Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 23 de maio de 2016
A Admirável Formação Planetária
Formação de Planetas (no sistema solar e extra-solares).
Conceptualizando que uma força matriz ou um Deus maior do Universo comanda e replica todo um vasto manancial planetário, sabe-se hoje, no que muitos cientistas defendem, haver dois processos cósmicos que assim o determinam: Nada é divino; tudo é ciência. Ou não.
Pelo método de acreção ou da divisão e separação da Nebulosa no Seio Estelar, reporta-se que tudo está envolvente e prenhe de vida. Todavia, conhecendo-se na actualidade o que Astrónomos e Bio-astrónomos, Astronautas e Bio-astronautas, Astrofísicos e demais cientistas que estas matérias estudam, revelando-nos de suas teorias, suas argumentadas aferições sobre o Cosmos, haverá, remotamente, alguma suspeita, alguma pequena fresta ou contingência de dúvida que nos inste a acreditar que tudo é movível e sequenciado - substancial e unicamente por essa força maior indescritível - e não, por aquela figura superior do mundo teológico e religioso que nos induz na circunstância de toda a nossa pequenez humana...?!
Haverá ainda tempo e espaço para se acreditar em Deus...? Ou, à margem quântica de supras inteligências, criar a disruptiva certeza de que tudo foi inventado e manobrado por uma só supremacia técnica e científica de um mundo que ainda não conhecemos ou de uma filosofia que ainda não aprendemos...? E, se assim for, que nos restará que não seja apelar aos ventos e às poeiras cósmicas que nos dêem forças para tal desacreditar, para tal desdenhar - ou esquecer - que um dia fizemos parte desse Todo em planeta e estrela, em gás e energia, em tudo e nada que nada somos e ao pó voltamos; Haverá maior submissão...? Penso que não. Mas posso estar errada...
Acreção e Corpos Planetesimais: os dois processos que os cientistas defendem na formação dos planetas do nosso Sistema Solar.
Acreção e Corpos Planetesimais
Há muito que os cientistas se debatem entre o que pode ser ou não questionável sobre a Formação dos Planetas em dois processos por eles reconhecidos no vasto mundo cósmico.
A maioria das descrições da emergência dos planetas na Nebulosa Solar Original, descrevem o crescimento desses corpos grandes a partir de corpos mais pequenos por um processo de acreção, à medida que as suas órbitas os colocavam em colisão ou à medida que a Força da Gravidade atraía os corpos mais pequenos para os corpos maiores.
Como se referiu, existem então dois processos possíveis pelos quais esse crescimento pode ter-se iniciado e ter motivado assim toda a actividade cosmológica planetária.
Alguns Cientistas defendem acirrada e concisamente que as partículas do tamanho de grãos de poeira de Matéria Quente - que se tinha condensado na Nebulosa - se foram gradualmente agregando (por acreção) até formarem os corpos grandes que hoje designamos por Planetas.
Outros consideram que a própria Nebulosa se separou em áreas discretas que arrefeceram para dar lugar a um grupo de corpos relativamente grandes denominados: Planetesimais. Teorizam desta forma que, terão sido as colisões entre os Planetesimais que provocaram a Acreção dos Planetas.
Novos planetas em formação ou discos proto-planetários...? Algo que os cientistas actuais estudam e tentam por todos os meios concluir neste afã de busca incessante com a verdade cósmica.
(Na Imagem): Enormes discos de gás e poeira ao redor de várias estrelas jovens. Alguns contêm lacunas circulares (provavelmente o resultado da formação de planetas), esculpindo cavidades ao longo das suas trajectórias orbitais.
A Defesa de ambas as Teorias...
A Primeira Teoria parte do princípio de que as várias matérias que constituem os planetas se condensaram da Nebulosa Gasosa em alturas diferentes e a distâncias diferentes do Sol, à medida que as temperaturas da nebulosa desciam. No entanto, se assim tivesse acontecido, os Meteoritos - pequenos corpos rochosos que se formaram nos primeiros tempos do Sistema Solar e que emanaram da região a que se dá hoje o nome de Cintura de Asteróides - ter-se-iam formado em todo o período de arrefecimento da nuvem e durante toda a existência da nebulosa.
Segundo esta teoria e pensamento científicos, esperar-se-ia então que alguns se compusessem de Silicatos (que se condensaram a temperaturas elevadas) e outros se compusessem de voláteis de temperaturas mais baixas. De facto, os Meteoritos mais antigos que se conhecem são efectivamente misturas de ambos os minerais, de baixas e altas temperaturas de condensação, o que nos sugere que o processo tenha sido bem mais complicado...!
