Há almas eternas, outras imortais e talvez até mesmo outras confortavelmente emanentes sobre o Universo; cabe-nos a nós descobrir quais as que nós somos, por outras que andam por aí...
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Entre o Céu e o «Inferno»...
Planeta Terra em erupção vulcânica global: Que hipóteses de sobrevivência teríamos, se, tudo eclodisse à escala planetária (e de uma só vez) em continuada e incessante rompante vulcânica....?
Entre os teóricos que advogam ou resumem que o planeta Terra se está a deteriorar à velocidade supersónica numa imparável agonia mundial, até aos mais alucinados (e talvez mais próximos, quem sabe?) de que a Terra sofrerá uma transmutação evidente não só devido às mudanças climáticas como a um todo/núcleo de interligação, conexão e exaurir de energias (ligadas entre si, tal como um intenso cordão umbilical e tentacular que as une...), o final regista-se como certo.
Imaginação ou incultura científica, há quem julgue e sinta que os vulcões de todo o globo estão unidos por uma força comum que nos ditará a morte. Assim sendo, vêem por fim os mais entendidos/especialistas explicar que, possivelmente, estando quase todos errados e outros certos - ou perto da suma-pontífice verdade que nos ditará o Fim da Humanidade - o planeta explodirá por não mais suportar as incongruências humanas nele, na nossa amada Terra.
Havendo a lucidez necessária e a consciência científica na abordagem de toda a actividade sísmica eminente - e provavelmente iminente - que se faz sentir por todo o globo, a vulcanologia tem sido exaustivamente estudada na eloquência-mor dessa explosão das entranhas da Terra.
Dos «Anéis de Fogo» aos Arcos Insulares, a tudo os geólogos estudam num afã ilimitado de conhecimento e entendimento; contudo, ainda que permitindo a estes prever as erupções e os sismos inevitáveis das várias regiões mais incidentes destas actividades, não concede ainda a anulação dos mesmos. Daí que haja uma suspeição latente e muito presente em todos nós, não só da nossa impotência face a estes fenómenos terrestres como também da angústia e, da impressionante realidade, que estes nos provocam em autênticos infernos a Céu aberto.
Estaremos assim perto do Fim...? Haverá (ou será...?) mera coincidência geológica nesta sucessão sísmica que se tem vindo a propagar em diversos pontos da Terra, ou será apenas a actividade normal de um planeta sempre em transformação e deslocação...? Haverá uma resposta plausível ou confortável que nos apazigúe os receios ou, os grandes temores de um dia sermos todos ejectados com tamanho fluxo de fogo e cinza...?!
Haverá a consciência mundial para esse facto inolvidável - mas aterrorizador - de podermos ser todos incinerados e volatilizados à escala planetária...? Não o sei, sinceramente, e muitos cientistas também não, certamente - ou sabê-lo-ão e nunca no-lo dirão pelas razões óbvias de não termos para onde fugir...
Monte Bromo - Java - Indonésia. O monte Bromo é um dos cerca de 50 vulcões da ilha de Java, na Indonésia (Ásia). Ao largo da costa meridional de Java corre uma das fossas abissais mais profundas do Oceano Índico, onde a placa Indo-australiana da crusta da Terra se está a enfiar debaixo da placa Eurasiática.
Arcos Insulares
O que por via aérea se vislumbra chega a ser um espectáculo inolvidável (ou jamais esquecido!) do que se observa então. Existe um manancial de ilhas tão deslumbrantes quanto perturbantes se tivermos em conta todo o potencial sísmico desta região.
Cadeias de ilhas cobrem o Oceano Pacífico como naturais filhas geológicas no meio dos mares; a visão é de êxtase puro. Sabendo-se que o Oceano Pacífico é o maior oceano da Terra, só por aqui se deduz toda a eloquência do que em si este aprofunda. Estas cadeias de ilhas estendem-se da Nova Zelândia (a sudeste) até às ilhas Aleútes/Aleutas, ao largo da costa do Alaska, passando por Tonga, Indonésia, Filipinas e Japão. A esta região dá-se o nome de: «Anel de Fogo», em virtude das intensas actividades sísmica e vulcânica que aí têm lugar.
Só na Indonésia há 150 vulcões activos! Inimaginável por certo, o temor de todas estas populações no seu quotidiano - no meio asiático - de subsequente turbulência e fundamentado receio que orla sobre estas regiões. Os Arcos Insulares são formados por actividade vulcânica onde duas secções da crusta colidem. A maior parte destes arcos insulares situam-se nas margens do Pacífico, embora existam arcos pequenos no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo.
A tão famosa Fossa das Marianas, no Pacífico (ou também designada como «Abismo Challenger», talvez pela sua enorme e enigmática profundidade que muitos pretendem explorar...).
Fossas Profundas
Nos lados das ilhas voltados para o interior dos Oceanos encontram-se Fossas Profundas que podem inclusive chegar aos 1000 quilómetros de comprimento.
Uma Fossa abissal do Pacífico - a fossa das Marianas - tem mais de 11.000 metros de profundidade (mais exactamente 10.91 quilómetros abaixo do nível do mar), o ponto mais fundo da Terra, com o dobro da profundidade média das Bacias Oceânicas.
As Fossas são normalmente mais íngremes do lado voltado para os Continentes e, as do Pacífico, são em geral mais profundas que as do Atlântico.
As Fossas formam-se então quando 2 Placas em colisão põem em contacto a Crusta Oceânica com a Crusta Continental menos densa; a crusta oceânica é forçada para baixo na direcção do Manto.
Hoje, os Geólogos têm mais certezas: uma delas é que as Fossas das Marianas, das Filipinas e de Ryukyu estão efectivamente a deslocar-se para Oeste, à medida que a crusta oceânica do Pacífico é empurrada para debaixo da Ásia.
Entre as Fossas das Filipinas e das Marianas existe uma região inactiva, onde, há cerca de 25 milhões de anos, se elevou uma nova montanha e surgiu uma bacia oceânica que progressivamente desapareceu sem deixar rasto. Impressionante de facto, os mistérios deste nosso planeta Terra!
