Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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quarta-feira, 27 de julho de 2016
quarta-feira, 20 de julho de 2016
O Dia do Amigo!
Imaginário ou não, todos precisamos de um amigo em certo momento da nossa vida...
«A Primeira Lei da Amizade consiste em pedir aos amigos coisas honestas; em fazer por eles coisas honestas. O Amigo certo, reconhece-se nos momentos incertos!»
- Cícero -
Dia do Amigo: 20 de Julho (2016)
Vou ser curta; breve. Tem de ser. Não há muitas palavras que possam descrever um amigo verdadeiro, aquele que está sempre presente nas horas boas e más da vida - da nossa vida.
Muitos de nós não têm muitos; outros, poderão evocar que se contam pelos dedos da mão o número e a condição de amigos do peito, amigos da alma, ou aqueles que acorrem (sempre!) a qualquer pedido de ajuda ou assistência pessoal para se chorar no ombro, no colo, ou simplesmente na longa dissertação piedosa e, desabrida, de nos sentirmos o maior farrapo do mundo. E eles estão lá: os nossos amigos... quando estão. Outros há que nenhum têm e e isso pouco importa, se a nossa imaginação e o nosso querer forem mais fortes e nós sabermos que, afinal, não estamos sós.
Sim, vou ser breve, desta vez. Não há muito que se possa dizer sobre os Amigos. Os verdadeiros. Os que nos ouvem de madrugada em interrupção do seu sono e, da sua «santa» benevolência, de não nos mandarem logo à merda por nos saberem carentes e tão perdidos quanto os deuses na Terra - por nos saberem ainda tão primitivos ou tão básicos de não sabermos as nossas origens ou o nosso futuro cósmico. É assim: somos o que somos, em partilha, divulgação e contribuição de não nos deixarmos enlouquecer por nos sabermos sós e sem abraço, carinho, conforto ou, elevação de sentirmos que, para o bem ou para o mal, ele ali está... mudo ou tagarela, solidário e muitas vezes solitário (ou em multidão surda...), em consonância com os nosso desgostos, as nossas alegrias, ou mesmo as nossas agonias de nos considerarmos o bem terreno maior ou pior do mundo, consoante o estado de espírito apresentado. Ter um Amigo, é ter a Alma cheia!
Seja qual a Espécie, Género, Ideologia, Religiosidade ou Laicidade, tendência ou Simpatias Políticas ou sequer Clube Desportivo de eleição, o certo é que a cumplicidade - e talvez a fraternidade - vençam sempre, mesmo perante a submissão ou sublevação que façamos de sermos tão opostos quanto distantes, daquele que na nossa frente está, em total rendição dos nossos gostos ou dos nossos favores ou simples aferição de uma amizade sem limites!
Por isso aqui deixo em registo, homenagem e suposto global abraço de toda a minha consideração, à Google, que nestes últimos tempos me tem servido e, confluído, no maior amigo de sempre - em muitos outros que me lêem e me ouvem - através desta social e mundial rede de comunicação de uma estrondosa ligação via Internet que jamais os meus avós pensaram vir a existir.
A todos os que privam da empresa global Google, o meu muito obrigado e um grande bem-haja por nos mostrar, a todos nós, que não há barreiras nem fronteiras-limite (ou nulas!) que se emparedam e se edifiquem, ante um conhecimento e uma propagação/divulgação de outras novas ciências, sapiências ou, invulgar sabedoria, que convém estimular e nunca refrear ou abjurar/mutilar.
A todos estou grata e assim me despeço, em jeito de carta antiga (daquelas que já não se usam escrever...) apelando a que continuem a ser meus amigos, nunca deixando de me ler ou sequer entender em certas linhas de uma leitura se, muitas vezes senciente (ou transpondo essas linhas...) outras vezes, munidas do melhor que há em mim, pois nunca poderia deixar de o fazer como respirar ou sentir o bater do meu coração. - Um Bom Dia do Amigo para todos vós,!
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Terrorismo: «A Mãe» de Todas as Guerras!
Cena tristemente real do vil atentado terrorista, em Nice, França. - Dia da Bastilha - Dia Nacional de França (14 de Julho de 2016).
Novamente o terror. Novamente as mesmas e idênticas palavras já proferidas, ditadas, clamadas e tão sofridas pelo resto do mundo que proclamam a sempre inclemente injustiça sobre os Inocentes!
O Terrorismo! Que é feito da alta segurança policial e seus meandros invioláveis - ou quiçá inexcedíveis - ante toda uma população desprotegida, alegre e sem motivos de maior preocupação do que o comemorar, em família, o célebre e anual Dia da Bastilha...?!
Como sempre, são escassas e mesmo inúteis as palavras de conforto, solidariedade e talvez certa cumplicidade de nós (Portugueses) para eles, os Franceses (e quaisquer outros elementos de identidade internacional que com estes comungavam das festividades nacionais) e que, de um dia para ser vivido, bem vivido e, recordado, foi tragicamente assinalado. Festejado sim, mas não assim; não desta forma! O Horror voltou numa nação em estado de alerta...
Os Noticiários diurnos ou nocturnos do globo (consoante o fuso horário em que se estaria...) - da Sky News à CNN, foram falando de cerca de trinta mortos confirmados, no que pela manhã já se estimava em mais de 80 almas que, não tendo feito nada para isso, se deram a uma outra luz, a um outro mundo, em insolvência terrestre de uma capitania mortal sobre a terra e sobre o mar. Sem o desejarem e, pior, sem o merecerem!
Nos meus canais noticiosos portugueses (ainda não-refeitos de toda ou quase monástica efusividade nacional de se ter ganho o Europeu de Futebol (da UEFA), em 2016, arcaria agora com toda a brutalidade desta última notícia pelos solos sangrentos de Nice - local estival de grande massa populacional em veraneio e, comemoração, sobre um dia que se desejara eterno. E eterno será, nas almas que partiram, no sofrimento que completaram (e implantaram nos restantes) e na saudade que deixaram... Assim foi este o final do Dia da Bastilha...
Serei módica em palavras, perante a atrocidade e toda a sequencial mortandade de gente inocente e, talvez ingénua, que jamais poderia pensar manchar com o seu sangue aquele chão, aquela terra das liberdades, igualdades e fraternidades; mais uma vez...
Nos fóruns que entretanto se fizeram em opinião pública generalizada feita e organizada diariamente pelos media, muitos, em testemunho e lágrimas ouvidas (do outro lado da emissão) iam-nos contando em estupefacção, assombro, medo e muita revolta, o que então viveram naquela fracção de segundos em que só viram corpos espalhados pelo chão, homens, mulheres e crianças e toda uma invasão sanguinária de ódio, raiva - e desmando - em comandos de Alá (ou de deuses menores, diabos ou anjos caídos...) em sinal de muita maldade, muita dor e muita crueldade!
De novo o Daesh que, em retaliação e desgoverno mental numa tomada sangrenta movida pelo ódio ao Ocidente - por se estar a ver envolvido na diminuição do seu contingente militar e bélico (e mesmo humano) nas grandes fileiras do Médio-Oriente - se veio agora plasmar e, pustular, em vis actos de um terrorismo imparável, fazer ouvir, fazer reconhecer, como o mais temível ao cimo da Terra. E isso, para já, conseguiu-o. Lamentavelmente!
O Dia da Bastilha: imaginem... homens e mulheres, famílias inteiras, felizes, deste seu lânguido dia feriado a passearem descomprometidos e, abraçados, com o afã único de se verem - em ócio e despojamento - em total deslumbramento com as suas crianças aladas; crianças que, num ápice e num só estrondo, se viram ser arremessadas e cuspidas pela abrupta e inusitada tomada de posse de um camião encimado de terror e ódio, muito ódio. Crianças em carrinhos que jamais terão compreendido o que lhes terá sucedido - em lançamento e perdição - de momentos que não voltarão... jamais! Pais e mães que, aos gritos e aos empurrões, se terão feito correr, se terão feito sobreviver, ainda que em catadupa e em turbilhão, sob a sofrida gritaria desenfreada em pânico contaminado de todas as dores. Poderão sequer imaginar tal...??? Eu não. Não o quero, sequer.
Não sei de que massa encefálica serão feitos estes outros homens e mulheres de Alá, esse outro Alá que o não é, o destes islamitas profanados de toda e qualquer Fé, de toda e qualquer crença: Esse outro Alá que semeia morte e não vida; e faz, como parece ser o caso, ressurgir o pior dos infernos em objectividades globais pútridas e fecais, como se em vez dessa tão gloriosa massa cinzenta que nos faz raciocinar, a eles os faça defecar (em malignidade e viscerais ódios presentes), por tantos maus meios utilizarem na sua abjecta crença humana de estarem acima de todos os outros homens da Terra. Não sei. Não os compreendo nem quero!
