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domingo, 5 de junho de 2016

O «Milagre» do Sol!


O Sol: Foto gentilmente cedida pela NASA (captada pelo satélite de observação solar - SDO «Solar Dynamics Observatory, lançado em 2010). Imagem do Sol na combinação de dois espectros de radiação ultravioleta.

Há quem perspective que, um dia, esta maravilhosa fonte de luz e calor sobre o nosso planeta Terra, se vai extinguir; para todo o sempre. Vários cientistas já o determinaram, ainda que tal destino desta bela estrela solar amarela se possa finar só daqui a muitos milhares ou milhões de anos. Todavia, essa infeliz prerrogativa solar acontecer a tão longa distância no tempo, efectiva-se uma mudança que talvez já esteja a suceder. Não sendo inédito (pois existem muitas outras estrelas idênticas no Cosmos), há que o estudar e, vivificar, do que este se induz dentro do nosso sistema solar. Poderemos então afirmar com toda a certeza que nada, absolutamente nada, o fará parar de nos aquecer e dar vida...? Ou tudo se transformará em pó e nada, como todos nós???

Sabendo-se que a Terra está exacta e geo-estrategicamente no sítio correcto para que não gele ou sobreaqueça em repentina era glacial ou quiçá incineração planetária, poder-se-à dormir descansado ao saber-se também das possíveis mudanças dos eixos da Terra, das erupções solares ou outras anomalias entretanto havidas no nosso sistema solar? E o que dizer das constantes protuberâncias deste (Sol), em fluxos ejectados para o Espaço numa nefasta invasão planetária, se o campo magnético da Terra sofrer, entretanto também, alguma outra transformação ou violação disruptiva que o faça «abrir-se», ante uma evasão solar dessas mesmas erupções...? Sobreviveríamos a isso? Teríamos nós, seres humanos, alguma chance ou mínima oportunidade de nos fazermos vencer, de nos fazermos continuar após essa intrusão solar...???


Imagem captada pela sonda SDO mostrando as visíveis erupções solares. Registou-se ainda, segundo a NASA, 10 comprimentos de onda diferentes que compõem diversas cores em temperaturas variadas.

O Sol: essa estrela-mistério ou nem tanto...
Sem a estrela em torno da qual se organiza o nosso sistema solar não haveria vida. Disso ninguém tem dúvida. Existirão outros fora do nosso sistema solar, que porventura se exibirão em semelhança ou diferença, no que actualmente os cientistas se têm debruçado em estudo e análise, do que o Kepler também tem revelado ao mundo sobre essa óptica mais abrangente de estrelas solares brilhantes.

Quanto ao nosso Sol, este tem um diâmetro de 1.392.000 quilómetros - mais de 109 vezes maior do que o diâmetro da Terra. Um colosso!
É uma estrela modesta e brilha com uma luz amarela que nos mostra ser uma estrela estável. A Temperatura no seu Núcleo é de cerca de 15 milhões K, formando um ambiente no qual os núcleos atómicos perdem todos os seus electrões.

A Camada Exterior da Atmosfera do Sol - Fotosfera - é a superfície visível da Terra. A sua temperatura é e cerca de 6000 K.
Observada através de filtros adequados ou pela projecção da imagem do disco solar num cartão branco, a superfície do Sol apresenta variações de brilho, tecnicamente denominadas: Granulação.
As diferenças de brilho reflectem diferenças de temperatura que são causadas pela convecção que ocorre nas camadas exteriores. É muito possível então que o Hidrogénio sofra uma alteração, de completamente ionizado no interior do Sol - para neutro à sua superfície.


O Núcleo do Sol. 1º Núcleo - 2º Zona Radiante (ou de radiação) 3º Zona Convectiva (ou de convecção). Do lado esquerdo: Fotosfera e Cromosfera. Do lado direito: Coroa solar, Erupção (onde se detectam manchas solares) e Protuberância solares.

O Complexo Espectro Solar
A cerca de 500 quilómetros para o exterior da superfície visível, a pressão atmosférica cai rapidamente e a temperatura desce pelo menos 2000 K. O Gás, nesta região, é transparente à maioria dos comprimentos de onda de radiação que escapa da Fotosfera, mas absorve radiação nos comprimentos de onda característicos dos átomos dessa camada. É aqui que se produz o: Complexo Espectro Solar. A análise entretanto efectuada desse Espectro, permitiu assim aos cientistas e Astrónomos em específico, a determinação das abundâncias dos elementos do Sol.