Ilhas Aleúte/Aleutas, no Alaska (EUA). Em 1957 ocorreu um devastador terramoto/sismo de grande magnitude, atingindo 8.6 na escala de Richter. Exibindo-se no já denominado «Anel de Fogo», esta região é constantemente abalada devido à intensa actividade sísmica. Já mais recentemente, em Março de 2016, ocorreu um novo sismo de magnitude 6.2 na escala de Richter, por correcta informação do Serviço Geológico dos Estados Unidos, aos quais estas ilhas pertencem, na sigla USGS.
Ilhas Aleútes ou Aleutas e seus mistérios...
Para muitos Geólogos, as recentes descobertas sobre os processos que deram origem aos Arcos Insulares, tornaram possível reconhecer as rochas dessas ilhas que estavam activas há dezenas ou centenas de milhões de anos. Isso permitiu então aos investigadores, especificamente à comunidade geológica mundial, traçar o padrão dos Movimentos das Placas e, assim, obter uma percepção mais clara do modo como os Continentes crescem.
Os Geólogos mostraram ao Mundo que, os Arcos Insulares, se desenvolvem então através da actividade vulcânica e tendem a compor-se de «Granodiorito» (uma rocha ígnea grosseira parecida com o Granito), que se assemelha às rochas continentais, sendo muito diferente da Crusta Oceânica.
Isto é verdade, ou assim parece ser de facto, em relação às ilhas Aleútes, no Alaska (EUA); ilhas estas situadas ao largo da costa do Alaska, onde se formou um Arco Insular pela colisão óbvia de duas placas da Crusta Oceânica. Isto implica que, os processos que criaram os Arcos Insulares, são muito diferentes das outras actividades geológicas que têm lugar nas Dorsais Oceânicas, tais como as Ilhas Vulcânicas que se formam sobre os «pontos quentes» do Manto da Terra!
Localização geográfica do Vulcão Cleveland, nas ilhas Aleutas ou Aleútes, observado por satélite em registo gráfico de David Free (detectado pelo instrumento da estação CLES e AVO - Alaska Volcano Observatory), sobre a explosão verificada no Monte Cleveland de 21 de Julho de 2015. Algo que, o Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores continuamente estuda, tentando alcançar também mais respostas no desenvolvimento científico/actividade de investigação aplicada, além a devida divulgação nestas áreas (Vulcanologia, Sismologia e Geotermia).
O que os Geólogos concluem...
Os estudiosos destas matérias têm vindo a conjugar que, um Arco Insular, pode eventualmente ligar-se por Acreção ao Continente vizinho.
Por exemplo, o Arco Indonésio, desenvolveu-se no lugar onde a placa da Austrália, que se desloca para Norte, está a sofrer subducção, enfiando-se debaixo da placa que está a deslocar o Sudeste Asiático para... Sudeste.
Eventualmente, quando as duas placas se encontrarem, toda a crusta oceânica em causa ter-se-à consumido entre essas duas placas, dando assim origem a uma Placa Continental em lugar dum Arco Insular. Sabe-se então de que, As Rochas do Novo Arco, colidirão por certo com o Continente Asiático, provocando desta forma uma sequência complexa de acontecimentos - que implica obviamente deformação, magmatismo e metamorfismo - pela qual se adicionarão à margem do Continente da Ásia.
Imagem estrondosa do Vulcão Pavlof, em intensa actividade; esta registada em Março de 2016. Mais uma vez, as ilhas Aleutas ou Aleútes são pronúncio de algo que temos de escutar, além o que se observa em explosão e erupção nos céus do Alaska.
O que os Geólogos podem prever mas não evitar...
O Estudo dos Arcos Insulares permite então aos geólogos prever - e talvez aceitar em opinião consensual de um modo geral - as erupções e os sismos inevitáveis nessas regiões aqui focadas.
O que a Natureza manda e o Homem não comanda, dita todos os destinos da Terra!
Sabe-se que, os Terramotos próximos das Fossas, tendem geralmente a ser superficiais; assim como, os Hipocentros Sísmicos, se tornam progressivamente mais profundos no lado continental das fossas.
Esta criteriosa observação efectuada pelos geólogos, permitiu-lhes assim a melhor definição das zonas de Benioff - planos inclinados a 45º sismicamente activos. Esses planos representam a área na qual a Crusta Oceânica está sofrer um processo de Subducção Activa.
A descoberta das Zonas de Benioff forneceu uma prova importante de subducção causada pela colisão entre placas. Hoje, os cientistas admitem-no. Mas, que mais se aprofundará, se o planeta nos fizer descobrir outras reais profundezas em desconhecimento, do que a Terra produz em si...?
Vulcão Cleveland - Ilhas Aleutas/Aleútes, no Alaska. Imagem obtida através da «Alaska Airlines» (em 14 de Junho de 2015). O «Alaska Volcano Observatory» - AVO - detectou a explosão do vulcão Cleveland, emitindo um alerta laranja (código) sobre esta observação, no dia 21 de Julho de 2015.
A Terra em Alerta!
Erupções, sismos e mesmo tsunamis são já uma constante na nossa realidade mundana global em termos geofísicos que nada podem mudar o já estabelecido no planeta.
Por muito que isso nos amedronte, nada se pode fazer de contrário que não seja o confiarmos nos investigadores e cientistas em geral, para que a nossa mente reflicta e, constate, que o planeta é mais, muito mais, do que à priori podemos suportar ou sequer conceber nele.
Todos temos de estar preparados para a possível transformação planetária e isto, não em termos metafísicos mas, como é sabido, em termos geológicos e geofísicos em total sintonia com esta mesma deslocação tectónica, movimento das placas ou actividade vulcanológica ou sismológica de todo o nosso planeta Terra. Nada a obstar. Todavia, há que consciencializar de que esta é uma realidade a cada dia que passa mais «normal», se não regular, deste planeta azul em que vivemos.
O Planeta Terra em perigo...? Causas interiores ou exteriores que acelerem esse processo de destruição...? Quem pode responder a isso...?
Terramotos e fragilidades...
Os Terramotos, não sendo hoje uma novidade local ou regional para ninguém, há que ter em conta os percalços que estes induzem. Em Março de 2016, novamente, as ilhas Aleutas (como já se referiu no extremo-oeste do Alaska), foram tomadas de assalto por mais uma destas ocorrências, registando-se um sismo de magnitude 6.2 na escala de Richter - em fonte informativa de dados obtidos pelo USGS (Serviço Geológico) dos Estados Unidos. Teve o seu hipocentro situado a 10 quilómetros de profundidade do leito marinho e o epicentro a 74 quilómetros ao sul da cidade de Atka, segundo o USGS.