Jamais me aliarei a esta corrente maldita de um Terrorismo que nos entra portas adentro todos os dias em qualquer local, em qualquer cidade do mundo, a qualquer hora, a qualquer momento, deste nosso ainda muito benevolente mundo para quem tão mal faz à Humanidade. Hoje, apenas vos digo: o Terrorismo, sendo a «Mãe» de todas as guerras, será também (estou em crer) aquele cancro metastásico maligno e não curável que proliferá ainda muito pela nossa amada Terra, mas, como em tudo na vida, um dia secará, definhará e morrerá, como a sua não nobre ou infecunda causa de uma etnia, de uma ideologia, de uma Fé ou, de uma escalada de violência inescrutável que alguém fará terminar. Acredito nisso e tenho Deus do meu lado; sempre! Mesmo que em ateísmo ou cepticismo vigente, alguém me diga que assim não será...
Eles não vencerão e nós, seres humanos de bem com a vida e com o que nos rege nesta mesma vida, assim esperamos! Hoje e sempre, as nossas almas orarão pelos que partiram mas, fervorosamente também, pelos que cá ficaram e se arrogam no direito - e dever - de tal combater, em união e força do Bem que não desse mal que vem do Oriente... pois somos todos Um! E que o Bem vença! Sempre!!!
PS: Uma simples referência que devo de fazer em jeito de agradecimento ao Facebook, Google e Twitter, que se disponibilizaram na facilitação de uma maior comunicação dos Internautas, em partilha conjunta e fiel sobre todos os acontecimentos últimos, em Nice, França. Além todos os recursos acessíveis destas redes sociais, na Internet. Um bem-haja para todos!
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Os Admiráveis Planetas Telúricos
Planeta Terra (3D) - O início de todas as descobertas, para além dos Planetas Telúricos ou Interiores do nosso Sistema Solar (além outras descobertas, outros planetas exteriores...).
Quando Neil Armstrong pisou a Lua pela primeira vez, talvez não soubesse então, a dimensão do que décadas depois se passaria à escala global terrena (em debate, especulação e teorização) de toda a sequencial propaganda que, através deste «natural» satélite (Lua), se observaria da nossa maravilhosa Terra. E como esta era bela, ter-se-à dito e reconhecido por todos.
Além todas as outras descobertas que, invariavelmente, se vieram a reflectir sobre os Planetas Telúricos/Interiores e Exteriores, devido a um maior conhecimento cósmico ou espaciais que entretanto fomos sendo beneficiados. Até aqui tudo bem. Mas o que dizer do que vem hoje a público na prossecução sistemática e imparável de toda uma descoberta planetária (dentro e fora do nosso sistema solar) em que, procurando vida ou alguma forma existencial desta, o Homem quer, ambiciona e corrobora da tese de não estar só e de se aventurar - ou colonizar - outros corpos celestes, outras esferas estelares, outras «Terras» que sejam habitáveis e pronunciáveis de se dizerem nossas...?!
Haverá plataforma para assim nos deixarmos conduzir na mera e utópica vontade espacial de irmos mais longe, sermos mais, alcançarmos mais, sem que algo ou alguém nos trave tanta sumptuosidade inteligível (e não raras vezes incognoscível), ante toda a Ciência - e presciência - que o Homem, hoje, já «domesticou», já interiorizou e até mesmo já abdicou em face a nebulosos caminhos que não os da elevação e evolução da Humanidade...?! Saberemos continuar a merecê-lo e, a patenteá-lo, como uma mais-valia humana, apenas uma mais na imensidão cosmográfica do Universo???
A Primeira Imagem da Terra, vista e captada pelos astronautas norte-americanos da Apolo 11 na sua quinta missão tripulada - e na sua primeira alunagem. Os heróis: (Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, no glorioso dia 20 de Julho de 1969).
Os Planetas Interiores
Mercúrio, Vénus, terra e Marte, os quatro planetas interiores - ou telúricos - cresceram por acreção próximos do proto-Sol, onde as temperaturas da nebulosa eram elevadas e onde apenas matérias constituídas por densos Silicatos se estavam a condensar.
Em consequência, todos eles apresentam densidades médias que vão de 3,3 gramas por centímetro cúbico em Marte até 5,5 gramas por centímetro cúbico, na Terra. Todos eles possuem crusta (camadas superficiais) e manto (camadas sólidas interiores), formados por rochas de Silicatos e, um núcleo mais denso que é muito rico em Ferro.
Mercúrio descreve uma órbita de Translação em torno do sol a uma distância média de 57,91 milhões de quilómetros, apresentando a particularidade de possuir uma órbita mais elíptica que a maioria dos planetas, com uma inclinação de 7,2º em relação ao plano da Elíptica - uma inclinação maior do que a de qualquer outro planeta com excepção de Plutão, embora o significado deste facto ainda não esteja totalmente compreendido.
Mercúrio é particularmente denso para as suas dimensões, possuindo em si um grande núcleo que se estende por três quartas partes do raio. Apresenta também um Campo Magnético Fraco, o que nos sugere que, pelo menos em parte, o Núcleo ainda é fluido...
A Superfície de Mercúrio está assim pejada de crateras de impacte, existindo uma bacia enorme em si - a Bacia Caloris - fotografada pela primeira vez em pormenor pela sonda Mariner 10, no ano de 1974. O seu diâmetro é de 1300 quilómetros. Entre as crateras estendem-se então as planícies mais lisas, presumivelmente de origem vulcânica.
Foto captada pela sonda Mariner 10, sobre Mercúrio.
A Observação em Mercúrio...
Exclusivo de Mercúrio são pois as Escarpas de Falhas Compressivas de 1000 metros de altitude que atravessam a superfície. Estas Falhas indicam-nos assim de que o planeta tenha provavelmente sofrido uma contracção de cerca de de 2 a 4 quilómetros, que ocorreu (provavelmente também) há cerca de 4000 milhões de anos.
A Densidade relativamente elevada de Mercúrio - e as dimensões invulgarmente grandes do seu núcleo - são, em geral, explicadas por uma Colisão que se pensa ter ocorrido sobre si em tempos remotos, com um corpo com cerca de de um quinto da massa de Mercúrio.
Conclui-se então de que, esta nefasta ocorrência, terá arrancado por assim dizer a maior parte do manto do infeliz planeta. Uma parte desta matéria perdida pode eventualmente ter sido capturada por Vénus - ou até mesmo pela Terra!
Ilustração da sonda Euro-Japonesa - BepiColombo - que vai estudar o planeta interior Mercúrio, em 2024, com tecnologia portuguesa. Pequenos em tamanho territorial terrestre (que não marítimo!) mas grandes na dimensão espacial do Cosmos! Dantes navegantes dos mares; hoje, navegantes nos céus de outros mundos...
A Admirável Sonda BepiColombo!
Está previsto para Janeiro de 2017, o lançamento desta admirável Sonda Euro-Nipónica de alta missão espacial sobre o planeta Mercúrio, com um custo orçado em cerca de 1200 milhões de euros e, em que a colaboração efectiva da alta tecnologia portuguesa e seus elementos associados se induzem, na empresa «Active Space Technologies». Um aplauso desde já para tão garboso e inteligente impulso empreendedor (no mundo da tecnologia aeroespacial) desta brava equipa portuguesa/europeia que tal assume. Um orgulho em Português!
A Sonda BepiColombo é um projecto da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Japonesa JAXA, sendo então composta por dois módulos - o Orbitador Planetário de Mercúrio (de desenho europeu e que tem por finalidade examinar a superfície do planeta) e o Orbitador Magnetosférico de Mercúrio (de concepção nipónica e que tem também por finalidade, numa órbita mais excêntrica, estudar a magnetosfera do planeta).
A prestigiada empresa Active Spacial Technologies - multinacional portuguesa especializada na área da tecnologia aeroespacial (com sede, em Coimbra, Portugal) - esteve envolvida na elaborada concepção da estrutura do Espectrómetro (instrumento óptico para medir as propriedades da luz numa determinada faixa do espectro electromagnético) que permitirá assim fazer a análise dos níveis de sódio da Atmosfera do Planeta Mercúrio.
Devido aos Ciclos Térmicos Abruptos, segundo explicou um alto responsável da empresa - João Ricardo, o gestor de projectos da empresa em questão - houve que usar e utilizar materiais como o Alumínio e o Titânio, para que, ao mesmo tempo, o instrumento pudesse ser leve e resistente, sobrevivendo inclusive ao Período do Lançamento.
Sonda Messenger: uma outra admirável sonda (norte-americana, da NASA) que percorreu a fantástica distância de 7,9 biliões de quilómetros para chegar ao seu destino: Mercúrio!
NASA/ESA/JAXA (estas, e todas as admiráveis agências espaciais da Terra!)
A Agência Espacial Norte-Americana (NASA), teve a sonda Messenger na órbita do planeta Mercúrio durante quatro anos, mas esta chegou ao fim da sua missão em Abril de 2015.