A Maioria dos Cientistas Actuais pensa que os Planetas se formaram por Acreção - a partir de corpos originais maiores - denominados então de Planetesimais ou Proto-planetas.
As unidades de construção dos Planetas Modernos incluem certamente fragmentos bastante maiores do que partículas de poeira, visto que enormes crateras de impacte pontilham as superfícies mais antigas da maior parte dos corpos sólidos do Sistema Solar. Tiveram de ser produzidas pelo impacte de corpos com um diâmetro de até um quilómetro.
Recriação artística ou imagem ilustrativa de como se retrata a eventual Colisão entre Planetas.
Em 2010, os cientistas depararam-se com uma descoberta impressionante: A detecção de poeira planetária resultante de colisões de planetas embrionários! Tudo isto, na observação do sistema HD 131488.
Colisão entre Planetas
As Colisões entre Partículas de Movimento Rápido, tanto grandes como pequenas, eram certamente muito frequentes na Nebulosa Solar. No decurso de algumas colisões, um fragmento pode ter-se desfeito completamente ou até mesmo vaporizado; outras colisões - em particular colisões entre um corpo grande e outro bastante mais pequeno - parte do corpo mais pequeno pode ter-se incorporado no corpo maior, fazendo assim aumentar a sua massa.
Deste modo, os Corpos Maiores cresceram à custa dos mais pequenos, numa indubitável hegemonia ou superioridade estelar de Golias sobre David. O modo exacto como os fragmentos se aglomeraram (acreção) não está, ainda hoje, inteiramente compreendido; todavia pensa-se que a formação de uma superfície de solo poeirenta, chamada Rególito, possa ter facilitado então este processo.
Cada Colisão fez com que a enorme quantidade de energia associada ao movimento rápido fosse instantaneamente transferida de uma partícula para outra. Uma parte desta Energia Cinética foi então convertida em Energia Térmica, gerando assim um calor intenso.
Quando os Fragmentos eram pequenos, este calor perdia-se desde logo para o Espaço, mas, no caso de fragmentos maiores, acumulava-se gradualmente no interior a grandes profundidades. Em consequência disso, os Planetesimais Maiores, aqueciam lentamente à medida que iam crescendo por Acreção.
O nosso Sistema Solar em redor da anã amarela: o Sol!
Tipos de Planetas do Sistema Solar
Em jeito de conclusão, afere-se então que acabaram por se formar três tipos distintos de Planetas, associados a regiões do Sistema Solar: os Planetas pequenos, rochosos, interiores; os Gigantes gasosos, e os Gigantes gelados. Todos eles, juntamente com milhões de corpos mais pequenos - Asteróides, Meteoritos e Cometas - formaram-se então na Nebulosa Solar à medida que esta arrefeceu e, evoluiu, até chegar à sua configuração estável actual.
Júpiter - o Gigante gasoso - cresceu até às suas dimensões relativamente enormes; porém, a sua massa permaneceu muito menor do que a da estrela mais pequena.
As Regiões dos Núcleos dos Planetas Exteriores compõem-se de hidrogénio metálico, que se aglutinou muito rapidamente no processo de Acreção. Crê-se então que o Núcleo de Júpiter (10 a 30 vezes a massa do núcleo da Terra) pode ter crescido em apenas 300.000 anos.
Os Componentes Gasosos e Gelados foram assim atraídos para o núcleo pela acção da Gravidade, formando o manto e a atmosfera. Os gases foram expulsos dos Planetas Interiores pela acção do Vento Solar.
Cada Planeta descreve uma órbita levemente eclíptica em torno do Sol, estando as órbitas planetárias, todas elas, compreendidas no plano da Nebulosa Solar Original.
As Atracções Gravitacionais mútuas do Sol e dos Planetas - devido às suas várias massas - mantêm a coesão do sistema.
O Nascimento de um Planeta: A primeira foto de um planeta em formação, revelada ao mundo através da revista Nature em parceria com a Universidade do Arizona, nos EUA. Foto obtida através do espectacular e Grande Telescópio Binocular (localizado em Mount Graham, no Arizona) e do Telescópio Magellan, localizado no Chile.
As Descobertas, além o Sistema Solar...