Assim sendo, reitera-se de que, mais uma vez, as ilhas Aleutas ou Leútes são as ilhas-mártir de toda esta sequência, uma vez que estão situadas na região de encontro das Placas Tectónicas (Pacífica e Americana), gerando/provocando abalos frequentes em toda a zona. Convivendo com isso, estar-se-à mais atento, mas talvez não tanto de peito aberto, pelo que sumariamente se regista na região de consideráveis danos materiais e humanos; como sempre.
Além estas atormentadas ilhas, todo o planeta sofre. Há, inclusive, segundo alguns mais eminentes ou visionários cientistas (entre outros descrentes da continuidade da Humanidade), a avença da libertação, entre outros ainda mais taxativos, de que arrogam tratar-se de uma «limpeza planetária». Ou seja, há que supervisionar de que, provavelmente, nem seremos os únicos a sofrer alterações ou mutações planetárias, uma vez que teorizam (acreditando piamente nisso) de que o Universo está de facto a entrar em colapso. Além de advogarem a eminência de uma catástrofe impiedosa (em profecia iminente também!) sem previsão ou data marcada, mas, imbuída da maior tragédia global jamais havida, da não-sobrevivência da Humanidade sob esta terrível égide.
Reiterando que as Galáxias se podem rasgar numa finitude disruptiva além tudo o que se possa humanamente imaginar, o nosso fim - ou o fim destas outras galáxias - estar por um fio. Mais uma vez, somos confrontados com a dura realidade de não sermos imortais, infinitos ou endeusados por uma eternidade física que nos reveja como civilização milenar que fomos e não mais seremos, na pior das hipóteses.
Holocausto nuclear, lançamento de mísseis que dissecam qualquer tipo de vida na Terra ou, externamente, um asteróide ou uma colisão planetária que tudo nos devassará, qual será de facto o nosso destino...?
«Fim do Mundo» ou crença maldita dos infelizes, na Terra...?
Tentando não sublevar este pessimismo crónico de «Fim do Mundo» absolutamente hecatombico, só me resta aludir a que haja esperança - científica e religiosa - para que nos não deixemos arrastar por tão magra condição de irmos ser pasto cósmico dentro em breve...
Até lá, que tudo não passe de mera especulação populista e afã de quem não tem mais nada para fazer do que assustar os incautos ou, os pobres infelizes e ingénuos que muitos de nós somos, para acreditar que esse fim está próximo e não, tão distante quanto a Terra de Plutão. Sim, Plutão, pois que se fosse daqui à Lua, talvez a esperança nos não fosse tão forte ou exultante para esse fim, nesse tão compulsivo objectivo pessoal - e mundial - de podermos sobreviver à desgraça humanitária.
Sejam felizes e acreditem que o Fim do Mundo somos nós que o fazemos, em prol de algo mais que provavelmente não tem tanto valor assim... entre um Céu e um Inferno que talvez já nem existam mais... A Humanidade prevalecerá, acreditem. Assim possa ser!
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Os Insondáveis Fundos Oceânicos
Fundo do Mar: Açores - Portugal
A exploração infindável na busca e encontro de maravilhas oceânicas que se escondem de nós...
Por muitos mistérios ou insondáveis descobertas que possamos fazer no mais profundo dos mares, há sempre o conhecimento da geologia submarina que nos dita o quanto ainda tão distantes estamos de toda a verdade. Das cidades perdidas e possivelmente submersas no fundo dos mares, até à mais eloquente teoria das bases alienígenas extraterrestres - ou futuristas - a tudo acedemos. E isto, com a mesma ansiedade e fragrâncias existenciais indissolúveis de estarmos perto (ou não tão longe assim...) de se encontrar a quintessência ou origem de toda a vida na Terra. E até mesmo fora dela.
Cidades submersas, vestígios urbanos, artefactos e sumptuosas estátuas de gigantesco porte são entretanto descobertas por investigadores que ainda hoje se surpreendem com o que os mares e oceanos nos escondem. Neste caso, uma estátua feminina pertencente a Thonis-Heracleion, a cidade perdida egípcia, conhecida como o reino perdido de Cleópatra, que desapareceu nas águas do Mediterrâneo...
Voltando à Ciência...
Os estudos paleomagnéticos demonstraram ao mundo científico não só a questão da polaridade normal e invertida, assim como a certeza de que o leito do oceanos se afastava (característica das dorsais oceânicas onde ocorre divergência das placas litosféricas, nessa dita expansão).
Sabe-se hoje que, só nos últimos 80 milhões de anos, o Atlântico se expandiu a uma taxa de dois centímetros por ano; daí que se pergunte taxativamente:
Estaremos perto de uma invasão oceânica nas margens ou fronteiras litorais/ costeiras da Terra, ou nada disso, havendo somente a perfeição planetária de secarem os mares num ponto e distenderem-se noutro, sem que o possamos adjectivar ou travar...?!
Sabendo-se também que o Mar Mediterrâneo secou há muitos milhões de anos, que transformações poderemos esperar que sucedam nestes novos ou vindouros séculos, se, a Terra, e todo o seu movível movimento, se for alterando, modificando o que hoje conhecemos como mares e oceanos inexoráveis...? Poder-se-à retroceder ante esta força matriz considerável...?
Teremos desertos onde hoje existem mares...? E mares, onde outrora erguemos as nossas cidades...? Seremos submersíveis ou extensíveis a outras novas realidades marinhas, tais como espécies nunca vistas ou observadas pelo cidadão comum nas mais recônditas profundezas dos oceanos...? Saberemos adaptarmo-nos a essa nova realidade de redenção, submersão ou, devassidão das orlas costeiras e secagem de outros pontos territoriais devido às profundas alterações climáticas...? Oxalá que sim, ou nada disto terá influência ou contingência futura de nos fazer sobreviver...
Arquipélago dos Açores: o estudo submerso de dois investigadores na descoberta de uma estrutura piramidal de largo espectro e referência, no fundo e, ao largo do mar dos Açores, Portugal. Assim se perspectiva e se cruzam os alicerces da História Antiga com a Ciência...
O que nos revelam os Fundos Oceânicos...
