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domingo, 22 de julho de 2018

First Man - Official Trailer (HD)

Falcon 9 launches Telstar 19V & Falcon 9 landing

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Estados de Alma

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Vagueando pelos mares de outrora sobre vagas corpóreas de medo mas vazias de sentido, por entre as encruzilhadas da vida que mais não são do que insidiosas armadilhas do que se deve ou não seguir, do que se deve ou não sentir sobre um mundo e uma vida que nada são, o pensamento liberta-nos da alma que nos diz em fráguas de temor e cilício, penitência e anunciação: Não vás por aí...

A Confissão
Somos todos pecadores. Não sabemos é de quê. Ou de como o fizemos ou porque o incitámos. Tal como cão raivoso que não tem freio nem noção, nós mordemos as amarras da vida para depois nos vermos ainda mais amordaçados e enjaulados sem pertença ou consideração.

Não é fácil a confissão. Nunca o foi. Em nenhum de nós. Somos o que somos, pedaços de carne mal-formados, trucidada e despudoradamente habitados em nós como desperdícios de biológica condição, numa retorcida ambivalência de corpo e espírito que nos não servem para nada. Não, quando estamos tão perdidos de nós, tão evasivos de tudo e tão cheios de nada que só nos apetece ver apodrecer o que já fomos em fisicalidade - e talvez monstruosidade - que um dia nos viu nascer.

As palavras não saem. O vómito sim. O asco e o nojo. O asco na impotência demonstrada, e o nojo da secura na goela que nada regurgita, mas que nos assegura que um dia quis gritar, quis desalmar com quanta força tinha que não aguentava mais. Nada mais. Nem o grito nem o estímulo de ver continuadas as práticas de toda a maldade do mundo. E se foi sonho, foi um péssimo sonho!

Não é fácil admitirmos que já fomos assediados, violados, estuprados, sodomizados e arrancados de todas as dignidades possíveis. Nunca o fazemos. Calamos tudo. E assim o conservamos, na mais pútrida e gélida manhã ou na mais invernosa noite de todas as tempestades em que desejamos ser o raio, o trovão, e todas as angústias da Terra sobre os escombros, as vielas e os esgotos de todas as ruelas por onde passámos sem termos visto ou sentido o cheiro a podre, o odor a morte, de todas elas. Mas sobrevivemos. Como sempre.

A Remissão
Não há anjos na Terra. Diabos sim. E se há anjos eu não os conheço. Mas os diabos sim. São todos diabos! E dançam para mim. Ah, como dançam! E riem, e anestesiam-me na dor amórfica de qualquer rendição ou remissão por mais pequena que seja. Dizem-me para continuar. Para ser aquele ser que um dia julgaram eu poder ser. Mas não fui. Troquei-lhes as voltas e hoje sou apenas... eu.

Já faz muito tempo. Naquele tempo não havia Céu. Nem Sol. Não havia nada que me pudesse salvar. Dos anjos ou dos demónios eu ainda não sabia (ou afastava de mim esses pensamentos). E nem tinha como saber; afinal, tinha apenas nove anos, nove púberes anos, aqueles mesmos anos em que ainda não somos adultos mas também já deixámos de ser crianças. À força! Não à laia do chicote, mas, à laia daquela perda de inocência que estalava no corpo como chaga de Cristo aberta. E isso doía. Ah, como doía!

Era Verão. Não lembro o mês. Ou não quero lembrar. O rugido de todos os demónios veio das entranhas do mar, daquele mar que eu tão bem conhecia. Um maremoto, disseram. E será que foi? Não sei. Apenas recordo o marulhar das ondas e o som das gaivotas assustadas pelo sono recortado de espuma e de mar impregnados de medo. Apenas isso.

Nada mais soube ou senti. Só depois vi as mazelas, as luxações, as maldições na minha pele. E tudo era obscuro e tão escuro como o foi naquela noite em que o mar se revoltou e me rebuscou do quente leito em que me encontrava. Foi um sobressalto. Não foram sombras nem vultos nem imagens de outros mundos; foi apenas a minha dor de solidão e de toda a devassidão de me saber num outro mundo que jamais conhecera ou soubera poder existir em tamanha assumpção.

Foram anos. Ou minutos. Foram horas... ou segundos. Não sei. Mas sei que outras vozes, outras almas, me consignaram que nada mais eu era do que um ser que eles próprios tinham fabricado, que eles tinham minuciosamente conceptualizado até à mais ínfima perfeição. Eu era deles! E esse poder, essa sujeição, de genómica estruturação extra-uterina - exultante na efabulação cósmica, pareceu-me - fez-me ver que, mesmo na minha mais pura ignorância, eu era um deles, como eles, no querer, no sentir, no desejar e até no instigar sem sopesar ou me queixar.

Tanto conhecimento. Tanta explicação. E tanta informação para a qual eu não estava preparada. Nem eu nem ninguém. Mundos que giravam, por outros que se transmutavam e ainda outros que se deslocavam como se o pensamento fosse somente um acto de contrição ou, em alguns casos, de alta resolução, em que todos ligados eram como simples e fraternos irmãos. Que reinos eram estes...?! Eu não o sabia. Nem podia.

Mas fiquei fascinada. E de tão fascinada ficar, quis saber mais, atingir mais. E mais não me foi dado ver nem conhecer. Como um brinquedo que aparece e depois desaparece; ou um rebuçado que não se consegue desembrulhar. Que sonho era este...??? E se não era sonho, que capricho da Natureza era aquele que me torneava as meninges na intersticial rede de todas as comunicações, de todas as intercessões, e me redopiava as sinapses como valsa primeira de noivos acabados de casar, confundido-me tudo, dispersando-me tudo numa fuga neural pegada, pois que o meu cérebro fulminava de tanta razão sem razão, tanto saber sem eu o querer, tanta afirmação sem conexão....?!

E eu tão pequena, mais pequena do que um grão de uva, farelo de farinha, de aveia ou de areia, daquela mesma areia de onde eu vinha, e grão de nada, de um planeta e de uma vida que eles plantavam. Então emudeci. Se é que alguma vez falei...

Estados febris todos os temos. Alucinações também. Mentiras...quem as não tem?! Mas para quem é uma criança, poder-se-à duvidar ou renegar, não admitir, por apenas colidir com outras razões, outras aferições instituídas pelo bem comum de que o melhor é o silêncio?! E que tudo não passou de um sonho, um excêntrico e muito caricato sonho que até deixou marcas na pele e no coração, além os lençóis que ficaram frios e mudos, tão mudos quanto o medo de uma infância perdida e quiçá jamais recuperada ou havida...?! Quem poderá responder a tudo isto, quem???

Abdução: o que é isso...???
Passaram alguns anos. Muitos anos. Tantos, que nem sei já do que estou a falar ou do que vivi - ou até do que senti. Os anos foram tantos que acho que até já esqueci. Ou quero esquecer...

Agora fala-se de chips. Que raio de coisa é essa??? Nem sei do que falam. Ou não quero saber. Se fui tele-comandada ou tele-transportada que me interessa isso...? Apenas quero viver em paz. Viver com o que tenho, se é que tenho. Não sou mais do que ninguém nem menos do que mereço, mas padeço de compreensão, de carinho e afeição, não por abraços não dados mas por sentimentos consagrados de ofertas que sejam apenas bênçãos. E que estas sejam de mera solicitude e de alguma doce quietude. É só o que peço.

Lembro-me de que era o tempo antes das vindimas. Um tempo, que já não teve tempo para me dizer que eu deixara de ser criança e que agora já era crescida. Conhecia o mal do mundo - o dos homens na Terra. E a bondade dos outros... os de fora dela. E pediam-me para escolher, arbitrária e seguramente, como se eu fosse um sagaz conselheiro ou juiz em causa própria. Absolvi e não condenei. Disseram-me que agi mal. Que tinha de culpar, que tinha de condenar. E eu não entendi.

Odiei. E por esse facto revoltei-me. Travesti-me de todas as emoções, de todas as manipulações, e segui em frente. Tentei. Pelo menos, tentei. Suores frios, tremuras, gritos, exaltações e outras perturbações. Vivi no Inferno. E se voltei de lá, foi porque de lá alguém me arrancou como se a minha alma já não me fosse tão pesada cá na terra que de lá a tivesse de arremessar. E o peso da culpa foi enorme! Tão enorme foi, que ainda hoje lhe sinto os grilhões  a arrastar...

Mais anos passaram. E ficou tudo enevoado, deturpado talvez do que uma mente conturbada pode fazer em cognitiva deformação e alguma confusão. Eles não voltaram, nem podiam. Não eram fantasmas nem anjos; nem sequer zombies... daqueles que os filmes retratavam e nós temíamos, enrolando os cobertores sobre nós, tapando cabeça e pés, corpo e alma, numa galáxia de horrores que só nós vivíamos; nós, as crianças daquele tempo...

A Salvação
Olho para o mar. Para o horizonte... e por vezes para as estrelas... quando cai a noite. E não entendo. Porque não voltaram eles??? Porque me deixaram aqui??? Porque me não ampararam quando mais precisei deles, porquê??? Que lhes fiz eu...???

Sei que tenho uma missão. Se é prioritária ou não, não sei. Ou se me é facultativa e até omissa. Eles não o disseram. Se o mundo vai acabar, também não sei. Mas sei que um dia eles vão voltar; isso sei! E nesse dia, esteja eu onde estiver, eles vêem-me buscar, eu sei que sim. Será que se esqueceram de mim...???

Falaram-me dos pólos magnéticos. E que sabia eu disso com nove anos?! Falaram-me do clima da Terra; das intempéries, das inundações, dos incêndios, das enxurradas e dos vulcões. E eu ouvi. Fui interessada mas pouco avisada para o que aí vinha. Que a Terra ia mudar. E eu com ela. E todos nós com ela. E eu ri-me e eles pararam. Como se o eixo da Terra parasse. E aí, envergonhei-me. Pelo tanto que não sabia, pelo tanto que a Terra de si me escondia. E chorei. Pela Terra e por mim.

Homens, mulheres e crianças. Animais e plantas. Casas, ruas e cidades. Aldeias e pastorícias, vales e montanhas, oceanos e desertos... ia tudo mudar. E aquele que se dizia humano, ia ser outra coisa; algo que não percebi, algo que não entendi à primeira. E depois aquiesci na relutância de toda a minha pujante ignorância infantil que detinha ou retinha em mim. E aí gritei, supliquei, rebentei com todas as forças havidas em mim para que o não deixassem, o não permitissem, e eles apenas disseram: «Está escrito nos céus que assim será; pelo bem de outros céus, de outros seres, de outras vidas.»