Há que referir que, o Núcleo denso e quente do Sol, estende-se por cerca de 175.000 quilómetros a partir do centro. Está envolvido por uma Camada Radiante, a que se segue uma Camada Convectiva que transporta matéria para a superfície.
A Camada Visível - ou Fotosfera - tem apenas 400 quilómetros de espessura. Acima desta situa-se a Cromosfera - uma zona ténue na qual se geram as linhas de absorção do Espectro Solar. No exterior desta camada situa-se a Coroa Solar, bastante rarefeita, que se funde imperceptivelmente no Espaço.

 
Língua de uma protuberância Solar

Jactos que se elevam...
A zona fria, muitas vezes denominada por camada inversa, situa-se no final de uma camada a que se dá o nome de Cromosfera, com uma espessura de vários quilómetros e que envolve a Fotosfera.
Na direcção do exterior, a Cromosfera dá lugar à Coroa Solar, que se funde com o espaço interplanetário e com o Vento Solar.

A Cromosfera é visível opticamente, mas apenas antes e depois de um Eclipse total. Apresenta uma cor avermelhada devido à Emissão de Hidrogénio.
O Estudo desta Região Exterior com instrumentos especiais revela que existem redes de picos na forma de jactos que se elevam a partir da Cromosfera.
Protuberâncias Espectaculares - enormes jactos de gás incandescente - sobem nas regiões da Coroa, formando por vezes arcos e anéis intrincados à medida que interagem com as linhas de força do Campo Magnético do Sol.

A Língua de uma Protuberância Solar (como na imagem acima referida) e, parecida com uma chama, estende-se na direcção do Espaço a partir das camadas exteriores do Sol. Como se disse, as protuberâncias são densas nuvens de gás associadas aos campos magnéticos que ligam grupos de Manchas Solares. O gás é mais frio mas também mais denso do que a matéria solar que o rodeia.
Se o Campo Magnético se distorcer de repente, o gás é então projectado no Espaço.
As Pequenas Protuberâncias podem permanecer suspensas na Coroa Solar durante meses (ou ainda mais tempo); enquanto as Protuberâncias Violentas, mais passageiras, se podem prolongar por 100.000 quilómetros no Espaço!

 
O Sol: e a sua Coroa Solar em constante movimento...

Vento Solar
A Coroa Solar está em movimento constante, como se sabe; movimento este, activado pelas ondas de choque enviadas da Fotosfera para a Cromosfera.
A Expansão da Coroa no Espaço dá então origem ao chamado Vento Solar - uma mistura de Electrões, Protões, Núcleos e outros Iões em movimento rápido - que se estende por todo o nosso Sistema Solar; e mesmo para além deste!

Este Vento Solar pode assim atingir a Terra a velocidades próximas dos 500 quilómetros por segundo, após o que interage fortemente com o Campo Magnético Terrestre.
A Radiação X e a ultravioleta que chegam à Terra, ionizam as camadas altas da Atmosfera produzindo a Ionosfera.

Em relação ainda às regiões de Manchas Solares (da superfície do Sol), há a registar que estas podem ser 2000 K mais frias do que a Fotosfera circundante. São geralmente de curta duração e surgem em grupos numa faixa com 60 graus de largura de ambos os lados do equador do Sol.
Estão associadas a potentes Campos Magnéticos em áreas da Cromosfera. As Manchas Solares tendem a surgir em ciclos que se repetem aproximadamente de 11 em 11 anos.


Nascimento e morte do Sol: um início e um fim que se aproximam...

Nascimento e Morte
Há 4600 milhões de anos, no lugar onde agora nós - terrestres - estamos, havia uma densa e gigantesca nuvem de gás que rodopiava em círculos tentaculares (em rotação)  com os restos da explosão do Big Bang que ocorreu há aproximadamente 9130 milhões de anos. Da potente explosão de Supernova ou da igualmente estrondosa colisão estelar que gerou uma forte onda de choque, derivou o aumento - em momento angular - da gigantesca nuvem de forma importante. À medida que aumentava a rotação e a inércia da nuvem, esta aplanou-se, criando um disco proto-planetário que forçou a maior parte da massa a acumular-se, aquecendo-a.
Uma grande energia cinética no centro do disco (em moléculas que chocavam ou colidiam entre si frequentemente) fez assim aumentar ainda mais a temperatura, criando uma proto-estrela quente e densa no centro.