Desde finais da década de 30, do século XX, que se estimam e verificam novas técnicas que verdadeiramente franquearam todo um novo caminho para a Geologia Submarina.
As medições da Gravidade e a Cartografia Geotectónica - na qual medições muito precisas da altura da superfície do mar permitiram traçar a estrutura dos Fundos Oceânicos - fizeram aumentar imenso a nossa compreensão.
Sabe-se hoje que, o Fundo dos Oceanos, longe de ser liso e plano, é atravessado por enormes cadeias montanhosas que se elevam a 2-3 quilómetros acima do nível médio do leito dos oceanos, fazendo assim parte de uma rede global com mais de 80.000 quilómetros de extensão. São então chamadas de: Dorsais Oceânicas.
Em lugares como a Islândia, os Açores, as ilhas de Ascensão e dos Galápagos, as dorsais elevam-se acima do nível do mar. O Leito do Oceano também está cortado por fossas profundas que marcam zonas de Subducção e, pontilhado de montes submarinos.
Pirâmide submersa nos Açores: com 60 metros de altura e 8 mil metros quadrados de base, foi descoberta no fundo do mar ao largo dos Açores, por um velejador português, muito próximo do Banco Dom João de Castro (entre a ilha Terceira e São Miguel).
O que as Dorsais Oceânicas nos dizem...
Para a comunidade científica na área geológica submarina foi muito importante a descoberta daquilo que as Dorsais Oceânicas representam - os lugares de formação da crusta ou margens construtivas das placas - no que se tornou algo de muito consistente ao que se procurava saber sobre estas, constituindo desta forma um avanço assaz relevante nas ciências da Terra!
O Vulcanismo Basáltico - a subida de magma composto principalmente por basalto - caracteriza assim as Dorsais Oceânicas.
Movimentos de Convecção no interior do Manto forçam a Litosfera que está por cima a fracturar-se, permitindo então que o magma quente atinja o leito submarino.
Mobilismo Geológico: no mundo da Ciência. A primeira fase na separação das placas é o início dum novo padrão de convecção no interior do manto da Terra que traz material do manto quente para níveis elevados no interior da Terra. A temperatura alta e o efeito flutuante da pluma em elevação faz arquear a crusta oceânica, distendendo-a. à medida que as placas continuam a divergir, prossegue a fractura da crusta oceânica cada vez mais fina, com a formação de uma vale tectónico (rift), ao longo do eixo do levantamento sub-oceânico.
Nas Cristas das Dorsais, uma zona de vales tectónicos abatidos (rifts) separa as regiões da Crusta Oceânica que se estão a afastar de 2 a 15 centímetros por ano. Como a Crusta Submarina não pode suportar uma tensão suficiente que permita variações na taxa de expansão e alterações do padrão de Convecção, as dorsais oceânicas consistem em secções rectas recortadas por falhas transformantes - ao longo das quais, secções diferentes de uma placa deslizam horizontalmente.
Mapa do Atlântico Sul: relevo do leito oceânico. Navios oceanográficos começam agora a explorar o fundo do mar com o auxílio de sonares, em busca de maior conhecimento.
O que nos dizem os Estudos Paleomagnéticos...
Uma das peças-chave de informação proveio de estudos paleomagnéticos efectuados ao longo da dorsal central do Atlântico. descobriu-se que, apenas metade das rochas situadas de ambos os lados do eixo da dorsal, próximo da Islândia, apresentavam a Polaridade Magnética normal; o restante tinha uma Polaridade Invertida (uma agulha magnética apontaria para o Sul).
O Padrão da Polaridade Normal e da Polaridade Invertida manifestava-se numa faixa da crusta oceânica de ambos os lados da crista da dorsal. Quando as faixas individuais foram datadas, descobriu-se que as rochas eram tanto mais velhas quanto mais estavam afastadas da crista. Ou seja, por outras palavras, resume-se então de que o Leito do Oceano estava a... afastar-se!
Os cientistas chegaram à conclusão de que essa expansão caracteriza todas as Dorsais Oceânicas onde ocorre divergência das Placas Litosféricas.
Islândia. Impressionante imagem que nos revela a Dorsal Atlântica que atravessa esta nação gélida. É visível a formação de um colar de crateras de vulcões.
A incontornável Expansão...
Sabe-se entretanto que, nos últimos 80 milhões de anos, o Atlântico expandiu-se a uma taxa de 2 centímetros por ano. O que os entendidos e investigadores resumiram então de tudo isto, foi que havendo expansão e alteração nos fundos oceânicos, se formam igualmente cerca de 4 quilómetros cúbicos de Crusta Nova nas dorsais oceânicas todos os anos. Ou seja, há efectivamente expansão, alteração e renovada formação dessa crusta!
Descobertas ainda mais sensacionais foram feitas por um Projecto Internacional de Perfuração - Projecto de Perfuração do Fundo do Mar.
Desde 1968, um navio de perfuração - o Glomar Challenger - efectuou cerca de um milhar de furos nas bacias oceânicas profundas, recolhendo variadas amostras dos sedimentos e da Crusta do Leito Oceânico. Uma das primeiras descobertas realizadas então, sugere que o Mar Mediterrâneo secou completamente entre 5 e 12 milhões de anos atrás, deixando espessas camadas de sais calcinados pelo Sol sepultados estes nos fundos actuais como testemunho fidedigno desse acontecimento.
Ainda na Islândia, na Península de Reykjanes (no escudo de Hrútagjá): um ostensivo túmulo lávico ou escoada lávica (mantos de lava material em fusão associados às fases efusivas de uma erupção vulcânica, na designação geológica e vulcanológica).
A Admirável Islândia...
A Islândia, como é sabido, transporta-nos para a mais dura e pura realidade ancestral em termos geológicos que, situando-se no limite setentrional da Dorsal Atlântica, a que se dá o nome de dorsal de Reykjanes, nos ostenta um dos poucos lugares da Terra, onde uma dorsal se eleva acima do nível do mar. E isto, revela-se de tal modo que, a Actividade Vulcânica ao longo da dorsal, provoca visíveis erupções acima da superfície do oceano e não, a alguns milhares de metros de profundidade.