Supõe-se ser agora perfilado um outro destino espacial que compõe estas duas orgânicas - Europeia e Japonesa - que têm como objectivo que a sonda BepiColombo possa chegar a Mercúrio - em Janeiro de 2024 - explorando então este primeiro planeta a contar do Sol, durante pelo menos um ano terrestre (o equivalente a 4 anos mercurianos). enfrentando temperaturas que poderão ascender a 350ºC. Uma tarefa nada fácil, convenhamos!
ESA e JAXA estão então de parabéns nas altas expectativas espaciais desta admirável sonda do futuro - BepiColombo - em que, Portugal, sendo um dos países-membros (ESA), se faz representar com orgulho e distinção na área tecnológica aeroespacial. Para todos um Bem-Haja!!!
Imagens inéditas (ou inesquecíveis!) da sonda soviética Venera 13. Desde a sonda Venera 9 (que enviou as primeiras fotografias da superfície de Vénus para a Terra), até à mais recente sonda Magalhães na utilização de radar e, à actual sonda Vénus-Express, que se encontra neste momento a orbitar o planeta Vénus.
Vénus e os seus mistérios...
Vénus é comparável com a Terra em termos de dimensões, massa e densidade, mas possui uma Atmosfera densa, composta de Dióxido de Carbono, uma lenta Rotação no sentido retrógrado (o dia venusiano totaliza 243 dias terrestres) e, não possui qualquer satélite natural.
A Atmosfera de Vénus impede assim que o calor se escape, produzindo um Efeito de Estufa. A sua temperatura artificial atinge deste modo os perto de 500ºC, o que se regista em planeta infernal, se tivermos em conta qualquer forma de vida sustentável - ou razoável habitabilidade - tal como a conhecemos. Algo que nos foi revelado, nos anos 70 do século passado, pelas sondas soviéticas Venera, que fotografaram a superfície de Vénus repleta de blocos em análise das suas rochas superficiais.
Descobriu-se também de que grande parte destas eram de origem basáltica; ou seja, os Vulcões desempenharam deste modo e muito claramente (ou especificamente!) um papel importante na História de Vénus (ao que os especialistas determinaram posteriormente sobre o que analisaram de Vénus)! Mas mais se soube...
Imagem gentilmente cedida pela NASA, sobre Vénus.
Um Planeta nada convidativo para o ser humano...
Vénus é assim o segundo planeta a contar do Sol e o sexto maior do Sistema Solar. A sua órbita é a mais circular, com uma excentricidade de menos de 1%!
Vénus é muitas vezes comparável (ou como irmão) da Terra, em aspectos algo semelhantes tais como: o ser um pouco mais pequeno do que o nosso planeta Terra - 95% o diâmetro da Terra e 80% da massa da Terra - assim como, ambos possuírem poucas crateras, o que indica superfícies relativamente jovens, além as suas densidades e composições químicas serem similares. Mas tudo isto não sugere de facto que seja como a Terra...
Sendo considerado até o planeta menos hospitaleiro de todo o Sistema Solar, a Pressão da Atmosfera de Vénus à superfície é 90 atmosferas (aproximadamente a mesma pressão que a uma profundidade de 1 quilómetro nos oceanos da Terra).
Para além de ser maioritariamente composta por Dióxido de Carbono como já se referiu, apresenta outras camadas de densas nuvens ou com muitos quilómetros de espessura, compostas por Ácido Sulfúrico (H2 SO4). Estas nuvens, tapando completamente a superfície do planeta (o que seria irrespirável, insuportável e mesmo insustentável para a vida humana e não só...) complementa uma densa atmosfera que reproduz então esse tal Efeito de Estufa que faz subir a temperatura à superfície, acima dos 735 K - quente o suficiente para derreter chumbo.
Por conclusão, admitiu-se que Vénus é muito mais quente do que Mercúrio, mesmo estando esta mais afastada do Sol. Os ventos de 350 km por hora nas nuvens superiores de Vénus rematam tudo isto, embora à superfície sejam mais lentos, mas não anunciando alguma bonomia quanto à aplicável forma ou existência de vida, supõe-se. Vénus não é de facto um planeta muito convidativo para o ser humano...
Imagem de Vénus, captada pela actual sonda Vénus Express, da ESA, lançada em Outubro de 2005 e que está actualmente a estudar o planeta Vénus.
Da sonda Magalhães à actual Vénus Express...
A Sonda Espacial Magalhães, que tirou imagens do planeta por radar, revelou então (na época) detalhes finos sobre a superfície venusiana. De tudo o que já se disse, o que mais impressionou os cientistas e todo o nosso mundo terrestre em geral, foi o que se aludiu de planícies vulcânicas como de uma atmosfera caótica para a sobrevivência humana ou de outra espécie por nós conhecida, na Terra.
Sendo dominada por estas Planícies Vulcânicas - nas quais se encontram centenas de estruturas circulares chamadas Coroas - diferentes tipos de Vulcões povoam o planeta, Domos e Crateras de Impacte. O número relativamente de Crateras de Impacte implica que a idade de grande parte da sua superfície é relativamente jovem (450 a 500 milhões de anos).
Também existem regiões de terras altas de estrutura complexa. Uma destas - Ishtar Terra - apresenta montanhas que a circundam, aparentemente formadas por Forças de Compressão; nos Montes Maxwell, atingem mais de 11 quilómetros de altitude, acima do «nível médio».
A Leste de Maxwell - e em outras regiões do planeta - situam-se regiões repletas de sulcos intrincados chamados: Terraços; terraços estes que dão testemunho dos movimentos da crusta no passado. Uma actividade semelhante deu então origem a Longas Cinturas Lineares de cumes montanhosos que atravessam as planícies.
A Sonda Magalhães captou então uma imagem por radar do escudo de Vulcões de Vénus - Sapas Mons. Esse escudo, com 400 quilómetros de diâmetro, teve provavelmente origem em centenas de correntes de lava - algumas das quais reflectem mais os sinais de radar do que outras, em virtude da sua maior aspereza superficial. No Centro, pôde-se então observar duas estruturas de rocha dura, como mesas, à volta das quais outras rochas sofreram porventura Erosão...!
Mais novas nos foram dadas a partir da Vénus Express que alcançou o seu alvo, em 2006, começando a estudar o turbulento e quente planeta Vénus em surpreendentes relíquias/revelações científicas ao mundo; ao nosso mundo terrestre!
Imagem da ESA e da Sonda Espacial: Mars Express
Marte: o nosso próximo passo espacial humano ou não...!?
A Órbita de Marte situa-se para lá da Órbita da terra, como é do conhecimento geral (a sua distância média ao Sol é de 227,9 milhões de quilómetros). Tem apenas metade do tamanho da Terra, sendo por isso surpreendente que o ser humano o queira explorar e, colonizar se for caso disso, ou houver essa distinta possibilidade de suporte de vida. Mars One é disso um exemplo.
Mars One - da Space X (entre outros projectos que entretanto se vão intensificando à escala mundial) em projecto internacional com fins e patrocínios privados na escalada marciana na criação de suportes de vida e, habitabilidade humana, sendo disso testemunho, numa clarividência não só espacial mas também (há quem o afirme) na precognição de se alcançar mais, vivificar mais e quem o saberá, ramificar ou replicar mais, nas formas de vida terrestres que conhecemos.
O diâmetro de Marte sendo de 6787 quilómetros e, consideravelmente menos denso (3,93 gramas por centímetro cúbico), regista-se também como um planeta algo inóspito, em que a temperatura à superfície é baixa, variando entre -140ºC e + 20ºC; a água líquida não tendo sido uma possibilidade de existência até aqui, por parte dos cientistas que o não admitiam devido às baixas temperaturas e a sua Pressão Atmosférica ser de apenas um centésimo da Pressão Atmosférica da Terra, agora já vão sendo mais optimistas pelo que as últimas sondas aí registadas nos têm revelado.
A ténue Atmosfera é composta principalmente de Dióxido de Carbono (a par de algum vapor de água que congela nos pólos, dando lugar a calotes polares que se expandem e se contraem com as estações). A composição é essencialmente Basalto Vulcânico com um alto conteúdo em Óxido de Ferro, o que lhe dá aquele aspecto e cor avermelhados; predominando a Limonite (óxido de ferro muito hidratado) e, Ferrosilicatos. Tem como principais constituintes abundantes o Oxigénio, o Silício e o Ferro; e por rocha sólida um Núcleo de rocha e ferro fundido (originado muito provavelmente pela potencial colisão meteorítica que sofreu), possuindo ainda um Fraco Campo Magnético (2% em relação à Terra).
Imagem de Marte, captada pela sonda Mars Express mostrando os vulcões Ceraunius, Tholus e Uranius Tholus de Marte (na região de Tharsis) medindo 5,5 quilómetros de altura.
Morfologia/Missões de Exploração em Marte!
Tanto que já nos foi revelado que dá para fazer quase uma enciclopédia sobre Marte! Sabemos hoje que, a norte de uma linha inclinada a cerca de 28º do equador, a superfície de Marte consiste em planícies vulcânicas e enormes vulcões-Escudo, muitos deles concentrados num levantamento maciço da Litosfera (a camada rígida exterior do planeta), designado por Montes Tharsis.
