Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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sexta-feira, 31 de julho de 2020
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segunda-feira, 6 de julho de 2020
A Manhosa e Dominadora Variante
D614G: a mais intrigante, manhosa e dominadora variante do coronavírus SARS-CoV-2 que, em alteração específica no genoma deste tão atribulado vírus, se revela agora aos cientistas na sua verdadeira e impressionante essência viral ao apresentar-se ainda mais infecciosa na Cultura Celular.
Tal como «Amazona» de outros tempos, tempos difíceis para uma comunidade masculina que muitas dificuldades teve em se impor e igualar em qualidade e quantidade de género, ou um Adamastor do Cabo das Tormentas que se fez de Boa Esperança (na Cidade do Cabo, na África do Sul) sobre as naus dos navegantes portugueses a mando D`El-Rey Dom João II, esta virulenta variante vai-se espalhando e contaminando tudo por onde passa; tal como a impetuosidade feminina das Amazonas ou, a temeridade desse selvático Adamastor que se julgara indestrutível.
Por entre a História e o misticismo desse gigante mitológico que Luís de Camões evoca no canto V da epopeia portuguesa «Os Lusíadas» ou, mais exactamente, sobre os anais de todas as Ciências que nos dita estarmos perante a mais bestial das feras contemporâneas que se insurge sobre uma mundial pandemia, está esta mui esperta variante que se traduz - em termos biológicos - por um alto grau de infectividade, patogenicidade ou virulência tais que nenhuma outra se lhe compara; até agora.
Daí que investigadores do DOE/Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México (EUA) tenha tornado público na revista Cell, do dia 2 de Julho de 2020, um estudo no sentido de saber mais (ou ter encontrado algumas respostas) sobre esta variante que dá pelo estranho mas ainda assim criativo nome de D614G que, uma vez instalada, se torna predominantemente absoluta como uma abelha-rainha. Ou um Rei-Sol!...
É por aqui, por todo este longo mas nunca desistente processo de investigação, que se reconhece hoje haver um certo paralelismo entre esta sapiência (e alguma presciência) e, a ainda longa escadaria que se vai subindo degrau a degrau no conhecimento sobre o SARS-CoV-2 que dá impulso e origem ao actualmente pandémico COVID-19.
E isto, em concisa, séria e irrepreensível análise - sob os mais criteriosos estudos publicados por parte de toda a comunidade científica - que o mundo vai sabendo hoje também de todas as particularidades (e algumas excentricidades) deste novo coronavírus que pôs o mundo todo de pernas para o ar.
Esmiuçando a cada dia mais a velocidade, propagação e mesmo certa alienação global que este vírus provoca, é natural que os estudos não se esbatam ou esboroem de forma incipiente na espuma dos dias ou na urgência de outras prioridades, pelo que todos nós ansiamos por uma cura, uma vacina, um antídoto ou até uma radical terapêutica que o abata ou chacine de vez - tal como míssil certeiro em alvo a eliminar ou punção milagrosa de eficácia fulminante e subliminar.
E que jamais nos faça esquecer de tudo o que passámos, tudo o que vivemos e experienciámos de dentro ou fora de portas; se possível fosse esquecerem-se os já inquestionáveis e sempre lamentáveis números oficiais (de 6 de Julho de 2020) que registam esta pandemia - em escala também sempre tristemente ascendente - em mais de meio milhão de mortos (532.691) e 11 milhões de infectados (11.398.501) pelo COVID-19.
Pode até ser repetitiva esta narrativa, pois pode. Mas nunca poderão ser repetitivos os conselhos, as recomendações e toda a indissociável comenda e agenda directivas reportadas pelos mais altos mandatários da OMS que nos dizem ser essencial e quase obrigatório um distanciamento social e o uso de máscaras. Agora. «Mais vale tarde do que nunca!» como se diz na minha terra, quando o «nunca» por vezes se torna o «para sempre» em túmulo sagrado de quem já não volta mais.
E assim têm sido os nossos dias; uns mais amargos que outros. Uns mais de luz e outros de escuridão, como se um buraco negro à Terra tivesse baixado e nos sugado a todos na incoerência e certa impaciência de não vermos ainda chegados os finais felizes que todos esperamos.
Daí que uns certos dias nos estejam reservados a vermos tudo em tons de rosa, em tons de arco-íris, resumindo-nos prenhes ou grávidos de esperança - de quando surgem mais investigações positivas e aleatórias e vacinas promissórias - afastando os enlutados dias que nos segredam não voltarem mais, sobre enganos e mentiras do que sabemos em novas vagas, novas ondas de recidiva; ou vagalhões, como os da Nazaré do meu país a quem só os mais fortes a enfrentam e derrubam por assim dizer.