Deste modo também, o Centro da Islândia permanece vulcanicamente activo e, em registo de 1963, houve uma erupção ao largo da sua costa meridional que fez nascer a estrondosa ilha de Surtsey. Se o planeta nos surpreende assim, que mais dizer que não seja a expectativa máxima de continuar a fazê-lo, mais que não seja por vislumbres e ocorrências semelhantes noutras partes do globo...!
A surpreendente viagem subaquática de um mergulhador profissional: a capacidade máxima na descoberta e, exploração, de um dos mais fantásticos locais submersos - A Dorsal Meso-Oceânica do Atlântico. Magnífico!
A exploração do Fundo do Mar...
Foi somente nos últimos anos que se tornou possível explorar a actividade geológica do Leito Oceânico Profundo. Actualmente, porém, graças aos submersíveis de pesquisa oceânica que proliferam pelo mundo, tal como um dos iniciadores - «o Alvin» - dos Estados Unidos da América, os cientistas puderam efectuar visitas pessoais (individuais ou em grupo obviamente especializado), para a conquista e exploração dos lugares submarinos e profundos dos oceanos.
Em vez de se limitarem a estudar as amostras recolhidas por perfuração, os cientistas advogando causas maiores e mais exactas, registando in loco o que há tanto queriam pormenorizar, obtiveram dados mais concretos ou específicos, sobre o tão enigmático ou, até aí, insondável fundo do mar.
Uma imagem inolvidável do fundo do mar: As Fontes Hidrotermais que se localizam nas zonas de Rifte na planície oceânica, onde se regista um vulcanismo activo, resultante do afastamento das Placas Oceânicas.
Fontes Hidrotermais ou «fumarolas negras»...
Uma das descobertas mais interessantes - ou que se revelou até à data mais curiosa - foi a das «fumarolas negras», fontes ricas em minerais (por vezes de cor branca e não negra) que brotam das regiões activas das Dorsais Oceânicas. Estes fluxos de água e calor são, no fundo, literalmente, escapes hidrotermais de grande jactância mineral. Hoje, a oceanografia já vai estudando mais em pormenor toda esta poderosa energia das profundezas numa bio-prospecção inigualável.
Sabe-se actualmente que, a Biodiversidade em ambientes marinhos profundos, onde ocorrem espécies únicas junto às erupções vulcânicas submarinas, representa deste modo e, no mundo de hoje, a referencial e focalizada pesquisa oceanográfica.
Só assim e deste modo se vieram a descobrir autênticas maravilhas marinhas em espécies jamais vistas ou observadas, no que se legitimou serem pertença e, vivência, das profundezas. Desses fundos marinhos, registou-se possuírem os seus animais marinhos próprios devidamente adaptados, por outros, quiçá, ainda certamente desconhecidos por nós...
A fabulosa imagem de interacção e «convívio» entre uma espécie marinha e o Homem. Se nada se fizer para a preservação desta e outras espécies, que ficará no futuro sob as águas dos mares e oceanos...?
O Conhecimento através dos Submersíveis...
A utilização de Moderna Tecnologia existente hoje neste sector (desde os submersíveis aos veículos de operação remota), induz os cientistas, cada vez mais, a procurar distinguir todas estas espécies daí provenientes, contribuindo assim para um considerável aumento nos estudos relativos à presença dos escapes hidrotermais, seus produtos, organismos e, antes de mais, subsequentes vidas daí derivadas ou associadas.
Enfatizando todos estes aspectos biológicos, muitos organismos oceanográficos enraizados por todo o planeta (muitos deles em associação também) têm vindo a propagar este novo cenário de vida real ainda que submersa de toda a distinta vida marinha e geológica dos oceanos e mares. Saudamos-los com essa mesma distinção, acredito.
Não descurando o que na actualidade se faz e refaz através desta nova tecnologia subaquática, o certo é que também se não pode relativizar ou sequer minimizar os feitos já alcançados, ainda que por vias do mergulho profissional ou dos estudos obtidos de forma mais ingénua ou superficial.
Um desses meios é o contacto físico com as espécies e todo o poderoso espectáculo marinho que se nos apresenta nos mares e oceanos; nos Açores, o mergulho é rei e as espécies aí vigentes, os senhores dos mares.
Concebe-se e conceptualiza-se (de um modo geral) que assim continue a ser a bem de todas as espécies e organismos vivos submersos no fundo do mar. Mas também do conhecimento e, acima de tudo, da descoberta dos Insondáveis Fundos Oceânicos que, além de tudo o que já hoje se conhece, tem sempre a primazia de nos fazer surpreender, mais e mais, a cada momento que passa, a cada nova e audaz revelação ao mundo que advém desta poderosa força de energia que se estabelece no fundo de tudo.
E, no mais profundo de nós, que assim seja ou assim possa sê-lo sempre, pois que insondáveis serão também sempre os desígnios que leva o Homem a aprofundar-se nesse tão estranho mas belo ambiente que, não sendo o seu, está extasiado e consagrado a descobrir; além de obviamente revelá-lo ao mundo sem o contrariar ou conspurcar, pois que todos fazemos parte de um todo de ar, água, terra, fogo, metais e minerais que são um só, se não em panspermia cósmica, em qualquer outra coisa que nos fez ser das estrelas e para estas voltar, seja sob biomas aquáticos, terrestres ou estelares - o que só Deus o saberá, para quem nisso acredita...
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
A Impressionante Mutação da Terra!
A Deriva dos Continentes: a constante mudança, transformação e libertação dos continentes ao longo dos milénios.
Geologicamente pontuando o que se designa por Deriva dos Continentes em união e posterior separação de todos eles, há a imperativa questão, pertinente e por certo audaz, que nos leva a questionar de como seria - hoje - a vida do ser humano, se os Continentes ainda se mantivessem unidos e não recortados por longos oceanos entre eles...? Que curso teria sido mudado na História do Homem, além a situação geográfica, se a Terra fosse (ou tivesse sido) imutável, fixa e irreversível na posição dos pólos ou na inalterabilidade de deslocação...?
Consegue-se imaginar como seriam hoje os nossos continentes se, onde se repercute a aridez e o solo desértico houvessem mares e oceanos...?! Onde outrora eram regiões gélidas, glaciares, são hoje zonas férteis de densa vegetação e humidade...?! Poder-se-à ter-se uma noção exacta de como seriam diferentes as repercussões geográficas e humanas se nada disto tivesse sido mudado ao longo dos tempos...? Penso que não.