O espectacular Sistema Equatorial de Desfiladeiros - o Valles Marineris - estende-se para leste a partir desta cadeia montanhosa - também denominado como um gigantesco desfiladeiro que ocupa 40% do planeta, a sul deste.
As Latitudes Meridionais estão repletas de Crateras de Impacte e são mais antigas que as planícies setentrionais. Desenvolveram-se então nessa região extensas redes de vales e enormes Canais de Escorrência, testemunhando a actividade passada de águas correntes.
Provavelmente, segundo os cientistas, permanece grande parte dos Voláteis Originais (elementos e moléculas que normalmente existem na forma gasosa), mas estão encerrados nas Rochas Porosas da camada superficial, o que implica que a Atmosfera do Planeta se tenha transformado, por hipótese, no longo decurso da sua história planetária...
Das cinco ou mais missões concretizadas e outras que entretanto se venham a consolidar em Marte: Mars Odyssey, Mars Express, Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Exploration Rover Opportunity ou ainda a Mars Science Laboratory Curiosity (estas duas últimas na superfície marciana), o sucesso, a compreensão e a sublime aferição que se faz sobre este planeta, tem sido deveras entusiasmante e proveitoso; ou seja, de enorme êxito!
Soube-se da existência de água no solo de Marte (em 1,5% e 3% de água na sua massa) - o que perspectiva cerca de 33 litros de água por metro cúbico - embora não seja ainda bebível ou potável numa maior acessibilidade natural humana de a ingerirmos, por estar associada a outros compostos nocivos. No entanto, estima-se de bons augúrios estas novas descobertas do precioso líquido tão necessário quanto insubstituível à vida humana. Algo que, em 2013, nos veio encher de alegria e suposta consideração de nos fazermos à vida sobre este planeta vermelho...
Os Cientistas da NASA (em 2015) vieram então com toda a sua energia e bem-aventurada contemplação ou quiçá «iluminação», dizer ao mundo de forma enfática e, exuberante que, sim, Há Água em Marte!
Descobertos os Córregos (linhas de escorrência recorrentes), terão sido encontrados também sais hidratados que possuem moléculas de água na sua composição, ou seja, houve a efectiva esperança e quase certeza da existência de Água - em estado líquido - na superfície do planeta! Além a evidência espectral que tal demonstrou em processo hidrográfico real ou plausível de se tornar uma realidade muito em breve...!
Telescópios e Astrónomos, sempre em vigília constante na busca de Novos Planetas (dentro ou fora do nosso sistema solar) ainda que hajam tantos mistérios planetários dentro deste (Sistema Solar) por desvendar...
Novos Planetas, externos, ou quiçá por aí...«out there»...
Só em jeito de curiosidade sugestionado pelas últimas descobertas reveladas ao mundo de que, líderes e esfuziantes Astrónomos, terão descoberto um novo e outro distante planeta (exterior, portanto!) do nosso Sistema Solar.
Exactamente entre 12 a 13 de Julho de 2016, uma eminente equipa de Astrónomos vieram dar mais uma luz planetária ao nosso mundo terrestre, com a sublime avença e, descoberta, de mais um planeta-anão do Sistema Solar, cuja órbita tem o ponto mais distante a 19 mil milhões de quilómetros de distância do Sol!
Provisoriamente baptizado de RR245, o nano-Planeta tem um diâmetro de cerca de 700 quilómetros, fazendo uma das maiores órbitas para essas dimensões (numa órbita que o CNRS classificou como improvável e que o planeta demora 700 anos a completar), e a luz solar demorará também 18,5 horas terrestres a chegar à superfície do RR245.
Houve a intenção de reiterar, mais uma vez por parte dos cientistas, de que se observou nele uma das maiores órbitas para essas dimensões, sendo um fenómeno surpreendente, segundo estabeleceu o Centro Nacional de Investigação Científica, designada pela sigla francesa CNRS, de França.
Novo Planeta-anão descoberto pelos Astrónomos da Terra: Que mais nos surpreenderão estes incansáveis cientistas e, investigadores, dando novos céus ao nosso céu terrestre...?!
Mais um Astro na Cintura de Kuiper...
Este Astro ou corpo celeste agora revelado ao mundo, tendo sido captado na Cintura de Kuiper, foi detectado pela primeira vez com um telescópio localizado em Mauna Kea, no Havai (em Fevereiro passado), a partir de imagens que tiveram a sua origem, em Setembro de 2015.
O CNRS admitiria então ao mundo: «É um dos planetas-anões que sobreviveram até aos nossos dias, como Plutão e Eris, os maiores Planetas-Anões conhecidos!»
Os Cientistas vão contudo admitindo também que não sabem as suas origens, sendo ainda muito precoce esclarecer muitas outras dúvidas subsequentes (como por exemplo, de como irá evoluir a sua órbita no futuro...); contudo, há que afirmar que nesta observação de apenas um ano, se sublinha de que se possa admitir que o seu tamanho e, luminosidade, se permitam ser estudados para assim se tirarem mais alusivas conclusões sobre este recém-descoberto planeta-anão, assim como acerca de todo o nosso Sistema Solar, afiançaram.
A distinta equipa de Investigadores e Cientistas que fizeram parte deste estudo e, análise sobre esta descoberta, reiteram ainda de que, a Grande Maioria dos Planetas-Anões, foi criada durante o caos provocado aquando os Planetas Gigantes se deslocaram para tomarem ou se localizarem nas actuais posições no Cosmos. Algo que nos faz acrescentar: Parabéns a toda esta excelente equipa de Astrónomos e, à divulgação pública e mundial, que desta descoberta e conhecimento fizeram em nosso proveito de dar outros mundos ao nosso mundo - da Terra! Bem-Hajam!
E que mais se poderia avolumar que não, o continuarem a ser provectos, exultantes e cativantes em projectos e processos espaciais de longa duração e, sucessão de muitos êxitos...!?
Há que inaugurar novas estações espaciais, missões e relações globais - e internacionais (como efectivamente se tem executado em associação e dinamismo multipartidários sobre as nações, com interesse e protagonismo aeroespacial em tecnologia e inovação), sobre o que o mundo hoje, na Terra, se auspicia, ambiciona e identifica, pois que só assim atingiremos as estrelas de um conhecimento mais lato e uniforme, em todos nós, Humanidade.
Por admiráveis Planetas Interiores ou Telúricos, por outros que o não são, mais distantes e de consignação exterior (ou desconhecida entre o povo da Terra), há que sublevar e sublinhar de entre Todas as coisas de que, o Homem, é mais, consegue mais - e vai mais longe - se o deixarem sonhar, se o deixarem estudar e optimizar essa franca apetência para o voo e para essa nova realidade que estamos hoje a obter e, a fazer proliferar, de que há planetas, estrelas e tantos mas tantos corpos celestes como almas na Terra e fora dela.
E só assim alcançaremos o tão desejado espaço no Espaço em Cosmos e Universo conjuntos de muitos sonhos vividos e sonhados por todos nós! E como isso é bom... na descoberta e na admirável pujança terrestre de nunca - mas nunca - sentirmos que estamos sós...!!!
terça-feira, 12 de julho de 2016
segunda-feira, 11 de julho de 2016
domingo, 10 de julho de 2016
«Congrats», Portugal!!! (O agradecimento que vem do Espaço...)
Fotografia nocturna tirada do espaço pelo astronauta da NASA, Terry Virts, felicitando Portugal pela vitória no Europeu (Imagem do território português iluminado).
A Grande Homenagem que veio do Espaço...
Na rede social Twitter, o astronauta Terry Virts colocou uma sua mensagem proferindo: «Congrats» («Parabéns», em português) e, onde coloca as palavras-chave: Portugal e Euro 2016 (Final), publicando uma fotografia nocturna, em que se observa toda a Península Ibérica com o seu manancial luminoso assaz exuberante - algo que só Virts e outros seus companheiros de profissão (astronautas, portanto) podem admirar. Desde já um Muito Obrigado pela deferência.
Meu querido Terry W. Virts, é com muita emoção e muitas lágrimas nos olhos que eu, comum cidadã portuguesa, lhe agradeço por, antes de mais, não nos ter confundido com a grandiosa e quiçá avantajada Espanha que tudo toma, conquista e se antecipa (e por vezes adia...) se tivermos em consideração o tempo e a complexidade que estes nossos parceiros do lado territorial têm levado para formar um Governo que se diga decente e a cumprir as obrigatórias ordens de Bruxelas; tal como nós, Portugueses. Desde já o meu reconhecimento por, mais esta bela foto e imagem espacial de cortar a respiração em força da gravidade insuperável (em que só mesmo o CR 7, imbatível e estático, se consegue manter em suspense e, inamovível, se não tiver ninguém que lhe vá às canelas/joelhos, como foi este último triste caso do jogador profissional francês...).