Em 2011, um grupo de cientistas relatou ter descoberto a formação de um planeta extra-solar, através do ESO Very Large Telescope, num intenso estudo que foi elaborado a partir do disco de poeira e gás em torno de uma estrela próxima: T, Chamaeleontis.
De acordo com as observações de estudos recentes, os investigadores chegaram à conclusão de que existe um grande intervalo/espaço nesse disco, o que poderá significar ou uma outra estrela ou um novo planeta extra-solar.
Uma outra equipa de Astrónomos do Harvard-Smithsonian Center of Astrophysics observou uma Formação Planetária em redor de estrelas maciças - mais especificamente estrelas de classe espectral A e B, através do Spitzer. Esta observação detectaria uma região de formação estelar a cerca de 6500 anos-luz na Constelação da Cassiopeia.
Exo-planetas ou planetas fora do sistema solar já não são novidade, mas admiráveis fotos como a que se refere acima, dá-nos a sensação do quanto pode ser mágico este surpreendente Cosmos em que nos inserimos.
Foto do recém-descoberto LKCa 15 (imagem do planeta em formação) através do «Large Binocular Telescope (EUA) e Magellan Telescope» (Chile). Os cientistas captaram assim o alfa do hidrogénio do planeta através do sistema de óptica adaptativa do Telescópio Magellan.
A Fantástica Captação!
O Nascimento de um Planeta e, neste caso, de um exo-planeta (LKCa 15), a que nos relata uma prestigiosa equipa de investigadores da Universidade do Arizona, nos EUA, vem assim dar emoção e deslumbramento ao que entretanto conhecemos na localização e distância a cerca de 450 anos-luz, da Terra. Os Astrónomos conseguiram assim capturar a primeira foto de um Planeta em Formação em torno de uma Estrela (apesar da separação considerável e da forma gasosa do seu disco).
Os Cientistas advogaram de que o LKCa 15 está rodeado por um tipo especial de disco proto-planetário, que contém uma compensação interna, ou seja, um buraco.
Os Discos Proto-planetários formam-se em torno das estrelas jovens, com detritos que sobraram da Formação dos Astros. Há então a suspeição de que os planetas se formam, em seguida, no interior dos discos, usando a poeira estelar e os detritos. Criam-se assim Buracos onde os Planetas residem!
Planeta em Formação: a primeira imagem obtida e captada por Astrónomos na observação de planetas em formação em torno da estrela HD 169142.
A Majestosa Imagem!
Investigadores de duas equipas de pesquisa independentes acreditam piamente terem captado e observado pela primeira vez, esta autêntica raridade em redor de uma estrela: a HD 169142.
Esta Jovem Estrela tem um disco que se estende até cerca de 250 unidades astronómicas (UA/AU - astronomical unit), o equivalente a cerca de 6 vezes mais do que a distância média do Sol a Plutão.
Marya Osorio - investigadora do Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) e principal autora de um dos artigos (em comunicado divulgado à Imprensa), explicaria sem redundâncias:
«Esta estrutura já sugeria que o disco estava sendo por dois planetas ou objectos sub-estelares, mas, além disso, os dados de rádio revelam a existência de um amontoado de material dentro da abertura externa, localizado a aproximadamente à distância da órbita de Neptuno, o que aponta para a existência de um planeta se formando».
Já em relação a Maddalena Reggiani e componentes colegas do Instituto de Astronomia de Zurique, na Suíça (em seguida) tentaram procurar fontes de infravermelho nas lacunas utilizando o prestigiado Very Large Telescope. Reggiani e a sua equipa conseguiram então observar e, encontrar, um sinal luminoso na abertura interna, o que provavelmente corresponde a um planeta em formação ou, a uma jovem estrela anã castanha (marrom) - um objecto ou corpo celeste que não é grande o suficiente para iniciar uma Fusão Nuclear.
Apesar dos esforços desta brava equipa de cientistas não se conseguiu confirmar a presença ou existência de um objecto na segunda abertura, provavelmente devido a limitações de ordem técnica. Qualquer corpo ou objecto com uma massa inferior a 18 vezes a massa de Júpiter permanecerá no segredo dos deuses, ou seja, escondido ou sonegado ante o olhar e dados recolhidos dos cientistas.
Observações futuras irão trazer então mais esclarecimentos relacionado com todo este sistema exótico, segundo os cientistas, na probabilidade e potencialidade de permitir num futuro próximo aos Astrónomos e todas as equipas envolvidas nestes estudos, a melhor compreensão de como se formam os planetas em torno de jovens estrelas. Estes eminentes estudos dos não menos eminentes cientistas em questão, foram publicados e divulgados - e revelados ao mundo - pela revista «Astrophysical Journal Letters».