No início da Era Paleozóica presume-se de que a América do Norte e a Gronelândia estariam juntas e ao longo da Europa Ocidental. Conseguem resumir e até especular (um pouco que seja, a nível geo-estratégico, político ou diplomático) o que seriam estas grandes regiões coladas entre si, sumariamente portentosas e talvez nepóticas, disputando outras tais como como a África e a América do Sul juntas e coesas numa só e global massa continental...? Talvez o resultado fosse outro; até mais positivo e plácido, não o sabemos. Contudo, havendo movimento e transformação, não é assim com tudo o que nos rege na vida...? Porque teria de ser diferente com a nossa amada Terra...?!
Sereias no Egipto...? (Pinturas rupestres encontradas no deserto egípcio). Ainda mais espectacular e surpreendente do que poderíamos imaginar acontecer, ante o mítico, o geológico e o incompreensível - ou o falso - em História ancestral. Sendo hipoteticamente uma fraude, há o registo mais credenciado de peixes e figuras humanas a nadar, encontradas pelos cientistas em cavernas na África do Sul.
Deriva dos Continentes
Há efectivamente muitas provas científicas e do fórum geológico que provam e comprovam a teoria da Deriva dos Continentes - uma teoria do desenvolvimento da Terra que apresenta os modernos continentes como componentes outrora unidos dum Super-continente que, começou a dividir-se à cerca de 200 milhões de anos!
Uma dessas provas é a estrutura do escudo do Sahara, em África. Este Cratão com 2000 milhões de anos possui assim um forte traço Norte-Sul no seu interior, mas este altera-se para uma tendência Leste-Oeste ao longo das margens atlânticas. Há desta forma uma junção muito bem definida entre as rochas antigas e as mais recentes; prolonga-se pelo Oceano ao largo da costa do Gana.
Mais assombroso ainda: a figura rupestre de um possível astronauta ancestral (na posição e teoria dos deuses astronautas ou antigos astronautas que nos terão visitado algures e há muito...). Neste caso, no «Astronauta de Tassili ou Tassili n`Ajjer», descoberto em Tassili, no sueste da Argélia (África).
União e Separação
As Características Geológicas ao longo da costa oriental da América do Sul revelam relações quase idênticas no Brasil. A partir deste exemplo, é evidente que os dois continentes estiveram outrora unidos e depois se separaram. Provas semelhantes ocorrem nos outros continentes.
Seguidamente, segundo os especialistas, há as provas paleontológicas. Os restos fósseis recolhidos da África à Gronelândia, indicam que, durante o Silúrico (há 430 milhões de anos), a África estava no auge da glaciação (temperaturas baixas e extensa cobertura de gelos), ao passo que a Gronelândia tinha em si um clima tropical; algo inimaginável nos nossos dias...
Ambas têm, supostamente, de ter mudado de latitude - de uma forma radical! Mais uma vez, provas de mudanças semelhantes de Condições Climáticas, encontram-se noutros continentes. Por tudo isto, não será de somenos importância relevar-se ao que hoje se alude destas mesmas mudanças climáticas virem a ocorrer, transformando de novo o nosso global planeta em inversão climática, devido às grandes alterações que o clima vem sofrendo e para o qual o Homem tem contribuído nefasta e negligentemente.
Outra espectacular Pintura Rupestre, descoberta e captada pelo arqueólogo e explorador soviético de seu nome Alexei Kazantsev (numa bela manhã de 1962, no deserto do Sahara, mais especificamente, na Argélia), que terá fotografado e revelado ao mundo esta excelência. E, no que anteriormente o explorador francês Henri Lothe já tinha registado numa outra figura determinante a que denominou: «O Grande Deus Marciano».
Esta imagem, mais elucidativa, que demonstra a visita de extraterrestres há 10.000 anos sobre a Terra (ou a prospecção de cosmonautas sobre este nosso planeta), num dos muitos mistérios de Tassili de um portento de pinturas rupestres.
O que dizem os Geofísicos...
Não derivando do tema que se tem abordado da Deriva dos Continentes, há que sublevar que, um dos argumentos mais convincentes para esta deriva, vem quase que directamente do Paleomagnetismo.
Para o compreendermos, sabe-se hoje, pelo que foi estudado pelos entendidos, de que a Polaridade Magnética da Terra varia - e, por vezes, inverte-se.
Os Minerais Magnéticos aprisionados nas Rochas conservam assim a polaridade magnética do tempo da sua formação. Os Geofísicos podem, portanto, fazer uso deste extraordinário fenómeno para determinar a sua Paleolatitude com o emprego de trigonometria simples.
Na posse desta informação, podem assim estabelecer a Orientação Magnética de qualquer Continente. Os valores das posições dos Paleopólos de Rochas cada vez mais antigas de qualquer Continente também, definem uma curva suave (chamada Curva de Deriva Polar), que aponta para o pólo actual.
Uma interpretação possível é a de que, a posição dos pólos, se alterou. No entanto, as Curvas de Deriva para diferentes continentes ao longo de períodos semelhantes de tempo, não coincidem. Isto sugere então que não é o Pólo Magnético mas sim, os próprios continentes que se deslocaram. Ou seja, houve de facto movimento e por conseguinte, mudança.
Um único Continente: Pangeia que se estendia de pólo a pólo. Estava circundado por um único oceano - Pantalassa de seu nome. No Carbónico (há cerca de de 350 milhões de anos), um Super-continente meridional - a Gonduana (antepassado da Antárctida, Australásia, América do Sul, Índia e África) - tinha-se deslocado sobre o Pólo Sul, enquanto o antepassado da China, Laurásia e Sibéria, formavam continentes setentrionais separados.
Na Era Paleozóica
A tentativa de reconstituir as Posições dos Continentes no início da Era Paleozóica não se mostrou aos investigadores de tarefa fácil. Em todo o caso, a maioria dos Geólogos acabou por concordar que a América do Norte e a Gronelândia deveriam encontrar-se juntas e ao longo de toda a Europa Ocidental. Esta parte do puzzle chama-se: Laurásia.
A Laurásia, incluía assim peças do que então veio a formar-se e a entender-se como a grande América do Norte. Em relação a África, ao mesmo tempo que o aglomerado da América do Norte, da Gronelândia e da Europa Ocidental estavam unidos, o continente africano por sua vez deve ter-se posicionado ou colocado ao lado da América do Sul.