Em cúmplice jeito de agradecimento também, aqui lhe devolvo a prazenteria terrestre pela sua estelar que, não tendo comparação, é tudo e muito mais o que seria de esperar cá da Terra.
Já soube que tem uma longa experiência em voos espaciais e, quanto a mim, honro por dizê-lo, com muito agrado, pois não imagino o que terão sido não só os altos treinos de aperfeiçoamento e acesso à sua tão nobre profissão e, serviço, quanto o sacrifício, as dores, ou mesmo a redução de uma vida dita normal de um qualquer comum terrestre que se preze que entra e saia de um escritório das nove às cinco; já para não falar das vezes em que terá ficado de cabeça para baixo milhares de vezes ou em processo centrífugo, só para os da NASA lhe reconhecerem mérito e acessibilidade à grande porta triunfal dos ditos eleitos - os Astronautas!
Como a conversa já vai longa e eu não sou de mais delongas, pois que a hora também já vai alta, assim como a noite, aqui, neste cantinho lusitano em que me encontro por debaixo da sua nave espacial, desejo-lhe muito Boas Noites e sim, Somos Campeões Europeus Caraças! (ou carago, como dizem no Norte de Portugal). E com todo o mérito também!!! Um abraço, desta portuguesa maluca que sofre de insónias e de ânsias de poder ver - amanhã - o seu grupo preferido da Selecção Nacional envolta em olheiras mas muitas alegrias, que o mundo só é mundo se tiver destas coisas; boas, de preferência!
Também ouvi dizer que esteve 212 dias no Espaço. É obra! E, se pela primeira vez, nós, Portugueses, ou nós, Selecção de Portugal, nos sagrámos campeões desde que a vitória nos escapou por entre os dedos em 2004 (com os Gregos), agora, também nós podemos dizer que a obra está feita, o Céu foi o limite e as estrelas são nossas! Até que um novo campeão esse garbo nos tire...!
O Stade de France, em Saint-Denis foi pequeno para uma alma tão grande como a nossa, a portuguesa, que, tal como o nosso Hino Nacional evoca: de uma Nação Valente e Imortal, como imortais serão as almas que permanecem nas estrelas. Hoje, Portugal é grande! Tão grande que até chegou às estrelas...
Obrigado por isso, Terry W. Virts, por nos ter homenageado assim de forma tão lúcida quanto bela, por entre a profundidade espacial e a interioridade da sua alma de astronauta. Bons voos, amigo!
A Minha Selecção!!!
Selecção Portuguesa de Futebol (erguendo a taça!) em vontade, coragem, glória e merecimento, ao contrário da equipa adversária que tanto a subestimou (e desprestigiou!) ante a bravura e a não-desistência de heróis que se não derrubam nem fazem desistir. Parabéns Selecção Portuguesa de Futebol: Selecção Campeã da Europa! Parabéns Portugal!!!
Quem lhes estragou a festa...? Aos Franceses...? Quem lhes arrogou que ergueriam a taça, aquela tão ambicionada e ovacionada taça de todos os campeões que por ali passaram...?! Quem lhes disse que não seriam os vencedores (e tanto o já tinham para si admitido, que nem tiveram a honra e o «fair play» de terem consignado as cores nacionais de bandeira, prestígio e insígnias portuguesas à Torre Eiffel (à semelhança do que anteriormente fora feito e, soerguido, com imponência e gabarito à escala global em visualização - e mesmo ostentação - da terra das grandes liberdades, luminosidades e igualdades ou fraternidades...?!)
E o que dizer dessa massa de gente - descendentes de Napoleão Bonaparte (entre outros...) - que tão horrorizados ficaram com essa sua derrota (mas não com a falta/agressão - feita inimputável em juízo arbitral pouco condigno - de um dos seus elementos da selecção francesa que lesionou intencional e estupidamente Cristiano Ronaldo!) se viram em apupo de uma multidão furiosa, pouco garbosa e muito, mas muito mal-educada, que não sabe perder. Venceu o elefante-fêmea - Zella - que em vidência e profecia do momento, deu a vitória a Portugal em testemunho claro e contrário à dos seus tratadores alemães que, tal como os Franceses, acreditavam na vitória e não derrota destes. Azar! Pois foi! Afinal o CR 7 anda, move-se (ainda que enfarpado e dorido...) e ergue o caneco, sim, O Caneco, para todos nós, Portugueses!!!
Vocês são lindos! Todos! Começando no herói Éder, acabando nos massagistas, terapeutas, técnicos ou pessoal menor (mas não desconsiderado) e afecto a esta tão grande selecção - que também contribuiu para o grande feito português em terras de França - um enorme abraço de gratidão!
«Mas nem tudo foram rosas, Senhor...» Ou seja, segundo certos especialistas futebolísticos ou nem tanto (tendo sido uma prática comum feita pelos tablóides franceses, o discutir-se não a técnica mas o embelezamento das chuteiras nos pés...) tiveram a ousadia ou o desplante de invocar e apregoar nos media locais - ou para quem os quisesse ouvir no resto do mundo - de que, a nossa Selecção Portuguesa era um nojo, jogava como tal e, por isso, não merecia ganhar. O nosso treinador, o senhor engenheiro Fernando Santos (o da selecção portuguesa) fez-lhes a vontade: GANHÁMOS E MERECEMOS!!! GANHÁMOS-LHES E MERECÊMO-LO!!!
No meio de tudo isto e, de um país à beira da loucura futebolística (sem esquecer o que se nos avizinha já nesta próxima terça-feita em ventos suados e manipulados da União Europeia que nos ditará os destinos), hoje, só hoje talvez... Somos Felizes, Muito Felizes! Trouxemos o raio do Caneco e Somos uma cambada de gente maluca, à solta pelo Marquês de Pombal, em Lisboa (no resto do país e de todas as zonas circuláveis ou não, Madeira e Açores, Cabo Verde e Guiné, São Tomé e Príncipe, Timor e Macau, Angola, Moçambique e por aí fora, sem esquecer o país-irmão Espanha que torcia por nós e o Brasil de terras de Vera Cruz (além todas as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, do Canadá à Austrália...), pois que somos tantos mais que nem os sabemos contar...) Estamos bué contentes, Porra!!! Ao menos uma vez na vida deixem-nos comemorar isto...!
A Minha Alma é Portuguesa; A Minha Alma é do Mundo! (e de outros mundos...!)
Hoje, fomos Deuses! Hoje, a nossa alma estelar brilhou mais alto - ascendeu mais alto (mesmo que tenham ido às canelas ou ao lombo de muitos dos nossos homens que tudo arcaram com um estoicismo de fazer ver todos aqueles Franceses que, à semelhança das Linhas de Torres (em Torres Vedras - zona oeste do meu Portugal - em período de invasões francesas) se viram tombar, fugir ou zarpar, pois que na minha terra mando eu! Ou mandamos nós, Portugueses!
Hoje e Sempre, Portugal escreveu-se nas entrelinhas de pensamentos e, pulsares, que os deuses nos concederam em holofotes de crença e pertença, de podermos acreditar e vencer! E assim «Eles» nos ditaram e abençoaram... reverberando um novo futuro de Esperança, Alegria e Aventurança, mesmo que seja só por um dia: um dia nacional de folga e feriado que o não será mas que com um sorriso desbragado e solto, encherá mil estádios de casa ao trabalho e vice-versa!
Somos e possuímos, hoje, a mais bela luz de toda essa magnificência cósmica no espírito de equipa, na entrega e sacrifício dos corpos ou no empenho colectivo que cada um fez em campo - não o de batalhas perdidas mas o de Vitórias Merecidas! O Povo (feliz!) jamais o esquecerá! Hoje e Sempre!
SOMOS GENTE DE BEM! SOMOS PORTUGAL! Allez! Allez!
Afinal, Ser Português é fácil: basta... «Just do It!» (10 de Julho de 2016 - o dia em que se fez História em Português!) E, se assinalou o nome de Portugal no grande mapa cósmico de outros mundos! Amo-te Portugal!!!
quarta-feira, 6 de julho de 2016
O Mistério dos Planetas Distantes...
Juno em Júpiter: a grande viagem orbital da sonda Juno (que entraria na órbita de Júpiter a 4 de Julho de 2016), numa repercussão espacial de 5 anos (lançada a 5 de Agosto de 2011). Imagem gentilmente cedida pela NASA.
Há muito que a sonda espacial Voyager nos determinou em maior abrangência de conhecimentos, o que Júpiter exorta de vulcanismo activo silicato-sulfuroso (no satélite Io, de Júpiter), assim como a revelação de um sistema de anéis em volta deste grande gigantesco planeta gasoso que se autentica e, identifica, como o maior do nosso sistema solar. Passado todo este tempo, que nos dirá agora a sonda Juno, perante o entusiasmo da NASA - e todo o público em geral - que a vê como um dos maiores feitos da Humanidade em misteriosa e solitária viagem no Espaço...?