ALMA (Atacama Large Millimeter Array) - A Observação de Estágios Iniciais da Formação de Planetas (em sistemas estelares binários).
Formação Planetária em Sistemas Estelares Binários
A observação que os Astrónomos e Astrofísicos têm feito ao longo destes últimos anos sobre a Formação de Planetas, é que de facto estes se formam mantendo-se surpreendentemente em órbitas estáveis ao redor das estrelas duplas; contudo, há ainda insuficiente informação no que se relaciona com a formação dos mesmos mas em sistemas estelares binários.
Para melhor compreensão de como esses sistemas se formam e, evoluem, imbuiu os cientistas a utilizarem o já tão criterioso e eficaz Telescópio ALMA, para olhar de forma incisiva e, pormenorizada, o disco de formação de planetas ao redor do Sistema Binário HD 142527, localizado a cerca de 450 anos luz de distância da Terra - num aglomerado de estrelas jovens conhecido como Associação Scorpius-Centaurus.
Imagem de Alta Resolução (através do ALMA) do Sistema Estelar Binário, HD 142527.
O Sistema Estelar Binário HD 142527
O Sistema HD 142527 inclui uma estrela principal com aproximadamente um pouco mais de massa (duas vezes mais a massa do nosso Sol), e uma companheira menor com apenas um terço da massa do Sol. Elas são separadas em cerca de um bilião de milhas - um pouco mais do que a distância entre o Sol e Saturno. Anteriores estudos (também através do telescópio ALMA sobre esse mesmo sistema), revelaram detalhes surpreendentes sobre a estrutura dos discos internos e externos do sistema.
Como já se referiu, os Planetas formam-se de discos expansivos de gás e poeira que circundam estrelas jovens. Pequenos grãos de poeira e pacotes de gás que se juntam pelo factor-Gravidade, vão formando aglomerações cada vez maiores e, eventualmente, Asteróides e Planetas.
Até ao tempo presente, este processo ainda não é totalmente compreendido pelos cientistas, no que em futuro a curto prazo (espera-se!) e, com a prestativa ajuda do telescópio ALMA (no que se tenta estudar uma quantidade de discos proto-planetários), os Astrónomos confiam então poderem proximamente compreender melhor as condições que existiam no momento da Formação de Planetas pelo Universo!
Nestas novas imagens de alta resolução captadas através do ALMA, sobre o HD 142527, estas revelam um vasto anel elíptico em redor da estrela dupla. A maior parte do disco consiste em gases (incluindo duas formas de monóxido de carbono, 13CO e C180), existindo todavia uma notável escassez desses gases dentro de um grande arco de poeira que se estende por cerca de quase 1/3 do caminho ao redor do Sistema Solar.
Essa Nuvem de Poeira em forma de Lua Crescente pode ser o resultado de forças gravitacionais únicas a Estrelas Binárias - e pode também ser a chave para a formação de planetas.Essa falta de gases flutuando livremente, é provavelmente o resultado do congelamento e da formação de uma fina camada de gelo nos grãos de poeira, afirmam os cientistas.
Andrea Isella - Astrónoma da Rice University em Houston, no Texas (EUA) - afirma peremptória:
«As novas imagens do ALMA revelam detalhes anteriormente não observados sobre o processo físico que, regula a formação dos planetas ao redor desse e, talvez, de muitos outros sistemas binários. Acrescenta ainda em relação à formação de camadas de gelo nos grãos de poeira:
"A Temperatura é tão baixa que o gás se transforma em gelo e palitos nos grãos. Esse processo, acredita-se que potencie ou aumente a capacidade para que os grãos de poeira se unam novamente, fazendo deles um forte catalisador para a Formação de Planetesimais e, no final, em Planetas".
Isella vai ainda mais longe ao rematar:
"Nós temos estudado Discos Proto-planetários por, no mínimo, 20 anos. Existem entre poucas centenas ou alguns milhares de discos que nós possamos observar novamente com o ALMA, para encontrar novos e surpreendentes detalhes. Essa é a beleza do ALMA. Cada vez que você adquire um novo dado, é como se estivesse abrindo um presente. Você não sabe o que tem dentro do embrulho".
O mais belo presente de enfeite cósmico que a nossos olhos se depõe nos enxames de estrelas, planetas, galáxias e toda a profusão interestelar.