A Australásia, a Índia e a Antárctida podem ser convincentemente reunidas na base dos dados fósseis, estruturais e paleomagnéticos durante o início do Paleozóico - um pouco mais cedo que as peças da Laurásia. Nos finais do Paleozóico (há cerca de 200 milhões de anos), porém, a Laurásia e o Super-continente meridional - a Gonduana - estavam unidos e formavam um único continente vasto, a que se dá o nome de: Pangeia. Nesta altura, as partes orientais da Pangeia estavam separadas por um grande oceano - o Tétis - que se iria conservar numa característica da Terra durante muitos milhões de anos.
«O Grande Deus Marciano» de Henri Lothe. Homens da Pré-História que, segundo Alexei Kazantsev refere como «Os Marcianos Tassili», em afirmação e consolidação com a tese dos cosmonautas antigos de há 10.000 anos sobre o planeta Terra. Por muito que a Deriva dos Continentes lhes não tivesse sido um enigma (aos extraterrestres) por certo, também não lhes dificultou a vida em visita e planeamento - ou supervisão - terrestres.
Concluindo...
Nos Tempos Triássicos (há cerca de 220 milhões de anos), o Pólo Norte Magnético situava-se no Alaska, enquanto o Pólo Sul se localizava mesmo ao largo da Antárctida. Depois, entre 160 e 120 milhões de anos atrás, o Super-continente fragmentou-se - gradualmente - à medida que novos oceanos se começavam a formar entre as Américas, África e Índia e, África e América do Sul por sua vez também.
Há cerca de 80 milhões de anos atrás, a Austrália e a Nova Zelândia - anteriormente unidas - separaram-se. Porém, foi somente há 40 milhões de anos mais tarde que, a Austrália, se separou finalmente da Antárctida e se afastou do Pólo Sul.
Por conclusão e aferição sobre esta deriva, há que pronunciar de que, no Pérmico (há 250 milhões de anos), os Continentes tinham-se então reunido de novo, constituindo a Pangeia já citada. Um Grande Oceano - o Tétis - separava as partes do Norte e do Sul que abria a leste.
No Cenozóico, a Deriva dos Continentes voltou a verificar-se então. A Gonduana separou-se da Laurásia, tal como amigas desavindas, dividindo-se ambas.
«Os Marcianos Tassili» segundo Alexei Kazantsev.
Os Grandes Enigmas e Mistérios de Tassili...
Plagiar o que muitos já registaram tratar-se em Tassili, será além de fácil, até inocente. Menos inocente será, o que se sobrepõe em tantas e tantas descobertas recentes que muitos investigadores, arqueólogos e exploradores, têm feito em seu percurso de análise e estudo ao longo dos tempos.
Da Deriva dos Continentes ao que se passa em muitos deles, nada será de subestimar, porquanto um tema e outro se entrecruzam e até se legitimam de verdades.
Então vejamos: Ao longo da nossa História, tudo o que nos foi contado, é baseado em factos e noções (mais ou menos científicas) e, consignadas sob parâmetros arqueológicos, geológicos e geofísicos consonantes com essa verdade. Todavia, há outros aspectos preponderantes e mesmo relevantes, que se assumem hoje como mais verídicos ou reais de se estabelecerem como a verdade dos factos à luz dos tempos actuais. Existe tecnologia apropriada, estudos intensificados e análises pormenorizadas sobre o que essa outra História nos reproduz: as Figuras Rupestres são algumas delas.
O local sobejamente conhecido como a realeza dessa arqueologia perdida e só agora descoberta em Tassili, no sueste da Argélia, África, só agora nos coloca essa grande questão (entre várias outras), sobre o que se revela então em Tassili, n`Ajjer no deserto do Sahara.
Como Património da Humanidade, Tassili n`Ajjer (concedido pela UNESCO, em 1982 e em 1986 todo o Planalto de Tassili considerado uma Reserva da Biosfera), preserva desde então tudo o que escondeu até aí. E, evidentemente, revela ao mundo de seus mistérios...
Aqui, a visibilidade na cor e na aplicação de junção entre o vermelho e o branco com o ocre, diversificando assim e melhor, as cores apresentadas. Visível também a ilustração bovina que chegou à África do Norte numa estimativa de há cerca de 4500 anos a. C. e que duraria até meados do terceiro milénio antes de Cristo.
A Importância de Tassili...
Tassili n`Ajjer localiza-se próximo das fronteiras com o Niger e a Líbia, onde exibe uma vastíssima colecção de arte rupestre pré-histórica (talvez a mais importante do mundo), em impressionante «portfolio» de mais de 15.000 desenhos e gravações.
Por baixo das areias do Sahara, sem contemplações, mas sem as altas temperaturas que chegam a roçar os 53 graus positivos à superfície, exibe-se nas grutas de Tassili, as mais belas gravuras jamais feitas pelo Homem em testemunho ancestral e histórico do que aí se viveu.
Retratando então as Mudanças Climáticas, as migrações animais e, a evolução da vida humana, Tassili é um monumento de alto potencial que compõe e distribui em generosidade máxima, a veracidade história passada no Sahara entre 6000 a.C. até aos primeiros séculos da presente era.
As Formações Geológicas são de uma impressionante beleza com montanhas de arenito, formando verdadeiras florestas rochosas. Indescritível, sem dúvida!
A Importância de Tassili reveste-se de um todo que não se pode dissociar de uma outra verdade: a existência na pedra de desenhos que nos transportam para seres de outros mundos. Seres gigantes, seres de largas cabeças - ou camuflados - e mesmo descrições artísticas sobre estes. Imaginação fértil ou, simplesmente, o que estes nossos antepassados viram e nos quiseram deixar como testemunho ocular do que se passou então...?
Animação da Terra ou, o que a nossa imaginação capta do «ser vivo» que a Terra é, de facto...?!
Mudará o Homem como a Terra???
Finalizando por onde se começou em Deriva de Continentes pelo que o nosso planeta Terra (e outros) são e podem ser em constante mudança, transformação, agitação, envolvimento, sequência e mesmo até um certo desbloqueio, seja da alteração e posição dos pólos, seja da insistente deslocação dos continentes, a verdade porém, é que tudo se move, tudo se transforma, numa impressionante e operante mutação da Terra! Saberá o Homem seguir e contornar essas mesmas alterações, climáticas e outras, fazendo-se transmutar igualmente numa outra e nova verdade...?