Assim sendo, estando o «Rei dos Planetas» a ser obsequiado com a nossa presença humana através desta surpreendente nave espacial não-tripulada e movida a energia solar, que alegoria e que fantásticas descobertas se nos depararão, ante o tão grande ou incomensurável mistério cosmológico dos planetas mais distantes do nosso sistema solar...?!
E que aprenderá o Homem, se, em descoberta e revelação, se confrontar com outras formas de vida microbiológica ou mesmo outras proveniências de ADN desconhecido, além o que geográfica e morfologicamente (em inusitadas e inovadas estruturas ou elementos) esta encontrará - a maravilhosa sonda Juno - sobre tudo o que conhecemos até hoje...???
Imagem captada pelo Telescópio Espacial Hubble (NASA) sobre Júpiter. Esta, a imagem «miraculosa» de auroras de Júpiter nos pólos do gigante gasoso: Observações apoiadas por medidas tomadas pela nave espacial Juno, da NASA, que entraria na órbita de Júpiter, em 4 de Julho de 2016.
Companheiros Distantes/Planetas Juvianos
Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno designam-se colectivamente por Planetas Juvianos porque são, em muitos aspectos, semelhantes a Júpiter - que domina o grupo! Há, porém, diferenças significativas entre o par Júpiter-Saturno e o par Úrano-Neptuno.
Plutão, e o seu satélite - Caronte - são um caso à parte e que, actualmente, estão a ser sondados (em estudo e análise, pela NASA) sobre a sua verdade científica geológica e geo-morfológicas, em Plutão, pela sonda robótica/espacial New Horizons (sendo que no momento actual de 2015/2016 esta está mais perto de Plutão do que a Terra do Sol). A sonda New Horizons vai tentar ainda procurar uma atmosfera em redor de Caronte, estudando e observando em pormenor outras luas, assim como o Cinturão de Kuiper.
Júpiter - o maior planeta do nosso sistema solar - tem uma massa 318 vezes maior do que a da Terra, mas a sua densidade média (1,33 gramas por centímetro cúbico) representa apenas um quarto da densidade média da Terra, sendo então semelhante à do Sol.
Este extraordinário mundo gigante (Júpiter) compõe-se principalmente de Hidrogénio e Hélio, que, nas camadas de nuvens exteriores - e até a uma profundidade de cerca de 1000 quilómetros - estão no estado gasoso. Mais para baixo, na direcção do centro do planeta, o gás dá lugar ao Hidrogénio Líquido numa extensão de cerca de 20.000 quilómetros, onde a pressão é tão grande que o hidrogénio se comporta então como um metal. Pensa-se que, segundo os cientistas, no centro deste gigante, exista um núcleo rochoso denso com cerca de 10 a 30 massas terrestres.Um portento!
Apesar do seu tamanho gigantesco, Júpiter possui o período de Rotação mais curto de todos os planetas, completando assim uma volta em 9 horas e 50 minutos - um fenómeno que provoca um significativo alargamento das regiões equatoriais.
Podem inclusive observar-se Faixas Paralelas de Nuvens Claras (e escuras) assim como uma característica atmosférica semi-permanente - a Grande Mancha Vermelha - um vasto sistema meteorológico em movimento. As zonas claras compreendem Nuvens Frias de Amónia - e gelo - a alta altitude, enquanto as cinturas mais escuras, representam Nuvens de Baixa Altitude contendo vários compostos de hidrogénio.
Imagem da NASA: Anéis de Saturno (onde, por vezes, se detecta actividade ufológica/Ovnilógica ou de movimentos estranhos ao conhecimento humano em passagem e viagem interestelar de naves ou objectos não-identificáveis (ou inomináveis) perante a opinião pública, da Terra.
O vizinho Saturno
Saturno tem um diâmetro 9 vezes maior do que o do planeta Terra e, com uma composição e estrutura semelhantes às do planeta Júpiter.
Característico é o seu magnífico Sistema de Anéis (sempre tão maravilhosos quanto surpreendentes ao olho humano), possuindo um diâmetro de 273.000 quilómetros. Foi então explorado pela nave/sonda espacial Voyager, em 1979, que nos mostrou, ao nosso mundo, consistir em biliões de pequenas rochas e de partículas de gelo - variando em tamanho desde a poeira até às dimensões de uma habitação.
Pequenas luas - chamadas Luas-pastores - estão em órbita no interior do sistema, mantendo espaços entre os componentes. Há a referir de que, os Anéis de Saturno, compondo-se de uma mistura de partículas - incluindo água gelada - revelam-nos que a separação entre eles resultam de ressonâncias gravíticas entre eles e as Luas-pastores.
Por ocorrências havidas de certos fenómenos estranhos entre elas (e mesmo por entre estes anéis rochosos e gelados de certos objectos indefinidos) a comunidade científica tenta saber o que está para lá destes: se vida inteligente, se outros fenómenos ainda inexplicáveis mas de tendência e factores cósmicos. Seja como for, a velocidade, a aerodinâmica apresentada, assim como a portentosa inteligência ou força matriz que tal os move, acaba por nos dar a certeza inconfundível - ou irrefutável - de estarmos perante algo de muito superior (em tecnologia ou actividade estelar) de inadmissível reconhecimento por parte do Homem; até aqui.
Úrano, com um diâmetro 4 vezes maior do que o da Terra, foi o primeiro planeta a ser descoberto por telescópio. Como Saturno e Júpiter, possui uma atmosfera rica em Hidrogénio. No entanto, apresenta uma proporção muito maior de gelos (em particular, água e amónia geladas).
Neptuno, embora um tanto maior e mais denso, é semelhante. Bandas Proeminentes de Nuvens e uma Grande Mancha Escura, caracterizam o seu disco azulado. Refere-se então que, seja muito provável que por debaixo da sua camada gasosa exterior que envolve ambos os planetas - que contêm grande quantidade de Metano - haja provavelmente uma camada espessa de gelo lamacento em redor de um Núcleo Metálico (mais denso).
Imagem captada pela sonda espacial Voyager (NASA) sobre o planeta Neptuno: o oitavo planeta a contar do Sol do nosso sistema solar; outro gigante gasoso de planeta exterior.
Planetas Gigantes e seus satélites...
Considera-se muito provável (segundo os mais eminentes cientistas actuais) de que os Planetas Gigantes tenham formado núcleos muito rapidamente a partir dos Elementos Refractários e depois tenham por consequência - ou desenvolvimento - coligido as suas camadas gasosas envolventes por: Acreção.
A Grande Massa de Júpiter pode assim dever-se à sua posição próxima da «Linha-das Neves», o ponto onde a água e outros voláteis se reuniram - e arrefeceram - à medida que a intensa actividade solar afastava os elementos mais leves das regiões mais próximas do Sol.
Todos os Planetas Gigantes possuem muitos satélites naturais. Júpiter tem pelo menos, 16! Saturno evidencia 18, Úrano, 15; e Neptuno 8.
A Maior Lua de Neptuno - Tritão - é o único grande satélite com uma órbita descrita em movimento retrógrado. O Satélite Gigante de Neptuno (Tritão) apresenta uma atmosfera densa.
Há que registar em consonância com o que hoje os cientistas arrogam ou hipoteticamente advogam ter-se consolidado em relação a Plutão e Caronte (muito diferentes dos planetas gigantes), que, podendo ser os mais brilhantes de um grupo de asteróides situados nos confins do Sistema Solar, alternativamente também - Plutão - pode ter sido um satélite de Neptuno que escapou...
Anéis de Úrano (NASA). Existe hoje a justificação científica (argumentada pelos cientistas) de que Úrano, o sétimo planeta a contar do Sol - ao contrário de Júpiter e Saturno - não é maciço o suficiente para o hidrogénio existente no estado metálico, em torno do Núcleo.
As Revelações da Voyager...
A Sonda Espacial Voyager passou nas proximidades de muitos destes mundos, revelando então sobre estes, Vulcanismo Activo Silicato-Sulfuroso, no satélite Io de Júpiter, crateras de impacte e ainda deformações tectónicas em muitos outros satélites, assim como enormes falhas escarpadas e um vulcanismo gelado particular (em Tritão), designado: Crio-vulcanismo.
A Voyager também revelou um Sistema de Anéis em redor de Júpiter, de Úrano e de Neptuno. Úrano apresenta-se numa cor verde-azulada em que as suas características discerníveis são cinturas ténues de nuvens. Foi então que um Sistema de Anéis foi descoberto (em 1979), muito mais finos e escuros do que os do planeta Saturno.
Daí que se imponha a grande questão extraterrestre: Haverá vida inteligente circundante (ou circundando) esses anéis planetários...? Será tão descabido assim poder existir vida microbiana nestes...? Que nos dirá o futuro se, em possíveis relatos e descobertas destas recentes sondas e naves não-tripuladas, o Homem reconhecer que, afinal, não está só no Universo???
