de velocidade. Estas últimas criam assim uma zona de sombra situada entre 103º e 143º do Hipocentro de um Sismo que marca a fronteira entre o Manto e o Núcleo Exterior e, a que por vezes se dá o nome de descontinuidade de Gutenberg, devido à sua descoberta, em 1909, pelo geólogo germano-americano, Beno Gutenberg. O comportamento das ondas S, indica então que o próprio núcleo exterior é líquido!
Sismo de 8.8 na escala de Richter, na cidade de Mito - província de Ibaraki - no Japão (Março de 2011), aquando o terrível terramoto precedido por um não menos temível tsunami: a tragédia que sempre (ou quase sempre) se repete nestas circunstâncias...
Moho: a Descontinuidade de Mohorovicic
A descontinuidade de Mohorovicic (abreviadamente Moho), situa-se onde a velocidade das ondas P se altera abruptamente.
Fica a cerca de 7 quilómetros abaixo da Crusta Oceânica e a 40-70 quilómetros de profundidade na superfície dos Continentes. define assim a fronteira entre a Crusta e o Manto, onde se verifica uma mudança do tipo de rochas.
A Rocha dominante abaixo do Moho é a Peridotite; a cima dela, a crusta oceânica é sobretudo Basáltica, ao passo que a composição da crusta continental está mais próxima do Granito.
Existem assim mais duas Descontinuidades Sísmicas no Manto, às profundidades de 400 e 670 quilómetros. Elas correspondem então a mudanças de estado, provocadas estas pelo aumento de pressão que exerce efectivamente um efeito muito grande nas estruturas dos minerais que ali ocorrem. Crê-se de facto que, o próprio núcleo, tem a mesma composição dos Meteoritos ferrosos.
Ilha de Sumatra- Indonésia. A tragédia que se abateu na Ásia sem anunciação ou o que sobrou desta, após um terramoto de 9.1 na escala de Richter, em 2004; 8.6º (em 2012 e 2015). No primeiro, as evidências foram óbvias, terríveis e urgentes, na razia e devastação acometidas pelo mar em tsunami forasteiro que tudo ceifou e arrasou, esventrando a mártir terra asiática de belas praias e centros turísticos da zona.
Estudos extra-Terra...
Os estudos dos Tremores de Lua efectuados pelos sismógrafos das missões Apolo que pousaram na Lua nos meados de 70, do século XX, viriam a mostrar aos cientistas que a Lua - ou mais exactamente a sua crusta lunar - tem aproximadamente 60 quilómetros de espessura na sua face visível (que não a oculta...) podendo inclusive atingir uma espessura de 120 quilómetros na Face Oculta.
Por conclusão os investigadores aludiram que, o Manto Superior da Lua, é rígido. Já quanto ao Manto Inferior as coisas se não passam assim, podendo este estar parcialmente em Fusão.
Pensa-se assim, segundo os especialistas, que o pequeno núcleo sólido da Lua - rico em ferro - se encontra a uma profundidade de cerca de 1500 quilómetros.
Só em jeito de referência última, há que não subestimar os avanços nesta área nas últimas décadas, onde se prevê com alguma substância e, registos científicos, o avolumar de mais terramotos de magnitude 6 (ou superior) na escala de Richter, pelo que convém estar alerta.
A triste realidade sísmica que se ostenta, infeliz e tragicamente, na Terra - ou em qualquer ponto do globo terrestre em que as vítimas somos todos nós.
O Registo Sísmico
Não sendo ainda uma ciência exacta ou de maior previsibilidade ou anunciação prévia, há que ter em conta estes dados e estes registos sismológicos para uma melhor análise futura sobre estes fenómenos, na Terra.
Exprimindo a Intensidade dos acontecimentos sísmicos, medindo a Frequência e a Amplitude das Ondas de Superfície, os cientistas vão tentando encontrar mais explicações para estas ocorrências quase sempre nefastas no nosso seio terrestre. Muito para isso contribui a já famosa escala de Richter em que, de 0 a 10, sendo logarítmica, cada ponto representa um aumento pelo factor 10, de modo que a Magnitude 5, é 100 vezes mais potente que a Magnitude 3.
Em Portugal, há muito que nos confrontamos com esta realidade sísmica (mais especificamente desde 1755, aquando o terrível terramoto sobre Lisboa, em pleno século XVIII); terramoto este de magnitude 8.5/9.0, precedido por um tsunami de trágicas proporções, até aos mais recentes de 1969 e de 2009, já nos séculos XX e XXI, de magnitude 7.3 e 6.0 respectivamente. E agora, em actualidade vigente, em 29 de Julho de 2016 na zona de Peniche, na zona oeste do país, numa ocorrência de magnitude 3.4 ou de 3.5 nas Caldas da Rainha em registo de 30 de Julho.
Além o que, prestigiosa e muito criteriosamente o IPMA - Instituto do Mar e da Atmosfera - em seu registo metódico nos vem revelar de uma última efectivação sísmica (em preciosa informação da nossa rede sísmica nacional), na presente data de 1 de Agosto de 2016, em registo e magnitude de 4.0, no Golfo de Cádiz.
Registo de 2009, em Portugal. Registo do painel sísmico apresentado pela Google.
Sabendo-se a inevitabilidade destes acontecimentos sísmicos, só nos resta apelar à consciência e ao maior estudo sobre estes fenómenos por parte de quem de direito, ficando nós todos, comuns cidadãos do mundo, talvez um pouco mais confortados que não sossegados, aquando estas ocorrências eclodem, havendo maior disciplina e, entendimento, sobre as mesmas. Assim se deseja.
Mesmo não tendo a clarividência ou a precognição animal que se traduz por certa referência paranormal existente nos animais que rápida e assertivamente fogem dos locais ainda antes de qualquer fenómeno se registar, há que ter em atenção todos os sinais, ou talvez todas as incidências anormais ou ditas anómalas que entretanto surjam.
Não é fácil, mas sabendo-se de antemão dos avanços do Homem sobre estes fenómenos, há que acreditar que em breve seremos bem mais cordatos - ou diligentes - em prevenir e não apenas recolher os tristes escombros após tamanhas desgraças humanitárias. Sejamos fortes e lúcidos, cientes da nossa pequenez mas também da nossa urgência e, muita sensatez, de nos sabermos resguardar de tais actos devassos da Mãe-Natureza ou desta nossa tão amada Mãe-Terra que de vez em vez abana e estremece e, enfaticamente nos suplica, que a deixemos em paz, por momentos... Assim possa ser, assim o desejamos, ante uma Humanidade que já tanto sofre...
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