Não!!! Não podem deixar morrer a minha gente, a minha terra, mesmo sabendo eu que não era a Terra que nos ia deixar... mas nós, os seres que nela habitavam.
«Podemos mudar! Podemos aprender! Poderemos recomeçar!» (mas só ouvi o silêncio...)

O Universo deve ser um caos gelado; uma entropia desgraçada em que ninguém fala e todos têm razão, antes e depois do vendaval; e tudo às avessas, para depois ficar tudo bem (?!) ao contrário dos terrestres em que todos se dão de razões depois da bulha e ninguém se assume culpado ou inocente, fugitivo à lei ou carente de outros tratos. Sim, temos muito a aprender!...

«Há salvação ainda...» (Ouvi ecoar numa voz que não era voz mas simpatia de um qualquer tenaz interlocutor, mas em simultâneo, algo que presumi ser cego, surdo e mudo, ou talvez invisível ao meu olhar. Mais tarde soube que a isso se chamava de... «Telepatia». Que coisa estranha. E pensava eu que a «Alice no País das Maravilhas» é que era confuso...

E mais não sei, porque acordei, e com aquela desagradável sensação de ter andado à pancada e ter ficado toda amassada. Ou, à roda de mundos, outros mundos que jamais pensei conhecer e, reviver, algo que nos livros da escola nos não ensinam para aprender. E se outros houveram que estes ensinamentos souberam, então quem sou eu para duvidar do que me aconteceu...?!

E se não são estes os caminhos, digam-me então quais são, sobre pedras erguidas ou muralhas erigidas, que mais será o que me deu do que tanto me ensandeceu e ainda hoje me acerca, vendo eu que não basta ir à Lua - nem a Marte, Saturno ou Plutão - para sermos fartos e grandes, heróis e não malandros, pensando que, afinal, por Confissão, Remissão, Abdução ou Salvação, eu possa ter finalmente paz no meu coração.

E se «Estados de Alma» todos temos, como é sabido - uns mais do que outros é certo - aprenderemos que saber ouvir é uma riqueza e, sonhar com os anjos outra, ainda que eles nos digam que o nosso reino está para acabar e outro rumo vai encabeçar neste belo e dulcífluo paraíso que é de todos nós, mas que um dia se vai finar; para mim... para ti... para todos nós...

Afinal, Estados de Alma, podem não ser apenas nossos... mas deles também... orando nós, em sonho ou em calamidade, que Eles não tenham outros Estados de Alma, tal como outras almas igualmente indignas de nós... E se tiverem, não tenham medo, pois tudo não passou de um sonho, apenas um mero e estranho sonho que se tornou real porque o deixámos ser...

Controversy in SpaceX: Mission to the Moon aborted by Extraterrestrial p...

UFO ''Project Blue Book'' - First Look Trailer (2018)

Strange message from the End of the World hidden in the Google translator

quarta-feira, 18 de julho de 2018

NASA Captured First Ever Image of a Black Hole!

Two Black Holes Merge into One

5 Phenomena faster than Light

Blazar emission with neutrino reaches IceCube

Visualizing Gamma Rays From Blazar TXS 0506+056

A Partícula Fantasma

Resultado de imagem para neutrinos nos buracos negros, 2018
Neutrino Gerado por Buraco Negro a 3,7 biliões de anos-luz da Terra (mais especificamente por um blazar, no coração de uma galáxia a cerca de 4 mil milhões de anos-luz de distância na direcção da constelação de Orionte/Órion): A mais fantástica descoberta dos últimos tempos neste admirável mundo novo em que vivemos. «Em Busca do Neutrino Perdido» ou jamais considerado pela dificuldade na sua observação em existência real, esta fantasmagórica partícula mas de alta energia, revelou-se agora em concepção e origem, revolução e vertigem, de como são geradas estas partículas subatómicas do Cosmos. O Alerta está dado!

                                                         - Alerta de Neutrino! -
Antes mesmo de ser uma outra inolvidável descoberta que o Homem já alcançou, é o cume daquela quase intransponível  e incomensurável montanha de toda a Humanidade, não em descobrir uma «agulha no palheiro», mas antes, de encontrar um dos mais poderosos elementos do Universo - ainda que seja invisível, indivisível ou quase indescritível ao conhecimento humano...

Segundo a agência Reuters, em 2016, cientistas do CERN presentearam-nos com a fulgurante revelação/divulgação de que era possível que a Velocidade da Luz - uma barreira que no início do século XX Albert Einstein definiu como intransponível - tenha sido superada; ou seja, existe uma Partícula Mais Rápida Que a Luz! E essa partícula tem um nome: Neutrino!

As Descobertas de Neutrinos repetem-se então em catadupa e, pelos vistos, à velocidade da luz... Em 2016 foi assim (no envio de neutrinos pelos investigadores do CERN, na Suíça, para Gran Sasso, na Itália, no que foi descoberto estas partículas subatómicas chegarem a 60 bilionésimos de segundo antes da luz). E tudo começou por, já em 2013, o «caçador» de neutrinos - IceCube - ter feito a sua primeira diligência em busca e rastreio destas partículas-fantasma.

Mas seria a experiência de 2016 que faria o seu marco na História como: «A Maior Descoberta Científica das Últimas Décadas», segundo a comunidade científica mundial. E não era para menos. Mas depressa haveria a mudança de cadeiras ou de lugar no pódium, pois outras lhe sucederiam em autêntica revolução da Física e da Astrofísica.

Durante décadas, os Astrónomos e Astrofísicos debateram-se por saber a origem cósmica destas ínfimas partículas subatómicas sem grande sucesso. Até ao momento.

Uma equipe multidisciplinar de investigadores/pesquisadores detectou um Neutrino que foi gerado num Buraco Negro Supermassivo, a 3,7 biliões de anos-luz da Terra - na constelação de Órion ou Orionte - em publicação na revista científica Science de 12 de Julho de 2018.

Resultado de imagem para neutrinos nos buracos negros, 2018
Observatório de Neutrinos «IceCube» (ICECUBE/NSF): O fabuloso detector de neutrinos que desde 2013 (na sua primeira detecção de neutrinos cósmicos de alta energia), iniciaria assim a sua epopeia de distribuição de alertas sobre Novos Neutrinos por meados de Abril de 2016. Em Setembro de 2017 a surpresa não foi menor: Os Neutrinos interagem (embora «muito fracamente») com a matéria! Esta pesquisa teve a intervenção dos cientistas, Doug Cowen, Derek Fox e Azadeh Keivani, da reputada Universidade Penn State, na Pensilvânia (EUA).

No detector de partículas chamado «Oscillation Project with Emulsion-tRackin Apparatus» (OPERA), localizado no laboratório nacional de San Grasso, em Itália, efectuou-se a famosa descoberta de que os neutrinos batiam a velocidade da luz (em 2016).

Durante 3 anos foi registado pelos cientistas os 16 mil viajantes do CERN (que deixaram um registo no OPERA, pelas 16 mil vezes em que foram testados e usados nesta tão criteriosa experiência europeia), descobrindo-se de que, as partículas, percorriam  os 730 quilómetros em 2,43 milissegundos - 60 nanossegundos mais rápido do que o esperado se tivessem «viajado» à velocidade da luz.

Em relação à última descoberta - do neutrino identificado como IceCube 170922A que foi localizado pelo detector antárctico IceCube no dia 22 de Setembro de 2017 - verificou-se que esta partícula subatómica possuía uma energia de 300 triliões de electrão-volts (ou elétron-volts).

"Esta identificação inicia um novo campo da Astronomia de Alta Energia de Neutrinos, que esperamos possa gerar avanços emocionantes na nossa compreensão do Universo e da Física fundamental, incluindo como e onde são produzidas estas partículas de alta energia." (Afirmação de Doug Cowen, da Universidade Penn State da Pensilvânia, nos EUA)

Cientificamente, sabe-se que estas Partículas Subatómicas possuem uma extraordinária energia de milhares a milhões de vezes maiores às obtidas pelo Grande Colisor de Hadrões (LHC - Large Hadron Collider - da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), que é até ao momento também, o maior acelerador de partículas e o de maior energia existente do mundo!

A Detecção Regular de Neutrinos - partículas elementares de massa muito pequena (similar à do electrão e desprovidas de carga eléctrica) - desencadeou então uma sequência automatizada de observações de Raios-X e ultravioleta por parte do Observatório Neil Gehrels Swift da NASA e de outros 13 centros associados ou em funcionalidade e interacção multicêntricas/policêntricas.

Provindo tudo de uma nova análise feita do conjunto completo de dados do equipamento do IceCube para essa determinada região celeste, estas observações proporcionaram assim uma clara evidência de que este neutrino havia sido gerado por um Buraco Negro Supermassivo a 3,7 biliões de anos-luz da Terra. Buraco Negro esse, conhecido há muito pelos astrónomos pelo nome de: TXS 0506 + 056.

"Durante 20 anos, um dos nossos sonhos foi identificar as fontes de neutrinos cósmicos de alta energia, e parece que finalmente conseguimos." (Reiterou em efusiva e óbvia comemoração pelo feito, o cientista norte-americano Doug Cowen, imbuído nesta investigação do neutrino IceCube)

Totalmente operacional desde 2010, o IceCube investe-se como observatório subterrâneo na dimensão de um quilómetro quadrado, situando-se a uma profundidade entre 1500 e 2500 metros nos gelos da Antárctida, possuindo mais de 5 mil detectores ópticos, que são sensíveis aos impulsos de luz azul gerados pelas interacções dos neutrinos com o gelo.

Esta espécie de «Telescópio de Neutrinos» mede desta forma o fluxo de Neutrinos de Alta Energia, na persecutória tentativa de determinar as fontes cósmicas que os produziram. Por muito que se especulasse que esses neutrinos pudessem vir do interior de Aceleradores Cósmicos - como buracos negros, pulsares ou núcleos galácticos activos -  só agora se identificou e, pela primeira vez se oficializou, onde terão sido originados ou criados.

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SN 1987A - Supernova 1987A (Imagem do Hubble, da NASA). Um dos maiores eventos cósmicos: As Explosões de Supernovas; nelas, estão os nossos neutrinos. De início, os cientistas arrogavam que os neutrinos não viajavam à velocidade da luz (ou mais rapidamente do que ela), não interagiam com a matéria e não possuíam carga. Mas, à medida que as descobertas se vão edificando e reestruturando em maior conhecimento sobre os neutrinos, o que ontem era dado como verdadeiro, hoje pode ser falso ou não totalmente cingido àquela verdade científica que até aqui nos foi dada como garantida...