Há cerca de 100 milhões de anos a pressão e a temperatura no núcleo desta proto-estrela se concretizou tão grande que o hidrogénio começou então a funcionar, segundo os créditos de uma fonte de energia interna, oposta à força de Contracção Gravitacional. Ambas as forças se contrariaram (ou antagonizaram), até alcançar um equilíbrio hidrostático. Assim nasceu uma Nova Estrela - o Sol - com 40% do seu brilho actual!


Superfície Solar, onde se detectam manchas solares. Imagem do telescópio solar sueco 1-M.

O Sol, sua génese...
Sendo o Sol uma estrela do tipo G (em sequência principal muito estável), o Sol vai aumentando o seu brilho em 10% a cada 1000 milhões de anos. Isto é devido à pressão sentida no interior do Sol que vai aumentando para ir compensando também a gradual exaustão do hidrogénio. Este incremento de luminosidade é totalmente invertível a curto e médio prazo, pois estima-se que só 1% da variação do brilho solar poderá fazer com que a temperatura média da Terra suba 1 ou 2ºC em estimativa de média. Como a mudança foi sendo de certa forma lenta, o planeta Terra foi-se adaptando gradual e paulatinamente até agora.

Não obstante, chegará o dia em que o Brilho Solar rompa com o nosso ciclo atmosférico e altere gravemente o clima da Terra. Com 10% mais de brilho (dentro de mais de 1000 milhões de anos) os Oceanos começarão inevitavelmente a evaporar-se dentro de aproximadamente 3500 milhões de anos em que provavelmente também a superfície da Terra se assemelhará à do planeta Vénus, sem possibilidade alguma de vida...!
Curiosamente, este aumento do Brilho do Sol, poderia fazer com que Marte recuperasse a sua atmosfera perdida quando o dióxido de carbono congelado e o vapor de água da sua superfície começarem a sublimar.


Eclipse Solar: o grande mistério de outrora que hoje nos reporta a beleza científica do que se passa nos astros...

Morte fatal do Sol...
Na imagem acima referida, vê-se um maravilhoso Eclipse Solar, em que a Lua passa exactamente em frente do Sol, impedindo que a sua luz chegue a determinada região da Terra. Isso oferece uma oportunidade única de observar a Coroa (as cores em volta do bordo solar evidenciam a Coroa). Apesar de muito quente (2 milhões K) e muito extensa (estende-se no espaço por vários raios solares), ela é geralmente demasiado ténue para se poder ver sem instrumentos especiais. A luz branca corresponde assim à Fotosfera e indica que o Eclipse vai em breve terminar.

Não sendo de todo uma morte solar, um Eclipse é por assim dizer um fenómeno natural do Cosmos e muito longe mesmo das antigas profecias que o reiteravam como mau olhado ou mau destino a cumprir-se, na Terra. Mas falando de morte, o Sol não está imune disso.
Dentro de aproximadamente 5500 milhões de anos, o Sol esgotará todas as suas reservas de Hidrogénio do seu Núcleo (transformado em Hélio), empenhando-se a consumir as suas camadas menos densas e superiores.

O Excesso de Energia produzido fará com que essas camadas exteriores esfriem e se expandam convertendo o Sol numa Gigante Vermelha. Este processo que durará cerca de uns 600 milhões de anos fará com que o Sol se compense - ou se revele então - em dimensão e capacidade de 260 vezes maior e, 2700 vezes mais luminoso. Nada o poderá contrariar então e a Terra será impiedosamente engolida! Provavelmente cairá ou será sugada em espiral (da Terra ao Sol), numa dimensão temporal que durará cerca (ou num máximo) de 200 anos, no qual o nosso planeta perderá toda a atmosfera devido aos abruptos ventos solares e, com toda a certeza porém, de que todo o manto terrestre se evaporará. Um cataclismo planetário, sem dúvida!

Há que afirmar, tristemente é certo, que toda a Terra (no que em acordo global os cientistas arrogam) todos os nossos átomos incluídos serão nesse futuro distante ainda, um singelo mas muito factual contributo no Sol para aumentar este em cerca de 0,01 de sua metalicidade. Ou seja, pouco ou nenhum contributo eficaz para tanta destruição planetária...!


Dois ou mais Sóis: a grande revelação dos exo-planetas!