Os nossos ancestrais assim nos afirmaram no que espelharam em cavernas e em testemunho vibrante de desenhos e gravuras, mesmo que haja muitos, ainda, que o não aceitem em toda essa absoluta certeza de sermos ou termos sido identicamente seguidos e mesmo ensinados, por outros seres inteligentes; talvez muito mais inteligentes do que o ser humano era e será, supõe-se. Mas para lá trabalhamos, asseverando causas, outras causas, que não deixam já hoje margem para grandes dúvidas: a alta engenharia técnica, médica, biomédica, biotecnológica e afins aí está para o comprovar; as telecomunicações, tendo dado um passo de gigante para a Humanidade, e todas as ramificações daí pendentes, levando o Homem a novas eras espaciais de conhecimento e até de futuras colonizações planetárias, assim o demonstram. O Futuro é hoje, consciencializamos.
Que deixaríamos então e, actualmente, para os nossos descendentes, para os nossos herdeiros futuros desta contemplação terrestre que não seja igual ou muito semelhante ao que outrora os nossos antepassados fizeram, demonstrando que somos mais, ou apenas mais uns que na Terra se fazem sentir e viver, mudando, transformando, unindo ou desunindo, tal como os continentes nos seus primórdios...? Sabê-lo instaurar, inaugurar e possivelmente instituir como regra ou norma a seguir, é talvez o maior feito do Homem.
A Impressionante Mutação da Terra é a nossa própria mutação, porque tudo o mais, tudo o resto, já está longe, demasiadamente longe para o retermos em conhecimento que não insignificância e, apenas, o possamos vislumbrar na óptica de um horizonte perdido...
A Impressionante Mutação do Homem dar-se-à... quando para isso estivermos preparados, ainda que esta já esteja a acontecer e nem sequer nos termos dado conta disso.
Sejam felizes e sigam a Mãe-Terra! Ela vos vigia, ela vos ensina que tudo muda, sem com isso se perderem os valores, os princípios, se o soubermos considerar. Impressionante mesmo, é tudo o que até hoje ela nos faz comemorar em seu seio, em seu regaço, por muito que a ignoremos, a maltratemos ou, pungiremos, com a nossa falaciosa ganância de tudo nos apossarmos dela. Tal como uma mãe, há que a respeitar; há que a venerar; só assim evoluiremos nessa mutação imparável, irreversível e quiçá admissível de nos ver a todos segui-la. Só assim lá chegaremos...
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
The Best!
»Simply The Best!» Pela Pátria, pelo Mundo e por todos nós, Portugueses, um muito obrigado por nos honrares com mais este belo prémio concedido pela FIFA.
The Best! Ou o melhor de todos nós...
Por te proclamares português e assim teres falado na tua límpida língua de Camões, galardoando-nos com a emissão de mais uma honraria, um préstimo a Portugal (além todos os já por ti alcançados por todo o globo em legítima prestação futebolística), a minha sincera homenagem e simpatia por mais este obséquio, este digníssimo troféu, dos tantos que se te emparelham no Museu CR 7, na cidade do Funchal, da tua bela ilha da Madeira.
A distinção com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique, em Janeiro de 2014, terá profetizado em alquimia e graça pura - incólumes de qualquer desvio ou vicissitude mais desvirtuosa - o longo caminho que entretanto tens atravessado, sem nos diminuíres o ego ou a briosa candura de dizermos à boca cheia que és Português! E és nosso! E do Mundo!
Não me vou alongar em salamaleques de outrora ou bajulações literárias de grande envergadura; até porque, blasfémia ou heresia seriam, o arrevesar de teu nome, o justificar a solidão no Continente, as lágrimas vividas e engolidas à má sorte de se ter nascido com tão fantástico dom insular, mas, ter-se de o viver longe dos seus, da sua família. Tanto mais haveria a dizer, a compor e a solidificar, o que só tu sabes em insónia e decepção, os tantos dias e tantas noites passadas sem o colo da mãe, sem o afago dos irmãos ou sem um qualquer carinho que se pudesse imperar.
E cresceste. E fizeste-te homem; um belo homem! Dos Melhores de Portugal! Eu sei. Ultimamente persigo-te como cão de fila ou, prosaicamente falando, como absurda obsessiva compulsiva para todo o lado que vás ou para aquele que os media relançam, em mais um feito, em mais uma distinção. Não é maluquice mas brejeirice, eu sei, pelo que te elogio - e franqueio - na minha mais púdica inspiração por todos aqueles que o não fazem, os que se condenam à priori da porca da vida, da má guarida, mau sustento ou afeição, dessa mesma vida que os não contempla com iguais ou semelhantes favores/benemerências ou de iguais apetências para a fama, o poder ou a riqueza.
Desses nem quero falar; dos que se martirizam, vitimizam, insultam, hostilizam e acabam por viver naquele grande esgoto da comiseração pessoal e, da maledicente iniquidade, de só saberem dizer mal dos outros; dos que não sabem perder ou, simplesmente, dos que não se convenceram ainda de que há sempre um vencedor e um perdedor - ou talvez não. Todos ganhamos se o soubermos interiorizar; todos perdemos se inviabilizarmos esse caminho dos que nos ficaram à frente, dos que nos ganharam em ardilosa sevícia maldita ou inveja indecorosa, arrogando a pretensão de haver jogos importantes para justificação de ausências - e não permanências - de vermos (ou não suportarmos ver...) os nossos outros pares a serem premiados.
«Ama os teus amigos e ainda mais os teus inimigos!» - Talvez por isso tenhas havido a honra que não a desfeita de mencionares essa ausência. Não importa. Como diz o nosso povo, o nosso bom Povo Português em sábio e mui antigo ditado das suas gentes : «Só faz falta quem está...!» Acredito que sim. Quem se ausenta, assim se lamenta, porque, o saber perder também é uma virtude...
Tu estiveste e estiveste bem; como sempre! Parabéns Cristiano Ronaldo por todo um ano de 2016 magnífico, tal como o proferiste nesta Gala da FIFA. Obrigado CR 7. Obrigado FIFA. Apesar de não ser em português, aqui vai: Tu és The Best, homem!
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