A Sonda «Voyager 2» passou a 5000 quilómetros de Neptuno, em Agosto de 1989. revelando à época um disco azul com muitas manchas escuras e correntes de nuvens brancas compostas de Metano gelado, como já se referiu, batidas por ventos violentos. Todavia, haverá tecnologia suficiente ou transponível para tal banalizar - ou nem sequer se deixar hostilizar em ambiente nocivo, hostil e inabitável - ante o que hoje se especula mas revela ante os nossos olhos humanos de actividade estelar anómala a estes sitiados planetas gigantes...? Será de somenos importância referi-lo ou nem sequer admiti-lo, ao que ao invés de se esconder se reproduz em tamanha actividade externa a estes mesmos planetas...?!
Sonda Espacial Juno (imagem da NASA) em visibilidade ostensiva sobre o planeta Júpiter. Que revelações nos trará...?
A Missão Cumprida!
Após cinco longos anos a vaguear pelo Espaço (desde 5 de Agosto de 2011), regista-se agora na órbita de Júpiter, esta maravilhosa nave/sonda espacial robótica e, transmissível a todo o nosso mundo na descoberta - e quiçá revelação - do que Júpiter nos poderá dizer sobre si.
Júpiter, o planeta mais interior do grupo de Planetas Exteriores, sendo um gigante gasoso tal como o seu companheiro mais próximo, Saturno - e tendo um diâmetro um pouco maior do que um décimo do diâmetro do Sol - a sua massa é de apenas um milésimo da massa solar.
No dia 4 de Julho de 2016 (por curiosidade ou mera objectividade, a data comemorativa da Independência dos Estados Unidos), em que esta fantástica sonda ou nave não-tripulada e movida a energia solar se fez orbitar, em Júpiter, já pela noite dentro (depois de executar com sucesso um motor de gravação de 35 minutos, segundo os especialistas). Atmosfera, campos magnéticos e toda uma panóplia geológica e geo-morfológica vai entretanto sendo analisada, se a sonda Juno sobreviver entretanto a tempestades ou intempéries de altas radiações ou outras anomalias cósmicas que se venham a registar. Não se deseja tal, perspectivando com muito êxito esta sua tão gloriosa missão sobre Júpiter!
Juno - a primeira nave espacial a entrar na órbita de Júpiter (depois do falhanço da sonda Galileo, em 1995, no trágico término da sua missão), a sonda Juno prepara-se então para viajar mais rapidamente do que outro qualquer objecto concretizado - ou impulsionado espacial e enfaticamente pelo Homem até aqui. Um feito inolvidável, sem dúvida!
Indo sofrer uma radiação intensa, Juno tudo enfrentará, para dar ao Homem mais conhecimento e emulsão compacta (com emoção certamente também!) sobre o que Júpiter lhe esconde. É de recordar que foi a partir do dia 29 de Junho de 2016, que a sonda Juno, da NASA, tirou uma última imagem do sistema de Júpiter antes de desligar os seus instrumentos em preparação para o ousado e corajoso «mergulho» espacial - passando pela infernal radiação do planeta-campo - na órbita do tão gigantesco planeta.
Se a sonda espacial Juno cumprir bem a missão e não se estropiar entretanto, que novas aí virão sobre Júpiter...? Estaremos preparados para isso...? Ser-nos-à cedida ou concedida a virtude e benesse do que a NASA vai sabendo, divulgando-o ao grande público, à grande massa humana que somos todos nós? Haverá «filtros» (ou depuração de filtragem de imagens e fenómenos) da NASA, ou não, e tudo será exposto em total veracidade e homilia espacial nunca vista...???
A História Espacial
Há muito que o Homem sonha e a Obra nasce. Há muito que o Homem projecta e a acção acontece. É sempre assim, aquando os intentos e as vontades se fazem assumir em pleno século XXI de todas as descobertas, de todas as invenções ou de todas as revelações. Esperemos não estar enganados...
A maravilhosa ou miraculosa (até agora), sonda robótica espacial Juno, tem-se desenvolvido em manifesta e surpreendente resiliência - sob fartas radiações acometidas sobre si, até ou a partir daqui - promovendo sobre este nosso mundo a captura registada em vídeo das 4 Luas de Galileu - Calisto, Europa, Ganímedes e Io - nas semanas que antecederam a sua chegada a este grande planeta na noite de 4 de Julho de 2016.
Assim, em circulação em redor de Júpiter, foi possível observar-se toda essa dinâmica celeste. O Google não foi excepção, tendo sido exímio observador e, divulgador, perante todo um entusiasmante feito dos homens e mulheres da NASA que entretanto se ovacionaram entre si, pela espectacularidade das imagens e, da optimista aventura surgida nos grandes ecrãs. Em exultação admitiram, tratar-se finalmente, da primeira sonda a ter sucesso na órbita de Júpiter. Acreditamos e felicitamo-los.
Por muito longos, espessos, coesos e densos (ou inversamente aviltados e muito pouco considerados em pejorativa reflexão) que os nossos sonhos espaciais possam ser em detrimento de outros - mais terrenos e concisos com o que nos determina, na Terra - haverá sempre a esperança e a ambição de sermos todos navegantes, astronautas ou meros curiosos e, interessados, sobre matérias que não alcançamos... ainda!
Mas sabemos esperar. E questionar; além a teimosia ou a franquia (ou concessão) humanas, que todos possuímos em nós de nos não deixarmos equivocar ou sequer ludibriar sobre outros mundos, outras vidas - e quiçá outras almas - que nos possam fazer acreditar que, de facto, não estamos mesmo sós! Que nunca o estivemos e que jamais o estaremos na sublime condição ou aferição cosmológicas de tudo sermos ou nos fazermos pertencer, como sempre afirmo.
Somos Todos Um, mesmo que o não entendamos ou compreendamos no cômputo geral - ou universal - do qual todos fazemos parte. Por Júpiter ou por todos os grandiosos planetas exteriores (e interiores) que nos rodeiam neste nosso sistema solar, sejamos francos, abertos e cognitivamente lúcidos - e conscientes - de que há muitas outras verdades para além das outras imagens que não vimos, visualizamos ou observamos, aquém ou além a NASA/ESA e outras entidades espaciais deste nosso lacrado (ainda!) mundo de ninguém. Sejam felizes então, por Juno!
domingo, 3 de julho de 2016
O Princípio e o Fim...
Antares ou... a mais bela estrela supergigante vermelha que nos dita as últimas fases da sua vida; tal como nós: o Princípio e o Fim que (tal como o Sol), nos arroga a certeza da finitude dos tempos e, acima de tudo, de ciclos que nascem e terminam na estranha ou indevida mortalidade no Cosmos.
Radicalizar e fazer temerárias/imprudentes os nossos maiores receios ou as nossas maiores angústias sobre o Fim dos Tempos, não nos levará a nada que não seja, o sentirmo-nos impotentes e mesmo obsoletos ante a magna importância e, relevância cósmicas, além o que podemos supor de suporte de vida ou sobrevida (em analogia médica) como se após algum trauma, alguma cirurgia estelar, fôssemos sendo limpos - ou talvez lobotomizados - numa circunstância assaz transcendente. Não se sabe. Mas, tal como o Sol, o nosso Sistema Solar ou a nossa tão amada Terra, potenciais alvos futuros de taxativa extinção ou a desaparecer do Universo (na baixa temperatura solar que entretanto se fará sentir, para cerca de 3000 K - cerca de metade da temperatura actual), tudo se dissipará em frio, gelo e morte. E nada se salvará!
É aqui que entra a filosofia dos homens, a teologia dos crentes ou a mera anunciação divina de que, a haver um Princípio e um Fim, tudo tem, invariavelmente, de ocorrer consoante os trâmites ou desígnios interestelares de caminhos, estrelas ou planetas viáveis - e habitáveis - onde possamos, um dia, viver, sobreviver ou simplesmente perpetuar a espécie; a nossa espécie humana. Mas tal será possível...? Ser-nos-à dada essa condescendência...?
Se o soubéssemos, há muito que o procuraríamos como Shangri-lá de obtenção (ou vivificação) quase nula. E sabendo, há muito que essa perseguição ou sentido lato da continuação da espécie se teria propagado numa atitude comportamental dita normal para um raciocínio inexorável de seres inteligentes que somos ou pensamos ser. Mas, consciencializados de tal, será de facto admissível, comportável e sequer ponderável, ante as poucas pisadas espaciais que nos dizem se ter atingido, além o que vem a ser dado e divulgado ao grande público...?! E se sim, que iremos nós, seres humanos, encontrar e buscar, inventar ou reinventar numa nova evolução da espécie, da Humanidade, e no fundo de todos nós, em avenças e arrogâncias cósmicas que não conhecemos...?!
Antares ou Alpha Scorpii (a 550 anos-luz - 170 parsecs - de distância da Terra).
O Tudo e o Nada (Princípio e Fim)...