"Estamos todos no mesmo barco." - A já icónica frase do Papa Francisco que, embora sábia e muito certeira, nos deixa algum amargo de boca que nos intui que nem todos estamos assim tão bem preparados e devidamente equipados para continuar nesse barco; e mesmo esse, nem sempre é assim e também tão igual ou fiel para todos nós, pois que há uns que metem água por todos os lados e outros nem chegam a partir do cais onde se encontram.
A haver novas vagas, novo turbilhão, por muito que os cientistas se esforcem, haverá sempre quem caia do bordo e estibordo e nunca chegue a ver mal alto ou porto de abrigo. Talvez que para isso todos tenhamos de contribuir e, assistir, um dia destes, a uma grande parada marítima, festejando finalmente a partida para sempre deste barco-pirata que a todos naufragou; uns mais do que outros. Como sempre. Mas ainda cá estamos. E a lutar. Sempre também!
Novas Pesquisas: cientistas/investigadores do DOE/Laboratório Nacional de Los Alamos, nos EUA, descobriram que existe uma variante mais recente do vírus causador do COVID-19, que domina de forma absolutamente surpreendente as infecções globais. Superando a estirpe/cepa original, esta alteração do vírus contudo não se apresenta mais letal, uma vez que se verificou não causar ainda mais padecimento nos doentes.
A Variante D614G
Segundo um estudo publicado na revista científica «Cell» de 2 de Julho de 2020 que tem por título «Rastreando mudanças no SARS-CoV-2 Spike: Evidências de que o D614G aumenta a infectividade do vírus COVID-19».
Segundo também os investigadores do DOE/Laboratório Nacional de Los Alamos - um laboratório federal pertencente ao Departamento de Energia dos Estados Unidos (gerido pela Universidade da Califórnia) - eles realizaram novas investigações que mostram que «Uma alteração específica no genoma do vírus no coronavírus SARS-CoV-2 - anteriormente associada ao aumento da transmissão viral e à disseminação do COVID-19 - é indefectivelmente mais infecciosa na cultura de células».
A Variante em questão, a ardilosa e mutante D614G, tal como rameira disfarçada que quer passar despercebida ante os demais, projecta uma pequena mas eficaz alteração na Proteína-Spike, ou proteína-chave do vírus, que este usa para assim poder entrar nas células humanas.
Bette Korber, bióloga teórica do Laboratório de Los Alamos e principal autora deste estudo, observou: "A Variante D614G chamou a nossa atenção em inícios de Abril, pois observámos um padrão surpreendentemente repetitivo. E isso em todo o mundo, mesmo quando as epidemias locais tiveram muitos casos a circular na sua forma original, logo após a variante D614G ser introduzida numa região, na qual ela se tornou a forma predominante."
As Informações Geográficas das Amostras do banco de dados de sequência viral GISAID COVID-19 permitiram assim o rastrear desse padrão altamente recorrente - uma mudança na população viral da forma original para a variante D614G. Isto ocorreu então em todos os níveis geográficos: País, sub-país, condado (distrito ou província) e cidade.
Duas Linhas Independentes de Evidência Experimental que apoiam estes resultados iniciais estão incluídas neste artigo; as restantes, estão divulgadas em maior especificidade na publicação já referida (Cell, 2020).
Essas experiências adicionais, lideradas pela professora Erica Ollmann Saphire, Ph.D., do Instituto La Jolla (La Jolla Institute for Immunology) em San Diego, na Califórnia (EUA) e pelo professor David Montefiori, da Universidade Duke, em Durham, na Carolina do Norte (EUA), mostraram que a alteração do D614G aumentava de facto a Infectividade do Vírus no Laboratório.
Estas Novas experiências, bem como as sequências mais extensas, os dados clínicos e os modelos estatísticos aprimorados são apresentados na revista Cell. Mais trabalho «In vivo» ainda precisa ser feito para que se possa determinar todas as implicações da mudança, acrescentam os investigadores.
O Vírus SARS-CoV-2 (o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 que causa o COVID-19), tem uma baixa taxa de mutação geral, de acordo com o que os especialistas nos contam. Muito menor inclusive, em relação aos virus que causam o vírus da Influenza ou Gripe Espanhola e o HIV-SIDA/AIDS.
Infectividade/Virulência
Há que referir que o SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em Dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, como é do conhecimento geral.