- Vós sois deuses e sois todos filhos do Altíssimo (Salmo LXXXI); Deus criou o Homem à Sua imagem e à Sua semelhança (Génesis I, 26).
Deus, ou simplesmente a Ciência Original?
O Homem (homem e mulher, microcosmos construídos à imagem do Universo) e no geral o Macrocosmos, é constituído por sete princípios ou veículos, expressáveis em sete mundos ou planos energéticos de existência - tendo os planos mais elevados e mais subtis, uma maior frequência vibratória do que os mais densos. Tudo é energia e esta, ao adquirir uma maior densidade, desce estes sete planos.
Se obstarmos a concretizar estes mesmos planos de uma cosmogonia infindável e simplificarmos toda a substância estelar, «reduzimos» os veículos humanos a três, do mais subtil ao mais denso: Espírito (mónada ou substância simples, algo), o Eu divino ou a Essência divina, que se expressa através da Alma e através da qual recolhe as impressões dos mundos mais densos; Alma (ego ou eu superior,a sede da consciência, mediadora entre a mónada, eterna, e a personalidade) e Personalidade - a natureza inferior, externa e mortal.
Assim, o ser humano tem uma individualidade ou natureza superior, imortal, segundo alguns historiadores e filósofos do nosso tempo.
O Ser Humano possuindo um corpo astral ou emocional, pelo qual expressa desejos, emoções ou sentimentos pessoais - e um corpo físico, com uma contra-parte etérica (a matriz do corpo mais denso e que tem uma correspondência com o genoma do indivíduo) e outra densa (composta por elementos sólidos, líquidos e gasosos), no mundo, ou plano que melhor conhecemos.
Segundo Platão, a Alma habita no «mundo das ideias», da abstracção, que se contrapõe ao «mundo das emoções» ou das coisas ilusórias e passageiras (...). Em suma, Platão via na morte a glorificação da vida, pela transição da Alma deste lugar para outro e pela libertação do espírito. Ou seja, uma roupagem nova para um outro lugar. Tal como no Cosmos, em que tudo inspira, expira e se espalha em profunda e profusa certeza de uma continuação sem limites...
Um Deus que tudo reúne, ou a endémica vontade de se acreditar Nele...?
Deus, ou simplesmente a vontade de ser como Ele...?
Deus ou força matriz cosmológica que tudo une, afecta, incentiva, explora e dissemina por todo Ele, fará do Homem e, por conseguinte de toda a Humanidade, os servos mais fiéis deste e de outros mundos ainda desconhecidos em que a Alma, corpo e espírito se unificam, restabelecendo uma nova ordem cósmica ou estelar em sintonia com o mesmo. Se é um Deus de barbas brancas ou um pulsar intermitente - e assaz luminoso - ou transbordante de alegria e energia tanto faz, desde que seja justo, correcto, inamovível e credível ao ponto de, por muitos e muitos séculos ainda, continuarmos a acreditar Nele.
E isso, sendo mais factual do que filosófico, fez-nos a nós, Humanidade, acreditar que era possível ser igual ao próprio Cosmos; às estrelas e aos planetas, e a toda a conjunta e certificada condição interestelar que nos conecta, correlaciona e mesmo interage na sequência morfológica e molecular de nos perpetuarmos no tempo e no espaço. E de evoluirmos. E, de corrigirmos os nossos defeitos e falhas pessoais - até atingirmos a perfeição humana de uma inolvidável ciência universal que nos toma a todos. Recordando Lavoisier que afirmou que nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, há que suscitar a amplitude maravilhosa que é esta vida planetária de todos nós, em maior consciência, atrevimento e ênfase de conhecimento, num aperfeiçoamento que das estrelas nos veio e para as estrelas nos eleva, na mais bela manifestação cósmica de gás, poeira e beleza incomensuráveis.
Sejamos justos então até a nível individual e oremos para que assim seja - em crença ou descrença - mas sempre em uníssono de tentarmos não o sermos perfeitos, mas o tentar chegarmos lá... até às estrelas, aos muitos outros planetas que entretanto se vão formando em Proto-anunciações de Muitas Outras Vidas, Outras Almas.
E sejam felizes no vosso planeta, porquanto a vida vos der uso de todas as faculdades e felicidades nessa vida. E sim, é essa a mais admirável das coisas: Sentir em paz o que o Universo nos dá em formação, continuação e... perfeição. Ser feliz, seja lá qual for o planeta em que nos encontremos...
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