Por muito que haja o debate aceso sobre a defesa ou oposição de tudo o que tenha gerado o Cosmos, seja no Big Bang ou noutra teoria qualquer por mais absurda que esta possa ser, há sempre a contemporização de ideias e argumentações sobre o que despoleta esta enorme energia do Universo.
Desde que o Sol e o seu sistema de planetas se formaram, há cerca de 4500 milhões de anos, estrelas mais jovens - e possivelmente outros sistemas planetários - nasceram ou eclodiram em formação e formatação diferenciadas entre si.
Do mesmo modo, desde que a Terra iniciou a sua existência, outras estrelas e seus planetas terão há muito chegado ao fim das suas vidas activas. Daí que se imponha a grande questão que a todos atemoriza - infalível e inevitavelmente - sobre o que sucederá, afinal, ao nosso Sistema Solar. Seguir-se-à esse mesmo dia do «Juízo Final» em fins dos tempos numa orgânica cosmológica indestrutível de início e fim, sem que o possamos travar...? Estaremos na iminência de nos extinguirmos como espécie humana, na Terra? Estaremos a prazo, no que o Cosmos nos dita de um começo e um final inexoráveis que algo ou alguém determinou na grande e infindável esfera interestelar...? Ou tudo não passará de meras suposições astronómicas do que se conhece hoje do Universo...!?
O Sol no nosso Sistema Solar. A Terra, o terceiro planeta a contar do Sol na proximidade ou exacta distância para a existência de vida.
A «Meia-Idade» do Sol...
O nosso Sol está actualmente na «meia-idade» ou, a caminho de ser uma entidade ou corpo estelar sénior com uma longevidade calculada. Embora o Hidrogénio ainda seja abundante, acabará por escassear; esse acontecimento terá lugar daqui a cerca de de 5000 milhões de anos - nada que nos possa preocupar nestes tempos mais próximos, supõe-se.
A Produção de Energia cessará então e o núcleo rico em Hélio começará a contrair-se sob a influência da gravidade. Este fenómeno aquecê-lo-à de novo e, como restará ainda algum hidrogénio na região do núcleo, começará a reagir de novo.
O Núcleo inerte de Hélio ficará então rodeado de uma camada de Hidrogénio em Combustão! Nesta fase, o Sol iniciará assim a sua expansão, embora o seu Núcleo de Hélio se continue a contrair.
O Hélio converter-se-à em elementos mais pesados como o Oxigénio e o Carbono; e a Energia dissipar-se-à para o Espaço, fazendo baixar indefectivelmente a temperatura do Sol.
Na altura em que tiver descido para cerca de 3000 K (cerca de metade da temperatura actual), o Sol será demasiado frio para aquecer o Sistema Solar.
A Terra e os restantes planetas não sobreviverão a esta terrível fase cósmica. Será o Fim do nosso Mundo! Ou o que dele conhecemos até aqui...
Antares e o seu brilho (ou Alp Sco): a estrela mais brilhante da Constelação de Escorpião.
Antares ou a estrela fria que o Sol se tornará...
Antares é uma estrela supergigante vermelha, sendo muito brilhante, fria e muito luminosa nas últimas fases da sua vida.
O seu Núcleo contraiu-se, iniciando-se assim a Combustão do Hélio, ao mesmo tempo que as suas camadas gasosas exteriores se expandiram, aumentando o seu raio; Antares é cerca de 100 vezes maior do que o Sol! A sua temperatura ronda os cerca de 3000 K, aproximadamente metade da temperatura actual do Sol, demasiado baixa para aquecer quaisquer planetas próximos, se existirem.
É desta forma muito provável, em resumo e analogias científicas de Astrónomos e Astrofísicos, que reiteram que o Sol termine a sua vida como uma estrela semelhante a Antares...!
Antares, sendo então uma estrela supergigante com uma massa de 15 a 18 massas solares e um raio de cerca de 883 vezes a do sol (se fosse colocada no centro do nosso Sistema Solar), a sua superfície exterior ficaria entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Antares tem uma luminosidade visual cerca de 10.000 vezes a do Sol, no pressuposto de que a estrela irradia uma quantidade considerável de energia na região do infravermelho, a luminosidade bolométrica é 65.000 vezes maior do que a do Sol, sendo verificável como estrela lenta irregular variável (tipo LC), cuja magnitude aparente varia 0,88-1,16. Do tipo espectral M1.5Iab, situa-se a 500 anos-luz (170 parsecs) de distância da Terra.
O grande fenómeno da ocultação, evento assim designado, que faria observadores norte-americanos e demais cientistas a assistir à Lua em frente à estrela brilhante e vermelha de Antares (Fevereiro de 2010, em que a Lua se cruzou com Antares) para gáudio dos interessados e especialistas.
Antares B: a exótica estrela-companheira de Antares
Antares possui uma estrela companheira secundária - Antares B - que mudou a partir de uma separação angular de 3,3 segundos de arco (em 1854), para 2,86 segundos de arco, em 1990. A última é igual a uma separação projectada de cerca de 529 UA (unidades astronómicas) a uma distância estimada de Antares, dando um valor mínimo para a separação do par.
A Análise Espectroscópica dos estados de energia na saída da matéria da estrela-companheira, sugerem que é cerca de 224 UA por trás do primário, dando uma separação combinada de cerca de 574 UA. A classificação estelar dessa estrela é: B 2.5, com numerosas linhas espectrais, sugerindo aos cientistas também que foi poluída pela matéria ejectada pela Antares. Com uma magnitude de 5,5 - é apenas 1/370 tão brilhante visualmente como Antares A - brilha intensamente, ou seja, 170 vezes a luminosidade do Sol!
Normalmente é muito difícil detectar Antares através de pequenos telescópios (devido ao intenso brilho de Antares), mas por vezes acontece registá-la (Antares B, que regra geral se descreve como verde, sendo possivelmente um efeito de contraste); por outras em que se torna quase impossível a sua visualização ou observação astronómicas devido a esta estar oculta pela Lua.
Descoberta por Johann Tobias Burg (durante uma dessas ocultações lunares, em 1819), regista-se que a sua órbita ainda hoje é pouco conhecida, com um período estimado de 878 anos.
Que outros planetas, que outras estrelas nos aguardam...?
Astrologia ou a ciência dos astros...?
Não vou falar-vos de Astrologia nem de como isso se poderá reportar à influência ou ingerência na vida de cada um de nós: apenas a suma circunstância de, tal como todos vós, ter quase a certeza de que movendo luas e marés, inferindo ou imiscuindo-se nestas, tudo se acerta numa correspondência cósmica sem precedentes.
Somos as migalhas cosmológicas de todo um manancial estelar que nos acolhe e embala como se recém-nascidos fôssemos ou nados púberes, inocentes e incautos, de toda e qualquer má acção do Universo.
Somos o que somos; estudamos para isso e, estando efectivamente a muitos anos-luz de toda a sapiência universal dos astros e dessa componente ejecta do Cosmos, sendo imperfeitos, somos a massa orgânica de pensamento e movimento que, talvez, exista também noutros planetas, noutras estrelas além o nosso raciocínio e compreensão.
Se os astros, os planetas, as estrelas, as galáxias e até mesmo os tão comentados buracos negros da imensidão escura, da matéria e da anti-matéria, dos neutrões, electrões e positrões, tudo junto, formam essa incomensurável massa de luz, energia e estranheza (que acaba por ter um início e também um fim) como não estabelecer o mesmo para todos nós...?
Inspirado e expirado, supostamente em sucção de todas as coisas e depois expelindo estas, ao que os cientistas advogam estes buracos negros realizarem em rota centrífuga imparável e inominável, quem somos nós, Humanidade, para tal considerar que existe um começo e depois um fim, sem que nada nos diga (ou contradiga) que talvez não seja exactamente assim!?
Somos as partículas subatómicas de um pensamento, de uma forma de vida; somos, no fundo, o que algo ou alguém para nós projectou em tempo e espaço, sobre um tempo e um espaço que, não sendo só nosso, privamos com milhares ou milhões de planetas, estrelas e demais profusão cósmica da qual ainda nem sabemos o nome ou o significado. E somos felizes ou infelizes por isso, por não sabermos se o amanhã nos vai retirar o quente do Sol, o seu calor e a sua energia (mesmo que só daqui a muitos milhares de anos...) mas que nos faz comichão só de pensarmos que vamos acabar como espécie, como seres planetários civilizacionais que somos. Mas durmam sossegados; por enquanto...
Até lá... sejam de facto felizes. Busquem os vossos astros, o vosso Sol, que Antares, fria, distante e incorruptível na sua grandiosidade de massa e matéria, nos diz que vale bem mais ser pequeno e ter vida do que jazer incólume ou intocável, lá ao longe, sob a constelação do Escorpião. Ainda que brilhe... brilharemos também nós, se tal nos for dado em benesse e cuidado; por muito que ignoremos ou escondamos - muitas vezes - outras verdades, outras veleidades de sabermos que tudo tem um Principio e um Fim, desde que não seja o nosso...!
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