Pelo menos até aqui, sendo que recentemente foram realizadas análises aos esgotos de várias cidades europeias (pelos mais diversos Institutos de Saúde Pública Europeus) havendo a ultimada conclusão de nestes se ter detectado já a presença e vestígios deste novo coronavírus; algo que pode ter ocorrido já desde Novembro passado, segundo foi reportado há pouco pelas agências noticiosas brasileiras do que foi posteriormente analisado das amostras recolhidas dos esgotos de Florianópolis, em Santa Catarina, no Brasil, e em continente americano.
Tendo este (SARS-CoV-2) uma baixa taxa de mutação geral, os investigadores esclarecem-nos de que «A Variante D614G» aparece assim como parte de um conjunto de quatro mutações vinculadas, que parecem ter surgido então uma determinada vez e, depois de movidas ou transmitidas em redor do mundo, na tal globalização de virulência extrema, como um conjunto consistente de variações.
"É notável para mim. Tanto é, que esse «Aumento na Infectividade» foi detectado sozinho através da observação cuidadosamente feita dos dados da sequência, e que os nossos colegas nos seus experimentais ensaios puderam confirmar com o vírus vivo em tão pouco tempo." (Will Fischer, um dos autores do estudo pertencente também ao Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos)
(Em referência): O «Coronavirus Immunotherapy Consortium» (CoVIC), é uma academia industrial de parceria global que se centra na investigação, desenvolvimento e colaboração de vários cientistas na aceleração e optimização de descobertas baseadas em anticorpos que salvam vidas contra o SARS-CoV-2, sendo suportado pelo «Acelerador de Terapêutica COVID-19» de Bill e Melinda Gates Foundation, mas também a Wellcome e a MasterCard Impact Fund.
Erica Ollmann Saphire - que lidera o CoVIC - reverbera em toda a linha: "Os dados clínicos deste artigo de Sheffield que, embora os pacientes com o novo vírus G tenham mais cópias do vírus do que os pacientes infectados com D, não houve um aumento correspondente na gravidade da doença."
Por sua vez Bette Korber, a bióloga teórica do Laboratório Nacional de Los Alamos e principal autora do estudo, observa:
"Estas descobertas sugerem que a forma mais nova do vírus pode ser transmitida ainda mais facilmente do que a forma original - independentemente dessa conclusão ser ou não confirmada, ela destaca o valor do que já eram boas ideias: «Usar Máscaras e Manter o Distanciamento Social!»"
Os Parceiros de Pesquisa do Laboratório Nacional de Los Alamos, da Universidade de Duke e da Universidade de Sheffield publicaram inicialmente o trabalho ou a investigação realizada sobre essa análise no site «bioRxiv» numa pré-impressão de Abril de 2020.
Este referido trabalho também inclui observações de pacientes com COVID-19 de Sheffield que sugeriram uma associação da variante D614G com cargas virais mais altas no trato respiratório superior. A bióloga Bette Korber enaltece então:
"É possível reastrear a evolução do SARS-CoV-2 globalmente, porque, os investigadores por todo o mundo estão a disponibilizar rapidamente todos os seus dados de sequência viral, através do Banco de Dados de Sequência Viral GISAID."
Actualmente, dezenas de milhares de sequências estão disponíveis neste projecto, de acordo com o que nos aferem os pesquisadores envolvidos, o que veio permitir assim que Korber e a sua honorável equipe de investigação tivesse em conjunto e, com muito sucesso aliás, identificado o surgimento da variante D614G.
O GISAID foi criado para se incentivar ainda mais a colaboração já existente entre os investigadores do virus Influenza, sendo que no início da pandemia - o Consórcio - estabeleceu factualmente um Banco de Dados SARS-CoV-2 que logo se tornou assim o efectivo padrão de partilha e compartilha de «Sequências de Surtos» ente os investigadores de todo o planeta.
O Estudo «Rastreando mudanças no SARS-CoV-2 Spike: Evidências de que o D614G aumenta a Infectividade do Vírus COVID-19» foi apoiado pelo Conselho de Pesquisa Médica (MRC), parte do UK Research & Innovation (UKRI) - Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde (NIHR); Genoma Research Limited - operando como Instituto Wellcome Sanger; CoVIC, INV 006133 do COVID-19 Therapeutics Accelerator apoiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, MasterCard e Wellcome.