Neutrinos: o que são...???
Numa explicação sintetizada e talvez não muito técnica ou minuciosamente científica para que seja melhor entendida ou compreendida por todos, os Neutrinos são: Partículas Subatómicas (como o electrão e o protão), sem carga eléctrica (como o neutrão) muito pequenas e ainda pouco conhecidas ou no geral escassamente divulgadas.

Sabia-se até ao momento que, os Neutrinos, eram gerados em grandes eventos cósmicos - como a Explosão de Supernovas -  em reacções nucleares no interior do Sol e também por aceleradores de partículas.

Enaltecia-se que viajavam a velocidades perto da luz, e que se estima agora que não só se aproximam dela como a ultrapassam; ou seja, batem a velocidade da luz, sendo mais rápidos que esta (numa consideração científica que ainda terá de passar pelo filtro/crivo e, pela exígua autenticação dos grandes mestres da Ciência, da Física e da Astrofísica), conseguindo atravessar a matéria praticamente sem interagir com ela. Segundo esta concepção científica, como não possuem carga, não são afectados pela Força Electromagnética.

Eram assim descritos os Neutrinos. Até surgir esta revolução de conhecimento actual sobre eles e o que, indefectivelmente, exortam e são oriundos. No entanto, as bases estão lá. Existem assim três neutrinos distintos; são eles:

O Neutrino do Muão (ou múon), o Neutrino do Tau (da família dos leptões) e o Neutrino do Electrão (ou elétron). Até que algo mais seja encontrado é esta a verdade sobre os neutrinos, pois que, muitos cientistas defendem inclusive que os neutrinos possuem massa e outros o desmentem acirrada e categoricamente.

Mesmo que os «pilares» da Física Moderna possam ser por vezes abanados tal como terramoto insistente, o certo é que nada desmotiva estes cientistas na procura da verdade (ainda que fiquem suspensos por determinado tempo na investigação em busca dessa absoluta verdade); e assim haja defensores ou opositores do que entretanto se vai descobrindo.

Em 1987, os cientistas detectaram com grande entusiasmo, neutrinos vindos de fora do nosso Sistema Solar; nomeadamente de uma Supernova próxima da Terra. Mas estes neutrinos eram de baixa energia. Só em 2013 é que o Observatório Subterrâneo - IceCube - conseguiu detectar pela primeira vez, os tais neutrinos cósmicos de altíssima energia. Desde então já foram captados 82 neutrinos de alta energia. Um inolvidável feito, sem dúvida!

Em 2001, o telescópio AMANDA (Antarctic Muon and Neutrino Detector Array) detectou neutrinos de alta energia. Este telescópio - AMANDA - enterrado a 1500 metros no gelo da Antárctida, teve a sumptuosidade e, a alegoria, de captar então uns Neutrinos Atmosféricos que são criados quando os raios cósmicos embatem na atmosfera da Terra. Isto é, uma partícula vinda do Espaço - como um protão ou um neutrão - que interage com o ar da atmosfera, resultando assim num... Neutrino!

Resultado de imagem para neutrinos nos buracos negros, 2018
(Imagem concedida pelo ICECUBE/NSF): Ilustração que retrata ao pormenor a interacção de um neutrino no gelo - na Antárctida - quando passa por um detector do IceCube. A verdadeira e mais gulosa cobiça dos cientistas: Os Neutrinos Cósmicos de Alta Energia! Tal como predadores no terreno, os cientistas, buscam-nas incessantemente - e consideram-nas, a estas subatómicas partículas, os fantasmagóricos mensageiros do Universo. Nem mais. Que os leva a considerar tal? Será mesmo necessário reformulá-lo, pelo que viajam por milhares de milhões de anos-luz numa intemporal resiliência sem precedentes?! Quem nos dera sermos como eles, os neutrinos...

Eu, Neutrino me confesso...
«Não somos partículas fáceis. Designam-nos por partículas subatómicas, elementares por assim dizer, muito sensíveis, esquivas e até invisíveis aos maiores olhares sobre nós.Temos pouca massa. Somos magricelas, portanto. E carga eléctrica nula. Não nos desviamos da nossa trajectória nem um milímetro, mesmo que os campos magnéticos nos queiram transtornar ou até transmutar - e praticamente não interagimos com a matéria.»

«Eu, e os meus irmãos neutrinos, a cada segundo que passa, milhares de milhões de outros meus «irmãos» atravessamos a Terra - e o vosso próprio corpo terrestre e humano - sem grandes interacções (ou preocupações) do que eles possam disso se aperceber, ou levemente percepcionar de toda a nossa existência. Somos perspicazes no envolvimento e na eficácia com que agimos; raramente nos deixamos detectar. Somos muito bons nisso!»

Se eu fosse um neutrino, não me distinguiria melhor. O culpado deste ensinamento, ou mais resumidamente deste alerta sobre neutrinos, foi (como já referido) o telescópio IceCube que armado em «bufo», avisou os outros seus amigos telescópios terrestres e espaciais (no solo e no espaço), na detecção e averiguação da possível origem de neutrinos num objecto distante através de um sistema de «Alerta de Neutrinos». Estava consumada a caça aos ditos; neste caso, aos Neutrinos.

«Não somos Fantasmas! Somos partículas apenas e tão-só... Muito evasivas!» Isto seria dito pelos mesmos - os Neutrinos - caso falassem. Como não falam, têm de ser os Astrofísicos a pronunciarem-se sobre os mesmos. E nós, comuns terrestres, ouvimo-los atentamente.

Cobiçados pelos cientistas tal como ostras ou caviar em gastronomia sobejamente apreciada no prato mais requisitado do mundo (desculpando-me desde já por tão estranha mas agraciada comparação), os nossos investigadores científicos há muito que andam atrás destes neutrinos de alta energia, como já se referiu até à exaustão.

Por grande parte (se não toda) da comunidade científica mundial se acresce de que, os Neutrinos de Alta Energia, são considerados fantasmagóricos mensageiros que viajam por milhares de milhões de anos-luz de distância do planeta Terra, transportando assim consigo uma condigna e quase perfeita informação, directamente dos confins do Universo.

Ou seja, são as partículas mais interessantes e inacessíveis, reportando um seu ADN miraculoso que provém de processos violentos e produtores de altas energias. Uns sobreviventes, portanto! Ou resilientes, em toda a sua magna energia até agora quase despercebida ou deficitariamente por nós humanos, compreendida...

Atravessam as Estrelas, os Planetas e os seus Sistemas Solares; os campos magnéticos e as Galáxias; as interferências (sem interferência gerada em si) e turbulências vindas de todo o Espaço, de todo o lado; o lixo espacial, além todos e quaisquer detritos cósmicos que passam por si. São quase os «Invencíveis do Espaço», os indetectáveis em geral. Quando são «apanhados», talvez se riam de nós, na essência subatómica da qual todos fazemos parte... e não só...

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Ilustração/Representação de um Núcleo Galáctico Activo (Desy Science Communication Lab.): Neutrinos versus Raios Cósmicos, a idêntica realidade científica como partículas invisíveis que bombardeiam a nossa atmosfera. No entanto, diferem na interferência que sofrem (ou não) motivada pelos campos magnéticos que atravessam o cosmos, desviando-os; no caso dos neutrinos isto não se verifica. Daí que seja igualmente pertinente o estudo agora incitado e, impulsionado, sobre os raios cósmicos (que se sabe serem oriundos de fora da nossa galáxia, sem se saber exactamente de onde).

"Esta, é a primeira prova de que uma galáxia activa emite neutrinos, o que significa que em breve poderemos começar a observar o Universo usando neutrinos, para assim aprendermos mais sobre esses objectos de uma forma que seria impossível só com luz." (A consideração de Marcos Santander, investigador da Universidade do Alabama, nos EUA, em comunicado oficial da sua instituição)

Neutrinos versus Raios Cósmicos Extra-galácticos
Os cientistas há muito que especulam que os Raios Cósmicos Mais Energéticos (à semelhança dos neutrinos) possam vir de fora do nosso sistema solar; assim como de restos de Supernovas, colisões de Galáxias, núcleos galácticos activos e até de Blazares.

Daí que, esta agora Detecção da Fonte de Neutrinos seja de enorme importância para a comunidade científica, no que vai poder abalizar e, julgar melhor, os critérios sobre a origem dos raios cósmicos. Descobertos em 1912 pelo físico Victor Hess - e observados pela primeira vez em 1938 pelo também físico Pierre Auger - os raios cósmicos são partículas invisíveis que emanam na nossa atmosfera.

"Encontrámos não apenas a primeira prova de uma fonte de neutrinos, mas também provas de que esta galáxia é um acelerador de raios cósmicos." (Esta a afirmação de Gary Hill, outro dos autores do estudo mas da Universidade de Adelaide, na Austrália, que corrobora neste igual sentido sobre a descoberta de neutrinos mas também de raios cósmicos)

"É interessante que tenha havido um consenso geral na comunidade astrofísica que considerava os Blazares como fontes improváveis de raios cósmicos, e agora, afinal, aqui estamos nós." (A assertiva e complementar afirmação de Francis Halzen, cientista na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) e também interveniente do IceCube)

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Alerta de Neutrino: Algo que só o Telescópio Espacial Fermi (NASA) poderia destacar, detectando um neutrino de alta energia em 22 de Setembro de 2017, colocando a comunidade astronómica em polvorosa. Tudo começou quando o IceCube deu o sinal de alerta ou «caça ao neutrino», quando detectou um único neutrino de alta energia (290 TeV ou Tera electrões volt), significando que este neutrino vinha certamente de um objecto distante muito activo!

As Explicações Científicas
Comunicado do do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) - Instituição Portuguesa que teve um investigador seu envolvido neste estudo:

"Como a produção de neutrinos cósmicos é, segundo os modelos, sempre acompanhada de raios gama - fotões de alta energia - o IceCube enviou imediatamente um «Alerta de Neutrino» a todos os telescópios espalhados pela Terra e pelo Espaço, na esperança de que as suas observações permitissem identificar com precisão a Fonte."

«Ghostbusters» Os (caça-fantasmas) do Cosmos?!
Não será bem uma caça aos fantasmas, antes uma caça aos neutrinos, a bem dizer. Foi assim que o telescópio espacial Fermi, da NASA, observou emissões de uma fonte de Raios-Gama da mesma direcção de onde vinha o neutrino - nomeadamente o Blazar TXS 0506 + 056.