Estrelas que brilham mais que o Sol...
Recentemente, cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, identificaram um grupo de 9 estrelas, trinta vezes mais brilhantes do que o Sol!
Uma eminente equipa de Astrónomos identificou um grupo de nove estrelas (30 milhões de vezes mais brilhantes do que o Sol), sendo a maior amostra de estrelas até agora conhecida de Supermassivas, revelou um estudo publicado pela revista científica: «Royal Astronomical Society».

Os Cientistas da Universidade de Sheffield socorreram-se de imagens do Telescópio Espacial Hubble para detectar o referenciado grupo de estrelas a uma distância de 170 mil anos-luz, da Terra.
O aglomerado estelar em causa - R136 - está então localizado na Nebulosa da Tarântula, na região da Grande Nuvem de Magalhães - uma galáxia-anã em torno da Via Láctea, berço da nossa amada Terra.


Halo Solar visível a 13 de Maio de 2012, no Santuário de Fátima, em Leiria, Portugal (tendo já sucedido igual fenómeno no anterior ano de 2011); algo que se viria a repetir no presente ano, em 2016, segundo alguns anónimos mas testemunhas oculares do que então presenciaram...

Ciência ou presença divina...?
A auréola em volta do Sol que então se fez sentir em presença de muitas centenas ou até milhares de fiéis no Santuário de Fátima, em Portugal (Península Ibérica) no ano de 2012, por altura da tão aclamada e mui religiosa procissão da Senhora de Fátima, em solo português, a todos cativou e, maravilhou, em êxtase puro de mais uma representação divina.

A Ciência Meteorológica explicou então o dito fenómeno de massas (pois todos quanto assistiram asseveraram ser algo de muito profusamente lúcido, brilhante e de grande impacto), em reportagem que se aventou desde logo não omissa sobre aquela luminosidade estranha. Referiram então tratar-se de uma ocorrência natural em refracção dos raios solares em partículas de gelo, das nuvens. Está explicado. Estará...?

As celebrações deste ano de 2012, compuseram a bonita performance de mais de 300 mil peregrinos que a tudo assistiram, uns rezando, outros implorando a Deus e à Senhora, e outros ainda, os mais cépticos, esquivando-se de arcar com alguma opinião mais afoita ou cirúrgica no mundo científico.
A mobilização que sustentou esta manifestação cristã em quase 150 profissionais da comunicação social de onze países talvez tenha então corroborado do mesmo (ou não) deixando para os especialistas a emulsão enfática de tão esquisito fenómeno dos céus.


O Sol irradia... estranhamente, ante a expectativa popular que dos céus desça algo que nos surpreenda...

«Não devemos ter medo de sujar as mãos, ajudando os miseráveis da Terra: Para que servirá ter as mãos limpas, se as temos no bolso?»
                   - Homilia professada e presidida pelo Cardeal Italiano, Gianfranco Ravasi -

Foi assim que, 265 Padres e 22 Bispos - para além de toda uma comitiva associada - se arrogou ao silêncio das hostes climáticas ou, do fenómeno inusitado que, vindo dos céus, nada lhes dizia; nem sequer a circunstância de se estar a viver um raro período quase das trevas em recessão económica europeia; em particular, em Portugal. E ainda longe iam os tempos dos refugiados do Médio Oriente...

Sem me querer alongar na heresia ou profecia celestial com que fomos brindados em 2012 por um Sol deveras atípico e profundamente anómalo (mesmo para os não-leigos ou conhecedores da matéria), há que sublinhar, alinhavar e reconsiderar que, a continuarmos assim, em Portugal, talvez seja o dia de Todas as Coisas - o Dia da Verdade - ou daquele sumo-pontífice divinal que Tudo nos dita, que Tudo nos pede e Tudo nos ensina de que devemos ser humildes e, gratos, perante a desgraça alheia dos mais desfavorecidos; além o Sol que quando nasce é ou deverá ser para Todos...! Ainda que nem Todos o vejam ou observem com os mesmos olhos da única verdade possível: O Sol ficou esquisito! Em 2016, também. Ocorrência natural ou divina - ou estelar - o certo é que ele lá está, ainda, para todos nós.

O meu Milagre do Sol é saber que este brilha para mim e para todos nós, sem contenção, refracção ou sequer ablação (ou usurpação!) de quem o Universo comanda e estipula que todos lá teremos direito a um Sol que seja...! E que brilhe para sempre!!!

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