Houve também o apoio sustentado ou suporte filantrópico privado e da família Overton; um FastGrant, da Emergent Ventures, em auxílio à pesquisa COVID-19; e ainda do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas. Consistiu além disso no suporte e colaboração dos Institutos Nacionais de Saúde, do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, sob o Acordo de Inter-Agência NºAAI 12007-001-00000, e o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Dirigido pelo Laboratório de Los Alamos, no Novo México (EUA).
Os Autores Adicionais deste Estudo incluíram ainda os investigadores: S. Gnanakaran; H. Yoon; J. Theiler; W. Abfalterer; N. Hengartner; EE Giorgi; T. Bhattacharya; B. Foley; KM Hastie; MD Parker; DG Parker; DG Partridge; CM Evans; TM Freeman; TI de Silva; C. McDanal; LG Perez; H. Tang; A. Moon-Walker; SP Whelan e CC LaBranche.
Expostos todos os autores a quem reverenciamos todas as descobertas e publicações aqui elencadas, só nos resta despedir em tom de conselho e recomendação sobre as medidas de prevenção que todos temos de acatar devido a esta ainda epidemia global: Lavagem Frequente das Mãos; Utilização de Máscaras Cirúrgicas e Distanciamento Social. São as três regras-base de implementação para se evitar o possível contágio da população.
A doença transmite-se através de Gotículas produzidas nas Vias Respiratórias das pessoas infectadas; daí o uso da máscara ser essencial, mesmo que fabricadas doméstica e artesanalmente, sendo crucial a sua lavagem após a sua utilização.
Sabe-se que - Os Coronavírus - são uma grande família que causam invariavelmente várias doenças respiratórias, desde doenças mais ligeiras como no caso da vulgar constipação até às doenças mais severas e agressivas como a aqui tão falada Síndrome da Respiração Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS).
Como todos os cuidado são poucos há que prevenir e não claudicar, pois embora estejamos todos «No mesmo barco», existirão alguns de nós que, por peso excessivo da barca ou falta de condições nesta, muitos se vejam atirados borda-fora.
Ou seja, não tenham a possibilidade de ali permanecer e se curarem por vias de uma recuperação rápida e não-dolorosa como sabemos que existe nos que não têm essa sorte, perecendo por vias da fatídica evolução da doença para uma Pneumonia Grave - com insuficiência respiratória grave - Septicémia, Falência de vários órgãos, e Morte.
Os Epidemiologistas não desarmam: Há que continuar a investir nessa luta titânica, não só por entre os laboratórios como por toda a população que deve estar antes de mais consciente de que este vírus, como tantos outros, veio para ficar.
Os factores de risco também não são de descurar, pelo que a Idade Avançada e as Doenças Crónicas Graves (como as doenças cardio-vasculares, diabetes ou doenças pulmonares) têm de ser vigiadas.
O Diagnóstico é realizado tendo por base os sintomas (ainda que muitos portadores do COVID-19 estejam assintomáticos), na suspeição dos factores de risco ou ainda na confirmação dos testes-positivo. Ou, em explicação científica, dos ensaios em tempo real da Reacção em Cadeia de Polimerase para detecção de ARN/RNA do vírus em amostras de muco ou de sangue.
Mantenham-se vivos e sejam felizes. Por mais manhas, astúcia, exuberância enganosa e artimanhas dominadoras que esta agora variante D614G possa fazer em todos nós por esse mundo fora em alta contagiosidade e propagação, há que lhe trocar também as voltas; ou seja, há que também a enganar, permanecendo nós saudáveis e consignáveis de toda a nossa humana condição:
O sermos resilientes; o sermos sobreviventes, pois só assim seremos mais manhosos e dominadores em dolosa mas compreensível circunstância, perante esta maldita variante que se espalhou como sarna pungente ou piolheira vigente sobre um mundo que todos queremos e desejamos mais limpo de, e em todos nós.
(E não fossem os ventos ruins da China que ecoam agora a suspeição da Peste Bubónica - ou Peste Negra como é mais conhecida - ter voltado como assombração fantasmagórica numa cidade do norte, mais concretamente na região autónoma da Mongólia Interior, e terem emitido um ainda comedido alerta de saúde de nível 3, e talvez pudéssemos dormir sossegados... desassossegadamente...)
Sejamos fortes então, em manhosa e dominadora mestria de proeza de «lobo do mar» sobre este e outros vírus que, tal como um outro assustador e vil Adamastor também haveremos de quebrar e ultrapassar! Como disse um dia Fernando Pessoa numa das suas mais ilustres obras «O Mostrengo»:
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu;
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que um mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo;
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei Dom João Segundo!»
sábado, 4 de julho de 2020
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