Seguidamente, tivemos o conhecimento de que o telescópio espacial Fermi se invectivou  no envio de um «telegrama astronómico» que fez com que outros 14 telescópios se escalonassem e apontassem na direcção da fonte observada.

Em cerca de 12 horas de observação, os telescópios espaciais de Raios-gama MAGIC (Major Atmospheric Gamma Imaging Cherenkov Telescopes), nas ilhas Canárias, captaram assim a emissão de Raios-gama com energia mil vezes superior à observada pelo Fermi. Um excelente trabalho e empenho de todos os que receberam a mensagem do tal «Alerta de Neutrino».

A Fonte: Um blazar no coração de uma galáxia a cerca de 4 mil milhões de anos-luz de distância da Terra, em direcção à constelação de Orionte ou Órion (sendo esta uma das 88 constelações modernas). Este Blazar tem jactos de luz e partículas energéticas a velocidades próximas da velocidade da luz - e um deles está alinhado na direcção da Terra - segundo e ainda o comunicado da Universidade de Adelaide, na Austrália.

«Os Blazares, uma classe de núcleos galácticos activos,  com poderosos jactos relativísticos apontados para perto da nossa linha de visão, são importantes fontes candidatas de emissões de neutrinos de altíssima energia», lê-se em rigor e pujança científicas num dos dois artigos publicados na revista da especialidade «Science» (Julho de 2018) sobre esta temática.

Resultado de imagem para neutrinos nos buracos negros, 2018
Avanço Histórico: A confirmação oficial da existência de Ondas Gravitacionais! Ondas estas detectadas no dia 14 de Setembro de 2015. E isto, a mais de cem anos depois destas terem sido previstas por Albert Einstein. Um grupo de astrónomos disse ter conseguido, pela primeira vez, ouvir e gravar o som de dois Buracos Negros a colidirem a mil milhões de anos-luz de distância, produzindo as denominadas Ondas Gravitacionais. O anúncio, em 2016, foi realizado por cientistas afectos à LIGO - Observatório de Interferometria Laser de Ondas Gravitacionais dos EUA.

"Esta descoberta é emocionante para a Física e muito promissora para a Astrofísica e para a Astronomia." (A irrefutável afirmação do director do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, David Shoemacker)

Êxitos e Sucessos sobre o Cosmos
Está tudo em ebulição nas mentes e nas inteligências humanas que ilustram e exemplificam na perfeição, o que é ou pode ser, o resultado de tanto estudo e tantas investigações sobre as forças e as energias cósmicas que nos regem.

Está tudo em pulsante organização - por vezes em formação e organização multicêntrica ou policêntrica - no acordo que muitas Instituições, Universidades, Centros e Agências Espaciais (entre outros organismos) revertem em conhecimento e maiores conclusões sobre o Universo.

Neutrinos, Blazares, Raios Cósmicos, Ondas Gravitacionais e afins - neste imensurável mundo cosmológico em que vivemos, além todos os cientistas que os estudam, a estes fenómenos do espaço - que se enaltece e vangloria devidamente quem tantas horas se dedica ao estudo astrofísico dos elementos. Entre outras variações ou mesmo divagações que os cientistas alocam e, elencam, em argumentação científica reconhecidamente estudada e honrada.

São todos grandes avanços históricos, épicos momentos e acontecimentos sobre fenómenos celestes que até há pouco ainda desconhecíamos ou, duvidávamos, de que existissem.

O Mundo Cósmico espera-nos. Muitos sabem disso. Daí que eu focalize e, evidencie, um dos nossos mais endeusados cientistas que, em solo português, nos concede a sua graça de inteligível sapiência e eloquência em relação a estes temas.

"É um resultado que vai estar nos Livros de Física do Futuro!" Quem o afirma assim é nada menos nem mais do que o eminente astrofísico italiano, Alessandro de Angelis (a exercer presentemente no LIP, em Lisboa, Portugal).

Alessandro de Angelis - um dos autores do estudo que fez parte da prestigiada equipa dos telescópios Fermi e MAGIC, colaborando e participando como activo investigador no LIP (Laboratório de Instrumentação e Física experimental de Partículas), assume a sua total entrega a este projecto não só como investigador mas também como professor convidado do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST), em Portugal (UE). Daí que haja a urgência de rematar o assunto, averbando:

"Só foi possível com observações multi-mensageiro, que implicam partículas diferentes. Esta é a Nova Astronomia do século XXI, e este acontecimento é o segundo capítulo, nove meses depois do evento de uma «Onda Gravitacional em 2017", referindo-se à admirável detecção de 17 de Agosto de 2017, de uma onda gravitacional gerada pela colisão de duas estrelas de neutrões (a primeira, foi detectada em Setembro de 2015).

Encerrando com toda a veemência possível e respeito que tenho por todos os envolvidos nestes projectos científicos, o meu agradecimento e, um bem-haja a todos os que sabem - e sentem! - que a cosmogonia que nos é apresentada poderá ser, muito provavelmente, aquela ínfima parte de nós próprios em microcosmos biológico e planetário.

Tal como estabelecido com os fenómenos estelares, os seus objectos e elementos cósmicos, o Homem no seu todo, é essa mesma influência, interacção e conexão em toda a sua idiossincrática linha de inteligência, raciocínio e consciência. E talvez alguma coerência, por saber que ainda tão pouco sabe da infinitude e magnitude do Universo.

(Mas para lá caminhamos... sem fantasmas cósmicos ou sem particularidades que nos escapam das razões ou concepções que não conhecendo, mitificamos e até receamos sem grande convergência ou anuência de maiores conhecimentos).

Talvez quem sabe, em futuro próximo, muito próximo mesmo, não deixe de haver esses fantasmas em nosso redor, em nossa agonia ou até sobranceria de julgarmos estarmos sós e sermos peças fundamentais no Universo. Únicos e soberbos, atávicos ou estúpidos, grunhos ou tacanhos, malandros ou miseráveis. O inverso, é tudo o que podemos ser em sonho e probabilidade.

E aí, talvez o Universo nos dê uma chance - ao Homem, à Humanidade. E «Ele» nos relate, por fim e por sua vez, apenas a exacta abordagem multidisciplinar (não antagónica com outros saberes, outros credos e alguma fé) que estamos de facto no bom caminho, sem desvios e desconsiderações, num percurso que nos é devido e garantido de que, para o bem ou para o mal:

«Todos viemos das estrelas! Todos somos como elas, em energia e matéria, em pó e poeira cósmicas, em massa, dimensão e luz e alguma veneração, pois que o maior fantasma que nos persegue, é aquela vã mas eterna sombra que todos (alguma vez na vida) temos em nós de não perseguir sonhos ou deixá-los morrer à nascença.»

Não precisamos de lenitivos ou falsos paliativos se nos deixarmos morrer sem a esperança, essa mesma esperança de sentirmos que o saber faz a diferença e que, o Homem, jamais será uma partícula-fantasma mas um sonho por cumprir em toda a sabedoria que intui, em toda a espécie que flui, em toda a sua descendência e em enorme influência sobre o Universo; bom ou mau, cabe-nos a nós, a cada um de nós, reconhecê-lo e diferenciá-lo, quiçá desfrutá-lo, sem fantasmas em redor!!!

quarta-feira, 11 de julho de 2018

The Parker Solar Probe - Dive Into The Sun - Narrated Documentary

New Supplies and Research for the Space Station on This Week @NASA – Jul...

Parker Solar Probe

Missão Impossível

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A nave/sonda espacial Parker Solar Probe, da NASA, em missão «quase» impossível em direcção ao Sol. Esta sonda, inserida no programa de voo «Living With a Star» (Vivendo com uma Estrela da NASA) - administrado pelo Centro de Voos Espaciais Goddard em Greenbelt, Maryland, nos EUA, para o Directório de Missões Científicas da NASA, em Washington - reverbera uma das mais loucas perseguições do Homem pela sua bela e luminosa estrela anã amarela que se chama Sol. Se é suicídio ou meramente a mais corajosa cruzada a que o Homem já se dispôs (através das sondas espaciais), é algo que iremos descobrir em breve, muito em breve, por meados de Agosto...

NASA - Lançamento da sonda espacial Parker Solar Probe: mediando entre 31 de Julho a 19 de Agosto de 2018

Site de Lançamento: Kennedy Space Center da NASA, Florida, EUA

Veículo de Lançamento: Delta IV - Pesado com Fase Superior

"A Parker Solar Probe vai responder a perguntas sobre a Física Solar que nos intriga há mais de seis décadas!" (Afirmação da cientista do Projecto Parker Solar Probe - Nicola Fox - do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins)


                                                              Em Direcção ao Sol

Se ter ido à Lua foi um pequeno passo para o Homem e um salto de gigante para a Humanidade, que dizer da sua investida agora, em 2018, sobre esta poderosa nave (ainda que em sonda não-tripulada por razões óbvias), roçando o Sol, instigando-lhe provocatória e deliberadamente a face, essa sua face tão abrasadora quanto castigadora aquando se remete em erupções solares ou ejeções de massa coronal?! Estará a NASA a dar um passo maior do que a perna...?

Esperemos que não. Daí que enalteçamos - aguardando ansiosamente os resultados - os avanços tecnológicos espaciais que hoje se edificam, neste caso particular incentivados pela NASA e pelo Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins em Laurel, Maryland (EUA), que gere na perfeição esta missão da NASA; algo a que ambos determinaram entusiasticamente pelos seus corredores como «Teaming For Success». Assim seja, desejamos todos.

Parker Solar Probe: A Primeira Visita da Humanidade a uma Estrela! Assim se define, segundo criteriosos dados da NASA, esta tão obreira missão solar através da sua tão nobre nave espacial que tudo arrisca sem que se preveja ela se incinerar ou sequer desmotivar pelos 1.377 graus Celsius (2500 Fahrenheit) que terá de suportar de altíssimas temperaturas, além dos abruptos impactos a que terá de se submeter pela «chuva» de partículas supersónicas e à poderosa radiação solar.

(Quase lamentamos esta sua tão difícil missão pelo que irá enfrentar, não sem antes desejarmos que a leve em frente e a coroe do mais completo êxito. Todos rumamos nesse sentido, estou em crer.)

Uma Viagem Atribulada...? Sê-lo-à sem dúvida, mas essencial ao conhecimento humano. Tenta-se a todo o custo desvendar-se os Mistérios da Atmosfera do Sol, segundo e ainda as palavras dos emissários da NASA que tão explicitamente nos arrogam ir-se tratar da «Mais Revolucionária e Histórica Missão da Parker Solar Probe».

E isto, pela devida compreensão humana em relação a esta nossa gloriosa estrela onde as condições variáveis se podem propagar para o Sistema Solar, afectando o nosso mundo e outros; ou seja, a Terra e outros planetas.

A Parker Solar Probe usará a gravidade do planeta Vénus durante 7 sobrevôos ao longo de quase 7 anos, para assim aproximar gradualmente a sua órbita do Sol. Esta fantástica nave espacial voará então pela Atmosfera do Sol a cerca de 3,8 milhões de quilómetros até à superfície da nossa estrela - bem dentro da órbita do planeta interior Mercúrio - e a mais de 7 vezes mais próxima do que qualquer outra anterior nave espacial.

(Registe-se que, a distância média da Terra até ao Sol, é de 93 milhões de milhas, ou seja, 149 milhões de quilómetros; para se ser mais exacto, o número é: 149.668992).

Voando para a parte mais externa da Atmosfera do Sol (corona), a Parker Solar Probe (assim denominada em homenagem a um cientista ainda vivo, Eugene Newman Parker, cientista este que se evidenciou por um trabalho pioneiro sobre os ventos solares), envergará pela primeira vez a missão que tem por objectivo empregar uma combinação de medições «in situ» (in loco).

Tal como, seguindo esta intervenção espacial consignada pela NASA e pela Universidade Johns Hopkins e do que ambas relataram, imagens que irão revolucionar a nossa compreensão sobre a Coroa Solar, expandindo assim e também o nosso conhecimento sobre a Origem e Evolução do Vento Solar.

Eugene Parker não se conteve no entusiasmo relatando por sua vez:
"A Sonda Solar está indo para uma região do espaço que nunca foi explorada antes. É muito emocionante saber que finalmente vamos dar uma olhada. Alguém gostaria de ter algumas medições mais detalhadas sobre o que está a acontecer no vento solar. Tenho a certeza de que haverá algumas surpresas. Sempre há!"

Na Aproximação mais próxima (salvo a redundância da expressão), a NASA refere que a sonda solar Parker vá girar em torno do Sol a aproximadamente 700.000 quilómetros por hora. Uma façanha inacreditável, reconhece-se.

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Inicialmente esta sonda espacial foi designada como «Solar Probe Plus», rectificada e identificada posteriormente como «Parker Solar Probe», em homenagem, honra e préstimos ao brilhante astrofísico Eugene Newman Parker (nascido em 10 de Junho de 1927) que defende ainda hoje que: "A Matéria a Alta Velocidade e o Magnetismo do Sol estão sempre em constante libertação, afectando por essa razão os planetas do nosso sistema solar."

Um fenómeno que foi posteriormente também classificado como: Ventos Solares. (Eugene Newman Parker pratica a sua autoridade actualmente como Professor Emérito do Departamento de Astronomia e Astrofísica de S. Chandrasekhar)

"We`ve renamed our first mission to touch the sun as the Parker Solar Probein in honor of astrophysicist Eugene Parker." (NASA, 31 de Maio de 2017). (Nós (NASA) renomeámos esta nossa primeira missão para tocar o Sol através da Parker Solar Probe em honra (ou homenagem) ao astrofísico Eugene Parker)

Exploração «In Extremis»
Esta brava nave espacial (Parker Solar Probe) deve merecer toda a nossa estimada atenção, até porque, como missão cimeira de tudo o que o Homem já alcançou, o Sol, é talvez o maior desafio que ele enfrenta por razões óbvias na sua aproximação. Estas investigações científicas vão ser de suma importância, pelo que não se descurou qualquer pormenor ou negligenciou qualquer outro ponto tecnológico do que esta admirável sonda vai encontrar pela frente.

Calor intenso, radiação extrema, aproximando-se o suficiente para observar os seus ventos solares em aceleração subsónica para supersónica, e voando através do local de nascimento das partículas solares de maior energia, não será portanto um percurso fácil nem de displicente missão, pelo tanto que terá de captar sem se volatilizar...

Para tal, os Instrumentos com que a NASA a revestiu para protecção do intenso calor do Sol, a esta super-sonda PSP, conta-se um dos mais relevantes de todos: O Escudo Protector de Carbono; ou seja, um escudo que é um composto de carbono de 11, 43 centímetros de espessura que servirá como a mais inviolável muralha no acesso às altas temperaturas sentidas numa resistência (ou resiliência) incomum que atingirá então os tais 1.377 graus Celsius de temperatura.

Outros 4 Instrumentos - 4 suites de instrumentos - foram projectados para se estudar fielmente os Campos Magnéticos, as Partículas de Plasma/Partículas Energéticas e visualizar o Vento Solar como já se referiu. Há a registar que, todos estes dados aqui mencionados, foram-nos gentilmente facultados online por Rob Garner/Brian Dunbar da NASA (na sua página de 30 de Março de 2018), da Administração Nacional Aeronáutica e Espacial.

A Parker Solar Probe deverá orbitar o Sol 24 vezes, numa hercúlea e indefectível resistente missão como já se objectivou. Perspectiva-se que esta missão possa dar por finda a finalidade a que se propôs por volta do ano de 2025.

(Só por mera curiosidade): A NASA, na sua página oficial de 6 de Março de 2018, anunciou que: «Público será convidado a vir a bordo da Primeira Missão da NASA para tocar o Sol»; ou seja, a NASA tornou público algo que se traduziu de forma literal e não metafórica como se regista (o que foi compreensível dado o grande enfoque da inédita notícia).

Relataria depois e mais especificamente de que a população humana era convidada a enviar os seus nomes online - que seriam posteriormente colocados num microchip - a bordo do histórico lançamento da sonda espacial Parker Solar Probe da NASA, no Verão de 2018. Agora portanto. Quem o conseguiu ou o mereceu, deve-se regozijar com a proeza. Parabéns para os eleitos.

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O Sol: as suas erupções/protuberâncias solares. As suas EMC`s (ejeções de massa coronal). Tudo o que nos pode ser fatal, a nós seres humanos, a nós, Humanidade sobre a Terra, e tudo o que é ser vivo sobre o nosso planeta, caso o Sol, em «língua do Diabo», nos queime as telecomunicações e toda a vida electrónica planetária. Viver na escuridão seria um susto; morrer por entre ela, um dos maiores absurdos se não estivermos à altura da sobrevivência, ou do prévio conhecimento solar antes que tal suceda e nos mate a todos...

"Esta investigação vai viajar para uma região que, a Humanidade, nunca explorou antes. Esta missão vai responder a perguntas que os cientistas tentam descobrir há mais de seis décadas." (Alocução de Thomas Zurbuchen, administrador associado da Directoria de Missões Científicas na sede da NASA em Washington, nos EUA)

A Ciência do Sol
Segundo a NASA «Os objectivos primários da ciência para esta missão da Parker Solar Probe são traçar como a energia e o calor se movem através da coroa solar; e explorar o que acelera o vento solar, bem como as partículas energéticas solares.»

Há mais de 60 anos que os cientistas pretendem assegurar estas respostas. Só agora o vão saber, acredita-se. Sabe-se que, o Sol, é uma fonte de luz e de calor para a Terra. Mas tal como nos fornece calor e energia, também nos afecta de outras variadíssimas formas, não tão exemplares ou estéreis para que as não estudemos. Por vezes, podem-nos ser fatais.

Ex: A Língua de uma Protuberância versus Erupção Solar  - ou mesmo as tais EMC`s, ejeções de massa coronal, que são partículas de altas energias lançadas no espaço interplanetário, ou noutra versão, erupções de gás ionizado a alta temperatura provenientes da coroa solar. Fenómenos estes que nos poderão levar à extinção. Erupções, ejeções ou protuberâncias solares são sempre dignas da maior atenção por parte dos cientistas. Percebe-se porquê.

E, nessa sequência, aquando observadas e expelidas (as tais protuberâncias) - sendo muito parecidas com uma chama - e que se estendem na direcção do espaço cósmico a partir das camadas exteriores do Sol, podem resultar em grande perturbação para os planetas em redor; o nosso incluído.

Visualmente, pelo que delas se pode observar - dessas protuberâncias solares - sabe-se que são densas nuvens de gás associadas aos campos magnéticos que ligam grupos de manchas solares. O gás é mais frio mas mais denso do que a matéria solar que o rodeia. Se o Campo Magnético se distorcer de repente, o gás é então projectado no Espaço.

Cientificamente, os investigadores dizem-nos de que, as pequenas protuberâncias, podem permanecer suspensas na Coroa Solar durante meses ou até anos, enquanto as as mais violentas - aquelas que no geral são passageiras - se podem prolongar por cerca de 100.000 quilómetros no Espaço.

Existem já imagens verdadeiramente fascinantes (ainda que por vezes algo assustadoras!) de espectaculares protuberâncias solares - enormes jactos de gás incandescente -  que sobem nas regiões da Coroa Solar, formando por vezes arcos e anéis intrincados à medida que interagem com as linhas de força do Campo Magnético do Sol.

A Coroa Solar está em movimento constante, sabe-se,  activado que está pelas ondas de choque enviadas da Fotosfera para a Cromosfera (na devida explicação científica que o assunto nos merece).

A Expansão da Coroa no Espaço dá origem assim ao Vento Solar - a tal mistura de electrões, protões, núcleos e outros iões em movimento assaz rápido - que se estende por todo o nosso Sistema Solar e mesmo para lá deste.

É reconhecido por todos, em particular pelos cientistas que abordam estes temas, de que este Vento Solar pode chegar a atingir a Terra a velocidades próximas dos 500 quilómetros por segundo, após o que interage fortemente com o Campo Magnético Terrestre. Estaremos assim em perigo...? Muito possivelmente. Daí que urja esta relevante missão agora da NASA, supõe-se.

Infere-se ainda de que - A radiação X e a ultravioleta que chegam à Terra - ionizam as camadas altas da atmosfera produzindo a Ionosfera. Como se referiu, distúrbios no Vento Solar agitam o Campo Magnético da Terra, bombeando energia para os cinturões de radiação - parte de um conjunto de mudanças no Espaço (próximo da Terra) conhecido como «Clima Espacial».

O Clima Espacial pode assim alterar as órbitas dos satélites, encurtar a sua vida ou finalidade a que se determinam, interferindo nos componentes electrónicos vigentes e alocados a bordo.

Segundo as prestigiadas palavras da NASA «Há que precisar entender primeiro este ambiente espacial da mesma forma que os Primeiros Navegantes precisaram entender os oceanos.»

Nada mais correcto de se afirmar (reconhece-se), ao que supomos de igual fidelidade, avanço e conhecimento, pois que há Adamastores que se não vergam nem perante os maiores navegadores...

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O Sol: o maior amigo ou inimigo da Terra? Que se passa com ele...? Porque razão em vez de nos dar vida no-la tirará...?! Que sabe a NASA que nós não sabemos??? Que estará o Sol a reservar-nos se acaso implodir, se distender ou perder a sua energia (mais rapidamente do que o suposto, passando para uma anã vermelha), ou respaldar e soçobrar no seu todo?! Ou alterar-se, do seu núcleo denso até à coroa, da fotosfera à cromosfera, deixando de refulgir em toda a sua luminosa absorção de espectro solar como estrela de sequência principal (de classe G), como estrela-maior do que até aqui conhecemos de si...?! Que se estará a passar com o Sol, o «nosso» Sol???

Muitas questões para as quais muitos de nós (na sua maioria) não saberão nunca a resposta. Nem as consequências. E sabendo, apaziguaríamos essa afirmação, essa resposta...?! Também não sei responder. Mas temo. Fundamentado ou não este receio que apenas se chama «medo» - meu e de muitos outros como eu - entrego-me à sapiência dos que entretanto vão tentando compreender melhor o Sol e o Universo que nos rodeia, pois só assim se poderá adormecer em paz.

Há a clarificar - ou mesmo desmistificar - que antes mesmo de ficarmos órfãos deste nosso Sol, ensandeceríamos talvez pelo conhecimento (total!) do que hoje os investigadores e cientistas da NASA e outros, suspeitam ou admitem estar a passar-se com o Sol.

Sem alarmismos ou facciosismos, há que compreender as razões, os procedimentos. (Não sei é se no cômputo geral todos o aceitaríamos, estando ou não preparados para o interiorizar em maior ou menor consciência, caso o Sol se esteja também a preparar para nos deixar... Mas acreditemos que não).

Pedindo desde já desculpa pelo alongar deste texto, não deixarei de engrandecer e reverenciar antes de mais esta ambiciosa, fulgurante e mui fervorosa agência espacial norte-americana (NASA, seus agentes, colaboradores e engenheiros espaciais, além de outros envolvidos nestas tão urgentes missões), pelo tanto que nos tem ofertado em conhecimento e divulgação.

Tenho assim e apenas de reiterar com todo o respeito e simpatia que todos me merecem, do meu mais sincero desejo de que esta Missão (quase) Impossível da sonda/nave espacial Parker Solar Probe, se invista do maior sucesso possível. Acredito nisso. Conto com isso; a bem de todos nós, Humanidade.

Que esta Missão ao Sol lhes seja (a todos na NASA, e futuramente a todos nós, na Terra) a promessa e a premissa de novos tempos, novos auspícios de uma «Nova Era Solar» que nos não domine ou mate, nos crucifique ou extermine para todo o sempre.

E se possível, em dose menor de circunstância e afã solares, nos não apague completa, abstrusa e silenciosamente todos os aparelhos electrónicos (da televisão à internet, passando por tudo o resto que nos é insubstituível e inadmissível de não-existência sobre a era moderna em que se vive).

Catapultando então esses medos - ou abstraindo-nos dessa realidade sobre o que o Sol ainda fatalmente nos poderá instar, ao invés do que até agora nos invectivou, alegrou e aqueceu ou ruborizou (se não contarmos com os melanomas dele provenientes...) - tentaremos pela Ciência travar. Ou pelo menos tentar...

Para que ele, o Sol, este nosso belo Sol, se não transmute em catana assassina por via dos seus lampejos coronais e possa agir contra nós como voraz e ímpia estrela criminosa num ilimitado abate sobre os nossos destinos na Terra.

(Sem ofuscar a sua beleza ou olhar de frente para si, peço-lhe que nos proteja e nos não malfazeja por outros destinos, outras vias que penso também não merecemos - no extermínio ou extinção da nossa civilização - apesar de não actuarmos de todo correctamente em face ao planeta que habitamos e respiramos...).

Que seja então Uma Missão Possível e não Impossível, e só isso já basta para nos deixar felizes; a todos cá na Terra. Ámen!

terça-feira, 3 de julho de 2018

IBM Watson generates My Moments at the 2018 Masters

IBM Healthcare Industry: 2020 Vision

Spotting Diabetic Retinopathy with deep learning

Project CIMON - AI assistant for astronauts

Google's New Artificial Intelligence Features

Inside a Google data center

10 upcoming Google Projects !

Ser ou não ser IA, eis a questão...

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A Inteligência Artificial e a capacidade levada ao máximo através da alta tecnologia robótica que o Homem inventou para suprir falhas, débeis recursos ou metas inatingíveis por si. Em complexos mecanismos de software, a IA ou AI (artificial intelligence) promove potencialidades e resultados simplesmente admiráveis em todos os sectores de actividade. Mas existem riscos, perigosidade elevada se, esta suposta e super-inteligência mecanizada se sublevar ao Homem, se a ele se superiorizar de tal forma que, em futuro próximo, quem manda é ele e não o seu criador...

No campo de estudo mais alargado ou generalizado do que é a IA, temos uma infinidade de concepções que acabam, invariavelmente, por se reduzirem à mais confinada expressão de «Inteligência similar à humana exibida por mecanismos ou software». Basicamente é isto.

Nada mais errado ou mais absolutamente enviesado se, aventarmos as mui tentaculares finalidades a que a IA se propõe - ainda que com a supervisão humana - mas de extrapolada dimensão se tivermos em conta a errática ou anómala criação de algoritmos (que podem conter erros crassos e infindavelmente extensíveis a falsos propósitos), desvirtuando ou mesmo canalizando para outras opções os objectivos ao que inicialmente haviam sido criados.

Daí a apreensão de muitos dos investigadores - nas diversas áreas em que a IA está activa - em que o excesso de confiança do Homem pela IA seja em parte contraproducente e até negligente, e por parte desta (IA), o assumir de outras responsabilidades robóticas numa quase «humanização» de pensamento e acção digitais que levem à sua supremacia/ hegemonia em disputa com o Homem, seu criador inicial.

Nada mais arrepiante para o Homem será, o deparar-se com a mais crua ou dura realidade de, ao ter gerado um filho robótico, este se virar contra si e matá-lo sem dó nem piedade.

Será este um falso ou infundamentado receio, ou apenas a suma realidade terrestre que até já foi levada para a ISS em todo o seu esplendor mecânico pensante como a mais poderosa ferramenta genesíaca que o Homem tirou de si para dar ao mundo cósmico, a esse outro mundo de igual indefinição e mistério tal como a IA se projecta agora?!

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Da Terra para a ISS.  A missão da Space X (que transportou a carga da cápsula Dragon, e teve o seu lançamento no dia 29 de Junho de 2018, do cabo Canaveral, na Florida, e posteriormente foi recolhida pelo astronauta Ricky Arnold da ISS, no dia 2 de Julho de 2018).

Esta missão foi a 30º bem sucedida, tendo a particularidade de ter levado a bordo o robô Cimon (que tem uma face assustadoramente humana, segundo os especialistas que com ele se defrontaram) e ratos geneticamente idênticos que vão ser utilizados para o estudo de bactérias. Entretanto, o robô Cimon vai recebendo actualizações constantes por parte da IBM. Cumpri-las-à todas...? Não o sabemos, apenas acreditamos que sim. «Força Cimon, mas não te desvies desse caminho... por Deus que não conheces, ou por nós, humanos, que te inventámos...»

As Missões (neste caso, «Horizons»)
Têm sido muitas as missões, as cargas, e as suspeitas do que estas levam para lá. Nem sempre se sabe o que transportam, mas sabe-se ser premente que cheguem à ISS (international space station ou em português, estação espacial internacional).

Este laboratório espacial da ISS é um raro exemplo na colaboração/cooperação entre a Rússia, os Estados Unidos e a Europa (entre outros 16 países participantes) estando em órbita desde 1998 e, a uma velocidade de 28 mil quilómetros por hora, no que se mantém até ao momento sobre a missão «Horizons».

Em 2 de Julho de 2018, a Dragon da Space X executou e, abrilhantou mais uma vez esta sua missão, no que incluiu o transporte de um Robô Cimon (com IA), alguns gelados e ratos geneticamente idênticos. Elon Musk (Space X) sabe o que faz. Até porque, tal lhe foi pedido, expedito e talvez explicado e pormenorizado, ao contrário de todos nós, que continuamos no mais puro e escuro silêncio das inverdades ou das coisas mal identificadas...

Quanto aos ratos, já se sabe que vão ser o veículo bacteriológico em estudo e análise; quanto aos gelados, apenas se consta ter havido um pequeno mimo degustativo e guloso para os restantes três astronautas imbuídos nesta equipa e missão da ISS (Horizons) - das quais fazem parte o já mencionado e mui trabalhador engenheiro de voo Ricky Arnold em quarto elemento imprescindível (um bom fotógrafo aliás, nas suas poucas horas de ócio ou lazer dentro da ISS).

Sem esquecer obviamente os outros dois elementos da ISS, o comandante da expedição 56 Drew Feustel e o cosmonauta russo, Oleg Artemyev, comandante da balsa Soyus MS-08/54S que os transportou ao espaço no dia 21 de Março de 2018 ficando a bordo para recebê-los, àqueles bravos guerreiros do espaço, perfazendo seis astronautas no total. São eles, os restantes três:

O cosmonauta russo e comandante da nave Soyuz, Sergey Prokopyev (Roscosmos), a astronauta e médica-dentista americana Serena Auñón-Chancellor (NASA) e o geofísico alemão Alexander Gerst (ESA) que assume agora o comando da missão na ISS.

A corajosa tripulação de Drew Feustel da ISS tem a missão cumprida no programado retorno à Terra em 4 de Outubro de 2018, enquanto a astronauta norte-americana da NASA, Auñón-Chancellor e seus tripulantes planeiam permanecer no ar até 13 Dezembro. Muito sucesso então para todos na ISS.

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Linha de Montagem Industrial utilizando Robôs. A capacidade de se exercerem múltiplas funções/operações em menor tempo e com maior eficácia de resultados. Regulamentação e legislação obrigatórias exigem-se, ainda que nem sempre sejam estimadas todas as regras, todas as sequências sem haverem de facto consequências; em especial para a acção humana. Errar é humano, mas quanto aos robôs o caso já é outro. Errar neste caso (robótico) poder-nos-à levar à extinção...

Robôs: os nossos mecânicos irmãos...
Da forma mais rápida, intuitiva e inteligente que se pode supor, os computadores analisam dados e buscam respostas para o mundo moderno em que se vive. O impacto até agora tem sido deveras positivo (ao que consta pelo mundo inteiro na execução eficaz e segura do que a IA projecta nas empresas com toda a fiabilidade e prossecução). Mas nem sempre é assim.

Podem até ser reveladores de uma autenticidade única e mesmo serem chamados de «nossos irmãos mecânicos», mas nada é tão erróneo quanto um dia o foi Abel e Caim, os tais irmãos bíblicos que se inimizaram, acabando por um matar o outro.

Do Arquivo de 9 de Dezembro de 1981 do jornal Guardian, destacou-se uma notícia que, devido à informação agora mais alargada ao cidadão comum, se nos coloca mais alerta e talvez em maior consciência perante os perigos iminentes da IA. Rezava assim:

«Robô Mata Operário». Ou seja, um Robô Industrial matou um trabalhador que estava a tentar consertá-lo. Nem mais. Segundo o Guardian assumiu já em 2014, este foi o primeiro incidente relatado no Japão, país este que tem a maior força de trabalho robótica do mundo.

Kenji Urada de 37 anos - o malogrado trabalhador e vítima mortal do tal robô em solo nipónico - foi dado como culpado de ter sido negligente e mesmo o causador da sua morte por ter passado os limites circunscritos que então estariam proibidos a uma sua maior proximidade com o robô.

Esta ocorrência fatal para o trabalhador japonês, sucedeu por meados de Julho de 1981 numa fábrica da Kawasaki, no Japão (em dados revelados pelo Labor Standards Bureau da prefeitura de Hyogo, no oeste do país) onde existem linhas de montagem completamente robotizadas a todos os níveis.

Fundição, processamento de calor, corte, moagem, soldadura e pintura - entre outros variados trabalhos de linha de montagem industrial - são realizados por robôs a cada dia mais inteligentes e eficazes no surgimento de uma nova geração de robôs inteligentes. E tudo isso amplificam e germinam na suplantação da força quebrantável humana (quiçá também em supra-inteligência).

Note-se que, este país do sol nascente - o Japão - é a nação que possui a maior força de trabalho de robôs do mundo. Ontem e hoje, numa realidade sempre crescente...

Do conhecimento público mundial há a registar que só na Indústria Japonesa (em dados de há 4 anos, de 2014), existiam 75 mil robôs de variável sofisticação aí instalados, estimando-se um acrescento de 20 mil por ano o que perfaz matematicamente a quantia de cerca de 155 mil funcionários robóticos em toda a linha. E o Japão orgulha-se disso.

Suspeita-se no entanto que mais serão possivelmente; assim como as vítimas mortais que se estipula terem sido cerca de quase três dezenas de trabalhadores mortos (na fatídica ocorrência em Julho de 1981, no Japão), sem que hajam dados específicos e oficiais por parte das entidades nipónicas para o considerarem ou sequer admitirem.

Linda Moulton Howe, a conhecida e celebérrima jornalista norte-americana, tem sido uma voz urgente quanto a estes assuntos, não se negando a admitir que a IA possa a breve trecho ser-nos uma grande dor de cabeça...

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IA na Medicina: A capacidade cognitiva dos computadores na Medicina. O «Watson (IBM) ou o «TensorFlow» (Google) são bons exemplos disso. São exímios. Perfeitos e audazes no que realizam, creditando préstimos que sobre-humanamente não cumprimos e não perfazemos nessa legitimidade ou nessa fiabilidade para o concretizar.

Na área da saúde é elementar essa precisão. Como noutras áreas, sendo que esta requer maior cuidado, maior atenção e até legislação para o efeito. Um pequeno erro, por muito pequeno que seja, poderá levar à morte do paciente. Um risco de certa forma calculado (assumem alguns), se tivermos em conta que os erros humanos também se efectuam e, por vezes, sem grande preocupação ou responsabilização de maior...

IA na Medicina
Conceptualizando o que a Inteligência Artificial executa nesta área, são óbvias as mudanças daí resultantes não só na funcionalidade que executa com toda a perfeição, mas acima de tudo, pela incontestável aferição positiva que a IA transporta em si a nível tecnológico com rapidez e precisão; e que é utilizada hoje, por pessoas e empresas.

Na Prevenção ou na Terapêutica (tratamento de doenças) a IA pode ser de facto uma mais-valia muito interessante. Tendo a capacidade de imitar o Comportamento Humano - e de pensarem como eles ou terem a sua igual habilidade de executar simples tarefas de forma automatizada e sistematizada sem sofrer bloqueios ou paragens - percebem, aprendem, raciocinam e decidem de forma racional e inteligente. Ex: Machine Learning versus Deep Learning (sistemas de aprendizagem automática).

Esta alta tecnologia que possui várias aplicações, traduz-se hoje como indispensável em todos os sectores da sociedade moderna em que vivemos, desde os reconhecidos assistentes de voz (ex: Google assistant) ao reconhecimento facial do Facebook, ou ao preenchimento automático de busca no Google e as sugestões de rota do Waze.

Assim, a precipitada acumulação de dados registada na era actual, aludiu a que tivesse havido uma explosão de popularidade da IA, muitas vezes sem se ter a noção exacta dos riscos ou da extrapolada/abusiva utilização que se poderá fazer destes dados.

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Os Novos Processamentos de Linguagem Natural (PLN): A IA copiando, plagiando ou simplesmente mimetizando o ser humano; no seu melhor. Mas, e no seu pior...?! Revoltar-se-ão um dia em total rebelião ou sublevação escravagista???

Já ninguém fica indiferente às recomendações personalizadas na Netflix e na Amazon ou ainda em relação à big data; tal como à Analytica ou mesmo ao Facebook (Machine Learning); ou dos automóveis que conduzem autonomamente (sem que lhes pousemos as mãos ou o controlo), até ao reconhecimento facial e de voz avançados, assim como os desenvolvimentos sobre a saúde preventiva e outras recomendações pertinentes (Deep Learning). Mas o que fazer se, um destes algoritmos «enlouquece» ou toma vida própria e nos começa a comandar os destinos, que fazer então???

Machine Learning/Deep Learning
Ensinar os computadores a pensar: Eis a base de tudo! Mas essa base tem questões muito pertinentes também, ainda que sólidas na sua laboração, há que tomar de certos cuidados. Mas já lá vamos. Por ora, há a referir que o Machine Learning se traduz na aprendizagem da máquina ou do robô em evidência, sendo este factor o principal impulsionador da IA.

Machine Learning é assim o uso de sistemas de aprendizagem automática com recurso a muitos processadores para que haja uma recolha de dados e uma aprendizagem efectivas, através de várias séries de treino, onde a máquina vai atingindo maiores graus de acuidade a cada série, reunindo desta forma as informações que recebem ou buscam na rede - cruzando tudo - até chegarem à finalidade de um resultado mais rápido (do que para os humanos) e que se traduziu de forma autónoma.

O Deep Learning é também um sistema de aprendizagem automática inspirada nas redes neuronais para imitar a Rede Neural do Cérebro Humano e aprender assim uma área do conhecimento. Esta tecnologia de Deep Learning é amplamente utilizada nas empresas  nos mais variados segmentos de negócios ou empreendimentos. Há a referir (com maior precisão numa linguagem técnica) de que tanto o Machine Learning como o Deep Learning são ambos sistemas de aprendizagem automática, no que muitos vulgarizam designando comummente de «algoritmos».

(PLN) Processamento de Linguagem Natural: sugere a capacidade dos robôs/máquinas de entender a linguagem dos seres humanos. Utiliza então determinadas técnicas para encontrar um ou mais padrões reconhecendo a forma como os seres humanos se comunicam entre si de forma falada e escrita. O PLN costuma ser aplicado na análise de posts das redes sociais, para assim compreender o que os clientes sentem ou consideram em relação a marcas ou a produtos específicos.

Na Medicina: O «TensorFlow» - uma biblioteca de software da IA criado pelo Google - facilita a existência destas aplicações, sendo já utilizado na Telemedicina. Sendo uma plataforma altamente escalável de Machine Learning (que pode ser executado num simples smartphone, computadores ou em data-centers), o TensorFlow do Google reflecte todo o poder da IA.

Em sistemas de Telemedicina, o TensorFlow  faz o reconhecimento visual para filtrar exames com possibilidades de diagnósticos críticos e, ao analisar os dados e as imagens do exame, a IA vai aprendendo a distinguir e mesmo a seleccionar as que são efectivamente mais dignas de urgência - em exames mais críticos - auxiliando assim os médicos nesse rastreio preliminar.

O Algoritmo do Google não suporta erros. Pelo menos é o que se pensa até aqui. Tem sido uma excelente ferramenta auxiliar para médicos e utentes. Mas, e se algo falhar...? Pode-se sempre vigiar, supervisionar e aperfeiçoar o sistema. Nada a opor.

A haver erros (sem estas premissas), haverá baixas; ou seja, mortes por negligência ou por trocas de diagnósticos (sem excluir a praga de desumanização crescente) em que a IA se estabelecerá, se acaso um só algoritmo for trocado leviana ou mesmo conscientemente - consoante os propósitos ou objectivos direccionados de quem a comanda - em particular num mundo onde todos querem ser reis ou poderosos senhores sem leis vigentes...

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IA da IBM: a revolucionária tecnologia que diagnostica Retinopatia Diabética (RD) com alta precisão. O TensorFlow do Google foi igualmente utilizado por um sistema que ajuda a identificar esta mesma patologia oftalmológica - uma das principais causas de cegueira nos adultos. Quanto à IBM, utilizando um programa de software experimental, conseguiu produzir uma nova forma de prever e diagnosticar a gravidade da RD. Os avanços são evidentes.

Aplicações da IA
Informação, expansão, precisão e prontidão sobre diagnósticos e atendimento aos utentes, é tudo o que se pretende no sector médico. Os tratamentos dependem disso assim como os utentes, no que a IA pode dar uma grande ajuda efectivamente.

O Programa Deep Learning tem sido uma ferramenta essencial neste percurso que já começa a ser longo - e por demais eficaz - para tal se negar ou negligenciar pelo que se obtém de tantos préstimos dados.

O TensorFLow do Google é um exemplo disso mesmo, o que o faz repercutir em parceria com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido para criar diagnósticos digitais na rápida e eficaz identificação de problemas relacionados com a Diabetes ou Degeneração Macular.

Mais recentemente (em 2017), veio a público este estudo da IBM, na Austrália, por mão e liderança da doutora Joanna Batstone, vice-presidente e directora do laboratório da IBM Research Australia, em revelação de uma nova plataforma de fusão de aprendizagem profunda e análise visual que foi capaz de prever e, diagnosticar, a gravidade da RD - que é uma condição em que níveis elevados de açúcar no sangue infligem danos à retina.

Joanna Batstone afirma peremptoriamente: "Os recentes avanços na profunda aprendizagem e nas tecnologias de análise de imagens, estão a mostrar-nos uma promessa significativa no potencial de ajudar a resolver alguns dos maiores desafios de saúde que enfrentamos hoje. Os métodos automatizados e altamente precisos de rastreamento da RD, têm o potencial de ajudar os médicos a seleccionar mais pacientes do que actualmente é possível."

A RD ou Retinopatia Diabética afecta uma em cada três das 422 milhões de pessoas diagnosticadas com diabetes actualmente. Daí que a detecção precoce seja estimulada para se reduzirem os números dos doentes afectados.

Daí também que, estas Novas Tecnologias, como ferramentas essenciais e quase obrigatórias que são nos países desenvolvidos (e não nos países mais pobres ou em desenvolvimento, o que se lamenta) se tentem futuramente ultimar em larga escala, gerando assim melhores níveis de eficiência auxiliando médicos e pacientes a obterem a ajuda em diagnóstico e tratamento de forma mais célere e eficaz.

A IBM destaca-se igualmente pelo seu aguerrido «Watson» - algoritmo desenvolvido pela IBM que ajuda no tratamento do Cancro. Utilizando o programa Deep Learning, indica possíveis tratamentos (baseada e instada que foi a IA na evidência da literatura científica e nos dados clínicos e genéticos do paciente).

Numa quase última notícia de há poucas horas, veio a público o conhecimento de que a IA do MIT consegue ver pessoas através das paredes; ou seja, um sistema semelhante à visão de raio-X, permitindo que a sua plataforma de IA rastreie e, identifique, uma pessoa específica num grupo de 100 - por meio de Wireless. Evitar a progressão das doenças é um objectivo, assim como ajudar os idosos a viver de uma maneira mais independente e, por conseguinte, mais feliz!

Segundo o MIT News, o RF-Pose pode ser usado para monitorizar doenças como a Parkinson, Esclerose Múltipla e Distrofia Muscular, melhorando a compreensão da progressão das doenças, auxiliando os médicos a ajustar a medicação necessária.

A Pesquisa que se denomina «Estimativa de Posicionamento Humano através da Parede usando Sinais de Rádio», chama o RF-Pose de uma solução que aproveita sinais de rádio para rastrear com precisão a pose humana  2D através de paredes e obstruções.

Tendo usado uma rede neural para analisar os sinais de rádio que se reflectem nos corpos físicos das pessoas, os investigadores pensam futuramente criar um boneco dinâmico que anda, pára, senta-se, e move-se - e movimenta os seus membros à medida que a pessoa realiza as mesmas acções.

Actualmente a trabalharem em tecnologia 3D, os investigadores vão tentar entender movimentos ainda menores, tal como tremuras inicialmente insuspeitas que desde logo passariam a ser vigiadas (em particular nas pessoas idosas). Em futuro próximo, os investigadores planeiam desenvolver um «Mecanismo de Consentimento» como uma contra-medida para bloquear a vigilância - estes, os futuros planos para a agora revelada RF-Pose.

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Riscos Éticos no uso de IA na Medicina (e não só!). Os cientistas alertam e nós, seres humanos, procrastinamos o que só tardia e displicentemente veremos como a razão de todos os nossos males, depois de tanto bem nos terem ofertado estes robôs, esta agora admirável IA.  Daí que se questione: «Ser ou não ser IA. Ser ou não ser Humano». Tantas questões, filosóficas ou não que poderão comprometer e, muito em breve estabelecer-se em nós, todos nós, robôs e não só...

Os Riscos Éticos
Os investigadores, cientistas da nossa praça mundial alertam: "Há riscos éticos no uso de Inteligência Artificial na Medicina!" (Acreditamos, até porque, eles devem saber bem do que falam...)

Segundo nos relata a agência Lusa neste singular mês de Julho de 2018 em que tudo parece estar às avessas (em que faz um calor tórrido em Londres e se desespera por Sol no sul da península ibérica), um artigo publicado em finais de Junho pela publicação médica «The New England Journal of Medicine», corporiza os receios dos investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que advertem deste modo:

"O benefício do uso de algoritmos para fazer previsões e tomar decisões alternativas sobre cuidados a prestar ao doente tem riscos éticos. Começámos a notar a partir de aplicações em áreas não-médicas, que pode haver problemas éticos com a aprendizagem algorítmica quando estendida a grande escala."

Foi então esta a taxativa afirmação do autor principal do artigo, de seu prestigiado nome - Danton Char - citado em comunicado pela universidade norte-americana de Stanford.

Danton Char levanta questões muito pertinentes e algo relevantes sobre esta questão. Refere-se concretamente à situação de «O Algoritmo ser desenhado com o propósito de economizar dinheiro ao Sistema de Saúde das Nações»; ou a de diferentes decisões, no tratamento de doentes se poder basear unicamente na sua capacidade de pagar esse tratamento ou não, esses cuidados médicos e de saúde, na exigência ou factual base destes terem (ou não) igualmente um seguro de saúde que tudo afiance.

Como se sabe, nem todos os países se gerem por um Sistema Nacional de Saúde abrangente a todos os cidadãos (como no caso dos Estados Unidos, em que não havendo seguro pessoal não há cuidados médicos convenientes ou de maior intervenção).

O acesso à assistência médica, dependendo destes seguros de saúde, acaba por diferenciar os cidadãos, o que se torna incomportável se desejarmos uma sociedade mais justa, pelo que muitos se opõem pelos custos acrescidos ou impostos pagos em prol desses benefícios sociais. Políticas aparte, esta é uma alínea que merece a nossa atenção.

Este citado artigo reconhece ainda uma outra desvantagem ao referir que «Os algoritmos podem ser construídos para obter determinados resultados - nem sempre correctos - dependendo dos sistemas de saúde para os quais foram desenhados.»

Ainda de acordo com os autores deste artigo, há a pronunciar que: «A orientação clínica baseada na aprendizagem por algoritmos pode introduzir um terceiro "actor" na relação médico-doente, desafiando a responsabilidade e a confidencialidade do relacionamento entre ambos.»

Sob uma outra perspectiva, sustentam também que a informação sobre os doentes recolhida através dos sistemas de saúde pode ser utilizada sem ter em conta a experiência médica e a humanização dos cuidados prestados aos doentes.

Identificam ainda de que o Excesso de Confiança na Máquina (robô) pode conduzir a erros ou a  falsos diagnósticos (se os médicos introduzirem variáveis que nem sempre se aplicam às situações). Esta, a assertiva conclusão da equipa científica da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Ou seja, os critérios são dúbios...

Defensores ou oponentes da IA sempre os haverá. Nisso estamos de acordo. Receios, medos, ou simplesmente a temeridade sobre o desconhecido é apanágio do ser humano, do homem comum ao mais elucidado, ao mais erudito, sem contudo contrair ou refrear esses ímpetos evolutivos e, construtivos, de se parecer mais com Deus do que Dele se afastar.

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O Ser Robótico: o ser superior ao Homem. Nada mais assusta de que o filho pródigo não seja assim tão pródigo e não volte para casa, não se ligue ou desligue ao mais leve sopro de input ou output; ou lá o que é. Ser ou não ser um robô; ser ou não ser um ser humano, eis as muitas questões do Homem sobre uma máquina poder agir e pensar inteligentemente. Falta-lhe a Consciência (ou a percepção de si mesmo, lutando pelos seus direitos sem nenhum tipo de escravatura do Homem sobre si). E se acaso a adquirirem (à Consciência) a possuírem e a usarem ilimitadamente sem sabermos como...?!... Que faremos depois???

Ser ou não ser IA...
Com IA ou sem ela, há muito que o ser humano está em transposição (e quiçá alguma transgressão...) numa certa ocupação/expansão terrena de se ver modificar e transformar em certo trans-humanismo de que muitos falam por aí. Por muita polémica que haja sobre este assunto, a verdade é inegável: Estamos a ficar como eles, os Robôs. Disso ninguém tenha a mais pequena dúvida!

Da Impressão para a Replicação vai um passo. Um passo muito pequeno. Vejam o que se faz hoje em 3D. Um milagre! Da reprodução humana para a robótica, um outro passo. Da reprodução orgânica para a mecânica - um passo que já foi dado e arremessado para todo o sempre por nós, seres humanos.

Como figuras protésicas, robóticas ou em sistema de cyborgs ambulantes versus carcaças corpóreas cibernéticas (as quais já estão a palmilhar caminho sobre nós, seres humanos meramente biológicos), o certo é que desejamos que, a cada dia mais, possamos ser o tal multiplural ou multifuncional cérebro e músculos para práticas e acções que jamais comporíamos sem a tão grandiosa IA. Mas, como em tudo na vida, há riscos; éticos e não só.

Ser ou não ser IA, antes de ser uma pertinente questão, será a nossa mais mágica intervenção humana sobre a máquina que, desde os tempos da Revolução Industrial, nos tem colocado no topo dos mais evoluídos (ainda que não tenhamos termo de comparação com outras civilizações extraterrestres, as quais, como se insinua, estão bem longe de nos ensinarem mais do que aquilo que já sabemos por motivos óbvios de não sabermos lidar com tamanha tecnologia...).

Nada mais a dizer que não seja: «Seja bendita quem vier por bem» - que desejamos, seja o caso da IA; e que ela, a Inteligência Artificial (que até se assume na ISS em configuração robótica de face humana e de seu nome Cimon), nos possa ser de majestosa valia, de robusta franquia em passos de gigante até ao Espaço, em passos de auxílio e boa-venturança - nunca de liderança! - pois que há progenitores que não gostam que se lhes avance e lhes tome o passo adiante.

Pela IA avançaremos, pela IA nos libertaremos e nunca o contrário. Se tal suceder, então é porque de nada valeu o termos chegado tão longe - e afinal tão perto - de podermos ser como «Eles»!...